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DIOCESE DE JOINVILLE

PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


ABERTURA DA CATEQUESE 2019
FORMAÇÃO COLEGIADA – CATEQUESE DE BATISMO – CRISMA - EUCARISTIA

INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: itinerário para formar discípulos missionários

Este material tem por objetivo apresentar uma chave de leitura, porém, ele não elimina o
convite para você catequista, mergulhar nas páginas do documento e desfrutar da leitura
enriquecedora que o documento sugere.

“Sabemos que o processo de Iniciação à Vida Cristã requer novas disposições pastorais. São
necessárias perseverança, docilidade à voz do Espírito, sensibilidade aos sinais dos tempos,
escolhas corajosas e paciência, pois se trata de um novo paradigma” (CNBB, doc. 107, n.9).

A retomada da Iniciação à Vida Cristã inspirada no catecumenato dos primeiros séculos do


cristianismo já foi claramente pedida pelo Concílio Vaticano II e reafirmada no Rito da
Iniciação Cristã de Adultos – RICA.

Vivemos um momento alvissareiro na história do cristianismo. O momento é agora para


acolhermos o que sugere o Espírito que sopra quando e onde quer, e hoje nos impulsiona a
pensar e fazer acontecer uma Igreja na qual cada cristão sustente feliz e autenticamente sua
identidade de discípulo e missionário de Jesus, em meio a um mundo com referências
espirituais demais e testemunhas de Jesus Cristo de menos.

Na Assembleia Geral da CNBB de 2017, a CNBB aprovou o Documento 107: Iniciação à vida
Cristã – itinerário para formar discípulos missionários.

1. EM RESUMO:
• O primeiro capítulo faz uma leitura bíblica catequética do encontro da Samaritana
com Jesus, no poço, descrito em João 4,5-42.
• O capítulo II apresenta um panorama da Iniciação à Vida Cristã ao longo da história e
as urgências pastorais atuais.
O capítulo III ilumina a realidade com a luz da Palavra da Igreja
Capítulo IV trata da tarefa de propor caminhos.

2. CHAVES DE LEITURA

Quase sempre algum segredo ou objeto muito valioso, dizemos que foi guardado a “sete
chaves”. E é com sete chaves que pretendemos ler o documento 107 da CNBB,
considerando-o sob várias perspectivas.

A. CHAVE ANTROPOLÓGICA: Experiência de fé humana, que busca em Deus a razão da


própria caminhada.

B. CHAVE BÍBLICA: A Palavra de Deus ocupa a centralidade no documento. O texto


recomendar a Leitura Orante da Palavra de Deus para pessoas em processo de iniciação,
como também para toda a comunidade (cf. n. 180), e insiste nos encontros ao redor da
Palavra com o suporte de subsídios oferecidos pelas dioceses e paróquias (cf. n. 181)
C. CHAVE ECLESIOLÓGICA: Urge “construir um novo paradigma
pastoral” (n. 3). Entende-se a Igreja como “casa de Iniciação à
Vida Cristã”. É a missão de toda a comunidade cristã. A
comunidade cristã “é a responsável pelo rosto que a Igreja vai
apresentar a quem dela se aproxima. (...). Quem busca Jesus
precisa viver uma forte e atraente experiência eclesial”.

D. CHAVE CATEQUÉTICA E METODOLÓGICA: “Não se trata de


fazer apenas ‘reformas’ na catequese, mas de rever toda a
pastoral” (n. 138). A grande proposta de renovação pastoral do
documento passa por aquilo que os bispos chamam de uma
transmissão da fé com “inspiração catecumenal” (cf. nn. 6. 49.
56. 58. 74. 76. 121. 137. 141. 235)

E. CHAVE QUERIGMÁTICO-MISTAGÓGICA: O querigma: primeiro anúncio da Boa-Nova do


acontecimento salvífico Jesus Cristo, que tem sua origem no testemunho dos apóstolos que,
ungidos pelo Espírito, incansavelmente proclamaram a sua fé. Esse é o conteúdo fontal, o
centro e o cerne da evangelização, a mensagem que ecoa desde a ressurreição de Jesus, e
que perpassará todos os tempos, provocando a conversão, e levando aos homens e
mulheres a salvação. Diante desse anúncio, o que se espera é a conversão e a adesão de fé,
dom e presente do Espírito. Quem está com a tarefa de iniciar alguém à vida cristã é um
“mistagogo”, isto é, aquele que conduz outras pessoas para dentro do mistério de Deus e
através dele, mergulhando-o na graça. Mistagogia, portanto, “possui o sentido de ser
conduzido para o interior do mistério e, na catequese, para o Mistério que é ‘Cristo em nós,
esperança da glória’ (Cl 2,19)...

F. CHAVE LITÚRGICA: O caminho mistagógico passa necessariamente pela liturgia. “É preciso


redescobrir a liturgia como lugar privilegiado do encontro com Jesus Cristo” (n. 74).

G. CHAVE PASTORAL: É preocupante uma pastoral dos sacramentos da iniciação que não
esteja ligada à vida comunitária, às outras dimensões da vida pastoral (pastoral orgânica) e
que não encontre ressonância em um compromisso sociotransformador (cf. n. 53i).
Não se trata, porém, de uma pastoral a mais, e sim de um eixo central e unificador de toda
ação evangelizadora e pastoral. O objetivo é a formação inicial, em vista da formação
permanente, do discípulo missionário de Jesus Cristo, para viver e anunciar a fé cristã no
coração da civilização em mudança.

Não se implanta o processo catecumenal sem estudo. A IVC não vem para demolir o que
está sendo feito, mas quer restaurar elementos que se perderam ao longo do tempo:
querigma, mistagogia, inserção na comunidade A IVC torna-se uma eclesiologia de
participação comunitária efetiva.

O material da formação está disponível no endereço:


http://bit.ly/documento107

Referência:
CNBB. Iniciação à vida cristã: itinerário para formar discípulos
missionários. Documento n. 107. Brasília: Edições CNBB, 2017. 104 p.

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