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DISCIPLINA: Recursos

PROFESSOR: Daniel Assumpção


MATÉRIA: Teoria Geral dos Recursos

Leis e artigos importantes:


• NCPC

Palavras-chave:

• Teoria Geral dos Recursos;


• Recurso;
• Sucedâneo recursal.

TEMA: Teoria Geral dos Recursos

PROFESSOR: Daniel Assumpção

Teoria Geral dos Recursos

1-Conceito de recurso

Espécie de meio de impugnação de decisão judicial. Todo meio de impugnação de decisão


judicial que não for recurso será um sucedâneo recursal.

Requisitos cumulativos do recurso.

i- Voluntariedade: Parte-se do princípio dispositivo. A parte escolhe se vai recorrer e do


que vai recorrer, ou seja, tanto a existência quanto a extensão dependem da vontade
das partes. Logo, inexiste recurso de ofício.

Matéria: Procedimentos Especiais – Prof: Daniel Assumpção


ii- Desenvolvimento no próprio processo no qual a decisão impugnada foi proferida.
“recurso continuidade do direito de ação e de defesa.”
iii- Previsão em lei federal como recurso. Trabalha-se com o princípio da taxatividade.

iv- Recurso ser manejado pelas partes, MP e o terceiro prejudicado.

v- Objetivos:

a. Reformar a decisão impugnada;

b. Anular a decisão impugnada;

c. Complementar a decisão impugnada;

d. Esclarecer a decisão impugnada.

Sucedâneo recursais

Dividem-se em:

 Internos: Se desenvolve no próprio processo em que a decisão impugnada foi proferida.

1-Reexame necessário / Remessa necessária / remessa obrigatória

Não se considera recurso, uma vez ausente a voluntariedade. Também não há dialeticidade,
pois não há razões e nem contrarrazões. Não há prazo para o reexame necessário. Em que pese
estar previsto em lei, essa o faz não como recurso, mas sim como sucedâneo recursal.

Cabimento do reexame – Art. 496 do NCPC (tradicionalmente).

Trata-se de prerrogativa da fazenda pública. Recai sobre sentença que gera sucumbência à
fazenda pública.

A sentença concessiva à ordem do MS torna a fazenda pública sucumbente estando sujeita ao


reexame necessário. (STJ, 2ª turma AgRg no Resp 1.373.905/RJ).

Não cabe reexame na sentença do juizado especial federal e da fazenda pública ainda que
torne sucumbente a fazenda pública. (Art. 13 da lei 10.259/01 e art. 11 da lei 12.153/09).

A súmula 490 do STJ prevê cabimento do reexame necessário no caso de sentença ilíquida.

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Reexame (Não tradicional) Art. 19 da lei de ação popular. Aqui o objeto de tutela não será a
fazenda pública, mas sim o direito material de uma coletividade estando sujeito ao reexame uma
sentença terminativa e a de improcedência. Está regra será aplicada no microssistema coletivo (STJ,
1ª seção, EREsp 1.379.659/DF).

2-Correição parcial

Meio impugnativo quanto estiver fundado na alteração na ordem dos atos processuais gerando
uma confusão procedimental.

STJ, 1ª turma, AgRg no AgRg no Resp. 1.038.446/Rj (Omissão, despacho).

3-Pedido de reconsideração
Trata-se de pedido de anulação ou reforma da decisão dirigido ao próprio juízo prolator da
decisão.

Entendimento pacífico é que o pedido de reconsideração não suspende e nem interrompe o


prazo recursal. STJ entende que o pronunciamento que rejeita o pedido não se trata de nova decisão,
mas sim de mero despacho.

Obs. Lei 12.019/06 art. 15 =>Pedido feito pelo MP ou a fazenda pública de suspensão de
segurança. Não se trata de meio de impugnação se prestando para apenas suspender os efeitos.

 Externos: Ações autônomas de impugnação.

Não se desenvolvem no próprio processo onde a decisão foi proferida.

1-Ação rescisória: Cabe de decisão transitado em julgado de mérito ou terminativa nos termos
do art. 966 §2º do NCPC).

2-Ação anulatória Art. 966 §4º

A via adequada para impugnar a sentença homologatória transitado em julgado.

3-Ação de querela nullitatis (não mais prevista, mas aceita por construção doutrinária)

Possui como objeto o vício transrescisório. Tal se opera no plano da validade, mas se convalida
devido a extrema gravidade.

4-Mandado de segurança.

Lei 12.106/09 Art. 5ª, II e III.

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STJ, Corte Especial, MS 16.078/AL. Requisitos=> Decisão teratológica / ou não haver recurso
ou então o recurso cabível é ineficaz / Perigo de grave lesão.

5-Embargos de terceiros.

Ato de constrição judicial.

6-Reclamação constitucional.

STF, Tribunal Pleno, ADI 2.480/PB => Entendia que a reclamação teria natureza de petição. A
partir do precedente STF, 1ª turma, Rcl 24.417/SP com a nova previsão no NCPC, em especial pela
citação do réu para contestação se passou entender que possui agora a natureza de ação.

2-Classificações

2.1-Objeto tutelado.

Recursos ordinário => Criado pelo legislador para tutelar o interesse das partes.
Recursos extraordinário => Criado para tutelar a boa aplicação do direito. Logicamente de
maneia oblíqua tutelará o recorrente. Ex: REsp, RE, Embargos de divergência. Obs. Somente cabe
recurso extraordinário depois de esgotado os recursos ordinários.

2.2-Fundamentação recursal / causa de pedir recursal.

Recursos de fundamentação livre: Qualquer matéria pode ser alegada numa ótica em abstrato.
Em verdade as imitações serão do caso concreto.

Recursos de fundamentação vinculada: Matérias alegáveis previstas em lei. Ex: RESP, RE,
Embargos de declaração.

2.3-Abrangência da impugnação

Recurso total: Recurso que irá impugnar a totalidade da sucumbência suportada pela parte.

Recurso parcial: A parte faz impugnação de parcela da sucumbência.

2.4-Independência ou subordinação do recurso.

Recurso principal: Interposto no prazo recursal. Interposto sem preocupação com a postura da
parte contrária.

Recurso adesivo: Recurso interposto no prazo de contrarrazões do recurso principal. Recurso


da parte que não queria recorrer.

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Obs1. Não cabe recurso se a parte interpor recurso principal ainda que viciado. (STJ, 1ª turma,
Resp 739.632/RS).

Obs2. Recurso principal parcial. Se tiver recurso da parte contrária pode utilizar o adesivo para
complementar a pretensão recursal? Se a parte já interposto o principal viciado, parcial estará
renunciando o recurso adesivo. Repisa-se o adesivo é da parte que n

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