Вы находитесь на странице: 1из 97

Fisiologia do

Exercício
Plano de Ensino
• Docente: Marco Aurélio A. Mello
• Carga horária semanal em horas/aula: 4 horas
• Natureza da disciplina: Obrigatória.

EMENTA

• Estudo da fisiologia do exercício. Ajustes e


adaptações fisiológicas dos sistemas orgânicos
em resposta ao exercício e ao treinamento físico.
Plano de Ensino
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
• Propiciar a aquisição de conhecimentos básicos sobre a
fisiologia do exercício.
• Propiciar a aquisição de conhecimentos sobre o papel dos
principais sistemas do corpo na manutenção da homeostase
do organismo frente ao desafio metabólico durante o esforço
físico.
• Proporcionar informações sobre as principais alterações
fisiológicas em resposta ao treinamento físico em condições
normais e em condições extremas como calor frio e altitude.
• Vivenciar e utilizar ferramentas fisiológicas dos indicadores
utilizados na prescrição do exercício físico..
Plano de Ensino
UNIDADES DE ENSINO

UNIDADE I
Introdução a Fisiologia do Exercicio / Carboidratos / Lipidios
/ Proteinas / Vitaminas , Minerais e Agua / Nutrição Ideal
para o Exercicio
UNIDADE II
Energia para a atividade fisica ( Valor / Trasferência / Consumo)
Bases fisiológicas dos indicadores utilizados na prescrição do
exercício físico /Estrutura e função dos sistemas cardiovascular e
função pulmonares

UNIDADE III – Estrutura e função do sistema músculo esquelético /


Estrutura e função do sistema endócrino / Exercício e estresse
térmico / Exercício físico em populações especiais
Metodologias

Aulas
Trabalho em Grupo
Expositivas

Aula
Produção Texto
Pratica*
BIBLIOGRAFIA
• FOX & MATHEUS – Bases fisiológicas da Educação Física e dos Desportos. Ed.
Guanabara Koogan, 4° edição Rio de Janeiro – 1991.
• WEINECK, J.: Fundamentos Gerais da Biologia do Esporte para Infância e Adolescência;
Biologia do Esporte; São Paulo: Manole, 2002.
• MAUGHAN, Ron, GLEESON, Michael, GREENHAFF, Paul L. - Bioquímica do Exercício e
Treinamento, Ed. Manole, São Paulo.
POLLOCK, M., WILMORE, J. - Exercícios na Saúde e na Doença. Avaliação e. Prescrição
para Prevenção e Reabilitação. 2ª edição, Ed. Medsi, Rio de Janeiro: 1993.
• POWERS, Scott. K; HOWLEY, Edward T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao
condicionamento e ao
• desempenho. 5ª ed. Barueri: Manole, 2005.
• NADEAU, M; PÉRONNET, F. - Fisiologia aplicada na atividade física. Ed. Manole. São
Paulo: 1985.
• ROWLAND, Thomas W. Fisiologia do Exercício na Criança - 2ª ed. Barueri: Manole, 2008.
AVALIAÇÕES

Média Final e Presença

Será considerado aprovado o aluno que obtiver a média


final igual a 7,0 e o mínimo de 75% de frequência das aulas
programadas.
AVALIAÇÕES
Calculo de Nota Final nas Unidades e Semestre:

MFU= [ (NIx0,4) +(N2x0,5) +(N3x0,1PP)]/10


MSF= [(NFUI)+(NFU2)+(NFU3)]/10

Sendo:
NI: Avaliação intermediária 1 (valor de 0 a 100).
N2: Avaliação intermediária 2 (valor de 0 a 100).
N3: Avaliação intermediária 3 (valor de 0 a 100).
PP: ponto de participação. NFUI: Nota final Unidade I.
NFU2: Nota final Unidade II. NFU3: Nota final Unidade III.
MFU: Média final unidade
MFS: Média final semestral
Fisiologia do
Exercício
Conceitos
Importantes
em FisioEx
Fisiologia do Exercício

Fisiologia do exercício é a disciplina que envolve o


exame de como a atividade física, esporte ou exercício
influencia a estrutura e função do corpo humano.
George et. al. 2005

• Estuda os efeitos crônicos (adaptativos) e agudos da atividade


física e de fatores ambientais
• Sustenta tanto ao exercício quanto à Ciência do Esporte.
• Como o corpo responde, ajusta-se e adapta-se ao exercício, do
ponto de vista funcional.
Conceitos
Importantes
em FisioEx

Fisiologia do Exercício

Ramo da fisiologia humana que estuda as adaptações


orgânicas quando em atividade, dependente das
características de aptidão física, meio ambiente, nutrição
e intensidade de trabalho
Conceitos
Importantes
em FisioEx

Fisiologia do Esporte

Aplica os conceitos da fisiologia do exercício ao


treinamento de atletas e à melhora do desempenho
desportivo.
Histórico
FisioEx
Fisiologia do Exercício Histórico
FisioEx
Surge na Grécia antiga e Ásia Menor

Se nós pudéssemos dar a cada indivíduo o direito da


nutrição e do exercício, nem pouco nem muito, nós
encontraríamos o caminho mais seguro para a saúde .
( Hipócrates, 400 AC)
Histórico
Fisiologia do Exercício
FisioEx

Ar fresco , luz, dieta apropriada,


hidroterapia, massagens e exercícios
Tratava desordens mentais com
terapia ocupacional , vinho, musica e
exercícios.
Asclepiades de Bithynia, 124 - 40 AC
Histórico
Fisiologia do Exercício
FisioEx

Faça exercício: a inatividade enfraquece o


corpo, o trabalho o fortalece; o primeiro
traz o envelhecimento prematuro, o
último prolonga a juventude.

Cornelius Celsus, 10-60 AC


Histórico
Fisiologia do Exercício
FisioEx

Claudius Galeno, 129-210 DC


Médico de Gladiadores de Pérgamo.

Por 50 anos implementou e aprimorou o


pensamento da época acerca de saúde
e higiene científica, uma área que alguns
poderiam considerar como Fisiologia do
Exercício “aplicada”.
Histórico
Fisiologia do Exercício
FisioEx

Fez observações detalhadas sobre as


formas, os tipos e as variedades de
exercícios “ágeis” e vigorosos, incluindo
seu número e duração apropriados.

Claudius Galeno, 129-210 DC


Histórico
Fisiologia do Exercício
FisioEx

Leis da Saúde

1. Respire ar fresco
2. Coma alimentos apropriados
3. Beba líquidos corretos
4. Faça Exercício
5. Dormir por período suficiente
6. Mantenha hábitos intestinais diários
7. Controle as emoções

Claudius Galeno, 129-210 DC


Histórico
Fisiologia do Exercício
FisioEx

Aqueles movimentos que não altera a


respiração não são chamados de
exercício.

Claudius Galeno, 129-210 DC


Fisiologia do Exercício
Histórico
Período Renascença
FisioEx

• Descobre-se as complexidades dos mecanismos circulatórios,


respiratórios e excretórios.
• Se iniciam as dissecções humanas para necropsias.
Fisiologia do Exercício
Histórico
FisioEx

Antes do final do século XIX o principal


objetivo dos fisiologistas era clínico.

O primeiro livro sobre o assunto foi:


LeGrange, Fernand. physiology of bodily
exercise, (1889).
Capítulos

Força / Fadiga/ Habituar-se ao Trabalho e função do


cérebro no exercício..
Fisiologia do Exercício
Histórico
Final do século XIX FisioEx
Walter Fletcher e Sir Frederick Gowland Hopkins

Estudam a relação entre contração


muscular e formação de lactato

Percepção que a ação muscular era


originária da degradação do glicogênio
muscular em ácido lático.
Fisiologia do Exercício Histórico
FisioEx
 Primeiras pesquisas – 1860
 Em 1780, Carl Wilhelm Scheele descobriu o ácido láctico
 Primeiro laboratório de Fisiologia do Exercício em Harvard
– 1891- 1899 sob a coordenação do médico George Wells
Fitz.
 28 anos depois – Criação do “Harvard Fatigue Lab” em 1927
– sob a coordenação do químico Dr. David Bruce Dill (1891-
1986)

 Bioquímica e fisiologia experimental

 Colaborações com o Dr. Archibald Vivia Hill


 Orientação e formação de diversos líderes científicos
da Fisiologia do Exercício nas mais variadas partes do
mundo.
Fisiologia do Exercício
Histórico
FisioEx

Archibald Vivian Hill


Premio Nobel em Fisiologia e
Medicina - 1922

Mecanismo da contração muscular


Fisiologia do Exercício
Histórico
FisioEx
Primeiro Laboratório de FisioEx
Histórico
FisioEx

Harvard Fadigue Laboratory -1946


Fundado em 1927- Fechado em 1947
Primeiro Laboratório de FisioEx
Histórico
FisioEx

Harvard Fadigue Laboratory -1946


Harvard Fadigue Laboratory Histórico
Contribuições FisioEx

1 . Especificidade da prescrição do exercício.


2. Componentes genéticos da resposta ao exercício.
3. Seletividade nas respostas adaptativas por parte de
populações enfermas.
4. Diferenciação entre adaptações centrais e periféricas.
5. Existência de limiares celulares.
Harvard Fadigue Laboratory Histórico
Contribuições FisioEx

6. Ações dos transmissores e regulação dos receptores.


7. Mecanismos de transmissão e de realimentação que
influenciam o controle cardiorrespiratório e metabólico.
8. Mecanismos de equivalência entre fornecimento e demanda
de oxigênio.
9. Perfil de utilização do substrato com e sem manipulações
dietéticas.
10. Respostas adaptativas das unidades celulares e
moleculares.
Harvard Fadigue Laboratory Histórico
Contribuições FisioEx

11. Mecanismos responsáveis pela transdução dos sinais.


12. Comportamento do lactato nas células.
13. Plasticidade dos tipos de fibras musculares.
14. Funções motoras da medula espinal.
15. Capacidade dos animais com deficiências hormonais em
responder às condições de exercício agudo e de
exercício crônico.
16. Hipoxemia do exercício árduo.
Harvard Fadigue Laboratory Histórico
Contribuições FisioEx

Estresse Ambiental
CONEXÃO NÓRDICA
(DINAMARCA, SUÉCIA, NORUEGA E FINLÂNDIA) Histórico
FisioEx
Dinamarca / Suécia

• 1800 - Primeiro país europeu a incluir o treinamento físico


(ginástica estilo militar) como requisito no currículo das
escolas públicas.
• Cientistas dinamarqueses e suecos fizeram
extraordinárias contribuições para a pesquisa tanto na
fisiologia tradicional quanto na fisiologia do exercício.
• 1909, a University of Copenhagen adotou a disciplina
Anatomia, Fisiologia e Teoria da Ginástica.
CONEXÃO NÓRDICA
(DINAMARCA, SUÉCIA, NORUEGA E FINLÂNDIA) Histórico
FisioEx

• Johannes Lindhard, MD (1870-1947)/ August Krogh, PhD


(1874-1949).

• Pesquisaram a troca gasosa nos pulmões,


• Pioneiros de estudos sobre a contribuição relativa da
oxidação dos lipídios e dos carboidratos durante o
exercício
• Mediram a redistribuição do fluxo sanguíneo durante as
diferentes intensidades dos exercícios.
• Dinâmica cardiorrespiratória no exercício.
• Difusão troca gasosa pulmonar.
CONEXÃO NÓRDICA
(DINAMARCA, SUÉCIA, NORUEGA E FINLÂNDIA) Histórico
FisioEx
Erling Asmussen (1907-1991)
Prêmio de Citação do ACSM, 1976, e Menção Honrosa do ACSM em
1979.

• Arquitetura e mecânica das fibras musculares.


• Força muscular e desempenho, resposta ventilatória e
cardiovascular às mudanças na postura e na intensidade do
exercício.
• Capacidade funcional máxima durante o exercício realizado
com os braços e as pernas , mudanças na resposta
oxidativa do músculo durante o exercício
• Função respiratória em resposta a reduções na pressão
parcial do oxigênio
CONEXÃO NÓRDICA
(DINAMARCA, SUÉCIA, NORUEGA E FINLÂNDIA) Histórico
FisioEx

Bengt Saltin
(único pesquisador nórdico, além de Erling Asmussen, a
receber tanto o Prêmio de Citação de Honra do ACSM, 1980
quanto a Menção Honrosa do ACSM, 1990).

• Biopsia muscular.
CONEXÃO NÓRDICA
(DINAMARCA, SUÉCIA, NORUEGA E FINLÂNDIA) Histórico
FisioEx

Per Henrik Ling (1776-1839)


Precursor da Educação Física

Tomando por base seus estudos de anatomia e fisiologia.


Elaborou um sistema de “ginástica médica” ( pedagógico,
médico, militar e estético) . Esse sistema, passou a fazer
parte do currículo escolar na Suécia em 1820.
CONEXÃO NÓRDICA
(DINAMARCA, SUÉCIA, NORUEGA E FINLÂNDIA) Histórico
FisioEx
Per-Olof Åstrand, MD, PhD (1922- 2015)
Karolinska Institute
Tese - Capacidade de trabalho físico de
pessoas de ambos os sexos com 4 a 33 anos de idade
Teste Submáximo de Astrand em Cicloergômetro , 1954
Nomograma de Åstrand
Histórico
FisioEx
Histórico
Cargas Iniciais Possíveis (ACMS, 2000)
FisioEx
Homens 50-100 Watts (rotações por min.) ou 300 e
não-condicionados 600 kgm. 1/min

Homens 100-150 Watts (rotações por min.) ou 600 e


condicionados 900 kgm. 1/min (depende se aplicar o
máximo ou submáximo)

Mulheres não- 50-75 Watts (rotações por min.) ou 450 e


condicionadas 600 kgm. 1/min

Mulheres 75-100 Watts (rotações por min.) ou 300 e


condicionadas 600 kgm. 1/min
Histórico
Fisiologia do Exercício no Brasil FisioEx

LABOFISE

Anos 70 - Prof. Dr. Maurício Leal Rocha


Universidade do Brasil ( atual UFRJ)
Conceitos
Importantes em
FisioEx
Conceitos
Importantes em
Saúde FisioEx

Estado de condição física e qual o indivíduo apresenta


fatores mínimos de risco e não apresenta sintomas de
doenças.

• Até 1984 a Organização Mundial de Saúde considerava


saúde como simples ausência de doenças.
• Bem estar físico, mental, social.
Conceitos
Importantes em
FisioEx

Fatores de Risco

Todas as circunstâncias, comportamentos e atitudes


estatisticamente associados com alguns tipos particulares
de doenças.

Ex.: sedentarismo, hereditariedade, alimentação, fumo, tipo


de personalidade, obesidade, hipertensão
Conceitos
Importantes em
Atividade Física FisioEx

Contração do musculo esquelético que resulta em


aumento do gasto energético. (George et. al. 2005)

Qualquer movimento do corpo produzido pela


musculatura esquelética, que resulte em um gasto
energético. (Caspersen et al., 1985)

• Contração Isométrica
• Inclui todos os exercícios e atividades esportivas
Conceitos
Importantes em
FisioEx
Exercício Físico

Atividade física repetitiva ou movimento destinado a


manter ou melhorar a aptidão ou a saúde.
(George et. al. 2005)

Atividade repetitiva planejada e estruturada, que


tem como objetivo a manutenção de melhorar algum
componente da condição física.
(Caspersen et al., 1985)
Conceitos
Importantes em
Esporte FisioEx

Atividade física que envolve regras de circulação e


concorrência. (George et. al. 2005)

• Regras da atividade são padronizadas;


• O Regulamento é elaborado por entidades oficiais;
• Aspectos técnicos e organizacionais da atividade se tornam
importantes.
• Aprendizagem das habilidades esportivas se torna mais
formalizada. (Barbanti, 2013.)
Conceitos
Importantes em
Aptidão Física FisioEx

Capacidade que um indivíduo possui para realizar


atividades físicas. (AAHPER, 1988)

Capacidade de o indivíduo realizar atividades físicas,


podendo esta ser derivada de fatores herdados, do
estado de saúde, da alimentação e principalmente, da
prática regular de exercícios físicos. (Nahs,2006)

• Capacidades Biomotoras.
• Composição Corporal.
• A divisão conceitual atual, distingue a aptidão física relacionada à
performance e a aptidão física relacionada à saúde .
Conceitos
Importantes em
Adaptação FisioEx

Capacidade funcional que permite a integração entre


fatores genéticos e do meio ambiente, resultando em
fenômenos previsíveis, segundo critérios pré estabelecidos
para a intensidade, frequência , duração e super
compensação
Conceitos
Importantes em
Homeostase FisioEx

Momento fisiológico em que há um equilíbrio entre o meio


intra e extracelular. Possui dependência de fatores
nutricionais e ambientais

A condição das funções corporais quando mantidas


constantes ou inalteradas, fenômeno que se refere ao
estado de equilíbrio dos líquidos e dos tecidos do organismo
em relação às suas funções e composições químicas
básicas, utilizadas para manter o funcionamento do corpo
em perfeito equilíbrio, é denominada homeostase .
(ROBERGS; ROBERTS, 2002).
Conceitos
Importantes em
FisioEx
Estado Estável

Comportamento oposto à homeostase, que diz respeito à


estabilidade que é provocada em alguns órgãos, músculos e
tecidos, e que pode manter o equilíbrio da produção de
substratos energéticos e a manutenção da frequência
cardíaca para a realização do exercício. Com isso, o estado
estável é atingido de acordo com a intensidade e a duração
do exercício. Na medida em que se eleva o grau de
dificuldade, o organismo se ajusta.
(ROBERGS; ROBERTS, 2002).
Conceitos
Importantes em
FisioEx
Feedback ( retroalimentação)

Aumento ou diminuição de uma função, provoca uma


alteração física ou química no organismo, desencadeando
uma reação para correção funcional garantindo o equilíbrio
dinâmico, pode ser NEGATIVO ou POSITIVO

NEGATIVO - Alteração funcional em um sentido e a reação


para o outro ( Resposta do sistema de controle e contraria
ao estimulo).

POSITIVO - PATOLÓGICO
Nutrientes
Nutrientes

Metabolismo

Processo de obtenção , armazenamento, utilização de


energia e transformação de precursores conseguidos do
meio em compostos característicos de cada organismo.
(Torres e Marzzoco, 2007)
Nutrientes

Metabolismo

As substancias oxidáveis utilizadas pelos seres


humanos, em particular , estão presentes nos seus
alimentos , sob a forma de carboidratos, lipídios e
proteínas.

Os nutrientes ao serem oxidados ,perdem protons e


elétrons (H+ + e- ) e tem seus átomos de carbono
convertidos a CO2
Carboidratos
Carboidratos

Carboidratos

(CH2O)n
n – Varia de 03 a 07 Átomos de Carbono

SIMPLES / COMPLEXOS
Carboidratos

Carboidratos / Classificação

Monossacarídeos
Oligossacarídeos
Polissacarídeos
Carboidratos

Monossacarídeos

Unidade Básica
Não sofrem o processo de hidrólise
C6H1206 – Quantitativamente é o principal
substrato oxidável para a maioria dos organismos
Necessidade diária adulto – Cérebro 120g
** Fonte Primária para atividades de longa duração
Estoque Carboidratos Carboidratos

Fibras Musculares – Glicose intramuscular ( Glicogênio)


(maiores reservas/ protegidas / disponíveis /
Utilizadas com predominância – Uso exclusivo )
Utilizam também a glicose extracelular (glicose circulante)
trazidas pelo sangue e que pode ter as seguintes origens:
1- As reservas de glicogênio do fígado.
2- A neoglicogênese
3- A glicose ingerida durante a atividade
Fígado - Glicogênio Hepático
Carboidratos
Estoques de Glicogênio e Glicose

Carboidrato gramas

Glicogênio Muscular 110

Glicogênio Hepático 215

Glicólise nos líquidos 15


corporais

Obs.: Estimativas realizadas com base em um peso corporal médio de 65kg, com
12% de gordura corporal. Fonte: Adaptado de WILMORE e COSTILL, 2001, p. 117.
Estoque Carboidratos Carboidratos

Exemplo :: Homem 80 kg /Bem nutrido


Armazenamento - 500g de glicogênio
Fibras Musculares – 400 g
Fígado – 90 a 100 g ( glicogênio hepático)

Limite armazenamento de Glicogênio no corpo


15g / kg MCM
Carboidratos

Glicogênio

* Polimero de glicose e
constitui uma forma de Glicogenólise
reserva deste açúcar
Processo de clivagem de
moléculas de glicogênio
* Formado a partir de
para liberação de glicose
açucares simples numa
reação chamada de **Corrente
glicogênese, que ocorre * Degradação
após a digestão de um
nutriente..
Carboidratos
Carboidratos

glicogenólisee (degradação)

Fígado
Contribuição para produção de glicose, a partir da
“ Fabricação própria ” de moléculas de glicose a partir
do glicerol, ácido lático do ácido pirúvico e dos
aminoácidos ramificados
* Importante no Jejum prolongado
Consumo inadequado de CHO
Carboidratos

Glicogênio

Degradação

Glicogênio Hepático - produz glicose , que e exportada


para manutenção da glicemia nos períodos entre as
refeições e jejum noturno.
Glicogênio Muscular - Prove energia para a própria
fibra muscular.
Carboidratos
Carboidratos

Insulina / Glucagon

Células β - Insulina ( Diminuição Glicose)


Células α - Glucagon (Aumento dos níveis plasmáticos
glicose / estimula a liberação de Glicose )
Carboidratos

Liberação

Fígado (neoglicogênese)
Libera Rapidamente a Glicose para o Sistema
Nervoso / Musculatura envolvida no esforço físico
Carboidratos

Analise

O ácido pirúvico é o produto final da glicólise, mas


como a glicose e estocada na forma de glicogênio,
são as reservas de glicogênio que irão permitir em
ultima analise , a produção adequada de ácido
pirúvico para obtenção de energia.
Carboidratos
Carboidratos
Carboidratos

Acido Pirúvico / Fase 1

Durante a atividade física prolongada, o acido


pirúvico proveniente das reservas de glicogênio
muscular é em sua maior parte , transformado em
acido acético para poder ser oxidado
Carboidratos

Acido Pirúvico / Fase 2

Uma pequena quantidade de acido pirúvico


proveniente da musculatura ( reservas de glicogênio
muscular) e lançada na corrente sanguínea para
chegar ao fígado.
Carboidratos

Acido Pirúvico / Fase 3

Acido pirúvico produzido se transforma em Acido


Lático para ser transportada pelo sangue ao fígado.
Carboidratos

Acido Pirúvico / Fase 4

Pequena porção do ácido pirúvico oriunda do glicogênio


muscular é convertida em ALANINA que vai contribuir
no fígado para a formação de glicose ( neoglicogênese),
onde os aminoácidos ramificados [ Isoleucina , Valina e
Leucina ] intervêm.
Carboidratos

Utilização / Exercicios Alta Intensidade

Nos exercícios de grande intensidade, portanto de


curta duração, são utilizados prioritariamente a
utilização de energia já estocada como forma de
glicogênio no próprio musculo.
Carboidratos

Utilização / Exercicios prolongados

Nos exercícios esforços prolongados , portanto de


menor intensidade , o sistema muscular da
preferência a utilização de combustível trazidos pelo
sangue , como os ácidos graxos do tecido adiposo, e a
glicose circulante proveniente do fígado ou do
intestino.
Carboidratos

Glicemia

LEC - liquido extracelular

Plasma + Liquido Intersticial = LEC


Volume = 22% Massa corporal magra
Carboidratos

Glicemia

Concentração Glicose no LEC


Mesma em qualquer parte do corpo
Medida – gramas de glicose por litro de LEC
Essa medida chama-se GLICEMIA
Valor normal em repouso 0,9 g/l
> hiperglicemia
< hipoglicemia
Carboidratos

Glicemia

Como a hiperglicemia ou hipoglicemia pode


provocar alterações no organismo que poderão
comprometer a performance ?
Carboidratos

Glicemia

hipoglicemia
moleza , sonolência, dificuldade de
concentração, queda na habilidade motora.
Carboidratos

Glicemia

hipoglicemia

Flagrante descontrole do sistema nervoso


Materializado na completa descoordenação
intermuscular , não permitindo o atleta a
continuidade do exercício físico de forma correta
Carboidratos

Glicemia

hipoglicemia – porque ocorre?


1 - Incapacidade do fígado de produzir e liberar
glicose no LEC
2- Utilização excessiva da glicose circulante pelo
órgão em atividade.
Carboidratos

Carboidratos / Classificação

Monossacarídios
Oligossacarídios
Polissacarídios
Carboidratos

Oligossacarídios

Formado por 2 a 10 Unidade Básica ( Monossacarídios)


Principais – Dissacarídeos (Açucares Simples )
Carboidratos

Oligossacarídios / Dissacarídeos

Três Principais
Sacarose ( Glicose + Frutose )
*Maioria dos Elementos
Lactose ( Glicose + Galactose )
* Somente no Leite
Maltose ( Glicose + Glicose )
Cerveja / Cereais utilizados desjejum
Carboidratos

Carboidratos / Classificação

Monossacarídeos
Oligossacarídeos
Polissacarídeos
Carboidratos

Polissacarídios

Formado por 3 a milhares de Unidade Básica


(Monossacarídios)
Formados durante o processo químico de síntese por
desidratação.
Polissacarídios Vegetais : Amido e Fibras
AMIDO Carboidratos

Carboidrato de Reserva nos Vegetais


FORMA ARMAZENAMENTO NAS PLANTAS

AMILOSE AMILOPECTINA

Regula a digestão e absorção

> Mais rápido


< Mais lento
Carboidratos

RITMO DE DIGESTÃO

Os ritmos de digestão para diferentes fontes de


carboidratos estão associadas à DIABETES e GORDURA
CORPORAL EXCESSIVA
Carboidratos

+ FIBRAS

Minimizam a oscilação de Glicose Sanguínea

Amidos pobres em fibras são digeridos


rapidamente e penetram na corrente sanguínea
com ritmo relativamente rápido .

ALIMENTOS ALTO INDICE GLICÊMICO


Carboidratos

INDICE GLICÊMICO - CLASSIFICAÇÃO

• Baixo, quando o índice glicêmico


é menor ou igual a 55;

• Médio, quando o índice glicêmico


está entre 56 a 69;

• Alto, quando o índice glicêmico


é maior ou igual a 7
Carboidratos
INDICE GLICEMICO

Alimentos índice glicêmico


Pão francês 70
Macarrão 38
Arroz integral 50
Batata cozida 88
Cenoura 47
Abóbora 75
Maçã 38
Mamão 59
Feijão manteiga 31
Leite desnatado 32
Carboidratos

ALIMENTOS BAIXOS ÍNDICES GLICEMICOS

 Leite integral ou desnatado, iogurte natural


ou light;
 Cereais tipo All Bran, pão de milho, macarrão;
 Feijão, manteiga, soja, ervilha, grão de bico;
 Amendoim,
 Cenoura.
Carboidratos
OSCILAÇÃO GLICOSE SANGUINEA

CONSUMO DE AMIDO REFINADO

INGESTÃO SITEMÁTICA

DIABETE TIPO II
Próxima Aula

Вам также может понравиться