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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

22 de janeiro de 2019 (Terça-feira)


Mais Médicos: profissionais têm novas datas para selecionar municípios
Alteração no cronograma se deu por conta do carnaval, que seria durante acolhimento dos médicos

22.01.19 9h40

Brasileiros formados no exterior e estrangeiros inscritos no Programa Mais Médicos têm novas datas para selecionar os municípios que
ainda têm vagas abertas. O primeiro grupo tem os dias 7 e 8 de fevereiro para escolher a localidade no site do programa. Nos dias 18 e 19
do mesmo mês, será a vez de estrangeiros terem acesso ao sistema para optar pelas vagas.De acordo com o Ministério da Saúde, a
alteração no cronograma se deu por conta do período de carnaval, que seria durante o acolhimento dos médicos. Com a mudança, a
validação dos médicos brasileiros que estão com a documentação correta está prevista para ser divulgada no dia 31 de janeiro. No dia
12 de fevereiro, será divulgado o resultado dos médicos estrangeiros, que terão a mesma oportunidade, conforme o novo
cronograma.Após a escolha desses profissionais, o governo federal deve publicar, nos dias 13 e 21 de fevereiro, a lista com os nomes de
brasileiros e estrangeiros respectivamente alocados nas cidades selecionadas. Ao todo, 10.205 profissionais brasileiros e estrangeiros
com habilitação para exercício da medicina no exterior (sem registro no Brasil) completaram a inscrição no Mais Médicos.As inscrições
para o atual edital começaram com profissionais com registro no Brasil escolhendo as cidades disponíveis. Balanço divulgado no último
dia 15 pela pasta mostra que 82% das vagas já foram preenchidas. Os postos que estiverem em aberto serão disponibilizados nesta
próxima etapa.
Confira o cronograma completo:31/01 - Publicação da validação dos documentos dos brasileiros formados no exterior.07/02 -
Publicação da relação dos municípios com vagas remanescentes.07 e 08/02 - Brasileiros formados no exterior escolhem vagas
disponíveis.12/02 - Publicação da validação dos documentos dos estrangeiros formados no exterior.18/02 - Publicação da relação dos
municípios com vagas remanescentes.18 e 19/02 – Estrangeiros formados no exterior escolhem vagas disponíveis.
Indígena Kayapó usa facão para ameaçar autoridades durante protesto em São Félix do Xingu, no PA
Cerca de oitenta lideranças indígenas participaram de uma audiência na Câmara Municipal para cobrar melhor atendimento de
saúde.
21/01/2019 22h13
Indígena Kayapó usa facão para ameaçar autoridades durante protesto no interior do Pará
Cerca de 80 lideranças indígenas Kayapó participaram de uma audiência na Câmara Municipal de São Félix do Xingu, no sudeste do Pará,
nesta segunda-feira (21), após protestos por melhorias no atendimento de saúde no município.
Com um facão, uma indígena chegou a ameaçar as autoridades presentes na sessão, entre elas o secretário de saúde da cidade.
Os indígenas cobravam melhor atendimento em hospitais e unidade de saúde. Segundo relatos, seis indígenas morreram após buscar
atendimento fora das tribos somente este mês.
A secretaria de saúde de São Félix do Xingu informou que vai oferecer atendimento diferenciado aos indígenas e que também vai contratar
um profissional da área de saúde, que seja indígena, para que ele possa acompanhar os pacientes Kaiapó.

Médicos do Hospital da Transamazônica suspendem atendimentos em protesto contra atraso salarial


Só estão sendo atendidos os casos graves. Sespa informou que estava com repasses atrasados aos hospital, mas que
normalizou os valores nesta segunda, 21.
21/01/2019 20h38
Os médicos do Hospital Regional da Transamazônica, em Altamira, sudoeste do estado, suspenderam nesta segunda-feira (21) os
atendimentos eletivos, aqueles que não são de urgência e emergência. Só estão sendo atendidos os casos graves.
A paralisação foi motivada pela falta de pagamento dos salários, o que é feito pela Pró-Saúde, organização social que administra a
unidade.
A Organização Social informou que ainda não recebeu o repasse da Secretaria Estadual de Saúde do Pará (Sespa) do mês de dezembro.
Por isso, os salários dos médicos ainda não foram pagos.
A Sespa disse que o pagamento atrasou por causa do período de transição de governo, e que repassou à Pró-Saúde R$ 5, 300 milhões
para sanar a dívida.

Cidades do sudeste paraense ainda aguardam preenchimento de vagas do 'Mais Médicos’


A única médica que foi contratada pelo programa em Floresta do Araguaia tenta atender dois postos de saúde, durante uma
jornada de 8 horas de trabalho por dia.
21/01/2019 13h13
Moradores de Floresta do Araguaia buscam atendimento médico em Tocantins
Em Floresta do Araguaia, pelo menos 8 mil pessoas estão sem assistência médica depois da saída dos médicos cubanos. Os maiores
prejudicados são os moradores da zona rural. Das quatro vagas que ficaram abertas em 2018, apenas uma foi preenchida há pouco mais
de um mês.
A única médica que foi contratada pelo programa federal Mais Médicos no município tenta atender dois postos de saúde, durante uma
jornada de 8 horas de trabalho por dia.
"Se tiver um caso mais complexo tem que ser encaminhado para Redenção. A gente tem essas dificuldades. Fica encaminhando paciente,
às vezes falta a questão da ambulância, do medicamento, exames", relata a médica Dinalva Vieira Santos.
O Pará tem 304 vagas não preechidas no programa "Mais Médicos" do Ministério da Saúde (MS), que compreendem 89 municípios do
Estado e mais três Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).
Na comunidade Bela Vista, zona rural de Floresta do Araguaia, é comum encontrar entre os mais 2.500 moradores, pessoas que dizem já
ter ido buscar atendimento médico do outro lado do rio Araguaia, nas cidades de Pau D'arco e Arapoema, que fica no estado do Tocantins.
De acordo com a coordenadora da Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde , os candidatos às vagas deixadas pelos cubanos,
até apareceram para as entrevistas, mas não aceitaram o salário de quase R$ 12 mil e nem da carga horária de 32 horas semanais.
"A aceitação dos médicos que se cadastraram e aderiram o programa simplesmente não corresponde a nossa realidade. Eles vieram com
deficiência de carga horária mas disseram que não tem condições de morar no município pra fazer oito horas por dia. Alguns deles
colocaram que esse valor eles ganham em cinco dias. Para um deles eu até perguntei se tinha lido o edital com as informações e eles
disse simplesmente que não tinha tempo pra ler e que se inscreveu no programa porque queria mostrar que o Brasil tinha médico", explica
Luzimar Sodré, coordenadora da Atenção Primária .
Eldorado
Em Eldorado dos Carajás, três das quatro vagas do programa 'Mais Médicos' já foram preenchidas
Em Eldorado dos Carajás, também no sudeste do Pará, a situação é um pouco melhor. O programa oferta quatro vagas e três delas foram
preenchidas. Com a saída dos médicos cubanos no final de 2018, as vagas ficaram disponíveis até a apresentação de três deles no último
dia 14 de janeiro.
Para não deixar a população sem atendimento, a Secretaria de Saúde de Eldorado dos Carajás colocou adaptou as escalas de trabalho. A
expectativa é que ainda esta semana o médico que vai ocupar a última vaga do programa comece a trabalhar.
Hospital Metropolitano realiza mais de 560 mil atendimentos em 2018
Referência no tratamento de média e alta complexidades em traumas e queimados no Pará pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a
unidade de saúde oferece cirurgias, exames laboratoriais e por imagem, internações, atendimentos multiprofissionais e consultas
ambulatoriais. Baixar Foto Foto: ASCOM HMUE PreviousNext
21/01/2019 18:23h
O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, realizou mais de 563 mil atendimentos em 2018. Referência
no tratamento de média e alta complexidades em traumas e queimados no Pará pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a unidade de saúde
oferece cirurgias, exames laboratoriais e por imagem, internações, atendimentos multiprofissionais e consultas ambulatoriais.
São 198 leitos operacionais nas especialidades de traumatologia, cirurgia geral, neurocirurgia, clínica médica, pediatria, cirurgia plástica
exclusivo para pacientes vítimas de queimaduras, além de leitos de UTI. Somente na Urgência e Emergência foram 15.934 usuários
atendidos no ano passado, não só da Região Metropolitana de Belém, mas também de outros municípios do Estado e de fora do Pará.
A médica Janete Maria Moura, que reside e trabalha em São Paulo em um Hospital Estadual que também é referência em queimados, em
passagem por Belém sofreu um acidente marítimo com a explosão da lancha onde ela e os familiares estavam a bordo. Com 20% do corpo
atingido por queimaduras de 2º para 3º grau, Janete foi atendida no HMUE e relatou que foi surpreendida pelo excelente pronto-
atendimento multidisciplinar.
“Médicos especialistas, técnicos de enfermagem, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, terapeuta ocupacional, assistente
social, exames laboratoriais, radiográficos e medicamentos de primeira linha. Não poderia deixar de enfatizar que o Hospital Metropolitano
é o melhor do Brasil”, afirmou a paciente.
A Unidade, gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar sob contrato com a Secretaria de Estado
de Saúde Pública (Sespa), tornou-se também uma referência em bom atendimento e em práticas humanizadas para com seus pacientes,
princípios que fizeram o HMUE conquistar 98,64% de satisfação dos usuários no ano de 2018.
Boas práticas - De acordo com o Diretor Hospitalar da Unidade, Itamar Monteiro, em 2018 foi possível consolidar as políticas de segurança
do paciente, implantar protocolos assistenciais e desenvolver os processos visando maior assertividade no acolhimento aos usuários de
forma humanizada e ágil.
“Reestruturamos nosso Pronto Atendimento, trazendo maior eficácia e organização para suporte de urgência e emergência, priorizamos a
assistência aos pacientes com o perfil de atendimento do HMUE, ou seja, vítimas de traumas e queimaduras. Dessa forma eliminamos a
incidência de pacientes atendidos em corredores, oferecendo maior segurança em estrutura e assistência médico hospitalar”, destacou o
gestor.
Os avanços e investimentos da Unidade renderam ao Hospital Metropolitano o reconhecimento da ONA (Organização Nacional de
Acreditação), uma das principais entidades avaliadoras das instituições prestadoras de serviços de saúde no Brasil. Em 2018, o HMUE se
tornou o 1º hospital público de trauma e queimados do Norte com certificação ONA 1 – Acreditado. O selo é conferido a instituições que
atendem a critérios de segurança do paciente em toda a atividade hospitalar, englobando aspectos assistenciais e estruturais.
Espaço de acolhimento transitório - No ano de 2018, o Hospital Metropolitano inaugurou ainda um espaço de acolhimento transitório para
atender acompanhantes ou familiares de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI), Centro de Tratamento de
Queimados (CTQ) e Sala Amarela, que é uma área que necessita de cuidados especiais para usuários em estado crítico. O objetivo é
proporcionar toda a assistência necessária para aqueles que são de cidades do interior do Pará ou outro Estado, e possam ter mais
conforto para o descanso físico e emocional.
O espaço de acolhimento do Hospital comporta até 12 pessoas. A estrutura conta com uma recepção, quartos femininos e masculinos com
beliche e redes, disponibilidade de enxovais para as camas, banheiros com chuveiros e armários de parede para guarda de pertences.
Suelaine Galvão Brito, 39 anos, que acompanha a irmã hospitalizada com queimaduras de terceiro grau no corpo após acidente doméstico
ocorrido na cidade de Araguaína, Estado do Tocantins, foi uma das primeiras a utilizar o ambiente. A acompanhante diz que, após os
médicos de Araguaína terem dito que sua irmã não teria mais chances de sobrevivência, ela iniciou uma longa luta para transferência até
conseguir chegar no HMUE.
“Aqui minha irmã foi recebida da melhor forma possível e logo começou a apresentar melhoras, nunca imaginei que fosse ter toda essa
atenção da equipe assistencial do Metropolitano, só tenho a agradecer”, declarou.
Métodos assistenciais inéditos - Dois novos processos de trabalho assistencial implantados no Hospital Metropolitano em 2018 têm
ajudado a melhorar o atendimento prestado aos pacientes da Unidade. Trata-se da medicina hospitalista e do primary nurse, enfermeiro
principal em tradução livre, que são duas iniciativas que estreitam os laços entre os profissionais de Medicina e Enfermagem com os
usuários internados no HMUE.
Métodos de trabalho amplamente difundidos em hospitais norte-americanos, o Metropolitano é o primeiro Hospital na região Norte a
oferecer este tipo de cuidado, em que as características estão inseridas no manejo centrado no paciente. Os processos trouxeram
resultados positivos, como a aumento da rotatividade de leitos, a redução no número de incidentes e redução de custos.
Ao implantar a medicina hospitalista, o HMUE segue a tendência de concentrar nos profissionais da área de assistência aos pacientes
cirúrgicos em uma modalidade denominada de co-manejo clínico-cirúrgico. O modelo assistencial de primary nurse foca no cuidado do
paciente como um todo para traçar o plano que será executado em 24 horas.
Responsável pela implantação dos projetos na unidade, a médica do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP), Nelma
Machado, explicou que o aumento do giro de leitos constatado com a aplicação dos dois métodos de trabalho permite que a unidade
receba mais pacientes. “Quanto menos um paciente fica em um leito, mais pacientes poderão utilizar aquele leito, fazendo com que o
hospital sirva ainda mais à sociedade”, contou.
Por Lilianne Villacorta
Nova presidente do Iasep vai priorizar equilíbrio das contas e fortalecimento nos interiores
21/01/2019 10:39h
O Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado do Pará (Iasep) conta, desde o dia 2 de janeiro, com uma nova presidente, a
contadora Luciane de Oliveira e Silva. Desde que assumiu, a gestora realiza o diagnóstico da situação do órgão e, em diálogo com o
governador Helder Barbalho, elencou as prioridades de ações para os próximos meses.
Equilíbrio das finanças do Instituto e a expansão dos serviços nos municípios do interior serão os carros-chefes da nova gestão.
Atualmente, as despesas são maiores que as receitas, gerando um déficit de cerca de R$300 milhões. “A realidade atual é que teríamos
que parar totalmente, durante cinco meses, deixando de pagar qualquer coisa, para conseguir quitar todas as despesas”, explica Luciane
Silva.
Para a presidente, isso impacta diretamente na credibilidade que o Iasep tem junto às instituições de saúde credenciadas. “Reconquistar
essa confiança junto às clínicas e hospitais é fundamental para garantir a equidade no atendimento dos nossos segurados em todo o
Estado”, explica.
Interior – Outra meta da nova gestão é o fortalecimento das gerências regionais do Iasep, fazendo uma distribuição pelos municípios do
interior. “Uma queixa frequente dos nossos segurados é que o Iasep não tem cobertura de determinadas especialidades nos municípios
onde residem. Queremos expandir os serviços nos interiores”, promete a gestora.
Números - Atualmente, o Iasep conta com cerca de 216 mil segurados, dentre titulares e seus dependentes, além de contratos com cerca
de 400 instituições de saúde em todas as regiões do Estado. Mensalmente, são oferecidas, em média, 51 mil consultas, 277 mil exames,
84 mil sessões (como, por exemplo, de psicoterapia ou fisioterapia), 3 mil procedimentos sequenciais como quimioterapia e hemodiálise,
17 mil atendimentos de urgência e emergência e 3 mil internações.
Currículo – A nova presidente do Iasep é graduada em Gestão de Órgãos Públicos e em Ciências Contábeis, ambos pela Unama, e cursa
Direito na Esmac. Luciane Silva já atuou no Departamento de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria da Secretaria Municipal de Saúde
de Breves e na Coordenação de Controle e Avaliação dos Hospitais Regionais e Metropolitano da Secretaria de Estado de Saúde Pública
(Sespa). Foi também contadora municipal de Monte Alegre, chefe de contabilidade do Fundo Municipal de Saúde de Ananindeua e
contadora da Câmara Municipal de Ananindeua.
Por Ádria Azevedo

Pró-Saúde abre processo seletivo para o Hospital Regional de Marabá


21/01/2019 18:01h
O Hospital Regional do Sudeste do Pará - Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, está com cinco vagas abertas para profissionais da
saúde. Enfermeiros (as), técnicos (as) de Enfermagem, digitadores (as), técnicos (as) e analistas de Laboratório podem enviar email com o
currículo até o dia 30 de janeiro para o seguinte endereço eletrônico recrutamento@hrspprosaude.org.br. No assunto deve ser colocado
nome do cargo desejado. Também é possível se cadastrar no site da Pró-Saúde.
Para ass vagas de digitador (a), técnico (a) de Enfermagem e técnico (a) de Laboratório é preciso ter Ensino Médio Completo, sendo que
as duas últimas citadas exigem curso técnico. Já para as vagas de enfermeiro (a) e analista de Laboratório, é necessário ter Ensino
Superior Completo e registro no Conselho Regional de Classe.
O HRSP também recebe currículos de pessoas com deficiência (PCD) para diferentes áreas de atuação. Referência em atendimento de
média e alta complexidades, o Hospital Regional do Sudeste do Pará possui 115 leitos, sendo 77 de Unidades de Internação e 38 de
Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A unidade de saúde abrange uma população superior a 1 milhão de habitantes em 22 municípios
paraenses.
Com perfil cirúrgico e habilitação em Traumato-Ortopedia pelo Ministério da Saúde, a Instituição oferece atendimento gratuito nas
especialidades de Cardiologia, Cirurgia Buco-maxilo-facial,Cirurgia Plástica Reparadora, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Geral, Cirurgia
Vascular, Clínica Médica, Fisioterapia, Infectologia, Medicina Intensiva adulto, pediátrica e neonatal, Nutrição, Obstetrícia de Alto Risco,
Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Urologia, Neurocirurgia, Terapia Ocupacional, Nefrologia e Anestesiologia.
Em 2018, a Unidade realizou 530.302 atendimentos, entre consultas especializadas, exames de imagem e análises clínicas, cirurgias,
internações e atendimentos multiprofissionais.

Por Aretha Fernandes


PORTAL ROMA NEWS
CFM aponta baixíssimo investimento dos municípios na saúde pública
Cametá, Bragança e Ananindeua figuram no topo nacional do baixo investimento na saúde
21 JAN 2019
CFM aponta baixíssimo investimento dos municípios na saúde pública
Metade das prefeituras brasileiras gasta menos de R$ 403 por ano na saúde de cada habitante. São cerca de 2,8 mil municípios, segundo
levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) nos dados referentes à saúde pública.
Dos 20 municípios que menos aplicam recursos na saúde pública, em todo o Brasil, o Estado do Pará figura com onze localidades. Os três
que menos gastam com a saúde pública são do Pará: Cametá aplica apenas R$ 67,54 por habitante; seguido por Bragança com R$ 71,21
e Ananindeua com apenas R$ 76,83 aparece em terceiro no levantamento. Tailândia, Curuçá, Jacundá, Acará, Viseu, Moju, Augusto
Corrêa.
Já a capital paraense aparece na antepenúltima colocação do ranking nacional. A prefeitura municipal da capital paraense aplicou recursos
próprios no valor de R$ 245 por cada habitante, em 2017, segundo os dados pesquisados.
O CFM considerou o valor médio aplicado pelos prefeitos municipais com recursos próprios em Ações e Serviços Públicos de Saúde
(ASPS), declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde. Os dados se
referem ao ano de 2017.
A capital do Mato Grosso do Sul é a que mais aplicou recursos na saúde pública por habitante. O levantamento aponta um gasto anual de
R$ 686,56 por habitante feito pela prefeitura municipal de Campo Grande. São Paulo (SP), aparece em segundo lugar no ranking, com R$
659,91 e Teresina (PI), em terceiro lugar com aplicação de R$ 590,71 por habitante em 2017.
Macapá (AP), aparece na outra ponta, em último lugar na tabela apenas R$ 156,67 aplicados por habitante na saúde pública. A capital do
Acre vem em seguida, com R$ 214,36 aplicados per capta; Salvador (BA) e Belém (PA), aparecem juntas na antepenúltima posição com
apenas R$ 245 per capita na saúde pública.
Os municípios das regiões Sul e Sudeste foram os que apresentaram uma maior participação no financiamento do gasto público em saúde,
que segundo a análise do CFM, pode ser explicado como consequência, principalmente, de sua maior capacidade de arrecadação.
CFM define que municípios estão sobrecarregados com serviços em saúde pública
O Conseelho acredita que apesar do baixo investimento per capita de metade dos municípios brasileiros, grande parte das gestões
municipais está sobrecarregada, investindo, em média, quase 30% de seus orçamentos na saúde.
O CFM defende que esse cenário decorre de dois fenômenos: a queda da participação do Governo Federal no financiamento do Sistema
Único de Saúde (SUS) e a manutenção dos gastos estaduais ao longo dos últimos dez anos.
Os dados mostram que nos últimos dez anos, só as despesas municipais com recursos próprios aumentaram quase 50%, passando de R$
55,7 bilhões, em 2008, para R$ 82,5 bilhões, em 2017, em valores atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA).
“O município é o ente do poder público mais próximo do cidadão e, portanto, mais suscetível às pressões diretas da população. Além disso,
é o maior responsável pela entrega dos serviços do SUS na atenção primária e na urgência e emergência, que são as portas de entrada do
sistema, e mesmo na média complexidade”, explica o diretor da consultoria Monitor Saúde, Januário Montone.
Ele ressalta, que a crise econômica dos últimos anos agravou a situação e que os gastos em saúde ainda não recuperaram o patamar de
2014. Em 2008, as prefeituras assumiam 29,3% do gasto público. Esse percentual em 2017 alcançou 31,4%, como explica Montone.
Já a União, que na década de 1990 chegou a ser responsável por 75% do financiamento da saúde no Brasil, praticamente se manteve
próxima de 43% na última década. No caso dos estados, o índice teve pouca variação no período, oscilando entre 26,8% a 25% das
despesas.
O rompimento do acordo de cooperação entre Brasil e Cuba, mediado pela Organização Pan-americana de Saúde (Opas), revelou que os
problemas que afetam a atenção básica vão muito além da alocação de profissionais. De acordo com levantamento do Conselho Federal
de Medicina (CFM), quase metade dos 2.824 municípios brasileiros que constavam do último edital do Programa Mais Médicos (PMM)
reduziram seu gasto per capita com recursos próprios em ações e serviços públicos de saúde desde a implantação do programa.

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