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E'5CR ITO p OR B R IAN CAM f)BGLL


CRl~T)lTOS DA E DIÇÃO CR~DITOS D A EDIÇÃO
ORIG INAL BRA ')ILFIRA

E>.ri111p'1r: BriJn Cu111pl"'ll Copyrigh t <i White Wolf


De>ciwol\idu J"" Rnlwrt 1[Jtch T itulo O riginal: Cbn Book - Noifcraru"'
Edir.1.[,, J'i"I' . John Ch:iml'Cr< Coorde na çã o Editorial: o,~, u Livraria
DircçooM ArtN Rir hor,I l"hrnnus Tradução: Marco AnJ11.1 Mc:zo1alm:i e Nicole Mcz:asalrro
Art<·, ]1~111 Cub\,, Cuy º""'"'Leií)ones, Cluistorhcr Sh1· < Re visão: Luiz E.J113n)u Rk.on " Doug!Js 111
Dr"'v Tuc~<• Editora ção Elerrônica: Tino C.h.•~·"
Anc du C,cip.1: )1~tn V.111 nc«
PwjelO Jc C•r.i ç Qualta cora:AJleen E.M1les
W\"OUt • Corop01içao Tipngrúfica por: Ailocn E.\lflei; ISBN: 8~-85443-96-0
l\J IC.:AOO l "1 ABRJi./2001
I' RU"ll'lllSSÃO ~MflR0/2002

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Cam pbell, Brian


Livro do clã · Nosferatu I Brian Campbell ;
tradução Marco Andre Mezzasalma, Nicole
Mezzasalma ; revisão Deborah M Fink. - São
Paulo : Devir. 2001
Título onginal Clanbook Nosferatu.
Vários ilustradores

1 Jogos de aventura 2 Jogos de fantasia 1. Flnk


Deborah M li Título

01 -1669 CDD-793.9

Índices para catálog o s istemát ico


1 Jogos de aventura Recreação 7939
2 Jogos de fantasia Recreação 793.9
3. "Roleplay1ng gamesº Recreação 793 9

Todos os direitos rc>crvados e prot.:i:idos


pl'b Ld 5938 dL· 14'12./7J.
É rroibi.h a reproduçio mnl "º pJr.:ÍJ~ por qwiS<Jucr Ol.'Kl$
e 2000 \'tf11ill' '1:'t>lt: T,-..Jos o. Ji1~1tos reser\·aJ03. A rerro..luc.,..a~ ~em exhtem~, ou .)lle 'e nh1m l ser cruJos no futuro
pcnni~!l<lflC'ff t' -t·rif,,Jn..:.JiftM' é cxpres.'i:rmenre pr01biJ.:., t~lv pJtoa v sem ~urori:·1c..J<1 prt:via, [)l r t!"'4..ritu, da cditorl.
1

J'?f1lp1.».lr0Jt.: rc~.cnhu.) e a plarulha Je per~on..1gcn1, que pode-<• ToJososdir<·iro,d~''ª L,li~5n '~'LrvaJoo :i


rt·prck..lu:1Ju upcnJ ... i'Jra uw peMo.i.l. \(1hitc \X'clf, \' 1.unpirt the
M,,4ue1.1Jc, Vumpt•< tlw D~rk A~c" WorlJ oi D><kl\e5!, Ah:rrnnt
e h~agi: thc A>io<..t:nMon sJo n1nrcas registr.Jdn" lu Whin: W<'llf
Publi,hll'I).', ln,. Tr>.los os direitos reservado<. Tri mry, Wcrewnlf the
Ar«•l~p•c, Wru1th thc ObLlvion, Chon~olinq rhe Dtonmlnp,,
ó1i1· DEVIR LIV RARIA LTDA

Wcrcw"[f rlw Wil,J Wcsr e Clanbook Nmf1•r 11 u soo nmt1 ·" BR AS IL PO R T U G AL


rcgistra ..ln~ 1Ll \'(lhifc· \X-' olf Pu~l ishing, lnc. T o..IO!> tl~ .Hrt:irCls ri 'M..'l\'.hln1.. ~ Rua Teodu,.c to Souto, 614 Av. l nf. n tt O.Tlc ta riquc, 11?
Os Jirrho' ...ohrr rn..ln, ô~ personagens, nomes, lug.1res t· rc.•xtll, de: ,i.:1 Co mbuci P6tio Tta s~iro, ed.J
"hra ('<'rf< nccm ~ \Xlhire Wolf PuHi,Jiing, lm. C.,p 015 39.000 - São P.ulo. ~P 1800.224 • Llsboa
Qu3Jquer mcn-, l<'JOU r<:fc-r~n<ia n cmrres.a.s<'.'u produt<U n1.-ss:i .. 1-xí1;1\as Ir Fone:(Ol<I<) 11 JZ 72.8200 Fon..: 2 l -8}10045
nao vis.a abus.;•r d '' mJrc .a.; e d.ireicos nur.xlis cnv1..l\'iJc>-. ~ Fax: (Oxx) l i Jl1l·8l64 Fax: Z 1 8J80 S?I
\.'i<itc a \~·bii. Wolfna lnruncr Q &ruaa: d uvada.s.@dc,-ú .C'om.br &nt.ail: d evir@dc-vir.pl
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LI V R O D •

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SUMÁRIO
CADl-TA ALIMENTAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

CA()ÍTULO UM: LGNDAS E H ISTÓRIA ............................................... 12

CApíTuLo Dois : DENTRO no CLÃ NosFERATu ............................ 40

CApíTuLo Tnt=ls: PFRSONAGENS No')FERATu ................................ 80


CADEIA ALIMENTAR

l
1
A músic a parece sempre a mesma para mim agora. Sentada na mesma boate em outra
noite de :.ábado sem sentido , eu já nem me importo mais se o som é Ne'il Wave, Old
Wave , G6tico , Industrial ou outra mistura horrorosa de Tecno com Dance - não
consigo nem mais dií·erenciá- l as. Os mesmo ritmos pulsantes s acodem as janelas
revestidas de preto da c a sa noturna , os me:.mos corpos jovens e esguios se contor-
cem sob a ribonbante batida da música e , mai s uma v ez , eu cuido da minha cerveja
aguada, olhando para a mas s a de c a rne sua da diant e de mim como já fiz em tantas
noites passada s , noites demais para se contar .
O p re to ainda es tá na moda - como sempre - então eu me sento em um canto , com a
minissaia de couro preto comprimindo desconfortavelmente as minhas coxas . Quando
eu era mais jovem como as outras mulheres - garotas - na pista de dança esta noite,
minhas pernas eram meu maior patrim6nio . Agora eu s6 tenho um ••• bem , voc@s sabem.
Um grande t r as eiro aquecendo um ba nquinho .
!lalan90 meus pés para fi-ente e para t r á s dentro de um par de s a ltos do t ipo
"derrube- me e me possua", tomando outro gole de cerveja. Quando eu era mais jovem,
noites como esta pareciam grandes aventuras • .Agora, é claro, estou à beira dos 30
e a piada ficou velha , assim como eu. !Ileu turno da manhã , processando cheques no
banco em mais uma " maldita- manhã- de - domingo", está a apenas seis horas de distân- •
eia . Posso sentir um cron6metro marcando o t empo como u.ma bomba- relógio dentro de
mim . O temp o está acabando , querida . O tempo está acabando .
5

................................1~1•111!11
'•?....~~
Sorrio enquanto outro cara pas:;;a . .. espero que ele se vire e volt e .•• tal vez
espere que ele não o fava • Onde foi que eu errei? Mão me entenda mal , conseguir
companhia por algumas poucas horas não é o problema. Uma vez que voe~ reduz as suas
expectativas o su1'iciente , tudo é possível . Mas as milhares de noites de sábado
que eu imaginava estarem à. minha frente quando eu tinha 19 acabaram. Não importa
qual seja o padrão para ir a uma boate , eu sou uma pária , pela idade e pela
apar~ncia - cai;ando aquilo que eu consigo pegar na base da pirltmide social , perto
do final da cadeia alimentar. Eu não posso competir com as ":Barbies " impossivelmente
magras que me cercam .
Barbie e suas amigas estão usando muito preto esta noite - divulgando o estilo
retr8 que abandonei quando tinha 14 . Talvez esteja na moda de novo e eu nem mesmo
saiba - Oh, Deus . Será que estou tão velha assim? E tão visível assim? trão atrás
da máscara que eu uso . hlinha maquiagem está imaculadament e perfeit a - uma cuida-
dosa mistura de branco pálido com o batom preto da pr6pria r.!orte . Meu cabelo está
arrumado do mesmo jeito que o de uma rainha g6tica , da qual as crianc;as daqui nem
devem se lembrar mais . Eu também estou usando minha calcinha da sorte , apesar de
sua sorte ter se esgotado há muito , muito tempo atrás . Quando eu comec;o a suar por
causa do calor e da energia desesperada da boate , percebo que chegou aquela hora
da semana quando vou para a pista de dam;a e uso a única habilidade negociável que
ainda possuo . Eu dan70 .
Uma vez que o movimento coroec;a, minhas dúvidas desaparecem. Eu não ligo para
quão pretensiosa é a rotina de realizar as :mesmas ,poses toda semana pela milésima
vez em mais uma boate idiota. Eu esque90 das rodopiantes nuvens de angústia
colegial que me cercam. A música que penetra em meu crânio soa vagamente industri-
al , mas eu sequer paro para pensar no que realmente é. Eu s6 espero que alguéra
venha e me leve para longe de tudo isso , e é melhor que ele venha fazer isso
imediatamente . Se mi nha da ni;a não funcionar, sei como a noite vai acabar: vou
cambalear até minha casa para cuidar de :meus gatinhos , lerei as partes picantes de
outro romance er6t ico e sonharei com meu suicídio . Por í'avor , alguém acabe com
isso.
Com o canto dos olhos percebo que meus movimentos realment e conjuraram alguém.
Cabelos pretos , calças preta s , camisa de uma banda que eu não consigo identificar
e botas lindas "de morrer" . Ele atravessa a pista de dam;:a , diretamente até onde
eu estou , desfilando pela boate como se realmente pertencesse àquele meio, apesar
do pequeno ankh de prata que traz pendurado em seu pescoço. Há quanto t empo aquilo
saiu de moda? E ainda por cima está usando 6culos escuros aqui dentro. Perdedor!
Igualzillho a mim.
Ele passa por wn garoto magricelo cheio de pose, e repentinamente vira de costas
para mim para dar um susto no "mauricinho" . O moleque pula para trás , derrubando
sua bebida enquanto corre para a porta. Sim, eu conhec;o esse t i po . Ele acha que é
o Amante Infernal , e eu acho que ele está levando a brincadeira g6t1ca longe
demais. Como se eu pudesse falar algu:ma coisa. !.las , perdedor ou não , até que ele
é bonitinho , • •
Algumas outras Barbies tent am chamar sua atenc;ão , mas ele age como se soubesse
que estou olhando para ele . "Noite de amor Piedosa? Penso comigo . Mas chega; ele
está vindo na minha dire9ão . Minha dan9a do desespero continua, mesmo sem que eu

Lrvro o• ú.Ã: NosffMTU 6

.......
:.1aiba qual r.nlsiéa está tocando , col:lo :.;e Liso importa:iae. Oh Deus, deve ser a noite
do flashback - est ã o tocando " Tin . Or.ien.. de novo . Ele taz pose na minha trente e
lança sua cantada. Eu sequer consigo ouvi-lo ; apenas rio e continuo dançando. Ele
é bonito o suficiente para ma tar o tempo até que eu tenha que voltar pra ca:;a. Que
ca:>a? Eu não ligo mais porque já estou zonza , tanto pelas bebidas cara:.. quanto
pelo A:mante In.l.ernal na minha frente. De pé ao meu lado . Me segurando. Sou fácil
. " , ,,
demais , e nem ll.GO · I:.;so esta errado , eu penso , e o te:po todo e:.1pero que
aconte9a.
Pouco tempo depois, nós saímos da pi..:ta de danc;a. Doi:.1 drinques e um redemoinho
de mú ;:i icas ruin.J depoi:.i, ele está me levando para t:ora , e eu sigo .; eu:; pa:.i so:; .
Qualquer coisa para sair desse lugar. As paixões que ocnti com tanta inten:;idade
há 10 anos atrás co1t1e9am a ressurgir agora , mas elas não me surpreendem maiü . Eu
já passei por esta danva mui tas vez e:; , :;eguindo os mesmos rooviment os wna vez mais,
demonstrando que permito que ele 1:1e guie até o seu carro . Ooh , um carro esporte .
Co"lo estou surpresa.
3u rio e tropcc;o co: o te:;;po calculado enquanto me abaixo até o banco do carro,
ca~baleando sobre meus saltos . O cinto de segurança eotala no lugar , !! eu ajusto
r.iinha roinissaia prf.'ta para obter o roáximo de e:feito . l.lomontos depois el(• :ic senta
no banca do motoriota , e eu deixo tudo correr de modo muito rápido . Não preciso
mais do cinto de 1:>oguran9a ••• ele já me prendeu e • •• sou tomada por um ourto de
adrenalina enquanto ele se reclina para beijar meu pescoço, i:ie imprem;ando contra
o banco de couro . Apertando com muita for9a •
.:: u::i sonho. P.apidamente seguido dt• tLm pesadelo. Estou ;;angrando.
+ + + +
Sinceramente , não consigo me lembrar do que aconteceu depois . Penso que senti
nlgo que deveria t1er no mínimo erótico nos minutos seguintes . Talvez tenha sido
medo intenso , a rendição à uma força avassaladora ou pelo menos dor. Eu :.ió me t1into
anestesiada . Assim deve ser melhor. Eu ne lembro de uma quantidade horrível de
.;angue . Sangue a té demais , j errando pelo rosto do i::eu amante , sobre st•u.; J.ábios ,
.Jobre meus lábios? ~'u não sei . Algo horrível aconteceu, porque ne lembro de ter
olhado para o seu rosto e= llll dado momento , quando ele já não era mais tão
terrivelmente lindo.
Talvez seja minha mente que o tenha reconstruído como algo horrendo. Após
sairmos da boate , oua col8nia tinha um odor muito pior do que o habitual - de •
qualquer modo , era impossível tolerar aquele cheiro . Depois de ter come~ado, o
Amante Infernal se !'oi , deixando-me com um Dem8nio agacha do sobre r.wu corpo
'
inconsciente . Yinha mente se lembra dele como se fosse algo saído deu daqueies
!'1l:::e..; mudos antigos . Pele cinza , denteG a!.'iados , unha..i compridas . E o 1edo::-. =:le
J.'cdia corno uma coisa morta, :fria e tr3mu.ca. Ou is;;o vinha de mim?
Ou isso sou eu agora? Meus olhos estão fechados , e o chão de concreto dPbaixo de
mim é muito duro . Tão frio . Tão gelado. Minhas entranhas parecem ter atrol'iado ,
minha pele co9a terrivelmente , e minha garga nta está seca e ••• sedenta . Luzes
brilhantes piscam ao meu redor . Então eu cometo o pior erro de minha vida, um erro .
.::iuito pior do que ter sent ado no banco de passageiro de um carro esporte . Eu abro
i::eus olhos .

p a 1
+
Sabe, quando eu tinha 14 anos, costw-..ava sonhar cotl o vampiro Lestat vindo ,. cr
levando para lon15e de tudo isso . Voe@ poderia dizer pelo ::iodo como estava vci..tida
ontem a noite que eu fantasiava sobre vampiros , e meu .Alllante Infernal provavelmcn-
t e percebeu isso. ~Tão mo admira então sua cantada ter :>ido tão bem ensaiada. Eu
nunca havia sonhado , no entanto , que wcria deste jeito .
Diante de miln está um espelho per1eito , con seis metroo de largura. Unha:; coxas
i;ro.;~a.; .ião o m<>nor dos neus problei::.as agora . l:eu cabelo negro como u::: corvo, qu,.
d" modo algur:: se comportava cono eu queria, é agora uca massa bunda e e..:aranh.ada ,
quo cai em tufo:... ll<>u.; dentes , que era o co110 pérolas e que eu escovava l'ielmcnte
duas vez(}s ao dia , apodreciam diante dos meus olhos. Camadas de pele apodxcciar.1,
tornando-se lentamente algo parecido com a carapa7a de um réptil . Quantas Vt~zes eu
olhei para meu rosto procurando pela menor 1mpcrf'eir,ão ou espinha? Algo bastant e
diocutível para se fazer agora. A indtil blusa de seda que cu v estia (a oei lá
quanto tempo) agora se enrolava ao redor de UIJ peito e.;cavado , minhas perna:; :;e
at1·0-·iavam der.tro da r.inissa ia de couro , meus olhos aiundando em sua:; 6rbita..;;
1.;ao tudo é der-ais para se aceitar.
Zntão eu percebo que não estou mai:; respirando.
O rosto que eu estava acostumada a encarar toda:; a:; manhãs , tardes e noites ,
cuja menor das falhas ora parte integrante da minha identidade , se 1'oi. :.>e meu
nariz era pequeno demais ou se meus lábios eram cheios demais e todas as malditas
dicau de maquiagem que acumulei a o longo dos meus anoa de adolesc€nc ia, tudo isso
e1·a irrelevante agora. Pepentinamente , n;e senti w::a tola tendo gasto tanto tenpo
CO- ::.ir.ha vaidade , porque não importava o quão mal eu estava de :::;anhã ao aco1·da1,
aquilo era im:initamente melhor que a coi.;a escavada , Pscamosa , com olhos l'undo.;
e boca larga que eu via agora no ellpelho diante de nim.
Eu não sou mais eu. Eu não posso mais ver eu mesma . l:.'u tenho que me tornar outra
pcsuoa . Porque se não 1'izer isso, 1'ioarci completa e de lirantemente louca .
O Dcm6nio de que me lembro agachado sobre meu corpo - não era minha imaginação .
Era rC'al. E eu poaao ver no espelho que ele se aproxima por trás de mim, mas estou
:raca de:mais para mP virar . Eu quero odiar , cuspir na sua cara , pe:o menos
re:iistir , :nas então a primeira onda de dor banha :::ieu corpo , e o pesade lo continua.

+ + + +
A última semana é wn borrão de lembran9a s sensoriais e 1'lashbacks brutaüi. Ondas
de dor lancinante , fome intensa e recorrente, e a resignação anestésica com a
1tct8J:lor1ose de meu corpo . E.'u daria qualquer coisa para já ter :eito 30 aro:; , Ao
ir.vé:.. disso , iteu corpo está preso ne..;ta morte - en- vida: minhas unhas pontudas
c~tarão sempre com o oesr.o tacanho, o ninho de ratos que é o enaranbado d~ -~us
cabelos estará a~m.pre com o mesi::o comprimento patético, e meu rosto vai estar
e:.magado da mes::ia forma todas as ma nhãs . Eternam.ente .
Ap6s uma semana de e o pasmos, rastejando e lambendo o sangue do chão, ap6!l uma
eternidade sendo incapaz de m.e aí·a:itar daquele horror dentro do eupelho , cu
finalmente aco rdei em um outro lugar: algum lugar subterrâneo, com água corrente
e o di:..tinto odor de urina. '.:'remendo , eu me le vanto sobre i::eus pés deiormadoii,
C'qu1l1bro-i::e no!l :;altos agora quebradoc e inúteis , e oe cubro con o cobertor de .ã

LMw º' ú.A: No~nR.~Tu 8

__..__ .................
que meu Dem8niô deixou para mim. Estou sinceramente agradecida pt•la melhor·a. A
blusa do soda o a minissaia da sorte ainda estão comigo, para me lembrarem de qu~m
. • u A ,. L
eu era , mas a suntuosa carne que me fazia ser reconhecida como ±emea ja se
atrofiou quase toda. Eu não sei mais o que sou . Mais uma vez , com o canto dos
olhos, eu percebo que o Dem8nio está me olhando sem ser visto . E está tão frio . Tão
gelado .
Um r·ato corre para longe de mim, indiferente à minha presença, e por um momento
eu posso sentir a energia e a vida pulsando dentro dele . Os nervos se contorcem ,
seu sangue pulsa, e a Fome cresce dentro de mim novamente. Não é reme de carne, ou
mesmo de sangue, mas de Vida, para que eu possa continuar animando esta casca
atrofiada que é o meu corpo. Intuitivamente meu corpo se agacha para que eu libere
uma onda de piedade e misericórdia do 1'undo do meu cora9ão atrofiado . A pequena
criatura pára no seu caminho , olha para mim e então corre para e ima de meu ombro

para arrastar seu pelo coberto de feridas e crostas em mim. 1

Meus dentes são afiados e rápidos . A bile fria e nauseante obstrui minha
garganta, minha mandibula estremece, e eu devolvo o que sobrou da carca9a do
animal ao turvo e agitado rio de fezes que flui ao meu lado. À distância, cu sinto
a aprovação do meu criador. Acabei de passar no primeiro teste . A viãs é uma
porcaria, penso reflexivamente, IIIB.S agora estou ~orta.

+ + + +
O Dem6nio nunca aparece para mim. Ele apenas me conduz , como na que la primeira
noite na boate . Eu não tenho idéia do porqu(;l - talvez ele tenha toda a eternidade
diante de si e isso o entretenha . Talvez tenha planos para mim. A maior parte do
tempo ele não parece se preocupar se eu serei morta ou se meu corpo tr8pego vai
apenas parar de se mover por completo, mas me olha cuidadosamente, como um pai
cruel e exigente. Talvez eu seja um elemento descartável em algum de seus planos,
mas isso não importa : A maior parte da minha atenção está focalizada em memorizar
os caminhos nestes túneis subterrâneos, escondendo-me dos passos acima do i.;olo e
planejando novas maneiras de conseguir sangue. Eu sei que 1 se eu i"alhar , neu
Dem8nio me matará ; se não ele, então qualquer ser humano que me visse com certeza
iria querer me matar.
Esta noite estou de volta em minha antiga área de caça. Chega de sangue de rato;
eu subi na cadeia alimentar. Eu me agacho nas sombras de um beco, contando quantos
passos de distância me separam do bueiro atrás de mim caso eu precise 1'ugir . As
oombras me envolvem - com um pensamento eu consigo enrolar camadas de escuridão em
torno de mim, como eu fazia com o cobertor de lã que joguei fora há uma semana . Eu
me agacho como um animal, como uma besta , como o monstro que sou , e mais UlllB vez,
através de camadas e mais camadas de dor , eu abro meu cora9ão negro com sentimen-
t os de necessiàaàe , piedade e misericórdia. Parece que eu tenho um certo talento
para isso.
1
?!o intervalo de uma batida do corac;ão (pelo menos do meu ponto de vista, já que
o meu não bate mais) , um tolo tagarelante que vagava pela rua a cerca de 15 metros
de dist&ncia pedindo esmolas, está olhando para dentro do beco . Há minutos atrás
ele estava lan9ando impropérios às pessoas que passavam por ali . As pessoas vivas 1
felizes e que respiram passam bruscamente por ele como se fosse invisivel. De

9 l'IT11DWÇÃO

.. ...........__ .AW t
certo modo , projetar uma onda de si1:1patia não exige muito cs.t'orr,o·. Ele cambaleia
ei:i direção ao neu esconderijo , provavelmente imaginando porque pensou que poderi~
haver algo de útil por aqui , abandonando completamente todos os seus instinto!l
uensat os .
A eucuridão me cerca , e meus denteJ são rápidos . Eu abro meu caminho para o
interior de seu pesco90 , seu peito , e subo ainda nais na cadeia alimentar. ~u
estou iria , tão gelada , !UlS enquanto seu sangue e sua vida fluem pela minha
garganta , sou preenchida pelo calor , mamando em seu pescoço até que o saco de
carne fedido cai sem vida. Um animal tem que matar para oobreviver , e se aprendi
alguma coisa nas Últimas semanas íoi isso: certamente não sou mais humana. Sou
muito menos e muito mais.

+ + + +
O De:;8nio acena pa1·a miro do outro lado da pista de dança . Não importa quantas
ve~cJ eu venha aqui , a :;Úsica parece sempre a nesma para mim agora . Sentada na
rne..ima boate em outra noite de sábado sem :;entido , eu já neir. me importo mais se o
uom é Ne"' 'i lave , Old Wave , Gótico , Industrial ou outra mistura horrorosa de Tecno
com Dance - já não consigo mais diferenciá- las. Os mesmo ritmos pulsante:; :;acodem
as janelas revestidas de preto da casa noturna , os mesmos corpos jovens e euguios
se contorcem sob a ribombante batida da música e , mais uma vez , eu finjo beber
Dinlla cerveja aguada, olhando para a massa de ca rne suada diante de mim com doses
.guais de luxúria e piedade .
O preto ainda está na ooda - como se::ipre - e então eu me .;ento em um canto, com
uma minissaia de couro preto comprimindo desconfortavel::iente as minha~ coxas
atrofiadas . Quando olho para o eEJpelho não é mais um 1:1anto de escuridão que me
cerca , obviamente . E um vioual completamente novo , não muito diferente daquele que
eu costumava apret1entar a cada noite durante milha res de noites em minha inexorável
escalada nuno aos ;o anou de vida. Llao agora eu também posso brincar de ser Barbie.
Eu aprendi a me distar$ar como um deleu . E até estou usando minha calcinha da
sorte.
:E.'U não entendo maiu a liltima moda , r::aEJ co::i um pensamento posso 1azer com que os
outros acreditem que o meu visual é o auge da moda. Já dominei os segredo1; deuta
simples e patética ordem social . Um universitário atraente e estúpido passo ia pela
minha frente. Eu sorrio . l:.'u l i bero a instintiva simpatia que pulsa em meu atrofiado
cora9ão , e ele pára de passar por mim. Como um animal , ele é atraído por dese:ipero
e desejo, liberalmente mistura dos com a bebida . Eu conhe90 esses sentimentos bem,
até demais , e reflito-os de volta para ele .
Ken puxa uma cadeira e senta ao lado da minha imitação de Barbie. E:e não se
preocupa com os penuacientos que estão em roinha mente , os sentimentos que e a tão em
meu coração , ou mPumo quem eu sou . Posso sentir a vida pulsando atravéu dc1e.
Alguma quantidade do seu sangue deve estar se acumulando dentro de suas cuecas
no~te exato momento . Eu jogo uma cantada , mas a música é tão alta que ele não
escuta , apenas finge uma risada . Sentei , assisti e aprendi essa rotina ao longo
dos anos . Com um cambalear calculado , me levanto sobre minhas botas "vou te
derrubar e t e matar" e me preparo para coDduzi- lo ao beco para um pouco de
diver~ão. Diversão para mim.

LM•u "'e.;., N O$ftMTU 10


Depois de t odo o meu sofrinento , mi:.iéria e desespero, agora conhe70 o verdadeiro
significado deste lugar. Exi~tem milhares de boates como essa. ELau cotão aberta3
toda semana , e eu repito os mesmos movimentos m~s após m~s . Já pa~3~1 do~ 30 há
muito , muito tempo atrás, e irancamente não estou nem aí . Eu 11nalmPnte me
conhe70 , ceio que sou verdadeiramente , e fina lmente eu estou no topo da cadeia
alinentar.

li
~
:. ~
Debaixo dns meus f>és, poTlanw, a terra devia conter wnct infinida-
de de túneis, e ~sses 1úneis eram o habitat da nova rnça. A }/Tesença de
poços e co!tcncis de t•entilação na encosta ela colina - na verdade t1ur
rodos 0.1 lado, , exceio ao longo do no, no 11ale - testemrmlwva q11e U.\
ramificações eram infinitas.
H. G. \Vells, A Máquina do Tempo

Algt1mas vezes, as coisas mortas não permanecem en- Noi(CS Finais,() r im do> Tempos d;1 Ot:henna, quando o
terradas. Segredos sombrios escondidos dos curiosos en- Ancião que criou Sil:1 r;1ça anmlar:'í de seu uirp1Jr par:1
•••llln1m um jciro de vir à rona, como um cadáver fluru - destruí-los. Deixe os outros falarem snbre o mundo 10-
ando na superfície de um lamaça l. Algumas vezes, os mântico d<lS vnmpiros; para essas cri:lluras, o vampirisnw
c0rr1>s simplesmente não continuam mortos também - é inegnvdmeme uma m<ild içfiu, um deot ino somhnn q11c
dcsatlandl) a.> leio dos homens e de Deus, eles se erguem os cum.lenn a umn eternidndc 11pris1on11d,is no mfcmo di:
das profunJ ezas para anda r sobre a Terra. Dos níveis mais suas próprias carn~s.
bmxos dos esgotos urbanos acé o coração sombrio das ter- Os Nosfe ram têm ~u;is origens llilS lcnd~s: eles s~o º·'
"" selvagem, esses monstros insinuam-se das sombras herdeiros de um pecado rnigin;1l antigo comn ~ pr1~pria
wmo predadores da raça humana. Sua aparência é cho- História. No passado distante, o prime iro Noslúatu i.:e-
.1111r; :.c11 fedor é acroz; :;cu cumportamcntQ é rou uma cria por paixão, um ato do qual ele se arrepen-
m~ucsrionavc lmcme bi:arro. Eles siio os monHros gro- deria por milênios. A mesma paixão ma is ta1dc o C(impc-
1c5cns conhec iJos como Nosfermu liu a •C 10.:bdm contra u demônio 4ttL' u criam, um alu
C'.omo a m:1iotia Jos Membros, os Nosfo raw ansci;1m pelo qual ele f01 amaldiçoado até u fmal do> rn1upm. A
11•!11 -~ngue do< \' ivc» e temem ::i luz do din. Mas nu ccm- pnrLir c1a~tuc1c t'11<)Jl'lc1,1·c>. Nc>sÍcr~ltu e ti)do.s iy., SL'lls Jes-
tráno Jc seus parcmes mais belos, os Nosfcra1 u CSlão ccnJi:ntcs dcgcn~rnrnm, formando lm1:1 raça de 111uns-
l,mJenados a se escofülcrc111 do mundo dos homens. De rros horripil:mtes, bestas abominá,·cis forçadas a s.:: es-
mndn 1n4u1elo e tmplac5vel, eles rondam a Terrn n1é ;i:; conderem do mundo ,fos humanos parn g<11anllr suu su-

13 CAP!M<J I· l.f."O.~ f. H ISTORIA


brcvivência. DominaJu pelo remorso, o Antcdiluviano
Nosfcmtu enviou os mais velhos de sua progênic para
caçar e destruir o clã que ele havia gerado. Desde aque-
la época, os lacaios do Clã Nosferatu caminham Jesper-
cebidos, sabendo que um dia seu progenitor id :;e redimir
de seus pecados, destruindo e Jcvorando o último de
seus monstruows filhos.
Essa lenda ecoa através dos esgotos das cidades da
Camarilla. É um conto ainda sussurrado pel:is ninh:idas
de Bichos do Sabá cnquamo eles fazem a Vauldcric, com-
partilhando ot'llS cálices comunais Je sangue. No entan-
to, há muito mats por trás do Cll\ Nosferatu do que os
Membros da Cam;1rilla e os Cainitns do Sabá suspeirnm.
Superficialmente, os Nosfcratu parecem ser criaturas
simples. Todos s5o inegavelmente horríveis, deturpados
e Llegenerados ftsicamenle desde o primeiro momento em
que se tomam vampiros. Muirrn; i>ão peritos em Discipli-
nas sobrenattiniis para não serem vistos; alguns têm a
habilidade de comung<ir com as criaruras mais selvagens
que existem; quase todos possuem um talento para des-
cobrir segredos sombrios que os outros gostariam de es-
quecer. Mas, debaixo de suas carnes torturadas, eles
guardam segredos ainda mais sombrios, nas profundezas
de seus fétidos coraç<">es.
Para os neófitos da Camarilla e do Sabá, os Nosferatu
são simplesmente criaturas repulsivas que rondam os cs-
goms das cidades, caçam nas favelas ou movem-se forti-
1•mnentc onde quer que Membros ou Cainitas se juntem.
lnfolizmenrc, ambas as sociedades conhecem apenas uma
pequena purção <lo mundo. Elas conhecem o mundo da
supl'rfícic mas s~hcm rnui1 n pn11cn sobre as Redes
labirínticas <los Nu:.Ccratu nus subLcrrâncus. Dcsuricllla-
dos pelos poderes de ofuscação de Antigos adormecidos,
os anCLües e neóíitos deste mundo moderno desconhe-
cem os vastos relnos de gigantes na Terra.
Acima do solo, duas vasras sociedades de vampiros
lucam pela predominância; mas nenhuma das duas sabe
ao certo o que esperar dessas criaturas bestiais. A p ri-
meira seita, a Camalilla, tem um senso amplamente exa-
gerado de seu próprio poder. Sua história está
inexoravelmente interligada com a civilização ociden-
tal, mas quanro mais longe se viaja da Europa e da Amé-
rica do Norte - o Velho Mundo e o Novo Mundo -
mais a sua influência se esvai. Visionários d<i Camarilla
viajaram inicialmente no rastro <los exploradores huma-
nos. mns sempre que os Membros ulcançamm os limires
de seus mapas - onde homens imaginativos cscrcvcrnm
as p8l:1vras "Aqui Exbtem Monstcos" - eles desenterra-
ram colôniõs esquecidas da prole de Nosfcratu. Não im-
porta 4uão loDgc dos seguros e cscnnumdos domínios da
sociedade Ja C:mrnrilln os Membros se aventuraram , eles
ainda assim cncomrarnm Nosferatu escondidos lá, espe-
rando por eles nestes lugares e obedecendo tradiçôes ins-
tintivas muito mais antig<1s yue os caminhos con1rdes
dos vn mpiros ci vilizndos.

livro oo C1k NosfERATU 14


'\ segunda socicdadi.:, cons titufd a pelos Cainitas do Desde a época da ma ldiç~o er erm1 de :No~fern l u, ~11a
Sahá. foi originalmente criada numa rebelião conrra as prole se esgueira pam ns lugare~ nc11ltos e pruihidn; do
:llosofias da Camanlla. Os Soldados da Espada de Caim mundo, fugindo da vingança do pr(iprio fu nd;i<lL1r tln d~.
l1õqüentemenle recruLam Nosíeratu como seus aliados, Pelo bem de sua sobrevivê ncia, eles formaram curiosas
mas eles estão apenas começando a perceber que há mais sociedades que transcendem as fronrei ras das seitns
por nás dessas criaturas do que os olhos pcxlem ver. Bi- vampíricas e das Trilhas filosóficas. Alguns desses trôpe-
chos Nosferaru são um enigma oculto sob camadas de gos e horrorosos cadáveres escolhem subir para o mundo
pele enrugada e torturada. Aqueles aceitos pelo Sabá da superfície, mas muitos permaneceram escondidos nas
juram lealdade à Espada de Caim - murmurando pro- sombras do mundo, esperando pelas Noiccs Finais. En -
me~s;1s mantidas atr~vés de laços de sangue e rituais re- quanto a Oehenna se aproxima e o Fim dos Tempos co·
wrentemente realizados - apesar disso, os Nosferatu do meça, não existe mais a necessidade para essa paciência
Sabá são criaturas reservadas, esquivas e curiosas. eterna. Ninhadas esquecidas de Nosferatu estão emer-
O, Bkho:. Li'm o ardente hábito de esgudrar-sc para gindo das sombras para tomar seu lugar nas lutas da noi-
comungar com sua própria espécie sempre que poss!vcl. te. Enterrados bem abaLxo da civilização humana Juran-
Q, l\usícrnm <.JllC se aliam a bafülos do Sabá lutaráo nLé te milênios, os mortos mais uma vez andam >obre a terra.
a :-Vfonc Final para Jefender seus aliados, mas eles tam·
hem cx~cm lugares ontle possam ficar sozinhos, contem· UM ENCONTRO DE
;:b ndo horrores que somente ourro Nosfcratu é capaz de
compreender. Eles são, ao mesmo tempo, o clã mais bes- HI5TORIADORE5
""I e mais humano du Sabá - mestres da desoriema- NÓS SOMOS LENDA. Desde os tempos imemoriais,
çf10, caçadores oilenciu;os, peregrinos rese[vados e, até o nossa história foi transmitida arravés de narrativas e contos
úlnmo ,!eles, monstros aberta e inquestionavelmente de uma geração para a ourra. Enquanro nos agachamos
~h<imináveis. na escuridão, escondidos do mundo acima, nós espalha-
Fora do; dom(nios dessas duas sociedades vamp!ricas, mos boaros, negociamos segredos e, principalmenre, con-
0urros vampiros se reúnem , planejando grandiosas conspi· ramos histórias para passar as longas noices da lmorrali-
ra)ôes comm a raça humana e sua própria espócie. A l· dade. Milênios antes do rebanho d~sLa l:::ra U1girnl <lc-
~unscaminh:mLcs noturnos sussurram que eles são autarcru;, senvolver suas baixas cnpncidadcs de conccntraç5o, di'-
re1dtandLl os d1wmcs de qualquer seita. Espreitando de traídos por bits sonoros, anúncios infonnativos, com~dia~
peno,º' cmissátios ,lo Clã Nosfcratu os escul am silencio- di.: 22 minutos e jingfes comerciais, nossos ncóíiws ;1pren-
'~ t' oh~dientemcntc. Alguns professam serem anarquis- dcram a memorizar a saga de no>so clã: a história secreta
l.lS, conspiranJo para depor os anciões <las duas socieda- do mundo. Assim como esconJ~mos nos;;::is faces desfi-
des vampfricas. Enquanto seus bantlos e exércitos se reú- guradas tla raça humnna pela elerniJade, nús Lambém
º'
11~111. Nosferatu silenciosamente seguem a vanguarda escondemos nossas lendas.
ri.mo à batalha. Não importa onde os Filhos de Caim con- Apesar de nossa observância dessa tradição, n111iu1s
greguem suas forças, os inaudíveis e invisíveis lacaios Jo de nossas htstórias permanecem não concnJas. Neófitos
L1ã Nosferntu já estão I~. esperando por e les. se esforçam mas simplesmente não possllem o ta lento para
Removido Jc toJas essas sociedades, o Clã Nosferatu memorizar nossas sagas palavra por palavra, como fize-
iurti\·Jn1ente reúne os seus. N inhadas de Raros de Esgo- ram nossos an[epassados tempos alrf\s. A ::irte da n.1rra-
111s, Bichos e outros horrores se juntam nos reinos mais ção está se perdendo, apesar dos melhoroe.s esforços da-
rwfondos <los esgotos urbanos, nos mais longínquos do- que les que lutam para preservá-la. À medida que cada
mínicl6 cnno; ou qualquer outro refúgio isolado onde eles história é passada adiante, ela também é distorcida, en-
po>~nm conspirar despercebidos e náo detectados por íeirada e corrompida. E o pior de LUd1) é que crianças
ouuos 1•an1pirus. Além de qua lquer oULra fí\iação, eles demais consideram as histórias de seu clã simplesmcnce
são todos Nosfernlu, companilhando uma maldição cm isso: Apenas Hi.sLórias.
comum e as mesmas necessidades de sobrevivência. Seu Enquanto a Gehcnna se aproxima, mais de nossos
pro116sito, sua cultura e sm1s naturezas exóticas perma- anciões desaparecem para nunca mç1ís serem vh.rns, le-
necem sendo m1slérios para 11queles que vag;im no mun- vando com eles seus legados. Por isso, enqu~nto cu ain-
dn J ;1 superfície. Agora , finalmente, fétidas exa laçües e da tenho chance, cu lhes dou a oporrunidadc de ouvLr e
revelações amda mais imundas começam a borbulhar de aprender. Nós reunimos um rúncl repleto de l\osforatu,
suas r~des labirínticas abaixo da terra. Do refugo da so- uma Recepção de hisroriadores, para narmr a história de
ciedade vampírica, das profundezas dos esgotos, escon- nosso clã. Juntos, caros neófitos, eles us ajudartio a com,
didos debaixo de rios de urina e fezes, os mortos nova- preender quem vocês são, de onde vocês vém e por que:
mente se levantam, mostrando-se em suas verdadeiras e estamos todos presos esta noite nesta c5rnara mcl~nc<Íli­
terríveis fom1as. ca, bem abaixo da tcrrn.

15 CArtruLO 1: l.fl\lli\ f th ~TORll\


A<; PH1 ~11::IR.i\5 NOITt-5
.... o•
T11<k," P'm:ufor de Historias do Clã ,\iosf.:rarn, começa:
CL>mcçmci 1;0111 11 rn<ns :meiga das lendas - vocês j~
:-:1hc·111 u11110 d ;i cnmcça O primeiro entre os va mpiros
foi l.:11111, n111d«11adt1 JlLll Deus por malar seu único ir-
m~o, Ahd. C11111u rns1ign, Caim foi amaldiçoado t.:om a
imPrl .i lidadL· l':tl:i 1cílc'Lir ,uhrc seu terrível ÍciLo e cxpul-
'º dt> l:dcn p;11a tod 1 n eternidade. Fui 1L1Íorm•1Jo 4uc,
na4udc 1110111t·nru, Cum chamou u nome t.lc ncus (1t1 fez
unn prnmc.-sa l'ôlr:l n Ad\"l'~rs:íno de Dem; seja ~timo Ítir,
Caim gnnho11 o 1'0<k·r do Sangue, habthJ;iJe, 'obro:nat u-
rais '1llC ,,n o rcrrin)rio exclusivo do5 AmnlJiço.1dos.
Caim crio\1 1rês rrimogênitos e viveu com elt:, n·1 Pri-
meira Citladc, cvnhccida por muito;, hoje c0mn Emx1•1l'.
Alguns dizem 4uc o prórno Caim foi o rcsp.)n<.'\vel pcb
c riaçãt> 1.kstc rdúgio. Os trê> filhos mais velho.~ de Cai n
chamaram mais humnnos para Enoque, pata qu~ t>s v:1111-
piros pudessem colher seu sangue e se Í01Lalece1 umt 1a a
nmtc. A n1.1is nov<l entre esses vampiros l!r:1 Zill.1h -
porque era <• mab nova, ela também era quem m:iis dcs·
t:onliavu Jc seu senhor. Seus lrmãos mais vdhos, En1)sh e
lrnJ, C>Lavmn ><lllsfciros cm ficar dentro J o:> mur,\lhas da
Prunc1w C1JaJc. m;1> Zillah era curiosa em relação ao
mundo fora dda. Enquanto tribos do rcbanht' eram atra-
íd 15 pJ«l vi 1. m:I rü' fugiam da criaç:io de C...iim Os pri-
m.:iro' mc>rl 11> fal.w:un ma l Ja cid,1dl' - <fd um lu~ar
onde o pn a,ln ah11ndan1 e as leis de Deus eram
lrcqi:enl cml'nlc ab,111JonaJas.
Nm,1> , api111lu da lenda tem início com um hnmcm
que 111111~111 dnç1 onlÍ na dos cosnimes Jc EnlJ<.\ue Con-
r:J-Sl" que ,,k i:r.i 11111 t-:r,111de caçadnr, um pt111Hlivo pos-
suido1 de 1,1Jll,1nha perk i;i LJUC buscava c;iça1 as cr1a111-
ras 111ais pudl·n>sas Jn m1111do. Os monstros que <»prc1-
rnm a noite hlljC, nns Nrntes Finais, "iit' a1wn:1' dl.'"ccn-
dcntcs disn:inccs das bestas com que ele lu t.1v.1. O 1111111-
Llo csl111cccu seus nomes e seus h:íbitos. [nq111nn1 l'>'o:
caç<1Jor busc,1va t'S pivrcs monsuos do mundo, de cvcn-
tu 1lmcnrc cncL>nrrou Zillah, a mais no\'a da' 11.:, ai 111-
ças de Cr.im, •]llc ;;e alimentavam d0.< h11111.1m" ,la cida-
de Jc l:no..111c
L.t<: homem, cujo nome verdildcim há muito t'Sl :Í per-
thdo no r:i>qdo, tkou esperando por Zillah dur ,li}\\! l.Clll
dt<h ,. Cl'lll noict·~. Ele a atraiu par,1 o deserto, 1c1 li> d;i
entra1l:1 dt• 1 nrn profunda caverna. Apesar dele tuo cnn·
,egu 1r '"·-la, d1'l't l1 quL' ele pc rc<:bcu suas pegadas no
>uln cnqu:111tt1 da <> ;,egub. Dcpoio que a atraiu para km-
i.:e d11 Pnml·11 1 Cidade, para Jentro do caos das Lcrrn$
.,c1\',1gcn~. cl,· rnivrn1 uma [;1nça de m~1Jcira cm seu CO·
raç:ill. 1'1:" 7111.ih 11!"10 seria derrotadt1 rno fac1lmcntc. Com
a força do S.111i;1 1L', p.ntiu a bnç<l cm ,!um; cum o poder
dn San;.;uc, 1·! 1 r:"g"u " R»tv do caçaJor, m.ircan<lo-o
com uma c1c:i111: q11L' Jíllll<ll> sena cur.1Ja; com ;i f:ma
que arlJ1 .a c11\ t-l"ll SCl11glh:, ela u .lrrcnt~~:-.Ull C<lntra as
rocha> d.1 (. n·c1 tia tom um poderoso golpe. Seu corpo,

16
rnenrc e arma escavam dcstruidos, e ele estava próximo
da morte.
No entanto, Zillah ficou tão impressionad~ com sua
bravura que pensou cm recompensá-lo com o poder do
Sangue e Abraçá-lo. Ela havia passado a odiar seus ir·
mãos m:liS velhos, e sabia que para se comar mais pode-
rosa do que eles, precisaria de uma prole corajosa para
ajudá-la. E enquamo da ouvia os sussurro> da Besta Jen-
tro dela, passm1 a acreditar mais e mai:; que est<1va fazen-
do a coi.~a ce rta. Ela olhou com pena para sua cria, e
mudou seu nome para "Nosfermu".
A E°':)p l.HAl D<:SCl:.'ND<:NTE
EsLe caçador, Nosferatu, havia sido um pináculo cn-
Lre os homens, um titã que triunfou sobre as mais terrí·
ve is besLas da terra. Quando recebeu o poder do San-
gue, sua força cresceu ainda mais. Ele se romou podero-
so por beber o sangue de sua presa, mas também apren-
deu a temer os três perigo> que tememos at6 csrn noite: o
fogo, a luz do sol e a pcrHdia dos homens. Apesar de roda
a sua força, ele não conseguia oc perdoar por ter falhado
em macar Zillah. A marca cm seu rosto scrv1a como lcm·
b rctc de sua falha. Assim corno Zillah <1prendcra a odiar
seus dois irmãos, Nosíeratu aprendeu a odiar sua scnhu·
ra também.
Quando Nosferatu ganhou o poder do Sunguc, ele 5C
tomou um caçador ainda melhor. Os dois irmf\os llc Z1llah
ensinaram sua prole a usar ~ força de sua vita~. mas
Nosferatu era como um animal abandonado nas terras
selvagens. Negando sua própria deca<lêrn:ia, ele Jesen-
volveu um terrível ódio por monstros. Nosíeratu negava
que ele próprio havia se cornaJo um mon~I m, dcscon·
tando sua fúria nas criatmas mennre> da Terra. E como
odiava tanto o defeito rnlhado cm seu rosto, aprendell a
ocultá-lo (e ocultar a si), de rndos.
Nosícrntu logo aprendeu a criar ourros à sua imagem.
Ele ensinou suas prime iras crias a caçar e como olhar
sem medo para as outras criaturas que rondavam na noi·
te. Enquanto os ftfüos mais vdhos de Caim comandavam
os monais da Pnmeira Cidade, Nosfcraw caçava aque -
les que caminhavam nas terras selvagens. Antes de seu
Abraço, Nosfcratu tornara-se forte destruindo as mais
poderosas criaturas que podia encontrar. mas após Zillah
ha1!i 6 lo pata a c~cmiuãu, Nosfor:llu :1prcnJcu n se LOI'·
m1r um caçador de homens.
PRl"SOS pFLO 5ANGUIO
Hoje, a lenda nos conrn qu~ Caim queda manter o
controle sobre suas pri meiras cmL<; e, p:1rn mantê-lus obe-
dientes, ele aprendeu subre o laço de sangue, a m;mc1m
mais certa de assegurar a lealdade. Forçados ri beber r~­
gularmenle de seu sangue, SCllS filhos mais velho> se tor-
naram leais a ele; mas era tarde demais para que Caim
enconrrassi;: !Oda a prole que eles haviam gerado. Da
mesma forma, Nosferatu fez com que suas crias lhe fos-
sem fiéis; forçando-ns a fazer laços d.; sangue, ele ga-

17 CAiiTU\.O 1, l.fNDll f tl1~TI)1<111


nhou um clã de seguidores obedientes. E, enquanto 1111·
tria seu ódio por sua senhora, Nosfcrarn gcrou dfuia> !~
progênitos.
Assim como de havÍJ.1 esperado cem d i<1s e cem nnitt"
pma atrair Zillah e dcsiruf-la , de ahraçnu 11m;1 nmh.,d,.
de crias que o ajudariam a se erguer e clcvor:ir os mtm«
tros que o haviam condenado toda a ctcmidnde. A,Ha
como o poder do Sangue fortaleceu Nosferatu, seu ódi.1
e remorso o enfraquec iam. Quando ele vagava pela n,11·
te para c;:içar, ele riprenJi;1 a p rezar a soliJão pois crJ a
(mica coisa no mundo que ;;i!enci;w:'l os sussurros <la 13c.1ta
dentro dele .
Cena noite, n um momento de paixão, ele viu um•
linda mulher se banhando junro a um riacho. Novan1en·
te, seu nome foi perdido de todas as antig<is histórias; da
agora te m mil nomes. Ele a violentou e drenou seu >:m·
guc e encão, wmado pela paixão, ele a deixou dddtar·
se com seu sangue cambém. Antes que ele pudesse mar.!·
la, e antes que percebesse o que havia fcao, chi ÍUgtu.
Diferente das demais cnas d e Nosicratu, ela cmm1 livrt•
pois não estava presa pelo sangue Jc ocu senhor. Nusbatu
ficou tão furioso que reuniu sua prole. A princípio d~
ordenou que a mu lhcr fosse caçada e Jcstru!Ja, ma: "
cada noite que eles não conseguiam cncontTá-la, Sul! rn11:1
aumentava
Quando seu ódio ern tão intenso que era impti;,h":!
ouponá-!o, de Íinalmentc juntou suas çri~s p;ira :m:1L1
a Primeira Cidade. Os mais antigus emre eles, a q1wn
ele deu o nome Nicrnku, agru param-se cm torno ddc <
com o silêncio do túmulo, espreit::Jram pdas ruas .1tr ~ll
COll ll'n1Cll1 7.i!lah C tll:tC:lll'l1Hltl. r lll11:1 lt'llÍWi 1.,11.df
'L' ~l.'g11it1. Fm seu fin:i!, junto
l'lllrnda da l awrna '""'
.i
Nosrcrttlll havin s1do Abrnç;1Jo, Z11!ah de rIL•h•u
Nosleratu, dcíxando-o quebrado e ensangüentado mai;
uma vez. A prole de Nosfcrarn fugiu, remendo a pumç~o
que certa mente viria.
A MALDI ÇÃO
Então Ca im veio ver o que havia acomecido. Enqum1•
Nos(eralu cuidava Je seus ferimt:nlm, Caim ÍllLlu-o i.:om
a f(tria dt: um deus. O prôpnu Deus havia amaldiçoad. 1
Caim por assassina r seu im1ão, e agorn, Caim estava J1-
ante de outm membro de sua família, uma criança q,1c
havia remado matar sua senho ra, sua mãe, a própria Ir·
lha de Caim. Vendo essa tentativa de marric!dio, uma
cólera vas ta e furiosa consumiu Caim. E naquele 11111-
mcnto, a fúria de Caim llic deu força: ele amald1ço1>:1
Nosfcraru e codos os seus descendentes. Nosfermu e sua
prole e a prole de sua prole furam arrebatadas pela fúria
de Caim, carregando u m<l maldiçrto mL1tto mais lwrrcn
da que o defeito sobre '1 face de Noofcratu. E mé mcs1tu1
a sohtáría mulher que ha~ia escapado para n ll(lrc>la lm
rnmb6m arrebatada , e sm1s c~1mes upod rcceram, e 'cu<
ossos se e ntortaram. e pm toda n etermd:.1Je, da estari.1
condenada a passar adiante a mald1çãu que Caim lnn
ço11 sobre Nnsíer:itu.

Livro oo Ct.A: NosFERl\m 18


Caim baniu Nosforatu da Primeira Cidade paw sem-
fTé. Nosferaru rastejou para se esconder na ílu.rcsta mais
uma vez, para retornar à caverna onde de havia morrido O Ef)i<:/ ITJO N iC:l Ul{U
.: para dormir até que pudesse sonhar con1 uma mane1rn
Je >é redimir de se u grande crime. Muitos anos sc p::issa-
De acordo com os Mestres dll S;1bcr do C lã
Nosfcrmu, os Nictuku não s:"ío lllll'1 linhagem - eles
mm, e os Nictuku esperaram fielmente, compelidos pelo
são os íilhos mais velhos Jo prúpnn Amcdiluviano
;;;mgue a ol-edecer seu desejo . E a mulher que escapou, a
Nusferalll. Quando o lcndflno 1'\osfcrntu lcvantou-
Mntriarca de nosso clã, sa iu no mundo para cnar sua
sc comra sua senhora e seus parentes, ele o fez
rrúpna família e tomar-se a senhora de todos nós.
com ;1 ;11ud;1 Jc suas próprias crias presas pelo !:iço
O tempo seguiu seu cmso, e os filhos mais velhos de de sangue. Apesar de ser notório que Ih laços Je
C1im criaram dois ou tros primogêmtos, mas isso não tem sangue se esvimeccm com,, 1cmpu, a lenda iambém
;1 it>r com ess::i história. Uma gronde inundação veio e conrn que Nosforatu repcLidamcme r.:novou .:s'e'
,Je,tnnu a Primeira Cidade, e os Ancediluvi;mos dormi- laços de sangue, convoc;mdo suas crias rnai' JnLiga>
rnm Jebai.~o das ond:is aré que ela terminasse, mas isso para jun to de seu corpo adormecido, onde ~les
tJmbém nfio imporla nessa histó ria. Esse é o final da his- podiam se alimentar e renovar suas lealdades. Essa
té•na: Nosferatu sonhou com u ma fonna de expiar seu prática tem seus riscos, é claro: se os Nictuku não
pecado. Enquanto ele dormia, ele convoco~ os Nictuku possuíssem u m comando tão elevado da Ofuscação,
e os mandou a procura da mulher que fugua dele. Para ou rro vampiro poderia tentar segui-los aré seu
reparar seus erros, e le a ofereceria para Caim. Mas en- meSlTe e <liableriza1 o Ancião. l·elizmente, os
tão, ela já havia Abraçado uma multidão de crias, e por Nictuku são considerados poderosos o suficiente
Isso Nosfcratu prometeu destruir todos eles e oferecê-los para apagar quaisquer traços de su~1 presença... se
~~ra C:iim. Nosferatu enviou os Nictuku para matá-los,
é que e les existem de faro.
um a um, e rra:er suas cin:as de volta para que ele pu -
desse ofertá-las a Caim, mostrando assim sua contrição. Há outro aspecco da lenda dos Nictuku que
também resultou em muita especulação dentro da
Dizem que nos escondemos na noite porque reme mos Sociedade Nosfcratu. Algumas lendas dizem l(Ue
u mundo Jos homens. Dizem 4ue nos escondemos da l uz antes da maldição de Nosferatu, ele Abraçou uma
pvrque somo:> horrendos e temos vergonha de nossa apa- linda mulher por pura luxúria, alguém que é hoje
rência amaldiçoada, mas 1:.so não é verd::ide. N6s nos es- a "Matriarca" p ara o resto do c lfl. Se 1s>o for
rnndemos na noite porque sabemos que Nosfcratu man- ve rd ade, essa misteriosa "Mãe de Todos os
d1iu 'lias primeiras crias, os N1ctuku, para nos dcstr_lllr a Nosferatu" nunca se revelou ; além d isso, e la não é
11.iJ,1s e oferecer nossas almas para Caim. Os outros lilhos conhecida por nenhum nome J cfinilivo - Matriarca
J~ Caim s;ibern que chegará o tempo em que Lodos os
<: :;irn plesmen Le o nome mats comumcnte
AmeJ1luvianos irão perceber o horror que c1iararn e se empregado.
erguer~o paru destruir su:i prole e ofe rtar suas almas para
O ut ros miLos nleg::im que três Anciõe' como da
Caim, mas pan1 nóo, a malança já começou.
escap;nam <lo laço de s::ingue J e NmJeratu. Essa
E é par isso que nos agachamos na noite, contando teoria possui algumas evidências c1ue a suportam,
nossas histórias, esperando e prestando atenção para que já que a infame {e agorn folccida) fdticeira Baba
eis :\icruku não nos destruam a codos. Ess::i é a história de
Yaga da lenda russa é conside rada uma das crias
como nosso clã começou, e quando o último de nós tiver do Antedtluviano. Se a Matnarca e Baha Yaga
sido encontrado e destruído, essa será a história de como ernm as pnme1ras duas crias, cmão quem se ria a
nosso clã termina. Lerceira? O conhecimento a respe ico das
habilidades sobrenaturais de Nosfcratu oferecem
A 5 C?GUNDA NAR R ATI VA : 11m:i cxplicaç~o possível: os níveis mais altos dn
UMA H f 5TÓR 1 A C i t-NT f F I CJ\ di~c i pi i n:i Ofusc.riç 110 1 é hem sahidn, podem
ubscu1cLct wJus llS lrnços ele 11111 Nmfc•i:1t11 Lo111
Um cínico aiuarca pomifica: ranta perfeição que! ele! ou da pode ser
l:U NÃO ACREDITO EM LEN DAS. Elas podem efetivamente esquecido. Embora po;;arn exbtir
par~cer atraen tes, e elas podem ajuc.lar a passar o tempo,
sinais de lendas de que essa cnamro. um dia cxisLiu,
mas cu <ll> conheço pelo que ~ão: menuras. LenJas são muirns esforços para achar tal monstro sfü> com
con1ad~s para repe ti r as memirns >obre as 4ua i:; nossa
freqüência esquecidos ou abandonados. O Erngmn
sociedade é b;1sead<1, mantendo ns mais amigos no pod er Nictuku pcnnanecc um lampejo nronnenta<lor do
é 1lS mais Fracos com medo. Elas reforça rn o swrus qi.w.
iluslrc passado do clr1 • um miHério tão enigmnticn
Nós, Nosferntu, não sobrevivémos por causa de nossa quanto a própria existência do.'> N1ctuku.
habilidade Je contar h istórias: sobrevivemos por causa
J~ nosso cinismo e d e~confia nça . É meu dever como
19
NosferalU mamer essa fagu lha de dúvida viva e, feliz-
mcme, a história que vocês acabaram de ouvir é o suAci- um corno Romf\n\lco
en tc para alimentar essa fagulha e transformá-la numa Uma Cleó/1atra da Camarilla ~x[Jlica a hiscôria de
gnm<le fogueira. Se exisce uma história para ser contada, Nos{eracu e Arikel:
ela dc\·eri;1 começar ass im: No princípio Juw1a uma grande Todo Nosfcracu tem sua história favorita: eu ado·
mcnc1ra e, por algumt1 razão, rodos nós acreclilarnos nda. raria conrnr-lhcs a minha. Os Toreador têm uma nar·
Vou começar com o Fato Um: não existe prova Je raliva fascinante sobre nossa espécie, uma que su·
que Caim jamais existiu. Isso choca vocês? Eu não acre· postamente explica porque desprezamos tanto um ao
ditn que Deus amald içoou Cc1im; na verdaJ e, já q ut: eu oucro. Dizem que antes de ser amaldiçoaJo por Caim,
não acredito em Deus, LSSO não deveria surpreendê-los. Nnsferatu era lindo; os Degenerados do Clã Toreador
Nunca fui um homem rel igioso antes do meu Abraço, e acreditam que ele até mesmo se apaixonou por uma
no entanto meu senh or sempre insistiu que nós somos Anccd1 luviana chamada Arikcl. Quando foi eram·
todos horrorosos porque fomos amaldiçoados por Deus e formado em algo horrendo, ele ficou rJo envergonha·
Caim por causa d.: um evento mítico, místico e bíblico. do que jamais conseguina mostrar-se parn seu vcrd~·
Talvez Caim funcione como uma metáfora para o primei· deiro amor novamemc.
ro vampiro, mas a lenda sobre como os vampiros vieram a No>Ícratu, cm sua fúria, caçou sua própria prole,
existir simplesmente não faz sentido. forçanJo-os a ;;e l.!SCondcrcm, mas Arikcl celebrava u
Abraço de seus filhos e en>inav~HlS :l amnr a bele~i.
Por que Deus amaldiçoaria Caim comando-o imortal?
O amor pcrd1~lo de Nosícrntu, Ankl• I, criou 1
Pnr qul' 1);•11s n n•crbri:l rnmo a rria rur;i mais poderosa
.ln pl.11wla 1 1'M1 p.ircn: 11111 cmt1g" par.i voci:b? Jú t!M:11tc1
rorcador e, aparcntcmcnrc, eles têm pcna de º°'
desde então. Não é lindo! Ouv i esse conto <lc um
alguns tolos Jcmcnres alegando Je iaw sl!Tem Caim, mas narrador bem bomláo, e ele ainda repete fidmcnté .
wJos Íornm r~vclados como as fraudes que eram. Por isso, história para num todas as noite:.. Snbt!m, eu 11 pre·
aqui esti'i a próxima parce da mmha narrauva: o~ Nosferatu
guei a uma crnz: no meu ref(1i,:io e n alimento com
mio deveriam iemer Caim [Jorque Caim nüo existe.
meu sangue t0da no ire . Ele vai me amar para sem·
Eu sou um Nosícratu, e com isso quero dizer que sou pr<>, como ArikC' I ~ Nosf.-r~ r" n1mc.~ fizí'rnm.
uma espécie de vampiro que evoluiu para \•iver em do-
mínios subrerr5ncos - nada mais, nada menos. Posso ser
horrendo pelos padrões humanos, mas rambém o são como nosso território. Em vastas câmaras debaixo da su·
muit~s da; 0111ras criaturas que se escondem do homem. perfície, nós repousamos, levantando-nos à noite para no;
Existem outros tipos de vampiro no mundo, mas eles es- alimentam1os dos vivos. Sem dúvida, essa é a ~êncsc J;
tão hem mais inclinados ~ aceirar os pad rões da h uman i- medo primordia1 que os humanos têm da noite, Ja cscu·
dade . Os mais vel hos fom1aram comu nidades para pro- rid1ín, dos lendários "monstros que donnem debaixo tL
mover sua própria sobrevivência: as duas maiores são o terra". Apesar disso. a Camarilla criou um mito encanta·
Sabá e a Camarilla. Ambas as sociedades cêm histórias dor para confortar sua prole que treme nos esgoros. All";l·
sobre cermos sido amaldiçoados mnro por Deus quanto vés dessas mentiras, eles remaram nos manter aqui em·
por Caim. Ambas insistem que temos que nos manter baixo. Vocês acham qu.: nosso clã deve se conrcntor curn
unklos para nos protegem1os dos filhos de Caim. Existe um reino tão pequeno 1
uma razão para isso: ambas as sociedades não hesitarinm Se vocês me perguntarem de onde tudos nós v1emu1,
cm nos explora r pt!lo bem de sua sobrevivência, e pur vou lhes cont~lr : son\OS descendcntl!S da; priml!ira, ÍUr·
rnai; c~.tr:mho 4ue possn parecer, cu não posso aceitar o mas de vida dos oceanos. Na verdade, munos Nosícratu
que nenhuma delas professa. ainda se escondem debaixo d'água. Nào pr.:cbamos m·
Eu, cmrernmo, acrcdiw em evolução (como a maior pmir, estando monos e tudo o mais; >e prt:cis~sscmus
pane do rebanho desta era), cm grande p::inc porque é teríamos nos afog;1Jo cm nos de Jetrnm h~ muito tem·
uma teoria que pode ser comp rovada com fatos científi- po. Escoadouros Je chuva, viadurus, cana is Je irrigH·
co;. Se realmenre exisnu uma criamra como Caim, ele ç~o - es rcjnm eles cheios de água sa lgaJa, unna ou
sem dúvida tropeçou para fora de uma caverna, e não de produtos 4u(micos, podemos submergir em praLicamen·
uma utopia mítica chamada "Enoque". A partir daí, 3 te qua lquer coisa e sobreviver. Não caminhamus nu fun·
evnluçiin nos especiali~nu formando 13 espécies piinci· do do oceano, é clarn, pon.iue ;1 pressflo even rualmenit
pais; a h1otória Je Caim criando os 13 Antedil uvi~nos é, oeria fone demais - /1do m~nos /1ura LLS gi:rnções 11wu
mais uma vez, uma simples metáfora para este fato. Os recentes - mas eu sei que muitos de voc~s qoe estã,
Nosferatu são meramenre a espécie de vampiro que me- aqui esrn noir.e vo ltarão para debaixo d'água quando
lhor prosperou debaixo da terra. tivermos termin:ido.
Como resultado, conhecemos os subterrâneos melhor Contudo, por a lguma razão, supostamente devemos
que qualquer ourro clã. Muiro an tes das primeiras cida- todos nos congregar nos esgotos das cidades, pn:s,um1·
des dos homens se erguerem, reivindicamos as cavernas vclmen re por causa do rebanho que vive por pc rro. E por

Ll\.1t0 oo CtJ.: NOSfftV\'l u


h!o que a C:imarilla e o Salxí .uliuunarnm a h1:.tória Jc VOCÊS ACHARÃO QUE SOU LOUCO, :VIAS
Enoque, a !'limeira Cidade, ;i, sua' lenda>. Também n!itl NÃO .ME IMPOKl /\.Vocês não vão acn·d11u <'m mim,
existe prova qu::mro à exi~tênna da l'rimeirn Cidade; logu mas íala rc1 <lo mesmo je1co: desd e que os hu manos
éU 11~0 tenho rnm ivns par:i suspcirM que el::i lenh a :;1Jo cunslrócm cidades, nós as reconstruimos parn ncrnnodar
rcctl um Jia. Eruditos e arqucólog1)s entre os Mcmbw:; nuss'1 espécie. Para cada sólida cidade acima d.1 supe1fi-
t~rnm procurá-la, mas nem mcsm11 o próprio ArisLótck:; c1e, cxist.: um mundo subte rrâ neo que os moll~1; 1ara-
de Lliur,nt conseguiu encontrá-la. Lu prefiro consiJcr-1- mcntc vêem. De qu~ ourro jciro \'Ocês ·1cl1.1m <.111e os
la m:us um mito, urili:ado para Jcscrcvcr como os pri- Nosfcr;ttu sobrc~1vcr~m por tamo tempo! 1'1•r yue ourra
:ncmi:; \';nnpiro> controlaram a wcicd:tdc humana. r.dic, Caim rena nos JaJo tamanha força, ~e n!\o para
E t daro, como vocês acabaram de ouvir, º' lilhos nm ajudar a cmhtrmr! Com o poder do Sangue, um
~rn· wlhm de Nosfcratu, os Nictuku, estão supostamente: cmniçal oc:.isl!mal para agir cm nosso noml na superfície
, 1ça11Jo nossos irmãos e irm~s. Nós ouvimos repehda - " rud:i a etemidaJc i\ ntissa freme, temos consrnmcmen-
mcnlé qul' dcs sflu rão vcU1m 4uanw feios. Isso não é o rc consLru iclo no"o s11hm11ndu desllc u ct>mcçu J a pró-
má\imo? Exbtc alguém a1mla mais horríve l do que n6s! pria história.
Scpusl dlllcnk, ns N1ctuku são 11\0 absurdamente furti· Eu sei disw porque 1'11 vi. Debaixo da' pir:"nmdes do
vs que mtnl 1 fur:im vistos, nem nll'lmo pdos Nosferatu. [gito existem 61mar 1s que »Ó podem ser 1u•s,ad:" por
Ai'1m, l':>l 'Cr 1m que acreJ11emos que eles são reais por· brumas ou ~omhrn~. onde Antigos dcsc·ins.am cm torpor.
que nnguém potlc l>mmr qu~ dei clCão Ili! Brilhante não :l~uardando o fm1 dch lcmpm. Debaixo .ll' v,·nd.I ~Xl5·
arbm' S1· v1x:.;, querem saber pon.~uc nos encolhemos tem prédios a lagadils que n:io \•êem :-t 1J<: do Jia h:1 sécu-
d<batxu J.1s ridaJes do munJo, <: porque a história dos los, onde Ma1 usalén~ nflo prccbam resp11.11 11u ronier,
:-l1ctuku (.,, uintada e rev1;,ad<1 L' recontada re petida· apenas dormir e rnnh ar. Eu me anas1e1 pdas t :11:in1mhas
mente. "Confi,·m em nó:.", Jizcm os :meiões , "ou não se - de Paris e Roma , onde o:; mortos-vivos pL'r;1111h11lam por
remos capazes de protegê-los tios imag111{lrios NLcluku!" entre os corpos apodrecidos e carniçai' suhlt' ll ,·,11c11s obe-
l:xl;tc uma moral na minh.1 hi,tóna Você pod.: Jcc.i- decem cada uma <lc su;ts vont1dcs. No:,:;.-• 1111111<1<• ~ aque-
'!r dar apoio para a Camartlla ou parn o Sabá, mas 11 le que não pode ser \'isto, e nó; o temos c<111struíJ,, h:í
·~ico monvo real para fa.:ê-lo é pelei hem Je um sm[lclo s~culos.
e to de fadas. Não existe ra.:ão para nos limttam11>~ e
1 avc~sar no, Jc fo:es. Na \'crdaJe, h:\ muitos J,. no'
o TIORF, o E'Ul-Hi\It') l' o N11 o
que 1lf1<• se limnaram a isso, e pareço ser o único curaj<>sn Mesmo o m:m ingcnuo 11eóÍILO deveria perceber que
o bastHlllL' para vir a esse encontro e dizt!-l o. Acrcdiw 11ôs nã o vivemos semp re ll(•S esgotos. A histô li a dos
Ílmwml·mc que nós estamos pron ro:; p;1ra o próxnno e~­ N osfernru é bem mais amiga que a histór ia dos sistemas
•ág10 na nossa evolução, e ele v:u começar quando Jc1· de d espejo. As p ri mc ir:is civili:a~ücs, C<Hno ,1s dos
'1ri: 'l1s n> Cidades d a Camanlla, como essa em que h:ibilônios e dos egíp< i'"· se preocupa' •llll mmlv mais com
otlntu) n)!ÜrH ~iara trás. irrigação do 4uc L<>nl l''):<Jr:imcmo de Jqcl<». Cumo n1.'5SO
A, n arr,111\ as s·1hre o Grande Dilúvio que quase des- colega autarc.~ tão promamcme aponto..i, os vamp1ws nãv
c11111 "' An1eJilll\ 1anos siío pum fantasia, cão ridículas p recisam respir.•r, 1-...ir 1-.<;tJ canab de 1rru;.1çf10 " ,1qucdu-
quant.1 ~' h1"ónas sobre a malJ1ç:lo Jc Nosfcratu e os tos eram essenciais p:ir1 nns escondenm" em 11w10 :) ci-
Nict11k11 , mh cxisLe um mundo imdro lâ fora livre da vili: ação.
rert"ídia do, Otl l ms \'ampi ros. Al~uns <los a utarcas já CO· Se você abrir um livrn de l li>tórh1, v,·r;í q11l' rn, vgípc1-
meçaram a 't' .1vcnturar para além dos mares, emergindo os que viviam à beirn do Nilo cuidados.11nc11rl.' v1gi:wam
c;ien:i' 1> lll'Cl''sftno para se al inwnrnrcm. Eu os convido como o rio se mo<lific:w:i 1 0 longo do tl'mpo, nni:i \'ez
a ic iuntar<'m a nó>. A Cnman lla "iou uma faba história que isso era cruci.11 par:i seus conhecimenrn, dl' agncd-
y.lr:t \'OCês, uma lalsa semaç.'11.> Jo: \'crgonha para vocês e tura. Nós também vigil\'"lmos o rio, foi n q,1e nw cont~­
..m .ug:ir com·cmente para ,·occ~ abaixo <lc seus domini- ram, porque construímos uma de no,,as mab .u:ri~as c1-
'' urbanos. Eu rejeito complcr;1mc:n1c ou 1 sociedade. Sou vrltzaçõcs embaixo d:il.juLk 1in - 11ad;s g • 111,lit1>11, ªF""
um auta1L.1, e vl<t)O para onde q11en>. Dch;11xo das âguas, nas o suficiente para nos manter abaixo dm st•d1mcnros e
debaixo da t errn, deba ixo tlrn pé, do:, meus inferiores, long.: <los crocodilos. /\ parrir de 11ma ,,érit> d1' mnhos
lc>u um No,ferani; o resto J e voLGs, 1>> qw: ficarem para ddla ixo do Nilo, nós :irncávamos as margcn., t'm husc:i
tr~b, são aqueles que '1Creditam ttm mentirns. d .: :.angue. Ouvi histórias sobre ou tra s civilizações

o T l!H.Cl:IRO CONTO: ligerantes fillllis de "N


vampfncas c111c existiam naquela époc<1, conrn ,1s dos be-
e Osíris Isso quase n.fo nos- di:
1espc1to, por~m da mesma t".mna qu<: nossas mnhaJas
u~lA T eoRIA nA CoNsprRAçi\o permaneciam afos1n,l.1s dos mais morw1> j<>g<» Jt» ~km­
llm 1m1w1e11J 'Sosfercm• cria 11ma tendenciosa historia brc», os Nosíeratu do Egrw Amigo se rccu,avum .1 LOmar
"'1 u d1<.a,1w liumana: pa rtido. T enho Ct'rteza, é c!:Jro, 4ue isso 11!'10 M;,'11ifica

21 ÇAPntllO 1: l.t.Nllh t 1b~ rüRth


que não contávamos ocasionalmente segredos de um gru·
po para o o urro ... umo H) t err upçõo n)oportur:io
0 l MfJlCR I O ROMANO Alexander Ru.xard, um acadêmic:v Nu5{eratu,
educmlam~nte interromjJe.
A Roma Antiga cm muito mrns adequada para nossa MIL PERDÕES! Sem querer interrnmper mas
esp~cie, pri ncipalmente porque nos ofcrccin mais opções já in terompendo ... Sim, vocês não me notaram de
de esconderijos. Oo romanos desenvolveram alguns dos pé aqui no canto, mas eu pensei, ora, se fosse pos-
primeiros sistemas rea lmente e laborados de m~nutençtio sível... se eu pudesse ser r:io audaz, eu poderia sa-
de águas por causa <le seu gosto por banhos públicos. A lientar uma espécie de nota de rodapé, se você prc·
prática cultura l de tomar banho regularmente criava uma ferir, e m seus comentários h istóricos. Vejam, já
corrente de águas em excesso, vejam, e o romanos tl· escutei outros eruditos asseverarem que alguns
nham que encontrar u ma maneira de drená -la dia ria - poucos an tigos Nosfcratu se recusam a aceitar a
mente da c idade. Obviamente, os banhos públicos tam · queda do Impé rio Romano de modo algum! Uma
bém era IL1garcs divercidos para os Nosfe ratu romanos se vez que existem seções de Roma que permanece·
alimcmarcm. Um indivíduo sozinho, pelado e indefeso, ram essencia lmente imutáveis, e les têm assombra-
nadando cm águas tépidas, é uma presa fácil. Um sena· do os mesmos a rredores século após sécu lo, andan-
dor romano com o traseiro de fora? Melhor ainda. do à espre ita deba ixo Ja ciJade, ce rcados ixlos
Ruma enfrentava um p roblema que todas as cid ades cadáve res Jos homens e mulheres que eles um dia
rcalmenw grandes da Antigüidade, e mais tarde as me- caçaram. Outros vampi ros tentaram desalojá-Los
Jicvais, 1inham: escoamento de chuvas. Dllrantc uma d.:stc reino su b (c rnineo, particu la r mc n1 e
estação de chuYas torrenciais, toda a água cain do do Nccroman tcs desejosos dos conhecimentos que eles
céu unha q1.1e ir parn algum lugar, de preferência longe g\1<trdam, rn;:is wis criaturas não ousariam abando·
Jas casns dns pcssuas. Por isso, a Ruma Antiga o riginal- nar as calacumbas d<é Roma. Oh, perdoe-me ... por
mente usou um;i série de escoadouros de superfície para favor, prossiga ...
le\'nr as ágtaus servidas e esco~1r as c l\tavgs E)ar~1 t) Rlc)
Tíber. Ouvi dizer que cm panes da Europa Oriental vi - O pri ncípio d<l Idade das T rcv<•S foi um pesado golp;-
vem vampiros que não conseguem cruzar água corrente. para o clã, mas cnrão nlguns dos Cairntas que sohrevm:·
Não os Nosfcracu romanos - caso con trário e les terinm ram estavam ansiosos por recriar vcrsúcs da Cloaca
se extinguido! Para os Ratos Je Esgoto do Clã Nosforacu, Maxima de Roma em outrns cidades. Em todo lul(ar ond,
toda aquela águn corrente dava a oportunidade perfeita Cainitas conspiravam para ajudar uma cidade a crl!scer,
para se aliment;1r de um cnom1e rebanho. ainda que apenas parn conslruir um extenso rehanho, ~
Como diz o ditado, Roma não foi feita em um dia; em prová\'el que existisse um Nosferaru ah 41.1eren<lo mllu·
vez disso, ela cresceu const:mtemcnce, mais e mais ao enciar p:1ra onde iriam as li nhas de esgoto.
longo de vários séculos. Anciões Ventrue e Malkavianos
já levaram grande parte do crédito por isso, mas ell parti· A I r>ADF M tr>rA Eunopc' r A
cularmcmc não dou a mínima. O que importa é q ue os Como mencionei, os séculos seg11in1es ioram tempos
anciões Nosferatu utiliza ram sua influência - um sena- 1.fükeis para nós, Ratos de Esgmo. No i:nt:11uo, qu:mdo
dor aqui, uma fam:ília abastada acolá - para ajudar a os demais Membros pararam de ouvir o:. Nosfcrncu lu·
decidir como rodo esse excesso de água seria desviado. cais, nós eventualmente percebemos que esse stStemll ,Je
Com toda a politicagem acontecendo em Roma, nós tam- gcrenci:.imcn to de águ::is 4ue desenvolvemos não em ape·
bém queríamos consegu ir trazer mais Nosferatu para a nas urn jeito bacana Je se esgueirar pela cidade. Em tall\·
cidade sem ter o trabalho de usar a Disciplina de bém um:i arma.
Ofuscação. Os Antigos costumam se r capazes de ver atra - Mu i1·0 anres do rebanho se dar conra da impnr1fincm
vés Jestes disfarces, cerco? dle um bom saneamento... bem ... nós j:í escávamm afon.
Durante as noites seguintes da cidade, os romanos cfados a té o pescoço no assunto (perdoem-me a expre~·
dec idiram que., já que os escoadouros da superfíc ie esca- siio). Em certas cid;1de~, ninhad:~s de Nosferalu percehe-
vam tão cheios, eles deveriam cercá-los. O resu ltado foi ram a ligação en tre a importância de se escoar os detn·
uma série de lo ngos túneis abobadados - a Cloaca tos e as epidemias de doenças onde se alimcntav:im. Afi·
Maxima - cortando as áreas mais populosas da cidade. nal, muitos Nosfcratu medievais ... bem... a limenta\'am·
Deixe os outros clãs balbuc i:1rcm l i respeito de llderes se das camadas inferiores cm c idades medic,·ais, S1.1gan·
mundiais e grandes baralhas. Esse foi um dos mais impor- do o sangue das classes sociais mais baixas. Os pobres e
rantes eventos Ja história do nosso cl5. Em três séculos, os famintos e ram freqüentemente os primeiros a sofrer
todos os esgotos eSta\'am fechados, dando às ninhadas com as epidemias, e nós vigiávamos sua sociedade tão
NosÍCrn l u de Rom:.i a ch~nce de se reunirem regu lar· cuidadosamente quan to vigiávamos os esgotos que esco·
mente. sem serem pe rturbadas. avam para fora de uma cidade.

2,2
\lurnm~ 10Ja a ldadi.: das Trevas, muirns das maiores A I MpORTÂNCrA no LT><O
,.,Jades drpcnd íarn dos ve lhos sistemas romanos de
!):l<íll iammro Je águas usadas. Quando estes caíam em Eu posso, contudo, concar-lhcs mulco sobre csgorn-
J 11i<l1,no, as figu;is potáveis se misturavam às iígu:is do menro de águas. Os Nosferatu não ficam rondando os
rs, m. Isso 1csu ltava em epidemias de doenças infeccio- esgotos slmplcsmenre por precisarem de um esconderijo.
,a, comtl cólera e febre tifóide. Que se danem ciência e Esgocus, aquedutos, escoamcnlo de chuvas e
>upcrstição - quando você passeia pela coisa, você ten- gcrenciamenco de águas são todo> c:ssencialS para a saú-
de a rcrceber detalhes desse tipo! Claro, pr(ncipes que de de uma grande cidade. Nosfcratll pragmáticos vigi;m1
njo prcsta1·am atenção cm assuntos do gênero esta v~m este aspecm da gerênc ia urb:rna com muito cuidado por-
a;'(nas pedindo para serem chanrngeados. Isso é pan e que ele é fund amenrnl pnr:.i a criaç~o Je um rebanho
~. como conseguimos nossa reputação sinistra. Um an- saudáve l. Quanto mais 3 cid:ide p rL)spc ra, mais vampiros
,i;lo Nosleraru pode ria facilmente ameaçar um príncipe, podem habilii-la. Uma vez que m;iis vampirL>S se juntem
, !' o:tc nõo escucasse, seu rebanho repentina e misterio- numa c idn<lc, como os Nosfcr;nu romano> no o>islc:ma d<:
.• imcntc começar ia a ficar mu iro, muito doente. Um esgoto, o resultado é uma próspern cultura vampírica .
~oslcratu vingativo 4uc dominasse esse processo pode- V;impiros fervilham cm torno de uma ;írea de c;1ça segu-
n:1 manter uma cidade med ieval inteira como refém, se ra como moscas no esterco, e eles não estão tão acima na
nt'tC;)!iário. cadeia alimentar.
Alguns Jo; Nosfcrmu nu1is <unbiciosos se arrasL<1ram Se não fosse por nós, todos os bajuladores de Elísio
pirn iora ,la imundície das cidndes européias pa r;i se a li- estariam ele volta na Idade das T rcvas, alimentado-se de
mentarem das outras c::im;ldas Jc sedimen to que formn- camponeses cheios de vermes. Infclizmcnce, a maior par-
1 ir a socicJm.k medieval. Mu1ms dos outros clãs eram te d;is grandes cidades da Idade Média era especialmen-
o -11w vocês poderiam chamar d.: "consumidores selc[i- te pouco e>ci<Hecida no campo de e:;gorarnento san itá-
1·0s ', e 11 precance iro, especialmenre o anti-semitismo, rio. Nos lugares onde os romanos não haviam constwfdo
.ri p:mc integrante das sociedades cios Membros e do sistemas de esgoto, as primeiras tentativas inovadoras de
Tbauho Jurante toda a Idade das Trevns. Dcixõlrei que organizar a remoção do lixo envolveram latrinas, normn1-
111 r1b folcm das ninhadas de 1':Joofcratu que se alimcnrn- mcnrc construídas para a tender diversas famllias.
.am c!.1s mouros do norte d<1 Africa o u de prósperas co- Famílias abastadas sabiam quão ineficientes as latrinas
muniJaJes Judaicas - tenll{I mais de cncan<idor do que eram e por isso preferiam viver nas ;1diacêncías ou ,obre
de teólogCl ou ernólogo. um curso d'(igua ou rio. Na Brct·:rnhn, a Pontt! c.le Lon-
23 CArin.110 1, t.eNOA e H1sToR1~
dres era uma preciosidade imobiliána exalamenre por essa ti a mim mesmo que jamais retornaria ao Velho Mun.lo
r::iz5o. Claro, uma vez que nós Nosferatu ganhávamos Eu não tinha percebido que enconrraria algo pior l~
domínios t:m tais cidades, era perfeito, pois Linhamos aces- Os humanos fugiam para o Novo Mundo nos rno11:"
so secreto a mansões que os Ventruc jamais tiveram. In- e havia vampiros dispostos a SC' arriscarem n;i ví:1ge111 ~
felizmente, as latrinas eram constantemente desviadas mesma forma. Conheci alguns bando> nômades Jo Sa~
para os esgotos errados, já que grande parte do rebanho que se arriscaram viajando cm caixas de pinheiro; a m1i
não tinha consciência dos aspectos mais importantes do oria nunca chegou lá. O risco cm gr:rnJc, mas pOlli:O
gerenciamenro dos esgotos. Esperem aí mesmo... não per- depois dus colonizadores desembarcarem na Nova lngli-
cam estes olhares em suas faces, porque vou mancê-los tcrrn, o Sab{i eslava lá, prunro para fazer Jos frncn1 u
cm suspense... banqueLe. Naquela época, cnn1ci com a ajuda Je 11m
ninhada de compm1heiros Nosfcrnru; :i idém de me e;.
E<;TAONANDO NA R t'NA')Cl'NÇA
conder dentro de um caixão Juninn: meses não me i1K
Com o n::isctmemo da Camarilb no século XI/, o con-
modava, desde 4ue eu tivesse outros que me prntc~e,.
ceito de esgotos, cursos d'água e aqucdums como terri- sem. É pan1 isso que os bando::. servem. Alguns Je ni~
tório tornou-se crucial. Desde o século XV, alguns Mem- viajaram cm torpor; o resto teve a esperteza de subir par
bros tentaram generalizar uma diferença particular en- o convés e se ::ilimemar à noite.
tre Ratos de Esgoto da Camarilla e Bichos do Sabá. Su-
Meus primeiros anos no Novo Mundo foram a melh. ·
posrnmenre os Nosfcraru da Camarilla preferem morar
época de minha existência. Os hum:inos estavam distai
debaixo da terra, cnquanm os Nosfcraru sem-vergonha
te:; demais do resto da c1vilização, tão longe que não p1~
do Sabá preferem áreas arrasadas na superfície. Estes
cisávamos fingir que havia a Máscara. Numa gloriOSJ
Membros teorizam que os Nosfcratu da Camarilla cuida-
orgia <le sangue, minha ninhada podia destroçar um J»
dosamente preservam os csgoms da cidade para ajudá-la
voado inteiro, arrastar os sobreviventes aré no»a> cavcr·
a crescer; cm contraste, os Nosfcratu do Sabá supo>La-
nas, pendurá-los nas paredes e drená- los por noites a li
menLe favorecem a destruição de áreas urbanas acima
Ent~o, quando nossas provisões acabavam, rumarlamo!
da ouperfície para ajudar a arruinar a cidade. Correndo
para a próxima vila.
o risco Jc ofender alguns de vocês, posso dar uma infini-
d:1de Je Cx<!mplns que contrariam... Nossa sorte era boa demais para durar, no éntam,
Nós pensávamos que o conrincntc cm todo nooso, m
Alexander Ruxard imerrompe:
éramos tolos. Havia outras coisas à suita nas llon:su1
Hm... com licença ... desculpe-me ... Mas creio que coisas bem mais andgas, das quais não tínhamos rnnh
você foi um pouco além de nossos outros convidados. Sua cimento. Podíamos vê-las Ji: relance uma vez uu ourrn,
na1Talw::t é certamente muito ... hmm ... fascinante, mas criaruras hediondas que atacavam à noiLc, arrnstanJ'
talvez de1•ê;semos dor uma chanet: a um <los demais Ra· um ou dois humanos que se afasLaram demais Obvi•
tos de Esgoto? Oh, não, perdoe-me ... ment<.:, os colonos achav::im que esl:1v::11n rrep:11ad1»,
culpavam os nmivos, c;irreg::iv::im seus rnosqueLes e red1·
A 5exTA NARRAT I VA: am ajuda para o seu Deus cm orações. Infelizmente, stu
Ü MANITU D EVORADOR Deus parecia nüo se irn.pormr.
A ductus do nosso b::indu p::irt!cia pensar que .:aça1
Um Bescial do Sabá confessa: uma dessa:; bestas seria lltn ritus excelente, e por <1lgum·1
CJ rEGA DESSA PORCARIA AGORA É MINI TA razão, concordamos cum ela. Talvez nnssa "f.:br" <la ca-
VEZ. Nunca se esqueçam: nós éramos caçadores antes hma" fosse pior do que me recordo. Uma 1101ll:, dctid1-
de nos tomarmos monstros. Nosfcratu foi Abraçado por- mos entrar na floresra e caçar os monstros locais por rn,;.
1.Jtlt:! Nosforatu adorava matar. Essa sempre foi nossa for- sa conra, só par~1 lhes dm um:.i liçãu. O 4ue aprcndem11:
ç~: n6s nos alimentamos das massas da humanidade, dre· foi o segumte: os monstros eram muito parecidos conosco.
nando-os de sangue suficiente até que o crescimento de Através dos breves vislumhres que ohtivemos, percebe·
suas cidades diminua. Os peões da Camarilla têm feiro moo yue existiam Nosfcracu no Novo Mundo há cencc·
isso, sugando-os pouco a pouco, mas eu não tenho paci· nas, ta lvez milhares, de anos. Evenrualmcnte [iYcm s
ência para uma exisLência tão aborrecida. Outros lhes prov;is quanto a isso quando capturamos e torturam ·l
conta rão quão m:lravilhosas as cidades são, mas elas me um deles cm busca de informações.
enchem de asco. AparenLcmentc, os besLiais vampiros Nosíeratu -lué
Quatrocemu; anos atr~>, fui Abraçado num lugar viviam lá jamais deixaram o e>tágio "laçador" sobre o
como esse: uma pocilga chamada Rouen. Na época, a qual ouvimos nos ve lhos mitos. O que torturamos ficava
Europa fedia a poci lgas inchadas onde milhões de mor- balbuciando cm seu idioma selvagem sobre como el~ de-
tais cambaleavam, esperando que os vampiros os matas- voraria nossas almas, comeria as alma> dos hum~nos, 'ª.
sem um a um. Quando parti para o Novo Mundo, prome - ciaria sua fome - ele delirava u Lempo todo. Niil> com-
preendíamos sua linguagem, 1mi. ele parecia ter 11111 fan-

LM<O 00 QA; N<JSfERllTU 24


llKv comando de Animalismo, então çomp irulh:'íva-
"llli rdo meno; uma linguagem fera!. :Vfais tarde Jc,co-
r':\05 que os nativos se rcfenam a ele como "m.mi111",
uma cn:nur:t que s~ a hmcnrava de essência e~p11 11 uai.
'~us méLuJt» Jc alimcmação eram ainda mais l.'fld1m·
tt ·que (ts nos,os: w dos os primi[ivos sa biam que hav ia
uni nrnistm rondando lá fora, pegando-os um a um, ma,,
111 ,la irssim «k•s d<.'ixnvam sacrifícios par:i ele J c vez cm
y1;a11dl1, ap<:n.1> p;1ra impedir que ficasse mal uco e ma
las'<' 111Jo> de uma vez.
O manilu unha um grande núme ro de fantasias. l.;ma
Jeh- e11 s11brc escolher um animal como seu "totem" e
dCVC>nr '" <1lm;1s de seu> ft\hotcs para ganha r força. Ele
cr.cor.tra,·a 'l'll .m11nal tmcm - no caso daquele intcli:,
1;tJ urso - rouh.i.,1 u.1 ;1lm:i e a usava para >atr e macar.
Ent!o, ele manda\'a ~eu e.pínto de volta para a cl\'cm;i
ciJía 110\'.tmcncc para caçar u urso. T alvez dt' foss<! luu-
o. mJs para nossa d11ctus, aqmlo parecia d in~1 uJo. Em
rouco tcmJX), wdos nôs percebemos 4ue se pudl:>;cmt»
aprender ,t faze i o que l'le fazia, jam a is lcría mo; que ~Ht r
das malditas cavernas. Nm;so lx111tfo falava gloriosa men-
te sobre comanJ :n toJos 11.> lohos e 111 volta do pri111il ivo
acampamento, rom:indo rodos os seus espíri tos e indo p ;11:1
u 0,·11t', 11ut1;111d1> no cnminho.
Qucr!.1m ~' o puder ddc , !'nno n tt)111arnns. Nu, t l't• •
nunc,, cm torno d< 'eu corpo e mostramo' .1 t:lt· tulllu
omc!ÍJmo' .1 d1.1hlcrre no Velho ~1undo . Depois
rastrcam1'; >Ua c.n·<!ma e -ichamos sua tnbo, e l'ª'-'ªmn'
· Clí31 humnnos dt' um bdo l outro do conttnt•ntc Como
l 'lCl' ~m d11v11fa ouvir:un, muttos dos bando, do Sabú
Jdutar3m as pr;)til.as do~ nalivos americanDs cnlrc seus
ntac. Njo éra1111" dife re ntes. Minha ninhad:i apr.:11dc11
• ' açnr como o mantl 11, e temos colecionaJu alm as llc,s;1
L>rma desde cn 1 ~0.
A M~R! CA COLO NI AL
Abw1Jer Hu\<1rtl, aca.li'mico Nosferaw, se 1nrromccc
l'kilJ ti '7\Ll \. t':'°;

QUE LMOCIO::-:ANTI::.! Se \•ocê não ~e 1mporw. go>-


!'lr. .le m~r cst1 oix1nun1d •.J.: para adic1on;1r um c0</1ol,
!( ;ierm11ir... um wJ,&1ulwn a ess:i de\·eras excrt:intc nar-

rlll\'3. 1'01s cu não go>tan:i qu.: negligenci:í'"'m1•" .r his-


1ér1a das cidades d.: faro do Novo Mw1do, sun? Na medi-
J3 cr:i 1.jUC o rchanho colonizava a América J u Nonc,
v'.1am, ele; desenvolveram uma série de pequen;1' vil.is
e f(lh•ado> no longo da Costa LesLe, par1 1cul.m 11cn tl' m:iis
ao norte, na Nova Inglaterra e lugare; a Íinb. En4u;11110 a
n1stóna do Camndlln parece e nfatizar tcrnvelm<!t1ll.' 111-
•arcs C(>mo Nova York e Boston, as grandes cid:1dc•
mantidas por a nck'lcs e sua laia, poucos de n6s se lem-
1nm de mcllllr a história das vilas meno res, porque. L1p i-
c:iml'ntl', das s:lo um tipo de coisa mais /\:osferatu. o,
oolr'1S clris parecem interessar-se por todas as pessoas e
lu •res l.11110,t>s, ma> nós Lemo. nos contentado cm vl\'Cr
n;,, h»1aa'. PdL> 1111:110,, cu t<!nho ... Eu não sonhana cm
falar J't'lo re>lo tk• Vl>Ct» ...
De qualquer form;i, as cidaJes mais prósperas atrai- de Silchester, lnglat.erra - os Nosferatu estavam lá, mas
am muitos nl!ótuos nmbiciosos querendo se tomar co- dificilmente como protagonistas de alguma coisa. Josel
nhecidos como príncipes e primogênitos (ou, como era von B:iuren representou o Clã Nosfcratu, mas pelo qut
mais comum, cardeais e ducti). As vilas menores eram ouvi, ele n:.lo fez muuo além de nuvir discursos e posar.
consideradas i11dignas de sua atenção. Quem se impor- Vocês poderiam até pens~r que ele era um Toreador,
tava se uma vila ou povoado com menos de cem habitan- diante de rudo o que fez!
tes vivia ou morria? Esses locais eram estreitamente liga- Por outro lado, seu arconte, Fedcrico, fez muito mal,
dos e tipicamente religiosos, tornando quase impossível que von Bauren, porque o arconce ficou :;cntado e obscr·
que Membros ou Cainicas esrabclecesscm um dom(nio ... vou rndo com muico, muico cuidado. 1:.nquanco seu Se·
a não ser, é claro, que eles fossem particularmente bons nhor posava e se envaidecia, Federico não acreditava J,
cm esconder suas aàvidades dos morrais. verdade cm nada daquilo. Dessa forma, ele foi um do~
Nosferatu anàsociais acharam estes pequenos e sin- primeiros a perceber que os anarquisrns não estavam r.io
gulares vilarejos bem adequados ao seu ccmperamenro. emusiasmadus com o id6ia des~a socied;1de que os J~­
Ratos de Esgoto que atravcssmam o oceano para escapar mais estavam formando. Se não fosse pdu ceticismo d,
da política do Velho Mundo não csrnvam cerrivl'lmentc FeLlerico em n:lação ti sociedade da Camanlla, us anar·
ansiosos por tolerar a afernda aristocracia vampírica do quistas ccnam tido o demento surpresa cm seu arnquc
Novo Mundo. A ~ova lnglatl!rra e a Costa Leste susren- Só porque e le observt>u e criticou u Jé'll•> ruirn como ;i•
tavam milhar.:s de minúsculos povoado,, onde um coisas estavam se encaminhando, foi que º' Fundador;::
No~Íerntu sohtánu podéna viver furttvameme e alimen- sobreviveram de foto à Convenção dos fap111h1>s.
tar-se scrn ser incomodado. Quando ouço íal:ir nos Ere- Serei breve, já que meus colegas têm n hábito de"'
mllas No>Íeralu - como mt11l0s d<:: vocês neófito> sem prolongarem demais: dcsd<.> o momcn to em tpie '
<lúvida nuvir:lo! - eu penso nesse exemplo hh.tórico. Camanlla comcçou, é nosso papel nos mantermos círn·
Tnfclizmcntc, como muitas vezes é o caso, muitos des- cos, céticos e desconfiados. Por csrnrmos mais afastadn1
tes Nosfcrntu solitários não podiam resistir à tentação de da sociedade vampírica do que qualquer ourrn e.lã
se intrometer com os morrais do local, algumas vezes esco- hem, à exceção dos Gangrel, agora, imagino - tcmC>
lhendo humanns de uma Íamília parliculam1enle iníluen- uma visão muito mais ohjetiva Jo que está acontecc11·
te como seu rebanho. Assim como os Ventrue colocam do ... Ei, alguém reparou para onde eles foram? Alguns d,
seu "selo" indeMvcl sobre as mais ricas famílias das gran- nós que estavam aqui parecem ter desaparecido ... Acho
des cidades, os Eremitas Nosfcratu transformam em que vou dar uma olhada rápida fora do cúncl do csgotu.
camiçais os humanos isolados nas cidades menores. Como
um carniçal Nosferaru com freqüência se roma pouco atra-
o ADENDO no Jl15TQH.IADOR

ente ou acé mesmo degenerado pela exposição prolongada Contemplem o retomo de Alexander Ruxard, Academicc
ao sangue de seu mesm~, os Nosfcraru mais inumanos cri- Nosferaw:
arnm comunidades rúsucas cuja csqualidcz e decadência CÉUS! Eu rea lmente espero que n:'ío haja nad~ em·
refletiam sua> próprias almas ator mentadas. Assim, os do. Já chegamos ao século XVIII? Não acredito que vocês
Nosforatu são parte da história oculca da América, das deixaram de mencionar um dos mais fascinantes ... sim·
vila:; que fulhnr.im, onde mulheres devassas gera ram cri- plcsmenre mais fascinantes aspectos de nossa história.
anças choro:;as, onde form.teiros tremiam no ouvir sobre as Refiro-me a 1789, mais especiíicamcnr~ Paris. Agora,
famílias mcestuosas que tr.m.<;mitiam u mc:snw defeito hor- vejam bem, ouvi rumores de que os Nosfcracu de l'~ri;
ripilante de umn geraçiio pam a próxima. assumiram um pape l importante na Revolução Frnnccsa,
fomentando discórdia cmre os aristocratas e afins.
As On1GPNS DA CAMl\RILLA
Suposcameme, havia uma n111had::i de Ratos de l:sgu·
Um ancigo Primogênico ela C11mari/la faz um bretie co-
LO que odiavam os vampiros Degencrndus da Cm11anl1:1
mencário:
pari:;iense com tanto fervor 4ue dcsenvolvcrnm uma cot\:i·
Sim, sun, isso é muito bonito, nosso clã levando o cré- piração subterrânea. Desde aquela época, numa mnnc1-
dito por muito da história do mundo e tudo o maL~. mas bra digna dos romances de Victor Hugo, muitos crill'li·
eu acho qul' vocês rodo~ exageraram um pouco as coisas. nosos que fugiam da policia receberam ajuda de bcnic1·
D1obos, nós nem mesmo tivemos um papel tão imporcan- tores invisíveis nus esgows tle Paris, simpmiwntcs 4ue,
te assim na história dos v::impirrn., quanto mnis na histó- pnrn íaci1iLnrctll sua ftiga, c.1cixnvan1 11arn trlí'::I trill1a!:t, çn-
ria dL> mundo. Na sociedade dos Membrns, os Nosferatu nuda e águ::i ou até mesmo armas para atarnr os udiadn~
scí 1merpretr11n dois papéis de foto: observar e critic<1r. Já Toreador e Vemrue pari,iense::.. Snnplesmentc fmcinun·
que estamos tão distantes da sociedade da Camarilla, te, não acham! Oh ... uh, nflo, vocês .:;tiio todos ülhandn
tem sido nosso lcg:tdo criticar o que os outros clãs fazem. para mim d~4uele jeitu de novo. Perdoem-me por favor
Vou lhes dar um exemplo: o clímax da Revolta Anar- pela interrupção ...
quisla. O ano de 1493, a Convenção dos Espinhos, pert·o

LM•oooú.A: NosteRJITU 26
o Üil AVQ CONTO: Os :\osferatu S<! :il11ne111;1\',lll1 11\'n.:mi:ntc nessa, fa,·c-
las porque esses camp<» de caça haviam sido abandon:i-
D l.:~TRü DA CIDADE'LA DO"') dos por rodos os outrns cl~s. O, humanos normalmcncc
convcrgJam para alguma> áreas comunais - geralmente
LADR Õt") cozinhas esco ndidas - omlt: poJiam se aquecer perco
Um Fagin' da Camarilla vangloria-se: das fogueiras em latas Je lixo. Quando se avemuravam
para longe desces clfsios seguros. eles eram presas fáceis.
EXISTE \.!MA CONSTANTE NA EVOLUÇ/\0 !JI;
O reban ho dormia cm grandes ni'.1mcros, algumas vczc>
;-.l0$SO CLA: na mcJida em que a sociedade hu111<1na
10 ou 15 no mesmo quarm, porque s<1biam o que poJcna
1~ C<1ma mais complexa, nós precisamos ser mais cngc·
r.bo"" cm nossos métodos de subterfúgio. Sem nos5a sa· acontecer se csrivesscm sozinhos. Ainda posso ver o <im·
btcntc de meus covis favorito>: J;incl is cngordurndas,
113dJaJc e instinto, o rcb:mho te ria nos cxpuls;iJo de
t:lbuas mofadas cub.:nm de p;1lh;1, paredes ungida' de·
i> adaJcs 'orno os Raws de Eogoco que somos há mui-
remp(). Fdi~mclll<', nuncll íui de morar num lu!'ar úh- fuligem e um aroma lig,·11u1n,·1111: mab wlerá,·cl que ns
própno:> esgoto:..
,lJ ccm,1 º' "');oto,, :\i111h,1 maldição eterna te,·c míuo
1 cídad~ J,. l.ondr,·s, por ,-olra de 1898. O :lllll ex.tio Ainda que fosse possfvd que a maioria de nós caçasse
~ l~i:llpa porqll<' m111ca tl\'C o bcnefíci,l de um c.1h:n- sem ser visco, alguns prcfcriam recrutar ourros para ta:cr
anc Quanto .1 l"'" nunca rive os bcncfíc1us dc um·1 o trabalho SUJO para ele" C,1miça1> sáu cruelmente ctict·
!\lu,1çã.1d< cavalhc1w1 cncanamento interno ou o nnmc cmco, especialmente qu;mJ\l são rc,t!rncmc v1ciaJus cm
Je meu 1ni m<>rt.11. VcJ<Hn, antes q ue eu fosse prnprin no:,so sangue. Trnmform:1r (1' b,1hit<tntc·s do covil num
m<·nte mstrnfdn nos modos do mundo e educado cm s uns C\1lto de sangue é brincadcit,t dl· c ridnça. Uma 1•c: .:n·
1111qoid·1des, 1,•mn q11c eu penencia às "clnsses infc•1in- contrndo um carniç:il que vticê rossu comandar, é f;ídl
res",rnmo eles d1z~m. Eu snhtcvivi através de rouhn, comn foz0- lo recrutar outro .. i: mat> c>11 110 ... é•t é que vuç~ te·
1,1Jo moleque de 1u:i. nh<1 construído um culto 1mc:110 cldi:s. prontos p:ira cum -
Apcsnr Jc toJas as suas realizações, a Lond rcs pnrcm as suas ordens. ()~ lll11' engenhosos ~mfct ,Hll
\'aori:ma tinha um bom número de bairros onde as mas- desenvolveram cuho, de sa11g11t• Í< u maJ<" c:xclu,ivaml·mc
ia; Jc ltt(S humanos rastejavam inexora\·elmcnte para por cnminosos, unhz:inJ<>-<» p.w1 espalhar sua mílui!n -
Cl:l por toda a cidade. flickcn<, e c1 irn, esctc,cu uma
.,m:o da sarjeta. Q, livros de História estão cheios de
L \Cres glorio,os pata o:; fcttos da aristocracia, mas na p.1 rôdia deveras ao;n;n de noss:i c<pécic. Par;i <emprc
,:6.Je Je qul' me lembro, o crime crescia hvrcmc•ntl. depois disso, rínhamo, or;:ulho cm nos chamar de
1 ... J >míniu, oculto, onde os guardiücs da lei l' v1,k m "Fagins".
n "~'J1·am cntr,1r. Q, prédios mais novos eram niuiw Obnamcnte, :is f1~11m' th1minadas d tqueb éfct, b.1·
•traentes, mas !(entlmcntc cercavam construções aban lumtcs como Mithr:1' e :i R:1111h.1 Anm•, Íkar:im a prind-
J nidas e rn.\a' de (ÚmnJos condenadas, cnando com- p10 horrorizado, no ouv11 ,obl<' l>s e nmc:> que nosso antro
plexos l.th1r111tns nas p•11'lcs mais pobres dri cidade. Ôo de iniqüidade enct>mj:iv:t. Eles 111ud:m1111 de opinifü> quan
Je;,.,,perados c os imhgcn tcs moravam nos becos c túneis do começa mos a comriln111 pata a tausa d~ Cam:mlla.
entre '" pri<,lim, l:>hirintos Jc superfície pcrícit:1mc 11 t.: Os ~rn,Íeratu <la Londrc' Vitoriana forma vam uma ni-
,Jq11JJ1is f'"ra ns Nl1sfernlu locais. Em minha 1uvenlu- nhada al tamentt! organizada '" t"lllle nú,, Jesenvolvt"-
"t, 11 eu l mJo leito: reclamou um destes préJms nbandn- mos um submundo cujns 1c111;'1culos inlestavam todos os
rwoõ como nn»o e o fortificou contra a guarda loc:il. cantos da cidade. O pulso real d,1 cidade llcava nas rud>,
Cs. <em·rer<> 'C ·1pinhn,·am nestes lugares, especialmente e nos alimentávamos exrasiaJ os de suas veias. Assim,
~serem tão f:k.:is de >C deíender concra invasores. Nos éramos os mais miormados sobre o " papo das ruas' e nc-
!'>.."li> s011ho,,, :.iinda po:>>O ver os caminhos que eu tnlhava: gociá\•amos essa riquc:l com muito cuidado. A idéia do
~l.h pccnriamcntc estendidos sobre campos e jardins mestre do crime >.osfcraru, o Fai;in \'ÍCOriano, logo en-
r,,-i;n;cnciados; trágcis passarelas ligando os andares su· trou cm voga no Conrin~nte t.1mbém Por rodo o mundo
reri.ires de préJios putrefados; sótãos acessíveL~ somencc civilizado, reuniões Jc Nosteratu logo geraram
acra~ésde ci'.incis abandonados. Só os habitantes intirna- criminalidade con centrada.
mcncc tamfüarizados com os perigos internos - de portas É claro, os Fagins de hoje s:1p uiaturas que não m:iis
<pilôs que desabavam a in sidiosas armadilhas - cnua- comprt!endo. T;il vez as lc111hr:111ças de meus d ias de
"~m impuncmc111c. Dentro destes labirintos, crimintlsos ne6fito sejam irremediavelmente românticas, mas ho1c
~nqavam seus assaltos, contrabandistas cscocavam seus eu me encontro cercado pnr nov~s ondas de forastei ros,
~,-n), fu~ilivns C>Condiam e mdigenws vasculhavam o
>C armas ordinariamente di~ponív.:is e drogas muito mai;
h,.. E.-.,c aa o auge do "covil", o ninho dos assalrnntcs: a vicianres do que qualquer coha d<Js meus dias. Desapa-
·me CiJ~dda d1" 1 .ulrôcs. recidas esrão as fomacent.ls ca>a; de ópw onde podfamo>
nos alimentar do chin<!s oc:1>ional. as fábricas de onde
cu podena amm crianças exaustas. Eu saúdo a Gehcnna,

27 CAi·fllLl) 1: L t.ND'I l'. H inóRl'I


porque estou cansado Jcssa nova era. Em vez disso, re- rem a Cloaca Maxima separada dos aqucducos yuc r1
nho que me comentm com >onhos, rccor<lan<lo a era <lc usavam para a água Jos banhos? Lembram-se das epi...
ouro <los Nosforatu e a glúna da Londres Vitoriana. mias de doenças que aconteciam quando esses cúnc
ernm desLn1ídos? A História, como acontece rnlll fre4ilt~
MAI5 BAH05C:IRA H15TÓRICA
eia, se repeliu.
Um de nossos narradores anteriores, um arq11iceco e enca- Os resultados foram desastrosos. O Tâmis:1 j!! esta
naàor, mcerrompe; se tornando uma agitada mstnlação samtána, mas e 1
ESPERE UM MINUTO! Você falou do século XIX os esgotos de l..ond re> nãu eram de boa qu:JliJaJ~ o 1.
sem mencionar o mais importante de todos os humanos: Jor invadiu as ruas. Certa vez, durante o ver~o, al~1;~1~
Thoma> Crapper. Vocês me ouviram, o inventor <la pri· fmalmenre foi obrigado a colocar panos n1lll h~1dos ~el'!':
\•ada, o santo prmetor dos Nosferalll. Não, sério - vocês as janela; do Parlamento para unpedir a entrada do cht'I
acham que teríamos essn vasta rede para nos esgueirnr· ruim. Tá bom, talvez alguns de nós Nos[eratu tenh '
moo se não fosse pelo ~ncunamento? Se preferirem, pnsso participado Ja e11ce11açi'io e munJado a cidade com m
volLar 11111 pouco atr;h nes.~a r<irte Je noss;1 histilna. ToJo cheiro também. Afinal, nós 4uerfr11no~ mais t:sgvto~! 011 1
esse encanamenlo degante sobre nossas c~1beças, ICJdos resultado, os habit~n t es de Londres comt:çaram a mo·
esses túne1~ pdos q11:iis vocês ra>tejam, são muito mc1is var um sistema de esgoto amplamente melhorado, e nt1.
elaborados 411e qualquer coisa que os romanos tinham. bem ... nós nos insrnlamos para garancir 4uc ele ÍO!l<
Tudo isso foi por causa de outro herói, um cientista cha- construído correramenre. Tudo isso graças ao pãruro
mado John Snow. Agora, vocês ficarão desapontados em generalizado criado por John Snow.
saber que ele nao era um vampiro, mas quando ouvi rem Corno conseqüência, nossos labirintos cresceram m1L
o que ele fez, perceberão quantas coisas temos aqui gra· no último século do que eles haviam crescido nus dll
ças ao rebanho. mil anos antes do dourar Snow. Apesar de roda a C\'O''·
O século XIX foi a época em que os humanos come- ção acontecendo na superfície, o encanamento imcm;
çaram a perceber o que; nós já sabíamos: se você não con- não mudou muiro desde o Império Romano até o s~cui
trolar seus sistemas <le csgmo ade4ua<larnemc, ;1s docn- XIX. Mas depois que invadimos as cidades dos human'
ç~s se alastrarão. Já falei sobre isso, niio fa lei! A Revolu- com o aroma que conhecemos tão bem, até me.mv
ção lmluslrial deu mm;, importância do que nunrn a esse príncipes da Camanlla começaram a nos levar a sé110.
conceito. O aumento na densidade populacional huma·
na, combinada com o vasto fluxo de lixo induolrial de E5c.0105 Monc:BNO')
suas novas e grandes fábricas, aumentou bastante a ne- Agora que tenho a atenção de vocês, posso enfim fa
cessidade de um tratamemo complexo e eficaz dos deLri· lar mais sobre meu rópico predileto. Não se prcocupen:
cos e do gercnciamenm de águas. serei breve. Muirns vampiros yue nunca estiveram .11.:m
John Snow era um médico inglês que provou essa ne· xo <la oupcrfícic, induin<lo algun:; d.: 110:>00 próprio .i
cc:isidadc cicntificamenrc. Pra começar, ele usou rcgis· ("ahem"!) erroneamente pensam que toJos os csgot~1
tros históncos para mostrar como uma série cla_borada de são construídos apenas para a remoç~o de ,ujeira ~ fom
epidemias de cólera podiam ser rascreadas da lndia e da e que rodos eles abrigam o mesmo terrível kdor. Encrc·
Frnnç~ para <l Inglaterra no <lccorrer Je vários séculm. llus- tanto, os esgotos gcralmcme se dividem cm <luas cmcgo-
1rnndo quantos preiuízos 1.:ssas epidenúas trouxeram, ele 1ias: esgotos domésticos (ou industrhüs) e esgoto, de chu
preparou a comunidade ciemífic:i para seu próximo nrgu· va. O primeiro lida principalmcme com hxo; o scgunJ.1
menm: o descendente dns mesmas epidemias estava pre· importante parn d~sviar o fluxo d'água.
:ienLe l'm Lon<lres naquele exaro momenco. Em 1854, e le A lgumas cidades optam por unir os <lms sistemas, o
provou que uma epidemia recorreme poderin ser rastreada que certamente é mais barato, ma> as maiores ciJJde
::ué um poço público chamado de Bomba da Rua Larga - precisam mantê-los separados par;i gerenctá-los com eh·
um ponto de cncomrn deveras elegrmte Jus Nosíeratu n;i các1a. É possível mand<tr todos esse:> fluidus para a e>
sua época - e o mo11vo podia ser rostreaJo nré as laLrinns çfio de tratamento loca l, mas mmtus sistemas t~m di1•
tias redondez:is - lembr.:im-se delas? - aquelas que con- culdades dem<1is tentando prociessar o esgoLo sem tor ,111:
tamioar:.m1 o suprimento de água. fazer hora extra cada vez que a cidade é atingida r 1
Snow era muito metódico cm seus relatórios, mas o uma chuva. Muitas cidades garantem que sua 5gua ;11jj
governo inglês entrou cm pânico. Isso cambém aconrc· nunca se mistura ao escoamento de chuvas utilizado par.
ccu com muitos Jos governos do concincmc; cm diversas drenar as ruas da cidade durante tempestades e munJJ
cidades, o rebanho europeu era obrigado por lei a liberar ções. Isso significa que é possível viajar debaixo de ul!1"
seus d.:jetos no :>istema tle c:.coamento mais próximo. cidade sem viver perpetuamente com fezes aré a cintura
Infelizmente, a maior pane Jos humanos, assim como dos E, é claro, os Nosferatu abaixo da superfície ta:en.
neóllios Nosfcnuu, não sabe a diferença entre o sistema mais do que "supervisionar" as construções subterrâne·
de csgoLO:i e o sisLcma Je .:sco:imento de ~guas das chu- as. Também existe a horticultura. Se vocês conseguir<m
vas. Lembram-se Jo que eu disse sobre os romanos deixa· ficar nesta Recepção por uma ou duas noites extras, ec
Liv"" oo ClA' NosrtRl\TU 28
w convidarei para um passeio pela câmara de fungos lo- mado Max Schreck capturou a essência do mais infame
oi. para ver o que a ninhada tem feito lá embaixo. Al- dos sete clãs, e quando a disputa legal foi resolvida, o
,_.r~ de vocês já ouviram mirrativas sobre os Nosferam filme já tinha um novo nome, um que espalharia o nome
no ~uli>olo profunJo fazendo bizarras experiências na Nosferaru quase tanto quanto o do próprio Drácula.
l<omcultura, cmmJo uma ampla gama de fungos, esporos,
J;idu e bolor Ainda 411e seja ccrramemc divcrudo, tam-
u MA H 15i: ÓB!A MAL E'<;COl.Hlf)A

1\m é mLnto u[il. Microorganismos muco bactcri<mo srto Alexander Ruxard prossegue:
t\<Cl\c1ais para n tratamento e purificação da água Isso Ames que deixemos o século XIX por completo, no
i que há de melhor no gerenciamento de água esgota- entanto, há mais alguns tópicos que preciso cirar brc\'c-
1fa: :1 escolha da mistura certa de quirmcas org:lnicas p~ra mcntc. Por exemplo, existe a Guerra Civil Americana, ou
'"ntlnuar purificandn os fluidos que aLTavessanms todos a "Guerra da Secessão", como alguns de meus colegas a
~ J1as. caracterizariam. Tradições orais confirmam a existência
Obviamcnre, alguns dcmrc nós que se especializam em de diversas ninhadas de Nosferatu no Sul durante a Guer-
~'!'otamentn sanitário têm percebido 4ue boa parte do tra- ra Civil. Alguns dos mais francos membros do clã nucriam
:~11\~nto de águ~ est~ ferrnJo. O nível de toxicidade nos um crescente desprezo pela escravidão na socLedadc hu-
e>gotos vem crescendo; ouvi um Lupino falando sobre mana. Isso incluía desdém pela postura baseante casual
'ccrmpção do verme" nos esgotos, e também fiquei preo- com que olguns Membros sulisms miravam seus carniçais.
.upado. Mas não sou um cspccialisra ncsres assunms ... muitos dos qunis h<iviam sido 1.'Scriivos. Esses cnmiçais eram
trntndos um pouco melhor Jo qllc arnmai>, e muitos dos
05 N05fl'RATU MOD1:'RN05
Membros que amdA valonznv<im sua hum;midndc consi-
Alaander Ruxard, nosso 11caJêmico, intervém: deravnm essas prát1c:1s revoltantes.
),IUJTO BEM' Você nos rrouxe a[é a alvorada da era Esses mesmos vampiros agorn levam o crédito pelo
"movimento" que ajudou ri libertar llS t.'SCraVDS pm lodn
m1derna. Agora, demos um bocaJo de tempo para esse
•UJt'llO e sua convcrs~i sobre latrinas e cscoamenro de o Sul. Supostamente, v;íno> Rntos trabalhnram Jlllllos para
r ml'as, mas negligenciamos muita da hisrórit1 tle ia to dessa contrabandear carniçais amaiL!içoadus e cscrnvus huma-
~·oca. Nós ccrt<lmcntc di:ncgrimos os meios de comuni-
nos para Íora dos dornímos dos degenerados Cmmt JS do
' 1\ 10 Je massa por acabar com a narrativa, e no cmanro Sul. A lguns dos humanos que eles salvaram iernm cand1-
e" J~\'CflJ sahcnrnr que eles com ceneza serviram parn daros ideais par;:o o Abraço. Assim, durant" essa .!poca, o
::r, mover a imagem de nosso dii. Ame.s de concl u1rmos número de Membros criados a partir de escravos aunwn-
r,h,. Recepção de historiadores, gostaria de comcnrm rou por rodos os Estados Unidos. Carniçais premiados com
~m craramento cinemawgrófico que foi importanre durante
o Abraço, escravos fugitivos e escravos libertos incrodu-
essa época. A única imagem que identifica os Nosferatu zirnm novas culturas em nosso clã.
- no mundo dos humanos - é a do ator Max Schreck Do f1mdo da sala, um esrranho rosnado começa a ecoar
num íilme mudo de 1921. pela câmara ...
Quando Drácula de Bram Stokcr foi lançado em 1897, Uma das maiores ninhadas se mudou não para o Nor-
i± mmanceou a lenda do vampiro por roda a Europa e U!, mas para os pântanos da Louisiana, criando um culto
Aménca. A princípio, muitos Membros ficaram horroti- nas profundezas do Delta do M1sstssipi. Eu deveria me
:;i.fos, certos de que esre romance destruiria a Máscara, referir brevemente a um dos mais notáveis desses Mem-
m.1, com o tempo, ele fez exarnmenre o contrário, apre- bros, um Bestial Nosfcraru conhecido como "Homem Ja-
.cmnndo uma série de mentiras que permitiriam aos caré". Vocês ouviram lalar m:le, não ouviram? Ele ~e es-
\ltmbroo se esconder a ulhos vistos. Uma vez que o cs- conde nos igarapés lu' século:., CL'rcandu-'c: de: 1acarés
.; 1ul 110 miem! passou, muitos clãs da Camarilla ficaram de tamanho e força unprcss1onames. Arnda yuc alguns o
.om inl'eja, e aré 111esrno com ciúme, Jus Tzimiscc por rejeitem como u111a lendn, ele dorme debaixo das (iguns
.01N.~mrem encobrir >uas hist6rins tãt1 rnpiJamcntc. O turvas, empre.:ando seus aliados rept ih anos como olhos e
n'<ultado Í01 uma longl1 série de imiraçõcs, p;uticular- ouvidos. Talvez ni.sso possamo> encontrar ulgLima rela-
mcnte ~pós a invenção <lo longa metmgem. ção com as narrativas d~ nosso cule.~n du Sabá sobre o
~o mício da década de 20, o diretor alemão F. W. "1nanitu"?
Mumau tentou fazer a primeira adaprnção cmernaLOgr:í- Ah! E já que estou falando sohrc <) séct1lo XIX, não
tlJ do romance de Stoker. A trama era ;'!penas vaga- posso negligenciar toralmente q11~lq11er menção ao con-
mcrre hascada no livro, mas foi suficientemente pareci- rinente africano! Recomem co!lligo h Eril Virori<ma,
da pam que a famílm de Stoker ficasse horrorizada. Um qllando exploradores, cientistas e cmólogos europeus' vi-
ro.:e~'•l se seguiu. Quando o filme foi lançado, o nome olaram a África. Via1anLes reto1 mrndo dt! expedições afri-
::l\'la sido rn11dado. O retrato original Je Drácula foi canas relatam histórias de tribos que revcrencu'l\'ant os
..,hsmufdo por um vampiro que parecia singularmente Nosferacu, aldeões degenerados que ofereciam seu san-
11mUiar para muicos vampiros da Camarilb. Um ator cha- gue com prazer cm indizíveis rimais para saciar o apcritc

CAl'flu.O I • l..END... f tl1STORL'I


destes demônios. Ouvt dizer 411e eles permaneciam invi-
síveis, atu:indo como Jeuses para esses prunitwos.
Claro, quando os exploradores europeus começaram preconceito do comorllfo
a domar o "continente negro" , esses monstros se reltra-
A Camarilb teve início na Europll, e sob vári.oi
rnm para as regiões mais ermas, levando com eles seus
aspectos, sua sociedade sempre foi multe
devotados seguidores. A lenda diz que a m::us antiga en·
eurncêntnca. Ouça as velhas histórias dos Mcm·
tre essas criaturas vivia numa longa série de c<wernas
hros e você descobrirá que muitos deles estão sim·
subterrfmeas, cercada da riqueza conseguida através de
plesmenre mirrando os eventos dos assim chama·
seus descendente~ vampíricos ... o que criou a lenda das
dos "Vclhn Mundo" e "Novo Mundo". Os Mcm·
"~vimas do Rei Salom5o"...
hms estão apen<is começando a reconhecer · cspe·
Um No.iferaw africano luta contra n frenesi: cial.mentc após seus encontros com os Kuci·jin do
CHECA! Ouvi vocc balbuciar sobre a história da "nos- Extremo Oriente - que vampiros existiram por ta<'
sa espécie", mas sua Recepção deixou de mencionar ME- o mundo, não apenas no berço do que eles coibi·
TADE DO PLANETA! Já ouvi bobagens demais essa de ram " CLVt
. ·1·L:açao
- ".
noite - sua hospiralidadc nessa pocilga já é suficicntc- A História reflete os preconceitos daquele> ~uc
memc ruim, mas ouvir isso é mais do que meu estômago a compõem, e isso é cão verdadeiro para a C:1maril
agüenta! Velho Mu~1do e Novo M undo' Vocês niío Sa· como para qualquer outrn soc1cdndo.:. Na ma1cr
bem nada sobre a Africa. Eu vou explicar. Sim, é isso parrc dessas sagas, reinos "não ci\·ilizados" pj1
mcoltlo, agora 4uc \'Ocês podem me ver, podem dizer que e:<l~riam de fato aré que exploradores europeus•·
não >ou tão páliJo quamo vocês. Parabéns, vocês dcsco· adicLonaram a seus mapas. Os Membros e Cairnt •
bnram os Nosfcratu "Je cor" de sua pettucna R<'ccpção. d;1 Europc1 esrnvam com fr..:qüência logo atrás, m.
O mímrno que vocês podem fazer depois Je serem [ão zendo consig1J suns Tradições. No entanto, par
rnnl-educados é me ouvir comar a t'L'Tllatleirn hisrória dos eles, a mais incrível dcscoherl a frn que em wJ,
Nosforntu ... lugar onde eles pcns:wam ter chegadu primeiro, já
havia outros vampiros. Apesar da C::imarilb amd•
O s R Er Nos N osFERATu nA relutar em admitir o foto, v:1mpims pagãos eram
,
A FR ICA deveras capazes em desenvolver swb próprias ci11·
lizações sem segu ir os métodos tradicionais do;
Vocês fizeram um trabalho admirável cm reescrever a Memhros europeus.
história, mas como a maioria de voccs se ajocllia perante Vampiros autarcas também eram razoavdmcn·
os lordes da Camarilla, não acho que vocês enxergam rc comuns por rodos esses impérios. Vampiros eu·
muito além <la Europa e da América <lo Norte. Vampiros ropeus que rejeitavam as rradiçõcs de seus anci·
antigos não se alimem:aram simplesmente nas cidades des- ões tinham uma forte motivação para deixar u1
tes lugares; des Abraçaram criança:; por wJo o mundo. mundos que conheciam e explorar o desconhcd·
Talvez os outros vampiros se sentissem mais seguros em do. Os Nosferatu e Gangrel eram treqüentemcnr~
antros de 1xx.lndao como Roma, Grécia e Carrngo, mas os os mais aventureiros nesse aspecro. Enquanto u:;
Nosferatu qlle rondavam estes domín ios mereceram o que Gangrel são natura lmen te propensos a vagar p~tJ
tiveram - existindo nu base da cadeia alimentar. Nem longe dos mais seguros domúüos dos Membros, u;
10Jos nós e;tiivamos sattsfeitos em viver encolhidos na Nosferatu geralmente fugiam para os cantos \-,.
Clonc;1 M:1xima. Em outras partes do mundo - reinos que qucci<los" do mundo por força das c1rcunstânc1<~
as demnL~ socieJnJes de v;:unpinis rejei1<1vam - encon - O fu nd~1dor J<> dr. pcrsegu ia os maiores mo11srr111
tramos um modo de vtda muito melhor. Os Nosferatu pros- do planera, afinal, e rn.sim, seus desccndcn1es en-
pernm cm todos os lugares esquecidos e abandonados do rcndem as Disciplinas de Animalismo e Ofuscaçfü1
mundo. Na Roma Antiga, vocês se encolhiam nos csgoms, bem o suficteme pnra explorar caminhos que ~·u­
mas na África, n<'>~ um dia fomos reis. rros Cam.itas temem tnlhar. Já que os Mntus:ilém
Nós é ramo> o:, Jyulnmansa, os Reio OculLOs. Nós nunca eram atraídos para lugares como Roma, Grécin e
nos dignamos a comandar a raça human a; mernmcnte até mesmo Cartago, os descenden tes de l\o,f,·1at1
apoiamos aqueles que o faziam. Conranro que os impéri- viaiarem para !unge dn "Civilização Ocidental" era
os prosperassem, desde que as rotas de comércio levas- um simple; instinto de .ohrevivência. O resulr:;do
sem cscra\'OS, sal, martlm e ouro de rribo para rribo, nos- foi uma série de colônias, ninhadas e impérios e.<-
sos rebanhos eram saudáveis. Vyula, vampiros, vagavam condidos por LOdo o mundo, incluindo (como bre-
os ermos da África protegendo essas caravanas, compar- vemente desvendaremos) as profunde:as do con·
tilhando hi>tórias e sangue cm seu caminho. Os Gangrcl tmente ~fnc~no.
vagavam conosco, assim como outros clãs que já deixa-

30
ram .fc éXH1r 1wsst• mundo. Como poucos entre seus P R IMl: l RA<; C!V I LIZAÇÕf<;
M~rr • wnlwnam os "11ninho~ sccrcLus e ns Lcllhns O iníli(• d,1 minha m11ra11v:1 pude ;u:u ~111pr~l'1td!'11
sai:r. .11 qu" '1 n~;1va111 o vasw Saurn, nós pcnminccc- lcmel\ll! fomil inr pnr.1 w11 ronto1dor Jc h isl(111.1s 11u1111l;t
mt » l>nlaJos de suas T rndiçõcs, seus preceitos e sua cul- hla não começ:i com o Jnrdim do ÉJcn; não tem Adão ou
lur.1 ok'<cl<' u começu dos rempos. Quando seus cxplora- Ev;i, C:i im e Abel. O rebanho do qual nus alimentamos
dorc europeus chegaram ao cnração da África, os hoje é o produto de milhões de anos de evolução. Se as
clyula1.u111.\11 Já estavam lá há milêlnios, cnnstruíndo um nruais teorias esLivcrc1ri corretas, os primeiros rebanhos
rr111u r11r til 1ncsrnos. humanos viveram m1 Africa. Contem as lendas que qu1·
,\ h15cória JJ Camarilla é a história do OcidenLe; não serem - no su l da Africa, existem evidêncins do
é a hi.1.in a Je meus ancestrais africanos. Bem ao norre, Austrulo/JireaLs, o mais antigo hominídeo conhecido. que
vuu:• '" cl<'.unJiam cm reinos escavados debaixo da tcr- viveu lá há mats de oitq milhôes Je anos. O pnme1ro
r l, mll n.>%a~ ninhadas não unham rn!Õ<:'s para se cscon- Homo sapiens viveu na Africa enrre 500 e 300 mil anos
dd. Osl\osfcraru andavam entre os homens, sem serem atrás. Não mutto Jepois disso. havia diversas raças afri-
dé>ut.:idns rela arrogüncia dos outros clãs. Voci!s fala - canas d iferentes habitando o cuntincme, rebnnhos espe-
ram rol·r, um império africano, no Egiw antigo, mas a rando somente por alguém que se alimentasse deles. Como
mai, l 'm' de YOcês jamais ouviu fol::ir sobre os outros dizem em minha ninhada, se houve wn primeiro vampi-
rcmco ~ur guardamos na noire. Falarei do generoso im- ro, Caim era provavelmente negro.
pC- ri J~ Gana e da hoje a rru im1da acrópole de Qunn Jo o rebanho europeu escreveu sua hts túria,
'
eles consideraram a AJrica caótica e nJo d\'il1zaJa, ~im-
.
Mwarumutapa. Nosso impérios tinham muitos nomes:
Ka1 ,m-Bornu, Mali, Son gai de Gao, Mogadishu e plesmcnre porque eles não compreendiam sua culcura
Mo•m'n,,1 l\ossa população incluía Nosfcraru que fugi- ou sua histónn. No fina l do século XIX, por cx0mplo,
ram;. mundo dos Camitas europeus, párias que encon- h isto riadores europeus tinham uma fixação com o Egito
ll'llr mexílio nos vasLOs reinos africanos, longe da loucu- Antigo, mas escreveram sobre ele como se não fosse uma
t .1 "' seu; príncipes, primogênitos, prisci e :uccbispos. parte Ja Áfrieti!
Rt>µ:1-.:.~ ifyu!amarisa er::11n conhecidos por muitos lítulos Mas i~so não me surpreende. Vocês estão familia; iza·
cm J1r,rsos impé rios - kaya, maghan, ghana, mais, Jos com a "Hipótese Hamítlca"! Em 1929, um erudito
d1r, ' , galntlina - não imporca o nome,, nós ajudamos a amcricnno afirmou que rndos os avanços da civilização
l<ll• r111r (IS vastos reinos Nosfc raru da Africa. africana foram c~m1mentc o resu ltado de intTusão vinda

31
do l'\11r1c. D.: annd:i .:om esse ilustre senhor, toda a his- Essa é parce da origem d.i 1wrn11t\il l'\osíeratu: n ós nlio
c.'in t 1fnca11.1 írn .im longo período de sclv<1gcria e ''""· iniciamos essa pránrn para palS:lr o tempo nos esgu <», 111 is
inrcrrompiJ,> :1pcn:1s pda mtroduçãu Je n<w:is idéias de stm para preservar a herança de nossos rebanho:. Sc:·1 4 11<!
um;t prim'll\ :i rn~a .. urnpéia chamada de Hamírns. üb- somos do mesmo Sangue, pois os No,feratu du Canunll.1 e
vianwntc, <'"ª idcía foi rejeítada há muiw tempo. fa:.e do Sabá também conhi:'ccm ft 1111portãnc1a ,la trad1 tio oml
tipo de J' l<'C1ll1Cl'll'O contra raça ou cur da pel1: p:t1'L'Lc Mcsu:.;s -do sDber oícn:1v:1111 i.::ontos <1os seus ance rat' m -
ainda mais abs11rdo para uum hoje, cspeLial men te após visfvc1s, enquanto mais no sul, nos pântanos e eh rn•I 1b
minha :1p:11 L'11t·1n l l'I' ~ido devas tada pela ma ld iç!lo de tetra de Sudd , emissários de nossa> ninhadas se c1m111111
No,(l'falli. E1111ctan10, não parece igualmente l'SI ranho perante nossos anc1ôes, !tcx :111dn 'allglle e históri ' L(OllH>
que t:mcos Membros :ifirmcm 4ue a ci\ ilizaçfto l111m:ma faríamos nas L{CrnÇoc> vmdou1 ª'·
não podcna pw;:r,•d11 'cm 'ua aiuda, também? U NIFIC'AÇA<> 1 'Rtll"/\

Enout'KIH>·<;t· De> Nno A história mun01l ~ hem conhecida: o lmpúw gfp<.10


Pelo m..:no>, vocc:. :><. lcmhraram de fabr dos ei:ipcios. unginalmcnre era composto por dm> ntaJos, um o lun·
~fac. .!e 10.0.:'0 :111us att ís, :is terra< que viriam a 1cr o go do !'-:ilo e o outro dentro do Ddta. Entim, e 3200
Ei.;it<• e~rnvnm cntermdas dcbaLxo do 1'1h1, 111n1:11m:nt<: a.C., um rei unificou u~ 1f01, impérios, as:;umm o uma
com o monte de charc05, pânranm. e lago, <llll' u ccrc;i- coroa dupla que incluía as imagens da naia J, Bmxo
\•am K11mor,-s di11.·m qlle um dos meus amigos Matusal~ns Egito e do abutre do Alto 1-:i:iw. O legado que~ :.e~1 11111
N,1,,i.:r;nu rsrondia seu refugio bem dt.:baixu dessas Cigua,, perdurou por mil an,is - um:i fundaç;~o deveras ern\vl'I
n·1t .id11 de rcvucntcs 1. obt:dtt.!nlcs rn 111 i\ "" ll'1'1i l1.1nn,, parn o c.k-wnvolv111wntc1 d, t1.1d1ç,ío Nosfcrntu. N hist<'i·
1:.lc ;t<1cdlt:1v:1 1.·;1:11 .i s:ilv1> das dl'p1L'tl.1çul's d11s Nkt11k11, ti a drn invlslVL' is, 110».1 c11 ltur11 Jc~c11vuh· ~·11 Ir J1~·<1cs
att' q lll' 1l'p:1lllll, e 111 'i:u cstado t6rpido, que a lCll'll esta· c1>mo o r cspc1LO pclu ~abcdoil,1 dus :111uüc;, a m <111:'111·
va gra<l11almcnte erguendo-se para fora d'água, ll'Cl~l'rnlo eia de trabalhar cm n in hada' c :i pr~tic,, de receb r cmb·
seu corjlô j">ara />~rw drJS Tllim de sol! E,lc A1111i.:o fil:ou s:írios de oul ras n inhadas.
horrori:ado ao \'C:! :.l'U 1cino submanno J inu11111r d>:i tpó., QuandL> os merc:1dorcs egípcios com~çarnm lev111
dia, m<h à ml'dida que os fazendeiros hum:mos ;iprendc- sem 1:-ens m;iis p:in o sul, os Cainit:oc. Ja Afric1 .11 ren,i< •
ram a culuvar as tl'lr:t' em turno de ;cu rio, ele acordou ram a tirar rrovcíro de suas anvtdl!dc>. O trnüo angrcl
de ><'li sono .: ~crnu nmh.1das de Nosfcracu r<mt prulcgi:- aprendeu primdro ;1 st ,111111,•ntnr dns humano' ll<· \1,1 -
lo. Suas crias <e alimcnt:wam do sangue .lc,,c~ fazendci- ja\'anl pcbs rot.1s .t~ comérd:>, já que ele podia L>rmn
ms, i'lrntamcntc <:l'lllU dcs se ahment:tv.111\ d:is tl'rr:i,; ,fo d<!ntro da tetta cm praucamcntc quak1ucr lrn; 11 dur.in·
seL1 domínio. te o dia, não 1mporr·1ndo •lll~10 long:1 ÍO:,:,e a 1•iJ <'Ili ili•
A hbl6ria <.jlll' SL'll n:1rrad1x ofereceu ~. n:i su:i m:itor uma car:wan 1. Os No~Í<'r:ttu enlrenravam tem 1111i•
p<1ccc, 1.oirct:i - :ll~ que um hom rraba lho para um cn- Jifíce1s nessa' jornadas, mas como eram caçadc cs, eles 1

cana,]rn cxnlmdnl Vocês j~ conhecem a história Jus duas adentra\·am a noite sem 1ncdu. Vocês rodem rep r 411c
linhag<'n.<, 11ma servindo Ser e a outra si.! rvindo Osfiis, muitas rotas wgulurc~ dL· çun11'.-1c1u se aproveican dc ri 1is
guerreando a tr:iv<:" Jc scus servos huma nm. U111.1 heln e outros corpos d':igu:i uma prá tica hasramc nv1•11i·
nari.n1v:i, a1ud:1 qul;' n;m sep verdadeira. No entanto, ..:nte ad v inda de nossa necessidade de esconde r Í<l > w
cxi>tcm lamb<.<m lendas dos Nosfcrant nesses rl'inm fara- longo dessas rorns. l:m n·~if~' m:ii> tcmolas, car ~a.lo
ônicos, csgul'ir:tntlo-sc furuvameme para ,-t• alimc111ar e rcs 1ransíonnados cm' 1rn1\.1", ·1skans ou ammai e 111 c-
ret;:irnan,111 r;u,1 :is :\gu.lS do l'\ilo ames do nascer dv ;oi. f::lvam nossos corpos dormente~ duram~ o dí.i, e os ali-
Os ~osfcrana egípcios rc\·clavam segredo, p;u .1 ,1mlx1, º" mcncávamo~ ddcs f\ l)cllle De,S.1 m;mctra, \"istl \':Hill•
lados do Cllltílno cnlrl' os Setttas e os Filhos de Osiri<. l'\mferatu que ,.i\iam ainth mais bnge do E;:uo, mo10~
Ele, pu"" 1'ava111 Í<l?ê-lo porque seu anrigo rrogcnnor an- tro' soli t:\rio;. que preferiam permanecer dist.1n• s d.1,
si:wa por conquLSUr as duas raça, e n:LUm:ir o co1.1rok· cidades <los hom..:ns, mas que <11nd.1 ansiavam po hisc~ ­
sobre os seus do111f111os. nas e noríuas das outra' mnhaJ;i,,
'vi." cx1st1.1 c1vil1zaç5" fora do Egito tamhém. 1'.ós éra- A medida que essas ninhadas migravam, elas roeu
mos muirn mii,; lorr~s mais ao sul. Em Darlm, Kush e a:. ravam por cavernas subtcrrfin..:as onde podinm '" juntar
ou[rnS ccrt :is <l<1 Abts>Íltta, nós guard:'.lv:tml" e 1n,1rnfa- e cami nhar cm suas vL•lll:1d,•1r.1' formas. As len< s nos
moo os dwíco e u1Kiõcs das L Tibo,, :ifric:11us. Você> cha- cont;im que o..~ Ant igos dl' nns;o cl~ comandavam ,1 p11»
mam t11h"1s :tl 1vid adcs de "cultos'', mas nós víamos nos- pl'ia forma e substância da terra, escavando grnnJ gru-
sas atribuições como sagradas. Mani idos 111visf\·c1'> pelo ras e cavernas p:trn o hL'IH:Íkio de nossos Je:.1:~11 entes.
poder ,lo S:innuc, nó' freqüentemente in1e1p1clávamos Quem somos nós p.1ra di;crndar se não sabemos c~tlh • n
um papel tntermcdiário entre o <lc anccstrn l, ;mc:1~10 e território era anrcs dcs;as suhlcvaçlic~? Algum:is. cnd:is
espírito g11ard1:í<>. Os "rei> oculros" Jc>>as triho, g.mmt>- e;tranhas falam da Can\'1<> ,f;, [,curidão, uma ha iltda-
:m1 quc :1 1rn.11\"llo j,~'-'c manrida e ulhervada e, ~cm ~e r­ de psíquica 1111li:a<L1 par.1 comandar e11<)TrnCS e~ 11.r 1~
mo, n'tos, nc·" nos ccrtificáv~mo; Jc que os concadorcs subterrâneas, muico nnis antigas que nossa cspéc1 p;n 1
de histón.1s que repenam as lcnJa:. de nu~:;o povo km· criarem \'ascos rcfúl(JO> debaixo d.> terra
hra"c'm dt•la' lll'rfl'1t,1menk.

32
Jnfohzmente , mesmo que possuíssemos wis poderes
x.lcos, n,'io poderíamos vagar tão livremenre quanto os
G-J~~rd e, com o tempo, isso limirou nossa d_isposição
'<r nos avcmurarmos além de nossos reinos. A meJiJa
~r>- '' k mpo pn~saya, uma ha1Tcira nos impedia de viajar
·3r.; D norte da Africa mais do que qualquer outra: o
1lfü1 s~:irn. Cobrindo um quinto do continente, e le
::i:ir-:mha nossos remos isolados das sociedades européi-
~ J~ nmpiros, tanto para nosso proveito quanto cm nos-
1ldnmcnto.
Js Vcnlrne rodem ;msiar peb glôri;i de Romrt, (.' ()S
fürjlh .dnJa lamenta r rt conqui·;rn de Cnnagn, m;is os
~Is velhos Nosfor:Jtu drt África repetem lendas do anri-
1· l;1ro. Como reis nculms, nós apoiamos o reinado dos
t'irnós. Alguns anciões afirmam que nós até mesmo a ju-
" lif> na supervisão da construção de monumentos a
eb Eu acho isso llm pouco inc rível, mas Nosfcracu de
·i1v nos ofereceu a força de nosso Sangue para que pu-
.lr>1emos ajudar a construir. Me disse ram que no século
l'll a.C., 4uanJo o farnó Quéops ordenou a construçflu
J.: sua Grande Pirâmide, camiçais Nosfcrntu est:m·am
1o>mco; p~ra oferecer seu alJXílio. Mais uma vez, p;:ssoal-
mcntc ,1.:ho qul! esse> conloo :.ão exagerados, mas eles
·ealmcntc servem como inspiração para nossu prole ::ipren-
Jer n> artes da construção subterrânea e da Disciplina
.,. Po1~nciH. Se os Antigo::. ajudaram na construção de
m• dis maiores maravilhas do Mundo Ocident:il, por
.;o,; não deveríamos seguir seu exemplo? Não tínhilmos
'1inC1pt:s 011 há rpias para nos ensinarem a ~cr vergonha.
"" "'' llllnendos, mas com noss:i rn:ilclição veio a trc·
11end~ força que está contida cm nosso Sangue.
\ ruína do império veio com os Assírios ao leste e os
J;,,,0itc1> ao sul. Eu gosLnna de dizer que os Matusaléns
~X dormiam deb:liXO dos rt1rgidos pântanos da terra de
5,,JJ comandaram isso, mas não é nosso hábim levar o
"~Jitn reios feitos Jo rebanho. Soldados egfpcios perde-
ram batalhas porque o ferro ci~sírin tinh a uma distrnta
1m1agem sobre o bronze egípcio; us lendários "quatro
1,' ~nmrnos de Tânís" qu e nosso:. Mestres do Saber cxal·
: .1m, despedaça ram as socied;ides secretas ela <l1rtastia
·u3:,nica; os Kushitas que observamos invisíveis expio·
11111 amba& essas tendências. Durante ,!ois séculos, as
:ull.1ras egípcia c ku:d1im se misttttaram, e a em do, faraós
:hegou ao fim. Obviamente, a infl uência cios remos
\;KÍCratu da África não acabou.
CAR"TAG()

·1" norre do Sudãn, além do Saara, o rebanho du norte


ó Africa tinha suas próprias co nquisras épicas. Tanto a
btt>na Ja Camanlln quanto a do Sah,\ folam de Cartéigo,
ma.s apenas como um reino cnnquistaJo. Acima da super-
':cic, os Vcncrue conraram, em suas sagas, repetidas ve-
:e>. u1mo Roma derrotou esse vasto império nas Guerras
i'1inbs. Suponho que n5o é o colapso da própri;i Cartago
.JI" enfurece os a nciões Brujah - por que um neófiLo
,fovena se imporrar com algo que aconteceu no século J[
J.C.I - mas sim o incessante vangloriar a respeito desse
fülllll mi lênirn, depois ddt! ter ocorrido.

33 CAMVLO 1; 1.eNOll e tl1~()RIA


(), fonkios d.: l 1ro lunJaram Carta)!O cm 81" a.L. na maioria Jdes era suhcicntémcntc l'stúp1Ja p 111..1~
co;ra norte da :\Íric:i. Aninhada no ccmro do Golfo de Europa por oéculo. Jcpo1s Jisso.
Túnis numa rcnfnsula triangular, ela c~t.n~1 1dc;1lmcntc Perdoem-me, m:1s também u eram muuos Jcs
s1tuad.1 p.11.1 o com<'rci,i marítimo. Bem proteg1d.l e facil- Nosferaru europeus. A~sim como °" morra1; da
mente dcfcn,hd, cspccialmente graças à c1dad.:la v1:i- medieval, os Nosfcratu >C apegaram a idéias r
nha de Byrsa, a cidnde abrigava as maiores esquadras do centes <lo lmpéno Romano. Porque seus scnhv
mundo oci<lcnrnl. Para us Nosferatu, enucwntu, nno crn vam tão mngniíicmncnle da Cloncn Maxima de
exa1:m1L•nl..- um refogio 11.lcal. Uma vez que h~1vi:i poucos eles acreditavam que os Nosícraru tinham que
esconderijos Jcmro Ja cidade, as ninhadas tinham que tenrar com os lugares octi ltos de uma cidade, :1li1
fazer >cus lares (mai> uma vez) nu oceano l)lll' ccrc:iva do-sé dos miscr:'ivc1s, dno; 111d11-:éntes e t.lus famu
C:irt:igP, cr~11cndo.,c do mar cor <lc vmho :1 noite para Nosferatu da Áfnca nunca :iprenderam 1amanh
perambular pchs ruas sem serem vistos. lhação. Ao invé, de cocont.lc.:nno-nos Jo:. Camn
Q, Vcmruc levam o cr~diw pelos mmorc~ 1mp~no. pcus, nó:> desenvolvemo' rt"mns Nclsferatu 101
mcn.:1ntcs, n1.is n;Íl• é de maneira alguma o íinii:o clã esconJ1dos dos europeus.
qu.: emende como reunir fortunas. Os Brujah cartagineses Muitos ~osteracu, Gan~cl e outros vampirc.s
se ocult:w:im num império que domina\'a o comércio por queriam compétU pelo po..kr com os ~1atus3lr~
todo o Med11"tr <lneo. Entiio, no meio do ..:icdo Ili a C., ropa e ><ell!> Jacai'" cnn1inuar:im indo para o sul
C:1rt;igo começou a disputar com Roma o controle do interior da Atrica. Se j,,o aconteceu por escol~
comércio marflimo. O resukado foram as Guerras Púnicas, desígnio é incerto. Alguns dt.: nús acrcJ11
que duraram <lo meio Jo o~culo 111 a.C. até o Ítn<tl <lo :'v!aLusaléns Jc ambos o> dás {ou possi\'chncntc
século li Fm 146 a.C. a cidade foi f'inalmenle saq11c:1da Antcd1luvianos) nos 1:01wrn.. ;u,1111 pam lá. A m3
e 111ccndiad:\. l.)~poi> disso, o Império Romano p!'úibiu de nós não fez isso por rejeitar as tradições e
que humanos habiLasscm a região. Nossas tradições ufricunus crnm apenas tliforcnw
A Ca111.1tilla 6 r~pidn cm rçpetir que 1ra~êdia i'"' frn las que cxi>t1Jm 11,1 Europa.
par;iº' Hruph do norre da Africa, ma~ ni'lo foi muiro Até hoje, a cultura dns l\Jo:1fer:1tu contin
mais fácil para os observadores Nosfcracu nas águ'.\S. reli:· Ja perfídia dos outrns cltb. Outra cultura caJs•P
menti:, ccn.:11 de 25 anos Jepob, o ScnaJo mm uw dec1· palhou pela terrJ, 11111<1 t11ltur;i ha,~ada no r
d1u coretrlm uma colônia no local que origi1nlmentc foi ruo aos anciões. na importância de cransmm
Carrago. Os .Bruph enfureceram-se. ma> os Nosfcratu oral e na 1iku.ango:l.1, noss·1 vl'l'~llo de hn;11u a
do nmte d.1 Ati1cn n~10 nveram obicçüe!s. U\';nll:mclo-se nerosídade Eu pcrceho mu11as Je._q, caracrfd~
da' ;lgua.-, ele< logo ganharam algun' do~ hencfícios da sua Recepç'io esta nrntc. m:ls r.1i:1 demonstralJOI~~
civ1lizaç:'\o ronnn:i que seu encanador já mencionou: ras furtiva ou sccrcramcncc. !\ão unhamos
Jrcn;1gem Je chuvas, banho. públicos, ai,; mc~mo um ou Toreador europeus parn tios cn.uuucm •
aq11l'du1n par:1 R<"cl'r\:õcs do clj. A cnltmia unginal fa- que fazíam11s. o~ Nosfl·1:1t 11 afric,mos rnkm
Uwu. m;i' Júltll Cl!sar mais tarde enviou um grupo de herdade, não apenas para eles, mas para o r
c1dad1los sem-cerra para lá, cm 29 a.C. Em l6 a.e .. o bém. Como pane disso, jnmnis remamos co
1mpern<lnr f'.11gus10 centralizou a adm111is1 ra~·fiu dn pro- nos hummms, simplcs11wn1c· <'11Cornpmlu-os tt}ft!IC
víncia d,, :'\lrica em Cartago. que pudéssemos nos ,1limcntar bem. Difcrenpt~t,:
Q, Canmas Je Roma logo descobriram, O• .istutos con- Ja Camanlla JuranLc O• úlwnm ><'culos. nu
sdh1:1ros que• os No,fcratu do norte da Afni;.1 p<xleríam n crédito pela h1,t<'ll i;1 ll.1 h11mamd<tdc; nós
ser no que di:ia respeito a expandir seu império. Nós preira nas sombras da história humana,
queríamos mais comércio para sustentar nossos reinos govemances e reis mercante> que pcrmicia
africanos e, pelo> póximos sete wculos, nós u tivemu:. rebanho prv:;pcc1s"'
com a :1juda dos Membros romanos. Claro, a cidn3c tcve Enquanto a Europ.1 11podrp:1a, r ,ta'i de
dl\·ersos j!1J\'Crn:mtes diferentes nesse tempo - os v.in- rinuavam a se espalhar rela Ahica, cra:end
dalos, os 1:-i:antinos e evcnrualmcntc os :irabc; - mas a para o coração sombrio do connncnre. ~f
máx1111J yt1c n.:pl'lirnos hujc era igualmente verJadc1ra çuhpano;, man<lava111 seus tla\ 1us comercia
0

cntau: º' pri1K1pe> acuna da supt!rfície podem mudar, na lndia, Ceilão e Malásia para o oeste, ao 1
mas os regentes dos subterrâneos sempre permanecem. leste da África, e pam o leste, acé a Chin,
mento das rotas cll' cllln6rcio l'.rn e»encial p
L J FH'R 11A IH' rios Nosferat11 que lev~v;"tm notícias de nin
O colapso do Império Romano foi desastroso para os nhada. Durante a no ire, \'ampiros s.: csg
Camiws JJ Europ;a, mas ao sul do Saara, seu impacto fo1 ernbarcações co111L'rt.:1ai'i -,cn1 ,t•retll vi!tCC\:,, e
rcqucno A Eun•r~ dcscm·olvcu um sistcm.1 ícud d de eles dormiam nas rmhm,le:~> Jo; porôes de
prínupe~ e dmnínios p;.ir.1 tentar prc>ervnr .1l:Í\'tl1:1ç~u e na permaneceu um pcrii:o>o mistério para nós
suportar a Longa ~oite, mas na maior parce da Alíica, a lugar 4uc um Nosfer.itu >oh1:1rio evitava a
1.i~ia s1mplesmcntc nunca ceve sucesso. Os Brujah po- sua própria espécie, hav1::i 11m.1 chance de e
l~'" te1 i:ua11l:11lo r:incor por causa Je C.irta~o, m t> .1 prole para m:ii' além º'" dPmínios dos euro·
34
c11cilr11~
-x:rlxr<> tJml'<'m se avcmurn' a 111 .111 Sun, mcnc10ne1 o c::omérc10 de cscrnvo>. Apesar lo:
J.: ru.1 mi.<·ndo bens para o sd ;Hmv..:s nlguns hisronadurcs humanos odiarem ter tiuc 1dnut1r
1 11 'l''I ir <l<> conrinence. Embora os 1s-o, a escrav1d:io t.'ra pr 111c 1d;1 na Ãfn, 1 muito ante' ,la
ltl mais .ulJptaJo, para essa; L.irav<i· s11J Gm:rrn Civil ameriL :in 1. A.lgum htswnadore'
n 'lll<'lllC Hl)Jvam à noite), nós<" re<:e· rl!v1sio111,tas se enfurt>Ct'lll com essa af11mati1;1, m::i• .:u
ente 1 os J t>minios ele nossas ninhad 1s, sei que era um:1 prática Kc11.1vd cm diversos in)pt'rim.
ans1 os por \111< lll <l hislúr1as que eles trouxessem. El.1 cr;i csscnciril prir.1 s11S1c11la1 dyul,1 l'i.1ja11Le> de vam·
Oást e poplS 1~11111 ;11n·.'l' e"enc;iais para eS!ias rolas cu· pno~ africanos. Nosícratu q1w se .il1111cnl.1' .Jlll destes rc·
mIli 11i-1fu111los, dorm iam os imonais, lc· hanhos não se opunham 11 pr;'1l 1La. Uma interpretai,.:io
para «' d rnwnt~1 dos mercadores que <'Sta· dt!veras impiedos;1 da hbloria .1f1tl ·111;1 1 mas apropnaJ.1.
m d,.,
tvl ti' til• milhi•l'' d,· .11111.~ lium 111;1~ 1<>1 1m 1rr1mp111 •
r 1 NL slt"flll 11 M"nllalll· "' rn.us '''l:ll · 1ud.1s p:uo fora tia Afr1c.1 <1111<'> du "ll·l" XIX,,. w111 ,.1 •.,,
pllll'!< e 1 c1 lrn\Ces Jo rebanho, e 11 Áínc:i v1ernm Nosfcratu cunosos gucrcndo l'l:I o> Jomúuos d.r
r 11' » pró: t"rJs Jos quais se ahmencar. Os Europa também. O que eles Jcs.:ol:irirnm 101 um clã se sub-
h:m l-<l1Jos p<.'r causa de sll\S C<lrD•.t· metendo a seus interiores, C>Condcndo-sc nos esgotos, nas
nom m:us u~1do para os reis Ntr.;Íc1 1 ~u ca\•cmas e túnci,, de Jrcn.1gcm. O qu•· des cnconcnram
di bm ::isa é o tt.'nno urili:aJo par<> Jcs· fo1 um sÍ!>tcma <lc prinCJ~s e prmm:êrue Jonunando 11<»·
..___...,. <'S m·çulrnano, , Nós negou.ív:1mos sm 1rmãcis e irmã,. .\1u11<>s dc"e' c1111,,:im"' viraram ª'
'leJ.:nliam mfnrmaçõe>; ne"" ª·'Pt:C· co:.ta:. e imcianim a lnng;1 viagl'lll de volrn pJra os n:1nth
l liter<•ntcs. Os G:mgrel :iíricanus senil· ufncanos. Sem dúv1d 1, alguns dl•lcs co111aram ultraiance,
am e na~ 1111 is d. comércio, mns nns c1d;1dL·s d.1 hi>lónas sobre os perigos do "cunllnl'nl<; ncgw", <1ind;1 que
Áfn" 1, 1mais furl<' dos cli\s. apena> para descncorniar us C...a1111Uts da Europa <le tk·,c1>-
Enq \ ,, Íc1 1111 europeus d::a Idade MéJ1a sc bnr que refúgio ele repn;se111.1va para Hlh.
ahmcnt pn.h e d11, empobrecido>, os 'lllsÍci:H 11 Os vampiros da C:imarill:i podl'm iil:1r por horas sobr.,
tai11mli:ll .úll rd t< cidad<:s do OlUl1d(),
m Úl'Le5 • rrança a lnglaterrJ e a Ale111a11h;1 1 111.~ ml)'~rios como
~re <.i.1 rique:.1 e grandhsidade. ;;.:, Kanem-Bomu se tornacun p.1r1,· da hiM6na esqucctd ' ·
Rcm<' de Quiloa era dcscnto por cru- Pt•rque <» Nosíeratu .: º' G.111i;rd - os dois cl.'\s mai-
•,an11s como um dos mais belo) e bem fortcs naquele império - n:'i1l têm muita mfluéncia ><>·
m nd uhrapa;sando até mesmo ns glo- he a :.ociedade vampírica ess.l> lendas foram negligcn·
lnJ aa e Ja Chma. A Timboctu mcJic· ciad::as em mmtas histórias. E no entanto esse império
•lkciJa .:omo um lugar de grande culcura, onJc rode:indo o lago Chad.: sustentou gcraçocs inteiras de
nha1am m.lis dinheiro com a venda Jc vampiros por mab de mil :anos, cntrJndo no século XVII.
q lqu<'T outro produto. Enquanw os Num determinado ponto, o m:lior imperador de Kancm·
Cumta us c111\<td<ra1·am o contincnrc incciro uma 13ornu, Mai ldris Alooma, governou sobr< mais território
tcrr 1 d e mc11'i11,l.idc , O> emi:;sários NosÍt.:r<Hu c:;- que a rainha inglesa Elizabctc, 11clando por planícies de
p~lhaV'itl!llUlún s ,lt- udaJcs 4uc permaneciam c:.con· Daríur a Hausaland, despachando cmbs;\rios para Tri-
d1d is J 1ll' N:11h.1,fos sangravam o rebanho til' poli e Cairo e trocando prese nt cs com o fültáo Jo lmpé·
G ,B Oongola, Sij1lmasa, Karnnga , Khann, rio Oromano. J\1e.>mo as,1111 para c>s europeus cstc 1mp~­
K1 kv.a 1 1 oulns cidades no continente 4Ul' rio permaneceu ocuho, 11111 z.:ro hh11írico.
Eur l".l Jm 1s cc-nheceram... e :und.1 não A Camanlla romou·sc iorie n" 11a~l'Jl's rreJomm.m-
~ "''"" C• n1< t hoJc, também u era enti'io; o.s t<.•nacntc crisrãs, ma~ S\.~l 11lfltu.:nl1.t nunt..a se e!ltendet
uce,hdos llnde 4uer gue pcrm,111e· pma o Oriente Médio ou no sul do S ir.ra Assamttas
F. " 1 •I nc-s.' 1 era dos império,. muçulmano, eram cunstautcmentc tr.m,i1.umaJos em
demônios, ameaças para sun so~u.•<bde e, as<im, a .Á.inc:i
muçulmana é rarami:mi: mcn< 1un:1d 1 na> n:1rracivn, de
h man.1 n.1 r\lnca prosperava onde quer no»S;i raça. No entanto,'~' d111, ll•<11urn intpérios que ahn·
dtc m~r.io nnh3m sucesso. O p rimeiro gran- gavam ninhadns No~fe1aLu n l111pt!Lio de Mali e o
fuj Gana. yuc cresceu dos séculos IV ao XI. Songhai de Gao - pm,pcL\1':1111 prn L:lu:>a da força do
t 1 cn1 l\umbi Salch, nós observávamos as lsli1. Eso<1 religião afril.an,1 ajudou a unificar cu lturas
<m di1 cç1o ao Saara com ouro, s~l e .:s· ~mplamente díspares, tori.mdo rotas de comércio e in·
e • ria .til célcbn: por sua generos1Jadc. rercâmliio cultural mais ft"rtcs. 1\rcs.1r de hoje ccrtamcncc ·
bn.1u, rcs p,tr~ seus v1s1tantcs como dcs cxtsnrcm \'ampiros muçulmnnm n:i C:im:rnlla, mutms do,
l'n Lido. O clã No.fcrntu ::iprcrdeu a ~osícratu da seita se tornaram márures por >Ua fé. Aré
r d d..· para s11<1 própn.1 cspécw rnm- mesmo sua lenda mais antiga, aquela sobre a Maldição
1clcs -JUl' 1·iajaram grandes dis1iincr· de Caim signirlca pouco pnr 1 ele,
e 1prove1tar nossa ho,p11al11ladt•
35 C>.rflULD l: l.f1'0'1 f HISTORl'I
Não quero prcsenreá-los com exausrivas na rraLivas Je se impor tavam em) rec itar sua linhagem corrcpmcncc.
nossa glória passada. mas também cita rei o exemplo do Com o crescimento dos povoados europeus, a <[am~nlla
lmptrio Mwanamutapa, q ue perdurou por mil anos $em veio, pron ta para nos "aceitar" cm sua sei ta.
a exp loração da Camarilla. Du ra n te todo o tempo, Mas nós não queríamos ser como os Nosferad J,i Eu-
Nosfermu africano, caminharam pelas ruínas do Grande ropa. Não queríamos nos esgueirar pelos csgocos nos es-
Zimbábuc. Não fazíamos isso tudo forçando príncipes a conder cm rios de sujeira, nos alimentar dos po cs e ,los
nos reverenciarem , utilizando nossa in fluência para afe - Jocmcs, enojar os clãs "civilizados" com nossa a aren.-1.1
tar o crescimento de cidades ou dominando governan tes ho rrenda. Ficaríamos rontcnrcs cm permanecer ncuhos,
para obe<lecl!r nossas ordens. Como era nosso costume, mas a Camarilla começou a dividir os territórios da Áín-
nós o fazíamos esguc ir:indo-nos silenciosamente nas som- ca cm d omínios. O,, Trcmcre escolheram um onríficc
bras, alimenta ndo-nos apenas o sufich:ntc para sobrevi- que nunca esteve no conunente para supcrvisi mir ca-
ver e avidamente negociamlo informações com os vam- pelas africami~ qtte ;1i nda não haviam sido i rmadas.
pirns que chegavam em caravanas estrangeiras. )\fosso> Membros falav<m1 cm desenvolver o comé·1do e a
intlúsuia, condenavam o comércio de escravos, cumc-
/\ QurT>A 1105 1 MpéRIOS
çaram <1 esculpir territórios da Camanlla, afundan ln suas
Muito dessa história africana é amplamente alhe ia 1i .earrns nos autarcas que se recusovam a se subma:rcr.
experiência dos Nosfera tu da Camarilla. Para você,,, na Fugimo:, mab :ilém, p:Jra o "cornção negro" J:1África,
Europa, a Convenção dos Espin hos e m Silch esler, na In - mas vocês já estavam convencidos então a nos,; lva r de
glaterra, foi um ponto crucial na sua história, mas os nós mesmos. No sécu lo XIX, a Europa enviou ei<r )orado-
dyulamansa da África - os foras teiros do clã Nosferatu, res para "descobrir" as maravi lhas de nosso munJ . Curi-
ao que parece - nunca ouviram falar na formação da . osame nte, o fato de já haver pessoas morando n sscs lu-
Cama rilla até muito depois. Mesmo os Yampiros euro- gares não d iminu iu ~ importâncfri de suas dcsc bcrcas;
peus tinham grande dificu ldade em fazer a longa jorna- de acordo com suas qenp>, elçs dcscohiiwm as onrn-
da para o povoado dos Espinhos; não havia a menor nhas da Lua, as Quedas de Vitório e a na,ccnte . o Nilo
chance de nossos reinos comparecerem. Não tfnhamos Da mesma forma que missionários cristãos tcnrn1. m "sal
uma Inqu isição para nos mcitar a nos juntar mos à sua var' muçulmanos reverentes e pagãos ci\•i lizado~.-,os vam-
sociedade; nil verdade, muitas cu lcuras africanas cêm uma piros Ja C::imarilla ansiavam por nos ensinar as cnladei·
grande reverênciil pcb magia e pelo sobrenatural, e por ras h is 1óri~1s de Caim e dos Anrcdiluvianos e n "salvar"
isso tinham pouc~1s r<izóes para nos temer. de nossas heresias cuiniras.
No en tan ro, qt~anclo os mercadores europeus p ri mei- Os poderes europeus, ajudaLlos por sua amarilla,
ro vieram para a Africa, os vampiros da Camarill a rapi- começarnm então a reclamar como suas no
damente os seguiram. Os portugue>es chegaram no sé- nossos reinos, nossu cominerne. Em 1884. cl
culo XV, arrasando os impérios de Mogadi.shu e Mombasa perm de reclamar todos os 1crnt1írios no m:1pa Em 1920,
cm sua busca po r ou ro e ma rfim. E com eles vier::im os cada milha siuadrad:i tirnndo Libéri:i, Eriópia e algumas
Vcncrue espa n hóis, os Lasombr::t, os Nusfc ra tu da porções da Africa do SuI eswvam sob "prorc, o coloni·
Camarilla e outros "Membros" pedindo pa r::. serem apre- ai ". Décadas se passaram nté qut· º" pulses q eles de
sentados aos príncipes de nossos domínios e à p1im igênie senvolveram se lorn:1o>em ind..:pcndentes. En
de nossas cidades. Essa parte da h istória você,~ esquece- rarde demai:1. As cidades tinh;im prínci pes ara tomar
ram completamente de mencionar. Os Membros e\1ro - con ta de nossas terras. Sua h istória Lornou-s a hist6na
pem ílcaram chocados ao ver como conduzíamos nossos de nosso cl~, e os impérios de MwanamuLap:i Gana, de
negócios. Os Nosfo ratu africanos, e os demais Cain itas Kanem-Bornu e Songai, tornaram-se trivia dadcs
da África, não tinham rradiçócs como as suas, e quando noras de rodapé na história. Historiadores do culo XIX
vod'> ;,ouhcrnm que não nos benctlciávamos de sua grande - como seu acadêmico, A lcxander Ruxard rapid a
liJerança, fin o começo do fim. mente desprezaram a história da África como ma htstó-
Os holandeses chegaram à África na segunda mcra- ria de barbárie e caos anrcs da ch egada dos
de do século xvn - 1652, para ser preciso - e o rcsul- ames J us Nosfcraru africanos se tornarem ur
Ca m a ri ll~. ,__,_,
t;ido foi um conílim bem con hecido pcl::t Camarílla da
Europ<1. Assim como o rebanho de pele b rancn queria Vocês se perguntam por que tamos Gan cl abando
conquistar e exrlorar seus innãns de pele escura, nosso nan1111 >Ua Camarilla? Não acho '' idé ia tão urda. Só
"amigos" Membros chegaram, querendo nos governar e p reciso me lembrar ela glóna Jc ver as terra indomadas
nos ensin ar suas Tradições. Eles não podiam acred irnr d~ acrópole do Zimbábuc, da lua cheia c rgu do-~e glo
que os Nosferatu africanos tinham existiJo sem seu siste- riosamente sobre minha cavem:1 cm Mwrm:i utapa, das
ma de civilização por canto 1empo. Eles ficaram espanta- cauda losas águas do Congo me abraçando e
dos em saber que existiam Gangrel que não sabiam (ou dormia, escondido do sul. Uma vez, ns Nos.m::=::..::

LMO no (LA, N06fERl\TU 3ú


~ílhavam rodas essa~ [erras com os Gangrcl e os de- civilizado". Por incr(vel que p~1rcça, mi:us ;mcc,Lrnis per-
mi~ autarcas da Africa. Agora, o domínio que me recc- deram seus domínios para os Membros e Catnirns no ou-
ku rom sua hospitalidade esra noirc csrá escondido na tro lado Jo planeta. A Camarilla se lembra d~1 ano cm
lll mdáo, regado por rios de urina e fezes. que foi formada; cu me recordo Jo ano 1494 e tio Trata·
~ra cu vejo ao que fui forçadc> a m(! junrnr, ao ,1ue Jo de Tordes ilhas. Diplomatas atuando em favor de Por-
l.1H» No.~foratu foram obrigados a se junmr. Um bi:in· tugal e Espanha se reuniram para bebei bons vinhos, flo-
l. Jc antióes se acOLuvclanJo no fedor dos esgotos, rcci- rear o fr:rnz1do de seus colarinhos e dcbarer: o futuro do
n li sua hisróri~ como se ainda tivessem um pouco de continente sul-amencano, oÍicialmentc ain<la a ser des-
ói111.h11 '-Obrando cm su::is almas. Esre não é o clã que eu coberto. EmL:.s{lrios dos Jois países desenharam uma li-
nhm. Esta niio é a seirn que escolhi apoiar. Vocês nha num tosco mapa (aproximadamente 50 graus oeste
!lk:ç.uam pergunta ndo pnr que eslamos todos escondi- de longitude), decidindo que Portugal ficaria com a por-
ne.-1e tÍlnel de esgoto cstu noite/ É porque optamos çfio oriental do continente, enquan to a Espanha ficaria
fa:c-ln; é porque fomos forçados ~ fazê-ln por seus com o resto.
lll(1ú.:s. Eu ba lhucin minh;i l inh~igem para os príncii:ies Quando a Cama1illa e n S<1bá tiveram norkias sobre
iicSILls ckhides, obedeço suas Tradições em minhas via- isso, ambos fica ram impacientes para dividir esse Admi-
J111.1cas1onais, tento até mesmo entender as dcsvaira- r::ívcl Mundo Novo entre as duas se iras. Tá cerro, a
fibsolias de seus inimigos, o Sabá. E no entanto con - Cama rilla e o Sabá não eram normalmente rão corteses
1111\i rcplew de vergonha, e minha his(ória serve de km- entre si, mas ainda assim fLzcram planos semelhante~.
lrud o que o Clã Nosíe ratu se rornou. Algu n s ricos príncipes de Portugal investiram
pesadamente cm povoar a costa norte, enquanlu o SaM
Ou1Ro CoNTr NeNTe, espanhol usava roda a influência <lc 4ue dispunha para
receber relatórios recentes de exploradores <lo seu reba-
ÜUl RA H15TÓRI/\ DE H ORR O R
nho. Depois que os exploradores europeus prepararam os
V""l ~osferam brasileiro conclui as festiddades da noite: alicerces pará povoamentos no erroneamente chamado
QUANTO MAIS ESTUDO OS NOSFERATU, "'Novo Mundo", neófüos ambiciosos os seguiram, ajudando
I~ \.flSTÉRIOS EU DESVENDO. Suas histórias >o- a desenvolver rebanhos parn n próxima geração Je
a.ÍJnu ílpenas confim1;~m isso. Justo quando eu pen- Cain itas.
ter de<coh~rto uma \'erd;:ide definitiva sobre nosso clã, A históri<i mortal que se seguiu é franca e rmuto rcl1:-
de nós acha um elo para um Nosferatu que se escon- v:imc pnrn o ponto aonde 4uero chegar. Em 1498, os eu-
ainJ, melhM que nós. A diversidade de nosso clã é ropCllS exploraram pela primeira vez o interior da Améri-
1Daior de tndos os mistérios. Existem aqueles entre nós ca do Su l. C ristóvão 0->lombo - em sua terceira viagem
remem tanto aquilo cm que se transformaram que se ao Ocidente - dcscmbnrcou próximo à foz do Rio
dcm de todos, incluindo outros de nossa espécie. Orinoco. Um ano mais Lardc, Alonw dt:: Ojeda, um te-
~ue sabemos, alguns deles podem estar en tre nós nente espanhol que [rabalhava para o navegador Américo
cxawmomcmo. observando-nos e julgando-nos pelo Vespúciu - e Deus sabe que outro patrocin~dor secreto
ilucmo» É ltma idéia tranqüilizantc, não é? - desembarcou na costu norte. Apesar dos Membros
~i. imporra para onde vamos, lá csrnmos. Como nos- europeus nada saberem sobre os Gangrel, Nosferatu e
imig•• IX>tial observou, quando o Sabá chegou pela 0ul ros vampiros que já se escondiam lá, eles escolheram
ro vci na América do Norte, eles ficaram alannn- príncipes e anciões para dividir os domínios de um conti-
ao Je~obrir exóticas variedades de Nosfermu que já nente que nunca tinham visto. Muitos que começaram a
m1J1am nas terr<1s selvagens. Como nosso anacrõ- perigosa v iagem através do Atlântico receberam seus tí-
Jn1l~mansa comcntOlt, quando a Cmnarilla curo- tulos muito antes de pisarem em seus novos domínios.
1~111,111 .1 j11dar a "civil lwr" o coo ll!lC 11 t1: a Íric t\nu, Nos limite; do m:ipn, t:xpl11rndnr~s c-olrn:;ll'iam uma
nl 1 lcvarlm cm conta os Nosfcratu africanos que já legenda: At{Lll Existc111 MtH1>l1 us. r realme11IL', q11andu
,Je,envolvido sua própria civiliz.~ç.ão. O p róprio neófitos transplantados começaram <t se alimentar dos
an1era originalmente um caçador, e se11s descen - colonizadores humanos, já existiam Nosfcrani por lã, es-
saíram na noite sem medo de qualquer coisa mc- condidos e esperando. Como actmLeceu em ramos 0L1-
DK>r~rruosa que eles. Nosso clã talvez só perca para rros lugares do mundo, mais exploradores e mercadores
G1ngrcl em nosso amor pe la na tu reza selvagem e europeus chegaram - Fnmcisco Pizarro em 1509, Ji.ménez
.ada de Qucsada (!111 1538 e assim por diante - e vampiros
Elj'J3nto a mim - elevo contar-lhes brevemente so- europeus ansiosos por reclamar novos domímos viajnràm
mioha história? Sou do Brasil, e também sei sobre no seu rastro. No Íínal do st'!culo XVI, colQnizadcires eu-
ratu que se esconderam das depredações de seus rop(!us haviam prcparndo os ahcerceo de cidades, e Yam-
e irmãs nas profondezas.do mundo caórico e "não piros abasrados usaram toda a míluência que podiam para
assegurá- las.

37 úrhUlo 1: l.ENDll t fü:m)IUll


O interesse dos invasores se inrensificou após a des- A CÂMARA 1)0') f-l ORRORE5 C'S"lÁ Ft ºH,\:-;JJU
coberta de veios de ouro e prata debaixo da cerra. Esse
... por fim, um dia teremos na superfície os Ri
fervor não se al:>atcu quando eles Jcscobriram que pa-
em busca dos prazeres, do confarco e da bele<a; e
rentes Jistilt1lt!> do nosso cl ~ também se enrncavam nes-
Pobres, os Operários, adaptando-se inincerrupcam
tes lugares. Os Nosfcr:nu da Am~nca do Sul nilo foram
dições de seu. rrabalho.
incomoJaclos nté que o rebanho, 4uer motivado por mor-
tais, quer por senhores mvbíve1s, começou n penetrar a H.G. \Vells, A Máquma do TL'1npo
Pelos seus par~metTos, nós éramos autarcas: \ nmj'irns
0
terra atrás dns riquezas que poJeriam enconrrar. Ao
me:.mo tempo, a população nativa foi dizimada por doen- desorganizados que se recusavam <l acciuir os i1 v:N>rcs
ças eumpéi:is; aqueles que sobreviveram foram em geral europeus. No entanto, cu me pergunto o que a ,m1.:cc-
(urçadus a scrvir. ria se esses ptírias se organizassem de foto? Eles tlh,11.1111
Não tínhamos força para resistir à Camarilla ou ao nesse aspecto então, mas e se eles o fizessem hoj ? Von"S
S;ib;í; rastcjamos para o fundo de nossos domínios en- dizem que os autarcas são hem-vindos entre os N~>slcrntu,
quanto nosws rebanho:. eram escravizados ou destruídos, mas vocês não agem dessa manemi. Os Nosfe~11 ti não
miis dep<>is de um sécu lo, nosso território limitou -se aos rinham poder para se opor à difusão das suas se 1as pela
túneis e esgoro, embaixo das cidades da Camarilla e do África, pela Arábia, pela América do Sul, pelo as im cha·
Sabá. Nosso legado permaneceu, corno sempre, em fave- mado Novo Mundo. Nossa cu ltura nunca foi a s1 a cultu·
las, esgotos e rios de dejetos. Vocês dizem que escolhe- ra, mas com o apoio de seus aliados acima da s pcrfícte,
ram esse destino, mas cu não. Nós não. O que me leva a vocês nos íorçaram a nos submeter.
pensar ...

lMlo ooCLA: Nos>F.itATu 38


lJt !holc1:;1s, vocês foram suficientemente astuto.< em mas cu lhes digo: vocês dcvcnam ler mais rne1.lo de nós.
1 -iue 1 l>S\O amigo autarca que parecia tc:r tanto Ou calvez ... nós já tenharno.1 rnl'l•\t11h " 1rahalhar com
~· 1 Lr.w .lc :-.Jud. desapareceu da câmara. Ele é um eles. Escutem o rani:ido Jo '"'"· Ala! Po1.lcm ouHr as v1·
adi: Mcn' aml!!<l,, você> talvez tenham ficado su1 · gas de sustentação ceJend<)~ Voe.•~ , ... nrem 11 impulso de
íl' ,1u\ 11 nos,o colega africano nos presentear com fugir, calve: , sim? Não se dêem ,111 Lrahallm. N:io se preo-
11 ; scibre rl'mos l}l!L' os Nosferaru um dia sustcn· cupem cm acionar as c:iri;a~ cxrlo'ivas qu~ vocés arma-
"'' 4uc a Camarilln dcs1 ruiu. Meus mimigos, vocês ram nos túneis. Elas j~ fonm d1.'s~rm.1d:1'. J\Jüu se preo-
pcrcd'Ct que lt:nho pouco rcspe ico pelf'Js duas sc1- <:upcm cm correr. Vocês já esr:lo cercados,
q;e vocês tno 1digillsamcnlc Llcfcndem , e vocês po- Nossa noite de histórhrs chegou ao fim, Espero que
csw surprc5o> cm ver um terceiro au tarcll e nrre vu.:ês sejam vcloze>. p(>is pdo menos um Jc \"Ocês precisa
• \'l'Cês podem CSlilT pensando: será q ue l!XÍStl'ffi "1brcvivcr e se li.:mbrar As kndas Jc nosso clã ... todas as
a4ui esta noite? kndas de nosso clã.,. <levem connnu~r vivas, passando
çam ~lc ntamenr<' os sons nos túneis que os çer- dt: senhor para criH. Cont~ a hisrt·na dessa Rede. e lem·
bre-se...
~mO$ no. cscond1J1) por todo o munJo, :-,:.1,, ío- Nosso último narrador Jc,.1p.1rl!cc . Vem a escuridão,
c S<rcmos novamente. Vocês remem os l'\ict i; ku, e nu~nt amnes.

39
"Não sou um ser humano! Sou um animal!"
- O Pingüim, l3atman: O Retorno

ntc fai~r urna pequena expcrrnncia: vá para a llores- nhar por entre O> humanos livremente à noite, fmgindo
~g<' .i~ qualqu~r Ltaço de habitação humunu, e ol he per manece r dentro da sociedade humana, mas os
"' • Jc uma pe1lrn. Umn vez longe dos barulhos do Nosferatu e>lão mu ito mais distames dela do que qual-
6' ~ J:1 visão Je linhas telefônicas, dê uma olhada quer outro clã. Apesar de ocasionalinente precisarem
J "' le um tronco, 1>L1, até melhor, mova L1m animal disfarçar-se de humanos para sobreviver. os Nosferatu n:io
•1\i com um graveto. As pequenas coisas evasivas que têm necessidade de emular a cultura humana. Ao con-
~e vai achar ali embaixo tenderão a ir cm uma de duas trário, eles desenvolveram sua própria cultura, uma cul-
1c~i,es : i•ara cima ou para baixo. Incômodas coisinh;1s tura incomparavelrncmc alienígena. Ela se e.palha como
)cm.is ,, contorcém na direção da luz, mas as coisas um fungo pela. cidades du mundo, e como 1.jual411L'r bo-
1 ..nte horrendas se virnm e cavam um pouco mais. lor rcnlmcnrc resiMcnrc, prospern mais on,le nilo pode
Dcsc..bnr ;1 verdade por triis da sociedade Nosferal LI ser vista.
u rarecido com lt::vanwr aquela pedra. Ouu·os vam- Os Nosferatu existem cm doL5 mw1dos. o mundo aci-
tcm uma interpretação bastame distorcida do clã. ma e o mundo abaixo. Acima da superfície, outTOS 1'am-
1rJm aquilo que verte para a superfície, conwrcen- piros Lentam prendê-los na pérfida poHLica da C;imaril!a
.,_ cm ~uas convocações, ricae e cerimônias. Eles prc- ou na implacável compcLição cio Sab[1. Abaixo da ~upcr­
111.11an o que se ergue dos csgo1os para se esgue1rnr ffcie, ourros Nosfcrnru falam de sua espécie como o mais
>.>11ih1:\!i d,1 homc mais próxima ou da sala de aud iên· frnternl.l l dos clã>. Todo;; prcc1Sam lrnbalhm cm conjun-
Jn rrinüpe. Ü> Nosferatu, porém, sabem que há to pa ra sobreviver, dizem, e as>im, muitos imprimem so-
_,nas de ahominaç<>es monstrnosas que jamais sobem bre seus próprios companheiros as "obrigações" para com
'upertície. Para encon trá-las, tere mos que dar as o clã - ou, mais precisamente, uma das ninhadas di:'
l ' para o que Yocê observou com repugnância acé No>fcratu que diz agi r cm nome do clii.
~. e .:avar um pouco mais fundo. Existe um preço para o poder do Sangllc Nosforntu e
Í' 1x~ •s outros vampiros ftngirem que s1\o qua~e hu- seu "dom" da imo rtalidade. Esta r apnsionado num as-
' ••· Bich1os do Sab5, Ratos de Esgoto Ja Camanlla, pecto de um monstro por toda a eternidade é apenas o
ILI" CJras fedorentos no canco - não importa como começo. A feiúra de um Nosferntu não é somente exteri-
" chame, os Nosferani se distancia ram o máximo or - aré agora, você só deve ter visto o ladt1 mraeme ào
1 d da raça humana. Outn)S vampiros podem cami- clã. Você pode olhar para a parre: ex rema de sua sode ·

41 CMfnlto Dois: O eNTRO oo Cl.K N<>sfERi'ltU


dade, se quiser, 11nag1n:indo o que puder a partir dos ça da noite "ilegítima" se esgueirando nos esgotr" da u
roncos, borbul has e emis~ões gasOS<'IS que ouvir. Contu- dade. Mais uma vez, existem pequenas coisinha$ h1 •rr J-
do, se você quiser de fato imergir no papel de um desses rosas que nunca vão até a superfície.
monsrros, você deve dispensar aparências e desvendar o Em cidades dominadas pelo Sabá, crianças d1.: k11uo
que aconcccc nas entranhas da best::i. Vamo~ abrir o clã sas podem ganhar uma chance de sobrevi\·cr ª°'
l\i 1 mis
- com prec is5o cirúrgica, sie quiser - e descobrir o que de C riação, mas um senhor geralmente pode ter idérns
[.iodemos encontrar dentro do clã Nosferatu. mais práticas sobre o que fazei com elas. Para Ct>rncça1.
crias rejeitadas :;ão cxcelcmes trupas de chnqu~ p Ira cru-
Os EscoLHroo5 005 NosFERATu zad::is: ba$La largá- las numa cidade da C31mrilb, l.! >CU
A podridão de um Nosfcratu se desenvolve muito antes comportamento grotesco em geral aícta H Mâ,Qar:-t ~m
de seu Abraço. Uma das mais imporrantes decisões que pouco ccmpo. Os Nosfcrarn rejcit::idos tamb~m ;;li11 rnt i·
um vampiro toma durnnte sua existência imortal é a se- neiramentc recrurndos para brincadcirns e j0gos ,l,l Sab 1
leç.'i.o de sua prole. Realmente, pode-se argumenrar que - um senhor realmcnrc crud podi: levar uma 11t•itc in-
não existem dois humanos Abraçados pelo mesmo exaro ldra para matar sua c ria.
motivo, ainda que vampiros de um mesmo clã comparti- Como se poderi a esperar, exisLc oULra alccmut11•a akm
lh~m preferências. Os Escolhidos - humanos idcrilmcntc de dr::igar a escória da sociedadt: humana :m5s ;k c.m·
adequados para a maldição do vampirismo - gcralmen- didatos adeq uado>. Abraçar um humano que sei~ de fato
le ceflclcm seus scnhon:s de algl1m<i forma: no tempera- atraente, popular ou próspe ro é um dos castig0s m·u e ru-
mento, na psicologla ou nas carnctcríslicas que o senhor éis que um .>enhor pode in flígir. Uma ve_ q1i. 11
admira. Assim, a cnança pode ser vista como um espelho vampirismo é uma mAldi ção, o Abraço pode ser J,1cl11 r·or
de seu senhor. Nn caso dos Nosferntu, essa é uma ima- vingança, dando a uma possíve l cria "uma lição m"'·illl'
gem basraml! perturbadora. cíve l". Negar-se a e n si nar a essas vítimas~ .irtc d·1
Para os Ratos de Esgoto, as características mais co- Ofuscação pode forçá- las a snfrer ainda mais. Os ' li• lt>
mw1s cmnµarliU1aJa> pela:; µu:;oívd:; lnanças é :;ua alie s1.>~, u~ i115e1u;íve1!>, us orgu ll1<,su& tod<)S SdO rt!c i11h.:'1ltL~s
nação da sociedade humana. Mesmo em vlda, os Esco- adequados para a 1na ldição de Ca im. Enqunnio "~ plrn c·s
lhidos Nosfcr;in1 s5o geralmente marcados física, emoci- exemplos acabam irrevogável, suicida e deliciu,amentc
onal ou ps icolog1camen te. Párias, os deform ados, os loucos, os poucos que sobrevivem podem de faro se bcn.:-
autist;is, os irremediavelmenr.e antisociais e os criminal- ficiar com a e xperiência. Víti mas antcriom1cntc bel 1s
mente ins;inos são todos candidatos "atraentes" para o aprendem rapidamcruc a não julgar nada ba•c,ido ~m
Abraço. A maioria dos humanos não têm a Arme:a ne- sua aparência - umas das mais impormnte> hi;õc> que
cessária para sobreviver à transformação resul rantc. Os um neófito pode (!prende r ao lidar com este ela.
que conseguem encaram desprezo e isolamento, às vezes ExperiênciH pessoal e habilidade profissional ~·~o d111s
por décadas ou até mesmo séculos. Humanos que já su - ourrns excelen tes razões p:-trn envolver alguém nc1 Ahra·
portaram vidas de dor e sofrimemo, por outro lado, são ço. Com os recursos que os Noslcraru 1êm à sua ~lisp<"i·
mais prováveis de sobreviver ao ordálio. ção, sempre há necessidade de arquitetos e engeo1!1ciw
Suplic:ames bajuladores dos Nosfemru os lisonjeiam que possam ajudar a expand ir os esgotos de um~ Llcl 1d... ,
com mcnciras, mas os Ratos de Esgoto conhecem o des- hackers de computador que possam angariar inkmn,1~ri1
dém com que são vistos. Tais criaturas são evirndas, mes- eficiente e ilel(a lmenle ou crimu1osos de carreir.1 lflll
mo e ntre os Jc sua prúpria espécie. Se um humano é prefiram atuar em segredo. Alguns morado1es J ' 1·sg1. -
escolhido para agüentar a imorralidaJe com o rosw de tos escolhem suas crianças com a esperança de e 1ar nm
um desastre de [r('m, um arom~1 cultivado nos reinos mms império sob a cidade, reunindo perícias que eb uli> 1111
profundos dos esgotos urbanos e uma reputação que aré que podem ser ütcis cm suas ulopb, ;uhterrflnt1"· l'\i-
mesmo os vermes condcnanam, sofisticação social n5o é nhadas d e Nosferatu são muitas vezes fundadas c1rn has..:
uma <las prioridades. Vllmpiros românticos podem eng::i- em idealismos desse gênero.
nai smis vítimas fozcndo-as "escolher" o Abraço por von- [nfclizmente, esses esquemas nem sempre fu eion1m.
rnde própria, mas os Nosferatu raramente têm esse privi- Não existe garantia de que qualquer vítima br:l~.Hh
légio. Pena, misericórdia, repugnância ou completo asco pelo clã vá imed iatameme sen'ir aos objetiYOS ' se11 >c'-
são mmwaçôes típicas para transformar um humano num n hor. Teoricamente, laços de sangue e lavage cerebral
fücho ou Rato de Esgoto. pode m assegurar que uma c riança vá oferecer s as habi-
Alguma> vezes um senhor escolhe mal. A transforma- lidades quando seu senhor ordenar, por um te po, m.1s
ção de humano em monslrLJ é á n lna. O tormenlo pnd e c rias que sofrem abusos eventualmente se rebc m, pro·
matar a vítima, corromper sua a lm a ou simplesmt!nlé curando um 1ugar que se adapte aos seus próprio~ desl'·
deixá-la enlouquecida. Se isso acontece, seu senhor pode jos estranhos. Apesar de toda a conversa sobre união, os
abandonar <.1 crhmça na pior parte da cidade e partir para Nosferatu raramen te forçam outros de sua cspéue a fi-
outra cidade, deixando o pobre bastardo para sofrer. Pou- ze r qualquer coisa. A existência já é suficientemente
cos príncipes Lêm üS recursos para encontrar cada crian- ho nipilan te sem precisar emular a perfüli ~ dos uull\>> clãs

42
Um l\osferatu inteligente, astuto e engenhoso pode
ncontrm um nicho cm prncicamc ntc qu;:ilquer cidade
d mund 1 dvilizaJo. A Camarilla e o Sab!I aviJamcme
a cn.un \'ampiros que saibam cumprir suas funções sem
serem dL·ucrados. Desde que os Nosformu se mamcnham
contm " vento com relação ao restante da seita, os ou-
tros não irão olhar mu ito de perto o que os Ratos de Es-
01<> dcicnh:rraram.
10 Anni\ÇO
O Abr.tÇl' l'\osícratu é uma cxperiênci3 lenta e ngo-
1zant,, uma transfonnaçao monstruosa de hw11ano para
umn criatura de uma espécie completamente diferente.
Outr•" 'lampiros podem pensar que manter uma fonna
hurnan.1 e caminhar entre os mortais os ajuda a preservar
sua hun anidade. Os Nosferatu n~o rêm essa pretensão.
De todas as espécies de vampiro, os Nosfcrarn são
mquc>llonavelmenre a mais estran ha , e o Abraço
Nu~f,r.1tu reforça essa mentalidade. Deixe os Toreador
e Vcntrue tingirem que são abençoados com a imortali-
dade por >cus senhores; oo Nosfe ratu provavelmcmc ve-
rão o vampirismo como uma maldição.
r uJo começa com um Beijo: nesse caso, a completa
drenai::,·~m do sangue da vítima. Após uma vítima hnma-
n 1 tt·r ll'erLlido todo o seu sangue, urna gota tóx ica J e
viu~ "1, ,,forn1u é suficicmc parn poluir llm corpo inreiro.
A tnn,,;formação l~va quase uma se.mana para se com-
pletar,, 1u até mais, se a mudança for espccialmcnrc drás-
tica. A medida que o corpo cmra nos primeiros estágios
de mort~ cm vtda, os órgãos atrofiam e as veias endure-
cem. Q ualquer sangue humano ingerido rapidamente se
1rr111,f111'11a num grosso flu ido bilioso - corrompido rnmo
pela M1l,lição de Caim quanto pela abundância de lixo
gcnéu-.v . A dor constante distorce o rosto que já foi hu-
mann numa careta perpé tua, criando agonia ere rna. A
únk:i .cniaçii0 que pode bloquear esse Lom1ento é a
1rn·,i-1kd scJe de >anguc humano.
Ot•r1m de poucos dias, a pele morta $C torna áspera e
s~ csuc a firmemenLe sobre múscu los mu rchos. Vel hos
órgãl•ssc distendem, Lransformando-se em sacos para
arm.1:L"lamcnto de sangue. As feridas caracrcristicas do
rigor mv1rii; aparecem na pele. O cahelo cai em wfos. A
c.n1ibgem do nar iz e das orelh as desmorona ou se
Jiiit.:m!~. Em alguns casos, a criança pode adotar certas
"dcft•rmidadcs características" de seu senhor à med ida
que a maldição hereditária é passada para a cria - não
d1fcn·ntc, alguns eruditos opinam, da herança do peca-
.lo oriRmal - mas não há garantias <lo que pode acontc-
ct·r ;\ r.ri~nça Nosforatu.
L1n Nosferatu bondoso irá cuida r de sua cria como
um pnck me com febre , observando a transformação com
cuiJ.1do amoroso e providenciando sangue fresco para
que .1 vítima possa ingerir. Uma bondade assim é exces-
s1vd111fnrc rara. Ratos de Esgoto crnéis gravam a experi-
cnd~· :m filme ou vídeo, cercam a criança com dúzias de
rcfl,·xcs de su~ nova e horrenda forma, explicnm paro o
ncl'.1f1~1 as razões de seu castigo ou simples mente enter- '.
ram a vítima para esperar seu "renascimento". Enquanto 1
1
í
011 t1< >1vampiros especulam por que a linha que separa os
E
43
Ratos de E.goto Ja c,1marilla dos Bichos do Sabá é tão Se um Nosferatu decide man ter SLI~ hu!Tldn~· ,.,te, ..,[,_.
sutilmcnre fina, os NosfcnlLu já sabem o motivo mais úb- u faz porque sem dúvi,la viu n alccmmiva: um: dc,dda
vio: os Rituais de Criação do Sabá raramente são mais inexorável pa ra a completa abominação. Os oskríllll
torti1ran tes que o Abraço de um Nosferaru. podem ver sua feiúra com bastante clareza, La tu ;i <'X·
N0 final da semana, os próprios ossos da vírima se con- tem:> qu:rnm a interna. An ~rlmil'ir q11~0 hmr •eis dco
turcem e <lubn1m. Qua l<1ucr semelhança remanescente são de futo, muirns conseguem evitar um wrn n:imcn-
com a aparência humé\na é, na melhor das hipóteses, vaga. to verdadeiramente monstruo>O. Claro, 4uanto 1 ais fun-
A cl'iatur:'I r~sulta 1nc 11i\o 6. n1ois huma11::1 - é 11m::1 <'Spé- do nlguém d~sce 1,os esgotos, pior ftctl o ch~i . Prc11J.1
çic complctarncnt<! diforcnLc, divorciada do> conce iLos ;,ua resp1raç1lo. Vamos mergulhar para ,lcocob ir li • Ili<º
mortais. Durante este último estágio da trnnsformação, o podemos e ncontrar.
crânto assume sua íorma íinal, alongando-se, achMat1-
MÃH'll llC''5
Jo-se ou afundando inteiramente. Muita> humano;, as-
~ocir-n1 sctt rt..)SILi com st1;1 ii..lcnridndc; csr:\ 1nc t1tirn é a
O Abraço acaba com a vida ela \'!rima, arranc<1-J ,ln
última coisa 3 desmoronar dur:rntc sua metamorfose. Os convívio de seus amlg<JS e parenlt:S, altera draslt~ 1mcntc
órgnos mortos de uma criança da noirc podem comrn ir- sua apar~ncia e idemi<la<le e, o piut de tudo, e rça·a a
presenciar todo o processo, Os humanos di;cm lguma,
>I.! .; tremer por s..:mana> depois disso enquanto se ajus -
vezes que o sofrimento foi bem parn a alm.i; 'e l»l> 1, 1r
tam à nova f'o1 nm, mas cncão o horror pessoal da alrera-
ve rdade, então qu<ilquer um que con>iga sobre i\'cr 110
ç!iu absoluta C>tá complcrn.
Abraço é u m candidato ~ cano ni zação. Um nc<'iti111
Nem codos rnbrcvivl!m a esse processo cruel. As mu-
Nosfernl u que conso:gue evitar >e per<ler nas pro! 1ndc:as
danças mais horripilantes não acontecem com a forma
da vítimn, m:'ls sin1 con1 st1a. mente, inflig indo tor~ra dor da dcprnv;:iç5o dev!: ter a lgo muito fone cm seu u1r;\tl'r
que forçam uma vítima até os limites de sua frágil sanl· - às vezes não é nada além de uma causa <l • re"~ 1
dilde. Mentes mais frilc~s se tornam ainda mais mons tru - nobre. Vítimas que conseguem manter su:i mo ahdadc
osa> que ns corpos que habiLam. Essas criaturas turnam-
humana apesar elos séculos de wrn1c11Lo muilas v ~.:s p.1s-
sc brutamontes dementes - na sociedade d a Camarilla, sam a considerar seu desrino um ""tigo pelo.< ..:cad<h
t.1e sutts viLlas t1 t1tcriorc~; por is~o 1 t'tulrr.15 Nosfc t11 t'\('r·
é ohrig~ção de 11m senhor caçar e desrruir ahominaçôes
des;e tipo.
malmemc se referem a dcs como Mártires.
Vampiros do Sabá nultem a esperança de recuperar Observando a humamdaLlc no silêncio das smnbr J>.
esses filhos pródigos, sujeitando-os a novos fütuais de Cri- os Márcircs fazem um cuidadoso estudo da con 1~ao hu -
mana. Para não pensarem no horrnr daq11ilo qt e se wr-
ação. As mais monstruosas de todas as criaturas cornam-
naram, eles cominuam fascina,lus pcl,1 humar 1,fodc: .1
se autarcas, esgueirando-se fora dos limites J as socieda-
moral humana, a ética hum:>n:i e as fr1 lhas hui :mas L)s
des da Camarilla e do Sabá. Esses fracassos socialmente
amorais então descontam sua raiva sobre vfrimas huma- mais extremados tomam conta Joo fracos, pro <'gt'm t ><
nas com um abandono selvagem; espalhar seu sofrimento inocentes ou pu ne m os in jnsros. Tais esforços 1 'o <:>l~ •
para os outros é a única autude que pod~ d;1r significado sempre fadados a ter sucesso, contudo; um M, rta, cnm
toda sua fascinação pelo mundo lrumano, aii Ja 1' 11111
as suas cLcrmdadcs maldiLas. Assembléias da Cama rilla
recebem os "santm" da s<>cicdade Nosfernm, aqueles que monsrro. Não importa 4u1io cu1Jaduso de seja, ck l'"'k·
eventualmente escorregar e se tomar vítima da lkst a
incessantemente refletem sobre seus pecados, mas c ria-
turas muito mais simstras permanecem nas sombras, igual- que habita sua alma. Ele pode até acabar por v lim:ir ""
se alimentar dos mesmos humanos que rcnw ut<:gc.:1
mente escondidas dos olhos dos vampiros da Camarilla e
do Sabá. Os mártires não se enganam facilmente co a:; apa-
rências . Afina l, na sociedade humana, os mo ai s m 1ts
A5 M IL F ORMA5 DA C A R NE alTnentes também pndem ser os m:lis dcc:idcnt se dege-
A came é fraca; apenas a vont·nde pode fortalecê-ln. nerados. Os Nosfcratu martirizados rêrn um oi o ~linku
Membros que não pertencem à sociedade Nosfcraru re- para as folhas morais dos ouLros e, apesar de seL
petem clichês sobre os Ratos de Esgoto serem "os mais wmcntG pudico, são impelidos a procurá-las. conse-
humanos entre os vampiros, apesar de ouas aparências lheiro que ronda os aposentos do príncipe, o cru do ccin-
indecentes". Na verdade, os Nosfcraru da CamariUa que denando a C1 ltlma Cruzada do Sabá, o Nud1ota. m>11rra11 ·
aprendem a interagir com os ourros cinco clãs são so- do rumores sobre a Golconda - LoJas essas
men t e os mais agradáveis. Eles são apenas um breve racionalizam suas atividades alegando :.crcm 1
lampejo da mnld içiío eterna Jc seu Antedi luviano . Não defesa de uma causa.
importa quanro um Bicho ou Raro de Esgoto sofra, ele Enquanto um neófito Nosferatu desse tipo pode se'r
provavelmente já viu outros que sofrem muito mais. Os responsável por algumas das mudanças mais 1 n1luc1u-
submu11dos <las ~'Tan<les cidades ;;ão muitas vezes assom- nárias na s0ciedade vampírica, ele rambém po e ><:r '" '"
brados por vampiros grotescos ou selvagens demais para nhccido como um prctcnsluso, subserviente, íe orcnlc1 e
in teragir com o mundo da superfície. doentio pé no sacu. Nosfcrntu grosseiros ou be mus gus-

44
Lariam de mandá-los de volLa para os hurncos d,• onde
viera m. Todavia, se um Mánir consegue permanecer ftel
aos seus ideais, ele ~ merecedor do respeil o de vampiro>
de qualquer clã. Muitos dos Nnsferati1 mais estimados
da histúria vampírico furnm mártires por suas crenças;
suas histórias rcfleccm séculos de nobreza, sacrifício e,
ironic~mente, humanidade.
CLícÓf)ATRAS
A beleza é superficial. mas a feiúra ~ muito im1is pro-
funda. Emhora alguns Nosferaw lutem parn mamcr-sc
humanos, nem todos são hem sucedidos. Seu estado amal·
<liçoado muitas vezes gera um ódio puruknro por tudo
que há de belo. Esse re>senlimentu se lurna parllcular-
mcntc ÍOHc cm Nosfcraw que lidam com vampiros
Toreador ou T zimisce, que freqüentemente utilizam o
poder do Sangue para ter beleza extraordinária. As "Pes·
soas Belas" se tornam os inimigos mais odiados destes
Nosfor:itti após o Abraço. Muiws Membros conseguem
se lembrar de histórias sobre assassinatos cm massa em
>a lüc:> de bc lcta, viu lê11lia c111 galciias dt: ane e uutru>
atos de vmgança pcrpcrrados por Nosforaru uhrajados.
Mas nem mesmo tais extremos podem ser comparaJos à
mais gratificante forma de justiça poética: enconrrar uma
pessoa bonita e feliz e sujcit~·la aos horrores do Abraço
Nosforaru.
Poucos sons podem aca lmar a Bcsln tanto q11anto th
grnos lle uma bela criatura sofrendo, o lamento al(om-
:anrc de um antigo Narciso ~o pcrçehcr que foi trJnsfor-
mado num horrendo monstro. Os Nosforatu mais novos
referem-se a esse tipo de vírima como "Cleóparrn", O
nome não provém do, an«is Ja lm tória , mas sim de uma
fonte muito mais aproprh1Ja: um filme clássLco chamatlo
"Monsrros". Cleópmm era uma bckladc cincmatvgráfi·
ca, uma vaidosa trnpezista que foi grotescJmcnte desfi·
guraJ a no ílm do filme, q11ando é finnlmcnle lrazida para
o mundo dcturpaJo e estranho Jos monsm>s.
Humanos vaidosos ou mesquinhos geralmente nãu
agücmam a pressão Ja melamorfoot:, ficando trrcmcJLa·
velmentc loucos. Aqueles que evicam o suicídio 1111 a
autodesrrulção podem de foto se redimir, 10111a11do-se
membros produtivos da soC1cdade vampínca. Alguns até
recobrnram sua humamdadc no processo, aprendendo que
sua identidade é formada por mais do que mera aparên·
eia. Muitos não aprendem - ao invés Jis~1, dcs ímpio·
mm para aprender a dommar a Máscara das Mil foces o
mais rápido possível. Uma vez que ~prendem a mudar
sua apar.; ncin, eles utilizam as mesmas uíucas Jc mani·
pulação que cultivaram quando escavam vivo. "Beleza
~ verdade", opinam os pocras, "e verdade é beleza'', m3s
para uma Cleópatra cansada, a imortalidade oferece um.i
chance de ve r as mentiras 4uc 5c escondem atrás das
aparências.

45 CArmn.o DOIS: Otrmto oo CIJt NosfERllTU


CRIAlUHINHA') Fi;\"flDAS
Nem loda cna1urn corrompida pelo sangue
Nosferntu sohrevh•e 1• uansformação resulwnte.
Algumas vírimas sofrem mudanças tão graves que
não podem nem ao menos fingir ser vagamente
humanas muis tarde. O esqueleto pode sofrer ero-
s!\o; os olhos podem murchar; os braços e pernas
podem relorcer-se Um lo que o Lerror resultante não
pode nem se mamer de pé. Como era de se espe-
rar, tais tenmtivas aborradas de Abraço r:iramcn-
cc snu nprcscntadas ao príncipe da Camarilla lu-
cnl De<grnça<lo.< infi>lit<'S íJHf' n~o nPv~ri:im <O·
brcviver ao Abraço são geralmente destruídos por
seu> criadores ... ger:-ilmente, mas nem sempre.
Sabe-se que mslinlos maternais e amor paterno são
responsáveis por gerar compaixão pelas crias mais
nhomináveb.
Criaturinhas monscruosameme fedorentas siío
nlgumas ve~es alimentadas com sangue e mantidas
num cotdJO Jc morte eterna, ainda que somente
parn nadar na imundície dos esgotos locais. Esses
abunos nionos-vtvos raramcme ganham nomes,
em hora possam enconrrar um lar em urna canopéia,
numn poçu de ái;ua sangrenw ou num confonável
tanqu<! séptico. E comum que eles morram poucas
semanas após o Ahraç:o, mas os poucos infelizes que
subrevi\'em pennan.:ccm oculms, despercebidos até
mesmo pnm o;i resrn da socu:dadc vampírka

FAGINS
A degeneração física gera a decadência moral? Só
porqu<! alguém é fci0, <JU<!r dizer que 1.:lc é corrupw? Um
dos mais rcpugnanrcs ripos de Nosfcra ru é a hcsrn cujas
atitudes criminosas 5ão tão distorcidos quanto sua apa-
rência. Ratos Je Esgoto possuem uma atração por ruJo
aquilo que é feio e horripilante, e algumas vezes recru-
mm vitimas cuja moral ~ o mais repulsivo aspecto de sua
personalidade. Os Nosferatu moralmente degenerados
mumis vezes cnam culrns de sangue formaJos por servi-
dores amorais, fanáticos que arriscariam suas vidas por
mais um gosunho da viu\! corrompida. Um camiçHI vici-
ado em sangue faria praticame111e qualquer coisa para
aJuJar seu mestre a estender sua influência no submundo.
Na Era Vitoriana, feras desse cipo eram conhecidas
como Fagins, chamadas dessa forma por causa do infame
vil~o de Oliver Twi.lt que aprisionava órfãos em ~"ª reia
de crimes. A LondrC's virori:rna certa vez abl'igou a "ci-
dadela Jos ladr6€s", onJc gangues crümnosas se escon-
diam na imundície; os Fagins modernos moram cm pré·
dios abandonados ou favelas. Nosfcracu criminosos não
prt!cisam do csgolo; eles prosperam na superfície na "par-
te perigosa Ja cidaJe", cercando-se de peões humanos.
Contanto que eles o sirvam, ele os usar~) e descartará
conlum1c julgar necessário.
Ao recnttar uma gangue de camiçais, os Fagins apren-
dem :1 explorar os desesperados, os preJ udicados e os sim·
46
~r;meme deploráveis, florescendo num ripo bem dife-
CARAS Df' COURO t'
1rntc de "submundo". Eles com freqüência têm um de- MúTTT[)LAS PfRSONJ\Lil)J\PrS
:rnninado tema para seus cultos: enquanto um Jeles pode
:ogmr um grupo de viciados "'m drogas, outro pode prcfc- A variedade mais dcsprezí\·el de Cm;1 de Cou-
" ~sp1õcs Lcmporários, meninos de rna ou até mesmo ro não somenLe esconde seus crime~ do.~ outro>
;Mlitutas. Os esgotos podem ser úteis parn que eles vi- vampiros, mas também os esconcle Je si própriu.
lJcm em scgreJo de um lado ao otmo da cidade, mas os Racionalizando suas ações, negando ativamente
f .!llm sentem-se igualmente confortáveis em vizinha n- seus instintos primais e ocultando s11n> m(1ltiplas
íJ.' 1m11ndJs e abandonadas na :>uperfícic. Isolados e si- personalidades, ele pode se inftl trar complernmente
rd1os, eb se cspcc.iali2am cm aprender a capLar u "papo na sociedade da Camarilla sem estar c iente de seus
l,, ruas", não imporcando quão repreensível ou chu la própnos c rimes. Debmxo de uma farsa dl! martirio
>•.1 lingu1gem seja. e humanidade, os C<1ras de Couro da Camaril la
(ARA') Pf' COURO vagarosamente criam uma contagem de corpos que
Alguns Nosferatu ficam t5o perturbados com seu Abra- qua lquer assassino em série invejaria.
í"~·1e se adaptam compleramente <ité se tornarl!m abso- Se o Narrador pernurir esse tipo de persona-
tlamente inumanos. Todos os va mpiros caçam os hu - gem, ele pode decidir deixar que o Nosfornni es-
rr.a1M, mas os Nosfcratu perrurhados gostam de brincar conda suas atividades "exLracumculares'' Jo~ de-
.:0111 ;ua comida, ge ralmenrc corta ndo -a em sabmosos mais memhms de seu círculo e dele mesmo. A Per-
F'iicmhos. Em homenagem ao m\Jtilado assassino serial turbação Múltiplas PersonaliJades ÍunctonJ per-
.t 1i1111e O Mussacrc ela Serra Elétrica, de Tobc Hoopcr, icitamentc para esse propósiLO. O jogador sabe 4uc
ummmaJor Jcssc tipo é gcralmencc conhecido como Cara um Cara de Couro ela Camarilla tem uma pontua-
~\.ouro. ção baix;1 na Humanidade ou Trilha, mas o perso-
!;s;e upo Je criatura herda seu ódio por seres huma- nagem ignora completamente o fato.
lil5 Je >eu se11hor, ou desenvolve impulsos assassinos após
1m:\braço parliculanncnLe horr!vd. Um Cara de Cou ro :rnlarcas, rejettando qualquer política pnrn promover seus
•m predador, um in imigo da humanidade, um assassi- própiios objetivos pessoais.
oo ,rrial ou rnllmdor cm massa disfarçado de monsLro Nosferatu h uman itários, espec ialmente denrro da
ü;al. Ele não é mais humano - em vez d isso, ele se Camarilla, considernm os Cara> de Cuuru uma desgraça
·eu para o topo da cadeia alunentar. A maiona aprcn- parn sua própria espécie, monsrros que ameaçam a Más-
'"lll o> mésucs: assistir a filmes sangrentos, estudar
<:<1ra e a sobrcvi\'ência de tudos os Nusforntu. QuanJo a;
evid~ncias apontam para a presença de um Cma de Couro
illaiS!ll\l> com altas conragens de corpos e segu ir cri mi-
ll:h.JS •uspeiroo são ótimas técnicas de treinarnemo. Por
n.um feudo da Camarilla, os Nosferacu lcx:ais podem se
flC hngir ser humano? É muito mais divertido singrar rcw1ir para eliminar rapidamen te essa fcr;i ou, pd<l mc-
mar d~ corpos e sangL1e. nrn,, liderar a caçada parn dcstru!-lu. Vampiros Jo Sabá,
.\ss.minos N<lsÍCí3tu aprendem a aleijar ~ matm com por outro laJu, são ávidos por utihzar tais cri~Luras como
rnMs mais selvagens e brutais à disposição. k fcrra-
cvopas de choque em suas cruzadas. Apesar da discrição
u, Jc trabalho do Cara de Couro sAo hem con heci-
unp<'<l i-los de oferecer um lar pan1 essas cri<1tun1s numa
;-e1ns f;b de cinema: o furador de gelL>, a serrn elétri- cidi1de dommada pelo S;ihá - afinal, aré mesmo a l:..'ipa-
• lw deira e coisa:; assim. Caçar muitas vezes se tor- da de Caim rrecisa ser discreta para sobreviver - os
uma tarefa panicu larmcntc suja. Um Cara de Couro Bichos do Sabá ficam moravilhados com essas máquinas
Jc nver çada estágio da experiência do modo cor- de matar implacavelmente eíiciemcs.
' empregando todo:; os truque; do ofício: a escadaria R f <:;I l i\ r-s
nv porão, a íloresta solitária ou a armad ilha que Uma vez completada a meramorfosc de um Nosfcraru,
a vírima tropeçar quando estiver tentando íug1r. e le pode rlecidir esconder seu rosco da snc1cdadc,
1~ cinl!macográficus são o ªpão com mantcioa" (ou vamp(rica ou não. Aré que a criaLura C>LCJa pronrn para
· • Jc sangue, se for o caso) de um Cara de Couro. emergir das sombras novamcnre, ela pode preferir a com-
Enquanto '~' Mártires são fascinados pelos humanos panhia de vermes, insetos ou animais :i companhia dos
b:mdo1os e civilizados, os Caras de Couro estão inti- que sup<>srnmen te são da "sua espécie'". Os Noslerntn se
me familiarizados com os mais degenerados excm- referem a esses eremitas como l:lcsuais. Qunndn encur-
Jl humanidade. A moralid:ide dos C'~ ras de Couro ralados e provocados, os Bestiais insistem que não são
[X>.fo ber J~flmJa em termos humanos; afinal, assas- malS humanos, apenas animaL'i da variedade mais ba>al.
1 prcmcdirado figura lá embaixo na 1lierarquia dos Ess<1 entrega à auto-piedade pode durar décadas ou até
d.~. lmp~dindo que Caras de Couro sobrevivam n::i mesmo sécu los anrcs que o monstro animalesco erga-se,
L Humanidade por muito tempo. Eles dificilmen- das profunderns <los r:sgows para tentar interagir com sua
(Clbi:~i:rn suporrar a rígida moralidade da Cama iilla, própria eopécie novamente.
(W outro lado são gera lmente indepenrlences de- Como era de se esperar, os Bestiais são meM res da
~ para ficar do lado do Sabá. Eles são tipicamente Disci plina An imafümo e inspiram a lealdade dns enx;i-
47
mcs que os seguem. Mc;,mo depois de se aliarem u outras Bc:>this não consei:nem escnndcr sua índole rva' 1 ,.
consp1rnçí1<.•_, \•:imrinc:", dcs .. inda c111d:lm de sua.; leci- anseiam por fa:cr hum~ult>s solrcri:m m"x1m P<"'íve!.
ões de raros, nu\'cns Jc tn>ctos, manlhas Jc ~:h:s º" ni- Por esta raz.'io, uM Besrfal n~o pode rc>idir cm m Juml
nh:ichs Jc ri:p1c1 . Ele> se cornunknm em grunhiJos, !?C· nio por um pcr(uJo prolvn~.1Jn; após :ilgull!> a llS, inci-
mido,, chiado., J!C'tt" e obscenas crnis;ôc~ gnsosns, ali.:u· dentes violentos rcvdarãu a sua presença. Se o r"'.1111
mas w:cs pu1 lerem ix;rd idu a cap::icid lllc d<.' fola hum.i· ceder ~ tentação e criar um prósp..:ro higu Jc '"' •va dl'
nn. l rna~i nc umn criança criada por racos ou Jacarés, pcr- ~c rvos anin1ais, apar.:-n1... in l1e ..;;un!ii cri iltura. ~cr~' tfil)
íl
pcm:inw nlc ll'icadn por nos caudalosos e rurvos d(; fc. aberranre quanto ocu d io<.unlc <.ump nna me m n.
zcs. Os l3csria1s que s!io paranóicos em rch1c;rto :1us IL·n· Os Bestiais não podC'm se e.scondcr pa ra se mpre 1hv1-
d5nos Nic111kl1 cnnsrróem vnsros enxames parn ,Jcfcndcr mnc nce. Alguns ganhnm írns·• 11111.'mll com -;cus .•nos de
seus rcíug1us ÍavLiritos. iso lamenro e cvc nrnalmemc <lcc1dcm voltar <í ~"!'' 1fí·
Qun ndo necessário, os Bcstiai:. aprendem a 111tcr.ig11 c1c. Como gostam d1: sl' C<'rc íl l de 011trns cnat 1ras, ''s
com o m11ndo da superfície enviando mcnsa~llTO> am- Bestiais preferem cncun1ra1· 11n1 cír.:ulo ou bndo ,•m
m:ns. A D1.,., iplina Amnnlismo é fundamental par:i a sO· quem possam cunfmr. l11f,•lizm,·ntc, 1ün imp0r a qu 11>
l:>rcviv\:noa do Bc>tul. j.\ que pennitc a 11tihz:iç.10 de ci\·11i;:;idos eles tentem >cr. os Bcsn.m podem pc!rm mf'·
v:íri<>S animai> diferentes como seus olho> e Ot1\'1Jos na ccr ligeir(lmentc :mim:ilc,cos por déc:i.das ap<Ss se rccor·
sup.. rfinc. El.1 .:. contudo, terrivclmcnrc \"ici;inrc. Usá- no ao mundo dos mortOS·\'l\'Os. Ele, '" ddiciam em l i ir
b com frcqi'l~nci:i m1m ii; vc:c, compromcc..: sua sobr..:v1- como monstros dr.; <'ícl m:ns fera, do que hrm.:m
v.:ncia; i: mdh1>r 1wrm:rnecer em surt form, vcrdidcirn, Nas r'lras OC~l~lóc~ cn1 4uc C.'!:i Bcstiai:> são \t tllS, ,,
não irnix>rtandu quflu dcsagrndávd eLi po>Sa sL'r. ourros Membros recuam perante seus ôlwius J..,f..:1to>s P.. k·
A presença dos Hcstüns lentamente altera u compor· como ::ide um rép til, par.is com garras, bocas de i:ic.1r.: e
r;i menrn J ;1s suas criarnras prcd1lctas. Annnais nuimlos andar como um quadrl1pedc s:io deformidades com1ms.
CLlm ;1 vila: Nu,f;,.r;1lu i•s vezes desenvolvem um 6dio da Aqueles que consl!gue m ;mdar soh1" duas perli ;1' S.Hl
humanidade 4uc cspclhu a misam rupia Ji: sc1is mc> ll cs. ocns1onalmcnrc cnca rre~.1Jos de pat rulhar os rc<.:<lll!Os
A m, iona do' an ima is não confronrar:-1 ou agr.:d1r~ hu- mais remotos de um n:i nc• No,fc1atu, cuidando d~s ter is
O\an<.>~ H 1\:1~,. !11.:f 4uc i:s~u :;cjn cst nlnn1~ 11rc 11cccs~êirio, que lá são criacfas. Ourros pcrma11<.:c..:m dcbmxo l1 T,·r
1im:i vc: que '' compunamcnw dolcnw compwmc:k >Ua ra, indo à superlície :ipcn.H pnr;1 ~~ ;ihmcnrnr, <>ké'f\"111·
snhrcv i .-~ncia. ];\ os animais com exposição prolon;;ada a do o mundu ac1m 1 ai r,wl-, do., olhm nd:iptado;; 11; <,u 11
)'.:HhS<·ir IS nrli( õlÇÔ<'~ da Disciplina Animali;mo pdos Jão J..: milhar.:> Jc fc·rns ,·, ..:~p1 eu.1.
u. "' oo C11>1 :"losnR'\TU 48
p 1"1 f5 meios de ver atr:wés de trii:, disfarces. Crianças que su-
O oposto dos BesLi;iis, esles Nosferalu preferem a Dis- cmnbern prontamente à saída rn::ns fácil - depender da
ciplin~ Ofuscação e todos os disfarces sobrenaturais que Ofuscação o tempn todo - cYentualmcnte s~o desco-
vêm com ela. Sua imortalklacle é baseada na anedota berLas, às vezes com resultadm falais.
que nunca envelhece: os humanos são feios por demro e Enquanto "Peles invisíveis" são partLcularmcntc ver-
bon il"' rur fora, mas entre eles exi&tem monstros piores à sados na obtenção de iníonnaçôes - especialmente se-
espre1t~ , em forma humana, ridicularizando-os. Os gredos sussurrados em co1wersas panicularcs - eles são
Noslér:llu gue se esp~cinlizam cm in1crpr~t;;ir lwm;mos igualmente dispensáveis como tolos ávidos demais parn
são conhecidos dentro do clã como Peles. Após desen- usar a Máscara das Mil Faces. Ne6Ítlos se senlem o rnti-
volwr~m um vício pela Oisciphna Ofuscação, eles se cor- xi mo por serem c:tpazcs de ficar invisí\'ei;, mas v>
nam at,1res perfeitos, mcsclnndo-sc complcramc-ncc (!OS Nosfern tu mGis antigos aprendem a aceitar su;1 ma ldi-
hurn:mrn, e usando su<is próprias aparências conrra eles. ção, ficando o maior tempo possível cm suas formas mons-
Isso º'coloca em pé de igualdade com outros hum;inos. truosas. Ao eventualmente "trocar de pele", os Nosfcratu
Mot<:tns humanos caminham entre os mortais o rempo aprendem a se orgulhar da maldiç~u que seu
tod~ algum são apenas melhores em se disfarçar do Anrediluviano lhes conceúeu.
que '" demais. Ml."5TRl."5 no 5ATH7R
>.ie!mo que lais criaturas possam aparentar superflci- O mundo oculto está cheio de mistérios e st:grcdos.
almrnte serem as mais humanas, na realidade se encon- Poucos indivíduos podem conhecer lodm eles ... exceto,
traniníl; profundezns da negação, rcntnndo dcscspcrn- ca lvez, os cultos mest res do saber. Um Nosfcrnlu comum
dammce Jescobrir o que são na verdade. Algum;is não pode reunir alguns pedaços se lecionados de informação
co~...~ucm ~e lembrar qLtem já foram um dia. Muitas fa. sobre os recentes hábitos alimentares do Príncipe ou quais
bricamelaborndas 1denudndes, personificando anciões, negócios escusos têm chc1mado a atenção cio Primógeno
ducr; pnmógcnos 011 príncipes. Tais fachadas complexas Ventrue. Obter cais informações rotineiramente atrai os
estã.i condenada~ ao fracasso - é apenas uma questão ncóficos, mas os anüões se cansam de nadar através dcs-
de tempo até que alguém veja ntravés do disfarce e se :sc lodo repetidas vezes. Há um mundo muito maior além
ap a"ire com n face sob a carne. Não obstanle, muito.~ dos sn Iões de poder do príncipe, e os M csr:rcs do Saber
vam'.11t» são conhecidos por seus elaborados planos auto- passam a eternidade esL~dand~-o t:rnlo quanto possível.
destrunrns, deliberadamente destruindo suas infelizes Com freqüência, as 0111Tas sociedades sobrenmurais
ex1Sténcias atra\'és de fracassos épicos e trágicos. Se um são mais fascinantes para os Mestres do Sabcr que as re-
Rate' de Esgoto lenta utilizar seus poderes sobrenaturais laçúcs VHmpíricas. Enquanto rodo clã cem vampiros dis-
p_ara1mbrcp111ar a maldição de NosfcralLt, afinal, e le co- purnndo a poSS(! deste cobiçado ríwlo, os T rcmerc e os
lhe e 4uc planta. Nosferatu são os mais indicudos para o mesmo. Anciões
Ar.oóes Nosfcrntu que conseguem "identificar os foscinados por conhecimenws ocultos costumam rccru-
Peles' r<>dem recrutá-los como aliados dispensáveis, es- rnr d rc ulos <lc neófitos para ajudá-los a pesquisar rais
piões que .:.e envolvem um pouco demais com os papéis assuntos cm primeira mão.
que interpretam. Neófitos geralmente al ravessam uma Não importa onde eles consigam suas informações, os
fase (')ndc o nbuso da Ofuscação é uma prãtica com11111; Mcslres do Saber especulam snhrt: assunt1>s crntéricoo.
e les c1·entualmentc aprendem a utilizá-la Pelo Cato do seu ofício ;;cr trio especializado, des prova-
pari:moniosamcnce (ou a não usá-la de todo). Aqueles velmente conhecem npenas alguns outros guc lidam com
que •;i.i passam dessa fase perdem pouco n pouco o con- as mesmas informações. Esses círculos fechados <le espe-
tate com a realidade, tom:rndo-se incapazes de diferen- cialistas desconsideram qualquer barreira ele clã ou sei-
ciar ,uas personalidades altcrnaLivas de sua verdadeira ta: se um Tremere da Camarilla descobre algum (ato
ider :1d:idc. Des1c modo, não importa qu~o belas sejam esotérico sobre os Cat::iianos, por exemplu, de não per-
eua.~faces ilusórias, os Peles sllo alguns dos mais horren- derá a oportunidade de trocar segredos com um Bicho
dos 1ntre os Nosferarn. do Sabá. Essas sociedades também são cxcrcmamcnce in-
Una das variações mais comuns desce rema é o vam- sulares, e seus membros mais antigos são cuidadosos com
,!ro ceófito que prefere permanecer escondido rnnro rehç~o ~ n<'god:lr for:. do circulo de conspir::idore< que
quan· 1possfvel, enganando a si mesmo ao pensar que conhecem.
ele é ' invisível". Como o Mártir, e le tenta desenvolver Para manter sua "vantagem", muitos Mestres do Sa-
wma 'isáo objetiva da cultura humana; corno o Carn de ber sabidamente semeiam informações falsas e piscas er-
Cour(1, de escnp~1 esgueirando-se entre suas poss(veis ví- rôneas cm seus re larns sobre ourras sodcdndes sobrena-
timas mas ncima de qualquer outra semelhança, como wrais, disseminando-as como rumores e insinuações. Um
qualq"cr outro Pde, ele Lcm certeza que permanecer fragmento de informação pode ser precisameme correto, .
d!sfarçaclo cm campo abcrco irá garantir sua sobrevivên- mas se o mesmo estiver escondido num pântano de men-
cia. f1Jnciona ... mas só até certo ponto. Neófitos Nosfcn.itll tiras, ele se toma de certa forma inacreditável. Vampi-
ofusc<idos esquecem que um vampiro observador tem ros fora desta sociedade insular jii esperam que os Mcs-

49
tres do Saber invencem histórias apenas para espalhar esse objetivo. Raros de Esgoto particularmL'lllC se ~ivcr­
confu5ão, fazendo cum que as verdades que eles mesmos L~m enojando ouLros v~mpiros; se a Cnmarilb lod l tem
acumulam se corncm ainda mnis valiosas. Assun sendo, proble:mas cm rnlerá-los, eles responder:io demon.t1tando
um neófito nunc<1 deve acreJ ita r em nada que um mes- abercamence seu comportamento selvagem, recu;:ando-
[re experiente afirma; apenas ourro Mestre do Saber ~ se a disfarçar quem e o quê ele; realmente são. Ex~'1içt'ies
capaz de avaliar se os fatos são absolucamc mc verdadei- grosseiras também se rvem como uina dic1cnce am1ia psi-
ros ou apenas outro engodo e lahor;ido. Para mais deta- cológica. Os Membros ficam mais susccpt(vc1S a tr.\LI' seus
lhes. confira cm Uma Pillui lnfecLCI ele Mccânic<~I de Jogo segredos depois q11e sua compostura foi abalada pot uma
no final deste capículo. demonstração espccia lcmente atordoante de grossi:rm.
Por incrível que pareça, conrndo, ao mcsmci rempo
CurruRA N OSFERATU que os Nosfcralll celebram ílarulênci:i e f1edur, ci<" cam·
b~m a prcndernm a cultivar muitas qual idades mais no-
A cultura Nosfemlu se espalha por toda uma cidade
bres. An tes Ji! mais nada, a cukura Nosfcrnw vnl•Ari:a a
como uma doença, desenvolvendo-se em qualquer lugar
honestidade. Um negociador de informações que mente
que seja ümido e enevoado. Ela é arraída por qualquer
pnra sua própria espécie pode arru inar sua rcp111açriu,
loe<1 I escu ro e dcsagrnd:lvel onde coisas im uml as flores-
çam. Vampiros monstruosos se esgueiram pelos esgotos ,
perdendo LO<las as füas fonccs. A hipocrbia é igualmente
desp1·ezada - e nq uanro vampiros de Olmos clãs r<xicm
montes de lixo, prédios abandonados e vizinhanças in-
tentar apresentar- se como criaturas de beleza , os
fernais. atraídos para reinos q ue reflitam seu tempera-
Nosfcratu nao podem esconder o fato de que são 111ons-
mento podre. Uma vez que vampiros não precisam respi-
tros e muitas vezes 1•1vem envergonhados.
rar, os Nosforaw tnmbém podem se esconder embaixo de
A honestidade dos Nosferatu também inclui 4m pa·
grandes corpo> d'água ... ou outros fluidos. Eks vivem cm
drão duplo. Quando lidam com vampiros de fora t ''so-
11 m mundo a parte, ahandonando a soc iedade da
c iedade" Nosferatu, menur se torna :iccitiivel; é um anm1
Camanlla ou do Sabá de vez em quando para pensar e
a ser usada contra vamptros dos outros clãs. lnfur:rai;l'ocs
refletir cm seu próprio aroma fedorento.
errôneas são uma vingança contf"il qualquer Mcm~fº que
Vampiros de ourros clãs podem achar que os Nosferatu
tratot.l mal o Nosferatu. Como diz u ditadLi, "você wlhc o
foram forçados n viver em tais condições horripilantes
que _planta", e quando ou tros vamptros prescntl)""n o
porque os ourros Cainims e Membros os expulsaram das
Nostcracu com crnição, prover mformações pcrigm~mcn­
melhores r~giôes <la cidade . Não é verdade. O desprezo,
te falsas ~ a melhor forma de se vingar.
como o respeito, é uma via de m~o dupla. Os Nu:,feratu
Outra marca registrada do clã é seu ctnism1J ~enda­
geralmente se sentem tlio cno1ados pela soc iedade
rk~. Um~ vc: que os. l\'os fera tu são alheios a mmi<1s das
vampírica quanto os Membros locais se sentem cm rela-
at1vt<ltidés dti Ct>111at1 ll:i, cks mu1t·:15 vczc5 ~cre,fa!'m ter
ção a eles. Príncipes arroga nles, Elísios Lediosos e políti-
uma visão bem o bj enva de suas falhas. Acé m<fsmo us
cas péríi<las - por que se incomodar! Os Nosferalu têm
Nosfe ratu que são ativamente envolvidos nas a 'L~'ilbdes
seus prór>rios domínior., su(l pr(,11ria políticn e r.u:>: pr6prin
da seita tendem a ser realistas implac:lvds. Quan o v,>eê
culnir;i. Ao mesmo tempo que muitos neófitos p<1ssam
est:1 acostumado ;1 ver o mt111do ~ t ravés de um: rampn
hoa parte dr seu tempo na sociedade da Camarilla, eles
cambém [êm acesso a outro mundo escondido debaLxo J e bueiro, a exis tência pode se tomar mui tu Mida A4ue-
les qu e se tomaram :im:irgos por caus;i da mal ç~n de
das cidades da humanidade.
Nosferatu tendem a ver defeitos c falhas em luclt ª" >Cll
l ronicameme, o clã Nosferatu, o ma is antisocial dos
redor. Assim como eles não he:sitarão em deixa q1w os
clãs vampíricos, também desen volveu um forte senso co-
outros vejam s11ns deformidades, sintam seu :iron e tL'S·
mu ni tário. O osn·acismo de vampiros e mortais os forçou
a un1 cêrto grau c.lc coopcraçflo inrcrna. Con10 os
cemu nhem seu trágico destino, o Nosfcratu medi o nf10
cem mocivos para não chocar outros vampiros e m alt:o
desajustados, os grupos à margem da sociedade e os párias
aind;i mais repulsivo: a verdade n11<1 e crua.
do mundo humano, eles cêm alguma coisa em comum,
Respeirn é o e lemenro ilnal e m:iis importante ,Ja Llll-
n5o impo1 ta o cheiro que ten ham. Vamos raspar uma
tllra Nosfcracu . Membros que desprezam os ~ sforatu
amostra e Jc:scobrir o que pudemos encontrar.
devem ser tratados com igual desdém; Caínicas que os
5 octE'DADf' ANTI50C1AL tratam como iguais merecem vantagens no com cio de
OuLras sociedades vampfncas promovem o comporta- informações . Porque os Nosfern\U não são íac m~111<:
mento social; a sociedade Nosfcrat11, pelo contr~rio, é enganados por aparências, se um requerente s ·il d11
decididamente baseada no comportamento anLisocial. clã está evtdemcmcme bajuhmdu para consi:gu1 " que
Rudeza é uma das características Nusfcr::itu mais comuns. q uer, ele merece uma quantidade recíproca de fr udes e
Afinal, quanJv ''ocê acha sua própria aparência comple- crapaç;i~L

tamente rcpugnamc, não exis te muita razão para ser cdu - EnrTc os sc::us, os Nosfcr:llu respei t:im especialrneptc C•S
cadl1 em relnçno a odores, cheiros, gases e vapores dcsa- anciões do clã e demonstram :;cu respeito d.: uma fomi..1
gradáve1S. Neófitos Nosfcracu adoram tentar ser mais gros- que parece csrran ha para muitos outros vampim1. St~rus t"
seiros que os dema is, rea lizando épicos concursos com tdad.: não são am1<1> sociais us;1da:, pnn1 aml'açar rnif1lit1"

50
pmíll que submetam. Ao comrário, neófüos podem es-
\e paremes consangüíneos, a mniorw Jus Raros Je Esgoto
cull l'I >~
reconhecem a cultura da sociedade Nosferant não está nem ai. Você se dá mdhor sozinho - e us
t•u 51!' reJeit<1m inteiramente. Aqueles que se recusam a Nosfcraw mms antisociais que defendem essa opímão se
•1c"1' r 11 sabedona de seus anciões podem se arriscar a tomam conhecidos como "Ererrutas" .
l•b1 m~r sem l1 apoio Jo seu clã. Neófitos espertos, no Muitos lvfembros consideram a Cam:nilla uma socie-
, nt mio. aprendem com aqueles que sobreviveram à imor· dade complexa, eficiente e civilizada, mus a maior parte
11'1 l.J.. p1.1r séculos; assim, o pre>Ligiu é conquistado, não das cidades Ja Camarilla não tl>m mais Ju que um uu
for~ J • A cxisLência é sofrimento, e os Nosferatu que dois Nosferalu. Muitas vezes, um N<»Íer.ilu sol1táno tem
p 1ss rJm peb pior pnrcc nwrcccm rcspeico. Anciões o.s subtc1~rS11cos s6 pnr" cl\! . Ercmit(ts n.. s cü..~nJc:; n-.cnt)-
N1 i-1,ratu são freqüentemente vistos como eruditos vcnc- res tendem a evitar até mcsmll sua própria espécie, ape-
1a 1,•. mas estão longe de serem líderes draconianos - a sar de arnda intemgircm com outros vampiros quantia
\:lc't111daJt: já é suf1cientcmenre ruim sem q uc :;e precise necessário. Horrores trôpegos desse 1ipo se deslocam parn
wm da pior para os vampiros mais novos. os mais isolados e mrnsados povoados, já que es.~as cida·
\ · fffMITA5 des são os únicos lugares onde os Eremita\ podem con·
As cidades que florescem susrentam prósperas e viru- templar seu destino míeliz com absoluca p1 ivacidade. Os
lcn1 : fü comunidades Nosfcratu baseadas no respeito e na Eremitas são dcver:-is territoriais com relação n seus do-
c 1p~ração. mas mfelizmente, elas são a exceção, e não mínios e mantém seu contato com o restei da seita tão
rc !fa. Apesar dos melhores esforços da Camarilla e do limirado quanto poss[vcl.
:-:> 1b:'i, a maior parte das cidades simplesmente não têm Existe uma exceção para essa xenufobia: quandu
lllna ropulação humana grande o suficiente para susten- Nosfcratu de oulras cidades vêm para Lrocar mforma-
t 1r mais que um punhado de vampiros. Somente as mai- çües, Ratos Je Esgoto Íurllvos e Bichm solilárius se tonam
c•rc' cidades são suficientemente populosas para susten- modelos de decoro e hospitali,lade, não poupanJo esfor-
t.ir riais do que alguns Nosfcratu, e mesmo assim não há ços para impressionar seus conviJados. Isso não aconte-
·~11 11 tias de que o pnmogêniw Nosíeratu vá se preocu· ce por 11ma falsa civilidade - ;rnos de isolamento os dei-
p ir ~om a política local. Os esgotos já csrão cheios de xam famintos por novidades Jo m111tdo exterior, noviJa-
1o n.:nria sem somar as camadas e camadas de pulínca Jes que podem fazer a diferença entre o isolamento con-
tani.!Xm. Enquanto os outros dás podem currir o prcstí• fortável e uma morte súbita nas garras de uma ameaça
gi11 ~e ~pontar um "ancião" locr1l para rcprescnr:ir seus sobrcnamral.
(

51 C...rlruto Do~' Dfl'i'TRO oo CL!i NosrERllTU


NINHADA5 se unir também a um circulo da Camarilla, mas dá mais
Se uma cidade é grande o suficiente para sustenrnr trabalho. Desde que as responsabilidades Jc um Nosfcr.1n1
mais de um Nosferatu, a política se espalha como bolor sejam cumpridas - algumas vezes com a ajuda Õos mem ·
num queijo velho. Na Camarilla, os Nosfcrattt não fazem bros de seu drculo - o pequeno Rato é enwrnpdo a
reuniões formais para <.hscutir suas distrações polfncas. sair e coo.seguir mais muco, rumor<$ e uismua 1õ.:~ com
Ao comrário, eles se reúnem cm famílias livremente uni- seus colegas.
das conhecidas como ninhadas. Como são desprezados por A combinação de recursos pode impedir 4u~ tod1>S os
muitos outros vampiros, os Nosfcratu preCerem a compa- Nosfcratu de um<1 cidade sejam t.leixatlos de ludo. Ur~­
nhia de sua própria espécie. A sobrevivência rambém é ç::is aos avanços tecnológicos, os membros de um~ mnh 1·
difícil para eles - manter sistemas de esgoto, constru- da podem de faro decidir nunca ver um ao outro, em l'<'Z
ções abandonadas e outros esconde rijos requer muitas disso mamcndo contato "virtu~ l". Telefones cdulan:> ;ât•
vezes a ajuda e influência de vários vampiros. As Ninha- uma d::ídiva divma parn os N0sf1:raru; ó n10l> t.1cil rnde·
das tendem a se fonnar cm torno de um objetivo comum, nar que um carniçal leve um deles parn um untaro n~
seja ele expandir um ramo dos esgotos, explorar os hu- superfície do que se a rriscar a ser visto por mur>ais. Ain-
manos <la favela local. construir uma rede Jc computa· da que os túneis tenham u péssimo hóbito ddntcrli:11r
dor ou explorar mais a fundo o lixão da cidade. Nau im - com as ligações, alguns Nosferatu engenhosos desLoh1-
porra como você disfarce o faro, a sociedade Nosfcrant ram o valor de se ter mfluência 11a indú>lTÍa ' e tdecu-
não pode sobreviver sem a ajuda de suas ninhadas. municaçócs.
A interação com outros Nosferaru nunca é forçada. Hackers Nosferaru se rcunin<lo em salas de b~tc-p;ifx"
Para o deleite dos demais clãs da Camarilla, o clã grupos nos esgotos constantemente patrulhand,1 · 111,111·
Nosfcratu não organiza convocações muncliaís, encon- tendo seus domfnios, mestres d::ts fuvela.-. cxplc>1a1\J<> '"
tros nacionais ou assimilações regionais, Em vc:i: disso, miseráveis - não unporta qual tâtica unn o,; Nu,lrr;.11u 1.le
eles mantém seus negócios num nível pessoal... e bem uma ninhada, os mesmos mecanismos suc111i> >e ·111lit:am.
fora do alcance do restante da sei ra. Um emissário de As Ninhadas resistem como pequenas famílias rrublem,i-
uma ninh:id:.'I poJe viajar longas distâncias para presen- tica5, mantendo gangues de Nosforatu aüados não 1111r 1r-
ciar a reunião de outras ninhadas, mas ele não precisa taudo quão repulsivos seus parentes possam ser. 1\v mcs·
transformar o evemo num grandioso baile de máscaras. mo tempo que eles podem discutir e brigar, oo vamprus Je
Ao conrrário, a informação é levada de uma ninhada wna ninhada precisam uns dos outros ... me>mt1 q11c are·
para outra como um câncer se espa lhando de célu la para nas para treinar a capacidade de enojar uns at» ,n,r r. is.
célula. Por que reunir LOdos os Nosíeratu em um só lu- C!H.CULO'-; l' NINHADA'-;
gar? oredor seria insuportável. Personagens Nosfer<1lu, como siio geralmente apre.sen-
Obvimnente, nenhum Nosferatu é obrigado a se jun- tados, existem em dois mundos. A maioriJ pcrti!ncc .1
tar a uma ninh;1da ou nem mesmo interagir com a mais um círculo ou bando - isto é, um grupo de v~1mpros de
próxima. Se um Raro de Esgoco prefere a companhia de diversos clãs diferemes. Os Nosferam da Camarilla p 1s-
seu círculo hs reuniões do clã, ele tem o direirn de fazer sam boa pa rte do tempo associando-se ao> ou1ro1 clã, e
essa escolha. Se ele quer evitar compleramenrc os outros até mesmo in teragindo com eles regularmente. No en-
vampiros, então e les devem respeitar o seu desejo. Des- tanto, os Nosfcraru também têm muitas fw1çõe, sc>eiais
de que esse Rato solitário possa reunir rodas as informa- distincas do restante da sociedade da Camnril!i. Um
ções importantes de que precisa sem ajuda, não h~ ne - Nosferatu tende a se sentir pressionado a colocar cs mk·
nhuma ra~âc> Je fato par:.'! que ele compareça às funções resses da n inhada local acuna das necessiJ,1des lc seu
regulares da Camarilla. Além disso, os Nosforatu são ex- círculo - esse conflito cm uma crônica gern cxc.lt:nie,
tn1ordinari:1me11te apáticos em reh1ç5o a gnnh<1r "prcslí- histórias, drama e, a.cima de tudo, tnlcrpretaçüo.
gio" pa ra aparecerem regularmente n os eventos da Por exem plo, quando uma cidade da Camanllla 1<'111
Camarilla. Trocando em miúdos, eles não vêem necessi- mais de um Nosferatu, os Ratos de Esgoro loca1.1 v· 11 qut..
dade n:i prática do "ver e ser \'isto". Se você tem vergo- rer informações a respeito das ações de cadn circm ln. Se
nha demais de quem você é para inter:igir com os outros, um personagem Nosferatu quer trocar 111fmmaçõc1., 0 pri-
o resto do cl5 Nosferatu certamente compreende. meiro pedaço de fofoca no pregão é geralmente o que os
Um Nosfuratu que escolhe se aliar a uma ninhada outros vampiros de seu círculo andam fazenJ,, . Um
coloca -se à disposlç~o de seus irmãos e irml'iS. Se um Nosferatu n~o precisa cair nessa armadilha. mas >é " pc•r-
membro da ninhada se recusa a ajudar seus parentes sub; sonagem morder a isca, e le deve ser recompen>aJo com
tcrrâncos, existe um preço a se pagar. Em qualquer Rede., mdo ripo ele Caros reunidos na última Recepção. Se' ,,
existe algum trabalho SUJO que precisa ser feiro. Os de- personagem se rccus;i r, ele niio precisa receber os benefí-
mais membros <la ninhada não t€m aurori<lade para "pu- cios que a ninhada local tem a oferecer. Ele poJc oe es-
nir" membros rccakittantcs, mas e les são especia listas gueirar pelos esgotos, mas não deveria C>p~rar <Ili• '' tlô1
em cu lpar, arormcmar, achacar e insulcar seus assim cha- a1endesse aos seus chamados. Os Nosíeratu 4u1. tf,•u-
mados amigos para que carreguem seu próprio peso. T ra- Jem compartilhar recursos com a ninhnda ren,lcl\ <1 SLI·
balhar com urna mnhaJ::i nfio impede um Nosferalu de brevlver por mais tempo.
l!l'l<O oo C1.k NOSl'tAATO 52
Par· os Narradores, existem diversas maneiras dife- esrá esperando - você decide quão fundo deseja se a\'en-
rentes ara equilibrar esses dois aspectos da sociedade m rar denrro dele.
Nosfcr, tu. O Narrador pode decidir criar uma série de
Rl:'Cl:'pÇÕF5
tramas auxiliares baseadas nas Ligações de um Rato de
Esgl•to om sua ninhada. O conflito entre as (muitas ve- Se as ninhadas e os Eremitas locais precisam realmenre
zes cxa •cra<las) pressões que um vampiro sofre de seu clã se organiznr, existem maneiras de reuni-los. Qualqu<;r
e as o rigaçõcs dele para com seus aliados pode facil- R.,co de Esgoto pode se oferecer para patrocinar uma reu-
mente .;;e rornar urn rema recorrente. Uma alternativa 11ião a fim l~e ~JLSCLtt1r as n1ais reccnlt-S crisL•S n:l cic.luc.I~.
cn\'olv tornar a ninhada loca l tão animalesca que o cír- Quando um enxame de Nosfcratu vcrrc para o mesmo
culo d um Nosfcraru jamais se erwolveiia com ela. Uma lugar, isso é chamado de Recepção. O vampiro que o
ninha de Nosfcratu pode servir como um excelente convoca é responsável por providenciar o horário e o lo-
advcrs. no, mesmo se. nenhum dos personagens for um cal para o cncomro, ass11n como a ambicmação c1ue mi
Rato d Esgoto da Camarilla. reunião requer. Na medida em que os monstros se Jun-
O újtimo e mais bizarro modo de se aborda r o assunto tam, eles encaram os outros com respeito e gcnulcza, de-
é dirigin uma "crônica de ninhada", onde todos os perso- monstrando uma consideração curiosamente grande pela
nagens do círculo são Nosfe ratu. O Narrador propõe um hospicalidl'dc. Enquanto outros vampiros podem etnica-
motivo pelo qual wdos esses Nosferatu estariam craba- mente cncar<ir isso como afct<ição, ela é de f:no sinct>ra.
lhanJ" jumos e emão delimita um rcrrirório para eles. O Andar cm meio a clctriros já é ruim; tratar os outros
contlit óbvio nesse gênero de crônica envolve o con- Nosforam como lixo é simplesmenre inaceitável.
!r.htc nlre o mun<lo superior e u mundo inferior. Um Um Nosferat11 pode aparecer numa Recepç~o de ou-
nt'11111?1 suficienle de coisas horripilantes infcsca os sub- tra ninhada sem qualquer aviso ou pennissão anterior.
tcrrfi cos para manrcr a ninhada ocupada por um bom Se ele é perspicaz o suficiente para descobrir onJe ela
1en~1><r1 rnas ocasiimalmcntc, os personagens podem subir está acontecendo, merece comparecer. Convites p~ra
até a 'uperíície para participar da política d<i Camarilla Recepções - sejam eles entreg11es por trôpegos mensa-
uu do Sabá. Em issários de outras ninhadas, vis lumbres geiros ou cm pedaços sujos de lixo - são abcrros para
dt)S • 1ctuku, maques <le Caras de Couro e coisas du gê- q ualquer um que tenha o sangue do AnLcdiluviano
voam essa fom1a de conduzir o jogo. O submundo Nosferaw correndo em suas veias.

53 CArm1 o Dois: O tNTRO oo C1JI NosfiRl\TU


Em raras ocasiões, um Nosfcratu do Sah6 pode com- sas ou lut;irem por cau•a> que eles acreditam se
parecer ::i uma Recepção dos Nosfcracu da Camarilla, ou tas. Um Mártir, por exemplo, que manteve se
vice-versa, mtt> tais encontros acontecem o mais apesar do desprezo e <la ccnsurn dos uutrus Llu
secrcmmcncc possível. A cooperação entre diferentes cuias certamente ganhará a admiração dos nut
sociedades sobrenaturais é geralmente feita sob os piras. Já que nenhum Nosfcratu pode forçar out
auspícios de uma trégua temporária e, é claro, essas ten- deccr, o próprio sunu:. não é forçaJo ou ex1gid
tativas nem sempre funcionam . Além de filiações de clã mente respeitado. Toe.los têm d1rc!lo de dar su.
e seita, os inJivíJuos são totalmente imprcvis[veis - os numa Recepção Nosferatu, mas os outros vamp
Nosferatu que se arriscam v iajando por domínios perigo- dcm a prestar mais ntenção naqueles que poss11e
sos para Recepções desconhecidas correm grandes ris- prestígio.
cos. Quando lais alianças são bem sucedidas, entretan- Ao contráno da maior p;ine da socic ade da
to, os resultados compensam os riscos. Camarilla, os anciões Nosforal.u não mandam nos eófü:os
apenas por causa tle sem ~cmus. Como crn <le se pcrar
[')Rl?STÍGIO quando retomam para o rescame <la sc1u1, eles têm
Cada clã da Camarilla tem seus próprios mec;miim10s sua atitude igualitária e não bajulam o príncipe
sociais para determinar o prestígio vampírico. Se você cióes só por serem os atuais "líderes". Tire a pr tensão,
escolher passar a ctemiJade facilitando a existência dos as roupas finas e eterna pose, e a nparêncifl do er t
demais morcos-Yivos, você merece reconhecimento por revelada pelo que realmente é. Tire os rno10; ~ niros e
isso. Quando um dos Membros alcança um objeávo que algumas camadas de carne, e o que sobra é e nc1al
lmpressiona a todos, o clã rapidamente fic:i sabendo so- mente Nosf.:racu - pustulento, mfccto e doente.
bre seu sucesso: aquele v;imptro g;mha Prestígio, com "P"
maiúsculo. Quando um vampiro vis1ca uma cidade pela S EITAS F p oLí TTCAS
primeira vez, existe uma chance de 4ue os membros de Para os forasteiros, ns vampiros do Clã Nos~ ratu po-
:.eu dá 11 recepciQnem formalmenle por causil de suas dem se r divididos em rrês facções: Rntos de · goto da
façanhas Numa socied::ide baseada na interação social. Camanlla, Bichos do Sabá e autarcas. Os Ratos de Esgo-
a frase "Eu sei quem você é" tem um peso bem maior. co são os l\osferatu 4ue se apresentam formalr te ao
Enquanto a C11marilla é cm parte baseada nessa vai- príncipe de uma cidade da Camarilln e rcconh m sua
dosa jactância, os Nosfcraru não se importam com isso autoridade. Os Bichos são Nosferacu que pa>;n m pel
t:mto 4uanm muitos Torcadm, Venlrue e Tremere. Di· Rituais Je Criação e servem formalmente a ada de
[ereme da maioria dos clãs, o> Nosferatu não competem Caim. Vamp iros autarcas, é claro, reie1lam ualquer
entre si para ver quem é mais querido. Eles não corcam filiação polltica e não se refe rem ~ si próprios e o qual·
as gargamas uns dos outros em busca da aprovação soci- quer lipo de gangm:, facção polí1 ica, clube s 1ou OI'
al, não se importam com quem é mais rico ou mais boni- ganização filosólka. Essa visão alr~mente simpl a da
to, e não buscam prestígio por si só. Como era esperado sociedade Nosferatu agr:ida à maioria dos outr vampi•
de um clã de criaturas trôpegas e horrendas que moram rus, 4ue geralmente separam toda espécie de criaturas
nos esgotos, cgoiomo e vaidade não ~ão carncteríscicas sobrenarurais cm caregorias amplas e agraJâvc1>.
típicas dos J\:usforatu. Isso também a~rada à maiori~ dos Nosfcrarn,
Como um dos clãs mais unidos, no enta n to, os é urna mentira. E uma tn\'ençãu total e com
Nosferatu têm muitas ra;:ões para reconhecer seus mem- engana 4ualquer um alheio i\ SLta sociedade e i
bros de maior prestígio. Trah<llhar pelo bem do clã como cmendimcmo de cu1110 os Nosfcratu rcalment
um todo, criar a lgo que tome a existência de todos os nain. Os Nosferarn são, cm prime iro lug<ir c anl
Nosferatu da cidade mais tolerável, expandir o sistema nada, indivíduos; filiação polítirn é só mJ.is ur
local de esgutos e garantir a sobrevivência dos dcsccn- do mundo t.la superfície. Geuericamcn cc fal
Jemes de Nuoferalu sao feitos 4uc merecem reconheci- Nosferaru se importam menos com as disnnç.
mento. AinJa que os Ratos <lc Esgoto não possam forçar seitas vampíricas do que qualquer outro grupo
::-ua pr<ipria espécie a trabalhar com o clã, a sobrevivên- bros. Quando os Nosferatu interagem com ourr
cia depende muitas vezes <la cooperação; assim, traba- ros, e les quase sempre exigem uma c:roca de in~
lhar em prol do clã não é obrigatório, mas é reconhecido Nenhuma sentenç<l, tradição ou tratado
e recompensado. Nosferalu de seitas diferentes de falarem uns cc
Acumular louvores de fotu não depende Je idade ou tros. Se os pr(ncipcs e arcebbpos ficam ofenc.li
títulos políticos; diíen::nl<:: <los t>utros clãs, os Nosferatu cssns conversas devem ocorrer em segredo... e,
não prenu::un vamptros com prestígio apenas por eles se- Je, e las acontecem, regularmente, entre emi.
rem velho:;. ConmJo, os Nosícraru são muicas vezes re-
conhecidos por sobreviverem sob circunstâncias adver-
diferences ninhadas, grupos e Recepções. Ob
essas conversas envolvem um risco. Enouanco ..._ __
LM\O 00 W: N<l&ffRllTU 54
da C m1n\la e do Sabá suportam uma tê nue trégua quan- A llTA R f'A<; No<; FFRA1ll r: Cnr:NçA<;
dn rtoc~rn informações, indivíduos Nosferam podem ccr Tornar-se um aurnrca envolve muiw mms do guc »im-
11111 ,o,!1<1 feroz de uma seita específica. A sobrevivência plesmen te rejeitar :is políticas da Camarillri e do Sabá.
tamlém ~1gmllca uderir [is mesmas c renças filosóficas dos Muitos Nosfcratu ;wwrcas rejeitam os 1dccm f1111damen-
s~us aluJns - um Mámr ela Camarilla não precisa prc- rnis que baseiam ambas as seitas. Tais conce itos básicos
juJic;;r sua posição polkica roda vez que um anarquista são anti[éticos, de diversas maneiras, à exíscência de um
<hega ro;1 cidade pcrgunlando por segredos do príncipe Nosicr::iw.
lornl T ruir segredos é possível, mas nenhum Nosferatu Para começar, a sociedade Nosferaru é cxrremamcn-
o fo! in«:nsatamc ntc. rc igualitária; enquanto os anciões Nosferalu são respei-
Ü<;TRACl5M0 tados por sua sabedoria, n5.o existe a necessidade de se
1:.mre os Nosforacu que se associam a oucros clãs, li- obter status político demro do clã. Nenhum Nosfcratu
11li:i~~ns e culturas de vampiros, os Ratos de Esgoto da realmente forçri 011rro a fazer q11a lq11cr cois~, j~ que m11i-
Camonlla são os mal> comuns. Abraça r as políticas dessa tos preíen riam rastejar para dentro de um bu raco escuro
seita, mfeli:mienle, significa aceitar a censura, o escár- e se conc<?nrrar n<l simples sobrcvivêncin. Cum isso cm
nio e omncismo. Os Nosfer:m1 são os enreados ruivos e menre, muiros Nosfcraw n:io vêem a ncces;;idade de apoi-
r<'ptilfana<> da Camarilh1. Eles rnramcnlc são voluntários ar um príncipe da Camarilla ou um arcebispo do Sabú; ,,
p.11,1 e; tftulos políticos mais prestigiosos, e raramente são idéia de reconhecer a autoridade de outro vampiro pare-
indicaJD> para eles. Muitos vampiros da Camarilla fo. ce a lit:nígena. Da mesma forma, vamptro> autarcas ram-
t:•'m d.1 idéia de con vida r esses patifes sarnen tos. bém vêem a autorid ade como um:i menrira. Amda que
m.1kheim>O> e suhserv ienrcs parn os m~is altos níveis do n5o scjnm estúpidos o suficiente para rnmbar Jas Seis
l'"det PJlícico. De fato, quase não existem príncipes Tradições numa cidade da Camarilla, cks não sentem ~
Nosferaru - cxisrem alguns xeri fes ou algozes R::itos de necessid::ide de se colocar n uma cole ira 1i disposição do
hgo1os na Europa e na América do Norte, m as eles são a príncip<: e implorar por respeito.
cx1.cçúo, e n~o a regra. Como era de se espera r, e les de- As sociedades da Camm ili a e do Sab~ são baseadas
vem set 'x1:cpcionalmcnrc eficientes no cumprimenrn de em n1iLos tiue 1nLtiLos a11LarCH!> Sl.! rl:'cus~1n1 a ac.:cit ar An1ha:i
'cu Je\-:r as culrnras nurrem idéias de que os Nosforatu foram re-
O rurr~ri<mo dns dem:iis clãs da Camarilla que os almente amaldiçoaJm por C:um, m~> um núnwro sur·
Nmfeniru enfrentam não é apenas resultado do precon- preendente de autarcas se recu.a a "~e1ta• ..i 1d.Jiu d.:
c;c1w P·or causa de sua necessidade comum de sobrevi- que Caim exisriu um d ia, ou pelo menos questionam os
~0nci.1 e seu medo comum dos Nictuku), os Nosíeratu detalhes dessas le ndas. De acordo com esses apóstatas,
L~m 11n':1 sólida rede de informações e presença polfrica Caim é somente uma lenda cujo ob1cnvo é manler os
rrópria. Si: um número maior de Rato:> de Esgoto obti· neófi ros da Cuma rilla e do Sab5 num estado de medo
vcs'e P J.11~ de poder político, seus laços culturais os perpétuo. Apesar de muiros Amigos loucos rcro:m se aprc-
Lnrnari<im d~ foro fonnidávcis. Imagine um prínc ipe que sen rndo como u pmgcmtor Je toJus os vampiros, nin -
pns~ui ~..piõ<, se esgueir::mdo furtivamente por entre to- guém jnmais viu Caim de fo ro. Como um miro, d~ tenta
dos o> drculos locais, Peles infiltrados nas conspirações definir o papel do vampiro no universo de Deus, n'<"
d , Lk>mirno e agentes invisíveis com força tilânica para muiros nura rcos preferem se 'lrcr a seus pr6prios credos
dar a~X(1! 1, Os ouu·os Membros podem apen as imaginar o religiosos, ou simplcsmcme não crer cm nadu.
,1uc exu tc Jébaixo do a:,Ínlto de suas cidades, e o me<lo A lém disso, enquanw a ameaça da Gchcnna mancc-
do descmnhecido é sempre mais poderoso do que o prc- vc muiros neófitos amedrontado>, os aurnrcas vêem pou-
~oncc11 umlra o que é conhecido. cos motivos para teme r a vinda dos Amigos. Se ns lendas
Fclú:mcnrc, a grande ma ioria dos Nosferarn não dc- dos N1ctuku forem verdadeiras, Nosfcracu já começou a
,eja s<:H 1ir cais caminhos óbd os para o poder. Príncipes, marnr Stl<l prol.:. Por que, cnlfin, dar apoio a qua lquer
mesmo entr~ os mortos-vivos, vêm e vão; a força de uma sociedade com uma filosofia parn lidar com o Final dos
ninhmL l'\11;(eratu l!Stá em sua habilidade de permane - Tempos? O pomo é discutível. Se os anciões da Camarilla
.:cr inv1:;ivd Ao invés Jc bara lhar por um cargo político agem como peões dos Mamsaléns ou seº' ba11Ju, du S,1bá
.: u pc•1ncioso prestigio que vem com e le, os Nosfcrnrn têm >1lgurna chance de se erguer conrra os Antcdiluvtanos
se conn'ntram cm construir suas redes de informação. não é importante. Auwrcns NosíeraLu estão prontos pa ra
Ar.: mló'mo um Eremita que evita os confms Lias ninha · aceitar o inevitável, como aceitaram rodas as vl:!rdades
d~s e 1hs R~c~PÇÕC> pvdc acessar alguns segredos privi- dolorosas dunnH<: stms vid~s.
lt'g~·ldo' C]~O necessário (por um preço, é claro). lnfor- Apolíticos, irreverente> e isolaciomst:is - esras são
maçfw é 11 pãu e n água dos Nosferacu, a moeda corrente três das características mais fortes do:; Nosfcraru. Autarcas
<'ln su~ ;,xicdade. A cada rransaç.ão, um Raro de Esgoto Nosfemtu demonstram as três abertamente. Eles vmJ;ll1\
st! torna mais poderoso, rindo discrernmente de quão com- livremente através dos dominios de prú1clpcs e arccbis·
plcu.nn ·ntc sua espécie está infllrrada na Camarilla . pos, expressanco suas optniõcs pnra qualquer ninhada
que que1 r::i OL1vir. Essa liberdade de exprcssflo nfü> º' Lor-

55 ú.l'ffi.l.o °""" DENTRO oo CWI Nosnt<JITU


na tcrri\·dmence populares, mas populandade é a 1íltima
das prcocupaçôes Je um autarca :-.losíerntu. tvla111cr·'C
fiel :14u1lu <:Ili 4ut: \'OCê acr.:J11.a - não importa o CU5CO
- é muito m;us vual.
J31c-Ho5 r A Tlu\1A:-110ADI" oo 5Al3Á
Como di: o clichê-, os Nosferaru são os mais "huma-
nos" dos vampiro~, mc>mo entre as l\leiras dos Bichos Llo
SahH. Um:t wz qtie dt·s Sllpostamcntc se acctLHll\ como
monstros, ck·s não têm ncccss i<la<le de a<lotat um com-
p0rrnmenro choc1nt<'. Mesnes da Ofuscação e do logro,
um Btcho c:1k ul.1 sua aparência para obter cx<1tamcnrc a
reação que dcscj1, seja eln medo, respeito ou piedade. O
que existe no seu 'oração, contuJo, pode ser completa·
mcmc <li(crcmc da fach'1Ja.
lnkh:menre, c,<;i conscacação não ~e aplirn u111n:r·
qJmcntc a to.fo, os Nt»Íeratu Jo Sabá. Como p(inas
unto J;1 'º'-1cdadc hum::ma quanto da Cainila, algu1b
ddes tiprnm por liberar-se completamente da moralidade
convencional. Qual o objetivo de "aceitar-se conw um
monstro" se seu comporc;irncnto é essencialmente hll-
manol A mornlidnde depende do indivíduo, 11Ct0 da >ci-
ta; cm nenhum lugar i>so é mais verdade iro 4ue entre
os Nosfcratu. toso é parte do que pe rmi te ao.- Nosfornru
do Sabá, da Cnmnrill~ e os autarcas trocarem i11Í01 m:1-
ções tão livrl·mcnl~; í1ltaçâu política não impt:dl' ;i cu·
mtu11cação.
Os Bicho\ \'alori:~m sua indiddualidadc ao extremo
Ainda 411tc' a Vau!Jerie geralmente os impl!ça UI.! colocar
as nccc»1JaJc, J 1 ninhada local ou de outros No,fcraiu
acim.i d.is 11L'.:C'-'i<hJcs de >cu bando. O> Bicho> sao mui-
to rt"<'1v.1d11> <'111 1claçiio a suas anvidadcs particulares.
Isso é repulsivo para muitos demro do Sabá, mas os
1'L1SÍLratu Jo Sah~ imisrcm cm rcr lih<'r<i::idt> r::ir::i ori<i·
onalmen1e p('r~cf!uirem seus próprios objetivos. Debaixo
J<1 aparíln1.1a 1:<1lculaJ:1, ninguém pode adivin har que
scQr~dos somhrios hahir:un os ct11·açõcs ap0Jn.:c1Ju:. J..:s·
s~s 111umtro.. /\i,,1m, se um Bicho escolhe ser h11mnnirá·
rio ou monsrruosn, isto é uma decisão peS!ioal.
ANARQl!rA F f'AnA nl' 1 :-<FORMA<,:Ão
Emr~ as flh:in1> <los Nosfcraru, alguns poucos n~o se
1K.Jlí-·
satt:,ta:cm cm nlcr.in1c11cc se esco11dc:1 110 Llul1ill1ru..t
hco d;" st>i:1ccl.1J1:s Ja Cammilla e Jo Sabá - elco quc-
n:m arrasc\-l:is, Jcscrumdo a hierarquia de príncipes,
primii;êníe, h1,pos e rbdi e e'tabelcccndu Jomlmos onuc
um vampiro 11111\Ca prccbc se curvar perante oucro. Es,a
idéia agrada e.;rccialmenre aos neófitos No,for,nu t m-
que espelha 1' pr.\ricas ocu ltas du próprio cl:i. Os Anar-
quista' BrnJ:ih muitas vezes se rebelam contra os anci·
ões, sem 1Jbcr 4uc sociedade desejam const1 uir nn sua
:1usência, 111<1> ns Nusferatu têm um modelo íuncionul de
soc1edt1Jc alternativa.
Por causa de seus talentos em espion~gem, suhr('rfú·
gio e cm fornecer infom1ações falsas, um Nosfenitu é 11111
excelente recrur:'I p:ir:i qut1lquer sociedade Jc anm4111s-
l,1> Os Ralo> J.., Esguco são óumm para Jescohrir
scgrcJinh<» '11j1is e fr.tqucz~s dos anciões da cidade, cun·

~·ioooC...A 'NosrrRA1u 56
"zmnJo-os muiras vezes com ns Nosfernru da Camarilla Se cidades grandes não agrndam, c:rrnos industriais
ll mesma ciJaJe. Se tal rebelião noturna (or bem suce- fora dos limites urbnnos são igualmente adequados. Os
ba, o espião certamente será recompe nsado... ou pas - Nosieratu se semem em casa em regiões 'luc sào liorrip1-
má o que ele sabe para o próxi mo grupo de rebeldes. ~e lantes como e les. Depósitos de lixo enferrujados, apodre-
a:ebeliiio falh:ir, ele pode se sentir livre para ir par:i n c idos e cheios de produtos químicos fazem-nos ''" sentir
próximo dom(nio, pedindo asilo para outra ninhada ou complet3m<! nte à vor1tadc. Con10 n{io :>ât> lâo suscclÍ\'ch:
tmoutra Recepçí\o. a doenças como os humanos, eles não se importam cm se
mudar para prédios abandonados corrompidos pM lixo
Ü M UNDO 5 upE:RI OR tóxico. Alguns Ratos de Esgocu progn;os,ivns evitam ta-
Não pense por um momenco sequer que os Nosfcraru manh~ decadência e em vez disso olham para o futuro.
v1>em somenLe no sistema de esgotos local. Os Nosier:itu Eles gostam ele apoi:u novas construções, trocando favo-
~ue podem imitar qualquer pessoa utilizando a Disciplina res para infl uenciar a criaç:fo de préd ios daborndos. Nada
Of.1scaç~o muitas vezes rreferem habitar o mundo supe- deixa uma h ~rpia r~o louca qua n ro um clube de srrip-
ri.1r Os Ratos de Esgoto d:=i superfície frecp:ienten1e11te tease ct.1 idadosamcnLe pusicitJl1fl\1o
.. t.10 lt1<.lt) t..lc u111 Elísio
bam o mérito pcl<i csquahdez urbana que se estende artístico.
pdas gwndes cidadi:s. A medtda que partes da cidade
11cdrcccm, us vampiros desse clã aumentam seus tcrri- CARNIÇAl5 No5FE'l1ATU

kinos, reclamando para si fave las, prédios abandon~dos, Os vampiros da Camarilla m1nca se c;insam de se van ·
mnos industrlal.S, refúgws de desabrigados e outros pe- glo r iar ~JUC "con t ro lam" 3 socicd<idc humana. Os
oa1ldos urbanos. As coisas desagradáveis de se ver em Nosferaru não precisam se entregar a tamanha arrogân-
wn1 ciJaJi: rdletem suas atitudes dia me d<> mundo. Uma cia. Em vez disso, eles :issumcm cuidadosa, rápida e fm-
,1··n$truçáo abí.lnd<>nndn e e 11 Íerrujodn ))ode servir perfe i tivamcntc o cont role do poder oculto de um~1 cid~tlc,
1amcnte como um enorme dedo médio levanrado para as inclu indo os servos invisíveis que o. mantêm. Os Nosfcratu
·ressoas bel<i~" da sociedade. c1iam rotineiramen te camiçais parn ajudá-los a se infiltrar
. Amedida tJUC uma cidade se deteriora, os Nosfcratu ainda ma is nas cidades human;:is ... e expkmí- las em be-
bmicam. Anciões Nosferatu utiliz;nn sua diplomacia e in- nefício próprio.
ll 1~ncia, cnnspir<mdo com ~embros mais belos p<ira man- Os Ratos de Esgorn ignoram peões humanos cm posi-
tcr ~lgtms bairros "pouco nobres". Mamcr as favelas dcca- ções óbvias de poder. Deixe os vampiros respeitados cha-
Jenres be1~eficb :i tndos no cln, além de ~ lguns vampiros furdarem na política mortal. Algumas vezes, dez buro-
Lmddc. E bom ter algumas regiôes na cidade que a pol!- cratas ou vereadores bem t!scolhidos podem conseguir
(1a rnramcntc patTulha. Se um l'\usfcratu pode in vadir a muito mais do q11<1 o prefeito. Celebridades polílicns vêm
ma de alguém sem medo de policia ou de uma invesriga- e vão, mas carniça~ bem posicionado> podem s.; manter
1ão, ele pode arranG1 r qu::ilquer coisa do rebanho local. envolvidos na política da cidade por anos e anos. Funci-
Os Bichos do Sabá são especialistas na "renovação ltrba- oná rios corporativos ml pista do sucesso podem traba lhar
oa'': se as Hárpias levam o c rédito pelas galerias de arre e para uma companhia duram.: alguns ano>, mas um
nuseu5, nada mais justo 4ue os Nosferatu se orgulhem de faxineiro pode ter acesso ao mesmo edifíc io por uma vida
;iu status corno mestres irnorr<1is das favelas. ii1tc ira.
Os vampiros, muitas vezes, vêem os humanos como Qualquer um que nade através dos detritos de uma
111~s inferiores, e os Nosferatu não são exceção. Nin - cidade - "engenhe iros s~nitários", faxineiros, gari>, ope-
111ém csl6 mais abaixo deles que os mortais aprisionados rários de 1rnmutenção e afins - colhe para os Nusferatu
nas partes mais pobres e miseráveis da cidade. A limen- o 4uc os clãs mais preocupados com a moda deixam para
•u-sc do r~fugo da sucieclade é muito prático: quanto t rás . Muitas pessoas ii?nor;im os trnbalhadores que colo-
·nab bm.·«1 a cla;sc socia l Ja vflima, mais dif!cil será para cam seu lixo em ordem, alegremente jognmlo fora o qu~
a~ pessoas acredita rem que ela foi atacada por um mons- os Nosfcratu recolhem. Eles não notam o:, peôes de obra
tro. Tanto os Bichos quanto os Ratos de Esgoto adoram trabalhando nos nrranha-céus acima de su~s cabeças ou,
mover-se furtivamente por entre os desabrigados d a ci - mais imponantl! ;iind;i, o mestre de ohn1s que ohcdiente-
dade. Um Nosfcratu que passa um bom tempo caçando mente segue suas instruçôe> para mudanças e alterações
n.1S lugares certos pode facilmente adotar a população na construção do edifício. Debaixo dos pés dos mortais,
rnmo rebanho e alimcnrnr-se deles impunemenre. os trabalhadores percorrem os subterrâneos, realizando
Os humanos são presa fücil, mas e les s!!lo especialmente tarefas invisíveis, algum~" ve:es pro jetos épicos com que
vulneráveis quamlo não têm paredes para protegê-los, o cidadão comum simplesmente n~o se imporrn. M11itos
c1utros para defendê-los e leis que os respei tem. Morado- deles t.:!m que passar por testes d.: uso Jc drogas para
res de rua raramente possuem os mesmos d ireitos dos ci - manrer seus e mpregos, mas nem mesmo exames de ~an­
Jadãos comuns. Eles são trnt<idos como nborrccimentos, gue conseguem revelar um vício por vira:.
dmcados pela polic ia, varridos de um bairro para o ou- Os Nosferatu também dragam cuidadosamente as
11\l e freqüentemente ignorados propositadame n te pelo camadas mais ba ixas da socil!dadc, recru tando humanos
resto de sua <!Spécie. que estão dcsesperndos pelo poder. Criminosos, morndo-

57 wlnlLO Dois, 0f.N1'RU 00 Ci..'( N oSff.RATU


res Je rua, dclados cm drogas - esses pobres rolos fozem borados. Apesar da> im..,nções reverentes, quando aen·
qualquer coisa para melhonir seus destinos. Morrais apri- çáo de um vampiro cm conuolar os ou1 ros se 8pwn~
sionados nas vizinhanças ruins, agüentando empregos sem da mania, alguns cu ltos Nosferacu se rornarn p0>ltt1
fucuru ou ciclos do::btlttantcs do vício, ocasionalmenrc mente religiosos cm relação a proteger seu mestre ln\f-.
enganam ou assaltam apenas para solireviver. lmngine o vel. Assim como os Caras de Couro famosos por qucn
que eles fariam em rroca Ja imortalidade. rem a Máscara, os cukiscas de sangue Nosfcratu all!lm •
Essas oporrunidadcs têm suas desvantagens. Os hu- vezes são morros tiío logo sejam descobertos pela oinl,,
manos que consomem o sangue dos Nosfernru ganham os da de uma ctdaJc. Os líderes Je culLO melhor sucedu
mesmos hcncfícios <los outros carniç:iis: força incrível, ílucu~m de cidade cm cidade, deixando para trás 11
vitalidade au1nentada e suspensão do ctwclhccimenw. rastro de corações partidos (e sangrentos) .
Juncamenre com essas dádivas, entretanto, eles ti•mbém
R EINOS DO
provam o gostn imundo da maldiç~o de Nosícratu. Após
um cscrnvo mmar a terceira dose do sangue de seu re- M UNDO S uBTERRÂN(;O
gente, ele cumeça a sofrer P,equenas mudanças que o Os príncipes e c.1rdeais alegam ''reger" ciJaJc1 ,1,
<IS
tomam ido e .em atrativos. E apenas uma ligeira Lrans· homens acima, mas somente por preccnsfü1, dclfnu e cln.
formação, mas os morrnis que liJam com carniça is no. Quer om•1r um grande segredo' Nenhum príncipe '"
Nusfcrnrn sempre suspeilam que exisre algo de errado de foro sua cidade. Nenhum t:ardcal comrola compL1·
com eles. Acne, cabelo gordurooo, problemas de peso, mcnLe seu domínio. Ele pode ter urna enorme intlu<nu
~ndar encurvndo e o<lor corpóreo são apenas parte do política, mas se outros v<1mpiros reconhecem seu 1110
problema. Existe uma mácula não natural que vai além político ou posição de realeza, eles esrão reagindo a i
da pele marcada. Com o tempo, esses pequenos defeiros que é puramente ilusório, uma mentira superficial N,.
podem se tornar exagerados. nhum vampiro tem mais consciência deste fato qu( ·
Os anima i• notam ainda mais facilmente a corrupção Nosfcratu, 4ue não sucumbem foci lmentl! às aparend·•
genétirn <los carniçab Nosforaw, reagindo a eles com superficiais. Eles podem abenamcntc reconhecer a au:,,
medo e repugnância. Qualquer vampiro com a Discipli- ridadc de príncipes e cardeais acima cio ~olo, mas uma .e:
na Anunalismo pode aprender a ác::tli'l'lar foras curiõSas, que retomam aos subterrâneos cnLram cm 11 m outw 111111"
mas carniçais assustadores e maculados não <êm ~ssa do, um passo mais distante das ilusões das soc1ci.laJ,~ ·
opção. Não imporla quão humanos eles aparentam ser, ;i Membros e Cuinicas. Os governante< podem tingir comJ~·
presença de camiçais Nosfcratu foz os gatos se arrepia- dar vampiros no mundo superior, mas os >.losferaru cnm ,.
rem, os cães rosnarem e codos os outros animai> se eriça- dam seus próprios reinos no mundo subterrâneo.
rem. Mais de um vici~do em sangue já foi obrigado a Os reinos NosíeraLu são tão antigos quanto a m1li: ·
matar seus próprios animais de estimação para encobrir ç5o humana. Desde a primeira vez que o AmcJ1luv1a:i.
sua degeneração. Nosíeratu se csgu<?irou t1lé a caverna mais próxima f',r,
Como os regentes inv;síveis Nosferaru precisam de se esconder dos humanos, o ela tem cnado seus rnípn...
muitos agentes para agir entre o rebanho, e les gostam domínios ocultos. A necessidade de cri~r reinos onJ,
notavelmente de criar cultos de sangue. Se eles são hor- Ratos de Esgoto e Bichos poss<im cnmmhar em suas 1,,..
ripilantes demais para se aventurarem na superfície, aju- mas verdadeiras une o Clã NosferaLu mms do que qu.1
da baseante ter muitos cnrniçais que não são. Ratos de quer outrn força. Nem rodos os vampiros munsm111> ..
Esgoro amargo>, 4ue 01erizam a idéia de esconderem sua podem andar por aí t1sando Ofuscação sohrcnmut;l o
verdadeira apnrência, rejubilam-se quando uma carniçal rcmpo todo. Eles precisam d<! um lugt1r undc po;sam c.1·
atraente alcança o terceiro e último estágio de seu laço çar, esgueirar-se e meditar sem serem mcomo<laJos, a111·
Je sangue. Eles rejubilam-se amda mais quando ela con- da que seja nos subterrâneos mais profundos.
segue trazer seus anugos para a cripta de seu mestre. Um Já que us vampiros rondam <l noite nas ciJnJes de;1'
carniçal Nosfcrati.1 preso profundamente na c-scrnv idão a alvorada da história humana, eles tenLarnlll mílvcn.1·
do sangue precisa preocupar-se em jumar sangue ~uftci­ ar o desenvolvimento dessas cidades cm ~n<'Í(ciu 1~
ence para susrencar o culto; uma vez que os regemes ta· prio. Essa é a únic~ maneira verdadeira dos ,·ampu
ramentc se aventurnm no mundo exterior, os carniçais coexistirem com os mortais, e os Nosferatu sabem db~
de um culto de sangue Nosfennu algumas vezes (•ntre- muim bem. Assim como o arquétipo do Vcntruc rcdam,
gam pnril seu mestre amigos e amantes para saciar seu o mundo fina nceiro e o estereótipo do Tnreador procb·
próprio vício pela vitcc. ma os refúgios culturais da cidlldc cnmo seus Jominn>
Porém, os cultos de oangue são tão raros quanto dese- os Nosferatu influenciam o dcscnvolvimentO Jas favcl»
jáveis, cm grande parte por serem tão d iííceis de se con- regiões ermas e do sistema de esgotos da cidade. l:m Cl·
trolar. l'ara mant<:r um número suficiente de carn1çais e dades onde os Nosfcrntu prospernm, vastas seções J,,
ter 11m culro eficiente, o rccruramcntO se torna essenci- esgow:. são alteradas pt1 rn acomoJur sua espécie. füm
al. Algumas vezes isso envolve recrnrar ourros Ratos de vindo ao Reino doo Nosfcralu, um domínio ond~ moe~
Esgoto para ajudar a perpetuar o golpe, resultando em Lros caçam livremente, sem medo de mostrar su~s vcrda·
ninhacfas inreirns baseadas na manutenção de cult0s ela- deiras e merronzanccs formas.

lIYRO DO Ô.A: f'ioSfeRJ\nJ SB


r • •
• ' •
O Mo~c;Tno ri.t Sru l \n1R1r- ro \losfcraru tem algo Y<iliO)O, q11al4uer um •111<' q11rira b;ir-
Tlldo, '" t<·mm Nosferanr ficam no centro de grandes g.111h.1r com ele deve :irri>ear·'e ,.. descer par,1 o unpén·.>
1birimos urb<lllo>. ~xccnsos c111< 1mo:ntos Je túneis quç >Ubtcnâneo Ja n111had•t lu~al
íllrmam Rcd.:s subto:rrâncas. f)umf1m1s ;1h:iixo da supedí· Os Nosfcraru da n:girlo gmla111 de m;in1,·r ''"" ,11 e;1 o
;1e poss11cm camadas e cam:das Jc ddcsas insidio>:i,, mais atmosférica e ommática puosívcl. A 1\mnf11n:1rn .!
lgu111;1~ ""·.~i::. 111i:1is f"'lª'"ª o l1i\~C'rrin1cnl{) d<.>~ mordJurc.i
pmit'tadn para dcsoricnrnr visitantes, unto física 4ua11lo
L"31> Jo 411~ par.i segurança •'-" l:Hll. Quando uma ni· p>icolug1camcntc. N ~,., l'x1,lc atalho pa1a ;e C'hc)!ar ncs·
!Jl.ltL! d·· :-.:osf<:>nnr infesra uma ~idade, eles 1mc,h:1ta· s:'I ':'lla, os visitantes f:i:C'm um passcío lllllUO>O cm ,c11
~f!.l~ w ,1~1t.1m pua cunscgLir míluência sobre -is in· c.unmho p:u:i en(tlllll:lr (1' anciões d;-i cll. h'n é feiro cm
.'.<1:ia; de C<msrrução e trJn>pom:s. CanJ.,:ais cuidado- parte por ra:õcs práw: l>, ,1(in,1l, a nmhada loc:1l 11~0 quer
'" .1.'nt•· < ,~ J1l1id<h, mfluênci 1 políric,1, chantagem e fa. ' llll' os \'isir:inrcs .1prcndat11 o iraç:ido de 'cus do111ímo>
nr.~ >;.'" '"'"1K1ms pura ganhar cnnrrole sobre as vísceras
lxm clt'l1aa1;,. tvbis du qul' qu.1lq11er crnrro 1ns11nl<l, este
J1 udad'" domínio é manrrdu por po:r\L'r>1daJc. Os Nllskr.irn s.lo
Se 11l11h,11.1<1> Nosí.:ratu vl'm u;ib<1 lhanJu i'"'"" '"" nhnr.ados a sofrer tl<l Sll(ll'I Ífc;it'. lllgo é apena' justo que
,.,~11111s h:í :ilgum tempo, ela~ terão distorcido as entra· <1q<1c les q ue os visitem nos subte rrâneos rclcba111 u mcs·
1110 Lrnlamenm.
nha1 Ja c1Jad.: cm seu próprio h~ndacio. Túneis elnbo-
·;i.fos ~,,1 tcchados, preservando a privacidade de domí· A Antecâmara é proJCtaJ<.1 com u 111:'íxi1110 dl' pan·
'•'ó iubtnr:int>o>. Grandes préJ1os s!lo condenados, uÍt:·
nú1a, de:,coniorro e conf11s~o cm menr.:. O, 1í111us >ão
<e<nJu ,;isças .lpodrecidas dé h:1htt~ção para ncóthos. sufocado5 de cs~1>10, 1n111ndicie e lixo, e o, vi-itanrcs
lÀ:pí<1ms. oconJenim L cnpca, ~unt<:m recursos ocul· freqüentemente são obri,i:aJ0, a >C curvar. ,,,m111har n•m
,~ Armadilhas >t> tornam mais imid1osas à medida 4uc d1f1n1ld.1dt! uu en!!minhnr par:i alcançar o >~nru íno ín·
1RcJc lrc>~.: tudu trabalh.1du1 J11 esgom e pacrnlha temo Ü:> Mt!!>rrc., de nn111i;11~ go.-;li11n de mnnrcr hurJa~
;1>licbl aprende que há luga res nlt csluridãu onde el~, de rnros, b:uaws, besouros, l..,>tn<i> .: ouLros ""r mt:' l'ºr
··.;1.) avci,tura r.
l)U~ant :-oi~
pN11) pa ra divertir seus hóspC'dcs. Os visita11tcs quie t te·
Tíinc1' ,lu 111t"t1 ô são uma parte importanre do labinn· t:ldn1nn1 demais ~Jt1 IL•vadt•~ 1ll.1\t5:\ Jc:: 111.tjs .d,;ln'ls lxcv!'
~Cll\ :>l.t{da ou são dLltxa1.ll1., ~tJ;..inho:": rin~ 1n."~' rn.1is ~scu­
.J" utn N"'f,•rn111 nas gr.111d.,, cidades. Eles não .1pênas
ler~c~m um mdu Jc cransp;..1nc rür-h.lu <! pres~s f~cc1~
r·\~ l• rc-11clrf•-. tlr' l:1l°"aru 1lt•. ~,1,feratu n1i!!-t:I il r~1 diclSl ts con-
mrr~ os usuários da madruJ:ada, como também >ão clmcm <eus ,-.,itantC> p.un lon1Je da, armJd1lk1> tl'altlll'n·
:ncn:1:aJus pd;1 r.:dc elétrica J , cidade N~u são neccs li.! kt,1i5; ma~ v,1mprrru 4uc e>tlo 0Lw1amenr,. tLnt~n.:lo
...,fii.,,, ~rand,·s c<forços para cxtr~ir energia suficiente do~ exrlorar seus inn~os dos l.!SJ:Ot<h n:iD lt!m C»~ pll\ 11..•~tt> ...
.<1m para aumcnt:ir ns defe>:is tia Rl'dc. Conduzir al- Quando o:. visil.ttlll'S chegam no c.·nrrn da
:nns cnhos do terceiro trilho até um;i amrndilha clétrirn An tec'lmara, ond..: seu' pt:d1dos >i.:rão m11.11dch, ck> csl<lu
é ~inda rn:iis fácil.
fisic:1111ente desori C'tHado~ e psicologicamcnrc exaustos.
Dur1me s,lç1ilos, as maiores menrcs do clã N~fcrntu O rnro v isitante que cons,'g11e suporta r essa jornada sem
·,\.l'ntJra1n 1tlt111i:Lrns fi e 1nn1lrer 1~eus reinos isolado~ r reclamar conq11 i,1a o ' "'l'<'tlu Jcis Nosfenrn. ,A, :malo"ia
i\'i.;ívds. Considere que um v:11np1ro ancião com dmní· C'ntre o lahirinrn que 1:cr1.a a AntcLâmm :i , ••1 pc•líl irn
J:1 :-..fotamurlo'e pode rom1r ;1 forma de um raco ou biz,mt1na praric:1d~ "º
mun,I() ,urcrior é óbvia. c>~'<:Ct·
::xirccgo, rnstcí•mJo por C>pa\·os qm nenhum hu1TJ.mO almcmc para aqud.:s 4cic St'·Ílcm durcmt<' >ll3> <'1,it:i< em
ambos os mundo.;.
'"'·~"ª nu~ar. Alguns podem aré assumir uma fomi<1 g<t·
'·"•• fü ll!,1udu mravé.> de çalllh, gran,les quedas verri· 1\ CÂMARA. DO'> H onnoRl:'5
cais e rnchaduras n~> parede >. Oo Nosícratu mn1s anti· Qualquer Rede próspera também nl'cl'»Íl. t d" uma
;use poderosos podem se esconder cm nichos muiw nbmxo ~ rea grande o suficiente para comportar wclus os mons·
Ja ciJadc·, t'lll i1reas consrrufdas sécu los ames <los mor· iros, Bich os e Ratos tk Esgoto cm >l'll tcr111c">110. o,
· :s d~ ckbdc te rem na>cido. No~fcn•lu se 1c fí-r.-m :i l'S~ól írea como a Câm m1 Ju>
A A1'TFC:Â:-11\HA Hurrorc> - uma combinas .io de sal;a de .111tfo:ncb, s:i·
l:'ío de bule, área <lc rcc1c;1ç.io e abrigo .inll·bomln<. A
<;Ó P<'r<jllt.: >CU lar é Cer..:aJo pur pilhas de lixo l' cf11n.1n nom1alm<'nrl' ika n.i :\rea mais dd.:nsãvcl do;
ucr.-111.:ntu' nfto siJniiica que vo<."ê n~o pode receba csgolns. Como era se dt• cspcrcir, seu nome vem da sah
um tom·11l.11k1 ocasional A m.11or parte das Rede, ..lm f11n,fos de um mll><'ll de c<:>n, onde "s vís1c.mtc; p.1·
" .
"oskr.1lu lcm uma área que ~Cl\1! como sala de reccp· g~m .ilguns centavu, '' m.1h pôra ver cimas de gdar u
ção e posto de guarda, uma leia dt• aposentos onde visi· :-.angue.
1 ~nrcs l'odcm agua rd ar cnq11nnr() ;,provcí tam a A tlccornção J;i Ciim~11 a dos 1-!orrores i:cralmcnrc rc·
ornbicma~:10 do local Os Ratos ,Jc !!.~goro geralmente se flete as atitudes da 11111lt:1d:1 local cm r.: l a~;,,, no mundo
relerem n essa ~rca como um;~ Antccamara, apesar dda exterior. Membros hum.mos cm cidadi:o 1101<.:>lentes
oormalmcnt.: ser composrn por v:írias saL1s, lúneis, cor- mancêm uma câm:ora 411c 111rna sua> existências um pou·
re.iores e becos sem saída Vampiro:. fracos viajam por comais agraJâvcis. Pt•llll""''ªs tapcçarilb ljUC 1110,1r:1m a
tnla a c1,hdc p;ira fa:er seus nc,::6c10;, mas quando um históna do> M~mbros loc 11s dcror.1m as p•1··dl."'; lu~tt~s

SQ Clll'l!\JLO Does, Otivmo oo C1.lll No>rtMl'ITll


de cristal iluminam palidamente o tnrcrior; ftk1r.u oi:
c:>culturas mant.;m ·Se c>toic3menrc ao lado Jc ><:!IS
Ligll~ dont•s. M11rli1 t.~, :'l1..~nr:'ln1 rultiv~r umn amhu~nl ~
arLística em uus aprn.cutos; lb mesma form.1 qrn• i11.is 11
mas corruradas .:stno aprisiona<las cm •~iscns de c.-r
horrcnd~. eles mnnt~m hclíssimrn; samuúriu~ 111tc1w 1,
entranhas do> csgotns d;i cidade. Visir:mtc' 1'1»1c1
muitas vezes >e cnoimi. com essas boh1~c1h prtten.oJ<r.
mas a ho:>p1taliJaJ,. os 11npede de exr 11.'.;s:1r sua< llpa'C!
livremente para os .mí1tnõc,.
Em cidade> parckul;1rmcnte detest:lvcí,, ~ c~rnar: t
uma sucursal do infrrno, uma fenda puruk·m 1 dentro
esÍ(ncter da c:idndl'. \Jinhadas monsrrnosas 'riam c:!I!
sulas com a inlcnçau dt:1 dmcar. Coi~~s iirotc>cas .1~ t•J
espécie ali prolifcn1111. Efígies de 1mm:11 d~ crr~. in•ir
mentos de torrurn, d:ihmadas dcmotbll açC•c> Jc l<x1.ki
mia, corpos mum1fic:idm, jarros de vidro chli11> dr
!;flO> humanos inc hndn< - e coisa.; do ,:?éncr,1. ~!,mlru
angustiados ficam horrori:.1dns com uma c.imJrl n:'lllllllt-
tc nauseamc, p·.1r1 ddc1te da mnhada local.
A segurança ~ mais fechada cm 1ornu d.1 d.n "r.
por isso, vampiros que n~o gcm~nccm ao Clft 'l 1-
1wnca são trazkk1s prirn eb. E possível pnn um 1'1»lcr~·.c
vcn<lcr informaçúo sobre as Jcfosns d:i cfunara, m:i' '·'
mente ao custo Jc sua própria repu1 01ção. Cercando'
Câmara dos Horrorc., armaJilhas, C•lrllÍ\·"' dd.>rn:aoo,
animais fiéb e outros obot;1culos prolégcm :i 5rc1 li'.~
~gura dos esgotos. Só os Nosfcracu locai~ comtlf-''
1.:mbrar de onde cst!io tochs as defe<~>- Como um l &: -
<a de último caso, O• ~osicratu sag;ces conht•cl'm <16 jlOC
tos estrururais p:lr:l se destruir c<bo 4uc1wm dc1rub ·o
tela. Se uma ninh.1da vai morrer, seus m.:rnbros µrcfo r.;.u
levar seus inimig1lS cu111 dcs.
LAG05 DA Dr-50VI\
A C:'\marn <los Horrores fica no cora~·.. , d~s d~lcs
de 11ma ninh:ida; m:" 1hominaçôcs mJ<: ·cntfvc1. 1a·
iam pregu1çosamcnk P<?bs veias e arti'n:K Os 1\, ,fcr •
dividem seu:> Jomfmos cum hordas Jc :u11rnm' e 1ri•e·:i;.
cnaturas que C>Corrcg.im " rastepm par:1 onJc qu~-c­
rcm. O modo m~m Í:íctl de liJar com es."" inlc<tJÇÔl" é
uultzá-las cm hencfício da ninhada, cm gi:ral ulrnv~, Jo
uso de um lagL> da desova.
N<.> terri tório J" l[lmk1uer n inhada, ancu'ics N11sfor.1t'
compartilham a rnrcfo Je oca>ionalmcn1 ,. .:olo, ar \t•
;,;mgue no bgo ou poço lnc.al. Essa poc1lua lllfcswda ,!,
vita.: atrai vcrtn~s 1..1t1c 6C en1pnnturram, dcscnvolYttll.l.:
um feroz vício pdo s.1nj?11e \'õlmpírico, viraltJaJc aumeri·
tada e deformidades monstruosas. Os l:igo, da de- .~
são esscnciab par:r .1 manutt'nção de q11alq11cr remo rub-
rerrãneo, não apena;, para o cuncrolc de prng;" c111m1 t;1m·
bém p;ira defesa. O que os camiçais humunus ll'prc,en-
tam no mundo superior, esses animais viciados .-1111a1:·
gul! são no mundo 1nÍt'nor.
Os lagos Ja J~sova >âv gcralmenl" e 11.1dm cnm "'
ripo específico de cnalum l!m mente. Colmo:i.,., .l~ inSt-
ros, colônias de ratos e mnho;, de bararn' '·"' l11L 1lizaçõe;
preferenciais para se corromper a C\.•m1Ja, tlu1d..., ' lt!tl
com \'Ítte. Evt'ntu:ilmcnre, outros habtt:mccs dtis c>~Xlli
wmcçam a se banquerear no mesmo lugar, mas então uma localização fisíca pode se tomar os csgoLO>, como
am ripo domínanre de criarurn já reclamou o lago da um corrcdor, um aposct1ro isolndo ou o porno.
.lesova como seu domínio. Devorar as criaturas que são Uma vez que um local de jogo sej~1 estabelecido para
Jlrnídas p.1ra lá é apenas um benefício adicional. representar a Rede, o Narr;idor de\'e reumr os jogadores
Animais que se alimentam regularmenl.e de sangue Nosfcraru e mapear o que um explorador inrrépído veria,
Jóenvolvem o mesmo vício por vila~ vampíríca que os que medidas de segurança foram tomadas pelos Nosfernh1,
humanos, assim como a mesma devoção para com seus que lugares na Rede são inacessíveis a não ser para os
m<:mci. vamp!rícos. Como era Je se esperar, é necessário Nosfcrarn ou pessoas guiadas por cks, e ;;e existem for-
muiro menos sangue para se criar um laço emocional cm mas de 11m avenrureiro desacompanhado eviwr as defe-
.ma J."' "l<' uu 1110:.1.<1 Je Í1 uta do que 1.0111 um advu~ado sas e am1adilhas. Tats mapas não precisam ser detalha-
•'U banqueiro (ainda que alguns digam que a d iferença dos até o último tijolo, mas anorar os detalhes mnis im·
mrrc eles não é muito grande). Os Nosferatl1 também porcances pode evitar discussões sobre o que deveria fi-
pndern cnar regiões de desova para criatmas mais exóti- car aonde, que armadilha deveria rer pego qual inrmso,
cas, separando um poço ou lago onde os animais <levem e coisas do gênero.
:cr cuidadoo. Criar cobras ou jacarés dá um pouco de Grupos que gosram <lc cxihiçõi:; elaboradas e d~ cons·
rmhalho, mns rcsul tnm cm monstruosidades cuja força e rruir cenários podem deixar sua imaginação correr solta.
astúcia compensam o investimento em sangue. Os Se o Narrador e os Nosferatu concordarem em designar
):osferatu qu<' hab1ram mais perco da supcrffctc podem uma área do local de jogo como a Rede, considere algu-
.lcsenvolvcr uma afinidade com maülhas de cães ícro- ma decoração para diferenciar a ambicnt~çflo <lo lucal
:es, galinhos ou até mesmo meninos de rua. Um pü(C de normal de jogo (como um chique salão de bailes de um
leite (ou cerveja) com sangue pode acratr uma horda de hotel) do decididamente estranl10 reino Nosfcraw. Luz
imigos sedentos. fraca, ratos de plástico, eÍCiLos sonoro:. (como água pin-
Sistema de Vampiro: A Máscara: Se uma horda de gando e barulhos distantes de merrõ) e o roque cxrra
JJ~turas se alimenLa cm um lago da desova, eles n5o se
ocasional (como um jacaré onflávcl se íl Rede tiver um
t·.•mam todos carniçais compll'tos, mas ainda assim dcscn- lago <la desova, uma Antecâmara JecoraJa com móveis
1·Avcm Força e Vigor aumentados (aumente amba:i as Ca- velho!i e espelhos quehrados, o aposenro de um fã de
rmcrfatkas em um ponto). Eles também degcnenim mais cartcirinha de Frank Sinarra) pode a judar bastante a fn:er
J,J que cam1çais humanos: o brilho desaparece de seus dos esgotos mais que uma simples mudança Ji: lugar, Os
.ui~. seus i;s4udcLOs se disrorcem " S\.:u rcmpcrarnenw Narradores também podem querl'r preparar cartões com
,t torna feroz. 01mo camiçais humanos completos, eles descrições e desenhos dos obsráculos típicos do esgoro,
[lldem 6car agitados se não receberem doses regubreo de
jut't(O CC>fl'l O.S testes r1ecess{i1 ios. fn1rêt cJesciLivar ver Ou
··i::t". Caso isso aconteça, eles entram num estado scme- 1

passar por eles. Se você escolher esse canunho, um


]mme ao frcnc>i vampírico. Quando 11ma chance de se
~omcnrar se aproxima (por exemplo, quando uma criança
Narrador deveria ficar nos "subterrânem" o tempo todo,
:~quena coloca su:i miio arr:ivés de uma grade), o animal
ou pelo menos por peno; você pode considerar iínl pedir
:m:i.sa fozer um leste de Força de VonLade cont·ra d iflcul- para rodos os não-Nosfcratu que quiserem cn1ra1 nos es-
ildc 9 pam evitar um ataque à vítima. gotos informar ao Narrador antes, parn que hnja algu_,m
Sistema d o T eatro d a M e n te: Qualquer anima l que cnm eles para resolver dispuras.
i<: alimenrn do sangue de um lago da desova ganha uma CARNIÇAl5 DO') 5uirrFRRÂNF05
C.rnu~río.Líca Fí,.icn extra; tecnicmnentc ele lambém ga- Quando um No~fcraru foz de um humano seu carniçal,
·1h:1 um Pomo de CatacterísLica em cada uma das Lrês existe uma chance do sujciro rcagu mal. Assim como o
VmuJes. Prepare alguns cartões como acessórios para Abraço Nosfcratu corrompe complcramcmc a aparência
:.·.1resemar as estatísticas de tais criaturas. Se elas não de uma Criança da Noite, é possível que um carniçal
·;;cm alimemaJas pelo menus uma vez por semana, o Nosferatu sofra degenerações físirns. Gcralmenti:-, esses
Jmo> deve fazer Llm Teste Estõtico parn coda uma para defeitos não s<'io revelados :H~ o terceiro e último estágio
wr s~ ela age contra a vontade de seu mestre e tenta se do laço de sangue. A marca Ja maldade C, cm g..:ral,
:Jmar completamente bestial; a habilidade Empatia com apenas uma pequena mácula: u1m1 ligeira cun:unda, den-
•\mmnís pem1ire refazer o teste. tes torcos ou pele manchada são exemplos comuns.
AçÃo AO Vrvo N0'5 SunTERRÂNE0'5 Se um carniçal Nosfer<1tu servir seu mestre por muito
Ainda que o acesso nos esgotos locnis não seja mais tempo, contudo, sua Jcgencraç~o pode l rnnsfom1á-lu
lllt.>maticamcntc conferido aos Nosfcratt1 durante a cri- numa criarnra Jigm1 de p()na i: abominável. Carniçais
ll)âo do personagem, um Narr~<lor pode oforecê-lo como que repetidamente realizam turcfas moralmente repre-
r1alcc parn sua crônica. Em alguns grupos, a presença ensíveis, aws que nem mesmo seus mestres ousariam,
Jos esgotos é :impiamente reôricn: um Rnro de Esgoto podem se tomar subumanos, exibindo pele leprosa, urna
~uc desce até a Rede fica "fora do jogo" por algumas perda da fala ou um andar torro como o Jc um cão. Tais
cenas ou simplesmente vni para fora para conversar com cnaturns são prezadas por Bestiais, não apenas por sua
·.mvtsirnntc <los subterrâneos. Em ouLTOS, parricu lannente apart!ncía sinistra mas tam!Xm porque dcs aprendem a
l~ueles com um grande local de jogo ou muitos l\'osfcratu, evitar o mundo da superfície. Um~ vez qu<' um c~miçal

61 CA•"1Jl.o Doos: DENTRO oo ClJI Nosnlll\ru


não consegue mais se passar por humano, ele se dispõe a pc la carne ou sangue do ai vo, e o arrastará para d~r.'.n•
ab;indonar o mundo dos homens e descer para os níveis da Rede para devorá -lo. Um carniçal suhrerrânco !<
mais baixos de um reino Nosfernru. aventurando na superfície, à luz do dia não sofre d1n
Camiç.ais subterrâneo:; abandonam a luz do t.lia para por expos ição ao sol, mas pod1.: (a critério do l\maJ
•cmprc. Eles servem com urna lcald:idc sem paralelos, ficar atordoado por v:irios turnos e sofrer penalidades w
dispostos :i scrvi1· por t1ma ctcmid:idc, se 1\CCcss!irio, réti· 4unl4ucr disputa que cxtja luz total.
hzando a> tarefas mais repreensíveis de uma Rede
Nosfcraw. Seu Cmico "defeito", além Je sua aparêncta DIVERSÕES J-! ORRipILAN'Ic5
mumann, é a LruLalidade que exibem quando sucum- A imortalidade é a maior bênção que um senhor l' <
bem ao frencsi. Carniçais subumano::. muiLas vezes de- oferecer a sua prole... e " pior maldição po•sível que 11n:
senvolvem um gosro pela carne humana que rivaliza seu ancião pode suportar. Ficar "jovem para sempre" pv.ic
vício de sangue e l'cguh.lr1nc1)tC cr1trcg:.~11n~sc a orgias se· ser atraente para alguns vampiros, mas para os Nmíer1.tL
creras onde eles alegrcmcmc consomem a carne dos mor- a dádiva vem com uma óbvia Jesvantagcm. Quando 1·~-'
tos iou, ainda pior, dos vivos). passa a eternidade ouvindo os p~lidos ecos do vlbrantt
E dilo que alguns carniçais aprenderam a se rebelar mundo superior, a existência pode s<!r Llevcras ánJa f,
contra seus mcs\Tes \'ampíricos. formando suas próprias lizmcnrc, os Nosfernru têm uma i11finidnde de dll'cr:fo
colônias subterrâneas. Rumores procbmam que alguns horripilantes para distraí-los e ocupar seu tempo nr•1
desenvolveram imunidade ao laç.o de sangue; eles insul- Terra (ou debaixo dela, confnnn~ o caso).
tam aqueles carmçms que tão pronrnmente servem a so-
R• ' OE') DE !NE'OHMAÇÃO
ciedade vampírica. Exisrem lendas (geralmente repeti-
das pür neófitos amedronrndos) de que• esses carniça is Os Nosfcr~tu têm uma rcput~çr.o sem parnlclos corro
encontram ourras fontes de vira:, seja capturando vam - ncgociadorc> de informação ou, como al~un;, diridm ,,.
piros neófitos, aliando-se a Eremitas ou Caras de Couro piões. Eles têm o hábiLo Je revelar •egredinhos sujo!> qtr
ou abrigando ouuos marcos-vivos que lambérn abando- a maior parte dos vampiros jamais descobriria. Enc1uan1"
naram a sociedade vampírica. Nenhuma prova dessas os varnpirns da Camarilla aprenderam que os Raco1 ui
alegaçl\es foi encontrada - apenas câmaras subterrâne- Esgoto normalmente têm acesso a informações que nin·
as que levam aos cemitérios de cidades pequenas, poços guém mais pode enconlrar, a n1:11oria desconhece c~m·
de alimentação cercados de ossos humanos e pilhas de plc.tamen Le e.orno eles as descobrem.
caveiras contendo o que aparcnrnvam ser presas A "unidade" Nooferatu é respuns<1vcl por hn.i o:.ia
vampíricas. do dom!nio da informação pelo clã. A maior pam J
Sistema de VampiJ'o: A Máscara: Não existem pro- Nosferatu rotineiramente negocia segredos que nenh n
vas de que a variedade subumana de carniçais existe... Vcntruc ou Trcmcrc ousaria revelar. Os Nosfcru1u J,
mas ... se existissem... eles reriam Força + 2, Vigor + 2, CamariUa e do Sabá trocam até mesmo conhcumcw
Inteligência 1 e Aparência O. Carn içais subterrâneos têm sobre suas respectivas seitas, ainda que por um prcçvrn.iL
uma fraqueza adicion::il: cks sucumbem ao frcnesi com alro. Esse senso de cooperaç~o entre Ratos de &g<>r"
mais freqüência que camiçais mais fracos. Para cada se- Bichos não tem origem na simples boa vonmJe, comuJ
mana que se passar depois do úlLimo frenesi do camtçal, ambas as seitas são ameaçadas pelas histórias sobr~ <I!
aumenw a dificuldade de wdos os seus testes de Nictuku. De acordo com a lcnd<i, esses Antigos são (
Autocontrole cm um. Os subum:inos tentarão evitar essa furtivos que poderiam facilmente invadir uma cida~, t
maldição encenando eventos que liberam seus instintos eliminar uma Rede int·cira. A çonpcrnção é cnciiu 11 »
mais selvagens. reunindo-se cm câmaras secretas ou ce- minha mais seguro do clá para a sobrcvlvência. Ncnh rn
mitério; com uma saborosa variednde de cadáveres rres- Nosferaru é obrigado a negociar um segredo que q.1r
cos dispostos dianLe deles. Bon appétit. guardar, mas ao pen11urnr o que aprendeu, ele ;e i.•mJ
Carniçais Subterrâneos no Teatro da Mente: Crie mais rico com cada trarl>ação.
um carniçal humano normal de acordo com o livro Leis Obviamente, essa liberdade de infonnnção poJt a
da Noite. fasas criaturas nãv podem ter Carnctcr(sllcas longe demais. Só porque um vampiro tem vil<e \fosfmtu
Sociais relacionadas à Aparência, como Fascinante ou Mag- correndo por suas veias não recebe acesso inst~\~m·
nífico - eles est5o se tornando inumanos demais parn se todos os segredos sombnos que puder se lembrar. A m·
parecer nu se rclncionar com humanos norm;us. Caso formação sempre vem com um custo. Desde o momcrw
sucumbam ao frcnesi, adquirem uma c~1racLerística que um Nosferacu entra n o domínio de outro Rat\1 dt
Ncgarica relacionada a algo subumano, como Besrial ou esgoro, ele r.::cebe insinuações, pedidos ou ameaças J1.
Insensível, além de qualquer pe rdn normal de Moralidade. retas par:i comparrilhar sua infom1ação. A Quinta Tra·
Quando um carniçal subterrâneo encontra um mortal dição insisui? que todo vampiro deve 11.:;,peirnr o domfni··
ou vampiro, faça uma Disputa fatática de Atttocontrole alheio. Se um Nosfcratu quer usar os recursos dos ourrc-&
(perdendo em caso de empate). Se perder ou empacar, de sua espécie (o que invaria\·clmcnr.:: precisa fazer), el<
ele é imcdiarnmt:nle tomado por um tremendo desejo naturalmenw lerá que realizar algun~ favore:> em truca.

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:\;Ninhadas precisam de informação para sobreviver; e as mais d ramáticos podem cuc1var uma n in hada de
das 1s trocarão com cu idado pelo máximo de lucro. neófitos com nada além de p::ibvras e iníl ex()es cuidado-
Os espiões são o füpccto mais imponanre ele uma tcde samente escolhidas. Contos épicos sãu passadl•S de ni-
'io;feraw. Neófitos Nosferatu que traba lham com ninha - nhada para ninhada , algumas ''ezes em troca do direiLo
Ja; são alistados para uma das mais perigosas - e de passagem por um domínio. Um <lpanc :.c faz rn:ccss~­
ducativas - ra refas que um Raro de Esgoro pode cen- rio, e nt retanto: as maiores hisrórias dos Nosicrarn rara -
1ar: observar os oucros vampi ros da cid::ide. Anciões mente , se forem, são contadas para alguém qlle não seja
~osícniru dão a essas c rianças uma incumb~ncia rclaci· do clã.
'a111ente simples: observem e aprend::im. Os que são pe- Pode-se argumentar que por causa do grnnde número
~os, claro, me recem um castigo, geralmenrc dos vampi- de vampiros anrisociais no clã. o tédm é a principal razlio
"'> que descobri mm suas atividades insidiosas. Um a n- do sucesso d as redes de informação dos J\:osferatu. Os
aão assediado por Crianças da Noirn (como novos joga- Nosferatu que se recusam a 1mcrngu com os oullo> têm
dílres num grupo de ::ição ao vivo) agiriam sabiamente ao mais tempo livre do que Membros e C~i nitas típicos. Parn
mandá-los mcógnitos para observar o mundo além dos os Nusferatu, os eventos socinis não são uma prioridade;
1;s~0Los. encontros com morrais apenas colocam cm rbco sua so·
·Um Nosfcrani jamais deveria descar tar J util idade brevivência, e as políticas do clã são uma ocupação vazia
d~cspiões animais. A Disciplina Animalismo pcmtile que demais. Alimentar-se 6 relativamente fácil, uma vez 4uc
Fdios e R<Hos de Esgoto consigam informações simples ::i maioria dos Nosfera tu não se incomoda d<! ondc: vem
mm criaturns que muitos vampiros ignoram quando con· seu sangue, e companheirismo (além do círculo ocaMo-
J.lCm seus negócios clandestinos. Rams correm pura den- nal) é uma raridade. Quando um Nosfcraw wlirál'io tem
uo e para forn Jo, préJ100 mais inaces:.fvcis de uma ciLla- um a chance de recepcionar outros Jc ~ua i::;pécie, <Js fo-
J:. Ga tos de rua são rapidamente cons iderados inofcnsi- focas podem ser 11111 lenitivo bem vindo para as incontáveis
ms por huma nos de coração mole e Membros distraídos . noiLes de solidão debaixo da cidade. Bcher e expurgar
C"cs de guarda c~pcram durante horas do lado de fora uma horda de scgrcdinhos sujos numa no1Lc pude sus-
Je um editlcio por um parco elogio de seus mestres. Pás- tcn Lar um habiw11tc dos csgoros por muirn, muito tempo.
;,1rvs não têm probll!rnas em voar bem alto para observar E°5CÂN OALO ')
~ m01'imcnms no solo. Obviamente, a qualidade dessas
A honestidade é crucial enrre os Nosfcratu, não im·
'cÍormações é limitada pela inteligência dos animais, mas
porta qu5o horrível n verdade possa ser. Quando negoci-
,Jtl certos casos, o simples íaw Jc saber quem vai para
am informações, os Rat0s de Esgoco de\·em fazer mai> du
'ndc, e quando numa cidade é o suficiente para dar aos
que só espa lhar a sujei ra; quando lidam com nurros de
~osforatu uma v:mwgcm :.obre os outros vampiLOs.
sua espécie, e les devem informar quão confiáveis suas
o, Nosferatu rambém possuem numerosos dive n imen- fontes são, avahar quão verdadeiro um rumor pode ser e
U> sociais envolvendo a transferência de rumores e sc-
apostar sua reputação na infalibilidade completa das su::ts
crcdos. O domínio de jogos mnemônicos é uma de suas notícias apenas quando necessário. Só exii>te um segmen-
cmecb.l idades. Um dos jogos mais populares se asseme- to da sociedade dos Nosferatu que n~o adere a essas re·
h1 a uma conhecida brincadeirn de criança. O vampiro gras de comporcamenlo: os Escândalos.
rnais novo no aposento começa revelando um segredo Escândalos Nosfcrat11 regula rmcnre nascem com rn-
c,L~ de conheça; o próximo mais velho repete o primeiro mores que fariam o tablóide sensaciona lista médio cornr
~gredo, adicionando um dos seus. Anciões que dcspre- de vergonha. Se você acredita no que um Escándalo as-
;im essas d iversões infantis saem da sala, m as os neófitos sumido está vendendn , você merece o que conseguir.
p;dern passar horas trocando lixo dessa maneira. Se um Vendedores de informação <lc~se Lipo se especialiwm em
~,~fornw esquece parte da con-emc 011 conta um segre - boatos devassos, relatórios escandalosos e insinu<1ções
du yuc não se comparn aqs outro>, ele é forçadL> ;1 deixnr diretas. Um dos melhores exemplos do rrabaU10 de um
'ilia d::i mesma forma . E claro que os anciões também Escânda lo Nosferatu foi a história épica do ''Mcninu -
1rapacci;im nesLe jogo, esgueirando-se por perto enquanto Morccgo" , um fugttivo Nosferalu que escapou das auto·
M mais novos revelam o que sabem. ritlntlo.s ltH,,lrtHÍS usn1'd') ~uns :1,ns de 1.1uircírit~r4l. ().., rfln-
Para passar as longas noites nos csgoros, os Nosfcralu t<>s que os Esc~nda los 111vcntn ram sobre essa crinlurn era1n
•mbém se re(mem com outros de sua espécie para trocar tão sensacionais que foram rt'peticlrn; num tabló idc co-
\,,1.Jr1t1s do mundo da superffc1c. Para Raros de Esgoro m11rn de supermercado durante vários mc,es. fasa lenJ ~ .
·tlt nunca se avcntu raran1 no 111undo superio r, tais nar~ mais do que qua lquer ourra, tomou n:bto> escandalosos
a'.ivas são rnuit<Js vezes sua única fonte de informnção. no esrilu tablóide 1nu1ro populares cnrre os ncúfi to'
J motlo de contar 111st0nas Llo> t~u>li:r"w t kuda11.,. t }~\J.'.>Í\...L<lt\.l dr.l ~,_º.,.." 9c t-o.9lio- ,t\.f'QQOr .Jooonc h;çt'/'n·i u..;; 1 hfi ~

una arre ideal para criatura> tão horn:ndas, especial- cilmente se rem lev<Jdas a ~ério, sempre cxisre uma de".
iu:nte pur4uc depende son1cnre da voz. Em túneis obs- m~nda por essas "infodivcrsõcs". Mentes curiosas ainda
,Jrt-cidos pela escuridão wtal, os contadores de h istóri - querem saber.

63 CArtruto Do'" D eITTRO oo Cl.Ã Nosl'l!R1nu


TRARALHA-5E' pOR 5ANC.UF GINCANAS no L rxo
Pálidos, inch:idos, antisociais, desajustados de cabe- Pegue treinamento prático em espionagem, junrecoen
los gordurcmos - essas palavras descrevem os Nosfcram desprezo por ouuas criaturas sobrenaturais, e ad1(l •OC
011 ~' formas de vid:i mais baixas que a l nternel tem a uma boa dose de dive rs5o. O resultado é um rradk~·rra
oferecer? Ambos os grup()s são tachados com os mesmos passatempo Nosfcracu que os anciôes chmmun ~e un.r.1·
estcrcóripos grosseiros. P~ra se tornarem realmente pro- shadur. Os ncófüos o conhecem como "gincana do lixo'
fickntcs nu mundo dos computadores, alguns humanos Ela corneça com os. anciões Jo clú reunLndo todo" o)
se retiram de rodo comato social, ignoram dernlhes sim- neófitos e ancilh1e nt1rna Rede pnrn uma Recepçfm. ÜI
ples de h igiene pessoa l e rejeitam os padrões correntes anciões encão distribuem uma li:.ta de objetos <jUl' c.t.<o
de auw-estinu1 na medida cm que são atraídos cada vez incimamcmc relacionado; a outros vampiros da cid 1J:..
mais para um outro mundo. Ser:í que é uma descrição Geralmente os objetos escolh idos comentam satincamcn·
injusw ! Mesmo que SL!JU, a reputação dos huckers <: moti· te· sobre os vampiros 4ue os possuem. Excmpll>S 11pi:C!
vo sufi.cicnte para atrair a atenção de anciões Nosfer(ltu in clue m o espelho de co rpo inteiro de um lin.iJ
que nada sabem sobre a ">L1pervia" de. informaçries. Numa T oreador, n capa preferida de um pretenso mago T1l'm·:
tenta t·iva desesperada de entender o mundo moderno, re ou a novíssim::i e intocada jaquern de couro do ~rnt'
ninhadas estão recrutando um;1 nova geração imeira de rio de um Brujah intelectual.
liack.!r.; e nenh de computador para dentro do clã. T ro- Cada participante também Lem nlguns i1cns C>J](•I·;
que a Eca Cola e a pitza de ontern pe la chance ocasional e>colhtdos sob medida parn sua habilidade e geração. Urr
neófito, p<)r exemplo, não teri;i muitas chances de ro11h·1
de sugar sangue humano, e <> estilo de vida não é cão
o sinete do príncipe, mas u111 ancilla provavdmc11t.: !"
diferente nssim.
<leria. Se os anciões desejarem cesrar Raros de Esgoc..
Um número suficiente de vampiros com conhecimen-
tos de computador Íornm intToduzidos no c lii par;i erigir
especialme nte promissor~s. elt:s podem p.:tlir li""m•~
de um Nosícratu obtenha urn obj ~Lo particularmentc flJ~
um fcnõn1cno social inteiramente: novo entre os mortus- Competidores excepcionalmente poderosos podem tcq.c
''ivos: a SchrcckNET, um domínio vir rual recheado de raptar mortais ou acé mesmo vampiros como parte de s1 .1
Nosferntu que sabem tudo sobre o cibcrespaço. Os lista. Em raras oc<1siõcs, os Nosícratu locais podem C<11·
Nosfcram abraçaram as ferrnmenws da era da informa- viciar vampiros de outros clãs para participar. Qual~"c:
ção com paix.'io, especialmente aquelas que permitem a um que seja melhor que os Nosíerntu em junt;u Mitwa
inccração totalmente incógnita, poupando cada lado de cenamcntc merece seu rcspeim, por isso o vcncd1>• ~ .
ver {ou cheirar) o outro. A aparência ng,o significa nada uma gincana do lixo Nosfcrat11 pode acumu lar um11n·
nesse domínio. l'\eófitos hackers se interessam por ícones, pressionante qunnlidade de prc>t{gio.
avarares, fotografias escaneéldas ou represenl::içôes "vir- Existe uma estipulação para esse eoportc: rodos ornem
tuais" - eles conhecem a identidade dos outros vicia- devem se r adquiridos sorratciram..:nrc, sem o conheci·
dos ~m computador somente pelas palavras que eles em· mento de se11s donos. Es;e é um teste de furtividjilt
pregam e as idéias 4ue transmitem. esperteza, não de inrimidaçiio e habilidades cm cumb
Assim como os anciões têm protocolos socia is, os rc. Assim como na versão mundana dessa bnncadeila,
Nosf~rnlu desenvolveram s.:us próprios códigos de con· compet idor que roubar mais objetos a té a <lata-lunu.
dura para mensagens e sa las de bate-papo. Nas raras oca· (geralmente :;lgo em tomo de duas horas antes do n ,.
>iões em que 011rni crknura sobrenatural penetra em suas cer do sol) vence. As ültimas duas horas são eSSel'ci...
tlcfcsas, uma qut:bra <la eriqucta antisocial pode forçu par;i o estágio final tio aranta-slwdur, quando os ttcn>s:I
uma sala cheia de Nosferatu a desaparecer e reunir-se devolvidos pnra os lugares onde foram encomrados.
"em uu lro lugar" na Rede. E 6 claro, como era de se
csrerar, 0$ usuários da Sc hreckNET escolhem suas pi1la-
MAS 1sso é ART(' ?
Ao contrário do que alguns Degenerados dizem, t1i.l1
vras com muito cuid<t<lo, uma vez que 4ualquer f6rum
sociedade vmnpírica, todo clã sobrenatural e tud,1 wlt
pode estar cercado por uma horda de observadores.
Livo de andarilhos noturnos de 11ma t.l:ida cidade tem s·"
As Nmhadas modernas percebem o valor de se ter um própria versão d e "arte". Dos comícios e cmhalos Bnt;i.
hacker Nosfcratu por perto, provendo-o com sangue t: até o relat6rio trimestral dos capitalistas Ven lrue, totl.1
recnologia suficientes para que possa se ded icar inteira- vampiro tem sua forma pa rticula r de expressão. G1
mente tio seu ufíciu. Através de salas de bate-papo, men- Nosfcratu wml~m rêm 5uas empreitadas artística>, :1in·
sagens de e-mar/ cod ificadas, fóruns de discussão, pági- da que muitos admitam que elas ~Ao feitas com o 1ím•~
nas da lntt;!rnct e coisas tio gêne r(), usuários que passam propósito de ofende r as delicadas sens1b1l1dnJcs de 011·
pela SchreckNET continuam a divulgar as míormaçóes u os Membro;;.
utilizadas por uma das mais exten sas conspirações notur- A arte Nosferntu cai cm doi> cxtn.:moo: uu pnx.pcr,1
nas do mundo. A 1nLe1 net nunca dorme, e a SchreckNET por seu valor chocante, ou revela urna profunda hum~ni­
manlém seus portais de informação abertos a nofrc cod a. dade que é ainda mais c hocancc . Diferente das exih·
ções egoíscas dos oucros clãs, a nrte Nosfer~ru é p;111lç11-
LIVRO DO ( LA: NO~ftlt'\TU 64
larmienre bizarra porque o artista não espera necess;iria- Dizem que do Remo de Manhattan, os Nusicratu do
n1enll~ 4ut: ~ua uln a ~ej ti v i.:;tu. Nu verdade, mtliras das Sabá rapcam v!rlmas human as e jogam -nas cm suas Clll·
m~uows obras de arte Nosfcraru estão escondidas em câ- dadosamente cultivadas florestas subter rãncas de fun-
mM<lS de absoluta escuridão, para nunca serem vistas ... gos. A li, us monais são forçados a ingerir alucinógenos
at..: que o vampiro certo entre num lugar onde ele não exóticos e mu itas vezes letais. Enquan to eles ''viainm pnra
deveria cscar. Enrenda como preferir. a morte", os Nosfcraru viciados cm droga~ se alimencam
Uma das formas mais comuns da arre Nosfcraru é a deles, adorando a deliciosa alternativa ao ''sugar-e-chu-
escultura, particularmcnrc porque artistas Nosfcrat u não par" padrão. Os Vampiros da Camarilla contam histórnis
sofrem com ..:scasscz de matéria-prima. Com a Disciplma sobre Bichos emregando-se a orgu'l> en\'encnad<ls com
Potência, despedaçar, dobrar e en rnlhar grandes Lraba- fungos an tes de parLir para seus Festins de Guerra. Kacos
lh1 is Je nrle é surpreendentemente fácil. Alguns Jus tú- de Esgoto da Camarilla permanecem curiosame11tt: silen-
neis nmb isolados du esgoto servem como uma "galeria" ciosos em relação a esse rumores e esgueiram-se de vulra
1<kaL Uma abordai::em popu lar consiste em decorar t ú- para seus próprios reinos fungais.
neis subterrâneos com quilômerros de tuhos espiralados,
fios :létricos e folhas de metal. Tais obras não têm ape- ENTReVISTA COM O VAMPIRO
n:L~ 1alor estético, mas também servem como gue1Tilha Cinismo e pessimismo sãu essenciais para a sobrcvi·
psicológica: um forasteiro andando pelas profundezas dos vência de um Nosfcraru. A maioria dos vampiros desse
csgo.os ilc uma cidade pode ficar acerrorizado ao desco- ela nao rema se ilud1r a respeito de seu clã ou seu lugar
hrn ~ufo elaborados esses traba lh0s realmcn t·c sõo. no munclo. Eles n!ío justificam suas atrocidades com sen-
Osom não é apenas urna mídia jXlpular, como tam- timenros nobresi já que são obrigados a aceitar a si mes-
h<'m é práric::t . "Salas de som" Nosferatu são câmaras de mos pelo que si'ío, eles precisam enfrentar a realidade,
formato cstra,nho Jes~nhaJas para ecoar efciros acústi- não importa quão horroro~a ela seja. E já que os Nosferani
cos Hzarros. As vezes, as emanações reverberam por qui- passam tanto te1npo afa:.tadm de muilas a LividaLlcs da
lômetros cm um corredor, assustando qualquer um que C3m;irilla, seja pelas circunstGncias, ostracismo social ou
nãn taça idéia de onde os sons se originam. Mais impor- preferência, el~s Lambém têm uma visão basta11tc cfara
1,1111~ que isso, a arte auditiva também pode confuntlir e das fraquezas dus outros clãs. Não precisamos falar mais
mr<ipalhar criaturas que poderiam invadir um domín io nada para vocês. É melhor deix;ir que alguns dos Raws
N<>;.flratu. Uma variação comum envolve "canto" guLu- de Esgoto falem com você ... ou talvez acé uma de suas
ml - barulho inumano ganha uma qualidade a inda mais vítimas ...
sinis11" quando ecoa de cinco direções ao mesmo tempo. Nova O rlcans, 1999
Os llosforatu J o Sab~ nlg11mas vezes oferecem às suas De meu apa rtamen to no \lieux Co-rr~, meu hó>peJe
vítiri:C> um recital particular, providenciando um acom- olha para a cidade com seus olhos antigos, falando sussur·
p;mhunento musical enqua nto caçam sua presa IUgitiva rance do tormenLo que ele: Leve de suponar por séculos.
arrawés dos subterrâneos. Ele é lindo, quase como um deus, como cu imagino que
"Câmaras de água" combinam som e imagens para cri- rodos os vampiros são. Um e oitcma de <i ltura e comple-
.ir olwas-primas viscosas e gotcjamcs. Câmaras caverno- tamente anglo-saxão, ele é Sl1ficie ntcmcnLc bumto parn
sas, c:heias de tubos que vazam líquidos fétidos em tam- inspirar amor à primeira visrn. Apesar de cu mal acredi-
bores; de pele human a, meral distorcido e fileiras e filci- tar na minha boa sorte, estou scnrada à mesa na sua freme
r.1s d1t cave iras humanas. Rachaduras sau encalhadas com co m meu gravador, fíelmeme reg1S trando 111inh;1 enLTC-
u111.1 precisão que estabe lece riema constante. A vista com o morto-vivo. Enquanto joga seu Cflhclo doura·
con<lcensação cria melodias bmirrns nas pilhas de lixu rcu- do sobre seu ombro, ele posa na luz néon. "E11L5o'', ele diz
n 1,h1s embaixo dela. O resultado é intei ra me n te cm sua voz angelical, "você gostaria de aprender sobre a
pc·111~rbador, meticu losamente grotesco e estranhamen te Máscara, não gosra ria !" Enquanro ele escolhe cuidado-
atraente. sa mente suas palavras, não posso evitar um olhar para
RR HICANno C:OM FUNG05 seus ,l ábios carnudos e >cnsuais.
Se música não está en tre as preferências de um an- "E" caro.
1 I " eu gnw.
. "Te1110
1 esc n.to sobre sua espéç1c.
ufü>, ele pode weferir estudar a arre da agriculr.urn. É por toda a minha vida. Passei anos procurando voc~s­
hem 1•erdadc que o conhecimento de plantas de um Até deixe i meu número d~ telefone em uma ccnçcna Je
Nn;fçratu está limitado a espécimes 4ue c resçam na es- cabinas telefôn icas diferentes cm Nova Orleans, espe-
' urtJão e na abundância fecal. Isso inclui um ~ grnnde rando que vocês respondessem. E agora você está aqu i!"
séric~c maravilhas micológicas. Os reinos Nosferatu mais Estou tão excicada 4ue mal posso respirar; cm \'ez disso,
l'Xtc·~~os incluem vastas "câmnrns fungais", onde Rat0s balbucio elogios. "Você teve a oportunidade de ler oro-
Jc golo cultivam cmsas que desafiam a classdk ação mance que mandei para você?"
u ... n ftca. Cogwnclos psicodélicos, limos semi-inteligen- Enquanto ele concinua pensativo, começo a me sen-
tes, olhas gelatin osas e carpetes lançadores J e esporos tir um pouco incomodada. Um odor estranho se Ctipalha
de orror bacterio lógico ílorescem n os úmidos, pelo quarro. "Sim, eu li o livro. Vou acé mesmo dizer o
enlu açado; e ag'irados interiores dos jardins Nosícratu. que achei dele", ele diz, sua voz baixando uma uiLava
65 CAPtruLo Doo, D ENTRO oo C1J1 NoSJ"CRl\TU
intt>1r;1. O 1>tH1l J.!llllir~l c.1ue se segue sl.! trn1\.:tÍon1lu r\t1n1 matariam ances de olhar pra \.'Ot:C. \ 1 ocC Jn-ottu.etrner.:cpc
>om ~srcro c 1rric:inrc. Enquanto sua fachad:t é :ih:mdo. sana neles como Garoco1 l'eidiifo• '1.'<'\lidus de cowo, t
nad1, veio o v:impuo ~lo que ele realmente .!. Seu> ca· prot.a<elmenre adorariam p1>u1ct1-le1 no du.o por an"-'
bdus louro> sc• tramformam em dreadlocks oleosos; sua .\O. Eles são Lfolmiu> ,, 1mt•ret•1>ít ers, não imporra q:•âii

pele ap(1drccc e revela um semblante quehr:idiço e lecruais .de; ;e façam pcm:cc r. Francam~me, o herói d1
rcpriliano. Ele se curva sohre sua cade1r:i e, de tepcn lt', u romance vampírico rcncr siia rnbcça esmagada por um e
Slltil 1mnt<1 de pc1 Íumc que achei tão encnntadl>r se tor- ses st1jeicos.
m1 0 chcin.J pcncrranrc de um mictório. "Vocé sem(ire deie pr~.ltrtr aren,clO no <JU<: diz/ <Til: ~
"Q\1:'\I O f>l'~>lilc n1a 1 g;'l.rOla? Quen1 vucê: C:ildVtl \~"'iJ u.~. rtn1 Bnijah. A 111cl icrr / :utr-tt• tlel<•i; ,.,.,,,f ant.i(J~l />ara ~ · "I' r
rnmlo? O 13raJ Piu ?"O próxuno som cm meu gravador é em uma briga. Por utrtro lado, dei m11iws vei.es csq:1t~'1'
o som prolong:ido de meu vômito em profu~ão ... 11uão forres os No.1feraw .1/10. ), ficar resumido a uma d· '
A C J\MJ\lll LLJ\
ca entre ~·elcx:idade e força, apo1w1ei em mim eocla.1 '1' i1;1
:--Jós [atemos negócios .:om de.1, ma< i.150 nào quer d;<erlf.l
"fs1--i c<11"1 111ri,/,1 e'ul ligada? Bom. AlJui Cltá 11 hiscória gosramos deles. Vender infonna..'lle< p,1ra rebeldes Brn. r
qt1i: tlll~ c111e1 A .\lci1U1ra e><:onde seis fum1li:.1s de 1ampi· íá;;rl, já q1te eles emio .'<rn/>re /m>c1•ando u•na Vlllll'l
ro> rui so.;·1«latlc da Camanlla, a pequena coni{liraçt'lo que
sobre sem inimigos. M1uros ddts sdo nédtclos: e;pJ!~.c ~
c.·nws m.nu.111 ~lo< rítrimos 500 anos. Sim. >1m, l'll 11 o ,~,. mm menriras peno de wn dos Com1'cio• locais, e ele.< f<Jtn
malJu,, litro, e tvct mlo sabe nada 5obre ''umpirul. E:c nao
ráo em sete direções .iiíerer.1e.1 ao mesmo rempo, , »no
te>.ma <1</1ci.lo l11'TO> para limpar mete rra.<eiro. Maiar lrn·
manos 1111m pali:o em Pari.'? E.trelas do rock 1·am)>iricu1' Gchenna já e.1m·e.1\e 11cu111n'c11do "
Qtce diabo.i vo.:~ e.1cava pensando? GANGRC'L
Eu nac> co.mono lidar com humanos, primerramcnt,· )iur- "Temos rambém os Forasteiros, 0.1 vampiros que c;,1~uJ:·
qtce odeio füa raça. E por isso que ternos a Camm Wa: nüo naram a Camarilla. Eles sem/>re prejeriram a .1 terr11' i<'t•·
querem11.1 lidm 1om 0.1 humano; de forma alguma, c1111lo te- gens às cidades, e tem a tfndi>ntill dt' vagw />or onclc 'i"',
mo' e.mi llitid(l(le <'/Jica /1ara nos maricer ,fotraídos das (>rc- rem. Algumas \ 'C'<" eu me /Mgwrw por que rtói 1160 /'• '
l11m1anm. Na ('erdade, 0.1 OtHYOl vam{lÍrM gr11ram
on1/1<1\ Õl'> mos cm deixar a Cammil/11 w rtcs ddes. Ele$ geralmente ..
de encará·la como t(m grnnde evenco social, ma1 «1/>ne. rraiam melhor do qttc (/L<alQuer <>LICr<> dd. Acho que é (>ori, '
Qu,1ndo n lixo Q<.'L'Tta o t·encilador, os vampiros boriicinhu; a maioria deles ja '1tct11nlnu dt>m•li' ao frenc1i. !Jma ~-~
sobre os •/'"li' mn· C\Clt:t'c >ertw os pnme1ros a acercar as c.klt:s .s6 cJ.e.scjct .ss.:r clt.:l'l'l/,c r:nt J'~r.: - t.IJllllP <' llltl•Ol'W
l4'imi1'.tl\ girt1C1Jl"ld\ Nosícrata - por is"' !t'Jldt'111"1 li nui dar murco btn '
Oln·itnr1t'l1~1·,
ulgia.> Membros alegam c1ae nó; manipt1· M J\lHAV!Al'05
fama> de ft.IO c:ada astecro da sociedade rJ1mana. Na,, a~re­ "O q:1e posso falar JOb1~ os ;\1alkad.Ino1? Mal.!itc.s
ditl nisso. E wdo besreíra. Quamo a mim, nri1) tt'11ht1 ,iaJ,, lacos. Ndo suporto e.11e.1 l<zra,, E/,,, ><fo f,.:r1go-amcr.!r
alem de d~sprc~o por .1~111 ra{a, e prefiro nao rer m"1:1 com q11ililm.ulos. )a m t•r c<gír rnmr1 idu11a1 rnon inumcnw, rnz.:.
ela. É {lllr h"' •J•«' "' dn minha csplicie silo d111mado> d<! rasgar alg11cm com uma 111.it•al ha no próximo. O
Rato; Ji: faguto Vttemos no meio de sua sociedade e c.1camo.~ Malkavwnos são todos foutn1 - et1 odeio rer que ne~xir
com/>f,1tm1cncc infilcraàos nela, mas permanecemos e.icondi- com algttém qt1e cem mtílti/ilas penm1alidocle""
do; cltmrnre wclo o icm/10. Ah, sim, e como os ratos, não nos Ton l" ADon
importamos cm dcfccctr onde moramos ... " "Depoii Lemos o.< Tmewlur. Vo~c 17t1e1 que m clig11 o ~IA!
Ü <) AllÁ /icnso sobre os Toreador'" (Pura meu espanco, o próxm,
"Ca"1 "'" wja e1gradávd demais /1ara t1ocê, conheço um som em meu gravador era um" prolongada emis'~' r
gnipo ele 11an:f'rro1 qc1e odeia a raça h:nnm1a ainda m11i1 do ~osa de proporçóe1 sobrt'natur:m, ~m~n:mJo das t•\I
qt1e et1 Ei<e nucm b.mdo, o Sabá, ue «o.:és como oi b,.,c,mlo> ões inferiort'> do vampLro.) "Ele.> ,cio cdo f1.iScin"'1os 1'!!..
lJid,><m <' clntnt1Í<'O> 'I'"' 1océ5 são. Pc.ra rn.:é, os iampiro.1 bde~a q\k ~ e;,qu..:eram como <tta b ia ~ •~.úur.1( hm1an;
ili" ali:um riJ~• de mlliijo-a tioélica; para eles, um ser hwna- la. Vampiros ;rngindo S(rem belos /:11mar.!l.~ 1 Dcmon.•a. '
no <' "' m.lil 1ww L>oha de Slmg11e. A tida hmnana n.lo sii:ni· afeição pelas partes mais boniuu dn mundo mm-1.11? E~
fica nada /'"'" de,, ' por isso não se imtxmam em matar di~ia aquele escritor :ab.:r,11(0,0 .. ," 11'feu hóspede ri1
ranws J<" \'Ods quanro for preciso para .ma .1nbreiiviincia. passou a \'Omitar ~ani:ue num lençol próximC', run:
Vocé iem iorie de ndo cer diamado a utcnçüo .lc rwnhwn demonst ração artí~t1cn que 11\L'll gr.1vador sunpbme
deles com .1eH.1 m/1i1,u:, /1méurns de banheiro Ül Nolfcrarn te não conseguiu gravar ou reproduzir.)
elo Suba ic dit errem cm ser cão b1:;:arros e 1..rroie.1c<>.1 f1uanrn TRPMl'.RI:'
for posií~d uk mais do que eu! - e ad<>ram (1mwar "Os Tremere são conhecidos comn Fetticeiro1, uma "
r11utlq11c'T um como 1·erdadeiros Bichos. Daí seu tl{ielicfo." <111e e$mdam as arres sombricl.s. Eles sao malucos e asJu<t~·
BHU JA I ! dores .. . misteriosos e horripilames ... e os 1•am/1iros mafl '"''
"Tanto o Sah<i <1•Ulrtto a Camarilla l<'m uurwi 11Poi de denados da Terra Ele< P<r lll r1>olm 1mirln< {lor 11ma m.11 l1ç
i.amjmm rmd1e111; dn nlio silo rodos J;arocos bon1cinho1 e do sangue, {la.1...1ndo ti ~tanitlad<! furando conrra os d.,r_
t1fr<><'ctllie1cloi. Com11 ett esca1a ái:;:endo. existem sere dt11 por poder e aucoricluJ.: de111ro do dã. A.J mesmo w11po 'l'-"
pm1c1pai1. Em prim11iro lu~ar, enHtm os Bmjali, tflll! t~ .ma feHiçaria 05 toma /arte!, e/a r:.fa t·aJe O pr~;1 tU )' .,.
presQ11essc clã para sempre. Eles falam 11m bocado sobre ciedade Nosfe r::otu, os Mestres do Saber, passam a eter-
lealâade, mas a verdade é que qualquer ttm deles acaba1ia nidade Lentando cmcndcr outras criaturas ocultas e não
com qualquer 01Hro por wn ligeiro empurrão /mra cimci em comparrilham suas informações muito prontamente. O
SHa 'pirãmide de poder'. ou 5eja lá como for que eles a cha- saco de pus Nosferatu comum tem uma visão menos in-
me~. No que diz rest1eito aos negócios, eles estão sempre formada m:is be m mais colorida ddc>. As upuÜÕé> 4ue se
fw11)nws por scgrcdo.1 nculcos ou qttalq11er coisa que os aj11de segul!rn foram transcritas de uma füa de áudio resgatada
a fqrar s1w JYrôpria espécie." dos esgotos de Nov~ Orleans...
VFr<1 au ~ Lup ! N05
~Os Ventme .ião tolos. Tolos ricos, influentes e fmdero- "Os Lupino.1 são monstros rcotivagos em todos os as/ieccos.
rns 1A maior parte deles parece achar (jUe eles são os mais Eu vi um Nosferi;mi esmagar o crânio de tem desses ccic.:inhos
adetjtiados para reger a Camarilla, e eu digo que fiquem com um ú11ico golpe, ma.s tenho a impressii-0 que foi um lan<e
com ela. Se ele> querem ficar na vanguarda da Camarilla, de sorte. EstoH ditenclo q1<e esconder-se deles seria a escolha
Ll.w ~ignifica que serão os primeiros 11 serem more os quando a mais seg11ra.
/nó~ima crnzacla cio Sahà chegar na cidade." Eu já ·vi, encretanco, que existem alguns Lttpinos que são
C ·\IT I l'F quase ião acabados quar1w n6s. Q 1wndo uma matilha derru-
~Finalmente,e.nsrem os Camff, ou sem dd - as crian- ba sua presa, seiis líderes podem escolher se alimenwr das
ça~ perdidas, rejeitadas por seus criadores. Os Caitiff ~ão os partes mais nobres da carne, mas sem/>re Tui um pobre coiw-
11n1a1s vampiros no mtmdo que se dão pior do que nós. E bom do que iermina masligando os ossos. ]á encontrei algims des-
iabi!r que não estamos no fundo da pilha dos cachorros, cer- ses lobisomens sem-ieco - obviamente, não sei se devo confi·
w? l'recisamos de alguém />ara escullwmbar, uimbém, e se ar nesses sujeiras on simplesmeme jogar wn bife para trds e
essa J a marw1ra q11e cem que ser, é uma pena." correr."
AS 5AMl1A5 M AGOS
"Tudo bem , exi.uem tambem outros clãs nos l11gares esru- "De alguma maneira, esse:. caras são piores ciue 0.1 Tre-
ros de mundo. Veja os Assamiws, por exemplo. Sabe, muitos mere. Fe/izmcnie, acho que eles são bem fraquinho.>. Quero
Mt.>rnbros falam desses caras como se eles fossem assas.1inos dizer, ele.1 sào morrais afinal de .:onws, certo? Mesmo facas
e nada além disso. lá lidei com alean.<, '"' l"nl/l.ntn, qui> <fln t>pi ...rnlri\ i;iin lrtai' rrmrrn u.m fPiti1·eiro T<tlnbétr1 ou.vi CJHe
mai~ bem sucedidos como eruditos, eswdiosos do oculto, esse sua versão de magia tem um jeno engyaçaclo de :x: virar con-
ti)Jo de coisa. Eles urmbem têm rcssentlmenrns amigos com 1ra eles. Não são tão fortes - eswu st<rpreso que esses rejei-
os V enirne, e is;o faz 11'1icr a pena lidar com eles," tados da Renascença não tenham se excirigi<ido há muito tempo
RAVNOS airás."
"Eu real mence não dou a m(n ima para os Enganadores Ap,,n 1çõ1CS
ele 11m jeito Ott de outro. Nós não temos nada que valha a "Sim, claro que eu acredito em fanumnas. Um bando de
/>l-nh ser roubado, e eles normalmente não vêm nos implorar caras tmuswdores se escondc'7Ulo do mundo real mas, dife-
/1or informações. Se eles sacanearem os Toreador e os Ven1rue , renre cios Nosferaiu, eles não /)odc"ITI cocá-lo. Acé onde eu sei,
/>ara mim tudo bem." eles não conseguem fa<,er m 1tito a não ser observar o que está
OrrvANN r acontecendo e lamentar. O que7 Você aclta que tem um nos
"Sabe, es1011 acostumado a viver cercado de vampiros que observando agoni? Diga pra ele olhar enquan10 eu faço isso ..."
nao rnruigo ver. Não tenho idéia de como eu deveria me FADAS
/noteger dos morros. S6 conheço rumores sobre como os "Oooh' Veja as fadinltai bonilinhas' Dançando por rodo
Gim:ranni negocram com fanrasmas para nos espionar. É ci.u- o lado, cantando poesza.s e <1 cacete! Se voe~ arrtmca;;se suas
ro, se eles ntio e>eáo negocimulo essas infrrrmações, J uma asas, elas prouavdmeme sangrariam ctté morrer. Grande
espéçie de des/>erdíçio," coisa."
':) C' T!TAS CAÇAJ101'!.C:S
"Es~essujeiros são um enigma. Eles deveriam ser uma "Caçadores? 1-/ttmanos? Não acrcdtte nisso. E11 não sei
t!sl>eçie de bando de c11llistas de sangt<e, cencando levar a onde esse.< desa1ustados aprenderam a matar i:om canta eftd -
m l•o algum />lano mestre assu:staclor para o Deus da MOTte ência, mas com algum dos poderes que eles uiilizam, você
Set, mas /Jor outro lado, não são todo> os Membros da sabe que eles não são mais lwmanos. Algum Me.1 tre do Sa-
Ca~rillr1 f>eõe.s d~ seus Antigos, ratnhúTtr? Eles té'n um ta· h~r me dl'ssc Hma t!Ct que eles são posJufdos po,· nnjo~ on al1;~
lenca para corromper e a/J/orar as pessoas, mas não cenlto as.sim, mas et< acho q11e ele escâ delirando . Não t.:nlw respei-
canrÍ certe.~n de qlie são mdhore.s nisso que qualquer outro to /1or um vampiro que li tle~ltm:udo o sufmence para matar o
t nnliro." rebanho do qual se alimema. Tenho menos re.speiro ainda
por um lrnrnario que enwra como s11a missão morai mmar
lNTRl l 50 5 q<<antos 1:ampiros ele pu,d..:r. Os Caçado-res são apenas mais
Aprender sobre as ourras cri aturas sobren aturais dá um cipo de monstro, até onde eu sei."
u111 10~1comais de traba lho qt'.e estudar ourros Membros A DVl"RSÁR I OS
e Ca111tas, mus os Nosfcrntu ia rcurnram tantos segredos O mundo subterrâneo é vasto, e embora us Nusferam
ocu ~os que conseguem se virar bem. Um aspecto da so- possam reclamá-lo in teiro, ou rros monsLros esrâo ansio-
67 úrtruto Oots' D ENTRO oo Cr~ No&ff.R1'TU
sos por dispurar o comrolc. Fugir nos esgotos pode permi- Ü UTRA5 CR I ATURA5
tir que um RMo de Esgoto escape dos perigos no mundo
da superfície, mas no mundo Punk-Gótico, existem ou- Ainda se scnre seguro nos subterrâneos? O ~uc !
tras criaturas que preferem se manter invisíveis. As mai- esse barulho estranho na próxima curva do c(111el1 N;;.,
orns entre ela> são 0s lcnd5rios Nictuku, Antigos que de se estranhar que muiros dos NosfcraLu têm yuu rral•J-
superam rodaii as outras preocupações dos Nosferatu. lhar juntos - apenas manter seus próprios reinos subir•·
râneos seguros já requer etcma vigilância e coopcraçi•
O<; NlCl UHU épica.
Você já deve ter ouvido a lenda: Nosferatu, o Zumbis: Seres humanos, quando entregues às Jn~~
AnteJ1luviano amalJiçoado por Caim, desprezava tanto e. à bebida, cnuam nos lugares m~is inesperado" D~JC<lf·
a si mesmo e ao que havia feito que começou a marnr sua do com os Mestres do Saber, algumas vezes "c.1pin1"'
própria prole. Suposramence, os outros Amcdi luvianos malignos" consomem suas almas e rastejam para den"
precisam esperar pda Gehcnna antes de põdcr acordtir e deles. Seja isso verdade ou não, esses podres e imunl'
devorar seus descendentes, mas Nosferaru já vem ma- rejeitados não são compleu1mente humanos - ele;; t~
wndo suo própria espécie há milênio:;. Dizem que os fi. tão desesperados por comida (L: se as lendas forem verJ.
lhos mais velhos de Nosfcrntu, os N ictuku, caçam pm dciras) por almas humanas também. Arrnstando·sc p r
todo o mundo subterrâneo, sclccionan<lo os vampiros mais den tro dos esgotos, escoadouros de chuva, becos e sa11c·
fracos do cl5 Nosforaw até que :i carnificina do Fim Jos t'as 1 ele s~ c1'\colhcrn e trcrncrn nté que n fome os con',.
Tempos comcct:. ma novarni.:mc.
Os Nosferatu se orgulham cm n:unir alguns Jos se· Doenças e infecções corrompem esses irôpc~( ...
gredos mab S{>mbrios da soc iedade varnpírica, mas rumo- "zumbis" meio-humano); algumas são tmnsmitiJns r< 1«
res e lendas sobn: os N ictuku abundam. Até agora, a tidamente quando e les berram uns com os ouaos por tt·
maioria dos Mescrcs do Saber concorda que os Nictuku dio e desespero. Quando o pedaço certo de carne ªP""
não são urna linhagem, mas na verdade incluem a maior ce, eles o arrastam para as profundezas cm busc;1 Je ""
parte dos Nosferntu Je qu:irtn geração - a maior parte, mida e sexo (ou possivelmente os doi, ao mesmo mnpL•'
mas não rnduo. Se isso Íor verdade, uma séne de qucs- T1iLu~ u1U<.11tCJ!) de L.u111bl.s co1.1g1egan1~sc paro a .so~rc-..-
tôes é levantada. O que precisamenrc aconrcceu com as vência comunal. Alguns não conseguem se paS>•r fil
outras crias <lc Nosferaru? Será que eles morreram 1 Ou desabrigados, recrutando outras vítimas no processe·
será que eles estão dormindo há milênios, esperando por Ocasionalmente, seus enconLTos prnduzern crias tun» ..;
uma oportunidade para se erguer e de\•orar seus paren- se não for comida, a criança po<lc sobreviver sem o rn1
tes espalha<los pelo mund()/ Será que eles existem mes- de seus p3 is. Se ela crescer, sem dúvida irá reunir"~"
mo? Será que essa mentira é uma ferramenta para unir os horda de crialuras similares.
Nosferatu da Camarilla contra um inimigo cm comum? J acarés d e Esgoto: Lenda urbana? Os vamp1rns l•u:i
Os rumores dizem que os N ictuku têm muito mais da b(;m são. Algumas dessas mutações foram compradas I''
vitre origrnal do Amcdiluviano correndo cm suas veias. criancinhas felizes de férias nos pântanos da Flóridi... e
Alguns vamptros ernditos insistem que todos eles têm jogados na privada por pais raivo;.os e amargos em'ª"
laços de sangue com o Antigo a<lormeci<lo, agindo corno Banqueteando-se no lixo. escondendo-se em mem "º
seus olhos e ouvidos (e tentácu los) por rodo o mundo. entulho e ocasionalmente transformando ummars ile ,,,.
Não há provas de que os Nicwkt1 existam de fato, ccm- timação e mend igos em pe tiscos, eles aringcm um tam1·
Lu<lo - na verdade, as únicas piscas de sua cxisr@nc ia nho monstruoso. A lguns são albinos, enquanto ounoJS
são as cinzas espalhadas de supostas vítimas. possuem urna coloraç.ão que os protege (tornando te<tc;
De qualquer maneira, os Nosferatu que optam por <le Funivi<lade muito mais fáceis). Uns poucos sfü•"
permanecer isolados do rcsw do clã conLimrnm a desa- gos, en quanro ourros obse rvam a escuridão com olJ..
p~recer misceriosamence. Essa é razão primária pela qua l vcm1clhos foiscantcs. E, é claro, alguns são cnados C01T1
os Nosferaru passam a eternidade escondidos. Os anci - animais de esLimação pelos Nosíerntu ... ou será 411c
ões insistem que somente vigilância constante pode dar mais ve lhos criam Nosfcratu como animais Je emm
fim a esses dcsaparccimemos. Alguns poucos s5o obce- ção! Alguns Ratos de Esgoto cronisrns suspeitam q1,
cados pela lenda, rigorosamente investigando qualquer ambas as lendas sejam verdadeiras. Para ver os mnb"
rumor sobre a presença Nicruku. Em resposta, os neófitos dos jacarés, procure no fina l de V amp iro: a Máscara.
freqüentemente zombam dizendo que a história não é Racos!: Colônias de roedores apressados pertllmn
nada a l~m Je uma tática utilizada pelos anciões Nosferatu toda a cidade, alimentan<lo-sc <lo lixo, espalhanJo .li
para promovl'r a unidade do clã. Eles j<'t viram um núme- cnças e evitando criaturas obviamente sobrenanrrats '1''
ro suficiente de horrores trôpegos nos subterrâneo;; sem quer~m utilizá.los corno aliados dispensáveis. Como li"
ter que colocar a cu lpa dessas mortes cm criaturas len- dos os animnis selvagens, eles têm um forte instinrn llc
dárias. Na medida em que o debate cresce, aumenta tam- sobrevivência, e mesmo quando lutam contra a influé~
bém a conwgem Je corpos. eia do Anunalismo, eles têm poucos morivos para de~·
pcnhar tarefas suicidas para pessoas cscn111hn~ e mi1t.

68
~as. Ainda assim, eles se especializam em se infikrar nos m, e nesse caso você sempre pode trocá-los por alguma
1trritórios humanos (muitas vezes comando-os para si) e coisa (1ril. Qualquer faccóide ou dadn conseguido pode
xa;ionalmcntc: vagam pelos esgotos cn1 bandos. Um ban- parecer irrelevante agora, mas pode ser de grande utili-
lo normal de Rarrus norvegicus, por exemplo, pode con- dade mais carde; ele pode dar a você uma vantagem vi-
~nr em até 60 roedores ... se você vir um desses vindo tal que o coloque um pn~so à frente de todo mundo.{Not3:
'll1 sut1 direção, ralvez fosse mefüor comar outro túnel o Narrador pode oprnr por aplicar esta mesma regra para
1h'S esgotos. Os atributos dos ratos rambém podem ser o Antecedente Contatos.)
encontrados no V ampiro: a Máscara . Sistema d e Vampiro: A M ásca ra: No infcio de
cada capítulo de uma história, jogue um número de da-
UMA prLHA dos igual ao nível que seu personagem possui nesse An-
cecedcnte (<lúiculdade 8). Se você for bem-suce<l1do, o
INFECTA DE Narrador fornecerá um boato qualque r, que você obteve
com um <le seus informantes. Um sucesso é uma dica;
REGRAS DE jOGO três incluem algum comentário quanco à conflabil1dadc
As regras foram feitas para serem quebradas ou pelo do rumor; cinco sucessos não deveriam solucionar a his-
·cnos modificadas quando forem inadequadas. Para tória, mas deveriam revelar um segretlo valioso o >uflci-
\3rradores que querem mais regrns de jogo, temos aqui enre para extrair um favor de uma outra criatura sobre-
JlTla pilha completa de las, recolhidas <lo mundo dos natural na cidade.
\<lSferaru. A seguir enconcram-se mais algumas normas, Sistema do Teatro da Mente: Se o seu Narrad<>r per-
agescõcs e mcct\nicas de jogo para personagens, crôni- mitir, você pode comprnr a Rede de /nfomwções durante a
:is e aventuras com Nosferatu. fase de pontos de bônus da cnação do pcrsonag.:m. No
começo de cada sessão, faça um Teste Simples com o
Novo A NTECEDENT E : Narrador. Se você ganhar, ele revela a você alguma infor·
mação que estava cLrculaodo pela rede {que pode ou nãu
REDE DE I NFORMAÇÕES estar relacionada à história acuai). Como alternativa, o
Você possui informantes por toda parte. Você nem seu Narrador pode permitir que você a urilizc uma ve? por
"<ccisa mais ir aré eles - eles vêm até você e rrazem sessão como um "ouvido bem posicionado" pan1 ver se você
ooo lipo de segredinhos sujos par:i negociar. Os segre- consegue descobrir algo rcl~cionado n seu interesse atual
Jos que você re(me podem se r completamente (obviamente, o que for consrguido nãu nccessnriamenle
11elevantes para os problemas que você tem no momeu- tem alguma coisa a ver com o assunto cm mãos, nem é

69 V.rmi.o °""' D fl'ITRO oo CIJ( NosFEIVITU


seg11ramenre a verdade - cavetu l.'771/Jror). Seu Narrador te, é uma form;:i de descobnr segredos proibidos para f.
pode exigir que você d iga em algum nível de detalhes rasteiros: a lguém com quatro níveis de Cukura do Sib
quem foz parte da sua rede. Este Anrecedente funcinna pode dcsçQl;>rir um fragmento de informação guard'ld;
separadamente do Antecedente Contaras, pois utiliza so- por eruditos com cinco níveis. Os segredos mais csoté"""
merue namores locais, fofocas e coisas do gênero, enquanto do Clã Nosferatu, como os pr6prios mestres do conh«1·
os Comato.1 são mais específicos. mcnto, estão escondidos por trás Je vastos corredr r;1 0

labirfnticos de engano e fraude. Entre em suas roca.1 px


Os N osFeRATu r- A sua própri<i com a e risco.
HABILIDAD E CULTURA QUALIDADE'5 E' D EF EITOS
Os Nosferatu negociam Lodo tipo de segredo, inclu - Os l'\arradores tendem a adorar ou odin r ns r~grn> a·
indo os mistérios mais profundos das ciências ocllltas. Em Qualidade s e Defeitos. Como sempre, eles devem se scn·
termos de jogo, a Habilidade Secun<lária Cultura (ou lir livres p<ira li mitar, modificar, aceitar ou bani-los com
uma de suas muitas encarnações) represcma o campo de julgarem necessário. Para jogadores Ja venentc Je Te:i-
conhecimento particular de cada Mestre do Saber. Cada tro da Mente de Varo.piro: A ~{áscara, muitas u t'
área do oculto ou sobrenatural tem sua própria va rianre , descrições são seguidas por regras para adaptar cs<.1s , ..
seja ela Cultura do8 Esgows, CulLura da Camarilla, Cul- racrerlstkas opcionais p~ra jogos Jc ação ao vivo. Ulfffi
tura do Sabá ou algo ainda mais exótico. Essa habiliJ<ide sempre, usar uma dess:1s vant:1gens ou 1kwamagen; rc·
não é usada purameme para lembrar de faros esotéricos; quer a pennissão do Narrador.
ela t::imbém pode ajudar um ocultista a d iscermr, ampla- M t?M 13R05 D!:' LAOJ\R' l'O
men te pelo contexto, atitude, referências e apresema-
ção, se outro tvkstrc do Saber está dizendo a verdade ou (QUALIDADF: l PONTO)
inventando mentiras e especulando para enganar algllém Com um pouco de esforço, você pode ''>oirar" p0 r1,
que ele não respeita. Isso rambém pode ser tentado com do seu corpo . Quando um de seus membros estiver P'""
o Conhecimento Ocultismo, m:is apenas se o persona- uu seguro, gaste urn ponro de sangue e faça um t<:Sté"'
gem tiver 5 níveis (no mínimo} e a Especialização apro· Força de Vomade (dificuldade 8). St! Íur bcm-suced1<lo,
priada. Tenha em mente 4uc os Nosfcratu têm sua pró- você pode solrnr ~qucla parce do seu curpo e fugtr, (),
vampiru.:s [Jut.le1 11t:vt:1tlualn1e11rc fazer seu:; n1c1nb['O)i.:n;f·
pria culrura construída em como de tais transações; os
Tremere, magos morrais, caçadores do Arcanum e aca- ccrem de volta gastando sangue suficwntc; cntrcrnnto,
dêmicos excêntricos têm seus próprios padrões culturais se você estiver sem um braço ou perna, deve ter ,1m1
para trocar conhecimcmos ocultos. penalidade de -3 em sua parnd;-i de da<lo> para reri<·
Qualquer assunto merecedor de conhecimentos sentar seu ferimento. E lembre-se Je te r cuidado: se vcci
esoté ricos contém uma hierarquia de segredos, dos mis- soltar ambas as pernas, terá um bocado de traha lho !':ili
térios externos ensin~dos a um 111iciado aos segredos in- escapar.
ternos acumulados por mestres esotéricos. Tanto nas ver- Teatro da Mente: Gasta ndo um Ponto de Sangu~,
sões de mesa quanto ao vivo deste jogo, a Habilidade uma Caracceristica de Força dt! Vontade, 1•ocê pode' I·
Cultura tem pelo menos cincu pontos (ou cinco níveis) tar um de seus membros. Pode-se fozer isso \':Írias ve:e:
de especial ização. Um Nosferatu que possua um nível limitadas apenas pel~ quantidade de Pontos de s~ng1"
mais elevado cm cul1urn pode se recusar a trocar seus e Força de Vontade disponíveis. AJquirn a Caracterf•·
segredos mais obscu ros com iniciados menos capacita- tica Negativa: Aleijado cnquanco estive r sem o membr
dos. Por exemplo, um personagem de ação ao vivo com (não há nenhum bônus por isso) . Interprete a dcfornu·
Cultura Cainita x 5 - pode não desejar co mparrilhar Jade att <.1ue o membro cresça novamente.
uma rcfer.Sncia apócrifa do Livro de Nod com alguém D eoo5 LoNG05 (QuALIDADF: l pOl'nO)
que possui Culrnra Cainita x 4. Ainda que essas infor· Seus d edos são anormalmente longos e aracníJ<..•
mações sejam h abirualmcncc. consideradas moeda cor- Você gan'1n um daJ o extra em qualquer teste enl'Oken·
rente para os Tremere, lembre-se que os Nosfcraru estão do coordenação d igilal ou para segurar alguma coisa.
dispostos a negociar qualquer üpo de segredo. Indepen- Teatro da Mente: Adquira a C<>r[lcterística f[11ta
dente do clã, os especialistas não entregam seus segre- 1-lábil e uma caracrerísrica extra em toda> as dt>pu
dos facilmente. envolvendo destreza manual.
Assim, a Habilidade Culrnra também pode ser usada
para avaliar quão instruído é um outro Mestre do Saber. PRE5A5 EXAO!:RADA5
Na Ação ao Vivo, alguém com essa habilidade pode ten· (QUALIDAOF: l ()ONTO)
lar uma Disputa Menta l enquanto questiona outro Você possui J en res enormes, presns salientes 4ue lcn..
ocultista em assuntos do sobrenatural; o vencedor deste bram as d os elefantes <>u morsas. Elas não podem ~er r<·
teste descobre cxacamentt: quantas caraccerfsticas de Cul - traídas, mas causam um dado adicional de dano e :i<>·
cura seu oponcncc possui. Em jogos de mesa, cada Mes- mam um dado ii sua parada de dados de lntimidaçã11
tre do Saber testa sua Cu lrura; a dificuldade para o tesre Teatro da Mente: Ganhe duas caraclerísticas .;e
é (10 - o nível de CL1hura que o v;11npiro tem). Eng:rn:u bônus, u tilizáveis em qualquer araque de mon.JiJ, Se~
alguém, fingindo saber mais do que se conhece realmen- mordida causa um nível exrra de dano.
lt"'ll 00 CtA, NoSfERA1'U 70
r1~n·o (QuALIDADt': 1 PONTO) <lo da hab1hdallc rcqul'r 11m (".mto de snngut' exrr.1 plra
Vod: >e )<.:nle anormalmente confortável debaixo mamer seu corpo oculto por um di::i inteiro. 01.wiamcntc,
!lgt1" e prcforc nadar a cami11h<.1r. Você tem um redu-
'"r de 1 n.i dificuldade cm qualque r parada de <lados
você precisa pelo mcm>~ csLur C>CondiJo da luz do
va111piros usa ndo ;1 Disciplina Auspícios t11nd,1 podem
e 'º'·
·í.iu rcbc1nnada a movimen10 submarino. Jctcctá-lo, ma;, os mc111,11s 1r;nornm sun presença. Esta ~
Teatro da Mente: Ganhe uma característica extra uma Qualidade ú11l p:11.1 emi,s.írios e vhjamcs No,ícratu:
• ~11al.111c1 d1,puca relacionada a nadar ou mo\"imc.:n- llllltllls pcrecenam sem eh.
.1o~~ na a~l...1. <L1 ~ó esrar:l d1'r~onível se você csri,1cr Teatro da ~·fonte: Cia,le um Ponro d.- Sangue extra
.::::n águ.1 tu altura do tórax, pd. menos (além de quaisyuer ou liO> cx1g1dos pelo ~M1 d., Oíu<cação)
Go<;\ll·i'. ·1 o (QuALIDADl< l pOKiO) :mte; de deitar·>C p1rn dormir. Você p1c1..ís.1 d;1 l'l'rmis-
C'.omu mn 't>rme ou molusco, sua pele secreta um mucu •iiu do 1'arrador para ter essa Qualidade.
pmcnto. Sua diJkuldadc pnra ab>l11·ver dano de fogo é CouRo D uno (QuAuoAnr: 2 por-; 1 o-;)
reJ,llida cm um, e os oponcnt.:, quc lentarem agarrá-lo Uma pele grossa e enrugada envolve vo1..ê. ~orne u111
r~(l>Ulll t:omcguir dolS sucessos nlém do normal. <lado extra à absorç~o Jc Llano (cxccl<> par:i Íut.:o e luz
Teatro Ja Me n te: Ganhe um Nivd de Vit:ilid:idc do sol),
r"'Ta prn rc~isrir a dano Jc ÍOl(u, maio duas carac1eríst1- Teatro d a Mente: Você tem um Nivd Jc V11<1lida-
J,. hi>n•" quando alguém tent!\r ;egurá-lo. d1..· Escoriado ad1cirnul.
Rot·A ~HAC.l'RAD,\ (QtrAI ll)AOF: 2 PONTOS) Rt•Ftr-xo F AL<;O (Qt•A• 1nAnr-: 1 po:-;105)
\'ocê tr.:m um calho detestável onde.: sua boca deYerin Quando ucili::i '.\ Mchc"ru du; Mil F"c~~. um N0>t.-r 1111
,,·11. Vocc J)lxk sornr, illO>Cnlr dcoJpro,·ação e, o m.11s com essa Qualidad(' pode crwr uma fal>a nnprc,.,,ív de
rp'rWntc, pode arreganhar os dcmco ctnco a d<:z ccn· ~eu Lhsforce em 111ídi:i' de grn' ação. Uc iwJc ><:r foto·
irtietrns além do que qua lquer boca humana conscgu1- t:r"fodo, filmado e ar« mesmo gravar uma 1mirnção da
lll. Um vnmpiro comum po<lc sugar <llé Lrês poncus Jc voz da pessoa, Os Nosfer:11u que não possuem esta Qua-
ngue por LUmo. Você pode drenar quatro pontos por lidade não podem 'e di,farçar para mnquina:\ utilizando
~1110, JcoJ1.: quc
consiga ícd1:ir s"u orifício cheio de a Disciplina Ofuscaç1ío
hics ~ohr1. uma quanudade suf1Cu:ntc de pele. T eatro da ?\!ente; Gaste uma Cara•tcr!stica Men-
Tentro da ~lente: Você pode drenar quatro Pomo. tal para cada uso de "ª lnh11idade (:\lém de qw1l-iuer
l ~anguc ,k um;1 vítima por rumo ao invés de rrês. ('~sto com a .\1ú.1.-uru JUJ Mil Faces - ª"im, ,:a,te uma
I OMllO €:JI TAVC:L (QUAII01\0t': 2 pONºIO'S) característica pdld :>ua \·c...1 .. , tlt11a por seu rcílc:-:ict>, etc.).
E>ll' call·ntu é semdh:mt" f1 Qualidade Ingerir Comi· Você deve dcscrevcr o que o apardho r.:st~ >:r "'ando.
L "' quc rnuiln mais vers;~til. A C<)mida en tra; a comi· ") ANOUC' R i:pu<..N;\N 11
l ><11, só lllll' muito, mu ito rripidn ... Um v:impiro com (QllALinAni::: '3 f)ON'I o<;;)
~'ªhabilidade pude ingcnr, e possivdmcnte até sentir
O vitre correndo 11<1> mas vci;is tem um i;o>lo real-
~115t1> Jc co1mda e bebida. Ele nao recebe nenhum bc-
mente horrível. Q11nlq11rr um que morda uu ;e aluncnte
'.t[ídu nu1111ivo por esse material ordinariamente digc-
Jc voei: precba ser hem 'ucediJo num rt'src de Força Je
l"CI, m.1> podr.: arma:.ená-lo para uw posterior Qu:rndo Vontade (d1ficulJaJc 6) ou ~rder o pró'.\imu turno en-
necessidade surge, o );osícratu consegue não :ipen;i, j!asgado, com náu>cas e vomnando. Q1nlc1ucr i.1101.1 que
rorrmar seu suprimcnt0 ann<m.:nado de alimento, m;i,
tentar cometer d1ablcrir.: cm você será .>hn~adn a ter 'u-
om~ém mirá-lo com gran<lc pre~1>C10.
Par.1 registro, vômito ejetável no sistema de Jogos Jc
r""º em rrê;; resrcs de Força Je Vont.idc (d1li<..ul,hde
9) par~ conseguir.
~:ma1iva requer um teste de V igor + Esportes; a dill-
Teatro da Menh:: Após morder ou se alímcnrn r de
;dJnJc ~ 8, e a vítima pode 1en1a r se esquivar desrc
você, a vlrirna precisa fazer um Te>le S11nplc> p~ra evi-
xilo de mnnrimcntos mascig11dos. Apesar <ll'ste arnque 1ar ter náuseas por uma cena meeira; não é pooslvd g<Js-
·a1 nu.,~r danos (a não ser ao orgu lho do alvo), o Liµo
Lar !'orça de Vontade para evitar esse L<.:slc (o go>IO é
l: rnmi,I 1 cJelc1do pode obscmecer remporariamenrc a
mt1i1o ruim). Se .t \itmu sofrei com náuse:h, recebe uma
i>'i<• d~ 11111:1 vfttma, fa:ê-l:t escorreg~r ou meramente
p-.·nahdade d<! uma C 1nc1crística Física cm todas as ,Ji,.
"\1·la " ~horJr de ,·ergonh~ no grande baile de um put is. Isso tom'.1 o lnço de sanJ?ue tortur:intc, o Abr.<ço
T r~;iJor lh Cam;inlla. CrnraJn dn pobre Toreador b1-
umJa malS diffl.il, e lPrnar alguém um carmpl é prati-
h:l:!o cm vômito ... camente impossível.
Teatro da M ente: Vômito n:1o funciona exmamcn-
•cumn <>l1l r::is arrna.1 de arremesso. Se você está renrnn· COMfJANHl;-IHO Rt''p!IL
L u.:cicm nlg11ém ou algo com esse desagradável projé· (QUALl1)Al1(': 3 JJON 1 O<;)
1, prccis:i ser bem-sucedido 1\umt1 Disputa Físicn. Su.1 S1m, aquelas lenJ,ts ,nh1e jacarés :ilbino> nos esgotos
~ml pode resistir da mancir-..i habilu<il (modificadores sfto verdadeiras. V1xi: v~m cnando alguns deles com 1>eu
r,;.1 esqui\'a e cobertura se aphcam). sangue no lago d'.1 tl.,>iwa local há ano,. ~cu extremo
DORMIR l '-Vl'Sl\'FL cu!Jado e rrcmamcmu ngtbmc rnxlu""' lllll c•cravo
\'ocO: p iJc ullk:ar a Di,;ciplin~ Ofu,cação para se es- repnhano de mrchgéncia exccpciond. !:li: tL'!ll :i mente
nJcr r.:nquamo dorme durilnrc o J"' bse uso prolong,1- ,1tenta de uma cri:inç:i de cmco anos e J~ntC> l~n <.1ha-

71 CArtn.1.0 Oocso O tNTIU) IJIJ C1Jt NllM'tR'<Tll


dos quamo facas de açougueiro. A fera entende seu idi· humana parecendo apenas um pouco suspeito. Amua que
oma na tivo perfeitamente e pode até seguir in struções possa ter uma corcunda, escamas de rép[il sobre pane:
complexas. Mais rápido e mortal do que qualquer carniça l ele sua pele ou um fedor horrível que nunca se dissip,1.
humano, ele é uma máquina de mat<1 r bastante eficien· você pode andar de fulo eoLre os morLais - com cxrcn·
t<.:, plenamente capaz de patrulhar seu dominio com uma sas precauções - sem qucbrar a Máscara auLQmaliu·
cflcácia cruel. Companhe iros répteis cambém adoram mente. Ourros vampiros o rnrruram constantemente p r
brincar de "pega-pega" com braços e pernas humanas não se parecer com um Nosferatu "de verdade". Faland.
(estejam elas presas ou cortadas) . nisso, isso é o mais "atrae1)[e" que um Nosferatu rc<k
Companheiro Réptil Carniçal ser; nenhuma Qualidade pode aumcnrar ~ Aparêniia J.
Físicos: Força 6, Destreza 2, Vigor 6 um Nosíeratu acima de zero.
Socia is: Carisma O, Maniplllação O, Aparência O DFNTF5 ROMBUDOS (DFFF!TO: 1 [lONlO )
Seus dentes são grandes e quadnidos, cm vez J~ afu·
M entais: Percepção 3, Inteligência l, Raciocínio 3
dos como nos demais vampiros. Para causar dano com
Disciplinas: Fortitudc 2, Potência 2 um ataque de mordida, você precisa obter um succsw
Reserva de Sangue: 5 extra (assim, esse sucesso extrc1 é subtraído do dano lllli.
Força de Vonr.ade: 5 que você c<1usa). Depois que tiver alojado seus dcni
A taq ues: Golpe com a Cauda (6 dados), em sua caçn, você causa um nível de dunu para c•Ja
Mordida (7 dados) dois pontos de sangue que sugar. Depois que sua> pre;.,
A tributos para T e atro da M e nte : esrivcrcm presas na e.ame de sua v(tuna, voe~ p1eci>1
mastigar, mastigar e mastigar. ..
Carnctcrfsricus Físicas (7)
T e atro da Mente: Vucê precisa fazer uma Di>p1:1.1
Características Sociats (O) Física extra (além de qualquer uma necessária para al)!lr·
Características Meneais (2) rar sua vítima) pa ra ~fondar seus dentes em sua prrn.
Fcmüude (Resistência, Tolerância),Potência (Proeza, Força) Sua mordida causa um nível de dano à sua vítima P"I
Reserva de Sangue 12 cada Ponto de SangltC que você adquirir.
Força de Vontade 3 AUTARCA I NFAMC' (D l?FE'l70 : l porno)
A Camarilla não o aceita como um dos seus em r.e
PATÁGTOS (QUAJ.lDADf': 4 [)ONTOS) nhuma circunstância. O Sab:í não pensaria em s1ibmdt
Asas de couro se dobram para dentro de seu pequeno lo aos Ritos dt> C ri ação - não vale a pena. Alguma m ..
corpo horrendo. Imagine as asas dcsli•antes de um cm seu passado, sua repulação ou no hi~tórico de ;e~
pterodáctilo ou esquilo voador. Agora visualize-as pen· senhor 6 tão abominável que ambas as seitas o rejeitam
<lendo do dismrcido esqueleto de asas de morcego. Com completamente. Você não é apenas um autarca; sua tn·
a ajuda de uma corrente ascendente ou de um venro fãmia se espalha pelas duas seitas da sociedade vampím 1
forte , você pode planar por cu rtas distâncias - algo muiw A inda que você possa encontrar um Círculo que qucua
útil para Nosfcratu que se esgueiram pelos telhados, não Lrabalhar com você, e les não ousa riam levá-lo a uma d '
é? Os Narradores devem notar 4ue um vampiro com essa reuniões dos vampiros da Camarilla ou do Sabâ por mcL
Qualidade pode planar na mesma velocidade de uma de manchar suas pr6prias reputações. O Narrador podt
caminhada normal. per mitir que você pague os pontos para eliminar me
T eatro da Mente: Você não pode voar ou flutuar de Defeito, mas somente npós você compleu1r uma h1>t6n;1
iam com essa Qualidade , apenas planar como um esqui - que resolva e supere ~sse estigma soctal.
lo voador, usando os apêndices de pele en rugada que se T e atro da M ente: Vucê nunca poderá ganhar Sta(\l!
estendem da parte inferior de seus braços até os lados de da Camarilla ou do Sabâ. Isso o marca como uma pre.:;,
seu corpo. Você não pode levar passageiros e somente automática para o Algoz de um:i cidade da Camarilla, f
itens pessoais podem viajar com você (a critér io do por quaisquer prováveis caçadores numa cidade do Sa~â.
Narrador). Além disso, é preciso vento pura carregá-lo, e FFDOR ( D l?FE' I TO: 1 flONTO)
se não houver nenhum, você simplesmente cai como uma
Até mesmo os outros Nosforatu se afasrnm diamc Je
pedra (portamo nem pense cm usar isso àenrro de uma
seu odor horripilante. Subtraia dois dados de qualque:
construção). Quando planar, manten ha seus braços jun·
teste de Furtividade quando estiver tentando enganar
to do corpo e use uma etiqueta para indicar sua aparên- uma criatura que possua o lfaLo (a não ser que você esl<-
cia diferente. Você pode planar na sua velocidade nor- ja contra o vento) .
mal de caminhada. Consu lte o Narrador ames <le a<lqui·
T e atro da M e nte : Perca todos os empmeo rclac1u-
rir csm Qualidade.
nados a furtividade automaticamente, caso possua l~S~
CA R A nF M /\U (QuALIOAnE: 5 poNT05) Defcim; é bem d ifíci l se esgueirar por trás de alguém
Seu rosro é horrendo, mas pode passar por um huma · quando ele pode sentir seu cheiro. Não é nccessárto Ili·
no realmente feio. Se você escondesse todas as outras gligenciar sua higiene pessoal para interpretar esse Dr-
partes de seu corpo, poderia andar em meio à sociedade feito. Use uma etiqueto in dicando sua deformidaJc.

lM>O oo úA: No~r~RATU 77


seus engenhosos métodos para Jcscncoraiá-los, essa horda
CAHAC1 r-nf o;TICA5 OpcrONA15
f)Q') NO')Fl!RA1U
repulsiva não se dispersa. Você n>\o pode comandar esses
vermes de nenhuma maneirn; na verdade, o:. piore.o; de-
Você só pode oc descrever como Bestial um de- les o Jesafiam pois eotão forufLcac.los e .,;orrompidos gra-
terminado número <le vezes. Quão feio é Repug- ças a seu sangue imundo.
nanre, afinal? Al,::umas vezes tais palavras não pa- To<lo dta, quandu você acordar, jogl1l! um dntlo. Di-
recem capazes de descre\'er com justiça uma espi- vida o resulra<lo por rrê.s. arredondando p<mt cima O
nha qlll! se curva como um arco, uma barbatana rcsulra<lo é o número de pomos d<.! sangu<: 4uc você per-
no pescoço, um venere com presas ou lesões pum- de para os parasitas intoxicados pelo sangue que moram
lentas. Seriam costas entortadas por escoliose e um dentro e sobre você. Além disso, a coceira constante o
rosto marcado pela catapora menos horrendos se deixa nervoso; aumente a difkul<lade de wdos os lC>LL'.S
fossem simplesmente descritos como Asquerosos! de Awoconrrole em um.
Com a permissão do Narrador, você pode usares- T e atro d a Mente: Quando você começar a jogar nu
sas características para descrever seus aspectos início da noite, faça o te.te de vita: usual. DL·pois d.:
"m1gualáveis''. A seguir temos apenas algumas su- descobrir seu nfvcl de sangue, faça 4uutru Testes Suu-
gestõi.:s - pegue um dicionário e seja criativo. En- plcs - cada perda ou empate indica um Pomo de San-
tre ta n co, se você vai usá-las, lembre-se de gue perdiJo para seus parasirns. Você sofre uma pcnali-
incorporá-las à sua interpretação. Esses adjetivos dat!e de uma caracteríslica Jurante testes de
não são diferentes como descrições do que, por
Autocontrole. Interprete a conscance coceira q11e os para-
sitas provocam; use também uma etiqueta para indicar a
exemplo, Musculoso ou lmpacieme.
observadores que sua pele literalmente formiga.
Características Opcionais dos Nosfcrarn: Apo- NINllADA INIMIGA (Dr:FC0 no: 3 [lON"fó5)
drecido, Borrachudo, Carbonizado, Desgrenhado, Es- Uma ninhada de seus companheiros Nosferatu tem
cabroso, Flácitlo, Gorduroso, Maculado, Marcadn, uma incessante vendera contra você. V()cê pode correr
Eucmseame, Obeso, Pavoroso, Peirificado, Punilen- deles, mas não pode se esconder. Se você pcrmnnec~r n~
w. Pustulemo, Putrificado, Repifliano, Repulsivo, mesma cidade, eles reunirão todos os 1ecursos que pude-
Samemo. rem par;i fozer ,le Sll<l existência um inferno n:i terra.
Viaj>1r rwli1, csenrm lornis é um 1wsadPlo. Se voe[· fuyir.
AN05MIA (Dl'Fl'ITO: l pON10) e les utilizarão sua influência e comaws par-d pedir favo-
Você não possui olfato ou palaJar. Os piores cheiros e res na próxima cidade cm que você mostrar sua cara feia.
1abores imagináveis não o afetam; na verdadi:, você nem O Narrador pode permitir qne você pague os pontos para
r,·;:onhece sua presença. Você não poc.lc tentar fazer um eliminar este Defeito, mas someme após você completar
1es1c de Percepção que envolva um desses sentidos. Con- uma his1ória que resolva e supere essc eslii,,'lna social.
111Jo, qualquer ataque sobrenatural ~nvolvcndo odores Teatro da M e n te: Ess<1 é uma variação especializa-
e gosros horripilames não o afetam. E bem verdade que da <lo Defeito: Caçado, encontrado cm Leis da Noi te.
11\ No:.fcrarn 4ue se cercam t!c ILxo por tempo suficiente Consulte seu Narrador antes de adocá.-lo, e trabalhe com
se tornam imunes a praticamente qualquer odor ruim, e le para determinar por que você é caçado.
mas você simplesmente não reconhece cheiro algum. Nr:CRÓFILO (Dr:Fr:no: 3 poN-ro5)
Teatro d a Mente: Do fedor de leite estragado ao Não, você não fo2 sexo com os rnonos, mas você ccr-
Jd1cado perfume das magnólias em flor, do forte cheiro camcme adora •ua companhia. Você é obcecado porca-
.lo sangue cm sua língua à lembrança de seu último dáveres e os "convida" para visitar seus domínios. Seu
m~mm, o mundo dos odores e sabores está perdido para refúgio é dercstavelmenrc decorado com membros murt·
'"cê. Você não pode adomr este Defeito e as Qualida- lados e corrados de todos os tipos. Você fala com seus
Jt'S: Sentido .Aguçad(J: Olfaio ou Smúdv Aguçado: Paladur.
amigos mortos, dança com eles, trnnsformn-os em obms
Você perJe automaticámenre todas as disputas relacio-
de arte e diverte-os com freqüência. A lguns vampiros de
nadas a olfato ou paladar; o poder de Auspícios Senridos
temperamento particularmente refinado precisam ser bem
Aguçados não tem efeito sobre essa sensações. sucedidos num teste de Corngem (d1ftculclade 4) pnra
INFF5TAÇÃO PARA51TÁRIA
cnrrar na câmara onde você deixa seus hóspedes e seus
(Dl'FFr10 : 2 poN-ros) "equipamentos". Os Toreador ficam loucos; os Torcador
Outras criaturas vivem sobre ou dentro de você. Se- anrirribu aplaudem. Por alguma razão, este Defeito é bas-
res exóticos que se alimentam de sangue - larv;is, mos- tante popular cmrc Caras de Couro.
4uitos, pulgas, piolhos, sanguessugas e inomináveis
esporos de fungos - consideram as rugas, dobras e ca- PFHNA ATROFIADA (Dt:Fl'no: '3 puN-rn'>)
madas escabrosas de sua pele deliciosas. Sua carne se Por algum motivo, um<J de mas pernas n!io funcionri
movimenta e se contorce continuamente, e coisas vivas tão bem quanto a ouna. Você subrrai três dados quando
se encerram dentro de você, possivelmente até fa:endo tentar realizar qualquer ação que envolva movuncnto, e
nmhos nas cavidades de seu corpo. Apesar de todos os se move à metade da velocidnde normal.

73 CArnuLo Dois: D EN'Tl!O oo CLil NosFtR~Tu


Teatro da \.te n te: l;anhe a Caracrcrlsuc:i ~ci:au r1.•m meios de lidar com a doença de um Rato Jc [si;
va: A!.:m1.Io x 3 (ma> nenhum benefício por i<.<o); você Conta,rioso: Lubt:.umcn~ ll'i:l'llo.."rnm l•em r;'ipido, m3,
falh.1 e.:O qualquer Jbputa que requeira du:i- pem " per- podem"' remO\·er miscicamcnte a u1ki:ção• J
nc si me,n: t
lêira' (comll com:r e dançar). Interprete suas d1fkulda - d!! uucros magos, apançõcs s1mpl1:smente não :;ão k
des par .i e 1'11inh~r. das por serem incorpdrca~, é 3'\Sim succssi\·am.:nce.
pu-rnr5cf'NCL\ (DrFeono: 4 PONTO<;) INCOC'RE'NTf! (DrFC'!TO: ') por< 105)
Depois de receber o Abraço, seu corpll cnn1 in11n11 a Você é incapaz Jc Calar lOlll<> um hu111ann. Take: S'. 1
apodrecer. o~ prncessos místtcos que inibem a d1:compo· mandíbula tenha >i<lo dcs1n1lch1, llll voe& Íoi aband1,n:1·
,i.;ão nat111 ai da forma vampírica são menus dkuzcs 1.•111 do por tempo dcmai:; no:. 1:si;•>Ws. Apnnta r, grunhir, oft·
\'ocê. Conw 1cwlrn<lo, você nunca pára de apo<ln:cc1. gare gesticular dcsordcm1d;11nl·ntt: cst:íc1 contido> cm s.
Subtraia 11111,l1do quando seu personagem ahsorvcr dano. repertório, mas furm~r paluvrus dl' fato não erní. A1i.i
Se voe~ fo1 ·1lv.1l:i,lu 011 gL>lpeado com violência, faça um que o jogador que csl1\e1 1111,•1p1c1ando esse per><1n·-
teste J" V11:<.>r (1.hficukl.1.lc 6). Se íalh.n, paire d( ~e11 gcm possa dcscr1.:vcr o 4lll' l''l;Í f1zcndo, o rcr.'<lnai;."'
rosm ou t:m Jc :.cu> mcmbrns c:ur.'i. Se for uma :·1lh.1 jamais pode di:er uma p:1Lwrn. A ú111ca .:xceção l'l·
is:.o é se comumcar com :1111mai,, vrxC:: pode se cxpre; '
crírica, um dos nlvcis de dano sera :igr,1\'ado; LJU:i11do p:ir;,.t ;.ts ft.ra~ ulJt:ani..l1 l1n~ll<1Jo-:cn1 11:111 .. vi:rb:ll.
este fcrim"nto h)r curado, as partes Ju corpo 1.1u1: n•rl'
Teatro d a Mencc: Talve: su.1 língua tenha c:d.lo
fCrJeL Ue'(('rÚO nO\';'lmCnte.
T eatro da Men te: So;,mpre que \"OCé receber dano, durante seu Abraço. <•li "'·" undas vocai; ,1jam
atrofiadas por falrn de 11>0. c;,.,a qual Íor a r~:ão, -.-xc
faça um Tl'>l<' F.,1 ilKo p.ira Jt'll'rmin:ir <<'o d:ino se tor- não consegue folar d:m111K111c Yuc& pude usar lin1:11J·
nará agravaJo po1 1..aU>u J1: stm pulrcíaçâo atdi:rad;i. gem de sinais ou cscn.:\·cr o que gmtana de dizer, cu
Você também fede bastante - u:sc uma crn.1111.:1:1 scmpr.: então ficar simplesmente LOl11 °' grunhido, e gcsms ,e(.
que sua formn \'crdadc1ra csrivc r visível, procll1m<111du vagens. Você po<li: co11vcrs~1r com ~cu Na1rndor pan re·
que você se parece c chc:i ra como um cadáver apodreci- solver questões Jc regr;is, mas dcn lw dn jol(O voc(· .lei-e
do Lililllo ,lc um íilmc B de Lcrror. interpretar csce Dcfcim.
i nA111nn (nrrrno: 4 poNTos)
Ah, \'oc<' é um perfeito canalha, e se os uuuo> D1sc 1p LINA5 no C,LÃ
>Jusfonuu <k·scnhri1e111 ,obre isso o marar:ln no mesmo Anciões '\/o,fcntu ct"" c,111da 1m os r ·deres ci~ ~lll
trutantc. Você cem va:ado informações (:nravés de um guc por século:> cncontrnm m111t.1S maneiras eng....nhria.
ponto de cnrrc~a pré-Jetcnninado} sobre 'Cll> s11post<" de urili.:ar suas Disciplinas. (}.; N1:úÍllc», por outro bJo,
.11iado,. bso pode cnvoh·cr e-mails regulares, mcns:11:c1L~ tlcarn muitas ve:e> escupcforos. mccrtos ;olm.c o que l.w
escondid:h num local comHnado ou um pacote cnvi,1do com ram:inho poder. Para ,;enhorcs e crias 1~ualmcm,,
por 1. m servi)'' de entregas. \'ocê precisa revelar segre- permita-nos sugerir ·1lgumas :1plic;ições pouco usum.s p11 1
dos sobrt• sl'U> al11dos, geralmente os membro.~ de seu as Disciplinu> Prnnárins d1: Sl'll clã, méludos que 1·0..:C
próprio círculo, cm toda sessão de jogo. No f111.,I da s1:s· rn lYcz não tenha lcvaJo clll cunlet 'mlc•riormente.
s:\o, você deve conwr ao Narrador o que fez; :.e vud: nüu
foi suficicnr1•mcn1e canalha, um de seus segredos ucabu AN I MALI S MO

nn rede de i111iH 111açôcs local. An imalismo, a pnmein1 "Drsuplina du clã" d~


CONTAGIOSO (DFFe'ITO : 1) pON1ü'l)
Nosfc ratu, é certamente lllllll ""' hahilid:iJe; sobrenai
rais mais menosprezud:is. Ô> NeMllo> geralmenrc Cl1\CJ·
Os Liuhh•crc:, Ll1n1i:111 todo llpo de bact~ri.1',
Ílmgos e gam alguns uso:. óbvio; para c;,;,e poder l' tendem ~ 'ic ·
esporos infcccio~>s. Emt.: um monvo par:i qui: '" polid- tcrrivdmcnn: .:mrc1idns 1i:1' prnncira' ve;:e;. cm que'º ·
ais us1.:m luvas quando uwescigam corpos. Guç:is" umil >ct;uem conversar com i:a1os de rua, nros de e;,;~t, t
"ersão dc\'eras \'iruknta da maldtção de Nosfcratu, al- bando, nramcs de cá1.•s ~cl' ,1gen» Ele~ podem ail mes-
gumas \'.lrll'da,ks condenadas de Nosícraru retêm C»<I> mos~ J1vercir n:1 pnmcir 1 ve;: qu<' "clnm.1m" al~umü
infecções ap<°>'> sc11 Ahr::iço. Os Nosferacu Conragiooos J.:ss<l> criacura> urban:.1> par l at 1c 1r uutros em <e,1 norr.c
jamais po<lcm 111tcragir com os mortais sem ::i possibilida- (}.;Anciões rap1dmn ..·ncc ªl'on1:1m, no entanto, qu.: e\ll·
de de espalhar docnc;u:. entre des. Um murt'.11 que turnr tem outras ut1hzaçüc> (1<11.1 e",1 Di,ciplina além da \~'·
um Nosforatu Contagioso rrecisa ter sucl!sso em um ll'>· são \·ampírica de "Co1wc~ar 11.lunstnh",
te de Vig1lr (dificuldade 9) ou ser vítima Je uum cnfot- Obs e rvadores : Mestres da l.)isC1plma Ofuscn1
midade d11rnn1c a próxima semana. No fim de cada se- acreditam ser os m:iis eficientes obscrv<1dores e c>riü~:
mana, :i vil ima precisa fazer outro teste; quando for bem cki sociedade vampírica; eles estão reJondamcrne eng"
sucedida, c• ln 'e' 1t>cupt<1,1 da doença. n:idos. EnqLtan to Membros p:trticu larment~ pcrccp11v""
.'\Inda que esse D1:fcito po:ssa p:irec.:r muilO l1111i1;1111..,, pndem notar a Prc,;c-nç:i 1nvisfvd de um Nosfcracu, cl ...
ele força "' jor.;adnrcs a pensarem em novas mam:iras de geralment<.: ignoram <h llhw1 vadnrcs que os Me,tre> j ,
mteragir com o mundo dos humanos (m111tas d:is quais Animalismo recrutam. Com Sus~l11ros '>eh-a~ens, q
est~o descrins neste carlrulo). Para manter o c·qu1lib110 quer gato ou rato Jc ruci po<l~· ~u tn>tnií,lo para d~1 u1n;:
do jogo, ;i m:iior parte das demais cnaturns sobrcnatuc<ll> olhada rápida cm \·olta Jc uma e:><.1uma, entrar furm

74
mente em um prédio ou aré mesmo seguir um sujeito
suspeim. A lguns Nosferaru sabidamenrc levam cono1go
um anima l de estimação especitlcamcnrc treinado para
esse fim; treinar um animal requer a habüidade Empatia
com Animais, é claro.
Cães de Guarda: Cumo os Nosfcrall! s:'io paranóicos
cm relação a serem visLos, ajuda basrnnrc Ler alguns ali-
ados LOmando cunLa tldes. Tre inar um c5o de guarda é
muito mais simples cum a Oi:;ciplina Anim;:ilb111n do que
com a habilidade Empntia com Animais. Mcsmn um gato
ou rato pode s<.:r msrruí<lo para agfr como um sf:'nlinela
para um N osfcracu escondido.
Distrações: Animais urbanos comuns são muitas ve-
zes ideais para d istrações planejadas. Alguns neófitos
acham que o poder do Chamado só serve para encenar
11m araque; conrudo, como qualquer bom Rato de Esgo-
to sabe, esgueirar-se é em geral hem melhor do que lu-
Lar. Se você esuí sendo seguido por seus in imigos cm 11111;-i
praça pública, por exemplo, encornjar 111n bando de pom-
bos a revoar sobre seus perseguidores como d istração é
muiro mais fácil que tentar convocar uma nuvem Je pás-
saros para bicá-los até a morte. O Cham;1du n>Jo necessa-
riamente precisa ser usado em grandes grnpo> de ani-
mais; um mortal solitário passeando com oeu cao à noite
pode criar uma sÇric de oportun idades que um enxame
de ra ros de esgoto n ão oferece.
Manipulação Mental: Apesar de n~o ser tão efíci-
c11 Lc:: yu;;11to " O i::.<:.ipliua Drnuiuação, o pod er de
Animalismo: Acalmar a Besrn é uma mane ira (mu icas
vezes ignorada) de m;inipular mortais. Us:'lndo efetiva-
mente esse poder, um Nosferatu pode convencer uma
Lestemunha humana que a presença de um monstro fur-
tivo que mora nos esgotos não é uma ameaça tão te rr(-
vcl, afinal. Com um toque e um o lhar, um mestre dessa
habilid ade pode distrair uma testemunha por tempo sufi-
ciente para amarrar e amordaçá-la, nocauteá-la com Pn-
tência ou dar aos outros membros de seu Círculo tempo
suficiente para lidar com eln. Acalma r a Besta ramhém
pode se r tima excelente técnica de alimen tação.
Farra Bestial: Alguns Nosfcrntu p::irticularmcnte
anima lescos preferem amplamen te o pode r de
Animalismo: Duminar u EspCrito à Máscara das Mil Fa-
ces. E por l!ll<! não 7 Enquanro um No,.fernlll Oíuscado
pode se disfarçar CQmo um inôcuo humano, um mestre
de A nima lis mo pode vagar livremente pelo mundo da
superfície como um ciio scl'"agcm, um goto arredio ou
uma criatura dos esgoto> ma is exótica. At1spícim não
detectam c>sa possessão.
Espiões Animais: Enquanto um vampiro com Sen-
tidos Aguçados pode detecta r um Nosfcraw utilizando
Presença Invisível, e le pode não se importar cm falar li-
vremente diante de um ga to de rua que acabou de en·
trar pela janela de seu refúgio. Essa aLiLude disua!tla íez
com que as redes de infom1ação de muitas ninhadas de
Nosicratu se tornassem assustadoramente eficazes. Me:;-
mo os príncipes mais paranóicos não podem para r de fa-
la r cada vez que um rato atravessa a sala ou que um cão
abandonado acampa na soleira da porca de seu refúgio.

75
OFUSCAÇÃO
A Ofuscaç~o é a Disciplina mais usada pdos Nooforatu.
CANÇÃO DA ESCU RIDÃO
Muitos neófitos n5o conseguem imaginar como seria su-
Animalismo Nível Seis portar a imortalidade sem ela. Infelizmente, eles rara·
Anres que o clã pudesse se esconder em labirintos mente têm sucesso em uàlizá-la plenamencc, prcfcnnJu
encerrados debaixo das cidndes dos homens, os Anti- vagar alegremente pe las ruas sem serem dstos, personifi·
gos contavam com vastas cavernas e grutas para sua canelo o ocasional mortal mundano e se escondendo d11
sobrevivência. Os Matusaléns mais poderosos núo se perigo quando ele se manifesta. Olhe com mais atenção,
limitavam às pouca> que j á exisLiam - eles criavam e você verá (J poder que a Ofuscação pode dar a um
cavernas novas. Os Mestres do Saber comam histón- Nosfera tu sagaz.
as sobre enormes criaturas subterrâneas, coisas es- Vigilância de Vídeo e Áudio: Os Nosforatu se c>-
quccidns do> primeiro> dias do mundo, monstros que pecializam no comércio de scgrcdinhos sujos. Não~ pre-
o próprio No:;feratu não foi capaz de destruir. Gigan- ciso ser um mestre da Disciplin~ Ofuscação para se e;·
tes dentro da terra, estes atavismos lentamente cons- conder num canLo com uma câmera de vídeo ou um mi-
truíram túneis e se se nrn:istaram por incontáveis qui- crofone. T udo que u m espião precisa fozer é ficar q11ieL1J
lómetros abaixo Jo munro da superfkie. Ainda que e pa rado no mesmo lugar. Este~ são exatamente o~
Nosfcrarn cínicos e científicos (autarcas ou não) ne- parâmetros da Disciplina Manro das Sombras. Se um
guem a existência de rais criatu ras, cientistas hu ma- neófito Nosferatu sabe apenas esse nível da Disciplma
nos não conseguem prever com exatidão a ocorrên- Ofoscaç~o. outro membro de sua ninhada pode fucilmcntc
cia de terremotos e eventos subterrâneos similares. posicionar-se usando o poder Cobri ndo o Grupo.: encon-
Alguns ocultistas Nosfcraru alegam que ape nas trando-se com de.
Matusaléns Nosferatt1 são suficienre me n te podero- Caos Social: Os Nosfen:ilu náo precisam se li1mtar ,1
sos para utilizar esse poder. A lguns poucos insislem
personagens inofensivos quando estiverem unhzando o
Máscara das Mü Faces. Muitos vampiros lcmlânos coa·
4ue vampiros po<lcrosos podem usar essa Disciplina
para criar crateras, derrubar túneis instáveis ou :ibrir ram caos ao personificar primogêni ros, príncipes, cdcbn-
dndcs mortais e outros md ivíduos notôrios. ConsiJ~re u
grandes cavernas em áreas rurais desesperadameme
tumulto que ocorreria durante o romance ele um
necessárias para seus descendentes. As mais absur·
das narrativas concernem ecossistemas inteiros base-
T oreador com um mort<il >e seu parceirn o visse pela ci·
dade com outra pessoa. O que acnnLeceria se um ancião
ados cm vermes ü\fonores, leviatãs subn!rril.neos ou Brujah (ou algul!m igual a ele) ameaçasse o prfnc1pc a.1m
outros monstros que escavam os territórios abaixo da d anos flsicos? Se uma ninhada de Nosferatu não é uatn·
crosta terrestre. Se esse poder sobrenatural (se é que da com respeito, a ameaça de caos soc ial JcnLro <la
ele existe de foto) envolve convocar tais criaturns ou Camarilla local pode ser um potente motivador.
>tmplesmeme movt:r enonnes quantidades ele terra Renovação U rbana: A lgum; Nosferatti empregam
com o poder da mence permanece um ponro d e a tática de "caos social" no mundo morta l rambém, espe-
conjecrura. Seu Narrador deve decidir. cialmente quando lêm como ::alvo um:i vizinhança intc1
Sistema: Se tais criaturns exislem, então os An· ra do rebanho. Os Bichos sabem que se alguns prédio;
tigos Nosfe racu podem controlá-las, ainda que de antigos são marcado;; para sere m demolidos ou s~ uma
forma reduzida. Um Marusalém Nosferatu deveria casa for condenada, um bairro urbano pode se rornar um
ser teoricamente capaz de convocar e comandar a rcf(igio para os Nosferatu acima da superfície. O proces·
criatura uma vez por ano pora cada cinco pontos so leva tempo, mas pense no valor de causar uma baderna
(ou cinco caracte rísticas) de Força de Von tade que cm uma vizinhança pobre, realizando algumas atrocida-
possuir. Primeiro, o vampiro gasta estes pontos (ou des disfarçaJo como um policial l(xal ou tomando o lu·
características) temporários por um período de pelo gar do líder da gangue da região. Se um núml!ro suftc1·
menos um mês; de não pode recuperar esses pontos ente de atos horrendos gerar caos em um bairro, cmão e
até que esse período tenha passado. O tamanho da local escolhido está um passo mais próximo da renov~ção
perturbação subterrânea depende de um teste de urbana.
Carisma + Sobrevivência; a diíiculJade depende Chantagem Falsi6cada: Os NosferJtu muitas ve:es
de quão rural a localização escolhida é. (Um terre- ganham influência sobre políticos loc<1is ch:mtageaoJu-
no desabitado no me io do Saara ceria dificuldade 6; os com evidências i.ncriminadoras. Algumas vl!zes as pro·
o cemro de Manharran reria dificu ldade 10). Nar- vas nem ao menos são vc rJadeiras. Os Nosfer:itu wm
radores podem optar por dispensar as mecânicas de conhecimentos da mídia criaram um próspero negóci,1
jogo no que diz respeito a Matusaléns, é claro, e utilizando a Máscara das Mil Faces e uma cãmern. Ain
simplc;mcnte passar adiante recortes de jornal fa- da que muitos não consigam faze r isso com dmeras de
lando sobre rccenres terremotos por rodo o mundo. vfJeo, a técnicn funciona surpreendentemente bem com
filme. Uma foto de um político loca l executando alo>

L~"° oo Ci.A: NomRAru 76


indizíveis com uma prostituta desconhecida, uma foro- fesa de úlLima trincheira conmm envolve derrubar com~­
b>raiia pornográfica de uma celebridade loca l ou um digne dores cuidadosamente escolhidos para bloquear uma for-
incriminador de uma pessoa comum cometendo um cri- ça invasora. A mesma força bruta também pode ser usada
me extrnordinário pode valer urna fortuna ... mesm0 se para derrubar prédios inteiro.s na superfície. AtT'dir um ini-
não for real. migo para dentro de uma con> Lrução tnstávcl ..: <lcrrubar
f)oTPNCIA <~~ supones estruturais é uma maneira segura de marar aré
Proeza, poder, vigor, intensidade, força - não impor- mesmo a mais Lerrível criatura sobrennturnl.
ta o nome que você utilize para descrevê-la, a Potência é Escultu ra: A arte Nosfcrnru geralmente envolve pe-
uma Disciplina impressionante. Muitos e muitos Neófitos ças enormes de pedra e mNal. A PoLêncta permite que
consideram-na uma habilidade de comba te simp les e bru- os Nosfcratu esculpam csLáLuas de mármore e dobrem
ral. Na verdade, ela é uma habil idade de combate sufts- pedaços d~ metal. Ainda que possa parecer estranho cri-
Licad::i, complexa e imprevisível... aliada a suas utiliza- ar um Nosferaru com a Habilidade Performance, ela se
ções na arte e arquitc Lura Nosferatu. prova útil nessas circuns tâncias.
Construção: Para expandir o sistema de esgotos de Combate: Força titânica é ainda mais mortal quando
uma cidade é necess~rio mais do que influência política a pessoa que a utiliza é muito habilidosa. Vários Nosfcraru
e camiç:i is fiéis. Quando fazem melhorias no submundo lendários usaram este talenro em sua prcípri::i vantagem
labiríntico debaixo das cidades, os Nosfcraru Lllilizam a combinando Yários estilos de combate com o poder dn Po-
Potência com fregliência para auxiliar os camiçais nas tência. T áticas diferentes ribundam. Alguns anctões com-
tareías mais diffccis. Consuulr Lúncis através <la rocha batem utilizando os movimemos esportivos da LULa Grcco-
sólida, mover pedaços de pedra e concreto ou simples- Romana, mas eles não conseguem compelir com métodos
mcme dc:,truir um túnel com um golpe poderoso são pe- mais modernos. Lutadores Nosfcra[U do México são ínri-
rícias úteis na construção No~feratu. mos do estilo lw:ha libre, empregando-o com freqüência
Destruição: Uma vez que o refúgio Nosfemtu e o do- conrra ourras criaturas sobrenaturais; exisrem centenas de
mínio que o cerca tenham sido construídos, ele deve ime- filmes de lula mexicanos onde herôis barulham contTU v;im-
diatamente pensar cm m;mciras de defendê-lo. Uma de- piros, lobisomens ou coisas piores.

77
ARMA<; I MpROV t')AíJA'; (' p oTf'NC! A
Proeza de
Força Dificuldade Dano
T arnpa ç!c Bueiro 5 8 6
Portão Arremessado 7 8 7
Mnrocic leta 9 9 8
Carro Popular 11 10 ')

Arremessar Obje tos: Por que usar ocus punho, para


amassar se us m1m1gos quando cxtstem cots<1s mms re>a-
das com as quais você pode esmagá-los? Usamk> um "foi
m de força" apropriado, um Nosfcratu pode arremessai
portões de ferro, tampas de esgoro ou ar~ mesmo carro>
populares cm seus oponen tes. Você jamais esrad desar-
mado quando poJ" arrancar metal de trma p;ired~. ·~
próxima seção inclui nlgumas regr<ts (opcionais) dt j<>g1
para usar essa Láttca.
CO M TIA'Il" p o'IC'N'I i:;
Na versão de mesa de Vampiro, grandes arnus im-
provisadas são i ncomodas, joga r um petla~11
desba luncendo e pesado de qua lquer cuisa i;eralme1ue
requer um teste de Destreza + Esportes ou Armas Br:m
cas; a Jincu lJaJc deve ser pelo menos 8 ou 9. Cumu ()p-
ção, o alvo escolhido pode não ser obrigado a ccr suce>sL•
nu m teste de r orça de Von tade p;1rn "abortar para Es·
qu[va"; se um Nusfcrmu em fn.:ncsi comcçn a erguer um
c<irro de passeio espor tivo, ele pode precisar de um cem
de Força de Vontade para fazer qualquer outra coisa di-
ferente de >e Esquivar. Confim na t:ibeb acima algumas
das armas mal> comuns.
Na versão ao vivo do JOgu - T e atro da Mente, f~1-
tos desse tipo podem ser divertidos, mas dc1•cm ser tào
difíceis quanto ridículas. A interpretação social de uma
entrevisra com um ancião Nosferarn deve ser incentiva-
da; exigir que o mesmo jogador ofegue e gesticule en·
quan to ergue o cartiio q ue representa um carro sobre su~
cabeçíl é palhaçadn. Apesar de tudo, .:.e um jng;iJur w1l-
menLe quiser improvisar arma> de arremesso, o Nai wdur
pode querer separar alguns cartões de S\tpor tc c;pcc1Íi-
camcnte para essas cventua üdadcs. Qualquer arma im-
provisada desse tipo tem as Características: Des3jeitacl,.
x 3; isso toma mais difícil, acerrnr alguém com essas nr-
mas m:is não reduz o dano que ela musa. Para crnwcrtcr
o dano pan1 armas improvisadas, cons1derc o número Je
dados de dano e divida-o por dois. (Ou algo do gênern.l
A N ECESSIDADE DE
Se.: A L IM ENT A R
Perseguir presas h umanas na su~rfície pode ser par-
ciculanneme difícil para os Nosfcratu. Os hu manos ren-
dem a fugir de criaru ras horrendas, especialmente da-
quelas yue obv1amcmc prercndem transformá- los cm um
banq uete. A Disciplina Ofuscação pode ajudar, mas nem
todo vampiro a possui. Poucos Ratos de Esgoto desenwl-

l.Mo oo ú.A: NosftAATU 78


mum tall'nlO p.1ra us Disdplinas Dominação e PrcS(.n- mais! l:m vampiro fornvo, conrudti, pod" vir a preferir"
, quc ;ão lâo essenciais quando os Vcmruc e Torc:\dor cmoc;:'\o de se esgueirar r~l 1 <'as.1 dt• um.1 vinma à uoíu:
ic .hmcmam. :-.:eófüos Noslernru correm um rbco aindn LcnJ:is sobre vnmp1ro; 'Ili'-' pl<:llsam ocr con\'iJados para
:tll()í, j:I que n'\o derê·m um grande poder sohrl'n.1111n1l fl casa de alguém são um bdo exemplo de informaç.1o
\io rema. N... m rodo ~o,fcratu precisa se espo:ciah:ar na falsa. Só pra garamir, pl:inc.'j<' fum 'C't:urança sua rota de
bc1rlm:i Ofu>LaÇio para sobreviver. Aprender a caçar fuga. Nem roda cns;i tem 1 ~11 1>1:1t11 11111.1 saída con\'cni-
1· d~ Sl'r JtfCcil no mfct0, mas os vampiros dbpõem de entc para o esgoto.
~culos para rcfmar suas Lécnicas. Brutamontes: O Ct1ma11do d" Potência de um
Escravos Car niçais: Escravos viciados cm sangue fa. Nosíeratu oferece uma vcr;(io mu1w 111:1is bnn;1 l para suas
r:.1qualquer coisa parn s~ciar os desejos de seus ml',l ll:s. UJ<r<ldas. Um bru t amor1Lcs l!UC com.:guc nocautear umJ
l.Jguns cam1çnis d('mrnl>l ram sua devoção t 1azcmk1 u11n1 vfuma com um (mico golpl pode carrcl~ar ;;ua prcs:J e
deição oc"illll'11. •\Lr,undo a pobre vítima para um lu· ahmenrar-se à vontade. \ )rg;1111 .ir ,, cm':iuscada é um
;.:r c;cond1do, de; proporcionam uma oportuniJa,li: fá- puucn complicado, mas a padcncw ,e p:1i?a mals tarde.
, ram 'lut: 1;m ''nmpiro se alimente. Porque ,air mvisf· f\quclcs que falh>lm c:om1"> "J11.1n l'c;r.ma" alguma:i vc~cs
.1 ror.i ca~<ir su<1> presas~ O olhar deles quando estão ;>prendem a s1mples1111:11te dcrrnh ir um 1 pom1 " lc\.1r o
'?.>r~ a s<:rcm JrcnaJos por um monscro horror0-o é r:lo QloC qui:rem.
'=1.Já\•cl quanto o próprio ato de se alimentar. Bichos-Papões: Alimcntar-S<: Jc crianças é uma ma-
Bonecos de Sangue: O prOC<"sso de criar um honc- neira particularmente vil de suhcv1vcr, mas a nece»i-
\. de >ani;ue é: 1t.'b11vam~nk >1mples. Capture 11111 hu· JaJ ... é a mãe da tm·enção. Seja por C1)\'ardia 111 I'°' prc·
ram1, tra11,l1 01 nw-o cm 'cu carniçal e deixe-o viciado fcrência, tais criatun:; s~n H'sp11nsfl\1'1' pur inconl;Í\'eis
,,... >eu ;:mguc. f.:iça ti que• for preciso para m•mtÇ- lo por lendas de monstros à l'sprdl :1, pt·l>l'gu indu crianças que
r~rtll por l cmpu sulk1cnt<:, ma> alimente seu laço de snn- n:io sabem se contpu11 .11. Q11ando us mais novo; Ílcum
ttlc com cuu.ladu. Uma vez que você ren hn i;nnho ~l.'u realmente assustado;. seus p<ll> rnpid<imenLc desmentem
.CJaçáo e sua alma mravés do seu precioso vitx, vo~G as bisr6rias obviam.:me me1Hirosas ;obra a aparência de
crnJuziu um mmta l d.: quem poderá se al11nc111,11 1cg11- seus predadores ...
:nmcnte. (; verdridc que os boneclls de s<rnguc dos A Internet: Não pn:cisam.~s .:nrrar cm de ralhe, aqui
1!osierntu fic,1111 fü1c.unente distorcido> e dcg1.n1.:rnJu> Basta dizer que na Ner nini;u«m pt>1k w1 seu rosto. Con-
r:im o runpo. m;is .1lg1m' humnno:; :.acnÍlc<mam 4ual- seguir coda a informaç:'io q••e 1111d1·r ,obre uma \'ít1ma em
ucr coisa p 11 1111 ·r m.: m.:smo sua liberdJde. porencial, de seus ri:;.:i>llm of1c11:- Hl.15 oq~rcdos 4uc ela
Ac almar a Besta: A Disciplina Animah~mo funci- revda em uma snla do: ba1c·p,1po 11;1 lntemcc, pode au-
ua cm 4ual411cr crhrura conscienre, inclu111d0 h11111a- mcnrnr ba:>cante sua> chance> Jc encontrar um c:mdida-
fJJS. Um Nosfcratli h,·srhl pode decidir macar r,·peu- ro ideal para a escravidão do san~lll'. o Abraço ou para
d.uncntc o me~mo beco ou e&<Juma de ru:i, colui;anJu um bnchinho not urno oc~s10nal. E 1:in ·"'"'1,,,(,Jr qu.m-
;uas vftim;i., cm um tran'~ pacífico. Lembra Ja ccna de ro eficiente.
lilml.' de ll"rm1 cm que um adolescente eurio.~o cntr~ Táticas do Bando: Qu:111do iudos os Jcma.b mérn-
:ium lugar omh: nno deveria ir? Nen h uma pc~soa ;;\ doo de caçada follum.:m, nunca -"' csq11cça da utilidade
mrmrin no pnr~n de uma crisa deserta ou invcsllgan,1 de caçar em banJn. ' ( a1111> f •• ~" Vlll'l' c;colhc passar
.1ma tnmpa Jc c'goto csrnrnhamente fora do lugar ... a suas noires num círcu lo d,1 Ca111a11 ll<1, ;indar pda dJ~­
~í" ser qut• tivessem um "o:mpurrão:inho" psíquico, r:il- dc como parte d!! um;1 n111h <1Ja Nu>ÍCr<ltU ou abando-
1·~:. A i.:xposi~no r~rcrida a Acalmar a Bestn poJ.: '"r n,r rndo o cuiJaJo para correr pelas 1 u:is com um hnn-
J" fato vicnnte. t\, vítimas continuam vc>lt,rnJo p;1ra 11 du rn111nano do Sabá, o trabalho cm equipe vale a pena.
mesmo beco rt:pcrida~ \'C ccs, atraídas por mcmúrias con- Vampiros esgocadns ili;umn$ \'l'Zl"; cn1m 1:ílicas ebbo-
lu.qs do êxos., Jo Betj<> radas para tinr s111 prc'a <li: 111111 coherrnr 1 protetora,
Os "J oão Pcsca na": 0:1 anciões dcsprc:am a idéi 1 rnsrreando-a peb s ru<1~ l' compartilh;mdo a caça após
e >e alimentar Jc p<.;ssoas adormecida$. É simples d.:- um trabalho bem lcuo.

19 ÜlrlluLo 0or,, Dfrnrm 110 CtJ\' NosfERl\TII


O homem não me encanta.
- William Shakespeare, Hamlet

AQUI E'HISTEM MONSTROS


Todo Nosferatu é único, mas alguns arquétipos emergem guns exemplos dos monscros desprçifvds que esse da pode
l'11!'t1Lfas veics. Os nomes, rosws e ancecedences podem mu· oferecér. Adapre-os às suas histórias, acresccnre uma boa dose
dar, mas qualquer que seja seu nome, o fé rida essência <lo ela de interpretaç.ão indulgente e você cscará pronto para percor-
l\o;feratu permanece a mesma. Para aiudá-lo a preencher os rer os esgotos cm duas balançadas da c~uda de um rato.
esgotos, favelas e pucilgas de suas. cidades, nós inclui mos ai-

Bl
C L FÓpA I RA
Mote: E.st<J·e1 pronta em um min11to ... Só preciso dar um
.k1to r,,, m'te rooco ...
•r •
'WJ.!.IQ
- . '
"'''"'----- Jio• 11r, ~''' ·• º'" .. ..._, - - - -
Prelúdio: Você Já toi linda, mas roda aquela bclc:a dcs- .. ..... ..... " l1.· • .._~ n~
P<'rrnva mvcja nos outros. Houve uma época cm que os ho- N~ ··-~--
e·•""- uu.: ,,_,.,,, ...,.
<a - - - - ' - - " ' "
- . - - - - - - - - AI l\HlU1'0~ - - - - - - -..
mens a11siavam por possuí-la. Mulheres desejavam ser você. 'ojo-tlAl M..,.l•I
(. . . . . . ., ••••'J
C1'114·01
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O•·'>n M.t." • •f )C}O
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veio aré você disfarçado em um belo desconhecido, mas quan- v ....... , - • 9000 ~l'l'ot
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fimdo ele era cnmo todos os ouu os: um monstro.
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Em vida, você era capaz de manipular qualquer um com '"'"'ºllHt - OO:KX> Ufl ,... • • }')() e . . . . . . .- • )X)J

<eu charme e boa aparência, mas c..<sa csrracégia não cscá mais l'«o·-· _ _ 0.>J<)C) r: ~UU(l _ . ))'X) ,, ...... i.- _ _ • • .>>>
t .. J ,~. e ')l)(X> r '"" •1• - - eee >O f.,~l~I •• :>Jo)
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dl<ponfrcl. Outro> vampiros se ofereceram para ensiná-la ·-~ Ar ....... ' - ••'.'>')('>
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e..,......~,.:;... _ • :>000 ......... .__ .....
como se d1st:1rç:1r numa bnda humana, mas a tdcta a enoja. hHv ~"'°- . .)()t)I') ,,. •• ... ,., e • • • • :'))
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você cscá começando a - - - - - - - - \Or)(ll'l<'fl'> - - - - -- - ...
~ ' aprender o que é compai· n," .....
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de conscicncla. Você 'Ys•v'l •••oo
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es tá lutando para - - - - (.JCXJ._)t.} _ _ _ _ O•l<>"J::J eeee )


- -- - QCK)1.X1 \)()( )_)..)
com preender algo _ _ __ 00000 - - - - 0 0 0 0 0 (-.... ~...... __ ••• ,,)
mais profundo cm - Q· 1··~ .,... 'I' ,,.,, ,, , _ - ,Ui.iMM-J.~l 't........" - - v., .......... -
sua alma: a não o
------- ••••••• 000 ............,___
- -- - -- - - - - - - - - t"\ f0.1Af\0 -
ser que con;iga,
estará condena-
da a passar o
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•••• oooooor-. ..... ~·· · 0
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resto da crer-
\ nidade la· _ _ _ _ _ _ _ - 1........ - , _ - 1 ..........u ....... o
_ _ _ _ _ _ _ 0000000000 - e_...... •
rn•ntnndo
pur sua bc- -------D D D D D D O D D º1
L - - - -- - - '

l~za p.:rJ1-
d,i.

Conceito: Você é uma mulher lind:i prcsn Ut'ntm Je um momtro mM·


mi. T otlas a:; no1rcs, qu;rndo desperto de um sonn profunJo, tem a t•sp<·rnn~~
J~ que sru t..,rrfvcl sonho rccorrcme 1cn111"t' e você finalmente pos~~ "'""'
cl:u Apc,ar disso, melas as noires o flt'"1Jclo recrnne~ a da mesma forma O
modn como você Yai reai:1r a e'·'" mud.111ç;i '"bira - com amargura, extre·
1110 remorso ou até mesmo esp<'rtt·za d,•pe-nde daquilo que hã
rroft.nd"za' do •eu ser. Como uma rie~'ºª inteiramente conscrcntc de
4ufio ' aidosas" mt'squinha, .is mullll'rt·' podem ser por causa de sua ~·
rO:no , vncê também tem um 1 protun.l.l compreensão da psicolo~-ia hu·
man.1 (e vampínca).
Dicas de Interpre ta ção: Vocé tem uma escolha. Pode mirar à !UJ
cx1srênLia anterior, enganando o> outros r 1rn que acredicem que hlCê l
csfWci.11 Jcv1do à sua beleza únic:i. Ou, s1: prt'forir, pode rejeitar í«o e >m·
pll!tamente, tentando desenvolver qualid:idc~que nunca possuiu na él' •cl
cm qu~ r<'spirava. No meio dos séus sl.'mdha ntcs, você não rem escolha
n niio M!r se apresentar como a rics.,on LI'"' n::almeme é. Os o urros Nosforatu
não ,50 enganados pelas suas tentativas de parecer pe rspica?, qraci~a
l>U ;ofisticada. Você é um monstro e p(1ra Mll11[1'<' o será aré que Cl•l1< .
i:anhar o rc>peiro <los outros vampiros.
Equipamento: bolsa da moda, cstOJO de maquiagcm, batom r~<t
lingerie rasgada, espelho quebrado, roupas requintadas, spra\ Je ft

82
~ / Jl ú'MAN'lrtt\0(
A10 e.CECJE.f'll~"'l Al<'tec~o\o:~ll::".i

Ge.raç!o x2
eeeeo Contatos x2
F151cos Reba... K2 Fí'SJC:OS Recursos x2
Ágil R."c.:~os }(3 Resistente Lacaios xl
Hábil ~e iro
Saudável l r-11ctU~N'C.l!'$ Rijo I " f1 ut/'fC1.1'5
~OC1AIS $oc. 'LA(')
Cordial Carismático x2 Encantador Persuasivo x2
Emp6tico Persuasivo x2 t>igno biplomótico
Expressivo Repugnont~ <3[N) RqíügMíífe x3[N]
-=------- O rsnpllNHI
MF.NTAlS Dl'5C1 PLI~~ MFN l Al5
Ofuscação (Menta das Alerta Paciente Ofuscação (Manto das
Atento Versado Sombras, Presença Invislvel, Versado x2 Astuto Sombras, Presença Invisível.
Esperto Pensativo Máscoro das MirFaces) Criterioso Máscara das Mil Faces)
Criativo Prese.nça (Fascínio)
HARtT10AOE5 01..1~UOAO~ & DrFat~ f (A8H lflAOE.:'S QuALJOAors & Dermos
Empatia Lábia Esquivo Política
~~~~~
Etiqueta Sobrevivência Etiqueta Furtividade
Performance (teatro} Expressão Lábio
Furtividade x2
----- Finanças Sobrevivência

mv:ni::> M J N \W\·111n<h 'l:C'1.;)


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vêm e vão, mas seus ~aiulaJorcs pux 1-saco nunca saem de
moda.
Conc eito: O pr!ncipc lhe d:\ ouv1Ju,, l' (1 >r algum m >t •
Mote: S1·n, senh0> ... •\Jac, senhor... Bem, senhor, mna ora
que você não consegue dcocobnr, d1; rc~lmente wn1t1
''º
rn no wra1 pode parecer uma boa idéia, mas ntlo >L'Tlll mn você. Ocasion almente. ele se abre com você Tah·ez sei pnr·
po111:0 mais ejica~ esfolar sua pele! Sim, desig1wre1 alg11nn J>arn
que você tem laços com outros tlc M"' c<5pécic, cliaturn' '1<-·
faze-lo imediatamente, senhor ... preita ainda mais horrendas que voei.'. Elt's" mantO:m muit
Prelúdio: Você nunca conseguiu muirn coisn nn vida. melhor informado do ctuc• o p1 rn~tJ'l' cgobt <1 que você apóiat
Apesar de cc r •>calemo p~ra a c.liplo mscia e demomrra1 uma cm croca, você traz pnra d 1'S ns l>hi 111as notícias dos salões dv
fabulosa capacicfadc J c lidar com os pessoas, voe~ 1.m1hém príncipe.
tem o péssimu há~lto de se <»cornr sob a autoridade Jc oul ru-. Dicas d e Interpretação : Por 411e ~e arn,car sendoaqu,.
Você nunca ccvc a ambição de ser um líder carism:ít1cu. Vot~ le que manda? Siga os pasS<.» ,k·k· e explore a situação p ra
se contentava cm ser um adulador, o homem por rr:h dn' comeguir rudo o que puder SconJa.,,. atrá' de um pol'nco
panes com um contrachequc regular. que dc1xaYa <'- rnuros com poder e prometa, convcnçu-011,· 4uc não pode vrver =
levar sua Ct>ta de foma" fortuna suas habilidades, compullc·>o.: cvnw um l~rnh:-h•W, • ti~uc
\.',xê deve rer teno algo dlfeico, contudo, já que 101 rc<ru- com ele até o final... pelo menos at<! ele falhar e vcic~ re' qte
radt>para o m1m.io do' mortos-vivos. Graças ao Abraço, \OCê \'ender >uns hab1hdades para outro. A sua sobrcv1v.:-nua Je.
agora .: imornl. poderoso e sobrenatural... e quas.: naJ,1 mu- [lt'nde do o;uccs<oda vínma que você c,colho.:r Enquanme- 1
dou. Você começou a se esconder atrás de um "pr!nopc ,·nm- ver nas boas graças daqueles que estão no poJcr, sem JU\
piro", acomelhando-o cm todo o tipo de evento bmmo, m.>1 você estará seguro. Só come cu1Jado patd c1111~ sua língua n
te após noite. Você tamb~m atua como um tipo de "gcrcn1c" fique muito preta q uando -
para os demais No.<fcra tu , implementando as pol!t1c:1s do pr(n- você estiver lambendo as -r"' \ 'C.. ,.1
cipe. O pr!ncipc leva todo o crédito por suas 1déius, ma~ de horns do príncipe... \ j ' "'• ~
algum modo voe~ se sente mais seguro estando acrás dcll' do E qu ip amento: \ '\
que na sua frente. Afinal de contas, os príncipes do mundo
te le fone ce lu lar, ~, ;,'f' \
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1ernn e~ega n te, ._ "" / 1
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- -- - - - - O O O O O O O D D 01..
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l.r.'IOC>OQA l'iuutM'\IU 84
CARA DE COURO
Mote: Você me lembra a minha mãe. Mas pra falar a ver-
dade, eu nunca gostei muiro da minha mãe ...
Prelúdio: Os humanos são uma presa tão fácil. Voe{!; odi-
1 r

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av:1 t0<.los eks enquanto escava vivo e os odeia ainda mais , ...........,.,... ___
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e '"' ,_, '"
o: - - - -

-+-------- A·1n1nu·rc)')
1.•1 J,: Nll'.h!Jt••u Wh "' Ca.1HJ
a~c>raque está mono. Na sociedade vampfrica, você age como
se fosse civilizado, mas quando cem a oportunidade de caçar '"' M.,.,,.,
;er~s humanos, os impulsos da Besta o dominam. Porque co-
Fo"C'.""' _ _
º"~" 1\2,\:
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M ...Hlflt,11 A''ÀO.;
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marnpenas um pouco de sangue quando caçai Ao invés disso, '-'11.11 11· • • • •( )
"'"""'""'' .... ~)"}(.} ft.oltol! , ,.,,,, • • • • :'.:)
HATllllOAOE<;
lL1m.: 1>uas vidas.
1 •I fl'lO'j pi!"'º~ <.<W•!1"Ct1•1""'º
Os outros vampiros - cspccialmcncc os Nosferatu - ,, ...... ,.,.:r,, - e .'.)00<.> """""''' ·~A"""""' 0-:x>::YJ A1·•1tC.wu•"I- ~);,,)()(JiJ
nã<> podem descobrir quem \'OCê realmente é ou o que você "'"''" .,,,., _ ••DOO (hh ,,... - - 00().:XJ C'<>Ml"""'t' '" _ '):)(')(XJ
''"'º"' _ _ ••eoo Co1<D11c.tc;. _ o=DO l l!OA.. VOI - - 0.;)00.J
ia:. Se clL\S souberem que a sua alma é tão repulsiva quanto a l''IVV ' "" - - eeOOO l'tlQUl:l.. _ _ 00000 C"'·'-•·1inc:..v,o eeeO()
sua c;1rne, eles o destruirão imediatamente. Nem mesmo o C'WJ"'llA - - 00000 f'(li.(•000:>0 01~·••11
All."'-- l•o • 00<')::>
5alxl cnccndcria seus pequenos passatempos. Uma vc2 que até
l lllll'lf'I'"" -
,,,,,..,,l),<,,.Â() _
i. ......,., ..~... -
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A1ucM n ,.,,, .,,,.,.. eeeQQ l• .•,.a1~11-::::-=_ ô;.)()(X)
fk"A.n1" ..""'•·r _ OOC>OO
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er)::J'.lU o.•·'º"""" eeo(y_)


OJ'XX)

mesmo os Bichos precisam se mancer escondidos, eles não M,., .. .,,. _ _ O.."JOOO r1·•nn•1n.>1)1 - •••r>o
eeooo
11''" ,,., ... _ _ '}Jo:)()J
gostariam que um assassino compu lsivo causasse cumulw en- L"n'"-- eeeoo <; 0 11nnJYl'1<c:M ("l.fWo .. _ _ OOC>OO

tre<'> monais locais. Você deve rrabalhar de modo excepcio- -+-------- von1ogen<;
..,, ..
---------
r,,~.,
""''""• ·!)•'~ "'"
M
n3I rara mostrar aos outros que você é um membro de valor F""4• e OOOO f~-i;\ID' e O!){)Q

para a S<K'.•edade vamp(rica, e lutar de forma incansável para Vp.t,ç.t9 eee•<) Oív.t.oy.ln ••:JOO
00000 Po1,1.l(f.o . 00:)0
- - - - 0'.)000
~ro~ir a sua ninhada. Depois de fazer isso, você adquire o pri- _ _ _ _ 00000 ____ oo:>oo
O<.>O'lu t''" ,,,...~ 111111 ''""'""'~
- - - - • •:)'.>OQ
''lég10 de permitir que a Besta denrro de você possa correr 00000 00::>1.Jo
solta. Comece a chacina, e esconda hem os corpos.
----o._-,ooo ----00;,)Q()
•••••
Conceito: Todos os vampiros sfic• cria ru ras préd<i rórias; - Q U•llUAll•.., Tli~.......'I' - - 'h Hº,' ·w·-~ - - v ..... ,h~•·" -
'iocê ~ apenas melhor caçando e matando do que a maioria - -- - - - - - - - - - - - - - l'~:()llll"'D<I - - 0
- - - - - - - ••••• o o o o o M ... ,.,,, ... ~ . • D
,Jelcs. Ocastona lmente, você é muito cruel, mas não o sufici-
ente para revcbr a sua verdadeira natureza. A cada sessão,
------- _ f'ol'l<."'' r.t V<o><l.~D,. _ r"'""'1 -- 'º
- - - - - - - • • • • • • O O O O r ..011n" o ..... .... , "' - - :: O
~uamlo você caçar, deve fazê-lo em segredo. (Nota para o O O O O 00 O O O o f.-,;:,,.,,..,,.n :iO
------- A1111.\nt1 • • 0
:-1 arrador: a cada sessão, o jogador interpretando este perso-
:1agem deve lhe escre\·er uma nora descrevendo as atrocida- - - - -- - - -ªar,,a...a.,~ao
""
aooo-
'j.1>1•.ou - , ... .._,......... '" - -

10"1.... ,r ..,, ...


o

des de seu personagem durante esta sessão. Desenvolva-as em ------- º º º º º º º º º º I. ._______,


um jogo individual se você assim o desejar, e mantenha estes
reste> de Moralidade em segredo.)
Dicas de lnterpretação: Se você se sente inexora-
l'elme11te arraído por interpretar um assassino
serial vampirice, provavelmente não preci- ~-"'-­
;1.1r:\ de nenhuma dica nossa. Entretanto, se
emver cnm dificuldades, fuça o que qual- ~/.
quer grande cnra de couro faria: estu·
de os mestres. As livrnrias estão chei- ~

'Z
as de contos de crimes verdadeiros •
- o que moriYa um Gacy, um Bundy,
um Dahmerou um Klebold ? Por que A
cssa;; pessoasenlouqueceram?Seasua ~ / J
cabeça começar a doer demais por
::ausa de tudo isco, troque seu perso- ,, 11•

11~,gem e volte para sua personalidade


1lrcmnríva: a fachada cuidadosamen-
rc mantida é essencial para a sanidade
J,, seu monstro.
Equipamento: roupas comuns (mas complc-
rnmcmc imundas), um furador de gelo, um •
maçarico, uma van antiga (com cimos de seguran- ,
1

ça e rravas das portas que na.o funcionam), mesa \
cirúrgica com amarras.
l
,.,,
1

~
T'r:Jttt'>\ I 'IUMAl'I ,.,,.,,,("
""""''~ I 1 lllM ...NJO,\Ot"

••••oF1.,H.• •o,
.A.,
Contatos .x2
Geração .x2
lltl 1 l _(.>Nlt'\

•••üO1•ro;1t"<>":i
fomoxl
AN1\l1JU-/'oll\"i

Ger11çao x4
Á91I Musculoso x2 In~nsáve!
R~istente
- -
Incansável
-

1t-.ra..t:r..,c·1..,..
Feroz x 2 V, g>roso
I~Oll lN•Lu~'st '"'
.... ';ocf;\l'S
()1plomótico '"''
Cordoai õCUltismo xZ Intimidante x? ______
tlõqueníe Insinuante. Lacaios .xi Repu9Mnle x3('-N""J_ _ __
E.xpresSívO Rtpugnonlt ICJ[N)
~1i::o<o l,\I') 01\(.lpc.' ~J'a, '1r ..,. ... ,, fl1.,, ··1p ~.~

50901 Versado .x2 Animalismo (Sussuros Alerto Mo icioso Fortitud' CTolerâocool


()iscipfíi\Odo SÓbio Selvagens). Ofuscoçao (Monto Atento Perspicaz Ofusca~o_CMgoto dgs Sombras
Crlt eriosox2 dõSSombros Presenço Invisi Presenca Iny1skell_
vel) Potência (~roezo) P.ot.inc1a (proeza)
J l i\111 l 101\1 ll"' Qu,\LIUA[>I ._ ~~ T'>l l l l IO'i 1 I AfUl. l l"li\O~ QUl\tll.)AIJ•"t &.. f)tt-l:'IJU',
Acadêmicos Furtividade [lrlgo Og!tlsmo
[dbio Ocultismo Esquiva Furtividade x2
Sobrevivência rut~mb'os) Invest igaçao So~revivêncio
c.tnco<>S (81olog10) A~mos Broncos _ _ _ __
- - - ---

O!K>9VQ3d ,.ocf..
01" . . . . O.) 01.;_..l("-!W:od'CO:)

V.lSlWllO:N:>J
V.lSIN0~3d
•Zil•nt•."l.
rrrrrrnnrr cc - - - - - - - - - - - ....-;r;niru~·...r ocac r rr r occocc
.a.. GJ oooooccc •••• OtUSNJW
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1nv1 f'"O/\ 10 -..)U1),:I •UYL,,.01'\ JU v.luo.1
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ME'5TR E' DO SABER I NICI ANTE
Mote: fuistem coisas ne;te mundo que os homens ndD de\1eri-
am saber. Felívnente, não soli mais humano ...
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N'•1u1<1-J• PtKr ~,,...,H ..
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Prelúdio: Antes do seu Abraço, você tenrou ganhar a vida J.. ,,......... _ _ __ Pf!M'-0110
('1;1.,.r>< "'"'..,...

estudando o oculro. Você tentava descs~radamente 1.lesco- ._,.b,..,of)no ,.; _ __ t.\il.• ft,lou...... 1\1

brir os segredos do universo... e isso era patético. Encontrnr - - - - - - - - A'fRJ HU.l O') - - - - - - -- -
r1 .. u~>\
'SOi" ...
um empregador que reconhecesse sua especialidade como uma J º'"'·"· - - eoooo e-.............. -
0.-<;1.-iu....: _ e OOOO l\otAllllfluLA,,;.u • • • 00
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li'•<t•l•l<'Ã"·- •••J~
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fiabilidade negociável, lcgfcima, era quase imp0ssfvel. Você v ..... )>o:"''""'~"" ,,.,.. - ()F)'.) )O Í(Aflnfl~•
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sobrevivia escrevendo romances esotéricos açucarados, livros HARlltOADE~


superficiais sobre o sobrenatural ç, ocasionalmenre, um rotei- ·i...a .."IOS f>ni.11.1.-, eº""''''" on.
p.. r..,... eef')()'..) eee·)f)
ro para hisrórias em quadrinhos. E claro que você deixou va~ar
-...!l i lt>.\U _ • •()()(} 110. liA-..""" AI ;,olk.11 ,...
r,1.,,,., . .. _ 00000 Orfuo, ec>O()() '"""'I • "'"'" _ )Qcj():J
llluo... _ _ 00000 t'n,.,,,11tK::-= (X):):')() r ......l""-- )_)<XXJ
uma quantidade suficiente da Verdade para atrair a atenção r ..,,.,,___ • 0000 ['1u.1un .. _ _ ••.:>OO l'<n·'\"11 ...~ • •.:>O:)
do verdadeiro mundo sobrenatural, e desde enrão você o tem fMp MI.\ ••000
J>'ur-000000
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t"llll'•""":;;: -=_ eeoou """""""' "U ..... ,,,~()Q():_}() , .......... ,;~ e )()().,)
0111n10 • 0000
estudado por um ourro prisma. T"• • ..,,. • .,_ l'")c"lClClC"l Í"' ........... ' .. - ~-n , .. '~· ... - - o_,(
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l',._ y:\;")
Desde que foi abduzido à força 00000 ':i"<ru"'"''"'A - OCX>::x> O<:\IU l~M~
l-11"1111...,.\;,. -

M"""" __ 00000 11n1~11'"'tW e.:J.:>0::> p F 0000.')


1l 11 111r. _ _
para o mundo dos vampiros, IÕu" eeeOO 5<>W<•~1 ..it..n-. ()Q()(X) Clfi.ot• eeeô(}
você tem constantemente se - - - - - - - - von1c1çen~ - - -- - - ---
impressionado com a quan- A•"'''.. "''"' n,...,"'"'•""
tidade de monstros que es- '"""-'º"
Ctr(U:l30! Or\J't~"~"'"
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preitam na noite. A maio- t ..

ria dos Nosferatu realizam


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~ um ligeiro comércio trocando 00000 000')1.) Co~ ••e<>:>
~z f os segredos da sociedade dos
•y . Membros, mas você odeia --------------F.,.<u0<f"''"'' 0
ter tanra conçorrên· ------- ····••• 000 .1..,.0011,..,, 1Q
:-;: ~ J"'-: eia. Se você quer - - - - -- - -
------- e•••• F(HI"" rir vo..,AB• _ . ''""n
000 O O l•"'"'° r.-..,,...,,,,, _. zO
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dimcnto de su- AI''""'--- 10
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cesso, bem que -------
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- c..1..,.,r>.. ,...
poderia era-
_______ o a a o a o o o o a LI_ _ _ __ __ ,

\ balhar com
\\ mercado-
rias raras
e caras.
Você procurou cuidadosamenre por lendas e mitos sobre outras cnaru-
ras sobrenarurais. Quem se imporra com qual mortal o prfucipe está
envolvido neste mês? Existem verdades muito mais fascinantes à es-
preita na noite.
Conceito: Duranre a criação do personagem, você deve escolher
uma especialidade na habilidade Ocultismo. Apesar de voçê ser wrsa·
do cm uma grande quanridade de tópicos esotérico,, você é muito bom
naquele que escolheu. Por um lado, seu personagem sabe muito mab
sobre esre assunto que a maioria dos Membros; por outro, •e você di
vulgasse os mais obscuros segredos destas sociedades, vo1;ê estam1 Í<>m
do negócio em uma batida do coração (se você ainda tivesse um).
Dicas de Interpretação: Você se orgulha em ser um profissional.
Já que precisa negociar com uma ampla gama de criaturas sobrenatu-
rais, a diplomacia é essencial para o seu negócio. Embora perca uma
grande quantidade de tempo lidando com ou rros vampiros, todas as
noites você recebe visitantes que desejam se consulrar sobre sua área
cspedfica de conhecimento. Você prefere esconder a sua aparência
grotesca ranro quanm possível, mas se precisar demonstrar seus arg!J·
men tos, ela serve como uma l<!mbrança indelével da prescnçn Ju ocu 1-
co no mundo.
Eq uipamento: chave de prata de sua biblioteca e escritório parti-
culares, terno vitoriano, caneta tinteiro antiga, várias peças de corrcs-
ndência. valioso como com enc:1Jern<1cão de couro
87
E°5p1?CIALISTA EM p e5QU l5A
Mo te: 1fmn. Hmn. Uma inegdvel correlação estCJ!{,Liw ~n
tre os drm/u, nvs rnmpos d.. Indiana e as mutilações de gado nos
rh Chirngo. Abasteça a van. Temos qi<e colher algumns
currlll>
u1no~l1·<1 ~ . •
,.........."·----
(.l'l<>~U.<><:.IA . _
ft•• .... - - - -
("""' tt ul,.o:;aioú~l· lf!!l.IG-r_.

- - - -- - -- - AlRIRU"TO<; - - - - - - - -
Preludio: Você descobre segredos que ninguém acrccli1 •· r'""" ~,..... "•••
rL, Quar ln ·~ portas da hibliorcca se fecham à nonc, voe e ..... "...___ ee.o.:> (;.. _.,Joo.A,I
.,,.IUA- - •••. >t-> . . . . . •••• ) ,•... ..i.... •••:>o
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c0mn,11 .1 trabalhar. Enquanto o faxineiro c-.trruçal cuid.1 J.1 " ·•'. •• rlc.);> Af••""·•· _ .:iaaa3 " .... -.-. •••'.)(>
manu1.:n\·1io do ~u pequeno reino, você tem hora,, de 1>Uh1 • •IAIUlJl1AllF5
menro rr;inqüilo, reflexão e estudo. Ourros vampiros v1a1;1111 p ..........
às capelas T rcmere para obrcr in-
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rar para além do seu - - - - -- - l1• ....,...
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mcnre penetrante e - - -- - - - oooocccoccr-
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qu.:rem sua a1uda r <í;I - - - - - -- A1~11 - 0
mvcstigar fenllrncn"' ,,..,,.u_ - fl91• t••'Se<-"'"'' - ' C!
-------ocoooooooc - _ .......
sobrenaturab por
roda a citlndl!. -------ºe o o o o o e o o LI_ _ _ _ _ __ ,

Uma noite, você csrá csprcttando do lado de fora .i.. 11111 parque
0nde moram lobisomens; na outra, você csn\ ,L-,:u111Jo 11 nnci.10
Bmjah para descobrir quais são seu> contaw' pulfn"is '<e(teros.
N~o importa o que você observa, você condw "'J.1 nt>ttl'tnm •
mc>ma atividade solirárla: recoma a sua b1bliur''' 1 p:ir.1 pr11cunr
º"Jornais e m busca de mais piscas.
Conceito: Você tem o dom de sclccmnar notfcw~ d1· l'wnto> mor·
rni' e encnnrrar pistas de envolvimento sobrcnarurnl. 0111ro· Membroi.
são eni.:anados pelas fachadas da Máscara, mas, cumo 11uu11 de '""d~.
você n;io 'e deixa enganar pelas aparências. Você vai uma o 1cnt1'<1411e (Y.•<.~1
su;;inho em seu rcfúi,-io; você o ocupa ><.' dclc1rando com ohr" ti,· rdcrência
esocérica. Quando tem ccrceza que sua m11c>tig,1çfiu revelou a pr<'H·nça do oculte>,
você corre :ué ~eu drculo para pedir auxilio parn 1..-srudar o prohlcnw .1 fundo. Em
troca de sui aíuda, você os apóia oca1ionulmcncc com suas hab1hl.1d,., de inY<!!I·
tigação.
Dicas de I nterpretação: Quando cncat'll um mi>tério l'IW()lvcndo al~o
que n~o faç.n parte da sociedade vamplrica, você é tenaz e :misc J rudn para
entender o de'Conhecido. Por ali<um motivo, isso o dismu J,. 1,·1 qu~ lid.11
com o foto de ser um monstro, uma anomalia que não pertence a l''"?
mundo. Continue procuran,lo.
Equipamento: chave p:ir;1 o hibhoteca (e para :i. gaknas abb.u
dela), anomçõt:> abundanre" hlnco extra, câmera com f\lmc, coleção
partkular de iornatS e rnbl(>1Je,
88
~ / H U MANIOAOl- ~ I

••••o
HUMANJDJ\OC A -.aTECeOF'l'"lES
A:-tlft.:' DfN 1it5
Aliados ·x2 ••ooo Rebanho x4
Ff51c.c)o; Contatos x2 Ff'Su·o-; Lacaios xi
Musculoso Rígido Geração xi Musculosa x2 _R_•~j_ o_ _ _ _
Enérgico Vigoroso Lacaios xi Corpulento _T;..;e::."=ª:::c
' - --
Velo2 f l"Fl UtNrJ/\'S ll'<f'tUtNC'IAS
SOCtAs<> S on A15
Comandante x2 Comando.nte x3 Intimidante x2
Vivo2 ----- Insinuant e x2
~epugnante x3(f'IJ Repugnante x3[N]
----- ~-----
M t·N'.,Al'S OIS<-'lj)lli'f..-.S M €Nl A 15 l)ISC"lj)LI NJt;
Alerta Int uitivo Ofuscação (Manto das Atento Animolismo (Sussurras
Dedicado Racional Sombras, Presença Invisível) Vigilante Selvog~JJ__(;ha!llado,_
Vigilonte Potência (j)roe20) Malicioso Acalmar a Besta,
Determinado x2 Dominar o Espírito)_
------
H AIULll>AI H:-t; Q U A i TOAOES & O t'Ffll OS H Aalf l llAl)rc; () U Al 1 0 AOll"~ & [}~Fe 1 r ú s

Acadêmicos Furtividade Empatia com Am_i_na


_is_ _ __
Armas de F0go Labio Briga Sobrevivê.n cia
~~-~~~
Investigação Sobrevivencia I nvestigação Furtividade
Ocultismo

Q?llyNV:f O t i.t,) WVlVodWOJ 0RtYJJ10S' OWàl'M.OoJNO.)

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Ml"5TR E DO<; ANIMAIS
Mote: ZZZZZzznz! !Que bonitin ho! Q1<e bonitinho!)
Zzz~zzZZZZZZ!
, r •
~AJJ.UO
- 2 '
Prelúdio: O Abraço desm.>çou sua mente, apagando a ""l' ., ..,..,. El!'.lõfttft:~-e c;. .. ,...<.u .u:__ _
memória de sua vida mortal. Você escapou paru os e'J!mos e ló
"'""'' ----- <'•:..1111ul\1,..1>1«Nt(I~ ~O H u ur.1u ----
''""'"""' - -- - (;1;.; tJo)<iF~I).> l"" ' "' M•JR•!!Plt;il!'"'h
(11(1'lnl<>t.ll\ - - -
permaneceu. Agora você cspcni no ccnrro de um enxame, en- - - - - - - - - - Al: RI HU'l 05 - - - - - - - - -
viando seus amrnais para conseguir cudn aqui lo que você
... x,
t...... •••oa
M\l'11~1

prccm1. Ao invés de aprender a se disfarçar como um mortal r-u"'""' _ _


º""",'"~:i.
r1;;1n+ç

...:
••e<>o
•••oo M.-M'I'"'
- •••.O
l'...l\l'IM"';
•i.·.Jtu •••••
"io• ' "
J>·•·~,,
, .... 11 .. ••0"10
ou se esconder de o lhares alheios, você encontrou o compa· v........ eeO():J A1••ot~1..,;_~) rc,.\ I•• hou e e() •,')()

J iA HI LIDA l)t<;
nheuisrno m1s demais criarums dos subterrâneos. Infel izmente,
l . \t f"" U>'; f'l•·><'*•- '"""wº""""'
você cem grandes dificuldades em mteragir com o utras socic· Í'"""'' '";i;" - o ....,.,. º"""""'"'
eee<:>O r'1!·•U• _ _ •••ar.>
--= ••.OO
"'"''"""'"'- e :x>OO
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Jades, s~j am elns mortais, sobrenaturais ou vampíricas, por ""'!""'''' ••r)()O t:C.1'11• 1 ,1)<111 - 00000
ll1ur-.~ (;11w•1>1,;li·• - <XXXXl n~11.,.,...,. O"'JCXK>
1sw qt1<111llo o faz, vocc prcfcr..: utilLwr seus animais aliados t'\!.,l\11..,. ••00<> l;l!IJO""' - - CX,.)•X)J L..i~'''" ·~ eee ')O
êomo mtermediórios. ""''~"'~ ~ o.>()()O
f"io;e•l'll' ~\ ~h -
e QOCX)
.......... ,,,. J ..... .
A .. .,,., ll"""'~- o::x:>o;)
CXJCX)J n1..~uo <."X)OOO
t1, .1 •~·~ O:><xX>
Especial izando-se na discipl ina Animalismo, você pode l'-11,,,.,.,..,ç~"- eeOOO f, IU<>YIMA--~1' - ~ Mn•u , ,.,. O:Jt )'}(}
Ll•K"lt"'-"'CA • 0'.'")(X) ')"'O·'"'"'' '•"-='.l Oo "' I "~ e J:'}.J()
domi11ar um ammal e usá-lo para espi11nar por você. Como P.-.•' "' .. ~ t).J:x;x)
você é um Nosforatu, no emanto, os animais controlados pelo
>.1 .. "•"'
LA"'" ~ (XX>ôO
o::x:>OO r ' .. "'"'"'" -
CJ,-..,.,~<'N<v. •••OO
• • • :l:-1
<. ifto<.v. • :::x>OO

seu poder sobrenatural se tomam cruéis com o tempo. Alguns - - - - - - - - VOT)l0<;1<'1)') - - - - - - - . -


podem acé mesmo tornar-se fistcamente degene rados. Tais At.11-.~ur.-.o
Í h'l<'I

_ _ _ _ OtX.Y>'l
••••O
"'"'"li (_~.~

- - - - • •O:"lO
criaturas são evitadas por ourros de sua espécie (assim como - - - - 000')(.)
você) e volram camhaleando para o lago da desova que você - - - - 000')0 ~
_ _ _ _ eeOO:J
cão rigorosamente manrém. Niio importa. Centenas de oucros - - - - oooou
_ _ _ _ OQO(X)
_ _ _ _ 00000
i:srão sendo gerados no submundo, desenvolvendo o vício pelo
sangue de seu mestre. Está na hora de levar um deles para dar + QJ ~ll!o ...W~ IÍ)O ·O"I"' ' - - - f luM,..,,,,,,.,., .•"""""' .-f - \'11~11"'"- 1 -

uma volta. - - - - - - - - - - - - - - " ' ' ' " ''"'"' o


-------e e e e D D O O O O .1..1 ,niuc·,...,., O
Conceito: Parabéns. Você
- - - -- - - - t•1.11111;,.. º" Vo•n,.,,. _ F • 1<11u; 10
acabou de considerar a possibi· - - - - - - - • • • • • 00000 1 . ... rx. 1 ........ "'"'' _ iD
lidadc de interpretar uma das - - - - - - - º ºªO D O O Q Q Q
1 ' 1"lllAll(i -- ·~ 0
A1~''"'"' _0
mais desaftad oras (e bizarras) _,....., .. "'~............,, - '""'-:""''''"'--a
variedades de Nosfcracu: um - - -- - - - ºººººªºººº - -. ~......... -
Raro de Esgoco que não ------- a a a a o a a a a a _ _ _ _ _ __,
ousa revela r-se para os 1

ourros vampiros. Você


deve escolher um
tiro de an imal que vem criando em >eu h1go Ja dcsnva. Man·
tenha em mente que ele precisa ser c.1paz de passar despercc·
bido no mundo da surerfícic. naros e cães são boas opções;
jacarés do esgoto são um pouc<> suspe itos. O Narrador lhcdir:\
as características que seu primeiro an imal espião possui no
início do jogo.
Dicas d e Interpretação: Você se relaciona de forma abs·
trara com outros seres que não s1io >1S suas feras; ainda que
racional, você é selvagem e vive hasicamen(e no presente. Na
versão de mesa do JOgo, quand o o resto de seu bando ou drcu-
io csrivcr na superfície, você precisa inccrprcrnr um a11im:1l
psiquicamente contro lado por um vampiro. Num jogo de ação
ao vivo, o desafio é ainda maior: você precisa cncontrm
uma maneira plausível de interpretar este animal quw-
do o jogo não se passar nos csgoms . Boa sorte.
Equipamento: Seu Nosforatu raramente se
aventura para longe de seu lago da desova,
então o único equipamento que de possui é
aquele que seus carniçais anunaisconsepuem
arrastar até ele. Quando estiver unliwn<lo
Dominar o Espírito. seu equipamento consis·
re cm uma coleira, uma ctiqueca de 2ucnufi-
cação e um enxame de pulgas cmp<1tllurrad~'
de sangue.
Mote: Lembra de mnn! Nós estávamos naq1tela delicio.1a
inat<guraçao de galeria há poucas semanas atrás. Vocé contava
1 s - 2 •

N,;;..,f': _ _ _ __
hisiórías maravilhosas sobre o Velho Mundo. Vamos, seja um R•·••><•><•
docinho e me aj.,de a passar por esse leão-de-c/Wcara, sim? ('~'"'º' <l<ol A e .....,.,.,.

Prelúdio: Você odeia a si mesmo e aquilo que você se -+---- - --- AI RfBll1 (lc,;; - -- - - - - - -
. . ...,
t,..,,.."" ~
~"''"""'
tornou . por isso aprendeu e se csixcializou cm ser outras pes- F1111(""--••ooo
,.,...n •·11:.r:..• ••ooo
ç,.... ,,....,...
M"'>-IP...l.A.<;Ã.U:
- ••••O •••••
p. ...c-.1~ ...r.- _
hu~1 ,o-;,, ....
eeo:::>O
••ooo
soas. D<:: volta aos bons tempos de sua vida mortal, você sem- v ..... ,.... eeOOO ... , ......h .. , ...,, - !':~*.) R.uu<1"1""'' eeeeO
pre quis ser um ator, mas nunca conseguiu ir além das a11las de HABllIOADE'l
teatro. Você pulava de emprego em emprego, mas cada vez ,,,, ..,.,º" p. 1l.l f 1.N1 Çn ... 111 '"" ..1 ~'º

que o fazia, nunca se sen tia confortável de fato ~m revelar p ........ ,,~..
r ..,...... ~ .. _oooex>
•••oo t.'~"'"' 1/A.._..,,,.,.,,
O•h '"'
CXY..XX1
- - e t)!J!JO
A• A•JfM•r~•.,
• 000()
e OJOO
Cutt11..1 , ....., .. _
como se senlla a seus colegas. Em vez disso, você menria com eoooo cu~• •··~;;.,_ CX>J..:X) r'"""l"" _ _ OOOUO
freqüência, inven tando um passado falso e fingindo saher
orn.:i.. _ _
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A,, ..... '" ,,.,.,..tXX.)()(.)
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c"""'~~ icn _ .. •••on ,\""'""' n"""' .._~()()'..:>O-'.") ~-
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muito mais sobre vários assuntos do que realmente sabia.
fa•enrualmente, você se mudava para outra cidade espe -
IJ< llM!IH('....0 _
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eQOOQ prn1on1o11<Nc:t"
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rando escapar do emaranhado de men- M""''" e:JOOO Fu .. 11vl•Mh• - {)(")():')'.:) flu•Ull " - - e():)Q()
1 ~...... ~ ( .XJOOO ft,............1.. 11.... I " r>CX")("):J (',~,... .... - - ()()()Ç)J
tiras cm que você havia trans-
formado sua vida, mas men-
-+------- von109en<; - - - - - - -- 01-.c1ru•"'#\
On"~"~"°" • •OOO
tir para o utras pessoas lhe
dava uma injeção de
Jlorlo!l•
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adrenali na d iferente de
OOCX>O
tudo que já havia expe- ----00000
rimentado. Alguém de-
- \l-..• ..1inA•H1'n1n11os ~ _,.,,M6);'ºon•· ·~,..,..,. - - vu-.111M''' ~
veria estar olhando por - - - - - - - - - - - - - - ,."I···"''""" a
cima de seu ombro, Já - - - - - - - · •••••• o o o'""'"'":"~ 10
que decid iu amaldiç1)á- ------- _ r~.11(,,. , vu .....r .. _ r .. ., 1....• • 10
- - - - - - - •••• oooooorr,...,., ..,,..ii........,..r_ ia
~ lo com uma identida·
- - - - - - - a e a o a a o o o o fl"Jt"'"'·'''" - - · lO
de verdadeira A• • UN• ··i0
"~ "i"'l<l'JUI' - O
da qual era - f)tt,.'f(l'l J"'"ll'l< 11 ...nn _ _
------- a D o o o o o o o o - r ..,"."''"' .... __..
quase im-
poss ível -------ºoo o o o o o o o LI_ _ _ _ _ _ _ ,

escapar.

Agora, você é um monstro horrendo e indescritível, mas já que é


capaz de se passar por outra pessoa com suas habilidades sobrenatu-
rais, você fmalmcntc se tomou o aror completo. Você interpretará
uma enorme variedade de papéis até o 11 na! dos rempos... ou até ser
pego.
Conceito: Você é um trapaceiro, especializado em fingir ser
~'< uma ourra pessoa. Esgueirar-se e nquanto ínvisivel eventualment~
~- colocará outros neófitos em apuro>, mas você oprou por esconder-se
~t a olhos vistos. Você leva uma vida dupla, misturando-se aos \'ampiros de um~
•", ·l" f ~ sociedade enquanto secretamente informa a outra. Você é uma peça virai na
~ J, "t t ! ' rede de informações de sua conspiração. Não 1mp0Ha o que faça . só nllo seja
~, , :' J 1 descoberto .
., )l' ·-' 1 '>i ~ Dicas de Interpretação: Seu círculo, bando ou ninhada provavel-
i ' \. '*- . mente vai querer que você personifique uma ampla variedade de mor·
1 -~~ tais. Aproveite o máximo que puder. Urilize suas personas alternativas
1 ~l' ~\l· · para semear o caos e a confusão, tanto quanto conseguir sem ser pego.
'p ·[~li>,
,. ,y!},.'·
~
Você consegue fazer uma incrível imitação dn príncipe, Jo lider de uma
gangue local, de um político cm asccnsno - quase q1mlqucr um, com o dcvid\>
preparo. Desde que não renha que ser você mesmo. você é Alguém ... ou, pelo
· menos, o pesadelo de alguém ...
Equipamento: Seu rcíúgio inclui um baú repleto de ucessórios para seus
papéis predilcros. Tombém conrém um grnndc álbum de foros de sw1 vida
anterior ... e voei! cortou seu rosto de cada uma delas.

91
r' "Nttttt* I

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11 1IMANfOAOI
~\ ... 1Pcrnl'N 1 1\,";ltl.,1111>111'
Contatos x3 foma 1(1
r·c,u.u.. foma xi f;t~un, Gerocão xi
Res1sl<nle Geração x4 HóJill MenTor xi
L~g_eoro Gracioso Recursos x 3
firme Íl'-1-t.Ut'~"'I\ IJ'~ ~_y_dóll_el Is; 1 uf'"fCI~
_,,ll_1AI') ~- 11\.1,
Enganador D19no xZ Encantador x2 Pusuosivo
CO---mciiidatlti:"xz- - Eloqi.iEllte Vovoz x2
R<pugnat1u x3(N) Expressivo R~~J
P..tt · t.\I') º'"" l(JC. u-.."" \.i1 .. ,...., Ot~Clfoll"f.,..
AtU1to Mal icioso Animalismo (Sussurros Alerto Ob~uvodor Ofuscaciío-1Ma_t11o_d~
~--
Versado Paciente Selvcg<M, O Chamado) ~o Crootovo~ Sombras Pre,m)çQ tnv1sível)
P•rspicoz x3 Ofusco~~ -(Monto das .fgilici!IJf'roe_io) _
Sombras) Presença (fascíni<i) _
'1A111t ID.i\Ul 'i QUAllO.\Ol'I & OlllllU'; l IAn111n,,nt'3 QUAllt>.'"'-''S & 0~·1111\,)')
Empatia com Animais ExJ!.l'.'essilo _l'utividade x2
Etiqueto Furt1~v~id,_o...,de- Investigoçllo L6bio x2
Express80 Lê!blo Linguíst_o~o x3 _
Polltico - - -- -
Performance (T.::eo=.t:..:.r.::o.._)_ __

-----. .. Y.ll•U<!...UJ
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- ----------

~ ~
LÍDER DA NINHADA Conccico: Você ng" J., Íorm.1 cnntcãna a muaa,J." idét·
as tradicionais d1 socieJade N,-..fú.11u. Para v<>cê, a ninhada
Mote: /l.'o.uo da wn que se unrr para garancir a nosia sobre· '"mpre vem em pnmc1rn lugar Sl'u círculo vai pedir su.1 aiuJa
t'i.énâa; as nc.:e";idade.1 da ninhada de.:em ser a priondade! p:ir.1 resolver muHn~ de'"'" prnblt-m:is, mas parn caJa Jilt>m.1
deles que você rc~olvcr, vn1.C· 1nsi,11r{J que eles devem fo<l'r
Prelúdio: Anres do seu Abraço, YOcê era inseguro o sufi·
a1g:11rna coLSn para njudar "'<'" Ncl"l-Ícratu" A v:Jntagen1 di''l>~
ciente para detlnir a sua identidade de acordo com os v~rios
que você est:J i11 ri 1nn n1en 1e fi11n il t:ll littJl) cnm t' >Jr.1~ {)::-, n.)ru 1•
grupos a que pertencia. Você tinha o hábito cruel de acuar de
sos que os Nosfera tu tia 'ua tidad~ 11"''11('11\, das favela,; aos
forma política, e é descomunahncnrc eficiente cm descobrir
esgotos. .
0.1 podres de qualquer um que poderia destruir a sua autorida· Dicas de Interpreta ção: QuanJu ltd~ l011l 'Cu cuculo,
de. DepoL1 de Abraçado, você naturalmente se sentiu atraído você é ra:Oél\'clmcntl~ ind~,1l'll1t.•, 11)a:-. "~ llJgulhn ul'l'l poucr>
{'úf um:1 nmh:ld,1 d., Nmícratu que necessitava dc~c~~'erada·
demais ao descrever rudo que "o clã }fosforatu" Já rcali:ou. E,
mcnic de (>rl(Hlli:a~5o. Agora \'ocê pode acuar na pvlfuta C'-'m
infcli?mcnre, você é bom dcm:iis em negociar uúormaçoc,
i:ma \'antai.tcm .. e não se importa com quem vira pirndmho
para que eles possam exclui-lo da' Recepções locais. t\pc>ar
na sua ascensão ao poder
da sua arirude com rebção à polfric~ ser atípica para o seu clã.
Você é bem rchicionaJo com os ourro. Nosfcmtu e n;\o
você é con>cíenre demais d:t su:i mdi,·iduaUJade para pcnni·
deixa 4ue mn~u~m se cs4ucça disso. Amda 4uc possd contar
com os recurso; da sua nmhada, você faz questão de imt:.tu tir que outros o manirukm.~
Equipamento: ma- ., ' - '\.
-1uc qualqucr curro Nosfcratu_ na cidade t~mbém dcvcn.~ se~ p<1s de alguns túneis in· \ \
parte integrante de suas anvidades. Vocc fala de seu cl~
como se todos os Ratos de Esgoto carregassem uma cartelrinha significantes dos e'go I "' ~ ,
tos (para dividir en ~· ( ' \ "-,
de membro e comparecessem a reuniões regulares. Apesar de
l r~ os neófitos), \. ? , J
rodos os Nosfi:rarti de uma ninhada serem supostamente iguais.
1•ocê é leal o suficiente para se considerar maio igual que os pequ e n o livro ~ / \ i..,---.
uutros. preto, telefone \ ~ ~
cel ular, ócu· ,..~ ......
los com ar- ~ 1

• r - - ' 1
maçãoqua -
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- - - - - - - • • • • • OOOOO F ....... , t111.....•M••••· _.2 0
- - - - - - - o o o o o e o o o o lC" 1'"'"'"'"" - - ' 0
A!• l}A"!I - - e
~------ - p .......... "" OJ,.,. .... - , ......,.~......... - e
- - - - - - o o o e o o o o oo __ """"'"'"''·
- - - - - - - o o o o o o o o o o IL______=i__.
Conceito: Não deixe que ningu~m ''convença que o \-11111
CRUZADO NFGRO do das "rrevas é pintado em ton> de cln:a, qu~ º' bJn,11,1.,, ·~·
Mote: fa< 'º"o refltxn '"'' ·'C"' pca1do>, e "1rn /)(Jra lad-ln apenas incompreendidos, 4ul! a morahJ...lc -' rd;ir1v.1 "" que
ª' Inft:mn. todos têm uma razão para o 4uc fuzcm. Ele' 4ucrcm arcn.LS
P relúdio: ~iesmo anres d!' seu Ahraço você via o mundo confundi-lo. Você tem um rnlenro para du.l\ cm'ª" encontrar
reios olhos de um pária. Despre:ado por familiares e colegas, "o mal" e destruí-lo. Uma \'ez que \'OCê tenha tdto o rnmc.rc1,
\oUL~ ~1a l' ai"'' Jt: µid\ÍJ!'ri e O>llJ\..b1uo. O 111u11do e \'OCê à .. n,~o hesitará em fa:er o segundo. Apesar de ~tar an,1oso pcirJ
nham muito pouco em comum, e você prcforia o consolo do apltcar bota< ram~nho 44 e o uso ponderado Jc l'ot<ncia. a06
e;capismo, retirando-se para contos Jc fadas de autores obs- mais horrive15 problemas que t"ncontra, wicê taml-ér.t é um
curo<, hL•t6nas em qu1drinh~ e fanrasi~s. 1m·esrigador per-'{Jtcaz (e com exce,-..1de conhan~ a}.
Certa noite, você ~e l'ncnnrrou f'm uma situação real de- D icas de I nterpretação: Você "ê u mun,lo cm pr1.·ro e
mai!., quando ;1s Pt'""'"1s l'rrnd .ts notaram a \ua presença. Você branco. Você pode 1.»tar amaldi\O 1du por to<.la t ,·rcrnidade,
Já havia sido espancado unte,, ma' a surra que e"a i:an~ue ma:> isso não vai 1mped1-lo de fu:cr '' 4u.- "m'hl,·1.1 c1.•1m ...
lhl! deu foi wrdadciramenh: odv~gem. [,pancado ~lém da mesmo se todo mundo achar qul! vcx.ê e.-t ~ c11 ufo. Ol,via-
rcsisrênc1a humana, você rns1e1011 miseravelmente whre n1ente, você se vê co1110 un1 l1l"t<'n, tn.1' t.• n1 :li:-. c~"1mo um
111:\m quehradas e Joelhos esrraçalhados, procurando a1uda vdáo para o Tt!!>lO do mundo. Com Mia l'tc>rcnsfo
ou talvez apenas um luiiar para morrer. Você encontrou para a violência e \Cm m<'rndm de vi~ibmc,
os dois. Tragado para dencro do mundo dos Amaldiçoa- você n~o descansad are desrruir o 4uc n~u
dos, \•ocê foi transformado do \'ermc que você havia compreende. Você é inexoravelmente arrJi-
sido para uma deturpada. porém poderosa, criatura no· do para os mais nssusradnr~s ~ Jcsprr~íveis m:i
turna. Agora, nn11<1do cum a Íí1rfa do> justo>, voe.: p~r­ les do planeta... e nuncu vni udmit11 qm• 1:1111·
!C para a ofensiva conlra invejosos, brutamontes, bém é um deles.
estupradores e outros que você considera "inadequa- Eq u ipamento: j;1queta de couro,
dos para continuar vivendo". jeans prem, botas pcsadM, k11·as
negras. m:lscara prcia (para
acrescentar a mísric.i). cor·
e - MilO
- , ~ ~ rcntl'. cann 1il• ch11mh11.

Yt"tt' "' C"•~""""" ---~'º~·


'º ......
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- - - - - -- a a a o a a a o o a .. I______~

LMo oo CtJ.: Nosmunu


~/ Jt \.1'411.NJtMC>E '1-fttt.,.,..._ I 't -'11\t..JllAO~ J\P..:Tf"C'rnL "'H 'i
eeeeo Geraçao x3
Ar.:tr(·rnr"fTf""J
eee oo Rebanho x2
1~i.,,i;1.'0". J·l')tC'OS Lacaios x·
Musculoso Tenaz Forme x2
Feroz x2 Rígido Inconsavd
Veloz l"f,-1 t~r..,M~
l'llFt1f'"'fn._,,

$c1t·11\l'i Ruas x3 'iV'-IAI')

Comandante x2 Mêiitõr xi Persuasivo Corismát1co x2


tnflm1donfe Lac.01os x 1
Expressivo Cordial
llepugrlõilfD 3 [NJ l<epugnanle x3[N]
-'------
MrN11\1':t l )l"J4; -lfJ l,IN~
1\1E'"l•flAI~ rl1~c-1 rn ll'llNS
Ale.rio x2 Vigilante Polência (Proeza . Forço, Criativo Observador Animalismo (Sussurras
Perspicaz Astuto tnúgia) bed1cad_o_ t'ac1ente x2 Selvagens. O Chomado~)-­
Cr1teríoso Sobio Potêncio (proeza)

J 1/1..tUJ.JU/l.tM:.'S QUA\.JUADl"> ~ Ülf.fJ10~ J I ARll IOl\Of"'5 Qu."t 10..,01 _, & Ot J r 11 o-.


Brigo Armas B.roncos Esquivo Manha
esquivo Ctênc:.m(Q..r'"lica) [i(feronço 5õbrevi,·encia
Armas de Fogo FurtiVJdõde xz Cap1açõo FurtiYldcde
lnvestogoçãõ Labio x2

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CC•0 ee
~~f VLINJl.J"NO~ l

.it.E·
MESSIAS LEpROSO
Mote: Abaixe-.1e, e deixe-me olhar para. oocê ...
Prelúdio: As pessoas lhe ií,'110ravam quando estava vivo;
• r - ·~A,!lJ.10
2 1

elas o ignoram ainda mais agora que você escá morro. Você ""º'"''; _____ r-f,.r1nw<1 ... : E~TQ l.1 "'"''IO"ú! ----'"'--

quase morreu de fome vivendo na rua, e o in\·emo mais frio J J)Ç)..1)(11. . _ _ _


<.···"I'""'""'"'"" ''>!~

-+-------•
("l.Ã No-'FEll•.,u
cm 20 anos quase acabou com você. A vida antes do Abraço
lhe ensinou uma coisa: os forres sobrevivem às custas dos
J\l:Rll3\JT05 --------+-
fracos. Então veio a morte, e você subiu na cadeia alimentar. r~>t1t•A -- •••oo
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Quem precisa dos esgotos? Você conhece melhor as fave-
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las agora do que quando estava vivo. Você criou alguns
carniça is que podem atravessar a cidade enquanto são ignora- p11h1rntMu
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dos: são rodos párias, assim como você. Você cem o começo de r,..._,....,. eeOOO c ...... ,....,A.. O:JOC>O f'•"•"'·""'
um culto de sangue em andamento; aliado ao seu rebanho dos .,.,.,"'v' __ •••oo f !IOH"'' "-- - CXJ._:),;-)J
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facilmente vitimados, a sobrevivência não é mais tão difícil. l 'Mf>All .. - - 00000 ·"""i.c""' .," r.,ô()ooooo l)u1.-no> _ _
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Na verdade, você conseguiu concinuarcom essa farsa parcicu- 1.,,..,11>.1.-.. Ao _ e Q(X)Q p. >'tJ u lltMA... <~ _ <.>O<J()::) MM•T• t " " - - ()() 10:J
t .............1.-.... ••cxx> c;,.,,.,,.,.,.1.-.. _ eeOóO º ' ""'....'" • 9C>C>O
lannencc bern - você é um Fagin moderno, enviando seu
culro de condenados às ruas para obedecer suas ordens. Eles se
......lf!I,.. - -
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r v 1n1vm,,.,,.. _
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Jc>truiri~m alegn.:mentt.! por você, que é como um c.leus imor- - . - - - - - - - - vontoq<?T)5 ---~----+-
n.,..,P, '"""'
tal para eles. -''" ' n ,., " " ._

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Nif.ll~u ~..(/ ••ooo rº""' ,~ ... ,.,.'C'uio·u• ;;:,,
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Conceito: As ruas são o seu domínio. Vocc aprendeu
como sobreviver nelas quando estava vivo, e não tem a me-
nor intenção de se esconder nos esgotos agora que está morto.
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Al;loí<o.-<111ui r1 1 .. ,v1111os
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Desde que você aja bem além dos limites do comporramcnto


metal aceitável, as pessoas comuns o ignorarão. Quanto aos
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sub-humanos que vivem nas ruas, eles provavelmente estão a - - - - - - - - - - - - - - \ ! \ l ' O ) f ll .t.l>O o
algumas semanas de sua morte mesmo. Embebede-se com tan- - - - - - - - •••••• o o 00 """''"" """ -10

to d~ seu sangue quanto puder ames que a sociedade o ------- - ......V' .... v,..., ..o. - "''''"" 'º -
- - - - - - - • aee OOOOOO ;r.,,,,.,, r,,,..,.,., .., . 11 :iO
descarte. o a o o o o o o o o ~ . 1......... ,, .. --"º
------- ""'""ºoi •. o
Como um monstro imorral, você está perpcru-m ,,._______ - P"''"~ ,,• .,....,.,,.,. - 1.. , ..~I'""'"'"' _ _ 0
amcnrc visirandu ns humildes habitações das mab ''!,;,~~ ooooooaoao-
fracas cria curas no re- .:-.,.,x '" - - - - - - o º º º º º º º º º I. . _______,
banho humm~ ~ '\..~ l/ ~~~

·~ ~
A habilidade Manha reflete o essencial que você preci-
sa saber para viver sem um refúgio e sem recursos. Et.1
/'?.~· também lhe dá acesso ao que é dLto nas ruus, L> que codns ª'
'\'
,,/\"'
"'"•--- criarnras da selva urbana csrno discutindo aruolmo:nrc. Em
seus anos no a,fa!ro, você cnconcrou oucros sobrev1wn-
ces que não quer matar por enquanto; apesar deles te
mcrcm seus segredos mais sombrios, dcs o ajudarão
a se virar ... às vezes em troca de um frasco de S<'U
poderoso virae. Arravés do poder do Sangue, 1n-
dos se curvar5o diante de \'Océ.
Dicas de Interpretação: Você vc a socieda-
de vampírico do mesmo modo como vin a socie-
c.lade mortal na época cm que ainda respirava. Não
, imporra quão nojento, hc~1iondo, r~pclcncc ou ime>-
lence você seja, você rcm os seus direitos. E d aro, seus servos carmçats
não merecem d ireicus; eles caíram através das fresrns da sociedade h;í
muico tempo atrás, e você está Lhes fazendo um favor ao dar algum
sentido para o restante <lc suas vic.las. Você não se unporm se cb
vivem ou morrem por você ... bem, pelo menos mé suu u.msciênci:i
alcançá-lo, mas quem disse que isso vm acontecer?
Equipamento: máscara de esqui , uma gmnde variedade de rou;
pas horrendas, urna bolsa de acampamento cheia de besteiras, pis-
w la escondida, haste feita cm casa, um sobrecudo que parece t~r
0!~ sobrevivido à Era Glacial
'µ>D;;. 96
N OSFERATU V EN ERÁ VEIS
A existência como um Nosferatu é difícil, mas feliz- têm pela frente a monumental tarefa Jc tl'ntar cstabclc·
mente séculos de história Nosferatu servem como um ecr novos domínios, criando uma série de !'linhad"s in-
exemplo par.1 ª' úhimas gerações de neófitos. Histórias dependentes através da Á'ia. A oc~te 1az a Camanlb,
e lendas são sussu rradas nas proíundezas dos esgotos tar- uma sociedade da qual c~t iwnun 1solnJos durante sécu-
d~ <la noite, e as maiores de las envolvem os mais podcni· los. A leste repousam as Lcrrds perigosas dos Caraianos,
sos, le nd~rios e infames Bichos e Ra tos de Esgotos da que estão ansiosos por toma r os domínios que Bah'1 Yaga
sociedade vamp!rica. Apesar de alguns destes monstros não mais protege. Com o tumulto que os cerca, os
já te rem cncon trndo a Morte Final, eles o ftzcr~un com Nosfcra tu da Rússia decid1nm sah1amenre cmft inu.1r
um estilo e graça unicamente Nosferacu ... ou, pelo me- escondidos e Autarcas. EIL·s <lsst~tiram a um "senhor su-
nos. de uma forma tão vil e nojenta que apenas outm premo" morrer; náo estão amiosos para dar as boas vin-
l':osferaru poderi1 verdade1ramente apreciar. das a outro. Alguns começaram a visitar Nmhadas em
oucras parces do mundo. Enquanco e>Ccs cmissánns
R ARA Y AGA
>-:osferacu aprendem whl' 1i. c\Cnto> iora d" Rú»ta,
A Brnxa morreu, mas seu legado ainda vive. Em 1998, contam velhas lendas <lc Baba Yaga repetidas vezes.
a vampirn l... nd:íria Abraçada pelo próprio Nosfcratu en-
controu a Mune Final, abatida pelas garnis dos Lupinos. l"MMFT T, TR AIOOR AUTARCA
Durante séculos eh liderou seus lacaios vampfncos atra- Emmctt é um forastdro, até mc'1no cnrrc os Nosforacu Ele
vés da Rth~1a. A qua ntidade de atividade sobrenatura l n~o se alia anetlhurn drculu, J\:mhaJn, r~gcntc de donútuo ou
naquch1 nação era tl\o grande que uma Cortina de Som- seita vampírica - no flm1l Jns wnr:h, sua iín icn nlianç~ ~ .:on-
bras espiritual ce rcava a União Soviética, isolandn an l i- sigo mesmo. Isso não o impl!dc Jc acuar nn polícic<t vr1111píritt1,
gos locais sagrados do resto do mundo. uma vez que Emmetcé um mc,tn: na nrtl'<lecomprn e vcn,ln de
O comnndo de T nurna tureia da Bruxa era Ulo 11n- informações. C<in1arilln, Snl11~, nnnrL1u1 .tn \lU Outarca - 1.:.I~ r-n., ..
rrcssiona11le que ela cra freqüentemente confundida com calendas e conhecimento com llt1•1lqm·r Nt,.,feratu 4uc neces-
uma fr·1t1ccir,1. Sua muesma da Ofuscação permitia que site descspcradamence de mtnrmaç(I<''· Um ,;ajantc solitám•,
ela decretasse planos grandiosos sem atrair a atern;ão J.1 Emmctt é educado o suficicnrc para encontrar refúgio n1"' do-
população morra(. Como uma vamp1ra da quarta gera- mínios dos vários reinos Noster:uu, m:ts ramb.!m tem o lübu. •
ção, da 'upo,1.1mcnte era uma dos três Nosfcracu que perigoso de não infonnar ''' prfn, ipes e .1rccbL<pos >nbrc as
escaparam <lo Laço de Sangue de seu Senhor, atu:indo temporadas que pass:t nos suhtl'rr.i11c•"·
com uma vinq:inça a qual nem os lendários Nictuku con- Espreitando através de qualqm:r c1Ja<lc onde O> es-
'eguiam ig11;1lar. cândalos ílore;ccm, ele troca avidamente informaçries
Agora B<tba Yaga se foi, a Cortina de Sombras caiu e com Membros e Cainitas que n,\o pertençam ao Llã
.t União Soviética se fragmentou em caos. Os Nosfcra t u Nosfcraru, embora seus prcçm ~cj :1m mui ln altos. Emmclc
russos não rrccisnm mais temê- la; ao invés disso, e les consegue dcscobrtr quase qua lque r coisa, mas sempre

97
1
peJe um favor em troca, geralmente envolvendo uma
investigação de segredos sombrios de modo que sua par-
ticipação não seja Jescobena. Em poucas ocasiões, cír-
culos e bandos tencaram oferecer a ele informações fal-
sas ... e em tToca se descobriram como alvo de calúni11s e
escânJalos em <.jualquer cidade onJe um Nosferatu esti-
vesse l1rcscntc.
Como neófito, Emmetr cambém esteve muito ativo no
nó computadorizado chamado SchreckNET, uma hie-
rarquia Je informações elaborada onde Ratos de Esgoto
e Bichos trocam rumores e insinuações. Passando muitas
de suas noites online ele pode acessar vastas quanrida-
dcs de informação de toda a Europa e Améncn. do Nor-
te, espreitando em inúmeras salas de bate-papo e domí-
nio> vinuab >imultaneamentc. Como qualquer bom
Nosfcratu hacker, ele também aprendeu a construir iden-
tichides folsas cm conversas online... e é assustadoramen-
t<: eficiente na <Jrtc Je descobrir as utilizadas pelos ou-
tros inrernat1tas.
Eventos recentes colocaram Emmett na berlinda prin-
cipalmente porque ele a lega ser o 1ínico sobrevivente da
infame Recepção ocorrida nas profundezas Jo subterrâ-
neo de ManhaLCan. Um encontro de historiadores e con-
tadores de histórias Nosfcratu rransformou-se numa rra- Os túneis abaixo dos domínios de príncipes plldermo1
gédia quando uma série de t(ineis desabou no sancrnm são ge ra lmente bem defendiJos comra forasteiros, mas
sanctorum do rt'ino. Embora ninguém tenha conseguido outros Nosfcracu são habilidosos cm ver através das ca-
encontrar os corpos - ou os culpados - Emmett alt'ga madas de armadilhas, ofuscação insidiosa e engenhosas
que a reunião foi atacada pelos lendários Niccuku após estratégias de defesa. Caliban é um c.luctus do Saná que
uma vil traição. Supostamente, um grupo de Autarcas se especializou cm ataques surpresa subterrâneos, não
Nosforatu foi responsabilizado, mas uma traição assim era imporra quão perigosos sejam. Na sua escalada de intà-
impensável entre os vampiros do clã ... até hoje. mia e poder ele liderou dúzias de Festins de Guerra pc·
A posição direra de Emmett conquistou inimigos tanto los submundos das cidades da Camarilla. Suu coniag-em
na Camarilla quanro no Sabá, especialmente entre os de corpos não apenas inclui exemplos seletos da nobreza
Nosfcraru independentes e anarquistas. Sendo assim, ele dos Membros, mas também alguns dos outros monstros
foi forçado n se esconder de muitos vampiros influentes desconhecidos que espreitavam nos esgotos, de ninh,1-
de seu clã, tornando-se um autarca infame. Desespera- das Je jacarés a lbinos carniçais até impiedosos rntos
do para obter reputação e informações suficientes para mernmorfos, Jc vastas câmaras fúngicas infestadas <l<
conseguir que outros voltem a :icreditar nele, Emmett esporos até escabrosos culms de carniçais subcerr5neos.
mais uma vez voltou a trocar informações fora c.le seu clã Calib:rn luta na vanguarda de seu bm1do, não ace1t:1 ren-
e está ansioso por quaisquer informações em·olvendo as diç.ão e exige sede de sangue fanálica de todos 4uc o
atividades suspeitas abaixo da superfície. Desgraçado será seguem cm baralha.
o pobre círculo que decida explorar um labirinto subter- HHALIP
râneo em troca do~ segredos que ele possui... Muito embora os Assamirns possam ter se estabehi·
CALIBAN, CRUZAl)O DO 5Al3Á
do como o clã mais influente n~ sombria Arábia, de modo
a lgum são os únicos. Khalid, do clã Nosfor~lU, é um <lu.,
Enquamo Bichus e Ratos <le Esgoto podem ocasio- Cai.Jútas árabes mais notáveis. Apesar de já fazer pane
nalmente conspirar abaixo do solo, e les ainda estão em das políticas do Ocidente há algum tempo - e ainda
guerra na superfície. As tréguas entre indivíduos caem atuar como o primogênito Nosforaw de Chicago - seu
por terrn quando os cruzados do Sabá se reúnem nos er- legaJo está inseparavelmence entremeado com a histó-
mos fora dos domín ios da Camarilla. Enquanto os ria do Orieme Médio.
Nosferatu diplomáticos do Sabá podem convencer uma Antes do seu Abraço em 11 91, Khalid era um mata-
ninha<ln dt' Ratos da Camarilla a trocar segredos som- dor sanguinário que fazia juz à reputação horrenda que
brios, outros Bichos são infames por onde quer que via- os cavaleiros cristãos atribuíam aos gucrrctro; muçulm;1-
jem e não são merecedores da confiança de ninguém nos. Poucos conseguiam igualar seu aperitc por atroci-
que não pertença a sua seita. Assim ocorre com Caliban, dades, pois Khalid livremente fazia crueldades a serviço
cruzado extroordinaire para a Espada de Caim. de seu deus. As cruzadas t rouxe ram mt11tos Membros da
!.Mo 00 Ú.k NOSFl;llJITU 98
Embora Khalid tenha se tornado um mestre das políticas
vampíricas, ele agora já está pronto para abandonar Chi-
cago novamcn(e, e está a procura de qualquer in(onna-
ção a respeim da Golconda que consiga cncomrar. Pma
os verdadeiros mártires Nosforatu, a política é apenas
uma distração para preencher as noites vnzias da eterni-
dade. Khalid assiste e espera por outra chance para pm-
curar o mais 1?•UÍt1ndu do> 1uísté1ios vampíricos.
MALACJHTE

Duranre a Idade das Trevas, Constantinopla exer-


ceu um papel central na história <los Mt:mbros europeus.
Enquanto muitos historiadores vampíricos esrão ansiosos
para c.ontar aos que querem ouvir a lenda de Miguel, o
Matusalém biwntino do Clã Toreador, eles frequente-
mente esquecem a história escondiJa <lesta cidade. A
Constantinopla medieval tinha um dos mais extensos sis-
temas de aquedutos e drenagem de águas pluviais de
roda a Europa, e escondido dentro deles Malachitc cio
Clt't Nosfcratu assistia a história secreta dos Membros da
Europa Oriental.
Malachite era o nome escolhido por Maleki, previa-
mente um prelado de Bizâncio. Como um talentoso es-
Camarilla à Terra Sanca pela primeira vez. Entre eles tudioso do oculto ele entrou em um Laço de S:mguc
estava Alexius, um Nosferaru bizantino e antigo prelado com Magnus, um poderoso Lasombra quç se escondia
da Igreja Orrodnxa O rienrnl. Alexius acrctlirnva que a nas sombras da lgreja Orrodoxa Orienrnl. Magmas of..:-
única forma de enfraquecer as naç.õcs pagãs era atTavés recera a ele uma posição de grande poder, mas depen-
<la corrupção e suborno de seus líderes através do Abra- dia da aceilação forçada de Malcki a uma doutrin<•
ço. Fascinado pela extrema crueldade de Khalid, Alcxius religiosa que ele não poderia apoiar. Malck1 era um
o recompensou através do seu batismo na escuridão. dedicado defensor do Jconoclasmo: simplificando, ele
Khalid, horroriz<1do com a maldição à qual foi sub- acreditava que a adoração religiosa cxigin n veneração
metido, liberou sua raiva cm seus próprios soldados an- de ídolos. Depois de ver muitos monges sl!rcm forçados
tes de fugir para o deserto. Lá, ele se submeteu à inani- a deixar a cidade por adorar essa crença, ele publica-
ção de sangue como uma penitência por sua vida cniel. mente denunciou tal opressão como uma renrativa ób-
A intervenção de um eremita judeu salvou o neófito, e
Khalitl que ansiava por uma explicação para os mistérios
que encontrou, começou a estudar o oculto sob a tutela
do ancião. Primeiramente e le mergulhou na gematria,
na Cabala e em outras (om1as de misticismo. Sua procu-
ra pelo significado evemualmence o levou ao mito da
Golconda. Esta visão se tornou sua busca eterna.
Durante seis séculos Khalid vagou pelo mundo; ao
longo do seu caminho ele testemunhou os melhores e os
piores exemplos da interferência da Cama rilla na hiscó-
ria humana. No final do século XIX sua busca o levou
para a cidade de Chicago onde ele ouviu dize r que ha-
via um lnconnu dormindo sob a cidade. Supostamente,
esta criatura fornecia pisLas para a Golconda aos seus
requerentes. Khalid procurava sua sabedoria; ao invés
disso achou uma cidade ainda cambaleando após o Gran-
de Incêndio de 1871.
A moral cuidadosamente cultivada de Khalid o com-
pelia a ajudar a reconstruir a cidade. Após ajudar a ni-
nhada local a reconstruir seu reino subterrâneo ele foi
tragado pela política dos Membros locais, do reinado do
Príncipe Maxwell mé a queda do infame Príncipe Lodin.

99 CArtruLo Tl<l.S: PERSONAGENS Nosn:AATU


"'ª dl· murpar sua influência pol!rica. A corajosa posi·
ção de lvfaleki lhe rendeu o de,prcm de Magnus, e o
La"1mhrn puniu o prelado. Ao inv<!s de matá-lo defini-
tivamente, o Lasombra forçou o Abraço de seu apr!.!n-
diz por um Nosferatu doente.
En4u•rn1t> Maleki contcmpl,1v<t seu destino cruel e
sua focc horrenda, ele sofreu uma profunda tramform:i-
çào psicológica. Sua punição n~o diminuiu sua dedk<1-
çJo, ma' :io invés dtSSO o tornou um m:írnr pela sua cau-
sa. Mud.mdo seu nome para Malach1tc ele atuava como
a "Rocha d1.: Constantinopla", continuando a guerretir
contra Magnus pelo controle dn lgrcjn Ortodoxo. Magnu:;
comC'ICll 11111 grave erro quando 11rto percebeu que ape-
sar do Abrac,o dos Nosforatu "quebrar" homens inforio-
re!>, multo> dos Ratos de E:sgoto encontravam nova:; re-
servas de cncri:ia espiritual n.1s profundezas de seu d.:-
~e~pero.

Os ant» 4uc se seguiram trouxeram tumulco para ;i


Ii;rlja Ortodoxa, mas estas disputas religiosas foram r.1-
pidamcntc encohertas pela confu..,iio política. Malach1t1.:
p1 es1'nc1ou cm pnmcira mão a 4ucd<1 <l<.: Constantinopla
p;ua o> turcos l! sua rransformação cm uma cidade onde
o !si~ sobrepujou a fé Ortodoxa Oriental. Ainda ns,im, Zelios nunca recebeu o mérito ixlos pr~dios 411c alte-
reimosamenre ele permanecl!u na cidade que atualim:n- rou. Entretanto, elt: possuía a habilidade th: olhar para
te ~e d1.11n,1 Istambul. Su<• aJcrênc1<1 épica aos pnndpi- qualyuer criação urqu1tclô111ca e elaborar meios sutis para
º" rd1g1osc.» li:cram dele um anacronismo, mas ele con- melhorá-la. Após o seu Abraço, com tod~ cH·rnid1de pda
tinua a servir ao Dhino com a mesma reverência com ,, frente, ele se dedicou ao e,;rudo da arq1111t:tur.1" 111 arcr-
qu<1l o fazia há séculos acrá:>. fc1çoamento do ;,cu oficio. Nn século XII m Memhro, da
Na Idade Moderna, as extensas galerias d'água ;,ob Europa residiam cm v~$lOs castelos, por \•c;c> 1•s mc>lllO>
lsl<lll1h11l ainda são dominadas pelos Nosferacu. Na su- c:istclos onde a 11obrcza mona! vivta. Alta\'é;; J~ domi-
pcrÍldc, O> Membros de Istambul são predominantemcnl e naçrio dos mortais e da rran.~formaçãn de sel" 11ahalha·
muçulmanos, mas os Nosferatu q11c se mantiveram es- dores cm carniçais, os vampiros criav<im q11a11m escon-
condidos tnmbém mantiveram '1ws crenças religiosas didos onde os humanos não ousavam c·ntrnr. Com um
escondidas do, vampiros dn supcrílcie durante séculos. conhecimento mtu1t1vo de aryuaetura e da ciência ocul·
As nmhncLi> ;,uh Iscambul refletem uma ampla gama de rn Je geomancia, Zchos tornou-se famoso pN rod1 a Eu·
crenças; os Nosfcraru são unidos em corno de uma c.it"" ropa pelas melhnrias feiras nos ca;,telos mais rn11:'iwis do
comum; a manutenção do re111n ,uhtcrrâneo. Enyuanto continente.
o mund" ,obre a >upcrííc1c continua a mudar, .'vlalachite Eventualmente, as incrigas forçaram Zdios 1 trocar (l
conunu~ llrmc cm sua fé e continua n rezar como o fozia Velho Mundo pelo Nn\'O Mundo, ondt! d.: rcLd1e11 no·
h:\ s~culns atrás. A Rocha d1: Constnntinopla não COI vas incumbências para projetar claborndas ~;,iru1uras para
mn\'ida. m Membros. Apó:, uurn breve (e desastrosa) ccnt:\Iiva na
polfricu como um primog~nito, ele começou uma l>em
Zt 1 IO'i sucedida carreira na clahoraç~o e expam:-10 d'" re<le> de
Oo Nosfcratu são conhecidos por mais do que sua ha- esgotos das principal\ udades. Com '' 111.:,1110 cuiJaJu
b1hdaJc de trocar segredos. Uma \•ez que são obngudos desunado aos ca,tdu;, >0brc a supcrííc1c, d~ mamrulou
~ se e~cnnder do mundo do, lwmcns, ele; cambém de- 'cus peões mortais para que realizassem ah~r:1çôe' na<
vem n111"tru1r os loca10 escondidos onde podem sohrevi· labirintos subterrâneo;. Seu esforço mab dahor.iJo in-
ver. Através da hisrória eles intl11e11ciaram a arquilctu- ch1i a maior parle dus túneis do mctrô e da rede J0 esgo-
ra das cidades humanas ao rt:dnr do mundo, sulilmcntc tos de Nova loryu.:, ;1pcsar de, infclizmcncc, muito de
alter<1ndo a~ plantas dos principais pr<!dios para acomo- su<1 criação ter caído nas i:;arras do Sah;í. Ap1•,;i1 da> dis-
dar os sc•us scmclhanrcs. O melhor exemplo histórico d1sro trações de inrri~ns, política, trapaças oculta, e 1raiçtie;
é o trabalho de Zelios, um mesrre pedreiro conhecido pessoais, ele pa!oM1u séculos dominnndu " .inc dd ar<[Ut·
por su:> penei:> arquitetônica por to<lo o Velho e o Novo t.:tura. Seu legado c>tá cm tijolos e c1ml nro <oh n1 mat·
Mundo. ores cidades da América do Norce.

100
NOMF:
--------
NOSfEMTU
NArVR~ZA:
- - -- - - G ERAÇÃO:
] 0 G A n O R: _ _ _ _ _ __ COMf)ORTAMFNTO: - - - R FFticao: - - - - - - -
CRÔNICA: CrÃ: _ _ _ _ _ _ _ __
CoNcrno: - - - - - -
-------
..........,.._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ A T RIBUTOS _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _.,__.

Fí5rco5 5 0CIAJ5 MFNIAJ')


• oooo
Força _ _ _ _ _ e OOOO
Destreza eoooo
Carisma
----- eoooo
Manipulação e OOOO
Percepção _ _ _ _
Inteligência eOOOO
Vigor eC
)OOO Aparência 00000 Raciocínio • OOOO
___.,..,__ _ _ _ _ _ _ _ _ _ H ABILIDADE') _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _,.__

TA l l;! NIO'; P FRÍCIA5 CONllFCTMPNTO

Prontidão 00000 Empatia e/Animais _ 00000 Acadêmicos 00000


Esportes 00000 Ofícios 00000 O)mpucador 00000
Briga 00000 Condução 00000 l'inanças 00000
Esquiva 00000 Etiqueta 00000 Investigação 00000
Empatia 00000 Armas de Fogo 00000 Direito 00000
Expressão 00000 Armas Brancas 00000 Lingüística 00000
Intimidação 00000 Performance 00000 Medicina 00000
Liderança 00000 Segurança 00000 Oculrismo 00000
Manha 00000 Furtividade ()0000 Política 0()000
Lábia 00000 Sobrevivência 00000 Ciência 00000
V ANTAGC'.NS
ANT !;'CFDFNTF5 D15c1puNA5 VtRTUDl~5

00000 00000 Consciência / Convicção


()()000 00000 eoooo
00000 00000
00000 00000 Autocontrole/ Instintos
00000 00000 eOOOO
00000 00000
00000 00000 Q)ragem eoooo

- QUAL IDADl"<;/D l"FCITO<;- - HUMANIDADE/T R I L H A - - - - - V n A L I D A DE - - -

Escoriado - - - - - - O
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------- ºººººººººº Machucado - - - - - •
Ferido
Ferido Gravemente
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DDDDDDDDDD Incapacitado O
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DDDDDDDDDD Não pode aumentar a Aparência
com Pontos de Experiência
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T ARH A 00 C f RC'Ul ()
FEITO POR THIAGO
ACODESH
Msn: Uchiahthiago123456@hotmail.com

Obs.: Se ninguém comprar os livros, a Devir não vai ter mais


mercado e não vai haver mais lançamentos em português!
Comprem ao menos os livros que gostarem!!!

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