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Resumo de Direito Penal

1 - Princípios Básicos do Direi


Princípios são os valores fundamentais que inspiram a criação e a aplicação do Direito Penal.
● Os princípios são sempre anteriores à ordem jurídica.
● Existem princípios que já foram positivados pelo ordenamento jurídico e existem princípios que não

Finalidade dos princípios no Direito Penal = Orientação do Legislador e o aplicador do direito. Limitar o poder puniti

* Princípio da Reserva legal ou da Estrita Legalidade (Legalidade segundo alguns autores) (


Cláusula pétrea
Não há crime sem lei que o defina, não há pena sem cominação legal
Alcance:
Exclusividade da lei. Para criação de crimes e contravenções penais e para a cominação de penas
Monopólio da Lei.
A Lei penal e só ela, é fonte formal imediata do Direito Penal.
Medidas provisórias podem ser usadas pelo direito penal? 2 posições
Sim - posição histórica utilizadas pelo STF (Desde que favoravelmente ao agente, para favore

Não - Posição fundamentada no art 62, §1°, Inciso 1 letra b. (A constituição proíbe a utilizaç
CF = É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a direito pe
Fundamentos:

a) Jurídico -É o que se chama de Taxatividade, Certeza ou Determinação - A lei penal, deve descr
Desdobramento lógico = Proibição da analogia in malan partem. Se a lei é taxativa não se po
b) Político - O princípio da reserva legal funciona como uma proteção do ser humano contra o ar
geração/dimensão (direito que protege o ser humano contra a ingerência indevida do Estado)

c) Popular - Dimensão democrática do princípio da reserva legal. Essa dimensão representa o po

* Princípio da Anterioridade (Art 1° do CP e Art 5°, XXXIX da CF)


A lei penal deve ser anterior ao fato cuja punição se pretende.
A consequência do princípio da anterioridade é a irretroatividade da lei penal (salvo para favorecer o r
Anterioridade e Vacatio legis
Publicação da lei Entrada em vigor da lei

Vacatio legis
O respeito ao princípio da anterioridade reclama que a lei esteja em vigor, não basta a publi

* Princípio da Alteridade (Claus Roxin - autor)


Não há crime na conduta que prejudica somente quem a praticou. Ninguém pode ser punido por caus

Atenção ao Art 28 da Lei 11.343/2006 (lei de drogas) - posse de drogas para consumo pessoal. Não há
PÚBLICA, não a saúde do indivíduo. Isso se a droga já foi usada. O uso esgotado da droga é irrelevante
* Princípio da Proporcionalidade
Dupla face do princípio da proporcionalidade, dupla ótica.
1° - Proibição do Excesso - Não se pode punir mais do que o necessário para a proteção do bem jurídic
2° - Proibição da proteção insuficiente ou deficiente do bem jurídico - Não se pode punir menos do qu

Destinatários deste princípio:


Legislador - No momento da criação da lei
Magistrado - No momento da aplicação da pena
Administrador público - No tocante à execução da pena.

* Princípio da intervenção mínima


O princípio da intervenção mínima surge na França em 1789 - Declaração Universal dos direitos do
Conceito: O Direito Penal só deve ser utilizado nas hipóteses realmente necessárias.
O princípio da intervenção mínima funciona como um reforço ao princípio da reseva legal já que press
legítima a internvenção penal apenas quando a criminalização de um fato se constitui meio indispensá

O princípio da intervenção mínima se subdivide em dois outros princípios:


Princípio da Fragmentariedade e princípio da subsidiariedade
Destinatários:
Legislador (fragmentariedade) - Orientação para o legislador não criar crimes e cominar penas quan
Aplicador do direito (subsidariedade) - Orientação para que a aplicação seja feita de forma modera

* Princípio da Fragmentariedade (Caráter fragmentário do direito penal)


O direito penal é o última fase, última etapa, último grau de proteção do bem jurídico. O direito penal
proteger o bem jurídico.

Ilícitos em geral Nem todo ilícito é ilícito penal


Todo ilícito penal também é ilícito perante outros
Ilícitos penais

O princípio da fragmentariedade se manisfesta no plano abstrato. Diz r


necessária, ou se não pode ser superada por outros ramos do direito

Fragmentariedade às avessas - Uma conduta que era criminosa perde a razão de ser. Ex: adultério

* Princípio da Subsidiariedade
O direito penal é um "Soldado de Reserva"
O princípio da subsidiariedade se manifesta no plano concreto, na atuação prática dos aplicadores do

* Princípio da Ofensividade ou Lesividade


Só há crime quando a conduta lesa ou no mínimo oferece perigo de lesão ao bem jurídico.
Lesão - crimes de danos ou lesão - Reclamam um efetivo dano ao bem jurídico
Perigo - crimes de perigo ou de risco - Aqueles em que basta a probabilidade de dano ao bem jurídico
Bens jurídicos - são os valores ou interesses relevantes para a manutenção e o desenvolvimento do ind

Nem todo bem jurídico é necessariamente um bem jurídico penal. Apenas os bens jurídicos mais impo
Teoria constitucional do Direito Penal (Claus Roxin) - Diz que é a Constituição a responsável

O direito penal só é válido quando protege valores consagrados na Constituição Federal

* Princípio da Exclusiva proteção do bem jurídico


A missão do direito penal consiste exclusivamente na proteção de bens jurídicos. O direito penal não s

Espiritualização de bens jurídicos (liquefação ou desmaterialização de bens jurídicos) - O direito penal


difusos e coletivos. Antecipação da tutela penal - ação preventiva punindo o perigo (ex: porte ilegal de

* Princípio do Non bis in idem


Não se admite a dupla punição pelo mesmo fato.
Súmula n°241 do STJ - A reincidência penal não pode se considerada como circustância agravant

* Princípio da responsabilidade penal subjetiva (Art 19 do CP)


O sujeito só pode ser responsabilizado penalmente se agiu com dolo ou culpa.
O direito penal não pode punir alguém em uma hipótese de caso fortuito ou de força maior
A própria existência do crime reclama o dolo ou a culpa. Só existe conduta relevante em direito penal

O direito penal não tolera responsabilidade penal objetiva


O direito penal brasileiro contém dois resquícios da responsabilidade penal objetiva:
Teoria Actio Libera in causa - Embriaguez voluntária e na embriaguez culposa
Rixa qualificada

* Princípio da insignificância ou Princípio da Criminalidade de Bagatela - (um dos mais cobr


Muito mais do que um princípio, se trata de um instrumento de política criminal. O Supremo usa requ
caso ou em outro o princípio da insignificância ou não.

Origem:
Surge inicialmente no direito romano. Formulado como De minimus non curat praetor - Os juíze
Atenção: No direito romano era restrito ao direito civil. No direito penal é trazido na década de 7

Segundo Roxin: O direito penal não deve tratar de condutas insignificantes, ou seja, incapazes de lesar

Esse princípio se relaciona com o Funcionalismo Penal

Esse princípio se baseia em questões de política criminal. Politica criminal é adaptar a letra da lei à rea
Qual é a função do princípio da insignificância?
Ele tem a função de realizar uma interpretação restritiva da lei penal. Limitar o alcance do ti
Qual é a natureza jurídica do princípio da insignificância?
É uma causa supralegal de exclusão da tipicidade. Supralegal porque não está previsto em l
Formal - juízo de subsunção, juízo de adequação entre o fat
previsto na lei penal.
Tipicidade penal
Material - É a lesão, ou o perigo de lesão ao bem jurídico.

Há a tipicidade formal, mas falta a tipicidade material.


Requisitos:
Objetivos:
Aqueles que dizem respeito ao fato
● Mínima ofensividade da conduta
● Ausência de periculosidade social da ação
● Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento
● Inexpressividade da lesão jurídica
Subjetivos:
Relacionados ao agente e à vítima
Agente - O princípio da insignificância depende da análise das condições pessoais do age

● Agente reincidente ou com maus antecedentes - No STF prevalece que o agente rein
pelo princípio da insignificância. Isso porque esses agentes insistem em praticar ilícito
concedido pra quem merece. No STJ, prevalece o entendimento de que o reincidente
insignificância. A análise da tipicidade antecede o exame da reincidência e dos maus a
Não é interesse da coletividade conceder o princípio da insignificância pra quem já vio

● Reiteração criminosa - neste caso a matéria é pacífica. A reitereção criminosa imped


seu meio de vida não pode ser agraciado com o princípio da insignificância.

● Militares - A jurisprudência é pacífica em não admitir o princípio da insignificância. A

Vítima - É preciso analisar a importância daquele bem para a vítima. É preciso também anal

Aplicabilidade / Alcance:
O princípio da insignificância é aplicável a todo e qualquer crime que seja com ele compatív

Nos crimes patrimoniais não existe valor máximo que limite a aplicação do princípio da insig
quando o valor do tributo não ultrapassa 20.000 reais.
Tráfico de drogas e crimes com violência esse princípio não se aplica

Pode ser aplicado ou valorado pela autoridade policial?


O STJ diz que não, só pode ser aplicado pelo juiz.

Bagatela imprópria ou insignificância imprópria


Nesse princípio o que está em jogo é a necessidade ou a desnecessidade da pena

Insignificância própria insignificância imprópria


●Fato atípico ●Fato típico e lícito e o agente é culpável
●Se o fato é atípico não se instaura a ●Há ação penal
ação penal ●Situação de desnecessidade da pena
2 - Direito penal e política crim
*Política Criminal
Princípios e recomendações para a reforma ou transformação de legislação criminal e dos órgãos enca
Não deve se restringir a uma política penal, as se estruturar como uma política de transformação socia

Criminologia Direito Penal


Crime enquanto um fato latu sensu Normatiza o crime
Entendimento do crime em seus mais diversos O DP entende o crime enquanto uma norma
aspectos Tipicidade
Por exemplo: Fatores que levam ao aumento dos Por exemplo: Lei Maria da Penha
índices de violência contra a mulher

Conceito
"Conjunto dos procedimentos através dos quais o corpo social organiza as respostas do fenômeno crim
"Determinação e o estudo dos meios ou remédios adotáveis pelo Estado para prevenir eficazmente o m
"Atividade que tem por fim a pesquisa dos meios mais adequados para o controle da criminalidade, va
"Política criminal consiste na crítica do direito penal, fundada em argumentos jurídicos ou ideológicos

Objetivo
A política criminal tem por objetivo a repressão do crime através dos meios e procedimentos do sistem

Características
Os fins perseguidos pela atividade política são variáveis de acordo com a visão de mundo (ideologia) e
Deve estar inserida na planificação geral do Estado.

Tarefas
Definir o que seja penalmente relevante;
Elaborar estratégias de combate ao crime;
Incrementar a execução das estratégias e o funcionamento coerente do sistema

Linhas dos movimentos de política criminal.


a) Punitivista
b) Abolicionismo
c) Minimalismo penal

Movimento punitivista
Este moviment caracteriza-se pela acolhida, no campo político brasileiro de movimentos em prol do re

Uma correntes de pensamento decorrentes do movimento punitivista foi o Law and Order, que ganho
A pena, a prisão, a punição e a penalização de grande quantidade de condutas ilícitas são seus o
Compreende o crime como o lado patológico do convívio social, a criminalidade como uma doen
A prisão provisória deve ser ampliada, de maneira a representar uma resposta imediata ao crime
Diminuição dos poderes do juiz e menor controle judicial da execução, que deverá ficar a cargo,

O movimento Lei e Ordem separa a sociedade em dois grupos:


O primeiro, composto de pessoas de bem, merecedoras de proteção legal;
O segundo, de homens maus, os delinquentes aos quais se endereça toda a rudeza e severidade

Este movimento visa então extirpar da sociedade toda conduta considerada nociva assim como aquele
Visa também eliminar o crime, a criminalidade e consequentemente o criminoso, defende a idéia de q
Cristalizou-se o pensamento de que o Direito Penal pode resolver todos os males que afligem os home
Para tanto, os meios de comunicação tiveram grande influência, dando enorme valor aos delitos de m
Com a falta de segurança, a sociedade desesperada clamou pela severidade das penas como resposta-
Aqui os meios de comunicação de massa dramatizam e potencializam a violência, acentuando a insegu
Neste contexto, tornou-se comum ouvir-se, a todo tempo e em todo lugar discursos que debitam às le
Surgimento da Lei de Crimes hediondos - representa no Brasil, o marco inicial deste movimento, o qua
Os adeptos do Movimento de Lei e Ordem veem neste a única solução para diminuir crimes. Essa dout
Na faceta ideológica da política de Tolerância Zeroo, há uma vulgarização da Teoria da Vidraça Quebra
Conclui-se que se trata de um movimento caracterizado pelo alto grau de repressão, intensificando a a

Movimento Abolicionista
Os adeptos desta corrente opõem-se a toda forma de Direito Penal buscando alternativas ao pro
Este movimento teve força mais acentuada em países nos quais a tendência predominate era a r
Critica-se o sistema penal por ser arbitrariamente seletivo, pois, assentado sobre uma estrutura
A prisão, local onde pretensamente se operaria a ressocialização e a reintegração dos infratores
Fundamentos
O Direito Penal é arbitrário, não castiga igualmente todas as infrações delitivas;
Quase sempre recai sobre a parte mais débil e os extratos economicamente mais desfavorecidos
O melhor que se pode fazer é acabar de vez por todas com este sistema de reação social frente à
Em nosso sistema penal este movimento foi aplicado muito isoladamente.

Movimento Minimalista
Mínima intervenção com as máximas garantias
O minimalismo toma por base as mesmas críticas que os abolicionistas levantam contra o sistema pen
Sendo a pena a intervenção mais radical na liberdade do indivíduo que o ordenamento jurídico permit
Também conhecido como "Ultima Ratio" - limita o poder incriminador do Estado, tornando algum ato
O movimento minimalista propõe a contratação do sistema penal com base em dois princípios: o princ
Assim, as condutas penalmente insignificantes deveriam ser despenalizadas ou até mesmo descrimina
A proposta do minimalismo não consiste em acabar com o Direito Penal, senão minimizar sua utilizaçã

3 - Parte Geral do código pen


Esquematizado

Art 1° - Princípio da insignificância (Excluir a tipicidade / crime)


sem violência e sem grave ameaça a pessoa
valor ínfimo (≠ de pequeno valor)

Art 2° Caput

§ Único - Dica: princípios


Dolo
Conduta Art 18 Culpa
Árvore do crime nexo causal
I - Fato Típico Tipicidade
Resultado

Legitima defesa
Crime: Corrente
Finalistica tripartite II - Antijurídico Estado de necessidade
Estrito cumprimento do dever legal
Exercício regular de um direito

Imputabilidade penal (>18 anos e mentalmente são)


III - Culpabilidade Potencial consciência de ilicitude (real capacidade de compreender qu
Exigibilidade de conduta diversa

Segundo a lógica, primeiro analisa-se se o crime é fato típico, em seguida se é antijurídico e finalmente analisa-se a
Se excluirmos a primeira parte, o fato típico, ou a segunda parte, o antijurídico, temos uma situação de exclusão do
Se retirarmos a culpabilidade a situação é de isenção de pena do agente.
Para que a embriaguez seja considerada como fator de imputabilidade e consequentemente isentar de pena o agen

OBS: Todos os crimes de falso exigem o DOLO


Nos crimes contra a Adm pública, algumas vezes será possível a figura culposa.

Direto = Quer o resultado - cogita e espera chegar ao final do intento criminoso


Dolo
Indireto = Dolo eventual - Diretamente não quer o resultado esperado, mas na medida que não para e
Conduta
Consciente = Resultado involuntário
Culpa
Inobservância Inconsciente = Não observa, não sabe, não pretendia.
do dever

de cuidado

A culpa é punida excepcionalmente e só será possível falar em culpa se estiver expressamente definida no tipo pen
Se a culpa for exclusiva da vítima, não haverá punição pela culpa.

Formal - Lei
Tipicidade
Material - Principio da insgnificância, não reprovabilidade da conduta

"Iter Criminis" consumação Arrependimento posterior


Reparar o dano antes do recebimento da denú

● ●●
Cogitação Atos preparatórios Execução Consumação
Desistência Voluntária Arrependimento Eficaz

A cogitação, em regra, não tem punição. Os pensamentos são livres.


Atos preparatórios, em regra, não serão punidos, mas serão punidos sempre que a ação resultar em uma violação d
O crime será consumado sempre que começou a execução do verbo do crime e termina a execução desse mesmo.
Tentativa = circunstâncias alheias a vontade do agente fizeram abortar consumação - Punido pelo crime diminuido
CP N°15 Desistência voluntária = Só desiste do que começa
*Arrependimento eficaz = só arrependo do que já foi feito

CP N°16 Arrependimento posterior

Concurso de pessoas
*Pluralidade de agentes Autor
*Unidade de designos Desenvolverão o núcleo do tipo = verbo
*Conluio para cometimento do crime Coautor
*anuência/conhecimento
Instigar
Moral Induzir
Partícipe - Auxílio
Material

Teoria unitária/monista = mesmo crime na medida da sua c


*Autor intelectual = teoria do domínio do fato
pios Básicos do Direito Penal

xistem princípios que não estão previstos em normas jurídicas

eito. Limitar o poder punitivo do Estado

ndo alguns autores) (Art 1° do CP e Art 5°, XXXIX da CF)

a a cominação de penas

ente ao agente, para favorecer o réu - Exemplo no caso do estatuto do desarmamento)

nstituição proíbe a utilização de medidas provisórias no que diz respeito a matéria de direito penal).
atéria relativa a direito penal, processual penal e processual civil

ão - A lei penal, deve descrever com precisão o conteúdo mínimo da conduta criminosa.
Se a lei é taxativa não se pode utilizar de analogia para prejudicar o réu
do ser humano contra o arbítrio do Estado. O princípio da reserva legal é um direito fundamental de primeira
ncia indevida do Estado)

dimensão representa o povo, através de seus representantes criando o crimes e cominando as penas.

al (salvo para favorecer o réu)

em vigor, não basta a publicação da lei. É preciso que ela esteja em vigor.

pode ser punido por causar mal a si próprio.

consumo pessoal. Não há crime no uso pretérito da droga. Os crimes da lei de drogas são crimes contra a saúde
ado da droga é irrelevante para o direito penal.
a proteção do bem jurídico. Garantismo negativo.
e pode punir menos do que o necessário para a proteção do bem jurídico - Garantismo positivo

Universal dos direitos do homem e do cidadão

a reseva legal já que pressupõe que a Lei só deve prever as penas estritamente necessárias. Nesse caso seria
constitui meio indispensável para a proteção de determinado bem ou interesse.

mes e cominar penas quando for realmente necessário, sem banalizar o direito penal
eja feita de forma moderada.

m jurídico. O direito penal só está legitimado a agir quando as demais áreas do direito não são capazes de

ém é ilícito perante outros os demais ramos do direito

sta no plano abstrato. Diz respeito ao legislador, esse, no caso precisa avaliar se aquela atividade incriminatória é
r outros ramos do direito

o de ser. Ex: adultério

rática dos aplicadores do direito. O direito penal só pode ser aplicada quando o caso concreto realmente exigir.

o bem jurídico.
e de dano ao bem jurídico
o desenvolvimento do indivíduo e da sociedade.

s bens jurídicos mais importantes são também bens jurídicos penais.


onstituição a responsável por identificar quais são os bens jurídicos merecedores de tutela penal.

a Constituição Federal

icos. O direito penal não se destina a proteger concepções políticas, éticas, morais, religiosas, filosóficas, etc.

urídicos) - O direito penal começou a se preocupar com crimes de perigo e com crimes contra bens jurídicos
perigo (ex: porte ilegal de arma de fogo)

omo circustância agravante e simultaneamente como circustância judicial.

de força maior
elevante em direito penal quando presente o dolo ou a culpa

a - (um dos mais cobrados em concurso público, especialmente CESPE)


minal. O Supremo usa requisitos tão abertos e tão imprecisos para ter a liberdade, a flexibilidade de aplicar em um

on curat praetor - Os juízes e os tribunais não cuidam daquilo que é mínimo.


al é trazido na década de 70 pelo Claus Roxin. ]

ou seja, incapazes de lesar, ou no mínimo de colocar em perigo o bem jurídico penalmente protegido.

adaptar a letra da lei à realidade social, aos valores da sociedade.

nal. Limitar o alcance do tipo penal, não banalizá-lo.


que não está previsto em lei. Quando presente o princípio da insignificância, o fato é atípico, não há crime.
de adequação entre o fato e a norma. Isto é, se o fato praticado na vida real se encaixa no modelo de crime

e lesão ao bem jurídico.

condições pessoais do agente

revalece que o agente reincidente e o agente que apresenta maus antecedentes não podem ser beneficiados
nsistem em praticar ilícitos penais. Para o STF, o princípio da insignificância é um favor e que como tal só deve ser
ento de que o reincidente e o portador de maus antecedentes não exclui necessariamente o princípio de
reincidência e dos maus antecedentes. O STF defende que tal princípio é um instrumento de politica criminal.
gnificância pra quem já violou a lei penal e pra quem já foi condenado pela prática de um crime.

eitereção criminosa impede o reconhecimento do princípio da insignificância. Aquele que faz da prática de crimes
a insignificância.

incípio da insignificância. A reprovabilidade do seu comportamento é extremamente elevada.

ma. É preciso também analisar o valor sentimental do bem para a vítima.

que seja com ele compatível e não somente aos crimes patrimoniais

cação do princípio da insignificância. No caso dos crimes tributários, o STF e o STJ têm admitido o princípio

ssidade da pena

agente é culpável

sidade da pena
ireito penal e política criminal

criminal e dos órgãos encarregados de sua aplicação.


ca de transformação social e institucional

Política Criminal
Crime um valor e trabalhar dentro da idéia de
uma norma prevenção
efetivação da tutela criminal
Análise de dados para buscar controlar os índices de
violência doméstica

spostas do fenômeno criminal". (Roque de Brito Alves, Ciência Criminal)


a prevenir eficazmente o maior número possíveis de crimes" (Lydio M Bandeira de Melo)
ntrole da criminalidade, valendo-se dos resultados que proporciona a criminologia, inclusive através da análise e crítica do sistema pun
os jurídicos ou ideológicos - ou em ambos - , tendente a modificar, manter ou reformar os institutos do direito penal vigentes.

e procedimentos do sistema penal em vigor

ão de mundo (ideologia) e a preponderância dos interesses dos grupos dominantes;

movimentos em prol do recrudescimento do direito penal

Law and Order, que ganhou amplitude nos EUA na década de 70 com a idéia de repressão máxima e alargamento de leis incriminadora
ondutas ilícitas são seus objetivos.
minalidade como uma doença infecciosa e o criminoso como um ser daninho
esposta imediata ao crime.
que deverá ficar a cargo, quase exclusivamente, das autoridades penitenciárias.
oda a rudeza e severidade da lei penal.

nociva assim como aqueles que a realizam;


noso, defende a idéia de que a lei justa e rigorosamente aplicável trará a ordem à sociedade, pondo um fim em todos os males.
males que afligem os homens bons, exigindo-se a definição de novos delitos e o agravamento das penas cominadas aos já descritos, ten
me valor aos delitos de maior gravidade, como assaltoos, latrocínios, sequestros, homicídios, estupros, etc.
das penas como resposta-retributiva aos criminosos
ência, acentuando a insegurança.
scursos que debitam às leis tidas como "fracas" o aumento da taxa de criminalidade.
al deste movimento, o qual recebeu quase que irrestriro acolhimento dos membros da sociedade.
diminuir crimes. Essa doutrina sofreu uma ramificação em meados de 1991 e ficou conhecida também como Tolerância Zero.
Teoria da Vidraça Quebrada. Essa teoria acredita em punição a qualquer conduta mesmo as mais leves para apresentar exemplos e sen
pressão, intensificando a atuação do Direito Penal, com a implantação de penas cada vez mais severas e deixando de levar em consider

scando alternativas ao problema da criminalidade longe do sistema punitivo.


dência predominate era a ressocialização, como os EUA, Holanda, Escandinávia.
tado sobre uma estrutura social profundamente desigual, angaria sua "clientela" entre os mais miseráveis, reproduzindo, assim, a injus
eintegração dos infratores ao meio social, ao contrário, dessocializa, desumaniza e estimatiza os apenados, revelando-se assim como um

delitivas;
mente mais desfavorecidos;
a de reação social frente à criminalidade, que tanto sofrimento acarreta sem produzir qualquer benefício.

ntam contra o sistema penal, diferindo destes por apregoar a necessidade do direito penal, embora reduzido por sua incidência a um m
denamento jurídico permite ao Estado, a visão minimalista impõe que não se deva recorrer ao direito penal e sua gravíssima sanção se
tado, tornando algum ato criminoso somente se este prejudicar algum bem jurídico e, se outros meios de controle social não sejam su
em dois princípios: o princípio da insignificância e o da intervenção mínima do Estado
ou até mesmo descriminalizadas, e o Estado só deveria aplicar o direito penal como ultima ratio, isto é em último caso, quando outros
não minimizar sua utilização para a resolução dos conflitos penais, não só reduzindo seu âmbito de aplicação (seja impedindo o quanto

Parte Geral do código penal


idade de compreender que tal ação é crime)

o e finalmente analisa-se a culpabilidade para determinar que houve crime


ma situação de exclusão do crime.

nte isentar de pena o agente há a necessidade de 3 requisitos necessariamente cumulativos: Embriaguez absoluta; embriaguez involu

na medida que não para em fazer o que está fazendo ele assume o risco da produção do resultado.

mente definida no tipo penal.


ar o dano antes do recebimento da denúncia e o crime não foi feito com violência ou grave ameaça a pessoa = Diminuição de pena

Exaurimento

resultar em uma violação de tipo penal.


a execução desse mesmo.
ido pelo crime diminuido de 1/3 a 2/3

o do tipo = verbo

crime na medida da sua culpabilidade


mínio do fato
ca do sistema punitivo vigente" (Heleno Claudio Fragoso)

leis incriminadoras.
os males.
os já descritos, tendo como destinatários os homens maus (criminosos).

cia Zero.
tar exemplos e sensação de autoridade
levar em consideração a reeducação social do infrator e de seus direitos como ser humano.

ndo, assim, a injustiça e desigualdade sociais.


-se assim como um verdadeiro fator criminógeno.

incidência a um mínimo necessário, restrita a um núcleo absolutamente essencial de condutas particularmente danosas.
víssima sanção se existir a possibilidade de garantir proteção suficiente por meio de outros instrumentoos jurídicos não-penais.
ocial não sejam suficientes para a tutela deste bem.

o, quando outros sistemas de controle social não se mostrarem eficazes.


pedindo o quanto possível novas criminalizações, seja sobretudo, propugnando por uma ampla descriminalização), como também a int
embriaguez involuntária e proveniente de caso fortuito ou força maior.
ão-penais.

omo também a intensidade ou o grau da resposta estatal, especialmente quando se trata de pena de prisão.
Árvore do Crime

Conduta Art 18 I e II do CP

nexo causal Art 13 do CP


I - Fato Típico

Tipicidade Art 1° do CP

Resultado ... Para crimes que dependam do r

Crime: Corrente
Finalistica tripartite

II - Antijurídicidade Art 23 ao 25 do CP Causas de exclusão de ilicitude


Causas de exclusão de ilicitude REAIS

Imputabilidade Art 26 do CP
III - Culpabilidade

Potencial consciência da ilicitude

Exigibilidade de conduta diversa


A negativa exclui o crime

Dolo
I e II do CP
Culpa

Condition sine quoi non Equivalência dos antecedentes causais

"Não há crime sem lei anterior que o defina"


"Não há pena sem prévia cominação legal

mes que dependam do resultado naturalístico


A negativa exclui o crime
Estado de necessidade

Legítima defesa
e exclusão de ilicitude
as de exclusão de ilicitude REAIS
Estrito cumprimento do dever legal

Exercício regular do direito

A negativa isenta a pena


Biológico Menores de 18 anos

Biopscológico "Loucos em geral"


Involuntária
Embriaguez Actio libera in causa Total / Absoluta
Caso fortuito ou Força maior

Escusável Causa de ISENÇÃO DE PENA


Direto Inescusável
O que o exclui é o
erro de proibição Indireto Ilicitudes putativas

Coação moral irresistível


Art 22 do CP
Obediência hierárquica à ordem manifestamente não ilegal
xclui o crime

xclui o crime

enta a pena
Lei 4.898/65 - Lei de abuso de autoridade
Conceito de autoridade - Sujeito ativo
Art °5 da lei - Autoridade = quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil ou militar ainda que de
É possível uma terceira pessoa, pessoa comum ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade? SIM, na modalid
Sujeito passivo (paciente) = pode ser pessoa física ou pessoa jurídica. É um crime contra a Administração Pública e t

Via de regra quem pratica o crime de abuso de autoridade é uma autoridade, mas excepcionalmente pode ser uma

A autoridade está submetido às regras da administração pública. Art n°37 da CF


Para a identificação do crime de abuso de autoridade é importante ter em mente os princípios da discricionariedad
Todo funcionário público tem que fazer, diante de suas atribuições tudo aquilo que a lei determina. Ao extrapolar su
Já o cidadão comum pode fazer tudo aquilo que a lei não o impede de fazer.

Embora no art 2° esteja dito que o direito de representação será exercido por meio de petição (meio escrito e form
A necessidade de representação era um empecilho, já que demandava uma identificação do ofendido, o que abria
A representação pode ser dirigida a polícia ou ao ministério público.
O Ministério Público é o titular da ação penal.
E a ação penal pode ser iniciada independentemente de inquérito.
3 esferas de punição - Administrativa, civil e penal

Abuso cometido por policial = sujeito a pena diferenciada. Este PODE, ser impedido de exercer funções de natureza
O art 3° não admite a forma tentada de crime.
Art 3° Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:
a) à liberdade de locomoção;
b) à inviolabilidade do domicílio;
c) ao sigilo da correspondência (não é direito absoluto, cabem exceções);
d) à liberdade de consciência e de crença;
e) ao livre exercício do culto religioso;
f) à liberdade de associação;
g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;
h) ao direito de reunião;
i) à incolumidade física do indivíduo;
j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.
* obs: todas essas alínes, com exceção da g e j, as demais são direitos fundamentais.

No art 4° se trata do abuso de autoridade de juiz ou autoridade policial. Não se trata de qualquer funcionário públic
militar ainda que de forma transitória ou sem remuneração.
? SIM, na modalidade do art 29 e 30 do CP como concurso de pessoa.
stração Pública e também coontra aquele que é o alvo do abuso de autoridade. Portanto, são crimes de dupla subjetividade passiva: o

nte pode ser uma pessoa comum.

discricionariedade e da arbitrariedade
a. Ao extrapolar suas atribuições o funcionário comete o abuso de autoridade.

eio escrito e formalizado), a jurisprudência aceita que a representação seja feita de forma anônima, desde que verificada a procedência
dido, o que abria caminho para uma retalhação. Em lei posterior foi determinado que não há a necessidade de representação do ofend

nções de natureza policial ou militar no município da culpa.

funcionário público. Salvo alínea h.


vidade passiva: o sujeito passivo imediato, direto e eventual, e o sujeito passivo mediato, indireto ou permanente (Questão do CESPE)

ada a procedência das informações.


sentação do ofendido para que reste configurado o crime de abuso da autoridade.
uestão do CESPE)
Estatuto do desarmamento
Generalidades
*Em regra, são crimes de competência da Justiça Estadual.
*Esta lei é regulamentada pelo decreto n°5.123/04
*Armas de uso restrito: de uso exclusivo das forças militares, forças de segurança pública (controlados pelo gerenciame
*Armas de uso permitido: são controladas pelo SINARM - Polícia Federal
*Trata-se de norma penal em branco heterogênea
Norma penal em branco é aquela que necessita de complementação
Heterogênea porque o complemento se origina de fonte normativa diversa
*São crimes de perigo abstrato, não concreto.

Observações gerais para todos os crimes do estatuto


a) Bem jurídico tutelado: a segurança pública e a incolumidade pública, que são os interesses vinculados à coletividade.
b) Finalidade do Estatuto: a finalidade do Estatuto é punir todo e qualquer comportamento irregular relacionado a arma de fogo,
c) Competência para o julgamento: em regara a competência para o processo e para o julgamento é da justiça estadual.
Obs:Exceção - No caso do delito do artigo 18, que trata do crime de tráfico internacional de arma de fogo, por haver le
Exceção: a simples declaração do agente criminoso em afirmar que as armas são de procedência internaciona

1) Arma de fogo - Conceito estabelecido no decreto 3665/2000, em seu artigo 3°, XIII
Arma de fogo: arma que arremessa projéteis empregando a força expansiva dos gases gerados pela combustão de um p
2) Acessório - o decreto também traz o conceito, conforme o artigo 3°, I:
Acessório: Engenho primário ou secundário que suplementa um artigo principal para possibilitar ou melhorar o seu em
3) Munição - Previsto no inciso LXIV do artigo 3° do Decreto 3665/2000
Munição: Artefato completo, pronto para carregamento e disparo de uma arma, cujo efeito desejado pode ser: destruiç

OBS: Arma branca - é a arma que não contém as características de uma arma de fogo, sendo classificada em armas bra

OBS: Competência para autorizar e fiscalizar a produção e comércio de fogo - Compete à União, por meio do órgão SINA

CRIMES EM ESPÉCIE

Posse irregular de arma de fogo de uso permitido


Art 12° - Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determina
Pena: Detenção, de um a 3 anos, e multa.
OBS: Posse é diferente de porte - o crime em tela cuida da posse ilegal de arma de fogo. Isso significa que o agente que
Crime intramuros
Não há tentativa, basta a conduta para concluir o crime
obs: Arma de fogo permitido/proibido -> para caracterizar a competência da justiça federal o objeto do crime não se ca
a) possuir - Significa ter a posse de algo, deter
b) manter sob sua guarda - conservar vigilância ou cuidado
c) de uso permitido - trata-se de uma norma penal branca, onde outras normas definem quais são as armas, munições
d) residência - é expressão equivalente à sua casa, vale dizer, o local onde habita o possuidor da arma. Pode ser também
obs: residência é diferente de domicílio. O conceito de residência é mais amplo. Domicílio é quando se estab
e) dependência da residência - é o lugar a ela vinculado, tal como o quintal, a garagem. Não se pode considerar como d
g) local de trabalho - é o lugar onde alguém exerce, licitamente, uma profissão. Devendo também o possuidor da arma
obs: se o agente tiver o registro da arma e esta arma estiver em sua residência ou trabalho, ele não comete

Questões controvertidas passíveis de prova.


a) espingarda de chumbinho - não é considerada arma de fogo, razão pela qual é fato atípico.
b) posse irregular de arma em residência de terceiro - fato atípico em relação ao delito de posse, configurando, o delito
c) transporte de arma de fogo no interior do veículo - configura o delito de porte previsto no art 14.
obs: se o veículo estiver dentro da residência é posse.
d) transporte de arma em caminhão - segundo o informativo 496 do STJ, o caminhão não pode ser considerado local de
e) cabimento de pena restritiva de direitos - é possível a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva

Omissão de cautela
art 13° - Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir quue menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência men
pena: detenção, de um a 2 anos, e multa.
obs: cerne do crime - não basta deixar de observar as cautelas necessárias para cuidar e esconder a arma de fogo, se fa
obs: Concurso de crimes - o agente que tem a posse ilegal de arma e a deixa ao alcance de um menor, responde pelos d
obs: arma desmuniciada - não existe o crime em tela, haja vista, que a arma desmuniciada não representa perigo
obs: cautelas necessárias - está representado no dever de cuidado objetivo, que é o dever de atenção, conforme as reg
obs: Confronto com o ECA - Assim dispõe o art 242 do ECA
Art 242 - vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquuer forma, a criança ou adolescen
pena - reclusão de 3 a 6 anos.
A diferença entre o artigo 13 (ED) e o 242 (ECA) é que o tipo penal do 13 representa uma conduta omissiva e
Portanto, ambos coexistem para a aplicação conforme a hipótese do caso concreto

Parágrafo único - Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de val

Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido


Art 14° Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter
pena - reclusão de 2 a 4 anos e multa.
obs: Tipo misto alternativo - a prática de duas ou mais condutas descritas no tipo não gera concurso de crimes, respond
obs: diferença entre porte e transporte - transportar significa leva a arma de um lugar para outro, por meio de locomoç
obs: Tranporte de arma até a delegacia para entregá-la - fato atípico.
obs: arma quebrada e incapaz de efetuar disparos - crimi impossível, pois não há perigo ao bem jurídico tutelado, segu
obs: arma com funcionamento imperfeito - há a prática do delito, segundo informativo n°505 do STJ
obs: porte ilegal de arma desmuniciada - O STJ e STF pacificaram as suas jurisprudências no sentido de ver típica a cond
obs: porte ilegal de arma de fogo em legítima defesa e estado de necessidade - não há crime, em razão de presença da
obs: arma desmontada - se estiver ao alcance do agente, permitindo-lhe a montagem em poucos segundos, há crime.
obs: porte de mais de uma arma - trata-se de crime único. O tipo penal dispõe portar arma, não importando a quantid
A quantidade será considerada na dosimetria da pena.
obs: O crime de manter sob guarda, munição de uso permitido e de uso proibido caracteriza-se como crime único quan

Parágrafo único - o crime previsto neste artigo é inafiançável, salvoo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente
Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em
Art 15 °
pena: reclusão, de 2 a 4 anos e multa.
obs: Lugar habitado - local em que pessoas residem, habitam se entorno, como cidade, vila, distrito, chácara, etc.
obs: adjacências de lugar habitado - locais próximos às residências, como rua paralela, perpendicular.
obs: via pública - avenida, praça, rua, inclusive rodovias.
obs: local não habitado - em qualquer hipótese, se o local não for habitado, o fato será atípico, pois a segurança pública
obs: disparo efetuado para o alto - configura o delito, desde que seja feito em via pública ou em sua direção.
obs: Subsidiariedade expressa - trata-se de tipo penal expressamente subsidiário. Se a finalidade do disparo for de prati
obs: Porte ilegal e disparo de arma de fogo - o crime de porte será considerado impunível, ficando aborvido pelo delito
obs: Consumação - com os disparos da arma de fogo ou acionamento da munição por qualquer meio.
obs: Diferença para o artigo 132 do CP - no artigo 132 do CP, o agente expõe a perigo pessoa certa e determinada. Nest

Posse ou porte de arma de fogo de uso restrito


Art 16° Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter
pena: reclusão, de 3 a 6 anos e multa.
obs: crime do caput - o tipo penal unificou as condutas de posse e porte, tratando de arma de fogo, acessório ou muniç
obs: armas de uso restrito - arma que só pode ser utilizada pelas Forças Armadas, por algumas instituições de seguranç
Parágrafo único - Nas mesmas penas incorre quem:
I - suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato.
obs: suprimir ou alterar - com a finalidade de dificultar a identificação.
obs: artefato - que acoplado a uma arma, possibilita a melhoria do desempenho do atirador
II - modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou rest
III - possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com det
obs: explosivo - tipo de matéria que, quando iniciada, sofre decomposição muito rápidad em produtos estáv
IV - portar, possuir, adquirir, transportar, ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de id
V - vender, entregar, ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou
obs: Art 242 do ECA - considerando que a lei de armas é posterior ao ECA e também, por ser mais específic
VI - produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo.

Comércio ilegal de arma de fogo


Art 17° Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, e
Pena - reclusão de 4 à 8 anos e multa.
Parágrafo único - Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer formma de prestação de servi

Tráfico internacional de arma de fogo


Art 18° Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou mu
obs: importação ou exportação de explosivo - tendo em vista o artigo 18 da lei de armas não mencionar explosivo a con
obs: competência para julgamento - será da justiça federal

Art 19° - nos crimes previsto nos arts 17° e 18°, a pena é aumentada da metada se a arma de fogo, acessório ou munição forem d
art 20° - nos crimes previstos nos arts 14°, 15°, 16°, 17° e 18° a pena é aumentada da metade se forem praticados por integrantes
ados pelo gerenciamento militar de arma de fogo / SIGMA - Exército)

oletividade.
nado a arma de fogo, acessório ou munição.
ça estadual.
de fogo, por haver lesão a interesse da União, conforme o Art 109, VI, da CF, a competência será da Justiça Federal
edência internacional não transfere a competência para o âmbito Federal. Tem que haver declaração e outros elementos que provem a tra

la combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente está solidária a um cano que tem a função de propiciar con

ou melhorar o seu emprego

ado pode ser: destruição, iluminação ou ocultamento do alvo, efeito moral sobre pessoal; exercício; manejo; outros efeitos especiais

ificada em armas branca própria (espada, punhal) e arma branca imprópria (faca de cozinha, martelo, machado). NÃO É PUNIDO PELO ES

or meio do órgão SINARM, com circunscrição em todo o território nacional, autorizar e fiscalizar a produção e o comércio das armas de fog

cordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, d

fica que o agente que mantiver ou possuir arma, acessório ou munição no interior de sua residência, local de trabalho, responderá pelo cr

to do crime não se caracteriza por ser permitido ou não. Se caracteriza por afetar interesses, serviços ou bens da União.

o as armas, munições e acessórios autorizados para uso particular.


rma. Pode ser também uma casa de praia, campo, etc.
ílio é quando se estabelece com ânimo definitivo.
de considerar como dependência da residência um celeiroo ou galpão afastado da casa-sede.
o possuidor da arma ser o dono ou o responsável do local
balho, ele não comete o crime. Uma coisa é ter o registro da arma, outra coisa é ter o porte.

configurando, o delito de porte previsto no art 14 da lei.

r considerado local de trabalho, incidindo no art 14 do estatuto


de por pena restritiva de direitos, desde que presentes os requisitos do artigo 44 do Código Penal

ra de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade.

r a arma de fogo, se faz necessário que no local tenha a presença de um menor ou deficiente mental.
enor, responde pelos delitos de posse ilegal de arma de fogo e a omissão de cautela, em concurso material de crimes (art 69 do CP)
presenta perigo
nção, conforme as regras de experiência comuns a todos que vivem em sociedade

criança ou adolescente arma, munição ou explosivo.

ma conduta omissiva e culposa, enquanto que o artigo 242 representa uma conduta comissiva e dolosa.

ça e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à polícia Federal a perda, furto, roubo ou outras for

e, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e e

so de crimes, respondendo o agente por apenas um delito.


por meio de locomoção como automóvel, barco, etc. Portar significa carregar consigo.

urídico tutelado, segurança pública

do de ver típica a conduta de portar arma de fogo desmuniciada, ao argumento, fundamentalmente, de o delito de porte de arma ser class
razão de presença das causas de exclusão da ilicitude.
segundos, há crime.
mportando a quantidade.

omo crime único quando houver unicidade de contexto, porque há uma única ação. Com a lesão de um único bem jurídico, a segurança co

da em nome do agente. (Considerado inconstitucional)


adjacências, em via pública oou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como fina

to, chácara, etc.

is a segurança pública não corre perigo.


ua direção.
do disparo for de praticar um homicídio, o agente responderá tão somente por esse delito.
o aborvido pelo delito de disparo de arma de fogo, por força do princípio da consumação.

a e determinada. Neste delito ora estudado, o agente expõe a perigo um número indeterminado de pessoas.

e, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem au

o, acessório ou munição de uso restrito.


stituições de seguranças, e por pessoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente autorizadas pelo Exército (art 3°, XVIII, do decreto 3665/

e uso proibido ou restritoo ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz.
m desacordo com determinação legal ou regulamentar.
ad em produtos estáveis, com desenvolvimento súbito de pressão.
lquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado
explosivo a criança ou adolescente; e
por ser mais específico, aplica-se a lei de armas e não o ECA.
ão ou explosivo.

r, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial o

de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive em residência.

fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente.


cionar explosivo a conduta sera tipificada no artigo 334 e 318 do CP.

o ou munição forem de uso proibido ou restrito.


cados por integrantes dos órgãos e empresas referidas nos arts 6°, 7° e 8° desta lei.
ntos que provem a transnacionalidade do crime.

nção de propiciar continuidade à combustão do propelente, além de direção e estabilidade ao projétil.

feitos especiais

O É PUNIDO PELO ESTATUTO DO DESARMAMENTO PELO SEU PORTE.

ércio das armas de fogo, conforme o artigo 21, VI, da CF

eu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa;

o, responderá pelo crime de posse.


(art 69 do CP)

o, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou muniçao que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 horas depois d

o, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regularmentar.

orte de arma ser classificado como crime de perigo abstrato ou presumido, bastando o simples porte da arma de fogo para a consumação.

rídico, a segurança coletiva, e não o concurso formal como entendeu o tribunal estadual
enha como finalidade a prática de outro crime.

ido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.

VIII, do decreto 3665/2000)

vidade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou reg
iras 24 horas depois de ocorrido o fato.

para a consumação.
rminação legal ou regulamentar.

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