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O Brasil chega aos anos 1990, marcado, do ponto de vista econômico, pela alta
inflação, que vai servir como justificativa posterior para adesão da hegemonia
neoliberal1, uma vez que não havia solução para o problema recorrente do
endividamento e que foi delineado uma situação de crise profunda (Behring e Boschetti,
2007); e marcado por uma crise política delineada pelo crescimento do movimento
popular e sindical.
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São ideias políticas e econômicas a favor do capitalismo, onde o Estado tem participação mínima. O
Estado não intervém na economia, ele é apenas o regulador. Há incentivo à privatização. Esse setor
privado vai realizar funções que antes eram do Estado. Por exemplo: na área da educação e saúde: surgem
escolas privadas com ensino mais qualificado do que o ofertado pelas escolas públicas; na saúde cresce o
número de atendimentos privados por meio de planos de saúde. Os direitos sociais são reduzidos, já que o
Estado deixa de ter certas responsabilidades e repassa para a sociedade. Busca-se o crescimento e
desenvolvimento econômico através da exploração da força de trabalho, privatizações, concessões,
entrada de multinacionais.
enfraquecimento do movimento operário, criou um ambiente propício á redução de
direitos, que transformam a política social em ações pontuais e compensatórias, com
uma perspectiva focalizada/seletiva, privatizada e descentralizada, sendo responsável
pela redução dos direitos sociais e trabalhistas.
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No entanto, seria um equívoco afirmar que o SUS não foi implementado. Na realidade, esse sistema de
saúde foi parcialmente implementado, perceptível quando se compara com a política existente durante a
ditadura militar. O SUS hoje está entre distante do que se existia antes e distante da proposta do
movimento sanitário.