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Observação Microscópica De Um Protalo De Polipódio (Polipodium) - Leonor Monteiro nº 14 - 11º A

Escola Básica e Secundária Sacadura Cabral


Biologia e Geologia 11ºA
2017/2018

Observação Microscópica De Um
Protalo De Polipódio (Polipodium)

Data de realização da experiencia: 27/11/2018

Data de entrega do relatório: 07/01/2019

Aluna: Leonor Monteiro nº14 11ºA

Professora: Sara Salgado


Observação Microscópica De Um Protalo De Polipódio (Polipodium) - Leonor Monteiro nº 14 - 11º A

Introdução
Com esta atividade pretende-se observar e identificar os diferentes constituintes da reprodução
do polipódio, nomeadamente o protalo resultante da germinação de esporos de polipódio., de
modo a entender o ciclo de vida complexo do polipódio (Polipodium).

O polipódio (Polipodium) é um feto muito comum no


nosso país habitando preferencialmente locais húmidos
e escuros. Estas plantas possuem um sistema vascular
formado por tecidos condutores. A planta adulta é
formada por um caule subterrâneo (rizoma).

O polipódio é capaz de se reproduzir assexuadamente e


sexuadamente segundo as condições do meio onde
habita. Reproduz-se assexuadamente por fragmentação
vegetativa do rizoma e sexuadamente através da
formação de esporos, uma vez que os fetos não
produzem sementes.

Cada organismo tem o seu ciclo de vida, ou seja, etapas


de desenvolvimento e crescimento na vida de cada
individuo, desde a sua formação até se reproduzir. Um
ciclo de vida pode ser dividido em duas fases: o
desenvolvimento desde o zigoto ate ao ser adulto e a
Fig.1 Esquema do ciclo de vida haplodiplonte do polipódio
reprodução.

Existem três tipos de ciclos de vida: haplonte, diplonte e haplodiplonte.

A espirogira é uma das espécies cujo ciclo de vida é haplonte, a meiose é pós-zigótica e o único
estado diplonte (2n) é o zigoto.

O Homem apresenta um ciclo de vida diplonte, onde a meiose é pré-gamética, onde os gâmetas
são as únicas entidades haploides (n).

O polipódio tem um ciclo de vida haplodiplonte, onde existe a alternância de gerações


(esporófita/gametófita) e alternância de fases nucleares (diplófase/haplófase).A geração
diploide chama-se esporófito e produz esporos haploides por meiose. A geração haploide
chama-se gametófito e produz gâmetas haploides por mitose. A fase nuclear mais desenvolvida
é a fase diploide pois nela encontra-se o organismo adulto.

Os três tipos de ciclos de vida diferem relativamente à altura de alternância da meiose e


fecundação, mas estes dois eventos estão presentes em todos os ciclos de vida e contribuem
para a variabilidade genética dos descendentes.

A reprodução sexuada do polipódio está dependente da formação de esporos. Na época de


reprodução, desenvolvem-se soros nas páginas inferiores das folhas. Os soros são grupos de
esporângios contêm células-mães de esporos. As células-mães de esporos sofrem meiose e
originam esporos (células haploides) – meiose pré-espórica.

Após um período de maturação os esporos são libertados, levados pelo vento e outros fatores
exteriores, dispersando-se por grandes áreas. Quando encontram condições favoráveis
germinam e desenvolvem-se por mitoses sucessivas, dando origem a uma estrutura multicelular
e de vida independente (planta adulta), o protalo.
Observação Microscópica De Um Protalo De Polipódio (Polipodium) - Leonor Monteiro nº 14 - 11º A

O ovo desenvolve-se sobre o protalo originando a planta adulta (esporófito), a entidade mais
representativa daquela geração.

Material:
 Microscópio ótico (MOC);
 Preparação definitiva de protalo de polipódio (Polipodium)
 Folhas brancas A4;
 Lápis;
 Borracha;

Métodos:
 Recolheu-se um MOC e uma preparação definitiva de protalo de polipódio (Polipodium);
 Regulou-se o MOC, ampliando e focando até se obter uma parte visível do protalo e
anotou-se a ampliação do MOC;
 Observou-se a preparação definitiva de protalo de polipódio (Polipodium);
 Identificou-se os constituintes do protalo relacionados com a reprodução do polipódio;
 Esquematizou-se o protalo observado diferenciando os diferentes constituintes nas
folhas A4;
 Legendou-se as figuras esquematizadas, identificando os principais constituintes
presentes, nomeadamente os gametângios femininos e masculinos;

Resultados:

Fig.2 Observação ao MOC de uma preparação definitiva de protalo (gametófito) de polipódio


(Polipodium) (AT= 180x)
Observação Microscópica De Um Protalo De Polipódio (Polipodium) - Leonor Monteiro nº 14 - 11º A

Discussão e Conclusão
Com a realização desta experiência viemos a verificar e observar alguns conceitos já estudados
na teórica acerca do ciclo de vida do polipódio e da sua reprodução sexuada.

Foi uma atividade muito importante para identificarmos os constituintes do polipódio


relacionados com a reprodução do mesmo, como é o caso, o protalo. Podemos observar os
gametângios femininos e masculinos e outras estruturas relacionadas com o tema e a sua
disposição no protalo.

Os arquegónios, gametângios femininos, segundo a observação microscópica realizada,


concentram-se na parte superior do protalo e apresentam estruturas arredondadas e com
dimensões superiores aos gametângios masculinos.

Os anterídios, gametângios masculinos, encontram-se na parte inferior do protalo, com


estruturas menos arredondadas que o arquegónio e menores dimensões.

A reprodução de uma espécie é um processo biológico muito importante que assegura a


continuidade da espécie. A reprodução sexuada garante que os descendentes apresentem
variabilidade genética, devido a fenómenos como a meiose e a fecundação, o que permite
uma maior capacidade de adaptação à mudança de condições ambientais.

O protalo é uma estrutura haploide que funciona como gametófito, ou seja, que possuí os
gametângios femininos e masculinos em simultâneo e onde se reproduzem os gâmetas. onde
se diferenciam os anterídios – gametângios masculinos, e os arquegónios – gametângios
femininos. Nos anterídios formam-se os gâmetas masculinos – anterozoides, que possuem
flagelos permitindo uma maior facilidade em deslocarem-se na água para alcançarem o
arquegónio onde se formam os gâmetas femininos – oosferas. A fecundação é assim
dependente da água para que os anterozoides se desloquem, e ocorrerá no interior dos
arquegónios, formando um zigoto diploide (2n) que, por mitoses sucessivas, origina um
esporófito (planta adulta diplonte) que desenvolve raízes permitindo-lhe ser independente do
gametófito.

Os esporos são produzidos no interior de estruturas denominadas esporângios que se


agrupam em grande número, formando soros, na face inferior das folhas. Os esporos resultam
de meiose e quando maduros são libertados e germinam.

Assim podemos concluir que apesar de algumas dificuldades relacionadas com existência de
poucos microscópios óticos e de preparações definitivas de protalos de polipódio e também
devido ao mau funcionamento de alguns microscópios que atrasaram a realização da
experiência, esta foi realizada com sucesso, sendo possível chegar ao objetivo final,
observando os constituintes da reprodução do polipódio.

Bibliografia
 MATIAS, Osório, MARTINS, Pedro, Biologia 11º, Areal Editores, Porto, 2004;
 SILVA, Amparo Dias da e outros, Terra, Universo Vida – Biologia 11º ano, Porto Editora,
Porto, 2004;
 REIS, Jorge, LEMOS, Paula, SILVA, J.Vieira da, GUIMARÃES, António, Preparação para o
exame final nacional - Biologia e Geologia 11º, Porto Editora, 2017;
 https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Haplodiplonte_-
_Ciclo_de_Vida
 https://www.fc.up.pt/pessoas/jfgomes/pdf/vol_2_num_4_98_art_haplodiplonte.pdf

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