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FATEC-FACULDADE DE TECNOLOGIA

DE SERTÃOZINHO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MECÂNICA:
PROCESSOS DE SOLDAGEM

CUSTO OPERACIONAL PELO PROCESSO DE


SOLDAGEM GMAW

Aluno: Alan Wagner Lima


O Orientadora: Prof.ª. Me. Mírian
I Isabel Junqueira Sarni

SERTÃOZINHO
2014
FATEC-FACULDADE DE TECNOLOGIA
DE SERTÃOZINHO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MECÂNICA:
PROCESSOS DE SOLDAGEM

CUSTO OPERACIONAL PELO PROCESSO DE


SOLDAGEM GMAW

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Faculdade de Tecnologia
de Sertãozinho como requisito parcial à
obtenção do título de Tecnólogo em
Mecânica: Processos de Soldagem.

Nome: Alan Wagner Lima


Orientadora: Prof.ª Me. Mírian
I Isabel Junqueira Sarni

SERTÃOZINHO
2014
FOLHA DE APROVAÇÃO
Alan Wagner Lima

Custo Operacional pelo processo de Soldagem GMAW

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Faculdade de Tecnologia de
Sertãozinho como requisito parcial à
obtenção do título de Tecnólogo em
Mecânica: Processos de Soldagem.

Data da Aprovação: __/___/_____

Banca Examinadora

___________________________________________________________________

Nome

___________________________________________________________________

Instituição

___________________________________________________________________

Assinatura

___________________________________________________________________

Nome

___________________________________________________________________

Instituição

___________________________________________________________________

Assinatura
DEDICATÓRIA

Dedico

à minha família
AGRADECIMENTOS
A Deus
À minha esposa e meus filhos pela compreensão e apoio durante o processo
de graduação.
Ao meu pai Antônio Vieira dos Reis Lima e a minha mãe Luzia Ap. Rocha
Lima.
Aos meus irmãos Alex Willian Lima e Alisson Walter Lima.
À Prof.ª Me. Mírian Isabel Junqueira Sarni, minha orientadora.
Aos Professores e colaboradores da Fatec Sertãozinho.
Aos meus amigos e companheiros da Fatec, em especial,o Onofre Almeida e
Anderson Manuel e João Paulo Azevedo.
EPÍGRAFE

“Temos nosso próprio tempo.”


(Renato Russo)
LIMA, Alan Wagner. Custo operacional pelo processo GMAW. Trabalho de
Conclusão de Curso. Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”.
Faculdade de Tecnologia de Sertãozinho. 2013,47 p.

RESUMO

Custos operacionais estão presentes em qualquer operação realizado em


um determinado projeto, e poder determinar tal variável com eficiência nos poupa de
grandes transtornos podendo guiar um projeto ao sucesso evitando gastos
desnecessários. Este trabalho mostrou as vantagens de utilizar o processo GMAW,
na execução de soldas na indústria e todos os cálculos envolvidos em relação a
custos operacionais, a fim de determinar parâmetros confiáveis para inserção do
processo onde ainda não é utilizado e melhores parâmetros onde utiliza-se sem os
devidos conhecimentos do processo. O mesmo mostra-se altamente vantajoso, pois
com pouco investimento em equipamentos e consumíveis que ampliam a área de
atuação podendo ser utilizado em diversos equipamentos e diferentes materiais são
capazes de produzir soldas com custo relativamente baixo e de alta qualidade.

Palavras-chave: Gmaw,Custos,Soldagem
LIMA, Alan Wagner. Custo operacional pelo processo GMAW. Trabalho de
Conclusão de Curso. Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”.
Faculdade de Tecnologia de Sertãozinho. 2013, 47 p.

ABSTRACT

Operating costs are present in any operation performed on a given project,


and to determine this variable effectively saves a lot of trouble and can lead a project
to success, avoiding unnecessary expenses. This work shows the advantages of
using the GMAW process in welds in the industry and all the calculations involved for
the operating costs in order to determine the parameters for reliable insertion of the
process where it is not yet used and also better parameters where the same is used
without the proper knowledge of the process. This is highly advantageous because
with little investment in equipment and consumables, that extend the area of
operation, we can use it in many different materials and equipment, capable of
producing welds with relatively low cost and high quality.

Keywords:Gmaw,Costs,Welding
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 14
1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ......................................................................... 15
1.1 Aços Estruturais ....................................................................................... 15
1.1.1 Aço A36 ................................................................................................... 15
1.2 Soldagem pelo processo GMAW ............................................................. 16
1.2.1 Definição ................................................................................................. 16
1.2.2 Equipamentos ........................................................................................ 17
1.3 Vantagens do processo ............................................................................ 19
1.4 Consumiveis .............................................................................................. 19
1.5 Custo da soldagem ................................................................................... 21
1.5.1 A importancia em estimar os custos da soldagem ............................. 21
1.5.2 Produtividade na Soldagem .................................................................. 21
1.5.3 Fator de Operação ................................................................................. 22
1.5.4 Tempo de Soldagem .............................................................................. 22
1.5.5 Taxa de deposição ................................................................................. 23
1.5.6 Velocidade de soldagem ....................................................................... 23
1.5.7 Custos do projeto .................................................................................. 24
1.6 Composição dos custos da soldagem .................................................... 25
1.6.1 Cálculo da área soldada ........................................................................ 24
1.6.2 Custo do metal depositado ................................................................... 24
1.6.3 Custo da mão de obra ........................................................................... 24
1.6.4 Peso do Metal Depositado..................................................................... 26
1.6.5 Custo do Consumível ............................................................................ 24
1.6.6 Eficiência de Deposição ........................................................................ 24
1.6.7 Depreciação do Equipamento ............................................................... 24
1.6.8 Custo da energia elétrica ...................................................................... 24
2 MATERIAIS E METÓDOS ............................................................................. 29
2.1 Corpo de Prova ...................................................................................... 29
2.1.1 Soldagem do Corpo de Prova ............................................................... 32
2.1.2 Cálculos do Custo da Soldagem .......................................................... 35
2.1.1 Decomposição da Seção Transversal .................................................. 35
2.1.2 Cálculo da Seção Transversal .............................................................. 36
2.1.2 Cálculo do Volume de Solda ................................................................. 37
2.1.2 Cálculo do Metal Depositado ................................................................ 37
2.1.2 Cálculo da Quantidade de Consumível ................................................ 38
2.1.2 Cálculo do Custo do Consumível ......................................................... 38
2.1.2 Cálculo do Tempo de Soldagem ........................................................... 39
2.1.2 Cálculo da Taxa de Deposição.............................................................. 40
2.1.2 Cálculo do Fator de Operação .............................................................. 41
2.1.2 Cálculo do Custo da Mão de Obra ........................................................ 41
2.1.2 Cálculo do Custo da Energia Eletrica .................................................. 41
2.1.2 Depreciação do Equipamento .............................................................. .42
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................43
CONCLUSÃO......................................................................................................44
REFERÊNCIAS...................................................................................................45
RANEXOS..............................................................................................................46
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1.1 Processo de Soldagem GMAW ...................................................... 16


Figura 1.2 Instalações para soldagem manual ............................................... 17
Figura 1.3 Tocha MIG/MAG típica .................................................................... 18
Figura 1.4 Área das Seções Transversais ....................................................... 25
Figura 2.1 Dimensões do Corpo de Prova ...................................................... 30
Figura 2.2 Dimensões do Corpo de Prova ...................................................... 30
Figura 2.3 Vista em 3D ...................................................................................... 31
Figura 2.4 Corpo de Prova Preparado para Soldagem .................................. 31
Figura 2.5 Regulagem da Máquina .................................................................. 32
Figura 2.6 Soldagem do Corpo de Prova ........................................................ 33
Figura 2.7 Gás Utilizado .................................................................................... 33
Figura 2.8 Corpo de Prova Soldado ................................................................. 34
Figura 2.9 Dimensão da Área Soldada ............................................................ 35
Figura 2.10 Decomposição da Área Soldada .................................................. 36
ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1.1 Consumível arame de soldagem. ................................................... 19


Tabela 1.2 Consumíveis gases.......................................................................... 20
Tabela 1.3 Deposição típica............................................................................... 23
Tabela 1.3 Vazão de Gás .................................................................................... 23
Tabela 2.1 Composição Quimica ...................................................................... 29
Tabela 2.2 Densidade dos Elementos .............................................................. 37
Tabela 2.3 Eficiencia de Deposição .................................................................. 38
Tabela 2.4 Tempo Total de soldagem ............................................................... 39
Tabela 2.5 Taxa de Deposição........................................................................... 40
Tabela 3.1 Custo Total ....................................................................................... 43
SÍMBOLOS E ABREVIAÇÕES

GMAW- Gás Metal Arc Welding


Mn- Manganês
Cr- Cromo
Mo- Molibdênio
AWS- American Welding Society
CC- Correntecontinua
mm- Milímetro
cm/min- Centímetro por minuto
A- Amperes
V- Volts
CO2- Dióxido de carbono
Ar- Argônio
MIG- Metal Inerte Gás
MAG- Metal Active Gás
Si- Silício
C- Carbono
P- Fósforo
S- Enxofre
Cu- Cobre
Al- Alumínio
Ni- Níquel
Kg/h- Quilograma por hora
TD- Taxa de deposição
PA- Peso do Arame
g/min- Grama por minuto
VA- Velocidade do Arame
ED- Eficiência de Deposição
m/min- Metro por minuto
l/min-Litro por minuto
Kg-Quilograma
He-Hélio
O2-Oxigenio
Cr-Cromo
B- Boro
TAA-Tempo de Arco Aberta
CS-Comprimento da Soldagem
VS-Velocidade de Soldagem
FO-Fator de Operação
TTS-Tempo Total de Soldagem
TP-Tempo de Parada
PMD-Peso do Metal Depositado
CMD-Custo do Metal Depositado
CC-Custo do Consumível
PC-Preço do Consumível
QC-Quantidade de Consumível
VG-Vazão de Gás
DE-Depreciação do Equipamento
PM-Produção Mensal
CEE-Custo da Energia Elétrica
14

INTRODUÇÃO

Em um cenário altamente competitivo, uma correta análise do custo da


fabricação torna-se uma valiosa ferramenta para melhorar a eficiência de uma
empresa, dado o fato que uma análise incorreta dos custos de soldagem leva a
empresa a oferecer preços muito baixos e, consequentemente, gerando perdas
econômicas. Este trabalho apresenta o custo operacional total pelo processo
(GMAW-Gás Metal Arc Welding), para elaboração do mesmo, foram realizados
ensaios e expostos passo a passo cálculos específicos a fim de determinar
parâmetros operacionais adequados e viáveis economicamente pelo processo Mig-
Mag, onde realmente se observa se a teoria equivale à prática. O processo avaliado
surgiu nos idos de 1920 devido à evolução tecnológica e a necessidade de um
processo com melhor desempenho, torna-se aplicável à soldagem de todos os
metais comercialmente importantes como os aços, o alumínio, aço inoxidável cobre
e vários outros, é simples escolher equipamento, arame, gás de proteção e
condições de soldagem capazes de produzir soldas com baixo custo e altíssima
qualidade.
15

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Neste capitulo, será apresentada uma revisão da literatura sobre os


fundamentos e características do processoGMAW,custos da soldagem utilizando o
processo, equipamentos de solda e gás de proteção. Os assuntos abordados são de
extrema importância para a compreensão do trabalho desenvolvido.

1.1 Aços estruturais

Dentre os materiais encontrados, muitos são reconhecidos como sendo


metais, embora, em quase sua totalidade, eles sejam, de fato, ligas metálicas.
O conceito de metal está relacionado a certo número de propriedades facilmente
reconhecíveis, como, por exemplo, o brilho metálico, opacidade, boa condutibilidade
elétrica e térmica, ductilidade, etc.
Uma liga consiste na união íntima de dois ou mais elementos químicos em
que pelo menos um é um metal e todas as fases existentes têm propriedades
metálicas. Como exemplos, podem ser citados o latão (liga de cobre e zinco), o aço-
carbono (liga de ferro e carbono),o bronze (liga de cobre e estanho), dentre outros.
O grande uso do aço pode ser atribuído às notáveis propriedades dessa liga,
à abundância das matérias-primas necessárias à sua produção e o seu preço
competitivo. O aço pode ser produzido em uma enorme variedade de características
que podem ser bem-controladas, de modo a atender a um certo uso específico. O
produto final pode ser algo como um bisturi cirúrgico, um arranha-céu, uma ponte
gigantesca, um petroleiro, um reator nuclear ou um fogão.
O aço é uma liga de natureza relativamente complexa e sua definição não é
simples, visto que, a rigor, os aços comerciais não são ligas binárias. De fato, apesar
dos seus principais elementos de liga serem o ferro e o carbono, eles contêm
sempre outros elementos secundários, presentes devido aos processos de
fabricação. Nestas condições, pode-se definir o aço como uma liga Ferro-Carbono,
contendo geralmente de 0,008% até aproximadamente 2,11% de carbono, além
decertos elementos secundários (como Silício, Manganês, Fósforo e Enxofre),
presentes devido aos processos de fabricação (CALLISTER JÚNIOR, 2008).

1.1.1 Aço A36

O aço ASTM A-36 é a exemplificação mais clássica de um aço estrutural de


grão fino (Colpaert, 2008). É um aço ferritico de baixa liga e baixo carbono ligados
ao manganês, com teores de fósforos e enxofre controlados, alta resistência e baixa
liga, utilizado em partes estruturais quando a economia em peso é importante.O A36
é geralmente utilizado na forma de chapas, com espessuras variando de 4,76 a 15
16

mm.No entanto, ele também pode ser encontrado na forma de barras redondas e
chatas. O A36 é mais comumente utilizado como material estrutural, onde o
aumento das propriedades materiais encontrada nos aços não é necessário. Por ser
um aço leve, ele é propensa a ferrugem, sendo necessário seu revestimento,é o tipo
mais usado de liga de aço. Ele é usado para a maioria dos componentes de uma
construção como colunas, vigas, suportes e elementos de acabamento.(CALLISTER
JÚNIOR, 2008).

1.2 Soldagem pelo processo GMAW

1.2.1 Definição

A soldagem ao arco elétrico com gás de proteção (GMAW – Gás Metal Arc
Welding), também conhecida como soldagem MIG/MAG (MIG – Metal Inert Gás e
MAG – Metal Active Gás), um arco elétrico é estabelecido entre a peça e um
consumível na forma de arame. O arco funde continuamente o arame à medida que
este é alimentado à poça de fusão. O metal de solda é protegido da atmosfera pelo
fluxo de um gás ou mistura de gases, inerte ou ativo (Esab,2005, p.3).

A Figura 1.1 apresenta o processo de Soldagem Gmaw

Figura 1.1Processo de soldagem GMAW


Fonte:Esab (2005, p.13)
17

1.2.2 Equipamentos

Os equipamentos de soldagem do processo MIG/MAG podem ser usados de


duas formas: manual ou automática, equipamentos de soldagem manual são em
geral de fácil instalação e manuseio, como o trajeto do arco é realizado pelo
soldador, há somente três elementos a serem considerados:

tocha de soldagem e acessórios;

alimentação do arame;

fonte de energia;

Figura 1.2Instalações para soldagem manual


Fonte:Esab (2005, p.13)

A tocha de soldagem é responsável por guiar o arame e o gás de proteção


para a região a ser soldada, também leva a energia de soldagem até o arame.
Existem diversos tipos de tochas desenvolvidas para proporcionar o máximo
desempenho na soldagem para as mais diversas aplicações, que variam de tochas
para ciclos de trabalho pesado com altas correntes até tochas leves para baixas
correntes; nos dois casos, usam-se tochas refrigeradas a água ou secas onde a
refrigeração provém do gás de proteção.
18

A Figura1.3 apresenta uma tocha MIG/MAG típica

Figura 1.3 Tocha MIG/MAG típica


Fonte: Catálogo LINCON ELETRIC (2002,p.3)

Alimentação do arame vem de um motor onde o controle de soldagem é


frequentemente fornecido de um único módulo, sua função é puxar o arame do
carretel e alimentá-lo ao arco, seu controle mantém a velocidade predeterminada do
arame a um valor adequado à aplicação.

A fonte de soldagem para o processo MIG/MAG é executada em sua


maioria, com a polaridade reversa (CC+),o polo positivo é conectado à tocha e o
negativo, à peça.
19

1.3 Vantagens do processo

Segundo Brito (2005, p.7) o processo MIG/MAG é altamente vantajoso


levando em consideração os seguintes fatores:

alta velocidade de soldagem;


versatilidade quanto ao tipo de material, espessura e posição de
soldagem;
ausência de operações de remoção de escória já que o mesmo não
utiliza fluxo como consumível;
exigência de menor habilidade do soldador em relação a outros
processos como o eletrodo revestido;
alto fator de trabalho do soldador;
alta taxa de deposição levando à alta produtividade;

1.4 Consumíveis

Os principais consumíveis utilizados na soldagem MIG/MAG são:

arame eletrodo ou metal de adição;

gás de proteção;

líquido para proteção da tocha e regiões adjacentes a solda contra a


adesão de respingos;

O arame de soldagem é fornecido em rolos de 15; 18 kg ou em barris de 200


ou 250 kg, são constituídos de metais que possuem composição química, dureza,
condições superficiais e dimensões normalizadas pela AWS.A Tabela 1.1 apresenta
os principais arames para soldagem e suas especificações.
20

Tabela 1.1 Tabela de consumíveis arames de soldagem.

Especificações AWS para metais de adição


AWS A 5.3 Arames de alumínio e suas ligas
AWS A 5.6 Arames de cobre e suas ligas
AWS A 5.9 Arames de aço inoxidável (Alto teor de CR)
AWS A 5.14 Arames de níquel e suas ligas
AWS A 5.16 Arames de titânio e suas ligas
AWS A 5.18 Arames de aço carbono e baixa liga
AWS A 5.19 Arames de magnésio e suas ligas
Fonte:ESAB (2005, p.15)

Os gases utilizados podem ser inertes ou ativos ou ainda, misturas desses


tipos de gases que influenciam nas características do arco e a transferência de
metal, penetração largura da solda, velocidade máxima de soldagem, aparecimento
de mordeduras, custo de soldagem. A Tabela 1.2 apresenta os gases utilizados no
processo e suas aplicações.

Tabela 1.2 Tabela de consumíveis gases

Gás ou mistura Comportamento químico Aplicações


Argônio Inerte Quase todos os metais exceto aço
AL, MG,CU e suas ligas. Alta
Hélio Inerte
Penetração
AR +HE (20-50%) Inerte Idem HE
Nitrogênio - Cobre maior energia de soldagem
Ar +20-30% N2 - Idem N2
Aços inoxidáveis a algumas ligas de
Ar+1-2% O2 Ligeiramente oxidante
CU
Aços carbono e alguns aços de
Ar+3-5% O2 Oxidante
baixa liga
Aços carbono e alguns aços de
CO2 Oxidante
baixa liga
Ar + 20-50% CO2 Oxidante Aços
Ar + CO2 + O2 Oxidante Aços
Fonte:ESAB (2005, p.18)
21

1.5 Custos da Soldagem

1.5.1 A Importância de estimar os custos da Soldagem

Os custos de soldagem é um fator de extrema importância em relação ao


projeto dado que através da análise correta, é possível:

compor o preço de um produto;

fornecer dados para participar de uma concorrência;

fornecer informações para melhorias e/ou alterações em


procedimentos de soldagem ou técnicas de fabricação;

detectar pontos que devem ser focados para redução de custos;

dimensionar a quantidade necessária de equipamentos;

dimensionar o número necessário de funcionários;

Uma análise errônea dos custos poderão conduzir a comparações falsas


entre processos e procedimentos, ofertando demasiadamente altas ou baixas e
gerando perdas econômicas à empresa, valorização incorreta da mão de obra
(Brito,2005).

1.5.2 Produtividade na Soldagem

Analisando os indicativos de produtividade em soldagem de acordo com Brito


(2005,p.8) são encontradas três variáveis que têm atribuição importante no cálculo
dos custos de uma operação de soldagem:

fator de operação;

taxa de deposição;

velocidade de soldagem;
22

1.5.3 Fator de Operação

É a razão entre o tempo que o soldador permanece com o arco aberto


(Tempo de arco aberto, TAA), onde é possível determinar o rendimento da operação
de soldagem já que se considera apenas o tempo em que o soldador realmente
solda desprezando o tempo de operações como preparação da junta, montagem
ponteamento, etc. Deve ser determinado com precisão de forma a proporcionar
avaliações corretas(Brito,2005).

Tempo de Arco Aberto(min)= Comprimento da Solda(cm) TAA=CS Equação 1.1


Velocidade da Soldagem(cm/min) VS

Fonte: Brito(2005,p.8)

Fator de Operação (%) =Tempo de arco aberto(s) x100FO=TAA x 10 Equação 1.2


Tempo Total de Soldagem(s) TTS

Fonte: Brito(2005,p.8)

Como o TTS é igual ao TTA mais o tempo de parada TP,rescrevemos a


equação da seguinte forma:

TTS=TAA+TP

Fonte: Brito(2005,p.8)

1.5.4 Tempo de Soldagem

Existem duas formas de estimar o tempo de soldagem, expresso em horas


por metro de solda (h/m) ou horas por quilo de metal depositado (h/kg).

Tempo de Soldagem (h/m) =Peso do Metal Depositado (kg/m) Equação1.3


Taxa de DeposiçãoxFator de Operação (%)

TS(h/m)=PMD
TDxFO

Fonte: Brito(2005,p.10)

Tempo de Soldagem (h/kg)=Tempo de Soldagem(h/m) Equação 1.4


Peso do Metal Depositado(kg/m)
23

TS(h/kg)=TSf
PMD

Fonte: Brito(2005,p.10)

1.5.5 Taxa de deposição

É um dos fatores determinantes para uma maior ou menor produtividade na


operação de soldagem; é resultado do peso do metal depositado por unidade de
tempo, existem algumas variáveis que influenciam na taxa de posição, segue:

intensidade de corrente;

tipo de corrente e polaridade;

posição de soldagem;

Tabela 1.3 Tabela de Deposição Típica


Taxa de Deposição Típica
Processo de Soldagem Kg/h

Mig-Mag 2,0 a 6,0


Fonte: Brito (2005, p.13)

1.5.6 Velocidade de soldagem

Deve sempre se ajustar a velocidade de soldagem para controlar o tamanho


do cordão de solda, quanto maior a taxa de deposição, é necessária maior
velocidade de soldagem. Segundo Brito (2005), na soldagem de passe único, é
evidente que o uso de velocidade de soldagem elevada é a principal variável que
controla a produtividade da operação de soldagem.
24

1.5.7 Custos do projeto

Ao se deparar com uma análise de custo em um determinado projeto, a


primeira atitude é eliminar perdas, existe uma série de pontos a serem considerados
para um adequado projeto envolvendo processos de soldagem, podemos
considerar:

reduzir ao mínimo o número de solda;

reduzir o volume da solda;

usar o menor número de partes;

utilizar soldas de ângulo ao invés de soldas de penetração total;

utilizar juntas sobrepostas ao invés de juntas de topo;

projetar a maior parte das soldas em posição plana;

Fonte: Brito (2005, p.16)


25

1.6 Composição dos Custos da Soldagem

1.6.1 Cálculo da Área Soldada

Antes de iniciar qualquer estimativa referente ao custo de uma solda devem-


se conhecer as dimensões da mesma, que pode ser facilmente calculada desde que
se conheça a geometria da junta, onde se decompõe em figuras geométricas
conhecidas. A figura 1.4 apresenta as formas geométricas mais usuais que se
encontram nas secções transversais das juntas.

Figura 1.4 Áreas das seções transversais de figuras geométricas mais usuais
Fonte: Brito (2005, p.35)
26

1.6.2 Custos do Metal Depositado

Para obter-se o custo do metal depositado, devem-se multiplicar o peso do


metal depositado pelo custo do consumível conforme equação abaixo:

Custo do Metal Depositado($/m)=Peso do Metal(kg/m)xCusto do Consumível($/kg)

PMD=CMD
CC Equação 1.5

Fonte: Brito (2005, p.32)

1.6.3 Custos Da Mão de Obra

O custo da mão de obra é um fator de extrema importância ao se calcular o


custo do projeto total representando até 80% do custo da soldagem deve-se
determinar com rigorosa precisão, devem-se prever o valor da mão de obra e
“OVERHEAD” para facilitar a análise dos custos.

Custo da mão de obra=Custo do material de adiçãox Metal depositado


Consumo de Material de Solda x Eficiência de Deposição

Equação 1.6
1.6.4 Peso do metal depositado

Obtém-se pelo produto do metal depositado e o custo do consumível,


conforme equação abaixo:

Custo do metal Depositado($/m)=Peso do Metal Depositado x Custo do Consumível

CMD=PMD x CC Equação 1.7

1.6.5 Custo do Consumível

Segundo Esab(2005), o custo do consumível é obtido pelo produto do


preço do consumível multiplicado pela quantidade do mesmo, no processo GMAW
no qual utiliza-se gás de proteção, o custo do gás é obtido pelo produto do preço do
gás multiplicado pela vazão e pelo tempo de arco aberto, conforme equações
abaixo:
27

Consumo de gás(m3/h)= 60 x VG x( haa/h)


1000 Equação 1.8

Custo Consumível (R$/h)=Preço (R$/Kgc) x Taxa de Deposição(Kg/haa) x (haa/h)


Eficiência de Deposição
Equação 1.9

Tabela 1.4 Tabela de Vazão de Gás


Vazão para 100 A Vazão adicional para cada 50 A
Tipo de Material
(l/min) (l/min)
Aço baixa Liga 10 1,5
Alumínio, Níquel 14 2,5
Cobre 18 0,5
Magnésio 20 1,5
Fonte: Brito (2005, p.28)

A equação1.8 calcula-se o custo do material de adição

Custo do material de adição=Custo do Consumível + Custo do Gás de proteção

1.6.6 Eficiência de Deposição

Calcula-se a eficiência de deposição para sabermos a quantidade em peso de


material necessário para soldar uma junta, para o cálculo do mesmo dividir o peso
do material depositado pelo peso do material consumido.

Eficiência de Deposição=Peso do Metal Depositado(g)Equação 1.10


Peso do Material Consumido(g)

Fonte: Brito(2005,p.38)
28

1.6.7 Depreciação do Equipamento

O custo da depreciação do equipamento resume-se em dividir a depreciação


mensal pela produção mensal, levando em consideração que a depreciação mensal
é calculada por 10 % ao ano do valor do equipamento novo; para tal, devem-se ter
conhecimento do custo de aquisição de todos os equipamentos de soldagem
envolvidos com o produto.

Depreciação do Equipamento($)=Depreciação Mensal($/mês)DE=DM Equação1.11


Produção Mensal(mês) PM

Fonte: Brito(2005,p.43)

Depreciação Mensal($/mês)=10% do Valor do Equip.($/mês) DM=0,1 xVE


12(mês) 12

Equação 1.12
Fonte: Brito(2005,p.43)

1.6.8 Custos de Energia Elétrica

O custo da energia elétrica corresponde a 3% do custo da soldagem, é


calculado conforme equação abaixo:

CEE=1,73xExIxTSxW Equação 1.13


1000xEf

W=Preço do kWh($/kwh)
1000=Conversão do quilowatt para watt
E=Tensão do Arco(V)
I=Intensidade de corrente de Soldagem (A)
TS=Tempo de Soldagem (h/m ou h/kg)
Ef=Eficiência do processo: para GMAW utilizamos 0,8
Fonte: Brito (2005, p.42)
29

2 MATERIAIS E METÓDOS

2.1 Corpo de prova

Para realização deste trabalho utilizou-se um corpo de prova soldado


composto por duas chapas de aço carbono ASTM A36 como metal de base. O aço
ASTM A36 é normalmente utilizado para aplicação em componentes estruturais
onde as propriedades físicas são bem definidas para permitirem sua utilização em
projetos que exigem dobramento e boa soldabilidade. São chapas de aço de
resistência intermediária, aplicadas em componentes estruturais variados, desde os
mais comuns até os mais elaborados tais como: pontes, locomotivas, estruturas de
máquinas, galpões e edifícios de andares múltiplos, onde o projeto exige
racionalidade e leveza arquitetônica. A tabela 2.1 apresenta a densidade dos
principais materiais.

Tabela 2.1 Composição química do material utilizado.


Composição Química (%)
C 0,16 Nb 0,001 N 0,0014
Si 0,21 Vi 0,004 B 0,0002
Mn 1,14 Ti 0,002 Ca 0,0004
P 0,027 Cr 0,01 Sb 0
S 0,009 Ni 0,01 Pb 0,002
Al 0,027 Mo 0,001
Cu 0,002 Sn 0,001
Fonte: Usiminas (2011)

A seguir nas Figuras 2.1; 2.2; 2.3 são apresentadas as dimensões do corpo de prova
30

Figura 2.1 Dimensões do corpo de prova


Fonte: Lima (autor deste TCC, 2014).

Figura 2.2 Dimensões do corpo de prova


Fonte: Lima (autor deste TCC, 2014).
31

Figura 2.3 Vista em 3D do corpo de prova


Fonte: Lima (autor deste TCC, 2014).

Figura 2.4 apresenta o corpo de prova preparado para soldagem

Figura 2.4 Corpo de prova preparado para soldagem


Fonte: Lima (autor deste TCC, 2014).

2.2Soldagem do Corpo de prova


32

Utilizou-se para soldagem do corpo de prova a máquina de solda Lincoln


Eletric Power WaveMig/Mag, arameCob.MIG/MAG 4045246 BME-C4, com
diâmetro de 1, 2mm.A máquina foi regulada com tensão de 22,6 volts e a corrente
de 546 A, a velocidade de soldagem foi de 21 cm/min, a soldagem foi realizada no
laboratório de soldagem da Fatec de Sertãozinho.

Figura 2.5 apresenta a regulagem da máquina de solda utilizada na soldagem

Figura 2.5 Regulagem da máquina utilizada para soldagem


Fonte: Lima (autor deste TCC,2014)
33

A Figura 2.6 apresenta o corpo de prova sendo submetido a soldagem

Figura 2.6 Soldagem do corpo de prova


Fonte: Lima (autor deste TCC, 2014).

A Figura 2.7 apresenta o gás utilizado na soldagem

Figura 2.7Gás utilizado para soldagem do corpo de prova


Fonte: Lima (autor deste TCC, 2014).
A Figura 2.7 apresenta corpo de prova soldado.
34

Figura 2.8 Corpo de prova após soldagem


Fonte: Lima (autor deste TCC, 2014).
35

2.3 Cálculos de Custos na Soldagem no Processo Gmaw

2.3.1 Decomposição da seção transversal

Para determinarmos os custos na soldagem o primeiro passo é decompor a


seção transversal em figuras geométricas conhecidas e assim calcular
separadamente a área de cada uma delas. A figura 2.9 apresenta a dimensão da
área soldada.

Figura 2.9Dimensão da área soldada


Fonte: Lima (autor deste TCC,2014)
36

A Figura 2.10 Apresenta a decomposição da área soldada

Figura 2.10 Decomposição da área soldada


Fonte: Lima (autor deste TCC,2014)

2.3.2 Cálculo da Seção Transversal

Após a área soldada decomposta, deve-se calcular a área da figura de


acordo som as equações apresentadas na figura 1.4.

Área da Figura do triângulo 1: 2 x (b² x tg θ) = 2 x (23² x tg 22,5) = 219,12 mm²


2 2
Área da Figura do triângulo 2: 2 x (b² x tg θ) = 2 x (14,5² x tg22,5) = 87,09
mm²m 2 2
Cálculo da Base da Figura do segmento circular 3: b3= 3+ (14,5 x tg 22,5) + (14,5 x
tg 22,5) + 3 =18,01mm

Área da Figura do segmento circular 3: 2 x b3 x h = 2 x 18,01 x 3 = 36,02 mm² mm²


3 3
Cálculo da Base da Figura do segmento circular 4: b4 = 3 + (23 x tg 22,5) + (23 x
tg 22,5) + 3 = 25,05mm
Área da Figura do segmento circular 4:2 x b4 x h = 2 x 25,05 x 3 = 50,01 mm² ²
3 3
Área da Figura 5:Bxh=40x3=120 mm²
37

Área Total = A₁+A₂+ A₃ + A₄ + A5 Área Total = 219,12 + 87,09 + 36,02 + 50,01+120

Área Total = 512,24 mm²

2.3.3 Cálculo do Volume de Solda

Posteriormente ao cálculo da área, calcula-se o volume de solda do corpo de


prova.

Para calcularmos o volume utilizamos a seguinte equação:V=AxC

Volume (mm³) = Área da seção transversal (mm²) x Comprimento (mm)


Volume (mm³)
Comprimento (mm)
Prática:
V=AxL
V = 512,24 x 210
V = 107.570,4 mm³

2.3.4 Cálculo do Metal Depositado

Determinamos o peso do metal depositado prática, para o caso prático


pesamos o corpo de prova antes e depois da soldagem para obter se o peso do
metal depositado.

PMD=Peso final – Peso Inicial


PMD=9,400-8,665
PMD=735 g
38

2.3.5 Cálculo da Quantidade de Consumível

Para determinamos a quantidade de consumível utilizado na soldagem,


consultamos a eficiência de deposição para o processo Gmaw segundo Brito (2005).

Tabela 2.3 Eficiência de Deposição do processo GMAW.


Eficiência de deposição
Processo Metal de Adição Eficiência de Deposição Valor Médio

Gmaw Arame Sólido 0,90 a 0,96 93%


Fonte: Brito (2005, p.38)
ED=683 g

2.3.6 Cálculo do Custo do Consumível

O custo do consumível é composto por todo material empregado na


deposição ou proteção da solda, no processo GMAW consideramos o arame
utilizado e o gás de proteção.Para o processo de soldagem GMAW, conforme anexo
2 (Belgo Bakaert Arames,2014), utilizou-se o valor de R$ 8,67 kg para o arame e R$
14,50m³para o gás utilizado.

Custo do consumível (arame)


CC = PC X TD x CT
ED
CC=8,67x 10,85x35
93
CC = 35,40

Para determinar o custo do gás utilizou-se a equação abaixo:


Custo do gás de proteção:
CC Gás= 60 x VG x Ciclo de Trabalho/h)
1000

CC Gás= R$ 8,80
39

Custo total dos consumíveis:

CTC = CC + CGás
CTC = 35,40 + 8,80
CTC = R$ 44,20

2.3.7 Cálculo do Tempo de Soldagem

Para determinar o tempo de soldagem no caso prático cronometrou-se o


tempo total de soldagem.

Tabela 2.4 Tempo Total de Soldagem.


Prática (corpo de prova)
Início da Soldagem 17:42
Término da Soldagem 18:48
Tempo Total de Arco Aberto 37 Minutos
Tempo Total da Soldagem 66 Minutos

Fonte: Lima (autor deste TCC,2014)

Utilizou-se também a taxa de deposição típica e os valores típicos para o fator


de operação conforme tabelas abaixo:

A Tabela 2.5 apresenta a taxa de deposição típica para o processo GMAW

Tabela 2.5 Taxa de Deposição.


Taxa de Deposição Típica
Processo de Soldagem (Kg/h)
Gmaw 2,0 a 6,0
Fonte: Brito (2005, p.13)
40

A Tabela 2.6.Apresenta ofator de operação para o processo GMAW

Tabela 2.6 Fator de Operação


Fator de
Processo Tipo de Soldagem Operação
Faixa Típico
Gmaw Semiautomática 20 a 45 32
Fonte: Brito (2005, p.09)

2.2.8 Cálculo da Taxa de Deposição

Para determinaçãoda taxa de deposição, utilizou-se o peso do metal


depositado e o tempo de arco aberto da soldagem do corpo de prova, o tempo de
arco aberto foi cronometrado registrando 37 min.

Prática:
TD = PMD x 60
TAA

TD = 0,735 x 60 → TD = 1,191 kg/h


37
41

2.2.9 Cálculo do Fator de Operação

O fator de operação se dá através da resultante do tempo de arco aberto


pelo tempo total de soldagem.

FO = TAA x 100 f
TSS
FO = 37 x 100
66
FO = 56,6%

2.2.10 Cálculo do Custo da Mão de Obra

O custo da mão de obra pode alterar devido a variáveis, como qualificação


do soldador, empresa onde se trabalha experiência na função, para o cálculo foi
utilizado o valor de R$ 14,00 a hora do soldador.

2.2.11 Cálculo do Custo da Energia Elétrica

Para calcularmos o custo da energia elétrica consideramos a corrente e


tensão utilizada pela máquina de solda além do valor do Kw/h,de acordo com a
Companhia de Força e Luz de São Paulo(CPFL,2014),utilizamos 0,329 kw/h.

CEE = 1,73 x E x I x TS x W
1000 x Ef
CEE = 1,73 x 22,6 x 546x 66/60 x 0,329
1000 x 0,8
CEE= R$ 2,80
42

2.2.12 Depreciação do Equipamento e Manutenção Mensal do


Equipamento.

Devido ao fato da soldagem ter sido realizada apenas no corpo de prova,


desconsideramos a depreciação do equipamento e manutenção mensal, tais
variáveis tornam-se imprescindíveis em uma estimativa de um projeto em escala
industrial.
43

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com base nos dados apresentados encontrou-se onze variáveis para


determinarmos o custo de soldagem pelo processo GMAW, as mesmas devem ser
consideradas com atenção pois determinadas erroneamente podem divergir de
forma considerável do custo real, são elas:

calcular a área separadamente


calcular o volume da solda
calcular o peso do metal depositado
calcular a quantidade de consumíveis necessária para soldar a junta
determinar o custo do metal depositado para cada processo de soldagem
calcular o tempo de soldagem
calcular o custo da mão de obra
calcular o custo da energia elétrica
calcular o valor da depreciação do equipamento
calcular o custo da manutenção mensal
calcular o custo total da soldagem

Após calcular todas as variáveis, soma-se o custo de consumível, mão de


obra utilizada e energia elétrica pra se obter o custo total do processo.

Tabela 3.1 Custo Total


Custo Total - Processo GMAW Valor

Custo do Consumível R$ 44,20


Custo da Mão de Obra R$ 15,40
Custo da Energia Elétrica R$ 2,80
Depreciação Do Equipamento N/A
Manutenção Mensal N/A

Custo Total R$ 62,80


Fonte: Lima (autor deste TCC,2014)

*N/A- Não Aplicada


44

CONCLUSÃO

Com base nos cálculos e dados apresentados neste trabalho encontrou-se o


custo total de soldagem pelo processo GMAW, os dados apresentados refere-se a
valores atuais de preço de consumível, gás de proteção e energia elétrica, deverão
ser sempre atualizados em futuras consultas para estimativa de custos.
O processo mostra-se vantajoso em relação a ampla utilização em diversos
tipos de projetos e consumíveis, que são capazes de se utilizar em diversos tipos de
materiais.
Deverá ser aplicada uma margem de 10% de segurança para o cálculo de
custos, pois há variáveis que divergem devido à habilidade e conhecimento do
profissional envolvido na soldagem, a máquina utilizada no processo e as condições
de trabalho.
Através da estimativa de custos da soldagem correta, a empresa é capaz de
orçar determinado projeto de forma que não haja prejuízo em relação aos custos ou
tenha gastos adicionais, em um mercado tão competitivo, o intuito do mesmo
também serve de base para empresas que não utilizam o processo GMAW e busca
um parâmetro para comparação com outros processos.
45

REFERÊNCIAS

1. Apostila “Soldagem MIG/MAG”.ESAB, 2005.

2. BRITO,José de Deus; PARANHOS,Ronaldo.Como Determinar os Custos


da Soldagem. Campos dos Goytacazes.Rio de Janeiro. 2005.

3. CALLISTER JÚNIOR, William. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma


Introdução. 7. ed., Rio de Janeiro- Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e
Científicos, 2008

4. Catálogo “LINCON ELETRIC “(2002, p.3)

5. TAXAS E TARIFAS. 2013.


Disponível em: <
http://www.cpfl.com.br
> Acesso 07/05/2014
46

ANEXOS
47

Anexo 1 Cerificado do Arame de Soldagem(BelgoBakaert Arames,2014)

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