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Capítulo 1
Título: Sinais dos Tempos e Conversão Pastoral
Sub-títulos:
Novos contextos: desafios e oportunidades
Novos cenários da fé e da religião
Realidade da paróquia
A nova territorialidade
Revisão de estruturas obsoletas
A urgência da Conversão Pastoral
Conversão para a Missão
Breve Conclusão
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INTRODUÇÃO
A Paróquia é, há séculos, referência para os batizados, mas, a “mudança de época
da sociedade e o processo de secularização diminuíram a sua influência sobre o
cotidiano das pessoas”
Não é uma estrutura caduca (EG), mas possui plasticidade (flexibilidade) e, por isso,
pode assumir as formas que “requerem a criatividade missionária do pastor e da
comunidade”.
A Assembleia Ordinária tratou do tema em 2013 (documento 104 Estudos da CNBB).
Houve uma participação intensa de várias instâncias.
Em 2014, o tema foi aprofundado.
Foi enriquecido com os pronunciamentos do Papa, na JMJ e pela Exortação
Apostólica Evangelii Gaudium.
Fruto está entre nós: o documento 100!
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Capítulo 2
Título: Palavra de Deus, Vida e Missão nas Comunidades
Sub-títulos:
A Comunidade de Israel
Jesus: O novo modo de ser pastor
A Comunidade de Jesus na perspectiva do Reino de Deus
As primeiras comunidades cristãs
A Igreja comunidade
Breve Conclusão
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A comunidade de apóstolos e discípulos foi aprendendo com Jesus um novo jeito de viver.
a. Na comunhão com Jesus: todos são irmãos e irmãs;
b. Na igualdade de dignidade homem e mulher. À samaritana disse ser o Messias e a
Madalena apareceu por primeiro depois de ressuscitado e a enviou para anunciar a Boa-Nova
aos apóstolos;
c. Na partilha dos bens: ninguém tinha nada de próprio;
d. Na amizade: “Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo que ouvi do meu Pai”
(Jo 15,15);
e. No serviço: nova forma de entender o poder. “Quem quiser ser o maior entre vós seja
aquele que vos serve!” (Mc 10,43);
f. No perdão: poder dado a Pedro, apóstolos e comunidades;
g. Na oração em comum: Jesus se retirava com eles para rezar;
h. Na alegria: a alegria do Reino convive com dores e perseguições;
2.4.1. A Comunhão
A comunhão fundamentava-se na experiência eucarística e se expandia nas diversas dimensões da
vida pessoal, comunitária e social. A eucaristia nutre a esperança da realização plena do cristão no
mistério de Cristo.
Naquela época amizade e comunhão eram pensadas somente entre pessoas da mesma condição
social. A comunhão cristã se expressava na unidade entre judeus e gregos, romanos, árabes,
mulheres, crianças e idosos.
2.4.2. A partilha
A partilha, ao contrário do antigo Israel, não era imposta pelos apóstolos, mas expressão natural do
amor a Cristo e aos irmãos;
As coletas que Paulo promove são sinais concretos de solidariedade e comunhão dos cristãos
convertidos do paganismo para os judeu-cristãos de Jerusalém. O dom material é sinal visível da
profunda relação das pessoas e da comunidade com a Trindade;
A comunhão de bens é uma atitude concreta vivida pela comunidade que surge da Páscoa. Todos
colocam o que possuem a serviço dos outros, assim os bens pessoais se tornavam comunitários por
livre decisão da pessoa que participa da comunidade.
MOTIVAÇÃO
O retorno às fontes garante sempre maior fidelidade às origens, ao mandato de Cristo, ao jeito de
ser da comunidade primitiva. O que seria importante recuperar e revalorizar nesse retorno à
tradição?
A missionariedade é um aspecto constitutivo do “ser” Igreja. Porém, muitas vezes o “Sair para fora”
supõe que tudo esteja pleno, correto e eficaz internamente. Como relacionar a renovação das
estruturas com o mandato missional?
O Espírito Santo é sempre livre e dinâmico, o que permite sempre novos modelos de comunidade de
acordo com diferentes contextos e épocas. Como fomentar essa dinamicidade suscitada pelo próprio
Espírito?
“É o olhar do discípulo missionário que nutre da luz e da força do Espírito Santo” (EG, 50)
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Capítulo 3
Título: Surgimento da Paróquia e sua evolução
Sub-títulos:
As comunidades na igreja antiga
A origem das paróquias
A formação das paróquias no Brasil
A paróquia no Concílio Ecumênico Vaticano II
A renovação paroquial na America Latina e no Caribe
A renovação paroquial no Brasil
Breve conclusão;
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Capítulo 4
Título: Comunidade Paroquial
Sub-títulos:
Trindade: fonte e meta da comunidade
Diocese e paróquia
Definição de paróquia
Comunidade de fiéis
Território paroquial
Comunidade: casa dos cristãos
Casa da Palavra
Casa do Pão
Casa da caridade-ágape
Comunidade para a missão
Breve conclusão;
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O documento está aí! Cada um ouve o documento a seu modo, isto é, a partir de suas
experiências vividas e de suas expectativas. Este documento não quer dizer coisas novas. Mais do
que coisas novas, o documento diz mais uma vez aquilo que vem sendo dito há bastante tempo
pelos pastores da Igreja, pois, o sonho de renovação das estruturas paroquiais não é novo. A
estrutura paroquial, ou melhor, o sistema paroquial, já tem uma idade avançada, e, é comum aos
idosos e às instituições idosas certa perda de audição e muita resistência a mudanças. Por isso,
parece que o discurso agora vem meio gritado, com certo esgotamento da paciência.
Supondo que todos já tenham lido o texto a que nos referimos, vamos logo aos seus
destaques.
Destaques que nos ajudam a desenhar o perfil de uma paróquia renovada.
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154 - A Trindade: fonte e meta da comunidade – Igreja projetada pelo Pai, é criatura do Filho e
constantemente vivificada pela ação do Espírito Santo. – A dimensão comunitária da Igreja se
inspira na própria Santíssima Trindade.
155 - Como a Trindade, também a comunidade cristã vive no amor que permite acolhida e doação,
que une as diferenças num só coração.
157 - Não há comunidade cristã que não seja missionária. – A Igreja se organiza em dioceses, nas
quais estão as paróquias e comunidades na busca de viver a comunhão trinitária.
158 - Diocese e Paróquia.– A diocese “porção do povo de Deus” – na diocese “a paróquia é uma
nova presença de Igreja – não divide – torna presente.
159 - A Igreja é mais do que se vê: ela é mistério – a Igreja da qual a paróquia é
concretização, não se reduz às estruturas e organismos pastorais. Sem prescindir dessas
realidades, ele visa a salvação que considera e transcende o mundo visível.
160 - A paróquia constitui-se na menor parte de uma comunidade mais ampla que é a Igreja
Particular. – A paróquia não pode ser concebida como independente.
170 - A comunhão das pessoas entre si e dela Deus Trindade. Essa comunhão se realiza
fundamentalmente pelo Batismo e pela Eucaristia.
171 - A paróquia “é a Igreja que está onde as pessoas se encontram – é a casa comunidade
onde as pessoas se encontram.
175 - Território paroquial – não se pode desprezar o valor do território paroquial – espaço
geográfico delimitado (cf nn 38-44)
176 - a paróquia é a comunidade à qual pertencem todos os fiéis – associações, movimentos etc.
177 - Comunidade: casa dos cristãos – A comunidade cristã é a experiência de Igreja que
acontece ao redor da casa: “paróquia: está a última localização da Igreja – a própria Igreja
que vive no meio das casas dos seus filhos e das suas filhas”
180 - A liturgia é o lugar privilegiado para a Igreja escutar a voz do Senhor – A comunidade é casa
da iniciação à vida cristã.
189 - O estado permanente de missão supõe que a comunidade cristã tenha consciência de que ela
é “por sua natureza missionária”.
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Anotações
Aí está a ontologia da Paróquia. Este é o seu ser. Este ser, com muitas carências do ser em sua
realização concreta, está presente em nossas paróquias, pois, a paróquia nunca deixou de ser
Igreja. “Desde a origem a paróquia traz em si o prolongamento da Igreja Particular e da
Eucaristia episcopal – a paróquia como célula da diocese – visibiliza a Igreja universal e
representa a Igreja visível espalhada por todo o mundo – a paróquia é a localização última da
Igreja que vive nas casas de seus filhos e filhas (Doc 100, n 153; cf ainda SC 42)”. Mas este
discurso se parece com os discursos de retiro de presbíteros, que fala do presbítero que a gente é
chamado a ser. É um discurso ontológico. Nem parece que está falando da gente mesma, do “ente”
que somos. Mas é uma “imagem brilhante” da paróquia, uma utopia, que desconcerta a topia, ou
seja, aquela imagem com a qual estamos habituados a viver, a paróquia institucional, filial
administrativa da diocese, agencia de prestação de serviços religiosos, devocional, configurada e
reconfigurada pelos párocos. Agora somos chamados a voltar às origens da paróquia.
A paróquia aqui já não é pensada só a partir do Direito Canônico, que rege a instituição, mas a
partir da eclesiologia – eclesiologia trinitária. Por isso a paróquia está compreendida como
COMUNIDADE, COMUNHÃO. Igreja na cidade; visibiliza a Igreja universal; célula da Igreja
Particular. E a reflexão, com a categoria Igreja, corre livremente de um nível a outro de Igreja:
universal, particular, paroquial. O que se diz da Igreja universal, se diz da Igreja Particular, e, se diz
da Paróquia. A paróquia virou Igreja! Mais do que unidade administrativa, é vista como “Igreja” –
célula da diocese, Igreja como comunidade, ou melhor, como rede de comunidades e movimentos,
lugar, estação, casa de iniciação à vida cristã, casa da Palavra, casa do pão, casa dos cristãos etc...
A Paróquia se torna Igreja. E, se é Igreja, como a Igreja, é missionária.
Nada disso é novo! Essa compreensão de paróquia já nos segue há muito tempo. E agora se
avoluma e não permite que se fique indiferente (cf n 61).
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Capítulo 5
Título: Sujeitos e tarefas da conversão paroquial
Sub-títulos:
Os Bispos
Os Presbíteros
Os Diáconos permanentes
Os Consagrados
Os Leigos
Comunidades Eclesiais de Base
Movimentos e associações de fieis
Comunidades ambientais e transterritoriais
Breve conclusão;
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QUESTÕES PRELIMINARES
Toda a tarefa e ministério depende de um encontro pessoal com Jesus Cristo (Vaticano II).
Jesus é o Bom Pastor que acolhe o povo, sobretudo os pobres. (Igreja da nova era
Franciscana).
A renovação paroquial depende sobretudo de uma sensibilização e da descoberta do ser
humano.
5.5. Leigos
- “A sua ação dentro das comunidades eclesiais é tão necessária que, sem ela, o próprio apostolado
dos pastores não pode conseguir, na maior parte das vezes, todo o seu efeito.”
- Processo de formação contínuo considerando especialmente a Doutrina Social da Igreja. Assim
leigos(as) se compreenderão como sujeitos da comunhão eclesial e engajados na missão.
“O pároco clericaliza e o leigo lhe pede por favor que o clericalize, porque, no fundo, lhe resulta mais
cômodo. O fenômeno do clericalismo explica, em grande parte, a falta de maturidade e de liberdade
cristã em parte do laicato da América Latina: ou não cresce (a maioria), ou se comprime sob
coberturas de ideologizações como as indicadas, ou ainda em pertenças parciais e limitadas”
(Francisco. Discurso pela ocasião da reunião geral dos bispos do CELAM, 2013).
5.5.1. Família
Valorizar a família, Santuário da vida.
Atenção às novas configurações de famílias. Não há somente a família nuclear
5.5.2. As mulheres
A Evangelii Gaudium insiste que a presença das mulheres deve ser garantida nos diversos
âmbitos onde se tomam as decisões importantes na Igreja e na sociedade.
5.5.3. Os jovens
Trata-se de fazer uma opção afetiva e efetiva pelos jovens, considerando suas
potencialidades. Para isso, é importante garantir espaços adequados para eles nas paróquias,
com atividades, metodologias e linguagem próprias, assegurando a participação e o
engajamento comunitário.
5.5.4. Os idosos
Nas comunidades encontram-se muitos idosos que participam da vida paroquial. Nem sempre
eles são escutados em suas preocupações.
Para refletir:
O que é preciso em nossa Igreja Particular (estrutura Arquidiocesana) passar por
transformações a fim de que estejamos mais próximos às orientações do Documento 100 e
às palavras do Papa Francisco?
E em nossas comunidades/paróquias/foranias o que será possível projetar para transformar?
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Capítulo 6
Título: Proposições Pastorais
Sub-títulos:
Comunidades da comunidade paroquial
Acolhida e vida fraterna
Iniciação a Vida Cristã
Leitura Orante da Palavra de Deus
Liturgia e Espiritualidade
Caridade
Conselhos, organização paroquial e manutenção
Abertura ecumênica e diálogo
Nova Formação
Ministérios leigos
Cuidado Vocacional
Breve conclusão;
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PROPOSIÇÕES PASTORAIS
Propostas e Pistas de Ação;
Perigo - tentação de uma postura pastoral que pretende contar puramente com os esforços
humanos: “Há uma tentação que sempre insidia qualquer caminho espiritual e também a
ação pastoral: pensar que os resultados dependem de nossa capacidade de agir e programar.
É certo que Deus nos pede uma real colaboração com sua graça, mas ai de nós se
esquecermos que, ‘sem Cristo nada podemos fazer’ (cf. Jo 15,5)” (EN 75)
É preciso recuperar o primado de Deus e o lugar do Espírito Santo na ação evangelizadora.
6.6. Caridade
As comunidades da paróquia precisam acolher a todos, especialmente os moralmente
perdidos e os socialmente excluídos.
O amor ao próximo é um dever de toda comunidade cristã! Defender a vida desde a sua
concepção até o seu fim natural!
Reconhece as muitas iniciativas já existentes na prática da caridade nas comunidades. No
modelo do Bom Samaritano, acolher com carinho os dependentes químicos, migrantes,
desempregados, dementes, moradores de rua, sem-terra, soropositivos, doentes e idosos
abandonados.
Acolhida e caridade para com a situação dos divorciados, casais em segunda união,
homossexuais, solitários, deprimidos e doentes mentais.
Presença da comunidade diante dos grandes desafios da humanidade: defesa da vida,
ecologia, ética na política, economia solidária e cultura da paz.
Evitar a comercialização e consumo de álcool nos espaços da comunidade – iniciativa difícil
de ser aplicada, mas urgente. Buscar outras alternativas para a manutenção da comunidade.