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NBR 13700 JUN 1996

Áreas limpas - Classificação e controle


de contaminação
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto01:604.02-001/1995
CEET - Comissão de Estudo Especial Temporária de Meio Ambiente
CE-01:604.02 - Comissão de Estudo de Classif icação de Áreas Limpas
NBR 13700 - Clean liness in cleanrooms
Descriptors: Clean spaces. Clean liness classes.Cleanroom
Copyright © 1996, Esta Norma foi baseada na U.S.Fed. Std. 209E/92
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Válida a partir de 29.07.1996
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Área limpa. Classe de limpeza. Sala limpa 29 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos


Prefácio CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
1 Objetivo associados da ABNT e demais interessados.
2 Referências normativas
3 Definições Esta Norma inclui os anexos A, B, C, D, E e F, de caráter
4 Classes de limpeza para partículas em suspensão no ar normativo, e o anexo G, de caráter informativo.
e indicadores U
5 Verificação e monitoramento
partículas em suspensão da limpeza do ar quanto às 1 Objetivo
ANEXOS
A Contagem e medição de partículas em suspensão no ar, Esta Norma estabelece classes-padrão de limpeza do ar e
usando microscopia óptica provê classes intermediárias para salas e zonas de traba-
B Operação de um contador de partículas discretas lho limpas, baseadas em concentrações especificadas de
C Amostragem isocinética e anisocinética partículas em suspensão no ar. Prescreve métodos para
D Método para medir a concentração de partículas ultrafinas verificação da classe e requer um plano estabelecido para
E Bases teóricas para as regras estatísticas usadas nesta monitoramento de limpeza do ar. Também fornece um
Norma método para determinação e descrição das concentrações
F Amostragem seqüencial - Um método opcional para (indicador U) de partículas ultrafinas.
verificar a conformidade do ar aos limites das classes de
limpeza do ar M2,5 e mais limpas Os requisitos desta Norma não se aplicam a equipamentos
G Bibliografia ou materiais para uso em salas e zonas de trabalho limpas.
Exceto pela quantificação e classificação por tamanho, esta
Prefácio Norma não pretende caracterizar a natureza física, química,
radiológica ou viável das partículas em suspensão no ar.
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Nenhuma relação universal foi estabelecida entre a concen-
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, tração das partículas em suspensão no ar e a concentração
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros das partículas viáveis. Além da necessidade de que o
(CB) e Organismos de Normalização Setorial (ONS), são fornecimento de ar limpo seja monitorado quanto à conta-
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por minação pelo particulado global e que atenda aos limites
representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: estabelecidos, outras exigências especiais são necessárias
produtores, consumidores e neutros (universidades, para monitoramento e controle de outras formas de con-
laboratórios e outros). taminação.
Cópia não autorizada
2 NBR 13700/1996

2 Referências normativas de condensação, capaz de medir e/ou contar partículas


individuais.
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para 3.5 distribuição t de Student: Distribuição onde t é a
esta Norma Brasileira. As edições indicadas estavam em diferença entre a média da amostra e a média da distribuição,
vigor no momento desta publicação. Como toda norma está dividida pelo erro padrão da média da amostra obtida através
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam da amostragem de uma distribuição normal (gaussiana) 1).

acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de


se usarem as edições mais recentes das normas citadas a
seguir. A ABNT possui a informação das Normas Brasileiras 3.6 indicador
(partículas U : Concentração
por metro máxima
cúbico de ar) de permissível
partículas ultrafinas.
em vigor em um dado momento. O indicador U serve como um“Limite Superior de Confiança”
ou como o “Limite Superior” para a média das concentra-
NBR 13413 - Controle de contaminação em áreas ções médias nos pontos de medição, ou ambos, como
limpas - Terminologia adequado. Os indicadores U independem das classes de
limpeza para partículas em suspensão no ar, e podem ser
ASTM F 50/83 - Standard practice for continuous sizing especificados isoladamente ou associados a classes de
and counting of airbone particles in dust-controlled areas limpeza.
and clean rooms using instruments capable of detecting
single sub-micrometer and larger particles 3.7 isoaxial: Condição de amostragem onde a direção do
fluxo de ar entrando na sonda de amostragem, é a mesma
ASTM F 328/80 - Practice for determining counting and do fluxo unidirecional que se está medindo.
sizing accuracy of an airbone particle counter using
near-monodisperse shperical particulate materials 3.8 limite superior de confiança : Limite superior para a
média estimada dos valores médios, o qual foi calculado de
ASTM F 649/80 - Practice for secondary calibration of modo que, em uma porcentagem especificada de casos,
airborne particle counter using comparison procedures seu valor exceda a média da população verdadeira, ambas
as médias tendo sido retiradas de uma distribuição normal
IES-RP-CC013 - Recommended practice for equipment (gaussiana). Nesta Norma está sendo utilizado um limite
calibration or validation procedures, Institute of superior de 95% de confiança.
Environmental Sciences
3.9 partículas ultrafinas: Partículas na faixa de tamanho
3 Definições de aproximadamente 0,02 µm até o limite superior de
detecção do contador de partículas, conforme descrito no
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da anexo D. São operacionalmente definidas pela relação entre
NBR 13413 e as seguintes. “Eficiência de Contagem” e “Tamanho de Partícula”.

3.1 amostragem anisocinética: Condição de amostragem 3.10 plano de entrada: Plano perpendicular ao fluxo
na qual a velocidade média do flu
xo de ar difere da velocidade unidirecional, localizado imediatamente a montante da região
média do ar que está entrando na sonda de amostragem. de interesse (normalmente a zona de trabalho, a menos
Devido à inércia das partículas, a amostragem anisocinética que especificado de outra forma2)) e tendo as mesmas di-
pode provocar uma concentração na amostra diferente da mensões que a seção transversal da área limpa perpen-
concentração do ar que se está amostrando. dicular à direção do fluxo de ar.

3.2 certificação: Procedimento para certificar a confor- 3.11 sala limpa em repouso at
( rest): Sala limpa completa,
midade do ar em uma zona ou sala limpa, em relação ao com todas as utilidades funcionando, com o conjunto de
limite da classe de limpeza para partículas em suspensão equipamentos de produção operando ou operável, porém
no ar. Ver 3.12. sem pessoal de produção presente na sala; entende-se por
operável o equipamento que não está emoperação por falta
3.3 classes de limpeza para partículas em suspensão de assistência do operador.
no ar: Conjunto de níveis de concentração máxima de
determinados tamanhos de partículas presentes em uma 3.12 verificação: Procedimento para determinação da
unidade de volume de ar. conformidade do ar em uma zona ou sala limpa em relação
ao limite da classe delimpeza para partículas em suspensão
3.4 contador de partículas discretas: Instrumento, como no ar e ao indicador U, ou ambos, como especificado2). Ver
um contador óptico de partículas ou um contador de núcleo 3.2.

Existem tabelas dos valores críticos nos textos estatísticos, conforme Box, George E.P. Hunter, William G., and Hunter, J. Stuart,
1)

Statistics for Experimenters, John Wiley & Sons, New York, 1978.

Quando termos como “deve ser especificado”, “como especificado”, etc., são usados sem qualquer
2) eferência
r adicional, o grau de controle
necessário para satisfazer os requerimentos deve ser especificado pelo usuário ou agente cont
ratante.
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4 Classes de limpeza para partículas em Sistema Inglês)] podem ser definidas quando condições
suspensão no ar e indicadores U especiais indicarem seu uso.

A verificação da limpeza do ar, de acordo com a seção 5, O nome para uma classe alternativa deve ser baseado no
utiliza um sistema de classificação baseado nos limites limite de concentração especificado para partículas de
especificados. 0,5 µm e maiores, da mesma forma que as classes listadas
na tabela 1. Limites de concentração para outros tamanhos
A seção 5 define as normas das classes de limpeza do ar, de partículas devem estar namesma proporção que aqueles
cada uma tendo concentrações específicas de partículas da classe imediatamente mais limpa da tabela 1; estes limites
em suspensão para limites de tamanhos específicos (ver podem ser calculados usando-se a equação indicada na
tabela 1). São fornecidas bases para definição de classe
se nota da tabela 1. Da mesma forma, paraclasses mais limpas
tamanhos alternativos de partículas. Em complementação, que M1 (classe 1), o limite de concentração para tamanhos
uma base é fornecida para descrição da limpeza do ar em de partículas diferentes de 0,5 µm deve estar na mesma
termos de concentração (indicador U) de partículas proporção que o da classe M1 (classe 1).
ultrafinas. Um sistema de nomenclatura adequado é dado
para descrição de todas as classes e indicadores U. São determinados os limites para cada classe limite, os
quais designam as concentrações específicas de partículas
4.1 Classes listadas na tabela 1 (partículas por unidade de volume) de tamanho igual ou
maior que os indicados na tabela 1.
A verificação da limpeza do ar quanto às classes de limpeza
para partículas em suspensão no ar deve ser determinada Quando expressa em unidades do Sistema Internacional, a
pela medição de um oumais tamanhos de partículas listados designação numérica da classe é derivada do logaritmo
na tabela 1, ou outro tamanho de partícula especificado, (base 10, com mantissa truncada para uma única casa
como em 4.1.1 e 4.1.2, respectivamente. decimal) do número máximo permissível de partículas,
4.1.1 Medição de tamanhos de partículas listados na tabela 1 0,5 unidades
em µm e maiores, por metro
do Sistema cúbiacodesignação
Inglês, de ar. Quando expressa
numérica da
classe é derivada do número máximo permissível de
A verificação deve ser através da medição de um ou mais partículas, 0,5 µm e maiores, por pé cúbico de ar:
tamanhos de partículas listados para determinada classe
na tabela 1, como especificado3), e deve ser relatado
a) para classes menos limpas do que classe M4,5 (clas-
usando-se o procedimento descrito em 4.4.1.
se 1000), a verificação deve ser realizada medindo-se par-
tículas com dimensões de 0,5 µm e maiores ou partículas
A classe encontrada atende à especificação, se a concen-
com dimensões de 5 µm e maiores, ou ambos, como es-
tração medida de partículas estiver dentro dos limites
pecificado3);
definidos para qualquer tamanho ou tamanhos de partículas
apresentados na tabela 1, como determinado pela análise
estatística em 5.4. b) para classes mais limpas do que classe M4,5 (clas-
se 1000), porém menos limpas do que a classe M3,5 (clas-
4.1.2 Medição de tamanhos alternativos de partículas se 100), a verificação deve ser realizada medindo-se
partículas em uma ou mais dasseguintes faixas de tamanho:
A verificação pode ser efetuada através da medição de 0,2 µm e maiores, 0,3 µm e maiores, e 0,5 µm e maiores,
outros tamanhos de partículas, além daqueles listados na como especificado3);
tabela 1, porém com as seguintes limitações: o tamanho ou
tamanhos alternativos de partículas selecionados devem c) para classes mais limpas do que classe M3,5 (clas-
estar dentro dos limites listados para a classe indicada na se 100), a verificação deve ser realizada medindo-se
tabela 1. Atende-se à classe de limpeza para partículas em partículas em uma ou mais das seguintes faixas de tama-
suspensão, se as concentrações de partículas medidas nho: 0,1 µm e maiores, 0,2 µm e maiores, 0,3 µm e maiores,
para cada tamanho alternativo selecionado não exceder o e 0,5 µm e maiores, como especificado3).
limite dado na tabela 1 para o tamanho maior subseqüente,
conforme determinado pela análise estatística em 5.4. A 4.3 Descrição da concentração de partículas ultrafinas
verificação deve ser relatada de acordo com 4.4.1. (indicador U)

4.2 Obtenção de classes alternativas de partículas em Um indicador U, se especificado3), deve ser usado para
suspensão expressar a concentração de partículas ultrafinas como
definido em 3.9. O indicador U podecomplementar a definição
Outras classes além das mostradas na tabela 1 [por exemplo, da classe ou pode ser usado sozinho. O formato do indicador
classes M2,2, M4,3 e M6,4 (classes 5, 600 e 70000 no U está descrito em 4.4.2.

Quando termos como “deve ser especificado”, “como espe


3)
cificado”, etc., são usados sem qualquer referência adicional, o grau de controle
necessário para satisfazer os requerimentos deve ser especificado pelo usuário ou agente contra
tante.
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4 NBR 13700/1996

Tabela 1 - Classes delimpeza para partículas em suspensão

Limites de classes*

Classe** 0,1
µm 0,2
µm 0,3
µm 0,5
µm 5,0
µm

Unid. Vol. Unid. Vol. Unid. Vol. Unid. Vol. Unid. Vol.
Sistema
SI Inglês m3 ft3 m3 ft3 m3 ft3 m3 ft3 m3 ft3
***
M1 350 9,91 75,7 2,14 30,9 0,875 10,0 0,283 - -

M1,5 1 1240 35,0 265 7,50 106 3,00 35,3 1,00 - -

M2 3500 99,1 757 21,4 309 8,75 100 2,83 - -

M2,5 10 12400 350 2650 75,0 1060 30,0 353 10,0 - -

M3 35000 991 7570 214 3090 87,5 1000 28,3 - -

M3,5 100 - - 26500 750 10600 300 3530 100 - -

M4 - - 75700 2140 30900 875 10000 283 - -

M4,5 1000 - - - - - - 35300 1000 247 7,00


M5 - - - - - - 100000 2830 618 17,5

M5,5 10000 - - - - - - 353000 10000 2470 70,0

M6 - - - - - - 1000000 28300 6180 175

M6,51 00000 - - - - - - 3530000 100000 24700 700

M7 - - - - - - 10000000 283000 61800 1750


* Os limites de classe apresentados na tabela 1 são definidos somente para efeito de classificação e não apresentam
necessariamente a distribuição de tamanho a ser encontradaem qualquer situação particular.

** Os limites de concentração para classes intermediárias podem ser calculados, aproximadamente, pelas seguintes equações:

partículas/m3 = 10M (0,5/d)2,2

onde

M é a designação numérica da classe conforme o Sistemanternacional


I de Unidades (SI);

d é o tamanho da partícula em micrometros, ou

partículas/ft3 = Nc (0,5/d)2,2

onde

Nc é a designação numérica da classe conforme o Sistema Inglês de Unidades, como utilizado nas edições anteriores da U.S.
Fed. Std. 209;

d é o tamanho da partícula em micrometros.


*** Para denominar e descrever as classes de limpeza, preferem-se as unidades do Sistema Internacional (SI); entretanto, as
unidades inglesas, como utilizadas em edições anteriore
s da U.S. Fed. Std. 209, também podem ser utilizadas.
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4.4 Nomenclatura para concentração de partículas em 5.1.1 Freqüência


suspensão
Após a verificação inicial, os ensaios devem ser realizados
4.4.1 Formato para classes de limpeza para partículas em em intervalos periódicos, ou de outro modo como espe-
suspensão cificado4).
As classes devem ser expressas usando o formato “clas- 5.1.2 Condições ambientais de ensaio
se X (para Y µm)”, onde X representa a designação numérica
da classe de limpeza e Y representa o tamanh
o ou tamanhos
de partículas
centração para os quais
de partículas os respectivos
(classes) limites de con-
estão especificados. A verificação
se da limpeza
as concentrações dedopartículas
ar deve ser
sobrealizada medindo-
as condições de
operação especificadas4), incluindo 5.1.2.1 e 5.1.2.2.
EXEMPLOS
5.1.2.1 Etapas operacionais da sala ou zona limpa durante a
1 “Classe M2,5 (para 0,3 µm e 0,5 µm)” descreve o ar com verificação
no máximo 1060 partículas/m3 de tamanho 0,3 µm e maiores,

e no máximo 353 partículas/m


3 de tamanho 0,5 µm e maiores. A etapa operacional da sala ou zona limpa durante a
verificação deve ser registrada como “como construída” ou
2 “Classe 100 (para 0,5 µm)” descreve o ar com no máximo “em repouso” ou “em operação”, ou de outro modo, como
100 partículas/ft3 de tamanho 0,5 µm e maiores. especificado4).
4.4.2 Formato para indicadores U 5.1.2.2 Fatores ambientais
Um indicador U pode ser usado sozinho ou como um Medidas e observações de fatores ambientais relacionadas
complemento para a especificação de uma classe de a salas ou zonas limpas, realizadas durante o processo de
limpeza. verificação, devem ser registradas. Tais fatores incluem,
Não é necessário especificar o tamanho da partícula para porém sem estar restrito a estes: velocidade do ar, taxa de
indicadores U, já que o limite inferior para partículas ultrafi- trocas de volume de ar, pressurização da sala, vazão de ar
externo, paralelismo do fluxo unidirecional do ar, turbulência,
nas é determinado pelo equipamento utilizado (ver 3.6 e
anexo D). temperatura, umidade ou ponto de orvalho do ar e vibração
na sala. A presença de equipamentos e atividades do
Indicadores U devem ser expressos usando o formato “U(x)”, pessoal também devem ser anotadas.
onde x é a concentração máxima permissível (partículas
por metro cúbico de ar) de partículas ultrafinas. 5.1.3 Contagem de partícula

EXEMPLOS A verificação da limpeza do ar em salas e zonas limpas


deve ser realizada de acordo com o método de contagem
1 “U(20)” descreve o ar com no máximo 20 partículas de partículas apropriado ou métodos descritos em5.3, como
ultrafinas/m3. especificado4). Pontos de amostragem e plano de amos-
tragem adequados, devem ser selecionados conforme
2no“Classe
máximoM1,5
106 (para 0,3 µm),
partículas/m U tamanho
3 de (2 000)” descreve o ar com
0,3 µm e maiores, 5.1.3.1 a 5.1.3.4.
e no máximo 2000 partículas ultrafinas/m3. 5.1.3.1 Localização e número de amostras: fluxo unidirecional
5 Verificação e monitoramento da limpeza do ar Os pontos de amostragem devem ser uniformemente
quanto às partículas em suspensão distribuídos através da zona limpa no plano de entrada, a
menos que seja especificado de outra forma4), ou quando
5.1 Verificação da limpeza do ar quanto às partículas
limitado pelos equipamentos na zona limpa.
em suspensão

A verificação, para determinação da conformidade do ar em O número mínimo de pontos de medição requerido para a
uma sala ou zona limpa em relação aos limites de classes verificação em uma zona limpa com fluxo unidirecional deve
de limpeza ou indicadores U, ou ambos, como definido na ser o menor de:
seção 4, deve ser realizada medindo-se as concentrações
de partículas sob as condições estabelecidas em 5.1.1 a a) Sistema Internacional de unidades: A/2,32; onde A é
5.1.4. Para a verificação, devem ser especificados o ta- a área do plano de entrada em metro quadrado; ou

manho ou tamanhos
devem ser de partículas
feitas, usando o formatopara os quaiscomo
apropriado as medidas
descrito Sistema Inglês de unidades: A/25; onde A é a área do
em 4.4. plano de entrada em pé quadrado;

Quando termos como “deve ser especificado”,como


4) “ especificado”, etc., são usados sem qualquer ref
erência adicional, o grau de controle
necessário para satisfazer os requerimentos deve ser especificado pelo usuário ou agente cont
ratante.
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5.1.3.4.1 Plano de amostragem única para classes na tabela 1


b) sistema internacional de unidades:(A x 64)/ 10M ;
onde A é a área do plano de entrada em metro quadrado, Cada amostra de ar medida em cada ponto de medição
e M é a designação numérica da classe listada na deve ter um volume tal que pelo menos 20 partícu
las possam
tabela 1; ou ser detectadas, quando a concentração de partícula, para
cada tamanho especificado, estiver no limite da classe. A
Sistema Inglês de unidades: A / Nc ; onde A é a área seguinte equação fornece um meio de calcular o volume
mínimo de ar a ser amostrado como uma função do número
do plano de entrada em pé quadrado e N c é a de partículas por unidade de volume, conforme atabela 1:
designação
unidade numérica
listados da classe,
na tabela 1. no Sistema Inglês de Volume = 20 partículas/limite da classe
O número de pontos de medição deve ser sempre arredon- Onde: o limite da classe é o número de partículas por unidad
e
dado para o número inteiro imediatamente subseqüente. de volume encontrado na tabela 1.
5.1.3.2 Pontos de medição e número de amostras: fluxo não- O volume da amostra não pode ser menor que 0,00283 m3
unidirecional (0,1 ft3) e os resultados do cálculo do volume de amostragem
não devem ser arredondados para baixo:
Para fluxo não-unidirecional, os pontos de medição devem
ser uniformemente distribuídos no plano horizontal e, se
especificado5), verticalmente, através da zona limpa, exceto Exemplo: o volume mínimo de amostra para a classe M2,5
quando limitado por equipamentos dentro dela. (para 0,5 µm) [classe 10 (para 0,5µm)] é:

O número mínimo de localizações de amostras requerido Volume = 20 partículas/(353 partículas/m3)


para verificações, na zona limpa com fluxo de ar não- = 0,0567 m3 ou
unidirecional, deve ser igual a:
Volume = 20 partículas/(10 partículas/ft3)
- Sistema Internacional de unidades:(A x 64)/ 10 ; M
= 2,00 ft3
onde A é a área do piso da zona limpa em metro
quadrado, e M é a designação numérica da classe Quanto maior o volume das amostras, menor é a variação
listada na tabela 1; ou entre elas, porém o volume não deve ser tão grande que
torne o tempo da amostragem impraticável.
- Sistema Inglês de unidades: A/ Nc ; onde A é a
Os volumes das amostras não precisam ser idênticos em
área do piso da zona limpaem pé quadrado, e Nc é todos os pontos; entretanto, a concentração de partículas
a designação numérica da classe, no Sistema deve ser expressa em partículas/m3 (ou ft3), independen-
Inglês de unidade listado na tabela 1. temente do volume de amostra. O volume de ar amostrado
também deve ser anotado.
O número de pontos de medição deve ser sempre arredon-
dado para o número inteiro imediatamente subseqüente. Volumes de amostragem maiores do que o mínimo requerido
resultam em maior precisão de valor médio das médias das
5.1.3.3 Restrições sobre os pontos de medição contagens em cada ponto e, quando aplicável, do seu limi
te
Não menos que dois pontos de medição devem ser superior de confiança.
amostrados para qualquer zona limpa. Os pontos de
medição devem ser uniformemente distribuídos através da O tempo de amostragem é calculado dividindo-se o volume
zona limpa, exceto quando limitado por equipamentos dentro da amostra pela vazão de amostragem.
dela. Pelo menos uma amostra deve ser tomada em cada
ponto de medição selecionado (ver 5.1.3.1 ou 5.1.3.2). Podem 5.1.3.4.2 Plano de amostragem única para classes ou tamanhos
ser tomadas mais que uma amostra em cada ponto de de partículas não listados na tabela 1
medição e números diferentes de amostras podem ser
tomadas em cada ponto, mas um total de pelo menos cinco O volume da amostra mínimo requerido para verificar se a
amostras deve ser tomado em cada zona. Mais pontos de qualidade do ar atende aos limites de classes não listados,
medição do que aquele mínimo requerido devem resultar como definido em 4.2, deve ser aquele determinado para a
em maior precisão do valor médio das médias das classe imediatamente mais limpa encontrada na tabela 1, e
contagens em cada ponto e, quando aplicável, do seu mite
li conforme procedimento descrito em 5.1.3.4.1.
superior de confiança.
O volume da amostra mínimo para verificação através de
5.1.3.4 Volume de amostragem e tempo de amostragem tamanhos intermediários de partículas, assim como descrito
em 4.1.2, deve ser aquele determinado para a dimensão de
O volume de ar amostrado e o tempo deamostragem devem partículas imediatamente maior encontrado na tabela 1, e
ser determinados de acordo com o aplicável em 5.1.3.4.1 a conforme procedimento descrito em 5.1.3.4.1.
5.1.3.4.4.

Quando termos como “deve ser especificado”, “como especificado”, etc., são usados sem qualquer refer
5) ência adicional, o grau de controle
necessário para satisfazer os requerimentos deve ser especificado pelo usuário ou agente cont
ratante.
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O tempo de amostragem é calculado dividindo-se o volume indicar as tendências nas variáveis que podem ser
da amostra pela vazão de amostragem. relacionadas à limpeza do ar.

Outras considerações relativas ao volume da amostra como 5.2.1 Plano de monitoramento


detalhadas em 5.1.3.4.1 também se aplicam a essas
circunstâncias. Um plano de monitoramento deve ser estabelecido, baseado
na limpeza do ar e no grau no qual a contaminação precisa
5.1.3.4.3 Plano de amostragem única para o indicador U ser controlada, para proteção do processo e produto, como
6)

O volume de amostra necessário para verificar a con- especificado . Oasplano


monitoramento, deve especificar
condições de operaçãoa efreqüência
o método de
centração de partículas ultrafinas deve ser suficiente para contagem de partículas.
permitir detectar no mínimo 20 partículas para o indicador U
especificado. O volume mínimo em metro cúbico, deve ser O número de pontos de medição e respectivos número e
calculado dividindo-se 20 pelo indicador U. O resultado des- volume de amostra, bem como o método utilizado na
te cálculo não deve ser arredondado para baixo e, em interpretação dos dados, devem também ser especificados.
nenhum caso, o volume deve ser menor que 0,00283 m 3.

5.2.2 Contagem de partículas para monitoramento


O tempo de amostragem é calculado dividindo-se o volume
da amostra pela vazão de amostragem.
O plano de contagem de partículas para monitoramento
5.1.3.4.4 Plano de amostragem seqüencial deve ser desenvolvido usando-se um dos métodos de 5.3,
como especificado6). Medidas de concentração de partículas
Como um método alternativo para verificar se a qualidade devem ser feitas em pontos que sejam predeterminados e
do ar atende aos limites das classes M2,5 e mais limpas distribuídos na sala limpa, ou que sejam críticos, ou onde já
(classe 10 e mais limpas), pode ser usado o plano de tenham sido verificadas altas concentrações anteriormente.
amostragem seqüencial descrito no anexo F. A vantagem
da amostra seqüencial, é a capacidade em reduzir signi- 5.3 Métodos e equipamento para medir a concentração
ficativamente o volume de amostra em cada ponto e, conse- de partículas no ar
qüentemente, em reduzir o tempo de amostragem.
O método e o equipamento usados para medir as concen-
5.1.4 Interpretação dos dados trações de partículas no ar devem ser selecionados, tendo
como base a dimensão da partícula ou dimensões espe-
A avaliação estatística dos dados de concentração de cificadas.
partículas deve ser realizada de acordo com 5.4, para
verificar a conformidade do ar aos limites de classe ou Os métodos descritos em 5.3.1 a 5.3.5 são adequados para
indicador U, ou ambos. Se um plano de amostragem verificar a conformidade do ar em relação aos limites de
seqüencial for usado, a análise dos dados descrita no anexo classe ou indicador U, conforme o caso, e podem também
F deve ser utilizada. ser usados para monitorar o nível de limpeza do ar. Outros
métodos de contagem ou outros equipamentos ou
5.2 Monitoramento da limpeza do ar combinações
que destese podem
existe exatidão ser utilizados,
repetibilidade igual ouse demonstrado
maior que estes
Após a verificação, o grau de limpeza do ar deve ser métodos e equipamentos.
monitorado enquanto a sala limpa ou zona de tra
balho estiver
em operação ou como especificadodiferentemente6),7). O equipamento utilizado na determinação da concentração
de partículas do ar deve ter sua manutenção e operação de
Outros fatores ambientais, como citado em 5.1.2.2, podem acordo com as especificações do fabricante e ser calibrado
também ser monitorados, se especificado6), no sentido de periodicamente, como especificado6).

Quando termos como “deve ser especificado”, “como especif


6) icado”, etc., são usados sem qualquer referência adicional, o grau de controle
necessário para satisfazer os requerimentos deve ser especificado pelo usuário ou agente contra
tante.
7)Somente para efeito de monitoramento, a determinação da contaminação de superfícies por partículas pode ser obtida permitindo-se o
depósito de partículas do ar em superfícies de ensaio e então contando-as através de métodos apropriados. Entretanto, é complexa a
relação entre partículas em suspensão e as depositadas. Embora a concentração de partículas em suspensão no ar seja uma importante
variável a influir na deposição destas mesmas partículas, ela não é a única. Infelizmente a magnitude de outras variáveis pode ser tanto
desconhecida como não facilmente mensurável. Por outro lado, apesar da taxa de deposição de partículas em superfícies ser um
indicador adequado em relação à limpeza doar, uma relação diretanão pode ser estabelecida.
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8 NBR 13700/1996

5.3.1 Contagem de partículas de 5 µm emaiores 5.3.4 Limitações dos métodos de contagem de partículas

A concentração de partículas na faixa de 5 µm e maiores Contadores de partículas discretas, com projetos ou prin-
deve ser determinada usando-se os procedimentos des- cípios operacionais diferentes, podem produzir dados
critos no anexo A. diferentes quando usados para amostrar ar nomesmo ponto
Alternativamente, um contador de partículas discretas pode de medição. Mesmo instrumentos recém-calibrados, com
ser usado se os procedimentos descritos a seguir para projetos semelhantes, podem apresentar diferenças
tomadas de amostras, manuseio e dimensionamento forem significativas. Deve-se proceder com cautela ao comparar
medidas de diferentes instrumentos.
seguidos. A eficiência
partículas discretas paradepartículas
contagem do contador
maiores de 5 µmde
deve
ser estabelecida de acordo com os procedimentos do anexo Contadores de partículas discretas não devem ser usados
B. O contador de partículas discretas deve ser operado para medir concentração de partículas ou tamanho de
para contar somente aquelas partículas de 5 µm e maiores. partículas que excedem o limite superior especificado pelo
fabricante.
Em qualquer método adotado, as dimensões da sonda, a
vazão de amostragem e a orientação da sonda devem ser Já que a determinação de tamanho e a contagem de
selecionados de modo a permitir a obtenção de uma amostra partículas por microscopia óptica define tamanho baseado
isocinética. A amostra isocinética é preferida, mas se ela na maior dimensão e o contador de partículas discretas
não puder ser obtida, uma avaliação do desvio de amos- define tamanho baseado no diâmetro equivalente, os dados
tragem deve ser obtida pelo uso dos procedimentos no de concentração de partículas obtidos pelos dois métodos
anexo C. Mesmo quando a sonda é dirigida diretamente podem não ser equivalentes e, portanto, não devem ser
contra o fluxo de ar (amostragem isoaxial), dados não combinados.
condizentes com a real concentração de partículas do
ambiente podem ocorrer se a velocidade do fluxo de ar de
5.3.5 Calibração da instrumentação de contagem de partículas
entrada
à sonda.diferir
Existemda velocidade do fluxo
equações para de arna
calcular os região
efeitospróxima
de tais
amostragens anisocinéticas em medições de concentração Todo instrumento deve ser calibrado contra padrões de
de partículas (ver anexo C). referência conhecidos, em intervalos regulares, usando-se
procedimentos reconhecidos, como especificado 8).

Para partículas de 0,5 µm e menores, os aumentos ou


diminuições artificiais na concentração podem ser mostrados A calibração pode incluir, mas não se limitando, a vazão de
como sendo menores que 5% e podem serdesprezados. ar e tamanho de partícula. A calibração, em relação ao
tamanho de partícula, deve ser efetuada paracada tamanho
Entretanto, para partículas de 5 µm e maiores, quando a de partícula a ser verificado.
alteração artificial prevista na concentração exceder 5%, a
variação calculada deve ser relatada e a correção deve ser
aplicada aos valores da medição antes destes serem 5.4 Análise estatística
comparados com os limites da classe de limpeza quanto às
partículas em suspensão no ar. A compilação e análise estatística dos dados de concen-
tração para verificar a conformidade do ar em relação aos
5.3.2 Contagem de partículas menores que 5 µm
limitespartículas
para especificados de classesno
em suspensão dearlimpeza
devemou
serindicador U
executadas
A concentração de partículas menores que 5 µm deve ser de acordo com 5.4.1 e 5.4.2. Esta análise estatística con-
determinada usando-se o contador de partículas discretas sidera somente os erros aleatórios (falta de precisão), e
de acordo com o procedimento do anexo B. Os dados de não erros sistemáticos (desvios), tal como calibração er-
tamanho de partículas devem ser registrados em termos de rônea.
diâmetro equivalente como calibrado contra partículas-
padrão de referência.
Se for usado o plano de amostragem seqüencial, os dados
Como mencionado em 5.3.1, o desvio resultante para devem ser tratados de acordo com a análise descrita no
amostragem anisocinética é menor que 5% para partículas anexo F.
de 0,5 µm e menores, mas pode ser significativo para
partículas de 5 µm e maiores. Entretanto, se a verificação As bases teóricas para os métodos estatísticos utilizados
tiver que ser executada para um ou mais tamanhos de nesta Norma estão apresentados no anexo E.
partículas na faixa entre 0,5 µm e 5 µm (isto é, para tamanhos
intermediários não listados na tabela 1), a probabilidade de 5.4.1 Critério de aceitação para verificação
um desvio de amostragem anisocinética aumenta com o
aumento do tamanho de partícula, e a correção para O ar em uma zona limpa ou sala limpa atende ao critério de
amostragem anisocinética pode ser necessária.
aceitação para uma classe de limpeza (ver tabela 1 para
5.3.3 Contagem de partículas ultrafinas limites-padrão) ou indicador U, para partículas em suspensão
no ar, quando a média das concentrações de partículas
A concentração de partículas ultrafinas deve ser determin
ada medidas em cada ponto de medição for igual ou menor que
usando-se o procedimento do anexo D. o limite da classe ou indicador U. Além disso, se o número

Quando termos como “deve ser especificado”, “como especificad


8) o”, etc., são usados sem qualquer referência adicional, o grau de controle
necessário para satisfazer os requerimentos deve ser especificado pelo usuário ou agente cont
ratante.
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NBR 13700/1996 9

total de pontos de medição for menor que dez, a média valores médios, (Ai-M)2, dividida pelo número de pontos de
dessas médias deve estar igual ou abaixo do limite de classe medição menos um (L - 1), como apresentado na equação
ou do indicador U, com limite superior de 95% de confiança. abaixo:
5.4.2 Cálculo para determinar aceitação
(A1-M) 2 +(A 2 -M) 2+ ...+(AL- M) 2
5.4.2.1 Concentração média de partículas em um ponto de Desvio-padrão = ... (3)
L -1
medição

A concentração
medição é a somamédia de partículas,
das contagens A, em um
individuais ponto de
de partículas 5.4.2.4 Erro-padrão
amostradas, Ci, dividido pelo número de amostras tomadas
O erro-padrão é determinado dividindo-se o desvio-padrão,
neste ponto de medição, N, como apresentado na equação
pela raiz quadrada do número de pontos de medição, como
abaixo:
apresentado na equação abaixo:
A=(C1+C2+...+CN)/N ...(1) Desvio-padrão
Erro-padrão
= ...
(4)
No caso de somente uma amostra ser tomada, esta é a L
concentração média de partículas. 5.4.2.5 Limite superior de 95% de confiança
5.4.2.2 Média dos valores médios
O limite superior de 95% de confiança da média dos valores
A média dos valores médios, M, é a soma das médias médios, M, é determinado pela soma desta média com o
individuais, Ai, dividida pelo número de pontos de medição, resultado da multiplicação do respectivo fator (ver tabela 2)
L, como apresentado na equação abaixo. Todos os pontos pelo erro-padrão, como apresentado na equação abaixo:
de medição têm igual peso independentemente do número
de amostras tomadas: Limite superior de 95% de confiança = M+(fator K95 x erro-padrão)... (5)
M=(A1+A2+...+AL)/L ...(2)
5.4.2.6 Cálculo da amostra
5.4.2.3 Desvio-padrão
Um exemplo de cálculo de amostras é descrito no anexo E.
O desvio-padrão é a raiz quadrada da soma dos quadrados
das diferenças entre cada média individual e a média dos

Tabela 2 - Fator para limite superior de 95% confiança

Número
de
pontos
amostrados
L 2 3 4 5 6 7 8 9 9>

FatorK95 6,31 2,92 2,35 2,13 2,02 1,94 1,90 1,86 NA

NOTA - Quando o número de pontosde medição for maior que 9, ocálculo do limite superior de confiança não é requerido(ver 5.4.1).

/ANEXO A
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Anexo A (normativo)
Contagem e medição de partículas em suspensão no ar,usando microscopia óptica

A-1 Objetivo A-3.1.6 Cronômetro de 60 min.

Este anexo descreve métodos para determinação da A-3.1.7 Fluxômetro ou orifício limitante calibrado na linha de
concentração de partículas de 5 µm e maiores, em zonas e vácuo.
salas limpas. A concentração dessas partículas no ar
amostrado pode ser determinada coletando-as sobre um A-3.1.8 Contador manual.
filtro de poro controlado tipo membrana e contando-as pela
A-3.1.9 Placas de Petri com tampa para manter as mem-
utilização de microscopia óptica.
branas filtrantes depois do uso e durante a contagem.
A-2 Resumo do método A-3.1.10 Água destilada ou deionizada e em seguida filtrada
através de uma membrana com poros de 0,45 µm ou
A-2.1 Descrição menores (fluido de lavagem).
Uma amostra de ar é forçada através de uma membrana A-3.1.11 Pinças chatas com pontas não serrilhadas.
filtrante, utilizando-se vácuo. O fluxo é controlado por um
orifício limitante ou por um fluxômetro e, assim, o volume A-3.2 Equipamento específico para o método
total de ar amostrado é determinado pelo tempo de amostrador de aerossol
amostragem. A membrana filtrante é emseguida examinada
microscopicamente para determinar o número de partículas A-3.2.1Amostradores de aerossol montados commembrana

de 5 µm e maiores, coletadas da amostra de ar. filtrante


poro 0,8quadriculada
µm ou menor,com fundo escuro,com
ou quadriculada comfundo
tamanho de
branco
A-2.2 Alternativas para a microscopia óptica (para contraste na contagem de partículas escuras), com
tamanho de poro 0,8 µm ou menor.
Análise de imagem ou microscopia de projeção pode
substituir a microscopia óptica direta para medição e A-3.2.2 Conexão para amostrador de aerossol utilizado para
contagem de partículas, desde que tenha exatidão e precisão adaptar o dispositivo amostrador de aerossol à mangueira
igual ou maior que a microscopia óptica direta. da bomba de vácuo.

A-2.3 Procedimentos de amostragens aceitáveis A-3.3 Equipamento específico para o método do suporte
aberto de filtro
Dois procedimentos aceitáveis de amostragem de ar para A-3.3.1 Suporte aberto de filtro.
partículas são descritos neste anexo:
A-3.3.2 Membranas filtrantes quadriculadas, com fundo
a) o método amostrador de aerossol; escuro, com tamanho de poro 0,8 µm ou menor, ou
quadriculadas com fundo branco (para contrastes na
b) o método do suporte aberto de filtro. contagem de partículas escuras), com tamanho de poro
0,8 µm ou menor.
A-3 Equipamento
A-3.4 Equipamento opcional
A-3.1 Equipamento comum a ambos os métodos
A-3.4.1 Analisador de imagens.
A-3.1.1 Microscópio binocular com combinações de ocular-
objetiva capazes de aumento de 100 a 250 vezes. A com- A-3.4.2 Microscópio de projeção e tela.
binação escolhida deve ser tal que a menor divisão do
retículo da ocular no maior aumento seja menor ou igual a A-4 Preparação dos dispositivos
5 µm. A objetiva usada no maior aumento deve ter uma A-4.1 Para ambos os métodos
abertura numérica de no mínimo 0,25.
Os dispositivos devem ser preparados e armazenados
A-3.1.2 Retículo da ocular com escala de 5 mm ou 10 mm, (usando capas ou outros protetores adequados) em uma
com 100 divisões, ou uma ocular micrométrica com uma zona ou sala limpa que tenha uma classe de limpeza igual
escala móvel.
ou melhor
pessoal quevaia amostrar,
que zona ou sala limpa
medir a ser ensaiada.
e contar deve usarO
A-3.1.3 Micrômetro de mesa com uma lâmina convencional, vestimentas coerentes com a classe de limpeza da zona
com escala micrométrica graduada de 0,01 mm a 0,1 mm ou sala limpa a ser ensaiada.
por divisão, colocada sobre a mesa do microscópio.
Usando o fluido de lavagem, lavar as superfícies internas
A-3.1.4 Fonte de luz externa. de todas as placas de Petri que devem ser usadas para
manter e transportar as membranas filtrantes depois da
A-3.1.5 Fonte de vácuo capaz de manter um vácuo de amostragem e durante a contagem. Deixar as placas de
67 kPa (9,7 psi) enquanto bombeia a uma vazão de no Petri secarem em um fluxo de ar limpo em regime
mínimo 0,00047 m3/s (1 ft3/min). unidirecional (fluxo laminar).
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A-4.2 Preparação para o método amostrador de aerossol Ao amostrar o ar em zonas e salas limpas, com fluxo de ar
em regime não unidirecional (turbulento), posicionar o amos-
A-4.2.1 Determinação da contagem de fundo trador de aerossol ou suporte de filtro com a abertura para
cima, a menos que seja especificado de outra maneira: o
Se a contagem média de fundo para uma embalagem de fluxo de ar através do filtro deve ser ajustado para
amostradores (com tamanho de partículas na faixa de 0,00012 m3/s (0,25 ft3/min) para filtro de 25 mm de diâmetro
interesse) for fornecida pelo fabricante, examinar 5% dos ou 0,00047 m3/s (1 ft3/min), para filtro de 47 mm de diâmetro.
amostradores da embalagem e determinar a média da
contagem de fundo das membranas, usando o método de Para classe M4,5 (classe 1000) o volume do ar amostrado
A-7. Se a contagem então obtida for igual ou menor que o não deve
(classe ser menor
10000) que de
e classes 0,28 m 3 (10menos
limpeza ft3); para classe M5,5
exigentes, não
valor fornecido pelo fabricante, para este dado lote, usar
como contagem de fundo para todos os amostradores o menos que 0,028 m (1 ft ) de ar deve ser amostrado.
3 3

valor do fabricante na embalagem. Se a contagem assim


obtida for maior do que o valor do fabricante ou se este A-5.2 Uso do método amostrador de aerossol
valor não for fornecido, determinar uma contagem de fundo
A-5.2.1 Pré-requisitos
para cada amostrador a ser utilizado.
No local de amostragem, desligar o amostrador de aerossol
A-4.2.2 Embalagem e manipulação dos amostradores de que estiver em uso. Montar o novo amostrador em série
aerossol com a conexão, o orifício limitante ou medidor de vazão (ou
combinação de ambos) e a fonte de vácuo. Posicionar o
Após a determinação da contagem de fundo, colocar os amostrador de aerossol como especificado 9). Se uma bomba
amostradores de aerossol em recipientes limpos e de vácuo for usada, esta deve ter exaustão para o lado de
transportá-los para o local da amostragem. Os amostradores fora da área a ser amostrada ou o ar deve ser adequada-
de aerossol devem ser abertos somente no local da mente filtrado, a fim de se evitar contaminação no ambiente
amostragem ou para remoção da membrana filtrante.
limpo.
para seSe for usado
obter o valorum medidor de
especificado navazão, ajustar o fluxo
amostragem.
A-4.3 Preparação para o método do suporte aberto de
filtro A-5.2.2 Amostragem

A-4.3.1 Determinação de contagem de fundo Remover a tampa do amostrador a montante do filtro e


guardar em local limpo. Ligar a fonte de vácuo e dar partida
Determinar uma contagem de fundo representativa para os no cronômetro. Fazer amostragem do ar durante o tempo
filtros de membrana de cada conjunto aberto a ser utilizado. suficiente para se obter o volume de ar exigido na vazão
Examinar duas ou mais membranas por conjunto aberto, selecionada. Decorrido o tempo, retirar o amostrador de
ampliando 40 vezes ou mais, conforme procedimento aerossol da linha de vácuo e recolocar a tampa do
descrito em A-7, e registrar a contagem média obtida. amostrador. A tampa do orifício a jusante não precisa ser
recolocada. Identificar o amostrador de aerossol com uma
A-4.3.2 Limpeza do suporte e montagem do filtro etiqueta. Levar o amostrador de aerossol para a área de
contagem. Esta área deve ter uma classe de limpeza igual
Desmontar e lavar o suporte do filtro. A seguir, enxaguar ou mais rigorosa do que da árealimpa amostrada.
com fluidoem
ar limpo, deregime
lavagem e deixar o suporte
unidirecional; secar em
não enxugar. fluxo
Usar de
pinças A-5.3 Uso do método do suporte aberto de filtro
para montar a membrana no suporte de filtro (o lado
quadriculado para cima), ainda no fluxo unidirecional. A-5.3.1 Pré-requisitos

No local da amostragem, ligar o suporte de filtro em série


A-4.3.3 Embalagem e transporte com o orifício limitante ou medidor de vazão (ou combinação
de ambos) e a fonte de vácuo. Posicionar o suporte de filtro
Colocar o suporte do filtro em um recipiente limpo e levá-lo como especificado. Se for usada uma bomba de vácuo,
até o local da amostragem. O suporte só deve ser exposto esta deve ter exaustão para o lado de fora da área a ser
quando a amostragem já estiver pronta para ser iniciada ou amostrada ou o ar deve ser adequadamente filtrado, a fim
quando a membrana do filtro for trocada ou removida. de se evitar contaminação no ambiente limpo. Se o medidor
de vazão for usado, ajustar o fluxo para obter o valor espe-
A-5 Amostragem do ar cificado na amostragem.
A-5.1 Orientação e fluxo A-5.3.2 Amostragem

Ao amostrar o ar em zonas e salas limpas com fluxo de ar Retirar a tampa do suporte de filtro e mantê-la em local
limpo em regime unidirecional (laminar), posicionar oamos- limpo. Ligar a fonte de vácuo e dar partida no cronôme-
trador de aerossol ou suporte de filtro, de modo a receber o tro. Amostrar o ar por um tempo suficiente para obter o
fluxo de ar frontalmente e ajustar a vazão à amostragem, volume de ar exigido na vazão selecionada. Decorrido o
realizando assim uma condição isocinética (ver anexo C). tempo, retirar o suporte da linha de vácuo e recolocar a

Quando termos como “deve ser especificado”,como


9) “ especificado”, etc., são usados sem qualquer refe
rência adicional, o grau de controle
necessário para satisfazer os requerimentos deve ser especificado pelo usuário ou agente cont
ratante.
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12 NBR 13700/1996

tampa. Identificar o suporte do filtro comuma etiqueta. Levar Uma mudança na distância interpupilar entre duas
o suporte de filtro para uma área de contagem. Esta área pessoas que operam o microscópio muda o compri-
deve ter uma classe de limpeza igual ou mais rigorosa do mento focal e, conseqüentemente, a calibração.
que a da área limpa amostrada.
A-7 Contagem e medição de partículas pela
A-6 Calibração do microscópio microscopia óptica

A-6.1 Pré-requisitos A-7.1 Pré-requisitos

Verificar se o microscópio tem combinação (ocular-objetiva) Em uma sala ou zona limpa, adequada para contagem e
capaz de ampliar 100 a 250 vezes. Ajustar a lâmpada e o medição de partículas, remover a membrana filtrante do
foco do microscópio para iluminar totalmente o campo de amostrador de aerossol ou abrir o suporte do filtro, usando
visão. Colocar o micrômetro de mesa na mesa do micros- pinças. Colocar a membrana (quadriculado para cima) em
cópio. Ajustar e focar cada ocular independentemente, para uma placa de Petri limpa e cobrir com a tampa. Colocar a
obter uma imagem nítida das graduações do micrômetro. placa de Petri na mesa do microscópio. Ajustar o ângulo e o
Se for usado um analisador de imagem ou microscópio de foco da fonte de luz para conseguir ótima definição da
projeção, realizar uma calibração similar. partícula na ampliação usada para contagem. Usar um
ângulo luminoso oblíquo de 10o a 20o, a fim de que a partícula
projete uma sombra, acentuando assim a definição.
A-6.2 Procedimento
A-7.2 Seleção de um tamanho de campo
Os passos seguintes são utilizados para calibrar um retículo
da ocular específico, comparado a um micrômetro de mesa Selecionar um tamanho de campo que contenha menos
específico, para medição de partículas em qualquer nível que aproximadamente 50 partículas de 5 µm e maiores.
de ampliação selecionado (S): Escolhas possíveis são: uma unidade do quadriculado, um
retângulo definido de um lado por uma unidade do qua-
a) determinar e registrar o número de divisões (S) do driculado e pelo outro pela escala inteira do retículo da
micrômetro de mesa, de tamanho (M) em micrometros, ocular, ou um retângulo definido de uma lado por uma unidade
correspondente ao número de divisões (R), na escala do quadriculado e do outro por um seguimento da escala
total do retículo da ocular para cada ampliação de calibrada do retículo da ocular.
interesse;
A-7.3 Contagem de partículas
b) calibrar a escala do retículo da ocular para uma
dada ampliação, usando a seguinte equação: Estimar o número total de partículas de 5 µm e maiores,
presentes sobre a membrana do filtro, através do exame de
S x M/R = micrometros por divisão de escala do retículo da ocular ... (6) um ou dois campos selecionados. Se esta estimativa for
maior que 500, usar o procedimento para contar partículas
EXEMPLO 1 - Para um dado retículo da ocular e um descrito em A-7.4.
micrômetro de mesa com ampliação de 100 vezes,
fazer 150 divisões do retículo corresponderem a 100 Se a estimativa for menor que 500, contar todas aspartículas
em toda área filtrante efetiva da membrana. Explorar a
divisões,
micrômetrocada
de5,0 µm em
mesa. comprimento,
Usar da posição do
a equação (6). membrana por movimentação docharriotda mesa, de modo
que todas as partículas passem sob a escala ocular
S x M/R = (100 divisões) x (5,0 µm/divisão)/(150 calibrada. O tamanho de uma partícula é determinado pela
divisões) = 3,33 µm por divisão de escala do retículo sua maior dimensão. A ocular com suas escalas calibradas
da ocular pode ser girada, se necessário. Usando um contador manual,
computar todas as partículas com tamanhos na faixa de
interesse. Registrar o número de partículas contadas em
c) calcular o número de divisões do retículo da ocular cada campo.
correspondente a cada tamanho específico departícula
de interesse. A-7.4 Contagem estatística de partículas
EXEMPLO 2 - Usando os mesmos dados como na Quando o número estimado de partículas deµm 5 ou maiores
alínea b), calcular o número de divisões do retículo da sobre a membrana filtrante exceder 500, um método
ocular exigido para medir partículas de tamanho entre estatístico de contagem deve ser usado. Após um tamanho
10 µm e 20 µm. de campo ter sido selecionado, as partículas são contadas
em tantos campos quanto necessários para satisfazer a
Considerando que para ampliações de 100 vezes cada seguinte exigência estatística:
divisão da escala ocular corresponde a 3,33 µm, a
contagem de partículas, cuja maior dimensão estáentre 500
>NxF (7)
...
3 e 6 divisões, deve classificar partículas na faixa de
10 µm a 20 µm. onde

Se o microscópio tiver um mecanismo de ampliação F é o número de campos unitários contados;


da imagem (zoom), ampliações intermediárias devem
ser selecionadas para calibrar a escala da ocular N é o número total de partículas contadas em F (campos
somente para valores inteiros. unitários).
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O número total de partículas sobre a membrana é então amostrado, dividindo o número de partículas coletadas pelo
calculado através da seguinte equação: volume amostrado. Os resultados devem ser expressos
para cada faixa de tamanho de interesse.
A/(F
N
P
=x a)
x ...
(8)
onde A-9 Fatores que afetam a precisão e a exatidão

P é o número total de partículas em uma dada faixa de A precisão e a exatidão deste método estão sujeitas a erros
tamanho sobre a membrana; humanos e mecânicos. Para reduzir o erro humano, os
N é o número total de partículas contadas em F (campos técnicos devem
e contagem ser treinados
de partículas. em microscopia
Técnicos e em
experientes têmmedição
mais
unitários); chances de detectar deficiências noequipamento, reduzindo
assim a possibilidade de erro. Amostras-padrão podem ser
a é a área de um campo unitário; obtidas ou preparadas para uso em treinamento dos técnicos
na contagem e medição de partículas.
A é a área total efetivade filtração da membrana.
A-8 Relatório Para uma dada localização, a repetibilidade deste método
pode ser melhorada, aumentando o número de amostras ou
Subtrair a contagem de fundo do número total de partículas aumentando o volume de ar amostrado, ou ambos.
da membrana. Calcular a concentração de partículas do ar

/ANEXO B
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Anexo B (normativo)
Operação de um contador de partículas discretas

B-1 Objetivo e limitações tas a serem utilizados, o sistema de transporte da amostra,


a sonda de captação de ar e quaisquer outras caracte-
B-1.1 Objetivo rísticas relacionadas à operação do contador de partículas
discretas. A faixa de tamanhos de partículas a ser medida
Este anexo descreve métodos para a operação de con- deve ser identificada, bem como o volume amostrado e a
tadores de partículas discretas usados para satisfazer as localização e freqüência das amostragens. Se medições
exigências desta Norma. são necessárias sobre uma faixa muito ampla de tamanho
de partículas, então mais de um contador de partículas
Contadores de partículas discretas fornecem dados de discretas pode ser necessário. A faixa para medição exata
concentração e de distribuição para tamanho de partículas de tamanho de partículas (faixa dinâmica) de um contador
no ar na faixa aproximada de 0,01 µm até 10 µm, quase em de partículas discretas varia com a sensibilidade. Para um
tempo real. Um contador de partículas discretas deve contador de partículas discretas usado apenas para
dimensionar corretamente apenas as partículas dentro dos partículas menores que 1 µm, uma faixa dinâmica de 20:1 é
limites de sua faixa dinâmica. O contador óptico de partículas típica. Para um contador de partículas discretas usado para
e o contador de núcleo de condensação são instrumentos partículas maiores que 1 µm, uma faixa dinâmica de até
de contagem de partículas discretas. 40:1 é típica.

B-1.2 Limitações A faixa dinâmica de um contador de partículas discretas


depende da distribuição de tamanho das partículas em
Obtidos através
partículas da calibração
discretas, os dados primária de um
relacionados aocontador
tamanhode
e medição do ganho do sistema de processamento desinal.
distribuição de tamanho de partículas são dependentes do B-2.2 Calibração
tipo de partículas usado na calibração, bem como da
configuração do contador de partículas discretas. É necessária a calibração do contador de partículas
discretas para contagem e classificação por tamanho de
Deve-se tomar cuidado ao se compararem dados de amos- partículas, e verificação do fluxo de amostragem de ar. A
tras contendo partículas significativamente diferentes em calibração de tamanho é feita com partículas isotrópicas. A
composição ou formato das usadas para calibração. calibração de concentração é efetuada com partículas mono-
dispersas ou polidispersas, conforme descrito em métodos-
Diferenças na configuração dos contadores de partículas padrão reconhecidos (ver ASTM F 328 e ASTM F 649).
discretas, tais como sistemas ópticos e eletrônicos não- Esferas de látex com diâmetro médio e desvio-padrão bem
similares, sistemas de processamento da amostra para pré- definidos ou certificados podem ser usadas para calibrar o
detecção e sistemas de manuseio da amostra, podem gerar contador de partículas discretas por causa da definição de
diferenças de contagem. tamanho destas. Como alternativa, as partículas de cali-
bração podem ser produzidas, separando-se fisicamente
Possíveis causas de diferenças, tais como as acima des- uma fração de tamanho a partir de uma suspensão poli-
critas, devem ser reconhecidas e minimizadas, usando-se dispersa. Esta fração pode ser definida pelo limite inferior
um método de calibração primário padronizado ereduzindo- de tamanho ou por ambos os limites, inferior e superior. O
se a variabilidade dos procedimentos de coleta da amostra dispositivo fracionador deve ser definido e o tamanho das
para instrumentos do mesmo tipo. Considerando a impor- partículas de calibração deve ser estabelecido em referência
tância desses efeitos, uma descrição detalhada de cada ao processo utilizado no fracionamento. Partículas mono-
contador de partículas discretas em uso deve estar dispersas podem também ser produzidas por condensação
disponível. controlada de um vapor ou por atomização controlada em
um orifício vibrante. Quando as partículas de calibração
B-1.3 Qualificação de pessoal são produzidas por qualquer desses métodos, a partir de
um material com índice de refração diferente do das par-
Indivíduos supervisionando ou efetuando os procedimentos tículas de látex, é importante notar que o contador de
aqui descritos devem ser treinados no uso dos contadores partículas discretas que está sendo calibrado pode indicar
de partículas discretas e devem entender a operação, tamanhos diferentes para partículas de materiais diferentes,
capacidade e limitação desses instrumentos. mesmo que as partículas sejam do mesmo tamanho.

B-2 Resumo do método A estabilidade de calibração pode ser obtida por aferição,
utilizando referências internas incorporadas ao contador de
B-2.1 Especificação de um procedimento partículas discretas ou por outros métodos aprovados (ver
ASTM F 50, ASTM F 328, ASTM F 649 e E I S-RP-CC013).
Um procedimento de coleta de amostra deve ser estabe-
lecido, baseado no nível de limpeza do ar a ser verificado B-2.3 Operação
ou monitorado.
Em uma zona ou sala limpa, o ar a ser verificado ou mo-
Este programa deve incluir uma descrição do contador de nitorado é coletado a uma vazão conhecida, no ponto de
partículas discretas ou dos contadores de partículas discre- amostragem ou pontos de interesse.
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As partículas contidas no ar amostrado passam através do para fluxo são satisfatórias. Para situações especiais, ca-
sensor do contador. Cada partícula produz um sinal que racterísticas mais precisas de transporte de partículas
pode ser relacionado ao seu tamanho, seja diretamente ou podem ser determinadas.
em referência à operação do sistema de processamento da
amostra para pré-detecção. Um sistema eletrônico classifica B-3.2.2 Controle de fluxo e filtragem de ar de exaustão
e conta os sinais, registrando o número de partículas de
vários tamanhos que foram detectados dentro do volume O sistema de amostragem de ar deve conter um dispositivo
conhecido de ar amostrado. de indução de fluxo e meios de medi-lo e controlá-lo. O
dispositivo de indução de fluxo pode ser uma bomba de
Os dados de concentração detamanho de partículas podem vácuo
o fluxointerna
de ar ou externa.
deve O sistemadepois
ser localizado para medir e controlar
da câmara de
ser indicados, impressos ou processados no local ou à
distância. detecção de partículas, para minimizar a perda de partículas
e a ocorrência de falsos resultados.
B-3 Equipamentos e documentação relacionada
Se uma bomba de vácuo interna for utilizada, o escape de
B-3.1 Sistema de contagem de partículas ar deve ser convenientemente filtrado ou exaurido, para
evitar que partículas no fluxo de ar amostrado, bem como
O equipamento deve consistir em um contador de partículas as geradas pela bomba, escapem para o ambiente
discretas selecionado, baseado em sua habilidade decontar controlado. Além disso, partículas podem emanar do interior
e dimensionar partículas na faixa de tamanho exigida. O do contador de partículas discretas, como, por exemplo, de
contador de partículas discretas deve incluir um sistema de um ventilador ou por outro movimento de ar através do
amostragem de ar, um sistema para detectar e medir a contador. Esse ar carregado de partículas deve ser con-
partícula, e um sistema de processamento de dados. O venientemente filtrado ou exaurido de forma a evitar que
sistema de detecção e medição de partícula pode ser contamine o ar sendo amostrado, bem como a zona limpa
precedido por um meio de fracionamento da amostra por na qual o contador de partículas discretas está operando.
tamanho. A sensibilidade do contador departículas discretas B-3.3 Câmara de detecção e medição
(o menor tamanho mensurável de partícula) deve ser
compatível com os requisitos para verificar se o ar está em O sistema de detecção do contador de partículas discretas
conformidade com a classe de limpeza da áreade interesse. é limitado em volume, de modo que a probabilidade de mais
Para verificação baseada na medição de partículas de de uma partícula presente em um dado tempo (erro de
0,1 µm ou maiores, podem ser usados um contador óptico coincidência) seja menor que 10%. A operação da câmara
de partículas, um medidor de tamanho de partículas por de detecção de partículas é definida pela natureza do con-
tempo de suspensão ou outro contador equivalente. Para tador de partículas discretas e o seu desenho construtivo
verificação baseada na medição de partículas ultrafinas, deve minimizar o risco de recirculação e recontagem de
pode ser utilizado um contador tal como o de núcleo de partículas. Se o sistema de caracterização de partículas
condensação, isoladamente ou em conjunto com uma bateria incluir qualquer manipulação de partículas (por exemplo,
de difusão, um analisador de mobilidade diferencial ou um bateria difusora, sistema de carga eletrostática ou câmara
dispositivo equivalente. de nucleação) antes da detecção, então o elemento do con-
tador de partículas discretas usado para controlar ou limitar
B-3.2 Sistema de amostragem de ar o tamanho das partículas contadas deve ser de tal tipo que
O sistema de amostragem do ar consiste em uma sonda não permitaOs
contáveis. alteração significativa
elementos de detecçãono número decâmara
dentro da partículas
de
amostradora com bordas internas afiadas, um tubo de detecção devem ser projetados para manter a exatidão
passagem de ar, uma câmara de detecção e medição de especificada, apesar de variações normais de tensão de
partículas, um sistema de medição ou controle do fluxo de alimentação e temperatura ambiente especificadas.
ar e um sistema de exaustão do ar. Não devem ocorrer
transições abruptas de dimensão dentro do sistema de fluxo B-3.4 Sistema eletrônico
de ar. A sonda amostradora é conectada a um tubo de
passagem que transporta o ar amostrado para a câmara de O sistema de processamento de dados do contador de
detecção de partículas. Sondas que proporcionam condi- partículas discretas deve incluir: componentes para con-
ções isocinéticas de amostragem minimizam desvios de tagem e classificação por tamanho (ou simplesmente con-
amostragem (ver anexo C). O tubo deve ter dimensões tais tagem) dos sinais provenientes das partículas observadas
que o tempo de passagem não exceda 10 s. pelo contador de partículas discretas; meios de converter
esses níveis de sinal em tamanhos de partículas; capacidade
B-3.2.1 Considerações sobre o transporte departículas adequada de processamento de dados para converter o
número de partículas contadas e o volume de ar amostrado
A sonda amostradora e o tubo de passagem devem ser em concentração de partículas; capacidade de auto-
configurados de modo que o número de Reynolds esteja monitoração para confirmar que componentes críticos do
entre 5000 e 25000. Para partículas na faixa de 0,1 µm a contador de partículas discretas estão operando correta-
1 µm e para um fluxo de 0,028 m3/min (1,0 ft3/min), um tubo mente. Os dados devem ser apresentados no mostrador do
de passagem de até 30 m pode ser usado. Para partículas painel frontal por impressora interna, ou como sinais que
na faixa de 2 µm a 10 µm, o tubo de passagem não deve possam ser transmitidos a uma unidade remota de recepção
exceder 3 m. Nessas condições, a previsão de perda de de dados, em formato que permita armazenamento direto
partículas pequenas por difusão e de partículas grandes ou processamento posterior. O sistema de processamento
por sedimentação e impactação não excede 5% durante o deve também incluir os componentes necessários para fazer
transporte pelo tubo (ver anexo C). Para a maioria das apli- a autocalibração do contador de partículas discretas, a qual
cações, estas configurações para tubo e estas condições pode ser feita manual ouautomaticamente.
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B-3.5 Calibração quando usando procedimentos de calibração para conta-


dor de partículas discretas descritos na literatura própria
Deve ser fornecido no contador de partículas discretas uma (ver ASTM F 328, ASTM F 649 e IES-RP-CC013). Pode
autocalibração interna ou sistema de calibração secundária ser necessário desviar-se dos métodos nesses documentos
ou outro meio de assegurar a estabilidade. O sistema de para conseguir objetivos específicos. Para um contador de
calibração deve ser capaz de validar a estabilidade dos partículas discretas que inclui um sistema de fracionamento
parâmetros operacionais do contador de partículas discretas. pré-contagem (tal como uma tela difusora ou um sistema
O sistema de calibração secundária é usado para verificar que responde à carga eletrostática), a operação de tal
a estabilidade da capacidade de contagem e discriminação sistema também pode requerer calibração.
de tamanho do contador de partículas discretas e fornecer
uma referência estável para qualquerajuste de sensibilidade B-4.1.1 Classificação por tamanho de partículas
que se faça necessário.
A calibração primária da função “classificação de tamanho
B-3.6 Documentação de partículas” efetuada pelo contador de partículas discretas
é feita registrando-se sua resposta a um aerossol homo-
O fabricante deve fornecer, junto com o contador de gêneo, monodisperso (contendo predominantemente partí-
partículas discretas, as seguintes instruções: culas esféricas de tamanho e propriedades físicas conhe-
cidos), e ajustando a função de controle de calibração de
a) descrição sucinta dos princípios operacionais do modo que o tamanho correto seja indicado. A seguir, o
contador de partículas discretas; sistema interno de calibração secundária é ajustado, se
necessário, para manter uma resposta estável ao aerossol
em suspensão de referência. Partículas não-esféricas
b) descrição dos componentes principais; podem ser usadas para calibração primária em aplicações
específicas. O tamanho das partículas é então definido em
c) condições ambientais (temperatura ambiente, umi- termos de uma dimensão equivalente à das partículas de
dade relativa, pressão) e faixa de tensão de alimentação referência. Meios de gerar partículas de referência têm sido
necessárias para operação estável; extensivamente descritos na literatura.

d) tamanho e faixa de concentração de partículas para B-4.1.2 Eficiência de contagem de partículas


os quais o contador de partículas discretas é apropriado;
A eficiência de contagem de um contador de partículas
e) recomendações para procedimentos demanutenção discretas é afetada por diversas características opera-
corretiva e intervalos de manutenção preventiva; cionais. Para partículas pequenas, a sensibilidade e o ruído
de fundo do instrumento são importantes, e procedimentos
f) procedimentos operacionais para contagem e clas- para definir a eficiência de contagem de um contador de
sificação por tamanho de partículas; partículas discretas para tais partículas são discutidos na
ASTM F 328.
g) procedimentos de calibração secundária (quando
aplicáveis); Para partículas maiores que aproximadamente 5 µm, a
eficiência de contagem é também afetada pela eficiência de
h) procedimentos e intervalos recomendados para amostragem do contador de partículas discret as e por efeitos
calibração primária, bem como provisão para calibração de transporte. A eficiência de contagem de um contador de
pelo fabricante, se solicitada; partículas discretas para essas partículas grandes pode
ser determinada por um método alternativo de referência. O
i) capacidade de calibração nocampo e procedimentos; método de referência pode ser um sistema de medição e
amostragem idêntico (ou não) ao do contador de partículas
discretas sendo ensaiado. O procedimento consiste em
j) itens de reposição recomendados e respectiva esti- gerar em uma câmara um aerossol composto de partículas
mativa de consumo. grandes, o qual é amostrado pelo contador de partículas
discretas e pelo sistema de medida de referência,
B-4 Preparativos para a amostragem determinando então a razão entre as partículas contadas
por um e por outro.
Os procedimentos descritos em B-4.1 a B-4.3 devem ser
executados antes de usar um contador de partículas B-4.1.3 Volume de ar amostrado
discretas para verificar se o ar está em conformidade com
a classe de limpeza do ambiente. Cada contador de O volume de ar amostrado é calibrado medindo-se o fluxo
partículas discretas tem seus próprios requisitos com de ar e a duração do intervalo de amos tragem. Se o contador
respeito à freqüência para efetuar esses procedimentos. de partículas discretas mede apenas aquelas partículas
em uma porção especificada do ar amostrado pelo sistema
B-4.1 Calibração primária de fluxo, é necessário obter-se informação do fabricante
para calibrar o volume de ar naentrada e o volume de ar em
A calibração primária de um contador de partículas discre- que as partículas são medidas. Para evitar erros, o
tas é caracterizado pela sua habilidade de classificar o instrumento usado nesses ensaios não deve introduzir
tamanho e contar partículas em suspensão no ar com uma perda adicional de pressão estática. Todas as medidas de
conhecida exatidão em um dado volume de ar medido. Em fluxo devem ser referidas às condições ambientais de
B-4.1.1 a B-4.1.3 contém diretrizes a serem consideradas temperatura e pressão ou conforme especificado.
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B-4.2 Contagens falsas ou verificação de ruído defundo tabelecidos conforme 5.1.3 ou como apropriado. A orientação
da sonda deve ser estabelecida conforme 5.3 ou como for
Uma verificação de contagens falsas, ou a medição de mais indicado para situaçõesespecíficas de monitoramento.
ruído de fundo, ou ambas, deve ser efetuada na sala limpa Amostragens para monitoramento não necessitam obedecer
a ser caracterizada. É conectado à entrada de ar do contador aos critérios estatísticos rígidos requeridos para a veri-
de partículas discretas um filtro capaz de remover no mínimo ficação; a observação de tendências e anomalias, sem a
99,97% das partículas iguais ou maiores que a menor aplicação das limitações estatísticas rigorosas, égeralmente
partícula detectável por esse contador de partículas mais apropriada.
discretas. Após ajustar-se o fluxo para o valor correto, é
registrada a taxa de contagem para a menor partícula Para fins de monitoramento, o comprimento dos tubos de
detectável por esse contador de partículas discretas. Na transporte de amostra pode desviar-se das recomendações
média o contador de partículas discretas não deve registr ar de B-3.2.1.
mais que uma contagem falsa durante o período de medição
necessário para coletar a amostra mínima indicada em B-6 Relatórios
5.1.3.4. Se for registrada mais de uma partícula por período
nessa faixa de tamanho, o contador de partículas discretas Registrar as informações abaixo, conforme especificado,
deve ser purgado com o filtro na entrada, até obter-se um para a verificação do ar em uma sala limpa ou zona limpa
nível aceitável de contagens falsas. quanto à classe de limpeza de partículas em suspensão, ou
para o monitoramento da limpeza doar:
B-4.3 Procedimentos de calibração no campo
(secundário)
a) identificação e localização da zona ou sala limpa;
Proceder à calibração do contador de partículas discretas
de acordo com as instruções do fabricante. Deve-se b) identificação do contador de partículas discretas e
também verificar a taxa de contagem de ruído registrada, sua situação de calibração;
quando da calibração primária.
c) contagem de ruído de fundo do contador de partículas
B-5 Amostragem discretas;

Efetuar o ensaio do ruído de fundo e a calibração de campo d) data e hora do uso do contador de partículas dis-
conforme B-4.2 e B-4.3. Verificar o fluxo de ar amostrado e cretas;
ajustar para o valor especificado, se for o caso. Ligar os
circuitos de contagem e componentes de processamento e) situação da zona ou sala limpa: “como construída”,
de dados, se necessário. Registrar os dados dos tamanhos “em repouso”, “em operação”, ou conforme especificado;
de partículas de interesse.
f) tipo de ensaio: verificação ou monitoramento;
B-5.1 Amostragem para verificação
g) nível desejado para verificação da zona ou sala
Durante a amostragem do ar, com o objetivo de verificar limpa;
sua concordância com uma classe específica de limpeza
em relação a partículas em suspensão, deve-se obter dados
suficientes para satisfazer os critérios estatísticos de 5.4. h) faixa(s) de tamanho de partículas medidas;
Os locais de amostragem devem ser estabelecidos
conforme 5.1.3. A orientação correta da sonda deve ser i) fluxo de ar na entrada do contador de partículas dis-
estabelecida de acordo com 5.3. Deve-se observar as cretas e fluxo de ar medido no sensor;
recomendações de comprimento adequado dos tubos de
transporte do ar amostrado conforme B-3.2.1. j) localização dos pontos de amostragem;

B-5.2 Amostragem para monitoramento k) esquema de amostragem para verificação ou


protocolo de amostragem para monitoramento;
Procedimentos de amostragem para monitoramento devem
ser estabelecidos de acordo com o plano de monitoramento l) contagens individuais de cada ponto de medição,
descrito em 5.2.1. Locais de amostragem podem ser es- conforme necessário.

/ANEXO C
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Anexo C (normativo)
Amostragem isocinética e anisocinética

C-1 Objetivo Nesta equação, o número de Stokes aparece, sendo


igual a
Este anexo apresenta os métodos para determinar a
existência de condições para amostragem isocinética e, Stk
vo/Ds
xt= ...
(10)
caso contrário, para estimar o desvio artificial de concen-
tração causado por uma amostragem anisocinética. e depende do tempo de acomodação aerodinâmica da
partícula (t) (tabela C-1), da velocidade do fluxo livre de ar
C-2 Generalidades (vo) e do diâmetro da abertura da sonda10) (Ds).

O tempo de acomodação aerodinâmica para uma partícula


Quando partículas são amostradas de um fluxo de ar, a esférica é:
diferença entre a velocidade do ar no fluxo e a velocidade
do ar entrando na abertura da sonda pode causar uma t = Cc ρ dp2/18 η ... (11)
variação de concentração por causa da inércia das par-
tículas. Quando estas velocidades são iguais, a amostragem onde
é isocinética; caso contrário, a amostragem é anisocinética.
Cc é a correção de Cunningham, sendo expresso da
A amostragem isocinética é encontrada quando a abertura seguinte maneira:
da sonda é orientada na direção deonde vem o fluxo, sendo
paralela (isoaxial) ao fluxo, e quando a velocidade média do Cc = 1 + 0,16 x 10-4/dp ... (12)
fluxo na abertura da sonda corresponde à velocidade média
do fluxo de ar nesta localização. dp é o diâmetro da partícula (cm);

C-3 Métodos ρ é a densidade da partícula (g/cm


3);

A velocidade média do ar na abertura dasonda é dada por: η é a viscosidade dinâmica do ar (1,81 x 10-4 poise a
20oC).

Q Conseqüentemente, para partículas de mesma densidade


v= que a água e de diâmetro (d), na temperatura e pressão da
A
sala, os tempos de acomodação aerodinâmica são dados
na tabela C-1.
onde
Tabela C-1 - Tempo de acomodação aerodinâmica
v é a velocidade;
d t
Q é a vazão de ar na abertura; µm s
A é a seção transversal da sonda. 0,1 8,85
10
x -8

0,2 2,30
10
x -7
Os gráficos das figuras C-1 e C-2 mostram os diâmetros
das aberturas circulares de sondas que propiciam a 0,3 4,32
10
x -7
amostragem isocinética nas velocidades de ar e vazões
indicadas. Caso as velocidades sejam diferentes de até 5% 0,5 1,02
10
x -6
uma da outra, as condições isocinéticas são admitidas e
nenhuma correção é necessária para determinar a 5,0 7,91
10
x -5
concentração de partículas em suspensão.
Para Stk >> 1 (grandes partículas, fluxos rápidos, sondas
Caso as condições isocinéticas não possam ser encon- com pequeno diâmetro de entrada), os efeitos de inércia
tradas, métodos são disponíveis para determinar a con- predominam e C/Co se torna vo/v.
centração na amostra (C) em função da concentração no
fluxo (Co), da
velocidade velocidade
do fluxo livre demédia deConforme
ar (vo). amostragem (v) e dade
a equação Para
C/Co Stk << 1,quase
se torna os efeitos
igual ade1,0.
inércia são desprezíveis, e
Belayeav e Levin:
Entre estes limites, cálculos podem ser efetuados para
C/Co = 1 + (vo/v - 1) x {1 - 1/ [1 + (2 + 0,62 x v/vo) x Stk]} ... (9) avaliar a importância da variação entre as velocidades.

10) Ver Hinds, W.C., Aerosol Technology: Properties, Behavior, and Measureme
nt of Airbone Particles, John Wiley & Sons, New York, 1982.
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Figura C-1 -Diâmetros de entrada representadas


(vazões volumétricas da sonda (unidades SI) paraamostragem isocinética, v = vo
parametricamente)

Figura C-2 -Diâmetros de entrada da sonda (unidades britânicas) para amostr


agem isocinética,
v = vo (vazões volumétricas representadas parametricamente)

Onde seja possível


velocidades podem serescolher Q ou
ajustadas, Ds, ou ambos, as
aplicando: No gráfico da figura
representadas C-3 as relações
em relação de velocidade
ao número de Stokesv/vo são
para
aquelas condições, oferecendo curvas de desvio de
Q/A = Q / (π/4)x Ds=2 vo (13)
... amostragem para C/Co, dentro de ± 5% de 1,0 (o que significa
de 0,95 a 1,05). Quanto menor for a partícula, menor deve
Muitas vezes, com Q fixo e escolhas limitadas para o ser t e, conseqüentemente, Stk, e maior deve ser a faixa de
diâmetro de entrada da sonda, este grau de flexibilidade velocidades aceitáveis.
não é possível. Nestes casos, selecionar Ds o mais próximo
possível do diâmetro ideal e verificar se C/Co está sufi- Dois diâmetros de partícula apresentam um interesse
cientemente próximo do valor 1 para que nenhuma outra particular: 0,5 µm e 5 µm. Pode ser demonstrado que é
correção seja necessária. pouco provável que a amostragem anisocinética tenha um
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20 NBR 13700/1996

efeito significativo sobre partículas de 0,5 µm e menores. A análise indica que a amostragem anisocinética de
Se o ar está sendo amostrado para a concentração total de partículas de 0,5 µm e menores não é problema em áreas
partículas de 0,5 µm e maiores, tipicamente a contagem limpas típicas e raramente deve ser problema em amos-
deve ser dominada por partículas de diâmetro próximo a tragem a 5 µm, a menos que a amostragem seja realizada
0,5 µm; se estas partículas não são muito afetadas por para detectar uma fonte pontual de partículas.
condições anisocinéticas, a contagem total não deve ser
afetada. Conseqüentemente, a amostragem anisocinética Caso sejam amostradas partículas de 5 µm e maiores em
em área limpa deve ser provavelmente significativa somente uma área limpa e caso a diferença de velocidades seja
para amostragens a 5 µm e maiores. superior a 5%, então a equação para C/Co (ou figura C-3)
Em uma zona limpa comfluxo unidirecional, vo é tipicamente deve ser utilizada para calcular a amplitude da correção. Se
a correção for maior que 5%, então esta deve ser efetuada
50 cm/s ou menor. Em tais condições para sondas de no sentido de aumentar a concentração observada, caso a
diversos diâmetros possíveis de entrada (Ds) e para dois velocidade de amostragem seja maior que a do fluxo livre
diâmetros de partícula (d), os valores de Stk são dados na de ar. A correção pode também ser efetuada no sentido de
tabela C-2. reduzir a concentração observada, caso a velocidade de
amostragem seja menor que a do fluxo livre de ar.
Tabela C-2 - Número de Stokes
Ds Stk C-4 Exemplo
cm 0,5
=d µm µm
5=d Considerar um plano de amostragem para partículas de
0,1 0,00051 0,040 5 µm e maiores, em um fluxo de velocidade vo = 1 m/s,
utilizando uma sonda de abertura circular de 1cm.
0,2 0,00026 0,020
0,5 0,00010 0,0080 A partir da tabela C-1, o tempo de acomodação aerodinâ-
mica para partículas de diâmetro aerodinâmico de 5 µm é
1,0 0,00005 0,0040 de 7,91 x 10 -5 s. O número de Stokes, então, deve ser:
Stk = 0,00791.
2,5 0,00002 0,0016
Nestas condições, as relações extremas de velocidade, A velocidade média do fluxo de amostragem é v = Q/A. Se
como v/vo = 10 e v/vo = 0,1 não causam mais que 5% de v = 10 cm/s, então a vazão volumétrica na sonda deve ser
erro de amostragem para partículas de 0,5 µm. 7,85 cm3/s (visto que Q = v.A), e v/vo = 0,1. Conseqüen-
temente, uma concentração artificialmente alta deve acon-
Nestas mesmas condições, para partículas de 5 µm, uma tecer:
sonda com diâmetro de entrada maior que 0,5 cm propor-
ciona relações de velocidade entre 0,3:1 e 7:1 aproxima- C/Co = 1 + 9 {1 - 1 / [1 + (2,062 x 0,00791)]} = 1,144
damente, sem fornecer um erro provável maior que 5%;
porém uma sonda com diâmetro de entrada tão pequeno Neste exemplo, o desvio anisocinético na amostra de ar é
quanto 0,1 cm ocasiona relações de velocidade somente corrigido, dividindo-se a concentração observada de
entre 0,7:1 e 1,8:1 aproximadamente, para um erro de partículas (C) por 1,144 para obter a concentração de
amostragem de 5% ou menor. partículas no fluxo de ar (Co).

Figura C-3 - Curvas de desvio de amostragem, C/Co (de ,95


0 a 1,05)

/ANEXO D
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Anexo D (normativo)
Método para medir a concentração de partículasultrafinas

D-1 Objetivo de partículas discretas modificado passa a ser oproduto da


eficiência de contagem srcinal pela penetração obtida
Este anexo descreve o método para medir a concentração através do dispositivo de corte na entrada.
de partículas ultrafinas em suspensão no ar, partículas
maiores que aproximadamente 0,02 µm, para comparação D-2.2 Dispositivo de corte de tamanho na entrada
com o indicador U especificado. Também define as ca-
racterísticas de corte requeridas para contadores de Para atingir a característica de corte de 0,02 µm necessária
partículas a serem usados para medir o indicador U. à verificação de conformidade do ar com um indicador U,
pode-se colocar um dispositivo de corte de tamanho, na
D-2 Equipamento entrada da sonda de amostragem de ar de um contador de
partículas discretas, cuja curva de eficiência de detecção
Para verificar o indicador U, deve ser usado um contador em função de tamanho caia à esquerda da envoltória da
de núcleo de condensação (ou outro contador conforme região hachurada de aceitabilidade da figura D-1. Assim,
descrito no anexo B), tendo uma faixa dinâmica de tamanho reduz-se a eficiência de contagem nessa região, de modo
de no mínimo 0,02 µm a 1,0 µm. Somente deve ser usado que a característica de corte global do conjunto contador,
um contador cuja curva de eficiência de contagem satisfaça sonda de amostragem e dispositivo de corte recaia dentro
os critérios de D-2.1. dessa região hachurada. Dispositivos de corte removem
pequenas partículas pelo mecanismo de difusão, de forma
bem definida e reprodutível.
D-2.1 Eficiência de contagem
A característica de penetração necessária é obtida pela
A eficiência de contagem característica do contador de difusão de partículas pequenas através de um tubo, placas
partículas discretas usado para verificar um indicador U paralelas ou tela fina. Outros dispositivos possíveis incluem
deve cair dentro da área hachurada da figura D-1. Esta estruturas de furos alinhados, leitos deenchimentos e discos
região de desempenho aceitável está centrada em uma porosos de carbono.
eficiência de contagem de 50% em 0,02 µm e inclui uma
faixa de tolerância de ± 0,002 µm. As eficiências de conta-
gem mínima e máxima aceitáveis fora da faixa de tolerân- É possível e aceitável uma ampla variedade de tamanhos e
cia de 0,018 µm a 0,022 µm são baseadas na penetração configurações de dispositivos de entrada, desde que estes
calculada de um elemento de difusão, tendo 40% de efi- obtenham as características de penetração necessárias.
ciência a 0,02 µm (região mostrada na figura D-1 para Dispositivos de corte são comercialmente disponíveis; um
partículas com diâmetro maior que 0,022 µm) ou 60% de tipo é baseado nas equações de Cheng e Yeh.
eficiência a 0,02 µm (partículas com diâmetro menor que
0,018 µm). A penetração de partículas através de dispositivos de corte
é função da vazão em volume. Esses dispositivos não

A curva dediscretas
partículas eficiência de ser
pode contagem de umusando-se
determinada contador de
os devemevitar
Para ser usados em fluxos
acumulação de diferentes dos especificados.
carga estática, esses
métodos de Liu e Piu (ver bibliografia no anexo G). Os dispositivos devem ser feitos de material condutor elétrico e
fabricantes de contadores de partículas discretas aterrados.
normalmente fornecem essa informação sob consulta.
D-3 Determinação da concentração de partículas
Se o contador de partículas discretas tem uma curva de ultrafinas
eficiência de contagem que cai à direita da envoltória na
figura D-1, então o contador de partículas discretas não Com o dispositivo de corte (se necessário) instalado na
pode ser usado para verificar o indicador U. Se a curva cai sonda de amostragem do contador de partículas discretas,
à esquerda da envoltória na figura D-1, então o contador de conforme descrito em D-2.2, amostrar o ar de acordo com a
partículas discretas pode ser usado para verificar oindicador seção 5. Dividir o número total de partículas pelo volume de
U, se for modificado com um dispositivo de entrada que ar amostrado. Relatar a concentração em partículas por
corte tamanhos; neste caso, a eficiência global do contador metro cúbico.
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Figura D-1 -Envoltória de aceitabilidade para a eficiência de um contador deartículas


p discretas
usado para verificar o indicador U

/ANEXO E
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Anexo E (normativo)
Bases teóricas para as regras estatísticas usadas nesta Norma

E-1 Objetivo e se uma ou algumas medidas são feitas em cada ponto de


medição, é provável que em alguns destes pontos as
Este anexo apresenta as duas regras estatísticas(ver 5.4.1) concentrações excedam o limite especificado. O único ajuste
implícitas nesta Norma, descreve o que as regras efetuam estatístico para tais pontos de medição é efetuar medidas
na prática e resume a base teóricapara cada uma delas. adicionais nestes. Assim esta Norma implicitamente requer
E-2 Regras estatísticas mais, às vezes muito
o desempenho médiomais, medidas
estiver a serem
perto do feitas quando
limite especificado.
Esta regra, estabelecendo que a média da concentração de
A primeira regra requer para cada ponto amostrado uma partículas em cada ponto atende ao limite da classe ou
concentração média de partículas não excedendo limite da indicador U, é a regra estatística dominante, exceto para os
classe ou indicador U. A segunda regra requer um limite ambientes menores. Como esta regra ignora implicitamente
superior de 95% de confiança, baseado nas médias de o efeito da variabilidade da amostragem, torna-se cada vez
todos os pontos, não excedendo o limite da classe ou mais difícil obter um resultado aceitável, uma vez que mais
indicador U; esta segunda regra se aplica somente quando pontos de amostragem são requeridos. Assim, o número de
menos de dez pontos são amostrados. pontos amostrados afeta a probabilidade de atender à
Norma. Esta regra também tem o indesejável efeito de
A base teórica para a primeira regra é que a limpeza do ar desencorajar amostragens de qualquer número maior que o
deve ser avaliada em múltiplos pontos em uma sala ou área número mínimo de pontos requeridos pela Norma, sempre
limpa. O número de pontos é função do tamanho da área a que o número de pontos for igualou maior que cinco.
ser verificada. A média de todas as medidas obtidas em um
dado ponto foi escolhida como a unidade estatística. Esta O mais alto índice estatístico usado na Norma é o limite
unidade
deração foi
umescolhida porque
nível médio esta Norma leva
de desempenho emoconsi-
e não valor superior de 95% de confiança tomado na grande média de
todas as médias obtidas de cadaum dos pontos de medição
absoluto. Deste modo, a concentração média de partículas amostrados. Toda a variação entre as médiasde cada ponto
para cada ponto amostrado é o valor-base do resumo é ignorada, exceto quando esta influencia o cálculo do limite
estatístico encontrado nesta Norma. superior de confiança. Pode ser possível, portanto, obter
concentrações significativamente diferentes na limpeza
Toda variação entre as medidas tomadas em um média de ponto para ponto ou diferenças observadas ao
determinado ponto é ignorada, exceto quando esta influencia longo do tempo até que a média em cada ponto de medição
a média naquele ponto e as duas regras estatísticas. Pode permaneça abaixo do limite especificado.
ser possível, portanto, calcular a média de variabilidade de
amostragem, picos e tendências temporais nos dados
A obtenção do limite superior de confiança é baseado no
coletados em um determinado ponto de medição. Minimizar uso de uma tabela t, que é dada como parte da Norma na
o impacto da variabilidade da amostragem é uma conse- tabela 2. Esta regra assume implicitamente que a distribuição
qüência desejável ao usar-se uma média. A capacidade de
de médias de cada ponto srcina da mesma distribuição
encobrir reais variações na concentração de partículas, normal ou que pontos suficientes devam ser amostrados
picos, periodicidade e outras tendências temporais é uma para que o teorema de limite central seja citado. Às vezes
conseqüência indesejável do uso da média. nenhuma dessas hipóteses implícitas são satisfeitas.
Esta Norma especifica também um volume mínimo amos- Entretanto, o limite superior de 95% de confiança, baseado
trado para medidas feitas em qualquer ponto de medição. na estatística t, é razoavelmente vigoroso até mesmo para
Isto serve para assegurar que: moderar violações destas hipóteses implícitas.

a) dados suficientes são coletados para permitir uma Convencionou-se a escolha do nível de 95% de confiança.
avaliação razoável da limpeza do ar de acordo com o Tradicionalmente, muitas análises estatísticas permitem uma
proposto na Norma; margem de erro de 5%. Se a prática de obtenção do limite
superior de 95% de confiança fosse ser repetida muitas
b) um volume suficientemente grande é amostrado para vezes para um ambiente em questão, 95% das vezes este
permitir a aplicação aproximada da teoria de distribuição limite superior excederia o valor real do nível de concentração
normal para as medições coletadas em um dado ponto média das partículas. Outros níveis de confiança menos
de medição. comumente empregados são 90% e 99%. Níveis de
confiança intermediários e mais extremos são também
A segunda condição ocorre somente quando as possíveis. A seleção de um nível de confiança extremamente
alto aumenta muito o risco de não atender à Norma, mesmo
concentrações
limite da classe de
ou partículas estão
do indicador U. próximas ou acima do quando a média de todos os pontos amostrados atende à
classe nominal ou ao indicado r U. A solução de compromisso
Isto não representa um problema quando um ponto tem envolvida com este segundo tipo de risco é a razão para
uma concentração muito baixa, comparada ao limite não se escolher simplesmente um limite de confiança
especificado, e a análise estatística das medidas naquele arbitrariamente alto.
ponto não é crítica.
A base teórica por trás da segunda regra é requerer maior
Usar um volume mínimo amostrado não permite calcular a uniformidade nos resultados (menor variabilidade de ponto
média de toda a variabilidade de amostras. Se a limpeza para ponto). Também reduz achance de atender falsamente
média do ar está próxima ao limite da classe ou indicador U à Norma, quando poucos dados sãorequeridos pela Norma.
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Quando surge algum problema na aplicação desta regra, As limitações principais do planode amostragem seqüencial
há duas possibilidades estatísticas de solução para o são:
problema. Estas incluem:
a) o plano aplica-se apenas quando a Norma visa
a) coleta de dados em mais pontos; exatamente 20 partículas por medição no limite da
classe ou indicador U;
b) obtenção de medidas adicionais em um ou mais
pontos. b) cada medida requer monitoração adicional e análise
Esta segunda regra estatística afeta apenas ambientes dos dados (embora isto possa ser minimizado através
pequenos, aqueles para os quais menos que dez pontos de computador);
necessitam ser amostrados. Para tais ambientes, esta regra
c) a concentração média de partículas, como calculada
faz com que a Norma seja atendida mais dificilmente do que
a partir de uma dada medição, não é determinada tão
poderia ser, quando apenas dois pontos de medição são
precisamente (resultado direto da coleta de um volume
requeridos.
menor de amostra).
A importância da segunda regra é ter um alto grau de
confiança que a média das médias da limpeza do ar em O resultado da alínea c) tem um impacto nas regras
todo ambiente é menor que o limite da classe estabelecida estatísticas da Norma. Em média, é um pouco mais difícil
ou indicador U. Do ponto de vista estatístico, a Norma não atender à regra do limite superior de 95% de confiança
é atingida por defeitos que causem impacto em pequenas (para menos de dez pontos) quando o plano seqüencial de
áreas relativas ao plano de amostragem (isto é, vazamentos amostragem é usado.
em filtros); se houvesse vários vazamentos, seria provável
que algum fosse detectado; entretanto, a possibilidade de E-4 Cálculo da amostra para determinar a
detectar um único vazamento é pequena. validade estatística de uma verificação

E-3 Amostragem seqüencial Os dados e cálculos apresentados em E-4.1 a E-4.5 devem


servir como exemplo de trabalho, ilustrando o procedimento
Para situações nas quais exatamente 20 partículas são estatístico envolvido na verificação do ar em salas limpas e
esperadas em uma única medição feita no limite da classe zonas limpas. O exemplo é baseado na amostragem do ar
ou indicador U, esta Norma permite a opção de usar um para partículas de 0,3 µm e maiores, em um esforço para
plano seqüencial de amostragem (ver 5.1.3.4.4 e anexo F). verificar que o ar amostrado está de acordo com a limpeza
Amostragem seqüencial pode reduzir em média o volume do ar da classe M2,5 (classe 10), para a qual é requerido
de amostra (e, portanto, o tempo) requerido para executar (tabela 1) que o limite superior de 95% de confiança não
cada medida. No máximo, o plano de amostragem exceda 1060 partículas de 0,3 µm e maiores por metro
seqüencial interrompido descrito no anexo F resulta no cúbico.
conjunto de volume total de amostras que, por outro lado,
teriam sido obtidas se um plano de amostragem simples Os dados para o exemplo, apresentados na tabulação de
tivesse sido adotado. dados da tabela E-1,incluem as concentrações de partículas
(Ci) obtidas por números diferentes de amostras (N),
Se o ar tomado como amostra é mais limpo ou mais tomadas em cada um dos cinco pontos (L).
contaminado que o limite da classe ou indicador U, o plano
de amostragem seqüencial requer (em média) um volume As concentrações médias de partículas calculadas(Ai) para
de amostra por medida significativamente menor. Mesmo cada ponto também são listados na tabela E-1. Para o
quando a limpeza do ar está dentro ou próximo do limite cálculo da média das concentrações médias (M), dodesvio-
especificado, alguma economia é normalmente obtida pelo padrão das médias, do erro-padrão da média das médias e
uso do plano de amostragem seqüencial. Além disto, para do limite superior de 95% de confiança, são aplicadas as
uma dada medição, o plano de amostragem seqüencial equações dadas em E-4.2 a E-4.5.
normalmente proporciona (antes do ensaio) uma quase
idêntica probabilidade de que esta medida possa superar E-4.1 Tabulação dos dados
ou não o limite da classe ouindicador U, quando comparada
com o método de tamanhode amostra predeterminado. Conforme a tabela E-1.

Tabela E-1 - Tabulação dos dados

Concentração de partículas1) Número de amostras em Concentração média em


Ci cadapontodemedição cadapontodemedição

Pontos
de1 2 3 4 5 N Ai
medição
1 530 N N N N 1 530
2 1200 850 320 530 N 4 725
3 640 100 420 850 N 4 503
4 1400 640 320 1200 210 5 754
5 0 950 210 0 N 4 290
1) N = não foi efetuada contagem.
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E-4.2 Média dos valores médios 188


Erro-padrão = = 84
M=(A1+A2+...+AL)/L ...(14) 5

M = (530 + 725 + 503 + 754 + 290)/ 5 = 560


E-4.5 Limite superior de confiança
E-4.3 Desvio-padrão
Limite superior de 95% de confiança = M + (fator K95 x Erro-padrão) ... (17)
2 2 2
( A1-M
)( +) A2 -M
( +...+
) AL -M
Desvio-padrão = L -1 ... (15) Para cinco pontos de medição , o fator para 95% de confiança
é 2,13 (ver tabela 2), então:
Desvio-padrão =
Limite superior de 95% de confiança = 560+ (2,13 x 84) = 739

(530 - 560
)( ) ( - 560 ) (+ 503 )- (560
22222
+ 725 +) 754 - 560 290 - 560
=
+
E-4.6 Conclusão
5 -1

Como o limite superior de 95% de confiança é menor que


Desvio-padrão = 188 1060 e como a concentração média das partículas (Ai) para
E-4.4 Erro-padrão cada ponto verificado é menor que 1060, o ar amostrado
atende ao nível de limpeza do ar para classe M2,5 (classe
10), mesmo que algumas das concentrações individuais de
(Desvio-padrão) partículas estejam acima de 1060.
Erro-padrão
= ...(16)
L

/ANEXO F
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Anexo F (normativo)
Amostragem seqüencial - Um método opcional para verificar a conformidade do ar aos limites das classes de
limpeza do ar M2,5 e mais limpas

F-1 Objetivo F-3 Método


A figura F-1 ilustra os limites do plano de amostragem se-
Este oanexo
cial, qual apresenta um plano
pode ser usado paradeverificar
amostragem seqüen-
as classes de qüencial que foi elaborado para uso nesta Norma. São
limpeza do ar M2,5 e mais limpas (classes 10 e mais limpas). dispostos no gráfico, conforme a figura F-1, o valor obtido
Este plano atende às propriedades do plano de amostragem na contagem C e o valor esperado de contagem E, o qual
simples desta Norma (ver 5.1.3.4.1 a 5.1.3.4.3), o qual requer representa o ar no limite da classe de limpeza ou indi-
uma amostragem com duração suficiente para encontrar cador U.
20 partículas (E = 20) no ar com uma concentração de
partícula exatamente no limite da classe ouindicador U. A amostra simples completa corresponde a E = 20. As
regiões na figura F-1 foram obtidas de equações publicadas.
As linhas superiores e inferiores são:
O uso da amostragem seqüencial pode reduzir substan-
cialmente o volume de amostra requerida para cada local. superior:C=3,96+1,03E ...(18)
F-2 Histórico inferior:C=-3,96+1,03E ...(19)

As vantagens da amostragem seqüencial em comparação A tabela F-1 fornece os limites superior e inferior prove-
com a amostragem
tradas. Na amostragemsimples foram descritas
seqüencial, o total deepartículas
demons- anientes destas
contagem C =equações,
0, 1, 2, ...para o intervalo
indica aprovadodeoutempo no qual
reprovado.
contadas a cada instante é comparado com uma referência Estes tempos são listados em função de E (E = 20 para
de contagem limite, a qual é uma função da quantidade da amostras completas) e T (T = 1,00 para amostras completas
amostragem feita. Geralmente a amostragem seqüencial correspondentes a E = 20).
requer menor amostragem do que um plano de amostragem
simples, mantendo a mesma probabilidade de erros na No gráfico, este plano seqüencial foi interrompido de modo
aceitação e na rejeição. Este esquema de amostragem a tornar o tempo de amostragem simples convencional
seqüencial, em particular, tem sido apresentado em literatura (E = 20) o seu maior tempo. Um terceiro limite foi necessário,
para uso nesta Norma. C = 20, para satisfazer as características de operação para
o plano de amostragem simples.

As linhas demarcam as regiões onde a contagem observada acumulada indica que:


- o ar excede o limite da classe ou indicador U (rejeitado);

- o ar encontra-se dentro do limite da classe ou indicador Uaceito);


(

- está indeterminado (continuar a contagem).

Figura F-1 - Contagem observada Cx contagem esperada E, para amostragem seqüencial


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O uso do plano seqüencial de amostragem registra o número cruzar a linha inferior, então a amostragem é interrompida e
de partículas observado como uma função do tempo. o ar está aprovado. Se a contagem observada for menor ou
Comparar a contagem durante a amostragem com oslimites igual a 20 ao final daduração da amostragem e não havendo
superior e inferior, usando as equações (18) e (19) ou um cruzamento da linha superior, o ar também está aprovado.
gráfico tal como o da figura F-1 ou tabela F-1.
Um método equivalente é comparar o tempo no qual a
Se a contagem acumulada observada para uma amostra contagem C ocorre com os tempos mostrados na tabela
cruzar a linha superior, então a amostragem é interrompida F-1. Se a contagem ocorrer mais cedo do que o esperado,
e o ar está reprovado. Se acontagem acumulada observada de acordo com a tabela F-1, o ponto é reprovado.

Tabela F-1 - Limites superior e inferior para o intervalo de tempo no qual a contagem deve
C acontecer

Reprovado, se a contagem C acontece antes que o esperado Aprovado, se a contagem C acontece após o esperado

Contagem,C Esperado,E Tempo,T Esperado,E Tempo,T

0 - - 3,844 0,1922

1 - - 4,815 0,2407

2 - - 5,786 0,2893

3 - - 6,757 0,3378

4 0,038 0,0019 7,728 0,3864

5 1,010 0,0505 8,699 0,4349

6 1,981 0,0992 9,669 0,4834

7 2,951 0,1476 10,640 0,5320

8 3,922 0,1961 11,611 0,5805

9 4,893 0,2447 12,582 0,6291

10 5,864 0,2932 13,553 0,6676

11 6,834 0,3417 14,524 0,7262


12 7,805 0,3902 15,495 0,7747

13 8,776 0,4388 16,466 0,8233

14 9,747 0,4873 17,436 0,8718

15 10,718 0,5359 18,407 0,9203

16 11,689 0,5844 19,378 0,9689

17 12,660 0,6330 Aprovado 1,0000

18 13,631 0,6815 Aprovado 1,0000

19 14,601 0,7300 Aprovado 1,0000


20 15,572 0,7786 Aprovado 1,0000

21 Reprovado 1,0000 Aprovado 1,0000

NOTA - Os tempos são dados em unidade de contagem esperada (E = 20 para limite da classe ou indicador U) e fração de tempo
total (T = 1 para limite da classe ou indicador U).
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Se a contagem ocorrer mais tarde do que o esperado, como Para determinar a concentração da área limpa como um
indicado na tabela F-1, o ponto é aprovado. Isto requer no todo a partir de um grupo de amostras seqüenciais nos
máximo 21 comparações de tempo de contagem de pontos de medição determinados, dividir o número total de
partículas com os tempos limites. partículas contadas pelo volume total de ar amostrado. Um
método mais avançado para tratar os dados pode ser
Quando a primeira amostragem conduzir à decisão de encontrado em literatura (ver bibliografia no anexo G).
aprovação ou reprovação, mas é desejável a continuação
do ensaio do ar, então, as amostras subseqüentes devem F-4 Relatório
ser tomadas como uma amostra de duração simples em
que E = 20 para
da amostra cadadoamostra.
simples Então,
ponto com combinar
a amostra a contagem
seqüencial e Os dados do relatório devem incluir a identificação de cada
dividir a somatória pelo volume total das amostras seqüen- ponto, o volume de ar amostrado a contagem para cada
cial e simples. amostra e se o ponto foi aprovado ou reprovado para esta
amostra. Se um ponto de medição reprovado é reamos-
O resultado é a concentração média do ponto a ser trado, então a contagem total e o volume total (srcinal e
comparada com a concentração do limite da classe ou reamostrado) devem ser relatados em função das respecti-
indicador U. vas concentrações.

/ANEXO G
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Anexo G (informativo)
Bibliografia

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