Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Resumo:
Nesta pesquisa, procedemos à avaliação de um dispositivo de aprendizagem
móvel de línguas. O objetivo foi verificar o grau de integração, na proposta
didática do curso, de inovações pedagógicas suscetíveis de usufruírem das
affordances das tecnologias móveis. Submetemos um grupo de utilizadores
à exploração de um curso disponível em smartphone. Em seguida,
propusemos aos mesmos um questionário a fim de leva-los a refletir sobre a
experiência. A análise dos dados revelou que a gamificação pode motivar os
alunos, apesar do uso de uma metodologia tradicional de ensino. Além
disso, apontamos o potencial do mobile learning e a necessidade de novas
pedagogias para considerá-lo como tal.
Palavras-chave: mobile learning, affordances, didática das línguas.
Résumé:
Cette recherche présente l’évaluation d’un cours d’apprentissage des
langues dans sa version “nomade”. L’objectif fut de vérifier le degré
d’intégration, dans sa proposition didactique, d’innovations pédagogiques
susceptibles de profiter des affordances des technologies mobiles. Un
groupe d’utilisateurs a été soumis à l’expérimentation du cours sur
smartphone, suivie d’un retour d’expérience par le biais d’un
questionnaire. L’analyse des données a révélé que la gamification peut
motiver les élèves, malgré l’utilisation d’une méthodologie
d’enseignement traditionnelle. De plus, nous indiquons le potentiel de
l’apprentissage nomade et la nécessité de nouvelles pédagogies pour le
considérer comme tel.
Mots-clés: apprentissage nomade, affordances, didactique des langues.
1
Thomas PETIT, Doutorando
Universidade de Brasília (UnB)
Faculdade de Educação
tyl.petit@gmail.com
2
Prof. Dr. Gilberto LACERDA SANTOS
Universidade de Brasília (UnB)
Faculdade de Educação
glacerda@unb.br
4
“manipulação sistemática e intensiva” (tradução nossa)
Podemos ver que este framework está em forte relação com as affordances
citadas acima. A personalização se refere ao controle, à autonomia e à liberdade
que o estudante/usuário tem em relação ao conteúdo, graças à mobilidade e à
captura de momentos. A colaboração está ligada ao diálogo, à interação, ao
compartilhamento, à espontaneidade e à criação, entre outros. Finalmente, a
autenticidade se refere à realização de tarefas ou atividades que sejam realistas e
em relação com o mundo real (e não apenas o mundo “artificial” da escola).
As três dimensões evidenciadas no framework de Kearney et al. (2012) estão
citadas em várias pesquisas recentes na área da aprendizagem móvel. Para este
trabalho, adoptamos a definição de m-learning a seguir:
[…] learning that occurs when learners have access to information anytime
and anywhere via mobile technologies to perform authentic activities in
the context of their learning. […] Here and now mobile learning gives
5
“aprendizagem que acontece quando os aprendizes têm acesso a informação em qualquer
momento e qualquer lugar através das tecnologias móveis para fazer atividades autênticas no
contexto de aprendizagem. [...] A aprendizagem aqui e agora proporciona aos estudantes a
oportunidade de estar no contexto da sua aprendizagem e de ter acesso à informação ligada ao que
estão vendo e vivenciando no momento” (tradução nossa)
O estudo de caso
Metodologia
6
Dois participantes aprenderam duas línguas. Aliás, lembramos que no Duolingo sempre se aprende
uma língua a partir de outra, pois trata-se de uma metodologia baseada na tradução. Na data deste
artigo, era possível aprender o inglês, apenas, a partir do português. As outras línguas podiam ser
aprendidas a partir do inglês.
Discussão e conclusão
AL-SHEHRI, Saleh. Context in our pockets: Mobile phones and social networking
as tools of contextualizing language learning. China, 2011. Disponível em:
<http://mlearn.bnu.edu.cn/>. Acesso em: 29 set. 2013.
DAVIS, Fred D., BAGOZZI, Richard P., WARSHOW, Paul R. User Acceptance of
Computer Technology: a comparison of two theoretical models. Management
Science, USA, vol. 35, n.8, p. 982-1003, agosto, 1989.
KUKULSKA HULME, Agnes. Will mobile learning change language learning? ReCALL,
UK, vol. 21, n.2, p. 157–165, 2009.
______. Language learning defined by time and place: A framework for next
generation designs. In: Díaz-Vera, J. E., Left to My Own Devices: Learner
Autonomy and Mobile Assisted Language Learning. Innovation and Leadership in
English Language Teaching. Vol. 6. Bingley (UK): Emerald Group Publishing
Limited, 2012. p. 1-13.
REDAÇÃO OLHAR DIGITAL. Pela 1a vez, Brasil vende mais smartphones que
celulares comuns. Olhar Digital, 2013. Disponível em:
<http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/36619/36619>. Acesso em: 23 set.
2013.
UNESCO. Policy guidelines for mobile learning. Paris: Unesco, 2013. Disponível
em: < http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002196/219641e.pdf>. Acesso em:
07 maio 2013.