Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Estando em questão a propriedade “Chão dos Figos”, pertencente a Leopoldo Castro, Mário
Castro e Ângela Rodrigues, estes não serão tidos como proprietários, mas como
comproprietários.
A cada proprietário está adstrita uma quota sobre a coisa, o objeto da compropriedade, sendo
que essas podem ser e são frequentemente diferentes, em termos quantitativos. Exemplo,
pensarmos que as quotas de cada proprietário de uma fração de um prédio urbano são
diferentes, em virtude das características de cada uma delas, de ser t2, t3 etc…
Os comproprietários regulam por acordo o uso da coisa comum, quando isto não sucede todos
poderão servir-se dela desde que respeitem 2 limites, citados no 1406º:
Porquanto, se Leopoldo quer vender a sua quota da compropriedade da “Chão dos Figos”,
poderá fazê-lo, sob os preceitos dispostos no artigo 1408º, mas terá de haver um consentimento
por parte dos outros consortes.
Mesmo assim, presume-se que esta propriedade não tem o mesmo fim que o clube de ténis,
pelo que não o poderá fazer a menos que o uso da coisa tenha sido acordado entre Leopoldo e
os demais comproprietários.
Nos casos relativos a obras ou benfeitorias necessárias, como a reparação dos murros que
circundam a propriedade e que são imperativos para a utilização da coisa, todos os
comproprietários são obrigados a contribuir na proporção das suas quotas para a conservação
da coisa.
Todavia cada comproprietário se poderá eximir do pagamento de tais obras, neste caso Ângela,
o que implicará também a renúncia do direito de compropriedade sobre a “Chão dos Figos”, só
podendo esta ser válida com o consentimento dos restantes consortes, como expõe o artigo
1411º.