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NORMATÉCNICA
Origem: Projeto01:604.02-001/1995
CEET - Comissão de Estudo Especial Temporária de Meio Ambiente
CE-01:604.02 - Comissão de Estudo de Classif icação de Áreas Limpas
NBR 13700 - Clean liness in cleanrooms
Descriptors: Clean spaces. Clean liness classes.Cleanroom
Copyright © 1996, Esta Norma foi baseada na U.S.Fed. Std. 209E/92
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Válida a partir de 29.07.1996
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Área limpa. Classe de limpeza. Sala limpa 29 páginas
Todos os direitos reservados
3.1 amostragem anisocinética: Condição de amostragem 3.10 plano de entrada: Plano perpendicular ao fluxo
na qual a velocidade média do flu
xo de ar difere da velocidade unidirecional, localizado imediatamente a montante da região
média do ar que está entrando na sonda de amostragem. de interesse (normalmente a zona de trabalho, a menos
Devido à inércia das partículas, a amostragem anisocinética que especificado de outra forma2)) e tendo as mesmas di-
pode provocar uma concentração na amostra diferente da mensões que a seção transversal da área limpa perpen-
concentração do ar que se está amostrando. dicular à direção do fluxo de ar.
3.2 certificação: Procedimento para certificar a confor- 3.11 sala limpa em repouso at
( rest): Sala limpa completa,
midade do ar em uma zona ou sala limpa, em relação ao com todas as utilidades funcionando, com o conjunto de
limite da classe de limpeza para partículas em suspensão equipamentos de produção operando ou operável, porém
no ar. Ver 3.12. sem pessoal de produção presente na sala; entende-se por
operável o equipamento que não está emoperação por falta
3.3 classes de limpeza para partículas em suspensão de assistência do operador.
no ar: Conjunto de níveis de concentração máxima de
determinados tamanhos de partículas presentes em uma 3.12 verificação: Procedimento para determinação da
unidade de volume de ar. conformidade do ar em uma zona ou sala limpa em relação
ao limite da classe delimpeza para partículas em suspensão
3.4 contador de partículas discretas: Instrumento, como no ar e ao indicador U, ou ambos, como especificado2). Ver
um contador óptico de partículas ou um contador de núcleo 3.2.
Existem tabelas dos valores críticos nos textos estatísticos, conforme Box, George E.P. Hunter, William G., and Hunter, J. Stuart,
1)
Statistics for Experimenters, John Wiley & Sons, New York, 1978.
Quando termos como “deve ser especificado”, “como especificado”, etc., são usados sem qualquer
2) eferência
r adicional, o grau de controle
necessário para satisfazer os requerimentos deve ser especificado pelo usuário ou agente cont
ratante.
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NBR 13700/1996 3
4 Classes de limpeza para partículas em Sistema Inglês)] podem ser definidas quando condições
suspensão no ar e indicadores U especiais indicarem seu uso.
A verificação da limpeza do ar, de acordo com a seção 5, O nome para uma classe alternativa deve ser baseado no
utiliza um sistema de classificação baseado nos limites limite de concentração especificado para partículas de
especificados. 0,5 µm e maiores, da mesma forma que as classes listadas
na tabela 1. Limites de concentração para outros tamanhos
A seção 5 define as normas das classes de limpeza do ar, de partículas devem estar namesma proporção que aqueles
cada uma tendo concentrações específicas de partículas da classe imediatamente mais limpa da tabela 1; estes limites
em suspensão para limites de tamanhos específicos (ver podem ser calculados usando-se a equação indicada na
tabela 1). São fornecidas bases para definição de classe
se nota da tabela 1. Da mesma forma, paraclasses mais limpas
tamanhos alternativos de partículas. Em complementação, que M1 (classe 1), o limite de concentração para tamanhos
uma base é fornecida para descrição da limpeza do ar em de partículas diferentes de 0,5 µm deve estar na mesma
termos de concentração (indicador U) de partículas proporção que o da classe M1 (classe 1).
ultrafinas. Um sistema de nomenclatura adequado é dado
para descrição de todas as classes e indicadores U. São determinados os limites para cada classe limite, os
quais designam as concentrações específicas de partículas
4.1 Classes listadas na tabela 1 (partículas por unidade de volume) de tamanho igual ou
maior que os indicados na tabela 1.
A verificação da limpeza do ar quanto às classes de limpeza
para partículas em suspensão no ar deve ser determinada Quando expressa em unidades do Sistema Internacional, a
pela medição de um oumais tamanhos de partículas listados designação numérica da classe é derivada do logaritmo
na tabela 1, ou outro tamanho de partícula especificado, (base 10, com mantissa truncada para uma única casa
como em 4.1.1 e 4.1.2, respectivamente. decimal) do número máximo permissível de partículas,
4.1.1 Medição de tamanhos de partículas listados na tabela 1 0,5 unidades
em µm e maiores, por metro
do Sistema cúbiacodesignação
Inglês, de ar. Quando expressa
numérica da
classe é derivada do número máximo permissível de
A verificação deve ser através da medição de um ou mais partículas, 0,5 µm e maiores, por pé cúbico de ar:
tamanhos de partículas listados para determinada classe
na tabela 1, como especificado3), e deve ser relatado
a) para classes menos limpas do que classe M4,5 (clas-
usando-se o procedimento descrito em 4.4.1.
se 1000), a verificação deve ser realizada medindo-se par-
tículas com dimensões de 0,5 µm e maiores ou partículas
A classe encontrada atende à especificação, se a concen-
com dimensões de 5 µm e maiores, ou ambos, como es-
tração medida de partículas estiver dentro dos limites
pecificado3);
definidos para qualquer tamanho ou tamanhos de partículas
apresentados na tabela 1, como determinado pela análise
estatística em 5.4. b) para classes mais limpas do que classe M4,5 (clas-
se 1000), porém menos limpas do que a classe M3,5 (clas-
4.1.2 Medição de tamanhos alternativos de partículas se 100), a verificação deve ser realizada medindo-se
partículas em uma ou mais dasseguintes faixas de tamanho:
A verificação pode ser efetuada através da medição de 0,2 µm e maiores, 0,3 µm e maiores, e 0,5 µm e maiores,
outros tamanhos de partículas, além daqueles listados na como especificado3);
tabela 1, porém com as seguintes limitações: o tamanho ou
tamanhos alternativos de partículas selecionados devem c) para classes mais limpas do que classe M3,5 (clas-
estar dentro dos limites listados para a classe indicada na se 100), a verificação deve ser realizada medindo-se
tabela 1. Atende-se à classe de limpeza para partículas em partículas em uma ou mais das seguintes faixas de tama-
suspensão, se as concentrações de partículas medidas nho: 0,1 µm e maiores, 0,2 µm e maiores, 0,3 µm e maiores,
para cada tamanho alternativo selecionado não exceder o e 0,5 µm e maiores, como especificado3).
limite dado na tabela 1 para o tamanho maior subseqüente,
conforme determinado pela análise estatística em 5.4. A 4.3 Descrição da concentração de partículas ultrafinas
verificação deve ser relatada de acordo com 4.4.1. (indicador U)
4.2 Obtenção de classes alternativas de partículas em Um indicador U, se especificado3), deve ser usado para
suspensão expressar a concentração de partículas ultrafinas como
definido em 3.9. O indicador U podecomplementar a definição
Outras classes além das mostradas na tabela 1 [por exemplo, da classe ou pode ser usado sozinho. O formato do indicador
classes M2,2, M4,3 e M6,4 (classes 5, 600 e 70000 no U está descrito em 4.4.2.
Limites de classes*
Classe** 0,1
µm 0,2
µm 0,3
µm 0,5
µm 5,0
µm
Unid. Vol. Unid. Vol. Unid. Vol. Unid. Vol. Unid. Vol.
Sistema
SI Inglês m3 ft3 m3 ft3 m3 ft3 m3 ft3 m3 ft3
***
M1 350 9,91 75,7 2,14 30,9 0,875 10,0 0,283 - -
** Os limites de concentração para classes intermediárias podem ser calculados, aproximadamente, pelas seguintes equações:
onde
partículas/ft3 = Nc (0,5/d)2,2
onde
Nc é a designação numérica da classe conforme o Sistema Inglês de Unidades, como utilizado nas edições anteriores da U.S.
Fed. Std. 209;
A verificação, para determinação da conformidade do ar em O número mínimo de pontos de medição requerido para a
uma sala ou zona limpa em relação aos limites de classes verificação em uma zona limpa com fluxo unidirecional deve
de limpeza ou indicadores U, ou ambos, como definido na ser o menor de:
seção 4, deve ser realizada medindo-se as concentrações
de partículas sob as condições estabelecidas em 5.1.1 a a) Sistema Internacional de unidades: A/2,32; onde A é
5.1.4. Para a verificação, devem ser especificados o ta- a área do plano de entrada em metro quadrado; ou
manho ou tamanhos
devem ser de partículas
feitas, usando o formatopara os quaiscomo
apropriado as medidas
descrito Sistema Inglês de unidades: A/25; onde A é a área do
em 4.4. plano de entrada em pé quadrado;
Quando termos como “deve ser especificado”, “como especificado”, etc., são usados sem qualquer refer
5) ência adicional, o grau de controle
necessário para satisfazer os requerimentos deve ser especificado pelo usuário ou agente cont
ratante.
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O tempo de amostragem é calculado dividindo-se o volume indicar as tendências nas variáveis que podem ser
da amostra pela vazão de amostragem. relacionadas à limpeza do ar.
5.3.1 Contagem de partículas de 5 µm emaiores 5.3.4 Limitações dos métodos de contagem de partículas
A concentração de partículas na faixa de 5 µm e maiores Contadores de partículas discretas, com projetos ou prin-
deve ser determinada usando-se os procedimentos des- cípios operacionais diferentes, podem produzir dados
critos no anexo A. diferentes quando usados para amostrar ar nomesmo ponto
Alternativamente, um contador de partículas discretas pode de medição. Mesmo instrumentos recém-calibrados, com
ser usado se os procedimentos descritos a seguir para projetos semelhantes, podem apresentar diferenças
tomadas de amostras, manuseio e dimensionamento forem significativas. Deve-se proceder com cautela ao comparar
medidas de diferentes instrumentos.
seguidos. A eficiência
partículas discretas paradepartículas
contagem do contador
maiores de 5 µmde
deve
ser estabelecida de acordo com os procedimentos do anexo Contadores de partículas discretas não devem ser usados
B. O contador de partículas discretas deve ser operado para medir concentração de partículas ou tamanho de
para contar somente aquelas partículas de 5 µm e maiores. partículas que excedem o limite superior especificado pelo
fabricante.
Em qualquer método adotado, as dimensões da sonda, a
vazão de amostragem e a orientação da sonda devem ser Já que a determinação de tamanho e a contagem de
selecionados de modo a permitir a obtenção de uma amostra partículas por microscopia óptica define tamanho baseado
isocinética. A amostra isocinética é preferida, mas se ela na maior dimensão e o contador de partículas discretas
não puder ser obtida, uma avaliação do desvio de amos- define tamanho baseado no diâmetro equivalente, os dados
tragem deve ser obtida pelo uso dos procedimentos no de concentração de partículas obtidos pelos dois métodos
anexo C. Mesmo quando a sonda é dirigida diretamente podem não ser equivalentes e, portanto, não devem ser
contra o fluxo de ar (amostragem isoaxial), dados não combinados.
condizentes com a real concentração de partículas do
ambiente podem ocorrer se a velocidade do fluxo de ar de
5.3.5 Calibração da instrumentação de contagem de partículas
entrada
à sonda.diferir
Existemda velocidade do fluxo
equações para de arna
calcular os região
efeitospróxima
de tais
amostragens anisocinéticas em medições de concentração Todo instrumento deve ser calibrado contra padrões de
de partículas (ver anexo C). referência conhecidos, em intervalos regulares, usando-se
procedimentos reconhecidos, como especificado 8).
total de pontos de medição for menor que dez, a média valores médios, (Ai-M)2, dividida pelo número de pontos de
dessas médias deve estar igual ou abaixo do limite de classe medição menos um (L - 1), como apresentado na equação
ou do indicador U, com limite superior de 95% de confiança. abaixo:
5.4.2 Cálculo para determinar aceitação
(A1-M) 2 +(A 2 -M) 2+ ...+(AL- M) 2
5.4.2.1 Concentração média de partículas em um ponto de Desvio-padrão = ... (3)
L -1
medição
A concentração
medição é a somamédia de partículas,
das contagens A, em um
individuais ponto de
de partículas 5.4.2.4 Erro-padrão
amostradas, Ci, dividido pelo número de amostras tomadas
O erro-padrão é determinado dividindo-se o desvio-padrão,
neste ponto de medição, N, como apresentado na equação
pela raiz quadrada do número de pontos de medição, como
abaixo:
apresentado na equação abaixo:
A=(C1+C2+...+CN)/N ...(1) Desvio-padrão
Erro-padrão
= ...
(4)
No caso de somente uma amostra ser tomada, esta é a L
concentração média de partículas. 5.4.2.5 Limite superior de 95% de confiança
5.4.2.2 Média dos valores médios
O limite superior de 95% de confiança da média dos valores
A média dos valores médios, M, é a soma das médias médios, M, é determinado pela soma desta média com o
individuais, Ai, dividida pelo número de pontos de medição, resultado da multiplicação do respectivo fator (ver tabela 2)
L, como apresentado na equação abaixo. Todos os pontos pelo erro-padrão, como apresentado na equação abaixo:
de medição têm igual peso independentemente do número
de amostras tomadas: Limite superior de 95% de confiança = M+(fator K95 x erro-padrão)... (5)
M=(A1+A2+...+AL)/L ...(2)
5.4.2.6 Cálculo da amostra
5.4.2.3 Desvio-padrão
Um exemplo de cálculo de amostras é descrito no anexo E.
O desvio-padrão é a raiz quadrada da soma dos quadrados
das diferenças entre cada média individual e a média dos
Número
de
pontos
amostrados
L 2 3 4 5 6 7 8 9 9>
NOTA - Quando o número de pontosde medição for maior que 9, ocálculo do limite superior de confiança não é requerido(ver 5.4.1).
/ANEXO A
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10 NBR 13700/1996
Anexo A (normativo)
Contagem e medição de partículas em suspensão no ar,usando microscopia óptica
Este anexo descreve métodos para determinação da A-3.1.7 Fluxômetro ou orifício limitante calibrado na linha de
concentração de partículas de 5 µm e maiores, em zonas e vácuo.
salas limpas. A concentração dessas partículas no ar
amostrado pode ser determinada coletando-as sobre um A-3.1.8 Contador manual.
filtro de poro controlado tipo membrana e contando-as pela
A-3.1.9 Placas de Petri com tampa para manter as mem-
utilização de microscopia óptica.
branas filtrantes depois do uso e durante a contagem.
A-2 Resumo do método A-3.1.10 Água destilada ou deionizada e em seguida filtrada
através de uma membrana com poros de 0,45 µm ou
A-2.1 Descrição menores (fluido de lavagem).
Uma amostra de ar é forçada através de uma membrana A-3.1.11 Pinças chatas com pontas não serrilhadas.
filtrante, utilizando-se vácuo. O fluxo é controlado por um
orifício limitante ou por um fluxômetro e, assim, o volume A-3.2 Equipamento específico para o método
total de ar amostrado é determinado pelo tempo de amostrador de aerossol
amostragem. A membrana filtrante é emseguida examinada
microscopicamente para determinar o número de partículas A-3.2.1Amostradores de aerossol montados commembrana
A-2.3 Procedimentos de amostragens aceitáveis A-3.3 Equipamento específico para o método do suporte
aberto de filtro
Dois procedimentos aceitáveis de amostragem de ar para A-3.3.1 Suporte aberto de filtro.
partículas são descritos neste anexo:
A-3.3.2 Membranas filtrantes quadriculadas, com fundo
a) o método amostrador de aerossol; escuro, com tamanho de poro 0,8 µm ou menor, ou
quadriculadas com fundo branco (para contrastes na
b) o método do suporte aberto de filtro. contagem de partículas escuras), com tamanho de poro
0,8 µm ou menor.
A-3 Equipamento
A-3.4 Equipamento opcional
A-3.1 Equipamento comum a ambos os métodos
A-3.4.1 Analisador de imagens.
A-3.1.1 Microscópio binocular com combinações de ocular-
objetiva capazes de aumento de 100 a 250 vezes. A com- A-3.4.2 Microscópio de projeção e tela.
binação escolhida deve ser tal que a menor divisão do
retículo da ocular no maior aumento seja menor ou igual a A-4 Preparação dos dispositivos
5 µm. A objetiva usada no maior aumento deve ter uma A-4.1 Para ambos os métodos
abertura numérica de no mínimo 0,25.
Os dispositivos devem ser preparados e armazenados
A-3.1.2 Retículo da ocular com escala de 5 mm ou 10 mm, (usando capas ou outros protetores adequados) em uma
com 100 divisões, ou uma ocular micrométrica com uma zona ou sala limpa que tenha uma classe de limpeza igual
escala móvel.
ou melhor
pessoal quevaia amostrar,
que zona ou sala limpa
medir a ser ensaiada.
e contar deve usarO
A-3.1.3 Micrômetro de mesa com uma lâmina convencional, vestimentas coerentes com a classe de limpeza da zona
com escala micrométrica graduada de 0,01 mm a 0,1 mm ou sala limpa a ser ensaiada.
por divisão, colocada sobre a mesa do microscópio.
Usando o fluido de lavagem, lavar as superfícies internas
A-3.1.4 Fonte de luz externa. de todas as placas de Petri que devem ser usadas para
manter e transportar as membranas filtrantes depois da
A-3.1.5 Fonte de vácuo capaz de manter um vácuo de amostragem e durante a contagem. Deixar as placas de
67 kPa (9,7 psi) enquanto bombeia a uma vazão de no Petri secarem em um fluxo de ar limpo em regime
mínimo 0,00047 m3/s (1 ft3/min). unidirecional (fluxo laminar).
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A-4.2 Preparação para o método amostrador de aerossol Ao amostrar o ar em zonas e salas limpas, com fluxo de ar
em regime não unidirecional (turbulento), posicionar o amos-
A-4.2.1 Determinação da contagem de fundo trador de aerossol ou suporte de filtro com a abertura para
cima, a menos que seja especificado de outra maneira: o
Se a contagem média de fundo para uma embalagem de fluxo de ar através do filtro deve ser ajustado para
amostradores (com tamanho de partículas na faixa de 0,00012 m3/s (0,25 ft3/min) para filtro de 25 mm de diâmetro
interesse) for fornecida pelo fabricante, examinar 5% dos ou 0,00047 m3/s (1 ft3/min), para filtro de 47 mm de diâmetro.
amostradores da embalagem e determinar a média da
contagem de fundo das membranas, usando o método de Para classe M4,5 (classe 1000) o volume do ar amostrado
A-7. Se a contagem então obtida for igual ou menor que o não deve
(classe ser menor
10000) que de
e classes 0,28 m 3 (10menos
limpeza ft3); para classe M5,5
exigentes, não
valor fornecido pelo fabricante, para este dado lote, usar
como contagem de fundo para todos os amostradores o menos que 0,028 m (1 ft ) de ar deve ser amostrado.
3 3
Ao amostrar o ar em zonas e salas limpas com fluxo de ar Retirar a tampa do suporte de filtro e mantê-la em local
limpo em regime unidirecional (laminar), posicionar oamos- limpo. Ligar a fonte de vácuo e dar partida no cronôme-
trador de aerossol ou suporte de filtro, de modo a receber o tro. Amostrar o ar por um tempo suficiente para obter o
fluxo de ar frontalmente e ajustar a vazão à amostragem, volume de ar exigido na vazão selecionada. Decorrido o
realizando assim uma condição isocinética (ver anexo C). tempo, retirar o suporte da linha de vácuo e recolocar a
tampa. Identificar o suporte do filtro comuma etiqueta. Levar Uma mudança na distância interpupilar entre duas
o suporte de filtro para uma área de contagem. Esta área pessoas que operam o microscópio muda o compri-
deve ter uma classe de limpeza igual ou mais rigorosa do mento focal e, conseqüentemente, a calibração.
que a da área limpa amostrada.
A-7 Contagem e medição de partículas pela
A-6 Calibração do microscópio microscopia óptica
Verificar se o microscópio tem combinação (ocular-objetiva) Em uma sala ou zona limpa, adequada para contagem e
capaz de ampliar 100 a 250 vezes. Ajustar a lâmpada e o medição de partículas, remover a membrana filtrante do
foco do microscópio para iluminar totalmente o campo de amostrador de aerossol ou abrir o suporte do filtro, usando
visão. Colocar o micrômetro de mesa na mesa do micros- pinças. Colocar a membrana (quadriculado para cima) em
cópio. Ajustar e focar cada ocular independentemente, para uma placa de Petri limpa e cobrir com a tampa. Colocar a
obter uma imagem nítida das graduações do micrômetro. placa de Petri na mesa do microscópio. Ajustar o ângulo e o
Se for usado um analisador de imagem ou microscópio de foco da fonte de luz para conseguir ótima definição da
projeção, realizar uma calibração similar. partícula na ampliação usada para contagem. Usar um
ângulo luminoso oblíquo de 10o a 20o, a fim de que a partícula
projete uma sombra, acentuando assim a definição.
A-6.2 Procedimento
A-7.2 Seleção de um tamanho de campo
Os passos seguintes são utilizados para calibrar um retículo
da ocular específico, comparado a um micrômetro de mesa Selecionar um tamanho de campo que contenha menos
específico, para medição de partículas em qualquer nível que aproximadamente 50 partículas de 5 µm e maiores.
de ampliação selecionado (S): Escolhas possíveis são: uma unidade do quadriculado, um
retângulo definido de um lado por uma unidade do qua-
a) determinar e registrar o número de divisões (S) do driculado e pelo outro pela escala inteira do retículo da
micrômetro de mesa, de tamanho (M) em micrometros, ocular, ou um retângulo definido de uma lado por uma unidade
correspondente ao número de divisões (R), na escala do quadriculado e do outro por um seguimento da escala
total do retículo da ocular para cada ampliação de calibrada do retículo da ocular.
interesse;
A-7.3 Contagem de partículas
b) calibrar a escala do retículo da ocular para uma
dada ampliação, usando a seguinte equação: Estimar o número total de partículas de 5 µm e maiores,
presentes sobre a membrana do filtro, através do exame de
S x M/R = micrometros por divisão de escala do retículo da ocular ... (6) um ou dois campos selecionados. Se esta estimativa for
maior que 500, usar o procedimento para contar partículas
EXEMPLO 1 - Para um dado retículo da ocular e um descrito em A-7.4.
micrômetro de mesa com ampliação de 100 vezes,
fazer 150 divisões do retículo corresponderem a 100 Se a estimativa for menor que 500, contar todas aspartículas
em toda área filtrante efetiva da membrana. Explorar a
divisões,
micrômetrocada
de5,0 µm em
mesa. comprimento,
Usar da posição do
a equação (6). membrana por movimentação docharriotda mesa, de modo
que todas as partículas passem sob a escala ocular
S x M/R = (100 divisões) x (5,0 µm/divisão)/(150 calibrada. O tamanho de uma partícula é determinado pela
divisões) = 3,33 µm por divisão de escala do retículo sua maior dimensão. A ocular com suas escalas calibradas
da ocular pode ser girada, se necessário. Usando um contador manual,
computar todas as partículas com tamanhos na faixa de
interesse. Registrar o número de partículas contadas em
c) calcular o número de divisões do retículo da ocular cada campo.
correspondente a cada tamanho específico departícula
de interesse. A-7.4 Contagem estatística de partículas
EXEMPLO 2 - Usando os mesmos dados como na Quando o número estimado de partículas deµm 5 ou maiores
alínea b), calcular o número de divisões do retículo da sobre a membrana filtrante exceder 500, um método
ocular exigido para medir partículas de tamanho entre estatístico de contagem deve ser usado. Após um tamanho
10 µm e 20 µm. de campo ter sido selecionado, as partículas são contadas
em tantos campos quanto necessários para satisfazer a
Considerando que para ampliações de 100 vezes cada seguinte exigência estatística:
divisão da escala ocular corresponde a 3,33 µm, a
contagem de partículas, cuja maior dimensão estáentre 500
>NxF (7)
...
3 e 6 divisões, deve classificar partículas na faixa de
10 µm a 20 µm. onde
O número total de partículas sobre a membrana é então amostrado, dividindo o número de partículas coletadas pelo
calculado através da seguinte equação: volume amostrado. Os resultados devem ser expressos
para cada faixa de tamanho de interesse.
A/(F
N
P
=x a)
x ...
(8)
onde A-9 Fatores que afetam a precisão e a exatidão
P é o número total de partículas em uma dada faixa de A precisão e a exatidão deste método estão sujeitas a erros
tamanho sobre a membrana; humanos e mecânicos. Para reduzir o erro humano, os
N é o número total de partículas contadas em F (campos técnicos devem
e contagem ser treinados
de partículas. em microscopia
Técnicos e em
experientes têmmedição
mais
unitários); chances de detectar deficiências noequipamento, reduzindo
assim a possibilidade de erro. Amostras-padrão podem ser
a é a área de um campo unitário; obtidas ou preparadas para uso em treinamento dos técnicos
na contagem e medição de partículas.
A é a área total efetivade filtração da membrana.
A-8 Relatório Para uma dada localização, a repetibilidade deste método
pode ser melhorada, aumentando o número de amostras ou
Subtrair a contagem de fundo do número total de partículas aumentando o volume de ar amostrado, ou ambos.
da membrana. Calcular a concentração de partículas do ar
/ANEXO B
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14 NBR 13700/1996
Anexo B (normativo)
Operação de um contador de partículas discretas
B-2 Resumo do método A estabilidade de calibração pode ser obtida por aferição,
utilizando referências internas incorporadas ao contador de
B-2.1 Especificação de um procedimento partículas discretas ou por outros métodos aprovados (ver
ASTM F 50, ASTM F 328, ASTM F 649 e E I S-RP-CC013).
Um procedimento de coleta de amostra deve ser estabe-
lecido, baseado no nível de limpeza do ar a ser verificado B-2.3 Operação
ou monitorado.
Em uma zona ou sala limpa, o ar a ser verificado ou mo-
Este programa deve incluir uma descrição do contador de nitorado é coletado a uma vazão conhecida, no ponto de
partículas discretas ou dos contadores de partículas discre- amostragem ou pontos de interesse.
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NBR 13700/1996 15
As partículas contidas no ar amostrado passam através do para fluxo são satisfatórias. Para situações especiais, ca-
sensor do contador. Cada partícula produz um sinal que racterísticas mais precisas de transporte de partículas
pode ser relacionado ao seu tamanho, seja diretamente ou podem ser determinadas.
em referência à operação do sistema de processamento da
amostra para pré-detecção. Um sistema eletrônico classifica B-3.2.2 Controle de fluxo e filtragem de ar de exaustão
e conta os sinais, registrando o número de partículas de
vários tamanhos que foram detectados dentro do volume O sistema de amostragem de ar deve conter um dispositivo
conhecido de ar amostrado. de indução de fluxo e meios de medi-lo e controlá-lo. O
dispositivo de indução de fluxo pode ser uma bomba de
Os dados de concentração detamanho de partículas podem vácuo
o fluxointerna
de ar ou externa.
deve O sistemadepois
ser localizado para medir e controlar
da câmara de
ser indicados, impressos ou processados no local ou à
distância. detecção de partículas, para minimizar a perda de partículas
e a ocorrência de falsos resultados.
B-3 Equipamentos e documentação relacionada
Se uma bomba de vácuo interna for utilizada, o escape de
B-3.1 Sistema de contagem de partículas ar deve ser convenientemente filtrado ou exaurido, para
evitar que partículas no fluxo de ar amostrado, bem como
O equipamento deve consistir em um contador de partículas as geradas pela bomba, escapem para o ambiente
discretas selecionado, baseado em sua habilidade decontar controlado. Além disso, partículas podem emanar do interior
e dimensionar partículas na faixa de tamanho exigida. O do contador de partículas discretas, como, por exemplo, de
contador de partículas discretas deve incluir um sistema de um ventilador ou por outro movimento de ar através do
amostragem de ar, um sistema para detectar e medir a contador. Esse ar carregado de partículas deve ser con-
partícula, e um sistema de processamento de dados. O venientemente filtrado ou exaurido de forma a evitar que
sistema de detecção e medição de partícula pode ser contamine o ar sendo amostrado, bem como a zona limpa
precedido por um meio de fracionamento da amostra por na qual o contador de partículas discretas está operando.
tamanho. A sensibilidade do contador departículas discretas B-3.3 Câmara de detecção e medição
(o menor tamanho mensurável de partícula) deve ser
compatível com os requisitos para verificar se o ar está em O sistema de detecção do contador de partículas discretas
conformidade com a classe de limpeza da áreade interesse. é limitado em volume, de modo que a probabilidade de mais
Para verificação baseada na medição de partículas de de uma partícula presente em um dado tempo (erro de
0,1 µm ou maiores, podem ser usados um contador óptico coincidência) seja menor que 10%. A operação da câmara
de partículas, um medidor de tamanho de partículas por de detecção de partículas é definida pela natureza do con-
tempo de suspensão ou outro contador equivalente. Para tador de partículas discretas e o seu desenho construtivo
verificação baseada na medição de partículas ultrafinas, deve minimizar o risco de recirculação e recontagem de
pode ser utilizado um contador tal como o de núcleo de partículas. Se o sistema de caracterização de partículas
condensação, isoladamente ou em conjunto com uma bateria incluir qualquer manipulação de partículas (por exemplo,
de difusão, um analisador de mobilidade diferencial ou um bateria difusora, sistema de carga eletrostática ou câmara
dispositivo equivalente. de nucleação) antes da detecção, então o elemento do con-
tador de partículas discretas usado para controlar ou limitar
B-3.2 Sistema de amostragem de ar o tamanho das partículas contadas deve ser de tal tipo que
O sistema de amostragem do ar consiste em uma sonda não permitaOs
contáveis. alteração significativa
elementos de detecçãono número decâmara
dentro da partículas
de
amostradora com bordas internas afiadas, um tubo de detecção devem ser projetados para manter a exatidão
passagem de ar, uma câmara de detecção e medição de especificada, apesar de variações normais de tensão de
partículas, um sistema de medição ou controle do fluxo de alimentação e temperatura ambiente especificadas.
ar e um sistema de exaustão do ar. Não devem ocorrer
transições abruptas de dimensão dentro do sistema de fluxo B-3.4 Sistema eletrônico
de ar. A sonda amostradora é conectada a um tubo de
passagem que transporta o ar amostrado para a câmara de O sistema de processamento de dados do contador de
detecção de partículas. Sondas que proporcionam condi- partículas discretas deve incluir: componentes para con-
ções isocinéticas de amostragem minimizam desvios de tagem e classificação por tamanho (ou simplesmente con-
amostragem (ver anexo C). O tubo deve ter dimensões tais tagem) dos sinais provenientes das partículas observadas
que o tempo de passagem não exceda 10 s. pelo contador de partículas discretas; meios de converter
esses níveis de sinal em tamanhos de partículas; capacidade
B-3.2.1 Considerações sobre o transporte departículas adequada de processamento de dados para converter o
número de partículas contadas e o volume de ar amostrado
A sonda amostradora e o tubo de passagem devem ser em concentração de partículas; capacidade de auto-
configurados de modo que o número de Reynolds esteja monitoração para confirmar que componentes críticos do
entre 5000 e 25000. Para partículas na faixa de 0,1 µm a contador de partículas discretas estão operando correta-
1 µm e para um fluxo de 0,028 m3/min (1,0 ft3/min), um tubo mente. Os dados devem ser apresentados no mostrador do
de passagem de até 30 m pode ser usado. Para partículas painel frontal por impressora interna, ou como sinais que
na faixa de 2 µm a 10 µm, o tubo de passagem não deve possam ser transmitidos a uma unidade remota de recepção
exceder 3 m. Nessas condições, a previsão de perda de de dados, em formato que permita armazenamento direto
partículas pequenas por difusão e de partículas grandes ou processamento posterior. O sistema de processamento
por sedimentação e impactação não excede 5% durante o deve também incluir os componentes necessários para fazer
transporte pelo tubo (ver anexo C). Para a maioria das apli- a autocalibração do contador de partículas discretas, a qual
cações, estas configurações para tubo e estas condições pode ser feita manual ouautomaticamente.
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16 NBR 13700/1996
B-4.2 Contagens falsas ou verificação de ruído defundo tabelecidos conforme 5.1.3 ou como apropriado. A orientação
da sonda deve ser estabelecida conforme 5.3 ou como for
Uma verificação de contagens falsas, ou a medição de mais indicado para situaçõesespecíficas de monitoramento.
ruído de fundo, ou ambas, deve ser efetuada na sala limpa Amostragens para monitoramento não necessitam obedecer
a ser caracterizada. É conectado à entrada de ar do contador aos critérios estatísticos rígidos requeridos para a veri-
de partículas discretas um filtro capaz de remover no mínimo ficação; a observação de tendências e anomalias, sem a
99,97% das partículas iguais ou maiores que a menor aplicação das limitações estatísticas rigorosas, égeralmente
partícula detectável por esse contador de partículas mais apropriada.
discretas. Após ajustar-se o fluxo para o valor correto, é
registrada a taxa de contagem para a menor partícula Para fins de monitoramento, o comprimento dos tubos de
detectável por esse contador de partículas discretas. Na transporte de amostra pode desviar-se das recomendações
média o contador de partículas discretas não deve registr ar de B-3.2.1.
mais que uma contagem falsa durante o período de medição
necessário para coletar a amostra mínima indicada em B-6 Relatórios
5.1.3.4. Se for registrada mais de uma partícula por período
nessa faixa de tamanho, o contador de partículas discretas Registrar as informações abaixo, conforme especificado,
deve ser purgado com o filtro na entrada, até obter-se um para a verificação do ar em uma sala limpa ou zona limpa
nível aceitável de contagens falsas. quanto à classe de limpeza de partículas em suspensão, ou
para o monitoramento da limpeza doar:
B-4.3 Procedimentos de calibração no campo
(secundário)
a) identificação e localização da zona ou sala limpa;
Proceder à calibração do contador de partículas discretas
de acordo com as instruções do fabricante. Deve-se b) identificação do contador de partículas discretas e
também verificar a taxa de contagem de ruído registrada, sua situação de calibração;
quando da calibração primária.
c) contagem de ruído de fundo do contador de partículas
B-5 Amostragem discretas;
Efetuar o ensaio do ruído de fundo e a calibração de campo d) data e hora do uso do contador de partículas dis-
conforme B-4.2 e B-4.3. Verificar o fluxo de ar amostrado e cretas;
ajustar para o valor especificado, se for o caso. Ligar os
circuitos de contagem e componentes de processamento e) situação da zona ou sala limpa: “como construída”,
de dados, se necessário. Registrar os dados dos tamanhos “em repouso”, “em operação”, ou conforme especificado;
de partículas de interesse.
f) tipo de ensaio: verificação ou monitoramento;
B-5.1 Amostragem para verificação
g) nível desejado para verificação da zona ou sala
Durante a amostragem do ar, com o objetivo de verificar limpa;
sua concordância com uma classe específica de limpeza
em relação a partículas em suspensão, deve-se obter dados
suficientes para satisfazer os critérios estatísticos de 5.4. h) faixa(s) de tamanho de partículas medidas;
Os locais de amostragem devem ser estabelecidos
conforme 5.1.3. A orientação correta da sonda deve ser i) fluxo de ar na entrada do contador de partículas dis-
estabelecida de acordo com 5.3. Deve-se observar as cretas e fluxo de ar medido no sensor;
recomendações de comprimento adequado dos tubos de
transporte do ar amostrado conforme B-3.2.1. j) localização dos pontos de amostragem;
/ANEXO C
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18 NBR 13700/1996
Anexo C (normativo)
Amostragem isocinética e anisocinética
A velocidade média do ar na abertura dasonda é dada por: η é a viscosidade dinâmica do ar (1,81 x 10-4 poise a
20oC).
0,2 2,30
10
x -7
Os gráficos das figuras C-1 e C-2 mostram os diâmetros
das aberturas circulares de sondas que propiciam a 0,3 4,32
10
x -7
amostragem isocinética nas velocidades de ar e vazões
indicadas. Caso as velocidades sejam diferentes de até 5% 0,5 1,02
10
x -6
uma da outra, as condições isocinéticas são admitidas e
nenhuma correção é necessária para determinar a 5,0 7,91
10
x -5
concentração de partículas em suspensão.
Para Stk >> 1 (grandes partículas, fluxos rápidos, sondas
Caso as condições isocinéticas não possam ser encon- com pequeno diâmetro de entrada), os efeitos de inércia
tradas, métodos são disponíveis para determinar a con- predominam e C/Co se torna vo/v.
centração na amostra (C) em função da concentração no
fluxo (Co), da
velocidade velocidade
do fluxo livre demédia deConforme
ar (vo). amostragem (v) e dade
a equação Para
C/Co Stk << 1,quase
se torna os efeitos
igual ade1,0.
inércia são desprezíveis, e
Belayeav e Levin:
Entre estes limites, cálculos podem ser efetuados para
C/Co = 1 + (vo/v - 1) x {1 - 1/ [1 + (2 + 0,62 x v/vo) x Stk]} ... (9) avaliar a importância da variação entre as velocidades.
10) Ver Hinds, W.C., Aerosol Technology: Properties, Behavior, and Measureme
nt of Airbone Particles, John Wiley & Sons, New York, 1982.
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NBR 13700/1996 19
efeito significativo sobre partículas de 0,5 µm e menores. A análise indica que a amostragem anisocinética de
Se o ar está sendo amostrado para a concentração total de partículas de 0,5 µm e menores não é problema em áreas
partículas de 0,5 µm e maiores, tipicamente a contagem limpas típicas e raramente deve ser problema em amos-
deve ser dominada por partículas de diâmetro próximo a tragem a 5 µm, a menos que a amostragem seja realizada
0,5 µm; se estas partículas não são muito afetadas por para detectar uma fonte pontual de partículas.
condições anisocinéticas, a contagem total não deve ser
afetada. Conseqüentemente, a amostragem anisocinética Caso sejam amostradas partículas de 5 µm e maiores em
em área limpa deve ser provavelmente significativa somente uma área limpa e caso a diferença de velocidades seja
para amostragens a 5 µm e maiores. superior a 5%, então a equação para C/Co (ou figura C-3)
Em uma zona limpa comfluxo unidirecional, vo é tipicamente deve ser utilizada para calcular a amplitude da correção. Se
a correção for maior que 5%, então esta deve ser efetuada
50 cm/s ou menor. Em tais condições para sondas de no sentido de aumentar a concentração observada, caso a
diversos diâmetros possíveis de entrada (Ds) e para dois velocidade de amostragem seja maior que a do fluxo livre
diâmetros de partícula (d), os valores de Stk são dados na de ar. A correção pode também ser efetuada no sentido de
tabela C-2. reduzir a concentração observada, caso a velocidade de
amostragem seja menor que a do fluxo livre de ar.
Tabela C-2 - Número de Stokes
Ds Stk C-4 Exemplo
cm 0,5
=d µm µm
5=d Considerar um plano de amostragem para partículas de
0,1 0,00051 0,040 5 µm e maiores, em um fluxo de velocidade vo = 1 m/s,
utilizando uma sonda de abertura circular de 1cm.
0,2 0,00026 0,020
0,5 0,00010 0,0080 A partir da tabela C-1, o tempo de acomodação aerodinâ-
mica para partículas de diâmetro aerodinâmico de 5 µm é
1,0 0,00005 0,0040 de 7,91 x 10 -5 s. O número de Stokes, então, deve ser:
Stk = 0,00791.
2,5 0,00002 0,0016
Nestas condições, as relações extremas de velocidade, A velocidade média do fluxo de amostragem é v = Q/A. Se
como v/vo = 10 e v/vo = 0,1 não causam mais que 5% de v = 10 cm/s, então a vazão volumétrica na sonda deve ser
erro de amostragem para partículas de 0,5 µm. 7,85 cm3/s (visto que Q = v.A), e v/vo = 0,1. Conseqüen-
temente, uma concentração artificialmente alta deve acon-
Nestas mesmas condições, para partículas de 5 µm, uma tecer:
sonda com diâmetro de entrada maior que 0,5 cm propor-
ciona relações de velocidade entre 0,3:1 e 7:1 aproxima- C/Co = 1 + 9 {1 - 1 / [1 + (2,062 x 0,00791)]} = 1,144
damente, sem fornecer um erro provável maior que 5%;
porém uma sonda com diâmetro de entrada tão pequeno Neste exemplo, o desvio anisocinético na amostra de ar é
quanto 0,1 cm ocasiona relações de velocidade somente corrigido, dividindo-se a concentração observada de
entre 0,7:1 e 1,8:1 aproximadamente, para um erro de partículas (C) por 1,144 para obter a concentração de
amostragem de 5% ou menor. partículas no fluxo de ar (Co).
/ANEXO D
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NBR 13700/1996 21
Anexo D (normativo)
Método para medir a concentração de partículasultrafinas
A curva dediscretas
partículas eficiência de ser
pode contagem de umusando-se
determinada contador de
os devemevitar
Para ser usados em fluxos
acumulação de diferentes dos especificados.
carga estática, esses
métodos de Liu e Piu (ver bibliografia no anexo G). Os dispositivos devem ser feitos de material condutor elétrico e
fabricantes de contadores de partículas discretas aterrados.
normalmente fornecem essa informação sob consulta.
D-3 Determinação da concentração de partículas
Se o contador de partículas discretas tem uma curva de ultrafinas
eficiência de contagem que cai à direita da envoltória na
figura D-1, então o contador de partículas discretas não Com o dispositivo de corte (se necessário) instalado na
pode ser usado para verificar o indicador U. Se a curva cai sonda de amostragem do contador de partículas discretas,
à esquerda da envoltória na figura D-1, então o contador de conforme descrito em D-2.2, amostrar o ar de acordo com a
partículas discretas pode ser usado para verificar oindicador seção 5. Dividir o número total de partículas pelo volume de
U, se for modificado com um dispositivo de entrada que ar amostrado. Relatar a concentração em partículas por
corte tamanhos; neste caso, a eficiência global do contador metro cúbico.
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22 NBR 13700/1996
/ANEXO E
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NBR 13700/1996 23
Anexo E (normativo)
Bases teóricas para as regras estatísticas usadas nesta Norma
a) dados suficientes são coletados para permitir uma Convencionou-se a escolha do nível de 95% de confiança.
avaliação razoável da limpeza do ar de acordo com o Tradicionalmente, muitas análises estatísticas permitem uma
proposto na Norma; margem de erro de 5%. Se a prática de obtenção do limite
superior de 95% de confiança fosse ser repetida muitas
b) um volume suficientemente grande é amostrado para vezes para um ambiente em questão, 95% das vezes este
permitir a aplicação aproximada da teoria de distribuição limite superior excederia o valor real do nível de concentração
normal para as medições coletadas em um dado ponto média das partículas. Outros níveis de confiança menos
de medição. comumente empregados são 90% e 99%. Níveis de
confiança intermediários e mais extremos são também
A segunda condição ocorre somente quando as possíveis. A seleção de um nível de confiança extremamente
alto aumenta muito o risco de não atender à Norma, mesmo
concentrações
limite da classe de
ou partículas estão
do indicador U. próximas ou acima do quando a média de todos os pontos amostrados atende à
classe nominal ou ao indicado r U. A solução de compromisso
Isto não representa um problema quando um ponto tem envolvida com este segundo tipo de risco é a razão para
uma concentração muito baixa, comparada ao limite não se escolher simplesmente um limite de confiança
especificado, e a análise estatística das medidas naquele arbitrariamente alto.
ponto não é crítica.
A base teórica por trás da segunda regra é requerer maior
Usar um volume mínimo amostrado não permite calcular a uniformidade nos resultados (menor variabilidade de ponto
média de toda a variabilidade de amostras. Se a limpeza para ponto). Também reduz achance de atender falsamente
média do ar está próxima ao limite da classe ou indicador U à Norma, quando poucos dados sãorequeridos pela Norma.
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24 NBR 13700/1996
Quando surge algum problema na aplicação desta regra, As limitações principais do planode amostragem seqüencial
há duas possibilidades estatísticas de solução para o são:
problema. Estas incluem:
a) o plano aplica-se apenas quando a Norma visa
a) coleta de dados em mais pontos; exatamente 20 partículas por medição no limite da
classe ou indicador U;
b) obtenção de medidas adicionais em um ou mais
pontos. b) cada medida requer monitoração adicional e análise
Esta segunda regra estatística afeta apenas ambientes dos dados (embora isto possa ser minimizado através
pequenos, aqueles para os quais menos que dez pontos de computador);
necessitam ser amostrados. Para tais ambientes, esta regra
c) a concentração média de partículas, como calculada
faz com que a Norma seja atendida mais dificilmente do que
a partir de uma dada medição, não é determinada tão
poderia ser, quando apenas dois pontos de medição são
precisamente (resultado direto da coleta de um volume
requeridos.
menor de amostra).
A importância da segunda regra é ter um alto grau de
confiança que a média das médias da limpeza do ar em O resultado da alínea c) tem um impacto nas regras
todo ambiente é menor que o limite da classe estabelecida estatísticas da Norma. Em média, é um pouco mais difícil
ou indicador U. Do ponto de vista estatístico, a Norma não atender à regra do limite superior de 95% de confiança
é atingida por defeitos que causem impacto em pequenas (para menos de dez pontos) quando o plano seqüencial de
áreas relativas ao plano de amostragem (isto é, vazamentos amostragem é usado.
em filtros); se houvesse vários vazamentos, seria provável
que algum fosse detectado; entretanto, a possibilidade de E-4 Cálculo da amostra para determinar a
detectar um único vazamento é pequena. validade estatística de uma verificação
Pontos
de1 2 3 4 5 N Ai
medição
1 530 N N N N 1 530
2 1200 850 320 530 N 4 725
3 640 100 420 850 N 4 503
4 1400 640 320 1200 210 5 754
5 0 950 210 0 N 4 290
1) N = não foi efetuada contagem.
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NBR 13700/1996 25
(530 - 560
)( ) ( - 560 ) (+ 503 )- (560
22222
+ 725 +) 754 - 560 290 - 560
=
+
E-4.6 Conclusão
5 -1
/ANEXO F
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26 NBR 13700/1996
Anexo F (normativo)
Amostragem seqüencial - Um método opcional para verificar a conformidade do ar aos limites das classes de
limpeza do ar M2,5 e mais limpas
As vantagens da amostragem seqüencial em comparação A tabela F-1 fornece os limites superior e inferior prove-
com a amostragem
tradas. Na amostragemsimples foram descritas
seqüencial, o total deepartículas
demons- anientes destas
contagem C =equações,
0, 1, 2, ...para o intervalo
indica aprovadodeoutempo no qual
reprovado.
contadas a cada instante é comparado com uma referência Estes tempos são listados em função de E (E = 20 para
de contagem limite, a qual é uma função da quantidade da amostras completas) e T (T = 1,00 para amostras completas
amostragem feita. Geralmente a amostragem seqüencial correspondentes a E = 20).
requer menor amostragem do que um plano de amostragem
simples, mantendo a mesma probabilidade de erros na No gráfico, este plano seqüencial foi interrompido de modo
aceitação e na rejeição. Este esquema de amostragem a tornar o tempo de amostragem simples convencional
seqüencial, em particular, tem sido apresentado em literatura (E = 20) o seu maior tempo. Um terceiro limite foi necessário,
para uso nesta Norma. C = 20, para satisfazer as características de operação para
o plano de amostragem simples.
O uso do plano seqüencial de amostragem registra o número cruzar a linha inferior, então a amostragem é interrompida e
de partículas observado como uma função do tempo. o ar está aprovado. Se a contagem observada for menor ou
Comparar a contagem durante a amostragem com oslimites igual a 20 ao final daduração da amostragem e não havendo
superior e inferior, usando as equações (18) e (19) ou um cruzamento da linha superior, o ar também está aprovado.
gráfico tal como o da figura F-1 ou tabela F-1.
Um método equivalente é comparar o tempo no qual a
Se a contagem acumulada observada para uma amostra contagem C ocorre com os tempos mostrados na tabela
cruzar a linha superior, então a amostragem é interrompida F-1. Se a contagem ocorrer mais cedo do que o esperado,
e o ar está reprovado. Se acontagem acumulada observada de acordo com a tabela F-1, o ponto é reprovado.
Tabela F-1 - Limites superior e inferior para o intervalo de tempo no qual a contagem deve
C acontecer
Reprovado, se a contagem C acontece antes que o esperado Aprovado, se a contagem C acontece após o esperado
0 - - 3,844 0,1922
1 - - 4,815 0,2407
2 - - 5,786 0,2893
3 - - 6,757 0,3378
NOTA - Os tempos são dados em unidade de contagem esperada (E = 20 para limite da classe ou indicador U) e fração de tempo
total (T = 1 para limite da classe ou indicador U).
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28 NBR 13700/1996
Se a contagem ocorrer mais tarde do que o esperado, como Para determinar a concentração da área limpa como um
indicado na tabela F-1, o ponto é aprovado. Isto requer no todo a partir de um grupo de amostras seqüenciais nos
máximo 21 comparações de tempo de contagem de pontos de medição determinados, dividir o número total de
partículas com os tempos limites. partículas contadas pelo volume total de ar amostrado. Um
método mais avançado para tratar os dados pode ser
Quando a primeira amostragem conduzir à decisão de encontrado em literatura (ver bibliografia no anexo G).
aprovação ou reprovação, mas é desejável a continuação
do ensaio do ar, então, as amostras subseqüentes devem F-4 Relatório
ser tomadas como uma amostra de duração simples em
que E = 20 para
da amostra cadadoamostra.
simples Então,
ponto com combinar
a amostra a contagem
seqüencial e Os dados do relatório devem incluir a identificação de cada
dividir a somatória pelo volume total das amostras seqüen- ponto, o volume de ar amostrado a contagem para cada
cial e simples. amostra e se o ponto foi aprovado ou reprovado para esta
amostra. Se um ponto de medição reprovado é reamos-
O resultado é a concentração média do ponto a ser trado, então a contagem total e o volume total (srcinal e
comparada com a concentração do limite da classe ou reamostrado) devem ser relatados em função das respecti-
indicador U. vas concentrações.
/ANEXO G
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NBR 13700/1996 29
Anexo G (informativo)
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