Вы находитесь на странице: 1из 3

g1
 globoesporte

 gshow
 vídeos
 ASSINE JÁ
 MINHA CONTA
 E-MAIL


ENTRAR ›

POLÍTICA
Entenda a condenação de Lula no
caso do triplex
Ex-presidente foi condenado a 12 anos e 1 mês de
prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Juiz
Sérgio Moro determinou execução da prisão.
Por G1
05/04/2018 18h56 Atualizado há 9 meses

00:00/09:24

Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado em segunda instância


no caso do triplex em Guarujá (SP) no dia 24 de janeiro de 2018. Na ocasião, a
8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) aumentou a pena
para 12 anos e 1 mês de prisão – pelos crimes de corrupção e lavagem de
dinheiro - com início em regime fechado.
Em julho de 2017, Lula havia sido condenado pelo juiz da Lava Jato na
primeira instância, Sérgio Moro. Nesta quinta-feira (5), após receber um ofício
do TRF-4, Moro determinou a prisão de Lula.
No julgamento no TRF-4, os três desembargadores entenderam que há provas
de que Lula recebeu propina da construtora OAS por meio da entrega do triplex
e reformas no imóvel.
 Veja as provas que basearam a decisão do TRF-4
Os advogados do ex-presidente sempre negaram as acusações, sustentaram
que o julgamento foi “político” e que houve cerceamento da defesa.
Corrupção e lavagem de dinheiro
Lula foi acusado pelo Ministério Público de receber propina da empreiteira
OAS. A suposta vantagem, no valor de R$ 2,2 milhões, teria saído de uma
conta de propina destinada ao PT em troca do favorecimento da empresa em
contratos na Petrobras.
Ainda segundo o MP – e corroborado pelos desembargadores - a vantagem foi
paga na forma de reserva e reforma do apartamento tríplex no Guarujá, cuja
propriedade teria sido ocultada das autoridades.
Um dos depoimentos que baseou a acusação do Ministério Público e a
sentença de Moro é o do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, também
condenado no processo. A condenação no TRF-4 confirmou a sentença de
Moro.

O ex-presidente Lula — Foto: Kiko Sierich / Futura Press / Estadão Conteúdo

Segundo os desembargadores, embora não tenha havido transferência formal


para Lula, o imóvel foi reservado para ele, o que configura, segundo os
desembargadores, tentativa de ocultar o patrimônio (o que configura lavagem
de dinheiro).
Além disso, apesar de que possa não ter havido "ato de ofício", na forma de
contrapartida à empresa, somente a aceitação da promessa de receber
vantagem indevida mediante o poder de conceder o benefício à empreiteira já
configura corrupção por parte do ex-presidente.
Os desembargadores ainda consideraram que os fatos investigados na
Operação Lava Jato revelam práticas de compra de apoio político de partidos
idênticas às do escândalo do mensalão.
Além do depoimento de Léo Pinheiro, o processo também tem relatos de
diversas testemunhas que alegam ter visto Lula e sua mulher, Marisa Letícia,
no triplex, e de outros funcionários da OAS que disseram ter conhecimento da
reserva do apartamento para o ex-presidente.
Também foram considerados testemunhos de diretores da OAS, que afirmam
que a realização de benfeitorias e a instalação de "móveis sob medida" no
imóvel correspondem a uma reforma personalizada.
MORO DETERMINA PRISÃO DE LULA
 Ex-presidente deve passar a cumprir pena sobre caso do triplex
 Entenda a condenação de Lula
 Determinação vem após STF rejeitar habeas corpus por 6 votos a 5
 FRASES: Os argumentos sobre a prisão após 2ª instância
 VÍDEOS: Veja todos os votos na íntegra
 LULA

© Copyright 2000-2019 Globo Comunicação e Participações S.A.

Вам также может понравиться