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N-442 REV.

K OUT / 99

PINTURA EXTERNA DE TUBULAÇÃO EM


INSTALAÇÕES TERRESTRES

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Toda esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
SC - 14 Recomendada].
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Pintura e Revestimentos
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Antocorrosivos
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 7 páginas


N-442 REV. K OUT / 99
1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma tem por objetivo fixar o procedimento para a seleção do esquema de pintura
externa de tubulações, inclusive flanges, válvulas, tês, reduções e demais acessórios, em
instalações terrestres.

1.2 Esta Norma se aplica a pinturas iniciadas a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Mandatórios e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.

PETROBRAS N-4 - Uso da Cor em Instalação Terrestres;


PETROBRAS N-5 - Limpeza de Superfícies de Aço por Ação Físico-
Química;
PETROBRAS N-6 - Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas
Manuais;
PETROBRAS N-7 - Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas
Mecânicas;
PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e
Hidrojateamento;
PETROBRAS N-13 - Aplicação de Tintas;
PETROBRAS N-1198 - Tinta de Acabamento Epoxi;
PETROBRAS N-1202 - Tinta Epoxi-Óxido de Ferro;
PETROBRAS N-1204 - Inspeção Visual de Superfície de Aço para Pintura;
PETROBRAS N-1219 - Cores;
PETROBRAS N-1259 - Tinta de Alumínio Fenólica;
PETROBRAS N-1661 - Tinta de Zinco Etil-Silicato;
PETROBRAS N-2231 - Tinta de Etil Silicato de Zinco - Alumínio;
PETROBRAS N-2492 - Tinta Esmalte Sintético Brilhante;
PETROBRAS N-2628 - Tinta Epoxi Poliamida de Alta Espessura;
PETROBRAS N-2630 - Tinta Epoxi-Fosfato de Zinco de Alta Espessura;
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of
Paints and Related Products;
STG 2222 - Definition of Preparation Grades For Hight-Pressure
Water Jetting:
- Without Addition of Solid Abrasives;
- Of Corroded and Coated Steel Surfaces;
- At Different Initial Conditions.

3 CONDIÇÕES GERAIS

3.1 Os esquemas de pintura aqui normalizados são estabelecidos levando-se em consideração


as condições específicas a que estão sujeitos, a existência ou não de isolamento térmico e a
temperatura de operação.

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3.2 Aconselha-se não pintar os tubos na fábrica. Nos casos em que for necessário o
fornecimento com algum tipo de pintura executadas na fábrica, esta deve ter o seu
procedimento de execução previamente aprovado pela PETROBRAS. [Prática
Recomendada]

3.3 No caso de retoque de pintura existente, deve ser repetido o esquema original. Caso haja
impossibilidade de efetuar-se jateamento abrasivo, preparar a superfície segundo as normas
PETROBRAS N-7 ou N-6, até os graus ST 3 ou ST 2, respectivamente.

3.4 O intervalo de tempo para aplicação de qualquer tinta sobre outra já aplicada deve ser o
exigido pela anterior, para repintura. Para os esquemas de pintura em que estejam previstas
tintas à base de resina epoxi, caso seja ultrapassado o prazo máximo, deve-se efetuar
lixamento manual para quebra de brilho, em toda a superfície, e limpeza com solvente não
oleoso, antes da aplicação da demão posterior.

3.5 Antes do preparo da superfície a ser pintada fazer inspeção visual, em toda a superfície,
segundo a norma PETROBRAS N-1204. Identificar os pontos que apresentem vestígios de
óleo, graxa ou gordura e outros contaminantes, o grau de corrosão em que se encontra a
superfície (A, B, C ou D), de acordo com a norma ISO-8501-1, assim como os pontos em que
a pintura, se existente, estiver danificada.

3.6 Em quaisquer dos esquemas de pintura previstos nesta Norma, submeter a superfície a ser
pintada a processo de limpeza por ação físico-química, segundo a norma PETROBRAS N-5,
apenas nas regiões em que, durante a inspeção, constatou-se vestígio de óleo, graxa ou
gordura. O procedimento de tratamento de superfície deve ser conforme a TABELA 1.

TABELA 1 - MÉTODO DE TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE

Condições específicas Procedimento para Grau de acabamento Grau de acabamento


(capítulo 4 desta tratamento da para o jato abrasivo para o hidrojateamento
Norma) superfície (ISO-8501-1) (STG 2222)
Tratar com jato
abrasivo ou
1, 2, 3, 4, 5 hidrojateamento Grau SA 2 1/2 Grau DW2
conforme norma
PETROBRAS N-9.
Tratar com jato
abrasivo ou
7, 8, 9 hidrojateamento Grau SA 2 1/2 Grau DW3
conforme norma
PETROBRAS N-9.

3.7 Na aplicação dos esquemas de pintura devem ser seguidas as recomendações na norma
PETROBRAS N-13.

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3.8 Nas tubulações cuja temperatura de operação é inferior a 120 ºC, mas para as quais se
prevê a realização de “steam-out”, deve ser usado o esquema de pintura previsto na
Condição 7, quando a tubulação for isolada. No caso de tubulação não isolada, aplicar a
Condição 8.

3.9 Nos cordões de solda e nos trechos em que a tubulação se apoia nos suportes, a aplicação
deve ser obrigatoriamente à trincha, exceto para as “Tinta de Zinco Etil-Silicato”, norma
PETROBRAS N-1661 e “Tinta de Etil Silicato de Zinco- Alumínio”, norma PETROBRAS
N-2231.

3.10 As cores das tubulações devem atender à norma PETROBRAS N-4.

4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

4.1 Condição 1

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação com ou sem isolamento térmico. Temperatura de Operação: de -30 ºC a
15 ºC.

4.1.1 Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de “Tinta Epoxi-Fosfato de Zinco de Alta Espessura”, norma


PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de película
seca deve ser de 100 µm. O intervalo entre demãos deve ser de, no mínimo, 16 horas e, no
máximo, 48 horas.

4.1.2 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de “Tinta de Acabamento Epoxi”, conforme norma PETROBRAS


N-1198, curada com poliamida (Tipo II), por meio de rolo ou pistola, com espessura mínima
de película seca de 30 µm.

4.2 Condição 2

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação sem isolamento térmico. Temperatura de Operação: acima de 60 ºC até
120 ºC. Tubulações de processo e de transferência.

4.2.1 Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de “Tinta Epoxi-Fosfato de Zinco de Alta Espessura”, norma


PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de película
seca deve ser de 100 µm. O intervalo entre demãos deve ser de, no mínimo, 16 horas e, no
máximo, 48 horas.

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4.2.2 Tinta de Acabamento

Duas demãos de “Tinta de Alumínio Fenólica”, conforme norma PETROBRAS N-1259, na


cor alumínio (0170), segundo a norma PETROBRAS N-1219, com espessura mínima de
película seca de 25 µm por demão, aplicadas por meio de rolo ou pistola convencional. O
intervalo entre demãos deve ser de, no mínimo, 24 horas e, no máximo, 72 horas.

4.3 Condição 3

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação com isolamento térmico. Temperatura de Operação de 15 ºC até 60 ºC.
Neste caso utilizar Revestimento Único aplicando uma demão de “Tinta Epoxi-Fosfato de
Zinco de Alta Espessura”, norma PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola.
A espessura mínima de película seca deve ser de 100 µm. O intervalo entre demãos deve ser
de, no mínimo, 16 horas e, no máximo, 48 horas.

4.4 Condição 4

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação com isolamento térmico. Temperatura de Operação de 60ºC até 80ºC, em
serviço contínuo, ou de 60 ºC até 120 ºC, em serviço intermitente. Neste caso utilizar
Revestimento Único aplicando uma demão de “Tinta Epoxi-Fosfato de Zinco de Alta
Espessura”, norma PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura
mínima de película seca deve ser de 100 µm. O intervalo entre demãos deve ser de, no
mínimo, 16 horas e, no máximo, 48 horas.

4.5 Condição 5

Ambiente: seco ou úmido, contendo ou não gases derivados de enxofre, com ou sem
salinidade. Tubulação de utilidades, de processo e de transferência, sem isolamento térmico.
Temperatura de Operação: da ambiente até 60 ºC.

4.5.1 Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de “Tinta Epoxi-Fosfato de Zinco de Alta Espessura”, norma


PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de película
seca deve ser de 100 µm. O intervalo entre demãos deve ser de, no mínimo, 16 horas e, no
máximo, 48 horas.

4.5.2 Tinta de Acabamento

Aplicar duas demãos de “Tinta de Alumínio Fenólica”, conforme norma PETROBRAS


N-1259, na cor alumínio (0170), segundo a norma PETROBRAS N-1219, com espessura
mínima de película seca de 25 µm por demão, aplicadas por meio de rolo ou pistola. O
intervalo entre demãos deve ser de, no mínimo, 24 horas e, no máximo, 72 horas. No caso de
outras cores serem estabelecidas pela norma PETROBRAS N-4, devem ser aplicadas duas
demãos de “Esmalte Sintético Brilhante”, conforme norma PETROBRAS N-2492, por meio
de trincha, rolo ou pistola convencional, com espessura mínima de película seca de 30 µm por
demão. O intervalo entre demãos deve ser de, no mínimo, 24 horas e, no máximo, 72 horas.

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4.6 Condição 6

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação com isolamento térmico, em serviço contínuo. Temperatura de
Operação acima de 80 ºC até 500 ºC. Neste caso a tubulação não recebe esquema de pintura.

4.7 Condição 7

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação com isolamento térmico, em serviço não contínuo (intermitente).
Temperatura de Operação acima de 120 ºC até 500 ºC. Neste caso utilizar Revestimento
Único aplicando uma demão de “Tinta de Zinco Etil Silicato”, conforme norma
PETROBRAS N-1661, por meio de pistola convencional (com agitação mecânica) ou pistola
sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima de película seca de 75 µm.

4.8 Condição 8

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação sem isolamento térmico. Temperatura de Operação acima de 120 ºC até
500 ºC. Neste caso utilizar Revestimento Único aplicando uma demão de “Tinta de Etil
Silicato de Zinco e Alumínio”, conforme norma PETROBRAS N-2231, por meio de pistola
convencional (com agitação mecânica) ou pistola sem ar (com agitação mecânica), com
espessura mínima de película seca de 100 µm.

4.9 Condição 9

Tubulações situadas na orla marítima ou sobre “pier”. Temperatura de Operação: da ambiente


até 60ºC.

Nota: Aplicável a condições especialmente agressivas, causadas por ventos fortes em


presença de alta salinidade do ar (névoa salina). Deve-se proceder a uma limpeza
entre demãos com água doce.

4.9.1 Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de “Tinta de Zinco Etil Silicato”, conforme norma PETROBRAS
N-1661, por meio de pistola convencional (com agitação mecânica) ou pistola sem ar (com
agitação mecânica), com espessura mínima de película seca de 75 µm. O intervalo para
aplicação da tinta intermediária deve ser de, no mínimo, 30 horas e, no máximo, 48 horas.
Caso seja ultrapassado o prazo máximo para a aplicação de tinta intermediária deve ser
efetuada limpeza com jato de água doce ou com pano umedecido em água doce em toda a
superfície a pintar.

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4.9.2 Tinta Intermediária

Aplicar uma demão de “Tinta de Fundo Epoxi Óxido de Ferro”, conforme norma
PETROBRAS N-1202, por meio de rolo ou pistola sem ar, com espessura mínima de película
seca 30 µm. O intervalo entre demãos deve ser de, no mínimo, 8 horas e, no máximo,
72 horas.

4.9.3 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de “Tinta Epoxi Poliamida de Alta Espessura”, conforme norma
PETROBRAS N-2628, com espessura mínima de película seca de 200 µm por demão,
aplicadas por meio de rolo ou de pistola.

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