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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CURSO DE FONOAUDIOLOGIA

LINGUAGEM E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Aquisição da linguagem escrita


na visão neuropsicológica
Profa. Ma. Bianca Pimentel

Santa Maria
2018
Recordando...

 Escrita pictográfca

 Escrita logográfca
 Logograma, pictograma ou ideograma

 Escrita alfabétco-ortográfca
 Português brasileiro
Sistema fonológico: 26 fonemas
(/p, b, t, d, k, g, f, v, s, z, ʃ, ʒ, m, n, ɲ, ʎ, l, ɾ, R/)
(/a, ɛ, e, i, ɔ, o, u/)
organizam-se em sílabas
Por que escrevemos?

 Registrar a fala;
 Transmitr mensagens por meio de um sistema
convencional conteúdos linguístcos análise da
linguagem;
 Forma de mediação linguístca criada de acordo com
uma sociedade com demandas culturais determinadas.
 A aquisição da leitura e da escrita → ensino formal
(SANTOS e NAVAS, 2004a; 2004b)
Aquisição e desenvolvimento
da lgg escrita

 O processo de aquisição e desenvolvimento da


linguagem escrita pode ser visto sob diferentes pontos
de vista:
Psicolinguístco
Neuropsicológico
Sócio-interacionista...
Falaremos aqui sobre modelos de leitura e escrita a
partr da visão NEUROPSICOLÓGICA.
História

 Alexander Romanovich Luria (1902-1977)


 Cientsta Social, Médico e Psicólogo (União Soviétca)
 1924 → Lev Vygotsky (1896-1934) e Alexei Nikolaievich
Leontev (1904-1979)→ lançaram um projeto para
desenvolver uma psicologia radicalmente nova.
 Inter-relacionou “análises culturais” e ”históricas" à "psicologia
instrumental" usualmente conhecida em nossos dias, como
psicologia cultural-histórica.
 Enfatza o papel mediador da cultura, partcularmente da
linguagem, no desenvolvimento de funções mentais superiores
na ontogênese e flogênese.
História

 Alexander Romanovich Luria (1902-1977)


 Hospital do Exército: lesões cerebrais traumátcas
 Estudos de caso: combinou as medidas clássicas de
anamnese e diagnóstco com registro detalhado
(psicométrico) da função alterada e sua progressiva
reabilitação.
História
Unidades funcionais
História

 Áreas de Broadmann
(Korbinian Broadmann)

 Áreas cortcais defnidas com base nas suas estruturas


citoarquitetônicas.
 Brodmann publicou seus mapas de áreas cortcais em humanos,
macacos e outras espécies, em 1909.
 O mesmo número de área de Brodmann em diferentes espécies
não indica necessariamente áreas homólogas
História
 Neurosicologia cognitva (anos 70):
Funcionamento do cérebro normal X lesado

Modelos ou arquiteturas funcionais de tratamento da


informação

 Psicologia cognitva:
Abordagem de processamento da informação

Como a informação é processada na mente humana

Estuda o modo como as pessoas percebem, aprendem,


recordam e pensam sobre a informação
RELAÇÃO ENTRE
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
 A fala e a escrita fazem parte do mesmo processo
da linguagem;
 Gramátca subjacente iguais
 Mesmas regras para relacionar sua estrutura profunda com a
representação superfcial

Língua oral vs escrita circunstâncias de uso

 Língua oral → comunicação imediata (face a face)


 Língua escrita → comunicação através do tempo e do espaço
(Wolf e Nazari, 2009)
FALA E ESCRITA

 Falar e escrever são expressivos


 Ler e escutar são receptvos

Intercâmbio atvo de signifcado

 Ao utlizar a linguagem produtva ou receptvamente →


transações entre pensamento e linguagem;
 Falar, escrever, escutar e ler são processos psicolinguístcos
(Wolf e Nazari, 2009)
FALA E ESCRITA

 Os sistemas de escrita baseiam-se na linguagem oral, de modos


diversos e não exatos;
 A escrita é um registro visível do conhecimento humano que
permite a refexão sobre a linguagem → metalinguagem
 Destaca-se a pratcidade da notação alfabétca:
• Possui uma infra-estrutura recorrente e um número pequeno de
unidades:
“essas unidades formam uma ponte com a linguagem falada e se fundem
em unidades maiores, com função lexical e gramatcal, permitndo o
acesso a todo o vocabulário de uma língua”.
(Santos e Navas, 2004)
PROCESSAMENTO
FONOLÓGICO
 Processamento → transformação de informação, desde um
estado inicial, passando por uma série de estágios, até atngir um
estado fnal;
 Processamento fonológico → operações mentais do
processamento de informações baseadas na estrutura sonora ou
fonológica da lgg oral.
PROCESSAMENTO
FONOLÓGICO
 Os tpos de habilidades de processamento fonológico que
tem sido mais frequentemente estudados incluem:
velocidade de acesso à informação fonológica no léxico mental
memória fonológica
consciência fonológica/fonêmica
PROCESSAMENTO
FONOLÓGICO

 ACESSO AO LÉXICO MENTAL


 Habilidade em obter acesso fácil e rápido à informação
fonológica armazenada na memória de longo prazo, o que
permite o uso de informações fonológicas nos processos de
decodifcação de palavras durante a leitura e a escrita;
 A facilidade da criança em acessar fácil e rapidamente a
informação fonológica → está relacionada com a velocidade na
aquisição de habilidades em leitura a partr do primeiro ano de
alfabetzação.
PROCESSAMENTO
FONOLÓGICO
 MEMÓRIA DE TRABALHO

 Diferencia-se das demais (memória de curto prazo, memória de


longo prazo e memória remota) devido a sua função e por não
produzir arquivos;
 Funciona como um sistema gerenciador central que mantém a
informação atva pelo tempo sufciente (alguns segundos e no
máximo poucos minutos), para a informação poder ser analisada e
comparada com as existentes nas demais memórias, para então,
entrar ou não na memória propriamente dita.
(Izquierdo, 2002)
PROCESSAMENTO
FONOLÓGICO
 MEMÓRIA FONOLÓGICA
 É um dos componentes da memória de trabalho

MEMÓRIA DE TRABALHO

EXECUTIVO CENTRAL ALÇA FONOLÓGICA ALÇA VISUO-ESPACIAL


(Atenção) (processamento da (processamento visual)
linguagem)

(Alan Baddeley e Graham J. Hitch, 1974)

Macacos → melhor desempenho em alça visuo-espacial


PROCESSAMENTO
FONOLÓGICO
 MEMÓRIA DE TRABALHO
 Armazenamento de informações verbais → contribui para o
desenvolvimento da comunicação oral, fundamental em
qualquer tpo de linguagem – verbal ou não-verbal, oral ou
escrita.
PROCESSAMENTO
FONOLÓGICO
 ALÇA FONOLÓGICA
 Retém informação sob a forma fonológica e é organizada
temporal e serialmente;
Este sistema especializado na estocagem de informação verbal
compreende 2 subcomponentes:
Estoque fonológico
Processo de controle
artculatório
PROCESSAMENTO
FONOLÓGICO
CONSCIÊNCIA: Estado geral do sistema nervoso central que permite o
reconhecimento claro e preciso da realidade exterior e interior, a
elaboração de raciocínios, refexões e julgamentos coerentes, bem como o
comportamento organizado; estado próprio daquele que se encontra
lúcido, de posse de suas faculdades mentais.

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Tem papel importante quando se fala em palavras isoladas.


“É o conhecimento das subunidades das palavras e capacidades
para manipulação das mesmas”
CONSCIÊNCIA LINGUÍSTICA
ou METALINGUAGEM
 Capacidade do falante de tratar a linguagem como objeto de
refexão;
 Habilidade em analisar a fala explicitamente em seus
componentes fonológicos. (Cielo 2001, 2002, 2003; Barrera, Maluf, 2003)
CONSCIÊNCIA LINGUÍSTICA
ou METALINGUAGEM
 segmentar e manipular a fala em suas diversas unidades
(palavras, sílabas e fonemas)
 separar as palavras de seus referentes (estabelecer
diferenças entre signifcantes e signifcados)
 perceber semelhanças sonoras entre as palavras
 julgar a coerência semântca e sintátca de enunciados
(Cielo, 1998; Zorzi, 2003; Barrera, Maluf, 2003)

Praystation???
CONSCIÊNCIA LINGUÍSTICA
ou METALINGUAGEM

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Subtpo de consciência linguístca


Envolve tanto a capacidade de refexão (constatar e comparar),
como a capacidade de operar com sílabas ou fonemas (contar,
segmentar, unir, adicionar, suprimir, transpor).
(Moojen, Santos, 2001; Moojen et.al., 2003)
CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA
Os diferentes níveis de consciência fonológica e seu
desenvolvimento:
CF aparece gradualmente, ao longo de um contnuum

Grau nulo de Sensibilidade Consciência em


consciência “dar-se conta” si

que pressupõe a capacidade de


explicitação verbal do produto
desse tpo de habilidade.
(Poersch, 1998)
CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA

 As auto-correções espontâneas, a correção da fala de outras


pessoas, os jogos verbais e a adequação da fala às diversas
situações e ouvintes
 Consciência linguístca → antes dos quatro anos de idade.
 Isso representa a presença de uma sensibilidade linguístca
que levará a manifestações metalinguístcas, como refexão e
verbalização consciente sobre a forma linguístca.
(Cielo, 2001)
CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA
 Níveis de Consciência Fonológica
 consciência de palavras
 consciência de rimas
 consciência de sílabas
 consciência de fonemas
(Magnusson, 1990; Zorzi, 2000; Cielo, 2001, 2002, Capovilla, Dias, Montel, 2007)
CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA
 Consciência de palavras
Capacidade em perceber a arbitrariedade na relação entre a palavra e
seu referente, ou seja, em manipular morfemas e segmentar palavras
no fuxo contnuo da fala.
(Bezerra, 1982; Khami, Lee, Nelson, 1985; Cielo, 2001, 2002)

Qual palavra é maior entre pia/sabonete.

X Realismo nominal
Dividir a frase em palavras: O copo quebrou.
[3 palavras]
CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA
 Consciência de rimas
 A sensibilidade à rima é uma habilidade elementar de
conhecimento, considerada uma etapa inicial.
Esta habilidade implica uma capacidade de detectar estruturas sonoras
semelhantes em diferentes palavras, além disso, sensibiliza a criança
para o fato de que as palavras podem se dividir.
(Zorzi, 2003, Freitas, 2003)
*Identfcar entre as palavras quais as que rimam:
mão sal – cão – luz
pente, suco e dente
CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA
 Consciência de sílabas
 Capacidade de segmentar e de operar de maneira consciente
as estruturas silábicas das palavras.
(Treiman, Zukowski, 1991; Stackhouse, 1997; Costa, 2003, Freitas, 2004)

Organizar os pedacinhos da palavra:


te-ve-sor = sorvete
la – sa = sala
so – pa = sopa
CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA
 Consciência de sílabas
A capacidade de dividir as palavras em sílabas é o primeiro e,
possivelmente, o caminho mais óbvio de segmentação sonora.
As crianças, desde cedo, apresentam a habilidade de dividir
oralmente uma palavra em suas sílabas, sendo um ótmo
indicatvo de que possuem um nível de CF.
(Stackhouse, 1997; Menezes, 1999; Cielo, 2001, 2002, 2003; Costa, 2003; Freitas, 2004)

“Dizer uma palavra em pedacinhos”


• suco = su – co
• cabelo = ca – be – lo
CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA
 Consciência de fonemas
 Capacidade de dividir as palavras em fonemas, ou seja, a
manipulação das menores unidades de som da língua que
podem mudar o signifcado de uma palavra.
(Haase, 1990; Stackhouse, 1997; Capovilla, Capovilla, 1998; Costa, 2003;
Freitas, 2004)

se trar o /s/ de pasta sobra? pata


/s/ /o/ /w/ = sol
/’bola/ = /b/ /o/ /l/ /a/
CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA
 Desenvolvimento da consciência fonológica e sua
relação com a linguagem escrita
Consciência fonológica
• Implícita. ex: rima
• Explícita. ex: isolamento de fonemas de uma palavra
• A consciência fonológica não deve ser vista como algo que as
crianças têm ou não têm, mas como habilidades apresentadas
em maior ou menor grau, que são desenvolvidas ao longo da
infância.
(Freitas, 2004)
CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA
 Consciência fonológica → Aquisição da escrita
 A criança deve dominar a correspondência fonema-grafema
para poder extrair sentdo do material escrito;
 A criança deve recorrer ao seu conhecimento da língua oral
para trabalhar a língua escrita → jogos linguístcos
 A metafonologia garante a compreensão grafema-fonema,
devendo ser desenvolvida antes do início da aquisição da
escrita.
(Freitas, 2004)
CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA
 Princípio alfabétco da escrita → palavras escritas contém
combinações de letras que são sistematcamente relacionadas
às unidades sonoras das palavras – fonemas.

 A descoberta da relação grafo-fonológica só é alcançada


através da refexão sobre os sons da fala e sua relação com os
grafemas da escrita, refexão esta que exige acesso à
consciência fonológica.
(Freitas, 2004)
LEITURA

 Exige atvação de representações de fonemas pelos grafemas


correspondentes e sua fusão: para ler uma palavra basta
reconhecê-la. Parte da informação visual ao som
(decodifcação) – considerada uma modalidade de solução de
problemas:
 Processamento:
→ Estado inicial do sistema – símbolos impressos na página.
→ Objetvo fnal – dar um signifcado aqueles símbolos e
armazená-los na memória de longo prazo para usos
posteriores.
(SALLES, 2001)
ESCRITA

 É necessário analisá-la em fonemas (o indivíduo não dispõe


de representação ortográfca). Além disso, para escrever uma
palavra, deve evocá-la, lembrá-la, e isso exige dispor do
conjunto de informação, tornando-a mais exigente do que a
leitura.
Os segmentos fonológicos são associados a letras (codifcação):
→ Estado de entrada – Concepção de certo signifcado.
→ Saída – execução de movimentos manuais que expressam
o signifcado concebido

(SALLES, 2001)
Aquisição e desenvolvimento
da linguagem escrita
 Ler depende da aquisição de habilidades cognitvas e percepto-
linguístcas:
(CAPELLINI, TONELOTTO E CIASCA, 2004)
Habilidade de focalizar a atenção
Concentração e o seguimento de instruções
Habilidade para entender e interpretar a língua falada no cotdiano
Memória auditva e ordenação
Memória visual e ordenação
Habilidade no processamento das palavras Neuropsicologia e
psicologia cognitiva:
Análise estrutural e contextual da língua Processos
Síntese lógica e interpretação da língua interdependentes
Desenvolvimento e expansão do vocabulário
Fluência na leitura
(SALLES, 2001)
Aquisição e desenvolvimento
da linguagem escrita
Leitura
...processos fundamentais:
 Reconhecimento de palavras
 Compreensão do que é reconhecido

Escrita
Lembre-se!! as característcas dos
...processos principais: processos envolvidos na leitura e
 Escrita de palavras na escrita e na sua aprendizagem
têm relação com as propriedades do
 Escrita de textos sistema de escrita – português sistema
alfabétco.
Aquisição e desenvolvimento
da linguagem escrita
 Português do Brasil - Sistema de escrita alfabétco

 As unidades dos sistemas alfabétcos de escrita → letras →


sons da língua falada;
 Grafema → fonema

 No português há grafemas formados por uma ou duas letras –


dígrafos (ex. “qu”);

 Fonema é a menor unidade da cadeia falada que

permite distnções semântcas (ex: /gata/ x /pata/).


(citado por SALLES, 2005)
Frequência, extensão e
(ir)regularidades do signo escrito
 FREQUÊNCIA
“As palavras que ocorrem com maior frequência durante o
aprendizado de leitura são lidas mais rapidamente, por já possuírem
representações no léxico. Uma palavra pouco frequente dispõe de
um limiar de atvação mais elevado no léxico. Assim, uma palavra
pouco frequente leve mais tempo para ser atvada e é objeto de
confusões com outras palavras visualmente semelhantes.”

 EXTENSÃO
 Melhor desempenho na leitura de palavras curtas, em comparação
às longas → memória de trabalho.
(Taf, 1991)
Frequência, extensão e
(ir)regularidade do signo escrito
 (IR)REGULARIDADE

Regulares: correspondência direta entre fonema e grafema.


ex: PATO, BOLA, MALA
Regra: dependentes de regras contextuais fonológicas.
ex: GATO, GENTE, CARRO, CARECA, BOMBA, BANCO
Irregulares: não há uma correspondência direta entre fonema e
grafema, deve fazer parte do léxico para ser lida.
ex: consoante “x” - TÁXI, EXAME
ex: sons com /S/ (ch ou x) – CHAPÉU, XÍCARA
Frequência, extensão e
(ir)regularidades do signo escrito
 Pseudoplavras: categorias de estmulos usada em testes de
leitura e escrita, são formadas por uma combinação de
grafemas e fonemas que não existe no léxico de uma língua –
não tem signifcação, mas possuem a estrutura de palavra
aceita no português.
ex: coca-cola X sarra, sanverca, vanicate
Modelos de leitura e de
escrita de palavras
 DUPLA-ROTA

 O reconhecimento de palavras, em um sistema alfabétco de


escrita, pode ocorrer:

 ROTA FONOLÓGICA → acesso indireto


 ROTA LEXICAL → acesso direto ou ambos!!
Modelos de leitura e de
escrita de palavras
 ROTA FONOLÓGICA, VIA FONOLÓGICA, ACESSO INDIRETO

 LEITURA de palavras

Processo de recodifcação/Passagem dos símbolos gráfcos para o plano


fonológico;
GRAFEMA → FONEMA
Esta estratégia permite a pronúncia de palavras regulares;
Palavras irregulares normalmente são regularizadas
(ex: exame → lida como /eʃãmi/);
Pseudopalavras são identfcadas por esse processo, já que não possuem
entrada no processo lexical.
Modelos de leitura e de
escrita de palavras
 ROTA FONOLÓGICA, VIA FONOLÓGICA, ACESSO INDIRETO

 ESCRITA de palavras

Há mediação fonológica – os sons das palavras devem ser


traduzidos em letras;
FONEMA → GRAFEMA

Usada na escrita de palavras não-familiares e pseudopalavras

Palavras irregulares tendem a ser regularizadas – erros fônicos
comuns na escrita de crianças;
ex: exame escrita como “ezame”
Modelos de leitura e de
escrita de palavras
 ROTA LEXICAL, VIA LEXICAL, ACESSO DIRETO

 LEITURA de palavras

 A palavra é “emparelhada” e analisada com base em sua


representação interna;
ex: mesa, mala, milho
→ Reconhecida a palavra (atvação da entrada lexical
correspondente), também são atvados os conhecimentos
(signifcado) que temos sobre a mesma;
→ Efeito de frequência
Modelos de leitura e de
escrita de palavras
 ROTA LEXICAL, VIA LEXICAL, ACESSO DIRETO

 ESCRITA de palavras

 A palavra é escrita por meio do acesso ao léxico;


 Possui acesso direto, mas não permite a escrita de
palavras não-familiares uma opção para a escrita de
palavras desconhecidas é por meio de analogia com
palavras conhecidas;
 Permite a grafa de palavras familiares e irregulares.
Modelos de leitura e de
escrita de palavras
 POR QUE A ROTA LEXICAL É IMPORTANTE?

Quanto mais rápida for a identfcação das palavras,


mais memória de trabalho estará reservada para as
operações de:
→ Análise sintátca
→ Integração semântca dos consttuintes das frases
→ Integração das frases na organização textual
Modelos de leitura e de
escrita de palavras
Não basta apenas o reconhecimento ou produção de palavras
isoladas para que a criança se aproprie da escrita.
Seja como leitor ou como escritor, a construção do discurso,
requer:
→ domínio discursivo global, oral ou escrito
→ compreensão das partcularidades da leitura e da escrita
Desenvolvimento desses aspectos discursivos + palavras isoladas
→ Compreensão de ideias complexas
Modelos de leitura e de
escrita de palavras
ROTA LEXICAL
REFERÊNCIAS

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São Paulo: Rocca, 2004. cap. 64, p.815-
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Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001.
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(DFE). Letras de Hoje. Porto Alegre. v.36, n. 3, p.743-749, 2001.
Moojen, S. (Coord.). Consciência fonológica: Instrumento de avaliação sequencial (CONFIAS). São Paulo: Casa do Psicólogo,
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• Navas, ALGP; Santos, MTM. Distúrbios de Leitura e Escrita: teoria e prática. Barueri: Manole Ltda, 2004.
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Taft M. Reading and the mental lexicon. Hove (U.K.): Lawrence Erlbaum Associates; 1991.
• Vieira, M.G. Memória de trabalho e consciência fonológica no desvio fonológico. 2005.
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MARCHESAN, I. Q.; ZORZI, J. L. (Org.). Anuário Cefac de Fonoaudiologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. cap.8, p.91-117.

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