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Governo do Estado do Pará


Secretaria de Estado de Educação
Secretaria Adjunta de Ensino
Coordenadoria de Educação Especial
Anexo I E.E.E.F.M Barão do Rio Branco
Classe Hospitalar do Espaço Acolher

PRANO DE TRABALHO DA CLASSE HOSPITALAR DO ESPAÇO


ACOLHER

PARCERIA TÉCNICA- PEDAGÓGICA

ANO 2019
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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ


Helder Zahluth Barbalho

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO


Leila Carvalho Freire

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE


Alberto Beltrame

PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO SANTA CASA MISERICÓRDIA DO PARÁ


Manoel Eduardo Amoras Gonçalves

COORDENAÇÃO DO ESPAÇO ACOLHER


Maria Luzia de Matos

DIRETORA DA ESCOLA BARÃO DO RIO BRANCO


Elizabete Nogueira
VICE-DIRETORA DA ESCOLA BARÃO DO RIO BRANCO-ANEXO I
Fernanda Borges

PROFESSORA REFERÊNCIA/SEDUC
Denise Corrêa Soares da Mota

QUADRO DE PROFESSORES
Gilda Maria Maia Martins Saldanha
Milena Cavalero de Macedo Freitas
Micheline Banhos de Oliveira
Rita de Cássia Reis Rosa Figueiredo
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1- O ESPAÇO ACOLHER
A Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará criou o Espaço Acolher
como parte de um conjunto ações para assegurar o atendimento humanizado
aos pacientes oriundos de municípios distantes e que não possuem casa de
apoio na capital, e necessitam realizar tratamento especializado.
O Espaço tem como prioridade atender vítimas de escalpelamento e
mães que possuem crianças recém-nascidas internadas na Clínica de
Neonatologia. Em caráter excepcional, recebe pacientes de outras categorias
que necessitem de pernoite ou acolhimento de curto prazo.
O escalpelamento é a retirada acidental e de maneira brusca do couro
cabeludo que acontece com mulheres da Amazônia. Encaminhadas a capital
paraense essas pessoas são tratadas pela FSCMPA, que hoje se tornou
referência no atendimento integral a esses pacientes oferecendo total
assistência, da chegada até o retorno seguro aos seus municípios de origem.
O Espaço Acolher está organizado em suas ações de forma a atender
as diversas faixas etárias, desde crianças a adolescentes, jovens e pessoas
idosas.
No espaço Acolher, as ações de educação e saúde são desenvolvidas a
partir da atuação de uma equipe multidisciplinar formada por profissionais de
diversas áreas, como: Assistentes Sociais, Psicólogos, Enfermeiros,
Pedagogos, Professores, Bolsistas da Universidade Estadual do Pará e demais
profissionais de apoio.

2- APRESENTAÇÃO DA CLASSE HOSPITALAR DO ESPAÇO ACOLHER


A classe hospitalar do Espaço Acolher iniciou suas atividades no ano de
2011, como parte de um programa de Governo do Estado do Pará para
assegurar o direito à educação às crianças, jovens e adultos (pacientes e
acompanhantes) que por tratamento de saúde interromperam seus estudos.
Para tal, foi firmado um Convênio de Cooperação Técnica entre a
Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará e a Secretaria Executiva de
Educação (SEDUC).
O Objetivo da Classe hospitalar no Espaço Acolher é dar continuidade
ao processo de desenvolvimento e aprendizagem de pacientes vítimas de
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escalpelamento e seus acompanhantes, assegurando os vínculos escolares


durante o todo o tratamento.
Também visa: criar condições para o resgate da autoestima dos
pacientes e acompanhantes que residem no espaço; minimizando suas perdas
físicas, sociais, psicológicas e cognitivas; favorecer a humanização; diminuir a
ociosidade e problemas decorrentes desta e valorizar as potencialidades dos
residentes.

As atividades são desenvolvidas em três espaços:

 Brinquedoteca: desenvolvimento de atividades lúdicas que


propiciem alegria, socialização, bem-estar físico e emocional a crianças e
adolescentes. .

 Sala de Apoio Pedagógico: espaço organizado e equipado para


facilitar a aprendizagem de alunos/pacientes regularmente matriculados na
rede educacional, pública ou privada, da capital ou interior, e visa dar
continuidade ao processo de aprendizagem, sem interrupção do ano letivo, nos
períodos em que se encontrem no hospital internados ou em tratamento
ambulatorial, sempre em parceria com a escola de origem desses alunos.

 Espaço de convivência: espaço organizado para desenvolver


atividades curriculares complementares; além de eventos, datas
comemorativas, oficinas de artes, dentre outros.

3- EMBASAMENTO LEGAL E TEÓRICO QUE FUNDAMENTAM A


CONSTRUÇÃO DO PLANO DE ENSINO
A organização do trabalho pedagógico no Espaço Acolher está
fundamentada nos documentos que regem a educação básica no Brasil, que
segundo o Ministério da Educação são: a Lei nº 9.394, que estabelece as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Básica; o Plano Nacional de Educação; e a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC). Outros documentos fundamentais são
a Constituição da República Federativa do Brasil e o Estatuto da Criança e do
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Adolescente. No âmbito Estadual, a Resolução 001 de 05/01/2010 que dispõe


sobre a regulamentação e a consolidação das normas estaduais e nacionais
aplicáveis à Educação Básica no sistema Estadual de Ensino do Pará; e
Resolução 304 de 25 de maio de 2017-Educação Especial, que altera a
Resolução 001/2010, que dispõe sobre a regulamentação e a consolidação das
normas estaduais e nacionais aplicáveis à Educação Básica no sistema
Estadual de Ensino do Pará, relativamente aos capítulos VIII e XIV- Seção II,
que tratam da Educação Especial e dá outras providências.
Para a sistematização do Plano de ensino anual da Classe Hospitalar do
Espaço Acolher será utilizada a nova BNCC, fundamentada no princípio do
desenvolvimento de competência assim definida: como conhecimentos
(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolução de problemas.

COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o


mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e
resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais
às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e
escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
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práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e


disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e
as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos,
com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
No aspeto curricular é importante ressaltar que o currículo deve ser
entendido como a construção de conhecimentos de valores e práticas
construídos em ambientes concretos de ensino e aprendizagem.
Partindo dessa premissa, se faz necessário considerar os saberes
culturais e sociais das educandas do Espaço Acolher, atentando para as
características geográficas da região amazônica, marcadas por grandes
extensões de rios e considerar seus valores, costumes e tradições.
Também considerar em um processo de escolarização, que não apenas
ensine os educandos a ler e escrever, mas que também sejam capazes de
realizar uma leitura sobre sua realidade.
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Para tal, a Classe Hospitalar do Espaço Acolher optou por incorporar em


suas práticas educativas traços do pensamento político-pedagógico de Paulo
Freire que enfatiza uma prática educativa sensível à realidade sociocultural das
educandas e o estímulo do exercício de ação e reflexão.
Assim, os educadores do Espaço Acolher devem ser capazes de
estimular a capacidade crítica de seus alunos a partir do meio em que vivem, e
para isso é fundamental segundo Freire (1967), conhecer as suas rotinas e,
portanto, as suas histórias de vida.
Nessa direção, Freire (1987), aponta a importância da realização de
pesquisas antropológicas, a fim de mapear as características sociais, culturais,
educativas e econômicas das alunas. A apreensão desses traços que
permeiam o cotidiano das educandas permitirá identificar as situações limites
que embasam os temas geradores (FREIRE, 1981). Ou seja, a partir de
problemáticas como saneamento básico, transporte, alimentação, moradia,
entre outros; múltiplas temáticas emergem, formando uma teia interdisciplinar,
que promove o diálogo entre distintas áreas do conhecimento, de maneira a
promover o diálogo com os conteúdos escolares.
É na área das Ciências Humanas que os educandos e educadores
fazem uma análise do cotidiano mediante um amplo estudo dos fatos locados
num determinado tempo e espaço, permitindo a construção de uma visão
crítica das mudanças ocorridas na sociedade onde os mesmos estão inseridos.
Para tanto, é imprescindível um estudo amplo dos acontecimentos e
transformações porque passa a sociedade, analisando e intermediando os
aspectos que fazem desse educando um agente modificador do espaço
regional e global devido ao acesso às tecnologias atuais.
Na área de Linguagens é crucial o levantamento do universo vocabular
das alunas e dos alunos. Essa catalogação, permite a otimização do processo
de alfabetização, uma vez que as alfabetizandas, já estão familiarizadas com
as palavras que verbalizam, em seu cotidiano, de modo que o exercício de
leitura e de escrita se potencializa. Da mesma forma, compreender a língua
como fenômeno cultural, histórico, social, variável, aos diversos contextos de
uso.
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Todo o trabalho educativo tem a parceria da Universidade Estadual do


Pará, por meio do Núcleo de Educação Paulo Freire- NEP, que dá o suporte
técnico na sistematização do referencial teórico freireano.
O NEP disponibiliza bolsistas da graduação em pedagogia para
desenvolverem atividades da educação infantil e EJA, em conjunto com os
professores da SEDUC.
Serão incorporadas ao currículo do Espaço Acolher, temáticas
contemporâneas como:
 Direitos da criança e do adolescente;
 Educação para o trânsito;
 Educação ambiental;
 Educação alimentar e nutricional;
 Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso:
 Educação em direitos humanos;
 Educação das relações étnico-raciais e ensino de história e
cultura afro-brasileira, africana e indígena;
 Saúde, vida familiar e social;
 Educação para o consumo;
 Educação financeira e fiscal;
 Trabalho, ciência e tecnologia;
 Diversidade cultural.

Tais temáticas serão tratadas de forma transversal, integradora e


contextualizadas, dentro das habilidades dos componentes curriculares ou em
projetos pedagógicos interdisciplinares e multiprofissional.

4-ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA E CURRICULAR DO TRABALHO


PEDAGÓGICO COM OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

A Classe hospitalar do Espaço Acolher apresenta como proposta um


trabalho estruturado, com atendimentos específicos, para cada nível de ensino,
com ações de escolarização, ministradas por professores da Secretaria de
Educação que contribuem para assegurar o direito a educação, cidadania e
resgate da autoestima dos alunos atendidos.
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Os atendimentos acontecem de forma individualizada ou em grupos de


alunos de acordo com os ciclos e anos da educação básica, a saber: anos
iniciais: 1º e 2º ciclos (1º, 2º, 3º 4º e 5º anos) e anos finais: 3º e 4º ciclos (6º, 7º,
8º, 9º anos) do ensino fundamental. Também o 1º, 2º e 3º anos do Ensino
Médio, assim como, as 1ª, 2ª 3ª e 4ª etapas da modalidade da EJA, de acordo
com as demandas surgidas durante o ano letivo.
A organização do trabalho pedagógicos é pautada em duas modalidades
de planejamento: projetos didáticos e sequências didáticas.
Para Brandão, Selva e Coutinho (2016, p57, v.1) o projeto didático se
caracteriza como um “Conjunto de atividades que trabalham com
conhecimentos específicos, construídos a partir de um eixo de trabalho que se
organizam ao redor de um problema para resolver um produto final que quer
obter”.
Os projetos didáticos são organizados a partir de aulas dialogadas,
previamente organizadas, levando em consideração as realidades e contextos
das mesmas. O tema gerador do ano será: Expressando os conhecimentos da
natureza com foco na identidade dos povos das águas e das florestas.
As sequências didáticas são previamente selecionadas pelo educador.
Na sequência didática o planejamento é centrado no professor, que monitora
todo o processo, articulando as atividades com nível, sequência e
aprofundamento dos conteúdos de cada ciclo.
Ao final de cada semestre será organizada uma coletânea individual com
a seleção de sequências didáticas, atividades, projetos didáticos, dentre outras
tarefas mais significativas realizadas por cada aluno.

4-1-Níveis e Modalidades de Ensino:


4.1.1- Educação Infantil:
Para a primeira etapa da Educação Básica - a Educação Infantil, o
atendimento aos alunos tem como objetivo o desenvolvimento integral da
criança de zero a cinco anos de idade em seus aspectos físico, afetivo,
intelectual, linguístico e social.
Os princípios fundamentais especificados nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para essa fase são:
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a) Princípios éticos: o desenvolvimento nas crianças desde muito


pequenas da valorização da autonomia, da responsabilidade, da
solidariedade, do respeito ao a outro, ao meio ambiente, às
diferentes culturas, identidades e singularidades.
b) Princípios Políticos: a educação para a cidadania, onde as
crianças possam ser estimuladas a expressar sentimentos, ideias,
questionamentos, dentre outros, comprometidos com o bem estar
coletivo e individual.
c) Princípios Estéticos: organizar um currículo que valorize a
sensibilidade, a criatividade, a ludicidade, e da diversidade de
manifestações artísticas e culturais.
Todos os princípios norteadores da Educação Infantil estão propostos na
organização curricular da Classe Hospitalar do Espaço Acolher no
planejamento de ensino, em anexo a este plano, seguindo a estrutura abaixo
designada na BNCC.

[Fonte: Apresentação da BNCC ao CNE - 06/04/2017]


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[Fonte: Apresentação da BNCC ao CNE - 06/04/2017]

As atividades com os alunos da educação infantil são realizadas na


brinquedoteca do Espaço Acolher acompanhados pelos alunos da graduação
em pedagogia, bolsistas do Núcleo de Educação Popular Paulo Freire da
Universidade do Estado do Pará, em conjunto com os professores da SEDUC e
professora da UEPA.

4.1.2- Ensino Fundamental:


Segundo a Resolução CNE/CEB nº 3/2005, o Ensino Fundamental de
9(nove) anos, destinado para estudantes entre 6 a 14 anos, é composto de
duas fases: anos iniciais, com 5(cinco) anos de duração; e os anos finais, com
4(quatro) anos de duração.
Para o Ensino Fundamental, os componentes curriculares obrigatórios
em relação a área de conhecimento estão assim dispostos nas Diretrizes
Curriculares Nacionais:
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 Linguagens:
 Língua Portuguesa.
 Língua Materna, para a população indígena.
 Língua estrangeira moderna.
 Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e,
obrigatoriamente musical.
 Educação Física.

 Matemática:
 Ciências da Natureza:
 Ciências Humanas:
 História.
 Geografia.

 Ensino Religioso.

Todos os princípios norteadores do Ensino Fundamental estão propostos


na organização curricular da Classe Hospitalar do Espaço Acolher no
planejamento de curso em anexo a este plano, seguindo a estrutura abaixo
designada na BNCC.

[Fonte: Apresentação da BNCC ao CNE - 06/04/2017]


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 Ensino Religioso.

4.1.3- Ensino Médio:


Para o Ensino Médio, a Base Curricular Comum Nacional ainda está
sendo formulada, mas os componentes curriculares obrigatórios previstos na
LDB em relação à área de conhecimento estão assim dispostos:

 Linguagens:
 Língua Portuguesa.
 Língua Materna, para a população indígena.
 Língua estrangeira moderna.
 Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e,
obrigatoriamente musical.
 Educação Física.

 Matemática:
 Ciências da Natureza:
 Biologia;
 Física;
 Química.

 Ciências Humanas:
 História;
 Geografia;
 Filosofia;
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 Sociologia.
 Ensino Religioso.

4.1.4- Modalidade Educação de Jovens e Adultos:


Na educação de Jovens e Adultos- EJA toda a dinâmica de trabalho
será desenvolvida a partir da concepção teórica e metodológica freireana. O
planejamento acontecerá semanalmente com objetivo de organizar atividades
pedagógicas decorrentes dos temas geradores surgidos pelos diálogos com as
alunas nas atividades diárias.
Todo o trabalho educativo terá a parceria da Universidade Estadual do
Pará, por meio do Núcleo de Educação Paulo Freire- NEP, que dá o suporte
técnico no referencial teórico freireano.
Como base curricular também será utilizado o material disponibilizado
pela Secretaria de Estado de Educação para a Educação de Jovens e Adultos.

4.2- Projeto Roda de Sentimentos:

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ


CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO POPULAR PAULO FREIRE

PROJETO: “RODA DE SENTIMENTOS”: UM DIÁLOGO FREIREANO

Educadora: Priscila Costa Soares1

Professores responsáveis:
Profª Drª Ivanilde Apoluceno de Oliveira
Profº Drº João Colares da Mota Neto.

A Roda de sentimentos foi inspirada no “círculo de cultura” ou “rodas de


conversa” desenvolvidas por Paulo Freire, nos quais “educandos/as e
educadores/as relacionar-se-iam segundo o princípio dialógico, que aponta
para uma não hierarquização das culturas que ali se encontram” (CANDAU;
LEITE, 2006, p.7).

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Psicóloga, membro do Núcleo de Educação Popular Paulo Freire da
Universidade do Estado do Pará e mestranda do Programa de Pós-Graduação
em Educação da UEPA
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Consiste em uma intervenção grupal, de caráter psicopedagógico, na


qual se dialoga sobre temas que as próprias mulheres levantam, promovendo
um espaço de diálogo e compartilhamento entre elas – o que rotineiramente
não seria possível na sala de aula – buscando dissipar possíveis ansiedades e
angústias que certamente se fazem presentes no processo de ensino-
aprendizagem.
A Roda de sentimentos tem como objetivo:
 Acolhimento de educandas (os) participantes da classe hospitalar;
 Promover encontro e diálogo entre as educandas participantes da
classe hospitalar, que podem compartilhar seus desafios comuns;
 Minimizar o sofrimento durante a estadia das mulheres vítimas de
escalpelamento no espaço perante o diálogo;
 Proporcionar momento de escuta e diálogo acerca de questões
pessoais;
 Auxiliá-las a pensarem criticamente acerca dos temas que elas
propuserem;
 Auxiliá-las na reconstrução da autoestima, incentivando a
autonomia;
 Colaborar para a fluência do diálogo e do relacionamento entre
professores e alunas, contribuindo para a aprendizagem.

Os temas a seguir poderão ser abordados durante os encontros,


contudo, ressalto que poderão ser modificados de acordo com a necessidade e
interesse das educandas, bem como podem ser repetidos, devido a
rotatividade das educandas.

Priscila Costa Soares


CRP 10/04277
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4.4-CALENDÁRIO DE ATIVIDADES EDUCACIONAIS DO ESPAÇO


ACOLHER – ANO 2018
Mês: Janeiro
DIAS ATIVIDADES
2 a 17/01 - Recesso.
21,22,23,24 e 25 -Jornada pedagógica.
28 a 31 -Reorganização do espaço e reunião
pedagógica.
-Atendimentos Individualizados.

Mês: Fevereiro
DIAS ATIVIDADES
01 a 8/02 -Organização do Trabalho
Pedagógico.
11 a 28/02 -Recadastramento de alunos.
-Organização dos registros.
-Organização do plano de curso,
pesquisa e escrita das sequências
didáticas e projetos didáticos.
-Organização da aula inaugural.
-Atendimentos individualizados.
27/02 - Apresentação dos Projetos
didáticos 2019, no Espaço Acolher.
Durante todo o mês -Atendimentos individualizados e em
grupos multisséries.

Mês: Março
DIAS ATIVIDADES
01 a 6/03 -Carnaval
7/03 - Início do Projeto didático:
“Ciências da natureza e a múltiplas
linguagens da matemática, com foco
na identidade dos povos das águas e
das florestas”.
Durante todo o mês -Atendimentos individualizados e em
grupos.

Mês: Abril
DIAS ATIVIDADES
A definir -Ação pedagógica Acolher.
A definir -Aula interativa interdisciplinar no
Museu Emílio Goeldi.
Durante todo o mês -Atendimentos individualizados e em
grupos
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Mês: Maio
DIAS ATIVIDADES
6 a 10/05 -Semana da Família
16 a 18/05 - Evento de Nacional
A definir -Aula interativa interdisciplinar no
Planetário.
Durante todo o mês -Atendimentos individualizados e em
grupos

Mês: Junho
DIAS ATIVIDADES
A definir -Aula interativa interdisciplinar no
Parque do Utinga.
27/06 - Troca de Vivências dos projetos
didáticos 2019
Durante todo o mês -Atendimentos individualizados e em
grupos

Mês: Agosto
DIAS ATIVIDADES
5 a 09/08 -Semana da família
A definir - -Aula interativa interdisciplinar no
Bosque Rodrigues Alves.
25/08 -Seminário de Prevenção de
Escalpelamento
Durante todo o mês -Atendimentos individualizados e em
grupos.

Mês: Setembro
DIAS ATIVIDADES
A definir -Aula interativa interdisciplinar no
Museu do Estado.
Durante todo o mês -Atendimentos individualizados e em
grupos.

Mês: Outubro
DIAS ATIVIDADES
A definir -Aula interativa interdisciplinar no Ver
o Rio.
Durante todo o mês -Atendimentos individualizados e em
grupos.

Mês: Novembro
DIAS ATIVIDADES
26 a 30/11 - Oficinas Natalinas
Durante todo o mês -Atendimentos individualizados e em
grupos.
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Mês: Dezembro
DIAS ATIVIDADES
12/12 -Celebração de Natal.
13 a 23/12 -Encerramento das atividades e
organização de relatórios.
Durante o mês -Atendimentos individualizados e em
grupos

Referências Bibliográficas

BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi; SELVA, Ana Coêlho Vieira; COUTINHO,


Marília de Lucena Coutinho. O trabalho com projetos didáticos: integrando a
leitura e a produção de textos. In: SOUZA, Ivane Pedrosa de BABOSA, Maria
Lúcia Ferreira de Figueiredo (orgs.).Práticas de Leitura no ensino fundamental.
Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação. São Paulo.
Cortez e Moraes, 1979.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1981.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987.
FREIRE, Paulo. Educação como uma prática de Liberdade. Rio de Janeiro:
Paz e Terra. 1967.

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