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Voz Digital

Possui vantagens significativas sobre um sistema de telefonia analógico. Sabe-se que a


voz é um conjunto de vibrações acústicas e a forma como ela se manifesta na natureza é
analógica.

O objetivo é transmitir o sinal de voz em um sistema digital através do processo de


digitalização, que permitem que esses conjuntos de vibrações acústicas sejam
transmitidos em um meio digital assumindo apenas dois valores, zeros ou uns.

As figuras 5 e 6 mostram as representações dos sinais digitais.

Figura 5: Sinais analógicos e sinais binários.


Fonte: Dígitro.

Para que o processo de conversão do sinal ocorra, é necessária a utilização de princípios


de modulação e codificação do mesmo, a esse processo é dado o nome de digitalização.

Figura 6: Sinais digitais.


Fonte: Martignoni.

Digitalizando um Sinal

É o processo de transformação de um sinal analógico em um sinal digital, consiste em


três fases:

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 Amostragem, que consiste em retirar amostras do sinal original conforme uma
freqüência pré-determinada;
 Quantização, que consiste em refinar o sinal amostrado;
 Codificação, que transforma o sinal quantizado em um sinal binário.

A figura 8 mostra todas as fases da digitalização do sinal analógico.

Figura 7: Digitalização do sinal.


Fonte: Dígitro.

A digitalização do sinal ocorre quando a transformação do sinal analógico em um trem


de pulsos, onde a amplitude desse trem é diretamente proporcional ao pulso da
amplitude instantânea do sinal amostrado.

Segundo Gomes (1995, p. 232) “... O sistema PAM (Pulse Amplitude Modulation), é
aquele no qual se aplica mais diretamente o conceito de um sinal amostrado e do
próprio Teorema de Amostragem, pois o sinal modulado pode ser compreendido como
o produto do sinal modulante pelo trem-de-pulso da portadora...”.

Para aplicações em telefonia, a freqüência de amostragem adotada internacionalmente é


de 8.000 amostras por segundo, definido pelo Teorema de Nyquist. Neste caso, cada
nível de valor corresponde a um código de 8 bits, o que permite serem quantizados
níveis distintos.

Fazendo-se uma conta simples, teríamos então, 8.000 amostras/segundo x 8


bits/amostra, onde obteríamos uma taxa de 64.000 bits/segundo (64 kbit/s). Este
procedimento é chamado PCM (Pulse Code Modulation), a Figura 08 representa a taxa
de amostras PCM.

Figura 8: Quantificação das amostras.


Fonte: Dígitro.

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O PCM é a técnica mais comumente utilizada dentro de um processo de digitalização de
áudio, pois produz uma aproximação razoável da voz humana. Porém, para se
reproduzir adequadamente sons mais complexos, como músicas, por exemplo, devem-
se utilizar técnicas mais sofisticadas. O antigo CCITT padronizou categorias de PCM.
As mais conhecidas são a padronização americana e a européia, onde:

 América utiliza 24 canais de áudio ou 1544 Mbit/s de velocidade e consiste no


chamado estágio ou enlace T1;
 Européia utiliza 30 canais de áudio ou 2048 Mbit/s de velocidade e consiste no
estágio ou enlace E1, o Brasil adota essa codificação.

Amostragem

Consiste em um processo, onde são retiradas amostras do sinal original que serão
utilizadas para a reconstituição desse sinal no receptor.

A figura 9 mostra que segundo o teorema de Nyquist, que demonstrou que um sinal
pode ser perfeitamente reconstituído, se deste forem extraídas amostras com no mínimo
o dobro da largura de banda deste sinal, a largura de banda ou banda passante de um
sinal, é o intervalo de freqüências que compreende a diferença entre a maior e a menor
freqüência que compõe o sinal.

Figura 9: Representação da faixa de freqüência.


Fonte: Dígitro.

A figura 10 mostra como a faixa da freqüência da voz varia de 300 Hz a 3KHz, todo o
processo de análise do sinal de voz, é feito levando em conta a faixa de freqüência de 1
Hz a 4 kHz, porém no processo de amostragem somente é considerado o sinal variante
de 300 Hz a 3kHz, pois o sinal a ser recuperado será o mais próximo possível do
original.

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Figura 10: Sinal sendo amostrado.
Fonte: Dígitro.

Quantização

Como não é possível transmitir esses valores tal como são amostrados, realiza-se o
processo que tem o objetivo de funcionar como um "arredondamento" dos diversos
valores amostrados sobre níveis de valores estabelecidos, esse processo modula o sinal
em PAM dentro desses níveis estabelecidos de tensão chamados de valores de decisão.

Quando um pulso está acima de um nível de decisão, ele é aproximado para o nível
superior e quando o pulso está abaixo da linha de decisão, ele é aproximado para o nível
inferior imediato. A aproximação para o número inteiro mais próximo origina um erro
de quantificação que é minimizado se for utilizado um número elevado de patamares ou
níveis.

Se houvesse, por exemplo, 128 ou 256 níveis de sinal, e não os 8 do exemplo, o erro na
atribuição por aproximação, de um número inteiro a cada amostra, seria
substancialmente inferior. Cada nível é designado por um código digital "n" bits. É
possível ter 2n (dois elevado a n) níveis de valores quantizados.

Nas figuras 11 e 12, são mostrados os códigos digitais de 3 bits é possível ter até 8
níveis para quantizar as amplitudes amostradas do sinal analógico utilizado neste
exemplo, sendo quatro para amplitudes positivas e quatro para amplitudes negativas.

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Figura 11: Sinal amostrado sendo quantizado.
Fonte: Martignoni.

Figura 12: Sinal quantizado.


Fonte: Dígitro.

Codificação

Consiste em pegar todo o sinal quantizado e transformá-lo em um sinal binário,


levando-se em conta a seqüência em que o mesmo foi gerado pelo trem de pulsos. O
sinal resultante será uma cadeia de “Zeros” e “Uns”. Este sinal está pronto para trafegar
em um determinado tipo de enlace RTPC, LAN (Local Area Network) ou WAN (Wide
Area Network).

Obtém-se um sinal PCM através de uma onda quantizada, temos que analisar a máxima
amplitude do sinal quantizado, para que possamos definir os seus estados como zero ou
um, o número de bits da codificação está relacionado à quantidade de intervalos em que
meço essa amplitude, que pode ser de 8, 16, 32, 64, 128 bits e assim por diante, a Figura
13 define como é codificado o sinal quantizado.

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Segundo Gomes (2002, p. 287) “... A grande vantagem do PCM reside justamente no
fato de só haver dois níveis distintos para o sinal modulado, reduzindo-se de forma
substancial o ruído que interfere sobre o sinal modulado, pois este pode ser
constantemente regenerado, reassumindo sua forma original”.

Figura 13: Sinal codificado.

Multiplexação de Sinais

Mesmo com a digitalização do sinal analógico, ainda é preciso maximizar a transmissão


do mesmo de um ponto a outro e essa maximização é feita através da multiplexação,
que nada mais é do que, a transmissão simultânea de dois ou mais elementos, sinais, de
informação utilizando o mesmo meio de transmissão. Para compreender este conceito, a
figura 14 apresenta uma breve analogia ao tráfego simultâneo de veículos através de
uma grande avenida.

Figura 14: Simplificação da multiplexação.


Fonte: Dígitro.

Analogamente à transmissão de sinais, cada veículo corresponderia a um sinal, a rua


procedente de cada veículo representaria a largura de banda necessária para a circulação
deste veículo, e a avenida corresponderia ao meio de transmissão de maior capacidade
de tráfego que as ruas anteriores e que possibilita o tráfego simultâneo de veículos.

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Sempre que a largura de banda de um meio físico for maior ou igual à largura de banda
de um determinado sinal, este meio poderá ser utilizado para transmitir este sinal. Na
prática, a banda passante necessária para um sinal é em geral bem menor do que a banda
passante dos meios físicos disponíveis.

Portanto, dentro deste fundamento de aproveitar a banda passante extra para a


transmissão simultânea de outros sinais se baseia o conceito de multiplexação, que nada
mais é do que a técnica que permite a transmissão de mais de um sinal em um mesmo
meio físico, assim como é mostrado na figura 15.

A multiplexação resulta na otimização dos meios de transmissão, normalmente de


capacidade limitada, com a transmissão de diversos sinais simultaneamente.

Existem duas formas básicas de multiplexação:

 Domínio do tempo, o chamado TDM ou Time Division Multiplexing;


 Domínio da freqüência, o chamado FDM ou Frequence Division Multiplexing.

Segundo Hersent (2002, p. 8) “A principal vantagem da multiplexação estatística é que


ela permite que a largura de banda seja usada de maneira mais eficiente...”.

Figura 15: Sinal multiplexado.


Fonte: Dígitro.

TDM

Multiplexação por Divisão de Tempo utiliza-se do conceito de alocação de “espaços de


tempo”, chamados time-slots, para os sinais previamente amostrados. Para compreender
como são alocados estes time-slots e o funcionamento do TDM, será utilizada uma
analogia com um PCM de 30 canais e uma chave seletora rotativa conforme a figura 16,
onde na periferia desta chave, existem 32 posições correspondentes aos canais do PCM.

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Figura 16: Contador de Time-Slot.
Fonte: Dígitro.

A chave gira no sentido horário e demora em cada canal um intervalo de tempo e cada
vez que a chave passa por um canal ela retira uma amostra da amplitude do seu sinal
naquele instante. O tempo em que a chave comuta cada canal, denomina-se time-slot.

A velocidade de 8000 revoluções por segundo, que é a freqüência de amostragem, pois


de cada canal serão retiradas 8000 amostras por segundo. A volta completa da chave
toma então 1/8000 do segundo que equivale a 125 µs e chama-se quadro.

Como cada ponto da chave corresponde a um time-slot, analogamente um quadro


conterá 32 time-slots, cada um com duração de 125 µs/32. Assim, a chave abre um
"espaço de tempo" ou time-slot para amostragem do canal durante 125 µs/32 = 3,9 µs.

Outro termo utilizado é o multiquadro, que é o conjunto de 16 quadros consecutivos que


corresponde a 16 vezes o tempo de um quadro. Logo, um multiquadro equivale a 16 x
125 µs = 2 ms. A figura 17 representa os quadros e multiquadros.

Figura 17: Quadro e Mulitquadro.


Fonte: Dígitro.

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Isto provoca uma multiplicação na taxa de transmissão, quando comparada com a taxa
de cada sinal individualmente e conseqüentemente a ampliação da banda passante total.
Este aumento é proporcional ao número de canais multiplexados. Os sinais de voz são
amostrados a uma taxa de transmissão de 8000 amostras/segundo.

Como todos são codificados com 8 bits/amostra, produzem uma taxa de transmissão de
64 kbit/s por canal. Sendo assim, se tivermos 32 canais, a saída deste sistema terá uma
banda passante de 32 vezes 64 kbit/s que é igual a 2048 kbit/s .

Mas por que 32 canais se foram mostrados 30? Bem, os outros dois canais são para
sinalização e controle, por isso não são mencionados, pois os outros 30 canais são os
que funcionam como canais de serviço ou de áudio.

Figura 18: Representação dos times-slots.


Fonte: Dígitro.

Conforme a figura 18, no time-slot 0 de todos os quadros que compõe um multiquadro é


transportado o sincronismo dos respectivos quadros. No time-slot 16 do quadro 0,
sempre é transportado o sincronismo de multiquadro. Onde sincronismo é uma espécie
de negociação entre os dois lados interconectados para garantir a operação.

Consiste em um procedimento utilizado para que o sistema reconheça o início e o fim


de um quadro ou multiquadro. A cada quadro, ou seja, a cada 125 µs são enviadas no
time-slot 16 informações de dois canais específicos. Portanto, em um multiquadro, a
cada 2 ms são transportadas informações referentes aos 30 canais. Repetidamente, a
cada 2 ms, estas informações são enviadas mesmo que os estados dos canais não tenham
sido alterados, isto é, mesmo que as informações sejam repetidas.

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FDM

Multiplexação por Divisão de Freqüência se assemelha ao TDM, o FDM é uma


tecnologia que transmite múltiplos sinais simultaneamente sobre um único caminho de
transmissão. Porém, esta técnica funciona através de modulação, que permitem o
deslocamento de um sinal no espectro de freqüência.

Figura 19: Esboço de um sinal FDM.


Fonte: Dígitro.

Para compreender o FDM, considerando o exemplo da figura 19. Estão representados


dois sinais de voz através de seus espectros. Um dos sinais foi modulado e, por isso,
encontra-se deslocado para uma outra faixa de freqüência.

Após a modulação, os sinais são passados por filtros de forma a impedir conflitos caso
existam componentes destes sinais em outras freqüências diferentes da faixa para eles
reservada, permitindo que esses sinais trafeguem simultaneamente pelo mesmo meio
físico.

Os filtros utilizados nesta operação são filtros passa-faixa, filtros que só permitem a
transmissão de sinais que se encontram dentro de uma faixa de freqüências.

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