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MATERIAL DO CURSO

Introdução à Radiologia Industrial


APOSTILA 01
INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM
A MATÉRIA
Interação da radiação com a matéria

Radiação Eletromagnética (raios X e g)


Partículas carregadas (e-, a, d, etc)
Nêutrons

Ionização: remoção completa de um ou mais


elétrons de valência

Excitação: os elétrons são levados a níveis com


energias mais altas
Interação com nêutrons
Classificação segundo a energia

lentos 0,03 eV < n < 100 eV


intermediários 100 eV < n < 10 eV
rápidos 10 keV < n < 10 keV
alta energia n > 10 MeV
ou
térmicos n  0,025 eV
epitérmicos 1 eV <n < 100 keV
rápidos n > 100 keV

Interagem por colisão direta com o núcleo


Interação com partículas carregadas
Pesadas a, p, d, etc
Leves e

Partículas pesadas tem menor velocidade que um


elétron de mesma energia, portanto ionizarão um
número maior de átomos ao longo de seu percurso
que será aproximadamente linear.
Elétrons perdem energia através de uma série de
colisões que defletam do processo original, causando
uma série de ionizações secundárias.

elétron
incidente

absorvedor
Interação com raios X e g
Raios g são radiações eletromagnéticas que
acompanham transições nucleares.

Raios X são radiações eletromagnéticas que companham


transições eletrônicas.

Principais processos competitivos

Efeito fotoelétrico
Efeito Compton
Produção de pares
Efeito fotoelétrico

Acontece quando a radiação X,


transfere sua energia total para um
único elétron orbital ejetando-o do
átomo com velocidade (processo de
ionização). O processo de troca de
energia pela equação: Ec = h.f - Elig ,
sendo Ec a energia cinética, h.f a
energia do raio X incidente e Elig a
energia de ligação do elétron ao seu
orbital Este elétron expelido do átomo
é denominado fotoelétron e poderá
perder a energia recebida do fóton,
produzindo ionização em outros
átomos
A direção de saída do fotoelétron com
relação à de incidência do fóton, varia
com a energia deste.
Efeito Compton

Quando a energia da Radiação X


aumenta, o espalhamento
Compton torna-se mais
freqüente que o efeito
fotoelétrico. O efeito Compton é
a interação de um raio X com
um elétron orbital onde parte
da energia do raio X incidente é
transferida como energia
cinética para o elétron e o
restante é cedida para o fóton
espalhado, levando-se em
consideração também a energia
de ligação do elétron. O fóton
espalhado terá uma energia
menor e uma direção diferente
da incidente.
Produção de pares

A produção de pares ocorre somente quando fótons de energia igual


ou superior a 1,02 MeV passam próximos a núcleos de elevado
número atômico. Nesse caso, a radiação X interage com o núcleo e
desaparece, dando origem a um par elétron-pósitron com energia
cinética em diferente proporção. O pósitron e o elétron perderão sua
energia cinética pela ionização e excitação.
Energia do fóton nos processos competitivos

120

100
Produção de
80 Efeito fotoelétrico pares
dominante dominante
60

40 Efeito Compton
20
dominante

0,01 0,05 0,1 0,5 1 5 10 50 100

Energia do fóton, MeV


EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO

ESTOCÁSTICOS
São aqueles cuja probabilidade de ocorrer aumenta com a
dose, sem porém a existência de um limiar de dose.
Exemplos: efeitos hereditários, aparecimento de câncer

NÃO ESTOCÁSTICOS
São aqueles cuja severidade depende da dose e que
apresentam um limiar de dose. Exemplos: mortalidade
animal, distúrbios imunológicos.
Energia dos diferentes tipos de radiação

Comprimento de onda Energia do fóton Radiação


(m) (eV)
superior a 3 x 10-1 inferior a 4,1 x 10-6 Ondas de
radiofrequência
3 x 10-1  3 x 10-3 4,1 x 10-6  4,1 x 10-4 Microondas

3 x 10-3  7,6 x 10-7 4,1 x 10-4  1,6 Infravermelha

7,6 x 10-7  4 x 10-7 1,6  3,1 Luz visível


A-400  320nm
4x 10-7  10-8 3,1  123,2 Ultravioleta B-320  290 nm
C-290  200nm

inferior a 10-8 superior a 123,2 Raios X e g


Escala do tempo do dano da radiação
Estágio Tempo Ação Efeito Proteção e
tratamento
Físico < 10-14 s Deposição de energia Excitação dos Nenhuma,
na água – orgânicos e compostos e somente
inorgânicos na absorção de blindagem
proporção luz externa como
aproximada das prevenção
massas
Físico - 10-14 a Quebra das ligações: Começa o Reparo parcial
químico 10-12 s S-H, O-H, N-H e C- dano químico. das ligações por
H. Radicais livres compostos –SH
Transferência de iôns. começam a presentes.
Radiólise da água – reagir com os Alguma
radicais livres – radicais proteção pode
emissão de luz das metabólicos ser dada pela
moléculas excitadas. normais injeção de
Formação de H2O2 aditivos antes da
irradiação
Escala do tempo do dano da radiação
Estágio Tempo Ação Efeito Proteção e
tratamento
Químico 10-12 a Continua a Começa o dano Proteção parcial
10-7 s reação dos ao RNA e DNA. por ‘scavengers’ e
radicais livres da Enzimas são antioxidantes.
água com inativadas e Catalase e
biomoléculas. ativadas. glutationa
Quebra da Depleção de – peroxidase
ligações C-C e C- SH. protegem contra
N. Radicais Peroxidação de H2O2.
secundários. lipídeos. RSH protege
Produtos estáveis Dano em todas inativação de
começam a as biomoléculas. enzimas. Outros
aparecer. Toxicidade dos sistemas
Formação de produtos é enzimáticos
produtos tóxicos iniciada atuam. Terapia
com estes agentes
pode ser útil
Escala do tempo do dano da radiação
Estágio Tempo Ação Efeito Proteção e
tratamento
Químico e 10-7 a Radicais Muitas reações Tratamento
biológico 10 s secundários. bioquímicas são pós-irradiação
coincidem Peróxidos interrompidas. deveria
orgânicos. Começa reparo do começar
Hidroperóxiodos DNA
H2O2 continuam a
agir
Biológico 10 s a A maioria das Mitose das células é Tratamentos
10 h reações primárias diminuída. Reações
são completadas. bioquímicas
Reações bloqueadas.
secundárias Rompimento da
continuam membrana celular.
Começa o efeito
biológico
Escala aproximada do tempo dos eventos em
química das radiações
UNIDADES

RAD  unidade de dose absorvida sendo essa definida pela razão d/ dm,
onde d é a energia média distribuída pela radiação à massa dm.
1 rad = 100 erg/g

GRAY  nova unidade de dose absorvida usada em substituição ao rad.


1Gy = 100 rad

ROENTGEN  unidade de exposição e está relacionada à habilidade de raios X


ionizarem o ar; para raios X e g, uma exposição de IR resulta
numa dose absorvida de 1 rad em água ou tecido mole.

ELETRON VOLT  é a energia adquirida por um elétron ao atravessar uma


diferença de potencial de 1 v.
1 eV= 1,6 x 10-12 J
CURIE  é uma unidade de taxa de decaimento radioativo de um nuclídeo que
possui 3,7 x 1010 desintegrações/segundo.
1 Ci = 3,7 x 1010 desint./s

MEIA - VIDA  tempo médio para que metade dos átomos de um elemento
radioativo decaiam.
T 1/2 = (ln2)/l , onde l é a constante de decaimento

BEQUEREL  unidade de atividade


1 bq = 3,7 x 10-10 Ci

ROENTGEN EQUIVALENT MAN  unidade de dose que tenta expressar todos


os tipos de radiação numa escala comum.
DREM = DRAD x QF
RELAÇÕES DE UNIDADE
DL50/30 (seres humanos): 4 Gy = 400 rad = 4 Sv (para radiação eletromagnética)

1 mSv = 0,1 rem = 0,1 rad = 0,1 cGy (para radiação eletromagnética)

Antiga Nova Símbolo Relação


Dose rad gray Gy 1 rad = 1cGy

Dose rem sievert Sv 1 rem = 0,01 Sv


equivalente
Radioatividade Ci bequerel Bq 1 Ci = 3,7 x 1010 Bq
DOSES LIMITES

TRABALHADORES: 50 mSv/ano ou média de


20mSv/5 anos

PÚBLICO: 1 mSv/ano
VALORES DE EXPOSIÇÃO NATURAL

RADÔNIO: 0,2 a 500 mSv/ano; (222Ra libera radônio)

BG NATURAL: 1 a 2 mSv/ano podendo chegar a 20 mSv/ano

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO: 0,2 a 1 m Sv/ano

USINA NUCLEAR: 0,001 a 0,01 mSv/ano

RX DE TÓRAX: 0,05 a 0,2 mSv/exame

LEITE PODE CONSUMIR ATÉ : 100 Bq/l

CARNE PODE CONSUMIR ATÉ: 300 bq/kg (podendo chegar a 1000 em


alguns países)
Comparação das doses de exposição
Exposição humana à radiação - acidentes nucleares

BOMBA DE NAGAZAKI ACIDENTE DE CHERNOBIL


73.884 Mortes 2 Mortos em 1 dia
74.909 Feridos 29 Mortos em 2-120
11.574 Casas queimadas 200 Sobreviventes
5.509 Casa metade destruídas 400.000 Não afetados porém
50.000 Casas parcialmente expostos
destruídas
BOMBA DE BOMBA DE
HIROSHIMA NAGAZAKI

45.000 Mortos em 1 dia 22.000


19.000 Mortos em 2-120 dias 17.000
72.000 Sobreviventes 25.000
119.000 Não afetados 110.000
255.000 População 174.000
Qual a exposição natural que sofremos diariamente?
Expectativa de perda de vida por diversos motivos
CAUSA DIAS CAUSA DIAS
Ser homem solteiro 3500 Afogamento 41
Homem fumante 2250 Trab. ocup. com mat. rad. 40
Doenças do coração 2100 Quedas 30
Ser mulher solteira 1600 Acidentes com pedestres 37
Ter sobrepeso em 30% 1300 Trab. seguro – acidentes 30
Ser mineiro de carvão 1100 Fogo – queimaduras 27
Ter câncer 980 Geração de energia 24
Ter sobrepeso em 20% 900 Uso ilícito de drogas 18
Escolaridade (8a. Série) 850 Envenenamento (sol. – líq) 17
Mulher fumante 800 Sufocamento 13
Ser pobre 700 Acid. com armas de fogo 11
Hemorragia cerebral 520 Radiação natural 8
Viver em estado desfavorável 500 Raios X médicos 6
Fumar charutos 330 Envenenamento (gás) 7
Acidentes em trab. arriscado 300 Café 6
Fumar cachimbo 220 Anticoncepcionais 5
Comer 100 cal/dia A MAIS 210 Acidentes c/ bicicletas, motos 5
Acidentes com veículos mot. 207 Combinação de todas catástrofes 3,5
Pneumonia – gripes 141 Bebidas dietéticas 2
Alcoolismo 130 Acidentes com reatores 2
Acidentes domésticos 95 Radiação da ind. nuclear 9
Suicídios 95 Teste papanicolau p/ mulher -4
Diabete 95 Alarme de fumaça nos lares -10
Homicídios 90 Sistema protetor em carros -50
Uso impróprio de drogas 90 Melhoria em segurança (1966-1976) -110
Acidentes de trabalho 74 Unidade móvel cardio-clín. -125
Energia da radiação para causar dano

O efeito
biológico da
radiação não
se deve à
quantidade de
energia
absorvida, mas
ao tamanho do
fóton ou a
quantidade de
energia
armazenada
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