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SANTARÉM – PARÁ
2010
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SANTARÉM – PARÁ
2010
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RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................7
INTRODUÇÃO...........................................................................................................8
1 – HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA MATEMÁTICA.................................................11
1.1 - Conceito..........................................................................................................11
1.2 – A transversalidade........................................................................................14
1.3 – Transversalidade na matemática................................................................15
1.4 – Interação professor x aluno.........................................................................17
2 – AS QUESTÕES METODOLOGICAS DO ENSINO DA MATEMATICA..........20
2.1 – Entendendo melhor as metodologias........................................................20
2.2 – Contextualização teórica - metodológica...................................................21
2.3 – Usando a metodologia com eficiência.......................................................22
2.4 – Parâmetros curriculares nacionais (PCN)..................................................24
2.5 – PCNs na matemática....................................................................................25
3 – METODOLOGIAS NAS AULAS DE MATEMÁTICA DO ENSINO
FUNDAMENTAL......................................................................................................27
3.1 – A visão dos discentes..................................................................................27
3.2 – A visão dos docentes...................................................................................31
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................36
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INTRODUÇÃO
Procedimentos metodológicos
A busca da melhor maneira de ensinar matemática no ensino fundamental
requer alguns procedimentos fundamentais, principalmente os voltados para a leitura
e a pesquisa, que será a base utilizada nesta obra, além de querer acompanhar
mais de perto a convivência no ambiente escolar onde de fato as coisas acontecem.
Poder conversar com os alunos e docentes de maneira informal, conhecendo de fato
o que se aplica na prática na rotina da classe, poder inclusive acompanhar as
chamadas, situação problema, que envolve às vezes um contexto mais profundo e
que excede a classe. Desta forma, poder aplicar e desenvolver a parte prática deste
trabalho com a aplicação de questionário aos alunos e docentes e com isso poder
conhecer melhor a realidade no uso das metodologias no ensino fundamental no
ensino da matemática, objetivo principal da pesquisa.
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1.1 - Conceito
Essa noção aos poucos foi sendo desenvolvido com intuito de tornar o
homem um ser social e ativo, no seu próprio habitat, criando objetos, ferramentas
rústicas que lhes proporcionassem utilidade.
Com isso o homem começou a construir um ambiente artificial, e por
conseqüência, se adaptar a ele usando a experiência e a criatividade. E essa
necessidade, como ferramenta de desenvolvimento próprio, tornando-se agente de
sua própria criação.
Com o passar do século as técnicas foram se aperfeiçoando, e baseando-se
nos estudos de diferentes povos usados de maneira mais sintetizada, ainda que,
com bastante complexidade aplicaram esse conhecimento em outras atividades.
De acordo com ERNESTO em Historia da Matemática, p 14:
1.2 – A transversalidade
forma espontânea com, um todo, não apenas com a razão, mas também com a
emoção.
Esta integração entre pessoas no ambiente escolar permite que esse conjunto
de fatores proporcione o desenvolvimento do aluno, bem como o seu
comportamento.
Walter Garcia em seu livro educação: visão teórica e prática pedagógica, p 63
afirma que:
O vai e vem de informações e a velocidade com que ela se dissipa nos dias
atuais contribui muito para a facilidade de se ensinar e isso acontece bem
significativamente onde as ferramentas necessárias para a produção dessa
informação estão, mais acessíveis as pessoas, que vivem nos grandes centros
urbanos. Esse processo se desenvolve numa velocidade ímpar tornando o
conhecimento cada vez mais perto, ao alcance da mão e porque não dizer do
mouse.
No entanto alguns questionamentos se fazem necessários para entender
melhor esses procedimentos, principalmente os voltados para a matemática, como:
Em que momento se começa aprender matemática? Que importância o terá para o
desenvolvimento do aluno? O que fazer quando a formação do docente não é
adequada para o ensino dessa ciência? E quais as conseqüências que esse fato
pode causar? O uso de metodologias pode minimizar essas deficiências? Como?
Esses questionamentos são apenas alguns dos mais variados que as
pessoas que lidam com o sistema de ensino se fazem mediante os problemas
encontrados no ambiente escolar.
vezes mudaram destinos de muitos jovens que sonhavam uma oportunidade melhor
e uma sorte maior nos estudos e no campo profissional, mas que, aos poucos foram
ceifados pela maneira que a matemática foi reconhecida naquele momento muitas
vezes inoportuno e incômodo.
Felizmente a valorização da educação ainda, é foco, para muitos profissionais
que almejam um país melhor e mais bem desenvolvido.
Com o surgimento dos PCNs para o ensino da matemática, pôde-se avaliar
melhor as definições, os objetivos, as estratégias de aplicação, e a partir de então
formar um conjunto de ferramentas capaz de nortear todas essas ações, fazendo
com que a matemática seja bem mais do que aquilo que os alunos das primeiras
séries na sua maioria consideram, ‘’uma disciplina’’. Para isso acontecer foram
preciso somar esforços não apenas com uma visão nacionalista, mas com aspectos
inovadores que abrangessem sistemáticas evolutivas e inclusivas para permitir o
crescimento não apenas intelectual, mas também, racional dos indivíduos.
Com isso surgiu uma visão mais ampliada dos recursos disponíveis para o
ensino da matemática abriu-se um leque de opções que influenciou a maneira de
construir os conhecimentos voltados para a matemática. No docente o interesse de
realizar uma aula com mais qualidade e diversidade não apenas de conteúdos
filosóficos, mas acima de tudo, com temas atuais voltados para interatividade,
valorizando melhor a participação dos alunos.
O aluno pôde relacionar-se melhor com a disciplina e com o próprio docente,
através das mudanças que coibiram a rotulação do professor como proprietário do
saber absoluto, intocável e invariável. Tiraram parcialmente a idéia de que o aluno
era um ser alienado, e que o seu desenvolvimento estava baseado na sua relação
com os livros e limitados aos conteúdos muitas vezes ultrapassados, repassados de
diferentes maneiras pelos docentes.
Nesse sentido, abriu-se mais espaço também para o diálogo, para as troca
de experiências onde o próprio docente passou a aprender com os problemas dos
alunos. As situações – problemas puderam ser vistas por outra ótica, passando a ser
analisadas como métodos de avaliação para melhorar a técnicas de aplicação do
ensino, capaz de sanar muitos mitos que os anos acabaram criando no meio
escolar.
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A1 – O giz e a calculadora.
A2 – A calculadora e uma boa explicação.
A3 – A calculadora, o celular e explicação.
A4 – Dinâmicas, cartazes, trabalhos em grupo, giz, etc.
A5 – Exercício, explicação, calculadora.
Ao analisar as respostas dos sujeitos A1, A2, e A3 percebe-se que existe uma
limitação na diversificação de metodologias pelo docente na classe durante a
aplicação das aulas de matemática. Enquanto que os sujeitos A4 e A5 apontam para
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a outras fontes de pesquisa para auxiliar no seu aprendizado, mas ainda nota-se
algumas dificuldade de boa parcela desses alunos com esta disciplina.
No geral entende-se que o aluno nessa faixa etária ainda depende muito do
professor como fonte de aprendizado e a preocupação demonstrada pelos pais
destas crianças na sua maioria gira em torno de boas notas e migre no final do ano
para uma serie superior, nem sempre significa dizer que o aprendizado foi absorvido
e que o aluno conseguiu assimilar o necessário para obter bom desempenho para
sua formação intelectual. Isso nos leva compreender porque os alunos aceitam
muitas vezes passivamente os critérios de ensino adotados dentro da classe por
muitos docentes, deixando uma lacuna não só para o ensino da matemática, mas
para toda a formação dessas crianças.
Ao serem questionados sobre o relacionamento com o professor da disciplina
responderam:
Outra situação levantada foi: Como você avalia seus alunos. Que recursos
você utiliza para avaliá-los?
do seu desempenho, sendo que o professor P3 foi feliz quando enfatizou o fato de
que um relacionamento inadequado pode afetar na relação com a disciplina
podendo causar até mesmo aversão a matemática. Além de que nessa fase da vida
estudantil os alunos acreditam no professor e os tem como referencia isso torna a
relação mais estreita. No entanto existem alguns desvios de comportamento que
devem ser devidamente corrigidos pelos docentes para que a ordem seja mantida
no ambiente escolar.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS