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UNIVERSIDADE DO MINDELO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS

CURSO DE LICENCIATURA EM INFORMÁTICA DE GESTÃO

RELATÓRIO DE PROJECTO DE LICENCIATURA

SISTEMA DE GESTÃO PARA CLÍNICA DENTÁRIA

Autor: Iva Amador, Nº 1752

Mindelo, 2013
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Sapientia Ars Vivendi

10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO

Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 2


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10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO

SISTEMA DE GESTÃO PARA CLÍNICA DENTÁRIA

Trabalho de Conclusão de Curso para a

obtenção do grau Licenciatura em

Informática de Gestão pela Universidade do

Mindelo.

Orientador: Engº João Dias

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por ter-me dado tanta força.


Agradeço aos meus pais por sempre estarem ao meu lado, por terem me apoiado
incondicionalmente.
Agradeço aos meus amigos e colegas que me acompanharam durante este quatro anos.

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10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO

Resumo

Os sistemas de gestão tornaram-se um dos principais componentes dos sistemas de

informação das empresas. Levando em consideração a importância de as empresas terem um

sistema de gestão da informação, este projecto apresenta um protótipo de um sistema para uma

clínica odontológica.

O projecto foi realizado seguindo a metodologia de engenharia de software.

Para o desenvolvimento do protótipo no padrão de sistemas web, foram utilizadas as

linguagens de programação Html, PHP e Java, banco de dados MySQL, UML para a

modelação do sistema e Joomla para a gestão de conteúdos.

Na análise do sistema foram identificados os requisitos funcionais e os requisitos não

funcionais, foram desenvolvidos os casos de usos necessários, os diagramas de casos de uso,

diagramas de sequência e de classes.

Este sistema deve ser capaz de garantir a segurança dos dados, atendimento de

qualidade aos pacientes, reduzir custos operacionais e melhorar a qualidade de funcionamento,

proporcionando assim ao profissional da área maior controlo sobre suas actividades.

Palavras-chave: Sistema de gestão, Clínica Odontológica.

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Abstract

The management systems have become one of the major components of the

companies’ information systems. Taking into consideration the importance of companies

having a system of information management, this project presents a prototype system for a

dental clinic.

The project was carried out following the methodology of software engineering.

To develop the prototype in standard web systems were used programming languages

HTML, PHP and Java, MySQL database, UML for modeling system and Joomla for content

management.

In the analysis of the system were identified functional requirements and non-

functional requirements, were developed the cases required use, the diagrams of use case,

sequence and class diagrams.

This system must be able to ensure data security, quality care to patients, reduce

operating costs and improve the quality of operation, thus providing the professional area

greater control over their activities.

Keywords: Management System; Dental Clinic

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Índice

Resumo ........................................................................................................................................ 5

Abstract........................................................................................................................................ 6

Índice de Figuras ....................................................................................................................... 10

Índice de Tabelas ....................................................................................................................... 12

Lista de Siglas............................................................................................................................ 13

PARTE I .................................................................................................................................... 14

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 14

1.1 Apresentação do Tema .................................................................................................... 15

1.2 Objectivos ........................................................................................................................ 15

1.2.1 Objectivo Geral......................................................................................................... 15

1.2.2 Objectivos Específicos ............................................................................................. 15

1.3 Metodologia ..................................................................................................................... 16

1.4 Estrutura do Trabalho ...................................................................................................... 17

2 DESCRIÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................. 18

2.1 Odontologia ..................................................................................................................... 18

2.2 Sistema de Informação para Clínicas .............................................................................. 20

2.3 Registo Clínico Dentário Electrónico (RCDE) ............................................................... 23

2.3.1 Vantagens do RCDE ................................................................................................. 24

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2.3.2 Dificuldades na implementação do RCDE ............................................................... 26

2.3.3 Potencialidades do RCDE ........................................................................................ 28

2.4 Engenharia de Software ................................................................................................... 30

2.4.1 Modelo Cascata ........................................................................................................ 31

2.5 Ferramentas Utilizadas .................................................................................................... 35

2.5.1 HTML ....................................................................................................................... 35

2.5.2 PHP ........................................................................................................................... 35

2.5.3 JavaScript.................................................................................................................. 36

2.5.4 Banco de Dados ........................................................................................................ 38

2.5.5UML .......................................................................................................................... 39

2.5.6 Joomla....................................................................................................................... 42

PARTE II ................................................................................................................................... 44

3 CARACTERIZAÇÃO DA CLÍNICA UNIODONTO ........................................................... 44

3.1 Objectivos .................................................................................................................... 44

3.2 Serviços ....................................................................................................................... 45

3.3 Estrutura Física ................................................................................................................ 45

3.4 Estrutura organizacional .................................................................................................. 46

4 ANÁLISE DO SISTEMA ...................................................................................................... 46

4.1 Levantamento de Requisitos............................................................................................ 47

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4.1.2 Requisitos Não Funcionais ....................................................................................... 51

4.2 Lista de Casos de uso....................................................................................................... 51

4.3 Modelação de dados ........................................................................................................ 54

4.3.1 Diagrama caso de uso ............................................................................................... 54

4.3.2 Diagrama de Classes................................................................................................. 58

4.3.3 Diagrama de Sequencia ............................................................................................ 59

PARTE III…………………………………………………………………………………….64

5. PROTÓTIPO DO SISTEMA ................................................................................................ 64

5.1 Descrição das Funcionalidades do Sistema ..................................................................... 64

5.1.1 Autenticação ............................................................................................................. 64

5.1.2 Menu Principal ......................................................................................................... 64

5.1.3 Layout de Telas ........................................................................................................ 65

6 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 87

BIBLIOGRÁFIA ....................................................................................................................... 88

ANEXOS ................................................................................................................................... 94

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Índice de Figuras

Fig 1: Vantagens RCDE ............................................................................................................ 24

Fig 2: Dificuldades implementação RCDE ............................................................................... 26

Fig 3: Potencialidades RCDE .................................................................................................... 28

Fig 4: Modelo de processo em Cascata ..................................................................................... 32

Fig 5: Estrutura Organizacional CDU ....................................................................................... 46

Fig 6: Diagrama caso de uso 1................................................................................................... 55

Fig 7: Diagrama caso de uso 2................................................................................................... 56

Fig 8: Diagrama caso de uso 3................................................................................................... 56

Fig 9: Diagrama caso de uso 4................................................................................................... 57

Fig 10: Diagrama de Classes ..................................................................................................... 58

Fig 11: Diagrama Sequencia Cadastro Paciente ........................................................................ 59

Fig 12: Diagrama Sequencia Registar Anamenese.................................................................... 60

Fig 13:Diagrama Sequencia Agenda ......................................................................................... 60

Fig 14:Diagrama Sequencia Horários Agenda .......................................................................... 61

Fig 15:Diagrama Sequencia Registar Plano Tratamento........................................................... 61

Fig 16:Diagrama Sequencia Registar Orçamento ..................................................................... 62

Fig 17:Diagrama Sequencia Registar Procedimento Executado ............................................... 62

Fig 18:Diagrama Sequencia Fluxo Caixa .................................................................................. 63

Fig 19:Diagrama Sequencia Cadastro Funcionario ................................................................... 63

Fig 20:Tela Clínica .................................................................................................................... 66

Fig 21:Tela Paciente .................................................................................................................. 67

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Fig 22: Tela cadastro de Paciente .............................................................................................. 68

Fig 23:Tela Alterar Paciente ...................................................................................................... 69

Fig 24: Tela Anamenese ............................................................................................................ 71

Fig 25:Tela Odontograma .......................................................................................................... 72

Fig 26:Tela Exame..................................................................................................................... 73

Fig 27:Tela Orçamento .............................................................................................................. 74

Fig 28:Tela Procedimento Executado........................................................................................ 75

Fig 29:Tela Agenda Consulta .................................................................................................... 76

Fig 30: Tela INPS – Plano de Realizacão dos Actos................................................................. 77

Fig 31: Tela INPS – Facturação ................................................................................................ 78

Fig 32: Tela Pagamento ............................................................................................................. 79

Fig 33:Tela Pagar Parcela .......................................................................................................... 80

Fig 34: Tela Caixa ..................................................................................................................... 81

Fig 35: Tela Funcionário ........................................................................................................... 82

Fig 36: Tela Stock Materiais ..................................................................................................... 83

Fig 37: Tela Fornecedores ......................................................................................................... 84

Fig 38: Tela Material ................................................................................................................. 85

Fig 39: Tela Movimento stock................................................................................................... 86

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Índice de Tabelas

Tabela 1: Requisitos Funcionais do Sistema ............................................................................. 50

Tabela 2: Requisitos não Funcionais ......................................................................................... 51

Tabela 3: Lista de Caso de Uso ................................................................................................. 54

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Lista de Siglas

CDU (Clínica Dentária Uniodonto)

CMS (Content Management System)

ERP (Enterprise Resource Planning)

GNU/GPL (General Public License)

HTML (Hyper Text Markup Language)

INPS (Instituto Nacional de Previdência Social)

PHP (Hypertext Preprocessor)

RCDE (Registo Clínico Dentário Electrónico)

SGC (Sistema de Gestão de Conteúdos)

SQL (Structured Query Language)

UML (Unified Modeling Language)

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PARTE I

1 INTRODUÇÃO

Os sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning) tornaram-se um dos principais

componentes dos sistemas de informação de empresas. Isto porque permitem a integração de

dados de todos os processos de negócios da empresa, fornecendo uma visão ampla da empresa

aos gestores e permitindo que tenham informações precisas e actualizadas para basear as

tomadas de decisões. (SILVA, 2010).

As empresas que oferecem serviços médicos também estão buscando através de sua

informatização melhorar seus processos e oferecer serviços de maior qualidade a seus

pacientes.

Levando em consideração a importância de as empresas terem um sistema de gestão de

informação, este projecto apresenta um protótipo de um sistema para uma clínica

odontológica.

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1.1 Apresentação do Tema

Com o surgimento e aprimoramento de softwares, foram capaz de criar ferramentas

computacionais que geram mecanismos de auxílio para gerenciar os mais diversos tipos de

actividades existentes em diversas áreas, entre elas a odontologia, no qual sera focado o

desenvolvimento deste projecto.

A criação de um software consiste em um aprofundamento amplo de importantes áreas

da Ciência da Computação, os quais serão abordados durante o decorrer desse trabalho.

1.2 Objectivos

1.2.1 Objectivo Geral

Desenvolver um protótipo de software que será utilizado para gerenciar um consultório

odontológico, capaz garantir a segurança dos dados, atendimento de qualidade aos pacientes,

reduzir custos operacionais e melhorar a qualidade de funcionamento, proporcionando assim

ao profissional da área maior controlo sobre suas actividades.

1.2.2 Objectivos Específicos

• Pesquisar sobre o funcionamento de uma clínica odontológica;

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• Realizar a modelagem do sistema, seguindo os padrões de engenharia de software;

• Estudar e definir linguagem de programação e banco de dados a serem utilizados para

o desenvolvimento do protótipo para no padrão web;

• Disponibilizar o protótipo do sistema.

1.3 Metodologia

O processo de desenvolvimento de software consiste genericamente num conjunto de

fases, tarefas e actividades, realizadas por intervenientes que desempenham varias funções, de

modo a elaborarem diversos artefactos que em conjunto contribuem para a produção de um

sistema de software. A metodologia implica adicionalmente a definição de aspectos que torna

concretizável a noção de processo, designadamente a utilização de técnicas, notações e

ferramentas. (SILVA e VIDEIRA , 2008).

A metodologia escolhida para o desenvolvimento do software em questão no presente

trabalho foi a engenharia de software.

O primeiro passo no desenvolvimento deste projecto foi a definição do âmbito e dos

objectivos, bem como o planeamento das fases do projecto e suas actividades.

A segunda fase do projecto teve como objectivo o conhecimento da clínica Uniodonto,

pois permitiu perceber o funcionamento de uma clínica odontológica.

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Numa terceira fase foram realizadas algumas entrevistas aos funcionários da clínica de

forma a perceber as suas expectativas em relação à implementação do sistema informático e

saber as actividades realizadas por cada um.

Depois de conhecer a clínica foi elaborado uma lista de requisitos, necessárias para o

funcionamento do sistema.

A quarta fase consiste na modelação dos dados para assegura a completa e correcta

definição de funcionalidades e a satisfação das necessidades dos utilizadores.

Na quinta fase do projecto consiste no desenvolvimento do protótipo do sistema.

1.4 Estrutura do Trabalho

O trabalho encontra-se dividido em três partes.

A parte I é constituído por duas secções em que a primeira é a introdução, onde se

começa por apresentar o tema do projecto seguido dos objectivos e da metodologia utilizada.

A segunda secção apresenta a descrição e definições teóricas de entidades e objectos que estão

relacionados com o contexto sobre a qual o protótipo foi desenvolvido.

Na partev II é feita a caracterização a clínica dentaria Uniodonto e depois a analise do

sistema, demonstrando o levantamento dos requisitos do sistema, lista de caso de usos e a

modelação de dados através dos diagramas de caso de uso, classe e sequência.

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A parte III refere-se a descrição das funcionalidades do protótipo do sistema e é

apresentado a conclusão, que descreve as considerações finais.

2 DESCRIÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para o desenvolvimento do protótipo foi necessário obter o conhecimento sobre

odontologia, sistema de informação para clínicas, registo clínico dentário electrónico,

engenharia de software e definir as ferramentas para sua construção.

2.1 Odontologia

Odontologia é a ciência que estuda e trata o sistema mastigatório, compreendendo a

cabeça e pescoço - abrangendo ossos, musculatura mastigatória, articulações, dentes e tecidos.

(CFO, 2006 apud KOFAHL, 2006 ).

Termos Técnicos da Odontologia:

1. Prontuário - é uma ficha onde se registam dados referentes aos serviços realizados

em um paciente durante toda a sua vida.

2. Anamenese - do grego, “anamneses” significa recordação, reminiscências, ou seja, o

conjunto de informações que faz parte da história clínica do paciente até o momento do

exame. Em vista do exposto sugere-se que nesta parte devam constar (GENOVESE,

1992 apud KOFAHL, 2006 ):

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o Queixa principal ou motivo da consulta actual - sendo recomendado que sejam

essas informações registadas com os termos utilizados pelo paciente.

o Evolução da Doença Actual – O profissional deve nortear as perguntas de forma

obter o maior número de informações possíveis, visando ao estabelecimento do

correcto diagnóstico, prognóstico e planeamento terapêutico.

o História Médica e Odontológica – Constar das informações acerca do estado geral

do paciente passado e presente, onde deverá ser apresentado um questionário de

saúde elaborado com as informações a critério do profissional. Ressalte-se a

necessidade de o paciente ou seu responsável legal assinar o questionário de saúde

ratificando a veracidade das informações obtidas, bem como ser fundamental que

este questionário seja apresentado sempre que o paciente retornar para tratamentos

futuros. Regista-se ainda que o modelo apresentado servirá apenas de orientação,

visto que existem muitos outros questionamentos que podem e devem ser feitos de

acordo com a especialidade desenvolvida.

3. Odontograma - é um formulário utilizado nos atendimentos odontológicos,

geralmente na primeira consulta, onde é descrita a situação em que se encontra cada

elemento dentário. Neste odontograma há o desenho ou um esquema de

cada dente onde serão marcadas as lesões nas faces correspondentes. É a partir do

odontograma que se elaborará o plano de tratamento indicado ao paciente

(WIKIPEDIA, 2010).

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2.2 Sistema de Informação para Clínicas

A informação clínica deve apresentar algumas características importantes para que os

dados colectados possam ser utilizados de forma eficiente e flexível e são determinados

importantes os seguintes itens (ANSELMI, BIDOIA, FABBIO, ROCHA , RODRIGO e

2005):

• Conteúdo adequado: o conjunto de dados existentes no sistema deve ser compatível

com as necessidades da clínica;

• Conteúdo padronizado: a informação deve ser registada de forma padronizada, caso

contrário, o sistema não poderá ser utilizado para comparação de dados;

• Tecnologia aplicada: a tecnologia deve permitir acesso irrestrito à base de dados.

Uma clínica médica, basicamente possui três sectores distintos porém integrados:

1. Sector operacional - com controlo da agenda de marcação de exames por telefone,

controle da recepção e do fluxo de pacientes na clínica e emissão de laudes.

2. Sector clínico – tendo o cadastro de pacientes e seus dados, registo das passagens pela

clínica e dados básicos dos exames já realizados.

3. Sector administrativo - controle de facturas de tratados médicos e pacientes.

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O sistema de uma clínica médica deve permitir a operação de todos estes sectores de

forma integrada, para obter o máximo de desempenho, eliminando principalmente fontes de

erro e digitação repetida.

Quando se procura informatizar uma clínica ou consultório, a escolha e a aquisição do

equipamento a ser utilizado é de extrema importância e certamente resultará no sucesso ou no

fracasso da informatização. Equipamentos de baixa qualidade ou ultrapassados podem

comprometer a agilidade dos procedimentos internos e principalmente do atendimento do

paciente.

Assim sendo, uma clínica médica quando correctamente informatizada em todas as

áreas, tanto clínica como administrativa e operacional, pode trazer grandes benefícios, sendo

eles (ANSELMI, BIDOIA, FABBIO, ROCHA e RODRIGO, 2005):

• Agilização do acesso e actualização das informações clínicas tais como resultado de

exames e prontuários médicos;

• Expressivo aumento da legibilidade dos registos médicos e administrativos pois as

anotações manuais tornam-se digitais;

• Diminuição de erros;

• Tempo dos profissionais e pacientes é optimizado;

• Agilidade na emissão de documentos escritos;

• Sistema de cobrança mais ágil e eficaz;

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• Aumento da imagem da clínica e do médico perante os pacientes;

• Maior motivação do corpo de profissionais;

• Grande aumento da qualidade da atenção médica.

Por outro lado, há certas dificuldades encontradas ao informatizar uma clínica médica

que devem ser cuidadosamente estudadas pelo analista ou profissional responsável pelo

processo de informatização (ANSELMI, BIDOIA, FABBIO, ROCHA e RODRIGO, 2005):

• O gerenciamento manual das informações não é organizado e difícil de ser

informatizado;

• Resistências dos profissionais a utilizarem um sistema informatizado, uma vez que

estão habituados no sistema manual tradicional e aparentemente ainda possuem maior

segurança no sistema antigo;

• Grande quantidade de dados já existentes, que não está em forma sistemática e

homogénea;

• Indefinição sobre quem serão os usuários e como eles disporão do sistema;

• O desenvolvimento de um software próprio é longo e custoso.

Antes de iniciar a informatização é importante realizar um estudo minucioso das

necessidades, metas, prazos e prioridades da clínica, realizar uma análise da organização e dos

métodos existentes na clínica e se possível melhorá-los para futuramente iniciar o processo de

informatização.

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2.3 Registo Clínico Dentário Electrónico (RCDE)

O desenvolvimento do registo clínico dentário electrónico é um passo importante na

gestão eficiente da saúde oral dos pacientes e na maximização da qualidade do acto médico

dentário, pois para além de permitir arquivar conjuntamente o processo administrativo, o

processo clínico e os exames auxiliares de diagnóstico, facilita a cedência dos mesmos ao

paciente e a partilha com outros profissionais de saúde. (HENRIQUES, ROCHA, e

VASCONCELOS, 2012).

Sistema de Informação na área da saúde traduz-se na aplicação das novas Tecnologias

de Informação para todas as funções e entidades relacionadas com o sector da saúde.

O registo clínico dentário electrónico caracteriza-se pela introdução dos dados do

paciente num suporte informático, modificando profundamente o processo de funcionamento

da clínica ou consultório e o modo de actuação do médico dentista e pessoal auxiliar.

(HENRIQUES, ROCHA, e VASCONCELOS, 2012).

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2.3.1 Vantagens do RCDE

As vantagens clínicas do registo clínico dentário electrónico podem ser divididas em

três grupos: História clínica, Tratamento e Informação ao paciente como mostra figura 1:

Vantagens clínicas

História clínica Tratamento Informação ao paciente

• História clínica correcta • Informações importantes • Recomendações


e completa • Receitas electrónicas aos pacientes
• Consulta de informação • Partilha de informação
• Informação legível entre médicos
• Associação
descrição/exames

Fig 1: Vantagens RCDE

História clínica:

• O conhecimento da história clínica correcta e completa do paciente é essencial para o

correcto diagnóstico e plano de tratamento. O paciente é sempre solicitado a descrever

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a sua própria saúde geral e história anterior de saúde oral e geral. O RCDE permite o

acesso do Médico Dentista à história clínica completa e correcta do paciente.

• Ao consultar um registo longo em papel, o clínico tenta procurar rapidamente a

informação relevante para a situação que pretende resolver e pode passar por essa

informação sem a detectar. O RCDE permite efectuar rápidas buscas e específicas de

informações.

• É usual a dificuldade por parte de um médico, a leitura de registos em papel feitos por

outro médico, ou até pelo próprio quando este faz os registos com ortografia e

abreviaturas que mais tarde não consegue decifrar. O RCDE elimina a perda de

informação devido a ortografia ilegível por utilizar tipos de letra universalmente

compreensíveis.

Tratamento:

• O RCDE de um paciente, quando é consultado, pode emitir avisos de informações

importantes.

• O RCDE permite a criação de receitas electrónicas, sendo solicitando ao clínico que

apenas escolha os medicamentos, e toda a restante informação é automaticamente

registada.

• Quando um médico necessita de trocar informações com outro médico, tudo é mais

fácil se o registo for electrónico, como por exemplo o pedido de avaliação de uma

exame, que pode estar em suporte informático e ser partilhada por email.

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Informação ao paciente:

• Através do RCDE o paciente pode obter informações sobre a sua saúde e ver as suas

consultas.

2.3.2 Dificuldades na implementação do RCDE

O apontar das dificuldades assim como mostra a figura 2 tem como objectivo dar a

conhecer os problemas, para ajudar a desenvolver formas de os ultrapassar.

Dificuldades

Nomenclatura Profissionais e Técnicos

• Abreviatura e códigos • Resistência dos Profissionais


próprios
• Actualização do Software
• Novos Termos
• Problemas de Hardware
• Segurança dos dados
• Dependência de fornecedores de
Software

Fig 2: Dificuldades implementação RCDE

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Nomenclatura:

• Uma nomenclatura universalmente aceite é importante para que se tire o máximo

proveito do RCDE. Para que se possam cruzar dados, fazer tratamentos estatísticos,

fazer pesquisas no RCDE, é importante que o mesmo diagnóstico tenha sempre a

mesma designação, o mesmo acto clínico seja sempre registado com o mesmo termo, e

que o mesmo termo se refira sempre ao mesmo acto ou diagnóstico.

• Os clínicos utilizam frequentemente abreviaturas e códigos próprios para determinadas

situações clínicas, sendo por vezes resistente em mudar os códigos por si criados. O

RCDE pode funcionar com abreviaturas e códigos mas terão que ser consensuais para

que sejam usados por todos de forma igual.

Profissionais e Técnicos:

• È real a resistência dos profissionais clínicos em actualizarem o registo clínico

electrónico

• Preferindo muitos deles usar o registo em papel.

• Ao contrário da maioria dos arquivos e registos em papel, o suporte informático para

manutenção e alterações implica a intervenção de técnicos especializados havendo

custos inerentes.

• Quando há falhas no software ou hardware, a informação pode ficar inacessível,

alguma da qual de importância vital em certos casos.

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• As falhas de segurança de dados no RCDE estão principalmente relacionadas com

vírus

• Informáticos, violação de dados por hackers da Internet e danos no hardware.

• A utilização de RCDE implica a utilização de um software cuja manutenção,

actualização,

• Correcção em caso de problemas está dependente do fornecedor de software.

2.3.3 Potencialidades do RCDE

As potencialidades do RCDE podem ser divididas em dois grupos de acordo com as

suas características principais: investigação e gestão da informação conforme a figura 3.

Potencialidades

Investigação Gestão de Informação

• Investigação de necessidades • Registos automáticos


• Avaliação de resultados de • Registos minuciosos
programas • Informação personalizada
• Comparação de tratamentos • RCDE acessível on-line
• Informação do paciente
Fig 3: Potencialidades RCDE

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Investigação:

• O RCDE permite a conjugação de dados e sua análise para determinação das

necessidades para o planeamento e implementação de programas de saúde adequados.

• Analisando os dados dos RCDE após a implementação de um programa de saúde oral e

comparando com a análise prévia ao programa, consegue-se avaliar o seu impacto e

eficiência.

• É possível a comparação da eficácia de tratamentos.

Gestão da Informação:

• A prestação de cuidados de saúde deve ser centrada no paciente, e o Registo Clínico

Dentário Electrónico do paciente por ser de todo o interesse para o mesmo, deve ser

uma prioridade.

• O software pode guiar o clínico a fazer registos mais minuciosos. Muitos clínicos

fazem registos muito incompletos em papel e a solicitação de informação por parte do

software é motivadora do seu registo.

• O paciente pode ter acesso a informação personalizada de acordo com o seu RCDE.

• Através de uma password o paciente pode ter acesso ao seu RCDE.

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2.4 Engenharia de Software

O software é um sistema lógico que contém uma sequência de instruções (programas

de computadores) que ao serem executadas produzem uma função desejada.

A engenharia de software pode ser definida como um conjunto de disciplinas que

incluem a especificação, o desenvolvimento, o gerenciamento e a evolução dos sistemas de

software e abrange um conjunto de três elementos fundamentais: métodos, ferramentas e

procedimentos. Onde os métodos detalham "como fazer" ou seja, quais são os passos que

devem ser seguidos para a construção de um software de alta qualidade, e as ferramentas

proporcionam apoio automatizado ou semi-automatizado aos métodos, e os procedimentos

constituem o elo de ligação que mantém juntos os métodos e as suas ferramentas, e possibilita

um processo de desenvolvimento claro, eficiente, visando garantir a qualidade do software.

Existem 3 fases genéricas dividem o processo de desenvolvimento :

1. Definição - Esta fase focaliza o "o quê" (análise do sistema, planeamento do projecto

de software e análise de requisitos).

2. Desenvolvimento - Focaliza-se o "como" (projecto de software, codificação e

realização de testes do software).

3. Manutenção - Concentra-se nas "mudanças" (correcção, adaptação e melhoramento

funcional).

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2.4.1 Modelo Cascata

O modelo clássico ou cascata, que também é conhecido por abordagem “top-down”,

foi proposto por Royce em 1970. Até meados da década de 1980 foi o único modelo com

aceitação geral. Esse modelo foi derivado de modelos de actividade de engenharia com o fim

de estabelecer ordem no desenvolvimento de grandes produtos de software. Comparado com

outros modelos de desenvolvimento de software, este é mais rígido e menos administrativo.

(PERSSMAN, 2002).

O modelo cascata é um dos mais importantes modelos, e é referência para muitos

outros modelos, servindo de base para muitos projectos modernos.

Grande parte do sucesso do modelo cascata está no facto dele ser orientado para

documentação. No entanto deve salientar-se que a documentação abrange mais do que arquivo

de texto, abrange representações gráficas ou mesmo simulação.

O modelo cascata é o paradigma mais visto e mais amplamente empregue na

engenharia de software, porém sua aplicabilidade, em muitos campos, tem sido questionada.

Entre os problemas que surgem quando se aplica o modelo são: (PERSSMAN, 2002)

• Na realidade, os projectos raramente seguem o fluxo sequencial que o modelo propõe.

A interacção é sempre necessária e está presente, criando problemas na aplicação do

modelo;

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• Em princípio, é difícil definir os requisitos explicitamente, o que dificulta o natural do

início de qualquer projecto;

Apesar desses problemas, o modelo Cascata tem um lugar bem definido e importante

nos trabalhos de engenharia de software. Ele fornece um padrão do qual se encaixam métodos

para a análise, projecto, implementação e manutenção.

O modelo Cascata aplica-se bem em situações em que o software a ser desenvolvido é

simples, os requisitos são bem conhecidos, a tecnologia usada é bem acessível e os recursos

para o desenvolvimento estão disponíveis.

O modelo em cascata segue cinco etapas para o desenvolvimento do software, com mostra a

figura 4:

Analise Requisitos

Projecto do Sistema

Implementação

Teste

Manutenção

Fig 4: Modelo de processo em Cascata

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1. Análise e definição dos requisitos - Nesta etapa, estabelecem-se os requisitos do

produto que se deseja desenvolver, o que consiste usualmente nos serviços que se

devem fornecer, limitações e objectivos do software. Sendo isso estabelecido, os

requisitos devem ser definidos de uma maneira apropriada para que sejam úteis na

etapa seguinte.

2. Projecto do sistema - é um processo de vários passos que se centraliza em quatro

atributos diferentes do sistema: estrutura de dados, arquitectura do software, detalhes

procedais e caracterização das interfaces. O processo de projecto representa os

requisitos de uma forma que permita a codificação do produto (é uma prévia etapa de

Codificação).

3. Implementação - Esta é a etapa em que são criados os programas. Esta é a fase em que

se produz efectivamente o código na forma de um sistema de software funcional. A

princípio, sugere-se incluir um teste unitário dos módulos nesta etapa, nesse caso, as

unidades de código produzidas são testadas individualmente antes de passar para a

próxima etapa.

4. Teste do sistema - Concluída a codificação, começa a fase de teste do sistema. O

processo de teste centraliza-se em dois pontos principais: as lógicas internas do

software e as funcionalidades externas. Esta fase decide se foram solucionados erros de

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“comportamento” do software e assegura que as entradas definidas produzam

resultados reais que coincidam com os requisitos especificados.

5. Manutenção - Essa etapa consiste na correcção de erros que não foram previamente

detectados, em melhorias funcionais.

Todas essas variações do modelo cascata possuem o mesmo conceito básico: a ideia de

que uma etapa fornece saída que serão usadas como entradas para a etapa seguinte. Portanto, o

processo de desenvolvimento de um produto de software de acordo com o modelo Cascata é

simples de conhecer e controlar.

Outras actividades que também são levadas em consideração em cada uma das etapas

de desenvolvimento do software: a documentação, a verificação e a administração das etapas

serem documentos. A verificação, por sua vez, é necessária para que uma etapa forneça os

dados correctos para a etapa seguinte. Já a administração, efectua a gestão e o controle da

etapa.

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2.5 Ferramentas Utilizadas

Para o desenvolvimento do protótipo foram utilizadas varias ferramentas, como as

linguagens de programação HTML, PHP e JavaScript, banco de dados MySQL para o

armazenamento de dados, UML para modelação de dados e Joomla para a gestão de

conteúdos.

2.5.1 HTML

HTML é a sigla de Hyper Text Markup Language (Linguagem de marcação de

hipertexto), ou seja, a linguagem usada para criar páginas Web.

O HTML é a linguagem com que se escrevem as páginas web, podendo ser vistas pelo

usuário mediante um tipo de aplicação chamada navegador (browser), podemos dizer portanto

que o HTML é a linguagem usada pelos navegadores para mostrar as páginas web ao usuário,

sendo hoje em dia a interface mais extensa na rede.

Esta linguagem nos permite aglutinar textos, imagens e áudios, e combiná-los a nosso

gosto.

2.5.2 PHP

Para que um sistema se torne atractivo do ponto de vista da interactividade com os

utilizadores, é necessário um trabalho complexo para que existam páginas para todas as

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possíveis solicitações efectuadas por estes mesmos utilizadores. (MARQUES e SERRÃO,

2007).

O PHP é a ferramenta aqui abordada que permite a criação dessas páginas dinâmicas,

capaz de ser embebido dentro do código HTML e efectuar determinadas operações capazes de

gerar páginas instantaneamente. Mais interessante se torna quando essa interacção envolve o

acesso a informação armazenada em bases de dados e consequente visualização dos dados

referentes ao pedido efectuado. (MARQUES e SERRÃO, 2007).

O PHP é uma linguagem programação vocacionada para o desenvolvimento de

aplicações orientadas para a world wide web.

No ambiente PHP, o código é embebido directamente no documento HTML, dando

assim origem a um script contendo instruções específicas. Deste modo, o servidor da web, a

que foi acrescentado um módulo PHP, consegue interpretar os comandos aí inseridos, e

transforma o resultado em HTML facilmente interpretável pelo browser. Assim, pode-se

intercalar ou embeber código PHP com código HTML, havendo somente necessidade de

indicar onde este se inicia e termina usando delimitadores específicos e criados para o efeito.

2.5.3 JavaScript

JavaScript é uma linguagem de roteiro (script) baseada em objectos e permite que

sejam manipulados através de eventos dinâmicos que faltavam ao HTML.

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JavaScript é uma linguagem de programação utilizada para criar pequenos programas

encarregados de realizar acções dentro do âmbito de uma página web, trata-se de uma

linguagem de programação do lado do cliente, porque é o navegador que suporta a carga de

processamento. Graças a sua compatibilidade com a maioria dos navegadores modernos, é a

linguagem de programação do lado do cliente mais utilizada. (KOFHAL, 2006)

Com javascript pode-se criar efeitos especiais nas páginas e definir interactividades

com o usuário, o navegador do cliente é o encarregado de interpretar as instruções JavaScript e

executá-las para realizar estes efeitos e interactividades, de modo que o maior recurso, e talvez

o único, com que conta esta linguagem é o próprio navegador.

JavaScript é o seguinte passo, depois do HTML, que pode dar um programador da web

mais um recurso para melhorar suas páginas e a potência de seus projectos.

Entre as acções típicas que se podem realizar em JavaScript temos duas vertentes, de

um lado os efeitos especiais sobre páginas web, para criar conteúdos dinâmicos para que os

elementos da página que tenham movimento, mudem de cor ou qualquer outro dinamismo, por

outro lado, JavaScript nos permite executar instruções como resposta às acções do usuário,

podendo ser criadas páginas interactivas com programas como calculadoras, agendas, tabelas

de cálculo, etc.

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JavaScript é uma linguagem com muitas possibilidades, permite a programação de

pequenos scripts, mas também de programas maiores, orientados a objectos, com funções,

estruturas de dados complexas, etc. Esta linguagem coloca à disposição do programador todos

os elementos que formam a página web, para que este possa acessar a elas e modificá-las

dinamicamente, se tornando o verdadeiro dono e controlador de cada coisa que ocorre na

página. (CRIARWEB).

2.5.4 Banco de Dados

Um sistema de Banco de Dados é apenas um sistema computadorizado de

armazenamento de registos. Em outras palavras, é um repositório ou recipiente para uma

colecção de arquivos de dados computadorizados.

Os usuários do sistema poderão executar diversas operações sobre tais arquivos, por

exemplo:

• Acrescentar novos arquivos, vazios, ao banco de dados;

• Inserir novos dados em arquivos existentes;

• Buscar dados de arquivos existentes;

• Alterar dados em arquivos existentes;

• Eliminar dados de arquivos existentes;

• Remover arquivos existentes no banco de dados.

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O MySQL, é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional poderoso e

muito rápido que controla o acesso aos dados para assegurar que múltiplos usuários possam

trabalhar com os dados ao mesmo tempo, fornecer acesso rápido aos dados e assegurar que

somente usuários autorizados possam obter acesso. Ele utiliza SQL (Structured Query

Language), a linguagem consulta padrão de banco de dados no mundo todo.

2.5.5UML

O Unified Modeling Language (UML) é uma linguagem de modelação standard

aplicada em engenharia de software. O UML é utilizado para especificar, visualizar,

modificar, construir e documentar os artefactos durante a fase de desenvolvimento de um

software orientado a objectos, para que o projecto satisfaça todos os requisitos. (FERREIRA,

2010).

No contexto deste projecto, o UML vai ser utilizado para definir os modelos

conceptuais de dados durante a fase de análise funcional de conteúdos e processos.

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Diagramas UML

Os diagramas utilizados pela UML são compostos de nove tipos: diagrama de use case,

de classes, de objecto, de estado, de sequência, de colaboração, de actividade, de componente

e o de execução.

Todos os sistemas possuem uma estrutura estática e um comportamento dinâmico. A

UML suporta modelos estáticos (estrutura estática), dinâmicos (comportamento dinâmico) e

funcionais. A modelagem estática é suportada pelo diagrama de classes e de objectos, que

consiste nas classes e seus relacionamentos. Os relacionamentos podem ser de associações,

herança (generalização), dependência ou refinamentos. Os modelos dinâmicos são suportados

pelos diagramas de estado, sequência, colaboração e actividade. E a modelação funcional é

suportado pelos diagramas de componente e execução. (ATHANAZIO, 2008)

Para a modelação dos dados neste sistema serão abordadas apenas o diagrama use case,

de Classes e sequencia:

• Diagrama Use Case - A modelagem de um diagrama use case é uma técnica usada

para descrever e definir os requisitos funcionais de um sistema. Eles são escritos em

termos de atores externos, use cases e o sistema modelado. Os atores representam o

papel de uma entidade externa ao sistema como um usuário, um hardware, ou outro

sistema que interage com o sistema modelado. Atores e use cases são classes. Um actor

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é conectado a um ou mais use cases através de associações, e tanto atores quanto use

cases podem possuir relacionamentos de generalização que definem um

comportamento comum de herança em super-classes especializadas em subclasses.

(ATHANAZIO, 2008)

• Diagrama de Classe - demonstra a estrutura estática das classes de um sistema onde

estas representam as "coisas" que são geridas pela aplicação modelada. Classes podem

se relacionar com outras através de diversas maneiras: associação (conectadas entre

si), dependência (uma classe depende ou usa outra classe), especialização (uma classe

é uma especialização de outra classe), ou em pacotes (classes agrupadas por

características similares). Todos estes relacionamentos são mostrados no diagrama de

classes juntamente com as suas estruturas internas, que são os atributos e operações. O

diagrama de classes é considerado estático já que a estrutura descrita é sempre válida

em qualquer ponto do ciclo de vida do sistema.

• Diagrama de Sequência - mostra a colaboração dinâmica entre os vários objectos de

um sistema. O mais importante aspecto deste diagrama é que a partir dele percebe-se a

sequência de mensagens enviadas entre os objectos. O diagrama de sequência consiste

em um número de objectos mostrado em linhas verticais. O decorrer do tempo é

visualizado observando-se o diagrama no sentido vertical de cima para baixo. As

mensagens enviadas por cada objecto são simbolizadas por setas entre os objectos que

se relacionam. (ATHANAZIO, 2008).

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2.5.6 Joomla

É um CMS (Content Management System) , escrito em PHP e roda no servidor web

Apache ou IIS e banco de dados MySQL. O Content Management Systems (CMS) (Sistema de

Gestão de Conteúdo (SGC)) é um sistema gestor de websites, e intranets que integra

ferramentas necessárias para criar, gerir (inserir e editar) conteúdos em tempo real sem a

necessidade de programação de código, cujo objectivo é estruturar e facilitar a criação,

administração, distribuição, publicação e disponibilidade da informação. Sua maior

característica é a grande quantidade de funções presentes através de complementos (galerias

de fotos, formulários) que podem ser agregados ao SGC.

A grande vantagem do Joomla é diversidade de extensões disponíveis. Componentes,

módulos e plugins são actualizados constantemente. O Joomla é um projecto de código aberto

(licença GNU/GPL).

Vantagens de utilizar o Joomla:

Dentre os vários CMS disponíveis na web, o joomla, criado em 2006, tornou-se um dos

mais populares, com uma comunidade actuante e crescente.

• Joomla é decididamente software livre e não haverá alterações de modelo (isto é, vai

continuar disponível gratuitamente);

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• Existem vários milhares de módulos e componentes disponíveis;

• A popularidade do joomla cresce rapidamente bem como a sua comunidade de

utilizadores;

• A equipa responsável Joomla está fortemente comprometida com o projecto e está

disposta a modernizar o software continuamente;

• É um dos CMS com mais recursos disponíveis e de fácil utilização;

• Foi escrito com PHP e MySQL, dois dos softwares open source mais populares da

Internet.

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PARTE II

3 CARACTERIZAÇÃO DA CLÍNICA UNIODONTO

A clínica Uniodonto encontra-se situada em São Vicente e está funcionamento deste de

Janeiro de 2008, com a missão de garantir que todos os pacientes tenham o melhor tratamento

dentário, com qualidade, a preços mínimos e ao alcance de todos, proporcionado assim o seu

crescimento no mercado.

Actualmente trabalham na clínica dois dentista, um protetico, uma secretaria e quatro

assistentes que auxiliam os dentistas.

A gerência da clínica é feita pelo Dr. José Lopes, que também desempenha a função de

dentista.

O atendimento na clínica é de segunda-feira a sábado e o agendamento é feito

conforme as vagas disponíveis.

3.1 Objectivos

• Prestação de bom serviço;

• Mudança da ideia de odontologia;

• Crescimento no mercado;

• Satisfação do paciente;

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3.2 Serviços

A Clínica oferece o atendimento nas seguintes áreas:

• Cirurgia

• Dentística

• Endodontia

• Periodontia

• Implantologia

• Prótese

• Ortodontia

3.3 Estrutura Física

A Clínica Uniodonto possui uma estrutura física completa composta por:

• Dois consultórios de atendimento clínico, cada um preparado com equipamentos para o

atendimento nas principais especialidades da odontologia.

• Sala de espera que oferece todo o conforto para os pacientes nos momentos que

antecedem a consulta.

• Laboratório de prótese, com equipamentos necessários para serviços e ajustes feitos em

próteses dentárias.

• Sala de secretaria

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• Casa de banho

3.4 Estrutura organizacional

A figura 5 apresenta o organograma da clínica que tem como objectivo descrever as

unidades hierárquicas e as actividades desenvolvido na clínica.

Gerente

Secretaria

Dentista 1 Dentista 2 Protético

Assistente 1 Assistente 2
Assistente 3 Assistente 4

Fig 5: Estrutura Organizacional CDU

4 ANÁLISE DO SISTEMA

A análise de sistemas, vista como a actividade onde se pensam e definem os sistemas

de informação, assume crucial importância no processo de desenvolvimento de Sistemas.

(ROCHA, 2008)

Esta secção encontra-se dividida em três subsecções, em que a primeira tem como

objectivo a definição dos requisitos necessários para o funcionamento do sistema, na segunda

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são descritos os casos de usos que permitem a interacção dos usuários com o sistema e a

terceira corresponde a modelação de dados através dos diagramas de caso de uso, classe e

sequência.

4.1 Levantamento de Requisitos

A lista de requisitos foi elaborada a partir de uma entrevista aos funcionários da

clínica, de onde foi retirado um conjunto de informações relacionadas com o funcionamento

da mesma.

Os requisitos são divididos em: funcionais e não funcionais:

• Requisitos Funcionais - compreendem o levantamento das funcionalidades em geral do

sistema.

• Requisitos Não Funcionais - compreendem aspectos relacionados a atributo,

propriedade, comportamento e restrições.

4.1.1 Requisitos Funcionais do sistema

A tabela 1 apresenta os requisitos funcionais proposto para o sistema em estudo.

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Requisito Descrição

O sistema deverá possuir um controle de acesso

com níveis diferentes de permissões para cada


Segurança e Controle de Acessos
tipo de usuário.

O sistema deverá possuir cadastro de usuários,


Cadastros de Usuários, Perfis e
perfis de usuários e os diferentes acessos que estes
Acessos
possuem.

O sistema deverá possuir um cadastro que

Cadastros de Pacientes permite introduzir informações que identificam os

pacientes.

O sistema deverá possuir cadastro de funcionários


Cadastro de Funcionários
e as funções destes funcionários.

O sistema deverá possuir uma agenda para


Agenda Consulta
efectuar as marcações das consultas.

O sistema deverá possuir uma anamenese do

Anamenese de Pacientes paciente que demonstre o histórico médico deste

paciente.

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O sistema deverá possuir o cadastro de

Plano de Tratamentos tratamentos a serem efectuados por cada paciente.

O sistema deverá possuir o cadastro de

procedimentos que já foram executados por cada


Procedimentos executados
paciente.

O sistema deve permitir registar os orçamentos

dos tratamentos dos pacientes.


Orçamento

O sistema deverá possuir os registos das datas dos


Plano de realização de actos
tratamentos executados de cada paciente que deve

ser encaminhado para INPS.

O sistema deve permitir registar a factura com o

valor que deve ser cobrado ao INPS em cada mês.


Facturação INPS

O sistema deve permitir emitir efectuar o

pagamento dos tratamentos.


Pagamento

O sistema deve permitir o cadastro da caixa, este

Fluxo de Caixa caixa deve possuir registos de movimentações do

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dia com a forma de pagamento, o tipo de

lançamento e o valor deste movimento.

O sistema deve permitir introduzir informações

dos fornecedores dos materiais.


Cadastro de Fornecedores

O sistema deve permitir introduzir informações

dos materiais utilizados na clínica.


Cadastro Materiais

O sistema deve permitir registar as entradas e

saídas dos materiais.


Movimentação de Stock

Tabela 1: Requisitos Funcionais do Sistema

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4.1.2 Requisitos Não Funcionais

A tabela 2 apresenta os requisitos não funcionais proposto para o sistema em estudo.

Requisitos Descrição

Os navegadores utilizados podem ser o Mozilla

Navegadores Firefox, Google Chrome ou Internet Explorer,

O sistema deverá ser desenvolvido utilizando a

Desenvolvimento tecnologia Php, Html, Javascript, e joomla.

O servidor de aplicação que deve ser utilizado é o

Servidor de Aplicação Apache.

O banco de dados utilizado deverá ser o MySQL.


Banco de Dados

Tabela 2: Requisitos não Funcionais

4.2 Lista de Casos de uso

Os casos de uso descrevem as funcionalidades específicas que um sistema deve

desempenhar. Cada caso de uso descreve um possível cenário de interacção que um sistema

externo ou outra entidade tem com o sistema a ser desenvolvido.

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Os casos de uso que foram identificados como necessários para o sistema estão

descritos a seguir a tabela 3:

Caso de Uso Descrição

Têm a responsabilidade de liberar o acesso

às telas do sistema para um determinado

perfil de usuários. Cada acesso possui as


Controle de Acesso
acções permitidas para uma tela.

Identificação individual das pessoas que

utilizarão o sistema e é responsável por

alterar as senhas dos usuários do sistema.

Cada usuário poderá alterar somente a sua

senha, independente do seu perfil. Tem a


Gerir Usuários
responsabilidade é separar em grupos os

diferentes tipos de usuários do sistema.

Mantém o cadastro de funcionários do


Cadastro Funcionário
sistema.

Cadastro Paciente Mantém o cadastro de pacientes do sistema

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Tem como função armazenar e marcar as


Agenda
consultas de pacientes.

Armazena o histórico médico e odontológico


Registar Anamenese
dos pacientes.

Registar Plano Tratamento


Cadastro dos tratamentos de cada paciente

Cadastro de procedimentos executados de

Registar Procedimento Executados cada paciente.

Regista o valor do orçamento dos

Registar Orçamento tratamentos dos pacientes.

Obter dados dos procedimentos executados

Consultar Plano Realização dos Actos dos pacientes, a ser enviado ao INPS.

Emitir a factura a ser cobrado ao INPS em

Facturação INPS cada mês.

Registar o pagamento dos tratamentos dos


Pagamento
pacientes.

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Responsável por todos os movimentos


Fluxo de Caixa
financeiros da caixa.

Cadastro Fornecedores
Mantém o cadastro dos fornecedores.

Cadastro Materiais
Mantém o cadastro dos materiais.

Registo das entradas e saídas dos materiais.


Movimento Stock

Tabela 3: Lista de Caso de Uso

4.3 Modelação de dados

A modelação permite a utilização de modelos que asseguram a completa e correcta

definição de funcionalidades.

4.3.1 Diagrama caso de uso

O diagrama se caso de uso permite visualizar e especificar o comportamento de cada

usuário com o sistema.

Todos os atores que afectam os casos de usos foram definidos seguindo um perfil de

acessos e permissões ao sistema:

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• Administrador: é o ator com o perfil mais completo. Possui acesso a todos os recursos

do sistema;

• Gerente: é o ator com perfil específico para acesso a recursos com informações

administrativas e financeiras mais completas;

• Dentista: é o ator com perfil para acesso as informações técnicas sobre os pacientes.

• Assistente: é o ator que também tem o perfil para acesso as informações técnicas sobre

os pacientes.

• Secretária: é o ator com o perfil para controlar a agenda, cadastros gerais do sistema.

O ator “Administrador” só aparece nos casos de uso onde só ele possua perfil de

acesso.

As figuras 6, 7, 8, e 9 apresenta os diagramas de casos de uso que demonstram a forma

com que cada ator interage com o sistema.

Controle de Acesso

Administrador Gerir Usuarios

Fig 6: Diagrama caso de uso 1

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Cadastrar Paciente

Assistente

Registar Anamenese

Registar Plano
Gerente Tratamento Dentista

Registar
Procedimentos

Fig 7: Diagrama caso de uso 2

Cadastro Fornecedor

Cadastro Material

Gerente Secretária

Mvimento Stock

Fig 8: Diagrama caso de uso 3

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Assistente
Horarios Agenda

Agenda
Dentista

Registar Orçamento

Secretaria
Registar orçamento
Gerente INPS

Plano Realização
dos Actos

Fluxo Caixa

Fig 9: Diagrama caso de uso 4

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4.3.2 Diagrama de Classes

O diagrama de classe representa todas as classes envolvidas no sistema e os

relacionamentos existente entre elas, como mostra a figura 10.

Fig 10: Diagrama de Classes

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4.3.3 Diagrama de Sequencia

O diagrama de sequencia mostra como serão executadas as funcionalidades do sistema,

mostrando a interactividade entre as classes. Este diagrama é construído a partir do diagrama

de caso de uso e ajuda na identificação de mensagens trocadas entre objectos.

A seguir serão demonstrados os diagramas de sequência do sistema para os respectivos

casos de usos.

A figura 11 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso cadastro


paciente.

Sistema Paciente
Gerente/Dentista/Assistente

1: informa dados paciente e confirma( )

2: verifica se existe paciente cadastrado


3: envia mensagem()
4:solicita para gravar dados()
4.1:grava os dados()
5:envia mensagem()
Fig 11:
6:exibe mensagem Diagrama Sequencia Cadastro Paciente

Caso de Uso: Registar Anamenese

Fig 11: Diagrama Sequencia Cadastro Paciente

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A figura 12 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso registar anamenese.

Gerente/Dentista
Sistema Anamenese
1:Seleciona Paciente()

2:Responde questionario()

3: verifica se existe paciente cadastrado


4: envia mensagem()
5:solicita para gravar respostas()
5.1:grava as respostas()
6:envia mensagem()
7:exibe mensagem

Fig 12: Diagrama Sequencia Registar Anamenese

A figura 13 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso agenda.

Sistema Agenda
Secretaria/Gerente

1:escolhe nome do paciente()

2:informa os hora e data()

3:verifica se existe data e hora disponivel()

4:exibe data e hora disponivel()

5:confirma os dados()

6:solicita para gravar dados()

6.1:grava os dados()
7:envia mensagem()
8:exibe mensagem de confirmação()

Fig 13:Diagrama Sequencia Agenda

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A figura 14 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso horários agenda.

Gerente/Secretária
Sistema Agenda
1:Seleciona Paciente ou data()

2:solicita para procurar horario()

3:envia dados()

4:exibe horarios consulta()

Fig 14:Diagrama Sequencia Horários Agenda

A figura 15 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso registar plano tratamento.

Gerente/Dentista
Sistema Plano_geral_tratamento
1:Seleciona Paciente()

2:Informa dados()

3:solicita para gravar dados()


3.1:grava dados
4:envia mensagem()

5:exibe mensagem()

Fig 15:Diagrama Sequencia Registar Plano Tratamento

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A figura 16 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso registar orçamento.

Gerente/Secretária
Sistema orçamento_INPS
1:Seleciona Paciente()

2:Informa dados()

3:solicita para gravar dados()


3.1:grava dados
4:envia mensagem()

5:exibe mensagem()

Fig 16:Diagrama Sequencia Registar Orçamento

A figura 17 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso registar procedimento


executado.

Gerente/Dentista
Sistema Procedimento_executado
1:Seleciona Paciente()

2:Informa dados()

3:solicita para gravar dados()


3.1:grava dados
4:envia mensagem()

5:exibe mensagem()

Fig 17:Diagrama Sequencia Registar Procedimento Executado

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A figura 18 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso fluxo caixa.

Gerente/Secretária
Sistema Caixa
1:Seleciona tipo de operação()

2:Informa dados()

3:solicita para gravar dados()


3.1:grava dados
4:envia mensagem()

5:solicita para calcular saldo dia()

6:envia saldo dia()


7:exibe mensagem()
8:exibe saldo dia()

Fig 18:Diagrama Sequencia Fluxo Caixa

A figura 19 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso cadastro funcionário.

Sistema Funcionario
Gerente

1: informa dados funcionario e confirma( )

2: verifica se existe funcionario cadastrado


3: envia mensagem()
4:solicita para gravar dados()
4.1:grava os dados()
5:envia mensagem()
6:exibe mensagem

Fig 19:Diagrama Sequencia Cadastro Funcionario

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PARTE III

5. PROTÓTIPO DO SISTEMA

Este capítulo tem como objectivo abordar as principais características do protótipo do

sistema proposto no presente trabalho.

5.1 Descrição das Funcionalidades do Sistema

O sistema apresenta diversas funcionalidades que serão demonstradas a seguir.

5.1.1 Autenticação

São potenciais utilizadores do sistema, todos os funcionários e pacientes da clínica que

interagem com a aplicação, no sentido de usufruir das suas funcionalidades.

Os dados de autenticação login/password são pessoais e portanto cada utilizador é

responsável pela sua boa e correcta utilização.

5.1.2 Menu Principal

O menu principal estará sempre disponível, variando as várias opções em de acordo

com o usuário. Estão disponíveis as seguintes opções de menu, que se desdobram nos

seguintes itens.

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• Clínica

o Quem Somos

o Especialidades

o Contactos

• Paciente

• Agenda Consulta

• INPS

o Plano de Realização dos Actos

o Facturação

• Pagamento

• Caixa

• Funcionário

• Stock Material

o Fornecedores

o Materiais

o Movimento Stock

5.1.3 Layout de Telas

As telas do sistema permitem o acesso e visualização das informações. A seguir será

apresentado as telas do sistema com a descrição dos seus objectivos e funcionalidade.

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A figura 20 apresenta a tela clínica, que é a página inicial que permite o acesso à

entrada de usuários que são cadastrados pelo administrador do sistema. O sistema verifica se

login está cadastrado, no banco de dados, se não estiver, o sistema informa que o login não é

valido. Se o login e senha forem válidos, o sistema habilita, o menu principal, e os botões de

acesso para cada tipo de usuários pois os usuários têm acessos diferenciados ao sistema. Para

usuários ainda não cadastrados na clínica, têm acesso as páginas explicativas nos botões

clínica, especialidades e contactos.

Fig 20:Tela Clínica

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A figura 21 é a tela responsável por apresentar todos os pacientes da clínica que estão

gravados no banco de dados e disponibiliza quatro links cada um com a sua respectiva função:

• Novo Paciente – permite o acesso a tela responsável pelo cadastro dos pacientes.

• Procurar - permite fazer a pesquisa de um determinado paciente.

• Eliminar - permite remover o usuário escolhido.

• Alterar/Ver - permite modificar ou ver as informações do paciente escolhido.

Fig 21:Tela Paciente

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A figura 22 é a tela cadastro de pacientes que permitir o registo das informações

pessoais de cada paciente da clínica como, por exemplo, dados de identificação.

Se o usuário que estiver a cadastrar um paciente, não preencher todos os campos do

formulário, o sistema emite mensagem “Preencha todos os campos”, para que o usuário digite

todos os campos, podendo assim, salvá-los.

Fig 22: Tela cadastro de Paciente

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A figura 23 é a tela que apresenta todas as informações do paciente que foi

seleccionado na tela paciente e disponibiliza cinco links que também que permitem o acesso a

telas que apresentam informações do paciente:

• Anamenese

• Odontograma

• Exame

• Procedimentos Executados

• Orçamento

Fig 23:Tela Alterar Paciente

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A figura 24 apresenta a tela responsável pelo cadastro da anamnese (informações a

respeito da saúde do paciente) que consiste em preencher um formulário respondendo a

questões sobre o estado geral de saúde do paciente.

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Fig 24: Tela Anamenese

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A figura 25 apresenta a tela que permite escolher e seleccionar o problema existente

em cada dente do paciente e registar os tratamentos a serem realizados. Cada dente da boca

tem uma posição e cada posição recebe uma numeração, assim pode-se associar o problema a

numeração do dente com o problema diagnosticado.

Fig 25:Tela Odontograma

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A figura 26 é a tela exame que apresenta o registo de todos as informações sobre o

estado da saúde bucal do pacientes.

Fig 26:Tela Exame

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A figura 27 apresenta a tela que permite registar o valor a ser pago pelos tratamentos a serem
realizados.

Fig 27:Tela Orçamento

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A figura 28 é a tela que apresenta o registo de todos os procedimentos do paciente que

estão sendo realizados e os já realizados e também permite registar um novo procedimento.

Fig 28:Tela Procedimento Executado

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A figura 29 é a tela agenda consulta que tem como objectivo gerar a agenda dos

dentistas, onde o usuário informe o nome do paciente, data e hora da consulta. Ela ainda

apresenta a lista de todas as consultas agendadas para o data actual e permite procurar

consultas através da data ou pelo nome do paciente.

Fig 29:Tela Agenda Consulta

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A figura 30 apresenta a tela que permite procurar todos os procedimentos de um

determina paciente que foram realizados em uma respectiva data.

Fig 30: Tela INPS – Plano de Realizacão dos Actos

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A figura 31 apresenta a tela que permite procurar a facturação da clínica, a ser pago
pelo INPS em cada mês

Fig 31: Tela INPS – Facturação

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A figura 32 é a tela que permite listar os orçamentos de um determina paciente e


efectuar o seu pagamento.

Fig 32: Tela Pagamento

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A figura 33 é a tela que permite registar o valor da parcela a ser pago pelo paciente,
referente a um determinado orçamento.

Fig 33:Tela Pagar Parcela

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A figura 34 é a tela caixa que permite que os usuários visualizem e registem as

transacções financeiras da clínica. Na tela tem campos informando o saldo do dia anterior,

total de créditos e débitos do dia actual e o saldo do caixa.

Fig 34: Tela Caixa

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A figura 35 é a tela com as informações de todos os funcionários da clínica e com

opções para procurar, alterar e eliminar e inserir novos funcionários.

Fig 35: Tela Funcionário

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A figura 36 é a tela que apresenta todas as informações das quantidades de entrada e

saída dos materiais do stock.

Fig 36: Tela Stock Materiais

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A figura 37 é a tela com as informações de todos os fornecedores da clínica e com

opções para procurar, alterar e eliminar e inserir novos funcionários.

Fig 37: Tela Fornecedores

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A figura 38 é a tela com as informações de todos os materiais da clínica e com opções

para procurar, alterar e eliminar e inserir novos materiais.

Fig 38: Tela Material

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A figura 39 é a tela que permite efectuar um lançamento de entrada ou saida de um


material com a respectiva quantidade.

Fig 39: Tela Movimento stock

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6 CONCLUSÃO

Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um software de auxílio a clínica de

dentária Uniodonto. O sistema oferece novas alternativas e maior agilidade aos profissionais,

assim organizando a rotina do seu consultório com um sistema desenvolvido para

proporcionar produtividade, facilitando a organização da agenda e as actividades na clínica;

uma aplicação de recursos para a resolução de problemas antes existentes como atrasos no

atendimento, falta de informação, e prontuários incompletos.

Para o desenvolvimento deste trabalho, foram utilizadas algumas tecnologias como:

Html, Php, javascript, UML, MySQL, e joomla. A pesquisa foi de extrema importância para o

aprendizado e conhecimento das tecnologias utilizadas. Neste estudo constatou-se que é

importante observar que as tecnologias oferecem vários recursos e vantagens, dependendo da

criatividade do programador, em desenvolver um projecto funcional e eficiente.

Com base em todos os estudos e análises realizados e de um detalhado levantamento de

requisitos, foi realizada toda a análise, projecto e o protótipo do sistema proposto.

Contudo, pode se dizer que os objectivos propostos nesta monografia foram

alcançados. Como sugestão de trabalhos futuros fica a necessidade de completar a

implementação do sistema pois neste projecto foram desenvolvidas apenas as funções de

maior importância.

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BIBLIOGRÁFIA

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Anexos

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Questionario Para Levantamento de Requisitos do sistema

1. Qual é a sua opinião em relação a implementação de um sistema de gestão?

2. Que problemas pretenderias que este sistema resolve-se?

3. Que funcionalidades achas que deve ser implementado neste sistema?

4. Que tratamentos são realizados na cliníca?

5. Quais os dados necessários para o registo dos pacientes?

6. Como é elaborado a ficha dos pacientes?

7. Como são efectuados os orçamentos?

8. Como é feito o pagamento dos orçamento?

9. Como é estabelecido os preços a pagar pelo pacientes e pelo INPS?

10. Como é feito os registo das consultas?

11. Quais os horarios para a marcaçaõ de consulta?

12. Quais os dados necessários para o registo dos funcionários?

13. Quais as funçoes desempenhadas por cada funcionário?

14. Que materias são utilizados na cliníca?

15. Quais os dados necessários para o registo dos materiais?

16. Quais os dados necessários para o registo dos fornecedores?

17. Como é feito o controlo do stock?

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Ficha do Paicente da Clinica Uniodonto

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Prescrição Orçamento Clínica Uniodonto

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Plano Realização dos Actos/ INPS Clínica Uniodonto

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10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO

Facturação INPS Clinica Uniodonto

Categoria Beneficiário:
Data:

COMPARTICIPAÇÃO DO COMPARTICIPAÇÃO
NOME DO TERMINO DO
nº processo INPS BENEFICIARIO
BENEFICIARIO TRATAMENTO
TRATAMENTO PRÓTESE TRATAMENTO PRÓTESE

SOMA: 0 0 0 0

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