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FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO

DO PROCESSO DE CONHECIMENTO
FORMAÇÃO DO PROCESSO DE CONHECIMENTO:

- Princípio da inércia da jurisdição e do impulso oficial. Art. 2 NCPC

- O ato que dá início ao processo é a propositura da demanda, que ocorre quando
a petição inicial, elaborada pelo autor, deixa suas mãos e é entregue ao Poder
Judiciário. A partir daí, já existe um processo, embora a relação jurídica
processual ainda não esteja completa, porque o réu ainda não foi citado.
ARTIGO 312 NCPC.
- Após a propositura da demanda, o juiz verificará a petição inicial e se o
processo seguirá ou não com a citação do réu.
Assim, o Juiz fará:
-  Despacho para citar o réu OU
- Despacho para emendar a inicial (para corrigir vício na petição inicial) OU
- indeferir a petição inicial. Artigos 319 e 320 NPCP.

ESTABILIZAÇÃO DO PROCESSO: ocorre a partir da concretização
da citação. Após a citação válida, o autor não poderá mais alterar o
pedido ou a causa de pedir, salvo se houver concordância do réu. 


OBS: Após o saneamento do processo nenhuma modificação poderá ser


feita, ainda que haja anuência do réu. 


Assim: ALTERAÇÃO DO PEDIDO OU CAUSA DE PEDIR.



Antes da citação: PODE

Após a citação: PODE, desde que o réu concorde

Após o saneamento: NÃO PODE, mesmo que o réu concorde.
OBS: A decisão de saneamento do processo é aquela realizada pelo juiz,
antes da audiência de instrução e julgamento, com o objetivo de
organizar o processo. Artigo 357 NCPC. 

2) SUSPENSÃO DO PROCESSO DE CONHECIMENTO: art. 313 NCPC.
A suspensão é a paralisação temporária do processo. Para que ela ocorra é
preciso que se verifique uma das causas que impedem por algum tempo o
curso normal do processo, mas que são superáveis. Se o obstáculo não for
temporário, mas definitivo, não haverá a suspensão, mas sim a extinção do
processo. 

Durante a suspensão NÃO são praticados atos processuais, salvo os
reputados urgentes. Os atos que tenham sido praticado durante a suspensão
será considerados ineficazes e terão de ser repetidos. ARTIGO 313, NCPC.
2.1) HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PROCESSO CIVIL:

a) MORTE ou PERDA DA CAPACIDADE PROCESSUAL DE QUALQUER
DAS PARTES, DE
REPRESENTANTE LEGAL OU DO PROCURADOR.

Em caso de morte da uma parte deve haver a sucessão pelo espólio ou
herdeiros, isto se a ação for de direito transmissível.

Equipara-se a morte a extinção da Pessoa Jurídica.

Em caso de perda da capacidade processual do representante legal ou de
falecimento do advogado, o juiz deve fixar prazo para a regularização.
b) CONVENÇÃO DAS PARTES.

A lei autoriza que o processo fique suspenso por conveniência das partes. É preciso que haja a
concordância de ambas, caso em que o juiz não poderá indeferi-la. A suspensão perdurará
pelo prazo requerido pelas partes, não podendo, no entanto, ultrapassar o período de 06 (seis)
meses.
c) ARGUIÇÃO DE IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO DO JUIZ.

Desde a apresentação da arguição o processo ficará suspenso e assim permanecerá até que
haja decisão do incidente pelo respectivo Tribunal.
d) ADMISSÃO DE INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDA REPETITIVA (IRDR).

Será admitido o IRDR quando houver efetiva multiplicidade de processos que contenham
controvérsia sobre a mesma questão jurídica, com risco de ofensa ao princípio da isonomia ou
segurança jurídica. Admitido o IRDR, o relator do tribunal respectivo SUSPENDERÁ os
processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitam naquele estado ou região, sobre a
respectiva matéria.
e) SENTENÇA DE MÉRITO QUE DEPENDA DO JULGAMENTO DE UM OUTRO
PROCESSO, OU DA DECLARAÇÃO DE EXISTÊNCIA OU INEXISTÊNCIA DE
RELAÇÃO JURÍDICA QUE CONSTITUA OBJETO PRINCIPAL DE OUTRO PROCESSO
PENDENTE OU QUE SÓ POSSA SER PROFERIDA APÓS A VERIFICAÇÃO DE FATO,
OU DA PRODUÇÃO DE CERTA PROVA, REQUISITADA A OUTRO JUÍZO. Nestas
hipóteses o prazo de suspensão nunca poderá ser superior a um ano.
f) Demais casos previstos em LEI. Ex: FORÇA MAIOR, podendo citar greve dos
funcionários, desastres naturais, etc.
3) EXTINÇÃO DO PROCESSO DE CONHECIMENTO: o processo
de conhecimento pode ser extinto através de sentenças (ou acórdãos)
que apreciam ou não o mérito da causa. As sentença terminativas,
aquelas que extinguem o processo sem resolução de mérito, são
anômalas, pois o processo foi encerrado sem ter cumprido sua
finalidade, que é a sentença de mérito (sentença definitiva).
3.1 ) EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO:
artigo 485 NPC. Hipóteses:
. a)  Quando o juiz indeferir a inicial: quando a petição inicial não
preencher os requisitos do artigo 330. Se o vício que a petição
inicial contiver for sanável, o juiz mandará o autor emendar
(corrigir), sob pena de indeferimento.
. b)  Quando o processo ficar parado durante mais de um ano por
negligência das partes: o juiz deve, sempre, intimar pessoalmente
autor para dar andamento ao feito, antes de extinguir o processo sem
resolução de mérito. 

c)  Quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor
abandonar a causa por mais de trinta dias. O juiz também deve intimar
pessoalmente autor, antes de extinguir o processo sob este fundamento.
Só pode após requerimento do réu. Súmula 240 do STJ não é aplicável
caso o réu não tenho sido citado.
d)   Quando se verificar a ausência dos pressupostos de constituição e de
validade do processo. Ex: capacidade processual, capacidade postulatória.
Juiz também deve conceder prazo para a regularização. (art. 76 NCPC)
e) Quando o juiz reconhecer a existência de perempção, litispendência ou
coisa julgada.
f) Quando o juiz verificar ausência de legitimidade das partes e de interesse
processual: falta de uma das condições da ação, tornando o autor carecedor da
ação.

g) Quando acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem.

h) Quando o juiz homologar a desistência da ação. OBS: após o oferecimento
da contestação, o autor só pode desistir da ação com o consentimento do réu.

i) Em caso de morte da parte, caso a ação seja de direito intransmissível. Ex:
divórcio
3.1.2) CONSEQUÊNCIAS DA EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.

Como a sentença de extinção do processo sem
julgamento do mérito não faz coisa julgada material,
a lide objeto daquele processo não foi julgada, razão
pela qual pode ser reproposta a ação, após a
implementação do requisito faltante que ocasionou a
extinção sem resolução de mérito.
OBS: artigo 10 NCPC. O juiz deve dar oportunidade
à parte para corrigir o vício, antes de extinguir o
processo sem resolução de mérito, respeitando-se
sempre o contraditório.
3.2) EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
Artigo 487 NCPC. As sentenças com resolução de mérito fazem COISA
JULGADA MATERIAL, impedindo que idêntica demanda venha a ser
reproposta.

Hipóteses:
a)  Acolhimento ou Rejeição do pedido do autor
b)  O réu reconhecer a procedência do pedido do autor.
c)   As partes transigirem. O juiz homologará o acordo, sentenciando o
processo o com resolução de mérito.
d) O juiz pronunciar a decadência ou a prescrição. Opção do legislador para
evitar que a mesma demanda seja novamente proposta, pois, a princípio,
seria uma sentença terminativa.
e) O autor renunciar (e não desistência) ao direito em que se funda a ação. A
renúncia atinge o próprio direito substancial (já a desistência é
processual). Havendo renúncia do autor, o juiz extingue o processo com
resolução de mérito, operando a coisa julgada material. 

1- Se ocorrer o falecimento do único advogado do réu, o juiz
determinará que este constitua novo mandatário no prazo
de 15 dias. Decorrido esse prazo sem a constituição de novo
mandatário, o juiz

a) suspenderá o processo pelo prazo de 1 ano.

b) extinguirá o processo sem resolução de mérito.

c) suspenderá o processo pelo prazo de 3 meses.

d) ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu.

e) nomeará outro advogado para o réu, apesar de não ser


beneficiário da Justiça Gratuita.
2 - Considere as disposições do código de processo civil e assinale a
alternativa correta sobre a formação, a suspensão e a extinção do
processo.

a) A morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu


representante legal ou de seu procurador deve causar a extinção do processo.

b) Suspende-se o processo apenas quando for oposta exceção de incompetência do


juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz.

c) Extingue-se o processo, sem resolução de mérito quando o juiz pronunciar a


decadência ou a prescrição.

d) Suspende-se o processo quando a sentença de mérito depender do julgamento


de outra causa, ou da declaração da existência ou inexistência da relação jurídica,
que constitua o objeto principal de outro processo pendente.

e) Extingue-se o processo, com resolução de mérito quando se verificar a ausência


de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo.
3 - Miranda é réu numa ação que lhe moveu Jair. Apresentou sua defesa contra a tese do
autor, sendo que esta foi acolhida pelo primeiro grau, entendendo ter Miranda razão em seus
argumentos. Jair fez apelação contra a decisão, recurso este que ainda não foi julgado. Além
disso, propôs outra ação para tentar receber os mesmos valores que fomentaram a primeira
demanda.
Diante dessa situação hipotética, é correto afirmar que

a) a segunda ação não pode prosperar, por já ter se vislumbrado a formação de coisa julgada
material na primeira demanda, devendo ser julgada extinta sem conhecimento do mérito.

b) estando ainda em curso a primeira ação, a segunda demanda deve ser considerada como
litispendente e, portanto, julgada extinta com resolução de mérito.

c) a primeira ação apenas formou coisa julgada formal, por isso é possível a rediscussão do
mesmo assunto em outra demanda, mesmo estando ela em curso.

d) a segunda ação deve ser julgada extinta sem resolução de mérito, por listipendência com a
primeira ação, que ainda não formou coisa julgada material ou formal, tendo em vista que
pende o julgamento do recurso.

e) a primeira e a segunda ação têm pedidos distintos, e mesmo havendo coincidência de


causa de pedir, os pedidos são diversos, pois requeridos em momentos diferentes, sendo
possível que ambas tramitem em conjunto.

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