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Química Geral 1
Pré-Vestibular
Teoria e Exercícios Propostos
índice.química 1
4. Sais .................................................................................................................. 44
4.1. Definição segundo Arrhenius .................................................................................... 44
4.2. Reação de neutralização ........................................................................................... 44
4.3. Classificação e Nomenclatura dos sais ........................................................................ 45
4.4. Fórmula geral ........................................................................................................... 46
4.5. Tabela de ânions ...................................................................................................... 46
4.6. Fórmula e nome dos sais .......................................................................................... 47
4.7. Regras de solubilidade dos sais em água .................................................................... 47
5. Cotidiano de Ácidos, Bases e Sais ......................................................................... 47
5.1. Principais ácidos e seus usos ..................................................................................... 47
5.2. Principais bases e seus usos ...................................................................................... 48
5.3. Principais sais e seus usos ......................................................................................... 49
6. Óxidos .............................................................................................................. 49
6.1. Definição .................................................................................................................. 49
6.2. Fórmula Geral ........................................................................................................... 49
6.3. Nomenclatura dos Óxidos ......................................................................................... 49
6.4. Óxidos ácidos ou anidridos ........................................................................................ 50
6.5. Óxidos Básicos .......................................................................................................... 50
6.6. Óxidos Neutros ........................................................................................................ 51
6.7. Óxidos Anfóteros ...................................................................................................... 51
6.8. Óxidos Duplos, Mistos ou Salinos ............................................................................... 51
6.9. Peróxidos ................................................................................................................. 51
7. Cotidiano dos Óxidos ........................................................................................... 51
Representação Exemplo
12Mg
133456789
133456789
34
12 12 233
597
⎯ ⎯⎯⎯⎯→ 12
1
− −
233
597
4345297
43
5297
7
6.2. Número de Massa 56787
9
77
7
67
⎯⎯⎯→ 1 + 224
869
−
34
A=Z+N
12
56787 34234869
9
765
7 765
7 324869
567
4
Representação
6.4. Isótopos, Isóbaros e Isótonos
2 1 ou 1 2
1 1
Exemplo Isótopos: são átomos que apresentam
Um átomo neutro tem 19 prótons e 21 nêu- o mesmo número atômico (Z) e diferentes
trons, portanto: números de massa (A).
Z = 19 N = 21
A = Z + N = 19 + 21 = 40 Os isótopos são átomos de um mesmo ele-
mento químico (mesmo Z), e que apresentam
Representação
diferentes números de nêutrons, resultando
40 34
assim diferentes números de massa.
19E ou 12 1
Exemplo
1 2 3
11 11 11
6.3. Elemento Químico
234567 89
5367 53567
Exemplos
12
Mg26 e 14
Si28
N=AZ
N = 26 12 = 14 N = 28 14 = 14
Cl37
17
e Ca40
20
N = 37 17 = 20 N = 40 20 = 20 6. Cada órbita é denominada de estado
estacionário e pode ser designada por letras
7. Modelo Atômico de K, L, M, N, O, P, Q. As camadas podem apre-
sentar:
Rutherford-Bohr K = 2 elétrons
Bohr, baseando-se nos estudos feitos em L = 8 elétrons
relação ao espectro do átomo de hidrogênio e M = 18 elétrons
na teoria proposta em 1900 por Planck (Teo-
N = 32 elétrons
ria Quântica), segundo a qual a energia não é
emitida em forma contínua, mas em blocos, O = 32 elétrons
denominados quanta de energia, propôs os se- P = 18 elétrons
guintes postulados: Q = 2 elétrons
1. Os elétrons nos átomos descrevem sem-
pre órbitas circulares ao redor do núcleo, cha- 7. Cada nível de energia é caracterizado
madas de camadas ou níveis de energia. por um número quântico (n), que pode assu-
2. Cada um desses níveis possui um valor mir valores inteiros: 1, 2, 3, etc.
determinado de energia (estados estacionários).
3. Os elétrons só podem ocupar os níveis
que tenham uma determinada quantidade de
energia.
4. Os elétrons podem saltar de um nível
para outro mais externo, desde que absor-
vam uma quantidade bem definida de ener-
gia (quantum de energia).
8. Modelo Atômico Atual
A teoria de Bohr explicava muito bem o
que ocorria com o átomo de hidrogênio, mas
apresentou-se inadequada para esclarecer os
espectros atômicos de outros átomos com
dois ou mais elétrons.
Até 1900 tinha-se a idéia de que a luz pos- 8.1. Números Quânticos
suía caráter de onda. A partir dos trabalhos Schrödinger propôs que cada elétron em
realizados por Planck e Einstein, este último um átomo tem um conjunto de quatro núme-
propôs que a luz seria formada por partícu- ros quânticos que determinam sua energia e
las-onda, ou seja, segundo a mecânica o formato da sua nuvem eletrônica, dos quais
quântica, as ondas eletromagnéticas podem discutiremos dois:
mostrar algumas das propriedades caracte-
rísticas de partículas e vice-versa. A nature- I. Número Quântico Principal (n)
za dualística onda-partícula passou a ser acei- O número quântico principal está associ-
ta universalmente. ado à energia de um elétron e indica em qual
Em 1924, Louis de Broglie sugeriu que os elé- nível de energia está o elétron. Quando n au-
trons, até então considerados partículas típicas, menta, a energia do elétron aumenta e, na
possuiriam propriedades semelhantes às ondas. média, ele se afasta do núcleo. O número
quântico principal (n) assume valores intei-
A todo elétron em movimento está as- ros, começando por 1.
sociada uma onda característica (Princí- n = 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...
pio da Dualidade).
K L M N O P Q
Ora, se um elétron se comporta como onda,
como é possível especificar a posição de uma II. Número Quântico Secundário (l)
onda em um dado instante? Podemos deter- Cada nível energético é constituído de um
minar seu comprimento de onda, sua ener- ou mais subníveis, os quais são representados
gia, e mesmo a sua amplitude, porém não há pelo número quântico secundário, que está as-
possibilidade de dizer exatamente onde está sociado ao formato geral da nuvem eletrônica.
o elétron. Como os números quânticos n e 1 estão
Além disso, considerando-se o elétron relacionados, os valores do número quântico
uma partícula, esta é tão pequena que, se ten- 1 serão números inteiros começando por 0
tássemos determinar sua posição e velocida- (zero) e indo até um máximo de (n 1).
de num determinado instante, os próprios 1 = 0, 1, 2, ...(n 1)
instrumentos de medição iriam alterar essas Para os átomos conhecidos, teremos:
determinações. Assim, Heisenberg enunciou
1 =0, 1, 2, 3
o chamado Princípio da Incerteza:
s, p, d, f(tipo de subnível)
Não é possível determinar a posição e O número máximo de elétrons em cada
a velocidade de um elétron, simultanea- subnível é:
mente, num mesmo instante.
e = (2 1 + 1)
Em 1926, Erwin Schrödinger, devido à im-
possibilidade de calcular a posição exata de
um elétron na eletrosfera, desenvolveu uma
equação de ondas (equação muito complexa,
envolvendo cálculo avançado, e não tentare-
mos desenvolvê-la aqui), que permitia deter-
minar a probabilidade de encontrarmos o 8.2. Distribuição Eletrônica
elétron numa dada região do espaço. A distribuição (configuração) eletrônica
nos descreve o arranjo dos elétrons em um
Assim, temos que a região do espaço onde
átomo , fornecendo o número de elétrons em
é máxima a probabilidade de encontrarmos
cada nível principal e subnível. Os elétrons
o elétron é chamada de orbital.
preenchem os subníveis em ordem crescente
Diagrama de Pauling
A Lei Periódica é estabelecida nestes Isso significa que, quando os elementos são
termos: ordenados em ordem crescente de números
As propriedades dos elementos químicos são uma atômicos, observa-se uma repetição periódi-
função periódica do número atômico. ca de suas propriedades.
1 1
1
3.1. Períodos Na 14 24 1 26 2 34 3
11 12
3 3 4
Os elementos que pertencem ao mesmo 5 7 8
período apresentam o mesmo número de ca- O Na se encontra no 3º período, pois pos-
madas eletrônicas. Portanto, todos os elemen- sui 3 níveis ocupados por e, e número quântico
tos de um dado período têm em comum a ca- principal, n = 3, para a camada de valência.
mada de valência, e o número quântico prin-
cipal desta camada é igual ao número do pe- 3.2. Famílias
ríodo. Os elementos pertencentes a uma mesma
Assim: família apresentam propriedades químicas se-
elementos do 1º período possuem 1 ní- melhantes, pelo fato de possuírem o mesmo
vel de energia ocupado por elétrons. número de elétrons na camada de valência.
elementos do 2º período possuem 2 ní- Exemplos
veis de energia ocupados por elétrons. Para a família A, o número da família, em
1 algarismo romano, indica o número de elé-
trons na camada de valência.
135 = 3 ⇒ 3 62789
9
1
23
1 12 = 34 25
25
4
12 123 45 1 65 1 67 3 85 1 87 3 12
95 4
3 8
3
4
5
12 123 45 1 65 1 67 3 85 1 87 3 95
132
4
8
3
4
45
Esquema
33expansão do
energia
Nos períodos (linha horizontal), confor-
1
334256467689
476
for o número atômico, maior será a atração do IV. Afinidade Eletrônica ou Eletroafinidade
núcleo pela eletrosfera e menor o raio. É a quantidade de energia liberada quan-
Exemplo do um átomo neutro, isolado no estado gaso-
2+ 1+ 1 so, recebe um elétron.
12Mg , 11Na , 9F
121256789
5555121156789
555512456789
1859 + 2 − → 1 859 − + 2324567
3135
−
3135
−
3135
−
A eletroafinidade pode ser entendida como
a medida da intensidade com que o átomo
112 1+ < 134 + < 15 − captura o elétron.
Nas famílias e nos períodos, a eletroafinidade
III. Energia (ou Potencial) de Ionização
aumenta com a diminuição do raio atômico, pois,
É a energia necessária para retirar um elé-
quanto menor o raio, maior a atração exercida
tron de um átomo (ou íon) isolado no estado
pelo núcleo.
gasoso.
182 9 + 3435267 → 18 2 9 + + 3 − Esquema
Quando retiramos um elétron de um áto-
mo eletricamente neutro (1ª energia de
ionização), gasta-se uma certa quantidade de
energia, a qual, geralmente, é expressa em elé-
trons-volt (eV). Se formos retirar um segundo
elétron (2ª energia de ionização), gasta-se uma
quantidade maior de energia, pois, à medida
que cada e- é retirado, o raio atômico diminui. V. Eletronegatividade
Exemplo É a capacidade que um átomo possui de
atrair para si o par de elétrons, compartilha-
12345 + 61 77389
5 → 12 + 345 + − do com outro átomo.
12 + 345 + 62 773
9 5 → 122+ 345 + − Nas famílias e nos períodos, a eletro-
122 + 345 + 63 7739 5 → 123+ 345 + − negatividade cresce conforme o elemento
apresenta o menor raio atômico, com exce-
Nas famílias e nos períodos, a energia de ção dos gases nobres, pois a atração do nú-
ionização aumenta conforme diminui o raio cleo pela camada de valência será maior.
atômico, pois, quanto menor o tamanho do áto-
mo, maior a atração do núcleo pela eletrosfera Esquema
e, portanto, mais difícil retirar o elétron.
Esquema
Esquema
nhar 1 elétron, serão necessários 2 átomos de pois não existe a partícula individualizada
cloro para receber os 2 elétrons cedidos pelo NaCl, já que íons positivos tendem a atrair para
átomo de magnésio. o seu redor íons negativos, e vice-versa.
Observação: o total de e cedidos deve ser No sólido NaCl, cada Na+ tem seis íons
igual ao total de e recebidos. Cl ao seu redor, e vice-versa. Os íons, por-
tanto, dispõem-se de forma ordenada, for-
mando o chamado retículo cristalino.
3º) Ligação química entre alumínio e oxi-
gênio.
11 662127 28 66 37 38 ⎯ ⎯⎯⎯⎯→ 45 2
−
44
3 3 4 3 15678693 6 2+
12 45617 3 3 4 12 3 3 4
1 2 1 3
3
9666117 666 27 28 6666666666 ⎯ ⎯⎯⎯⎯→ 6669 4
91 6 −
3 3 6 3−
5
1
12
3 3
1 4
4 45
⇒ 123 21 + 4 12 −
Cada átomo de alumínio perde 3 e , cada
átomo de oxigênio ganha 2 e e, então, para
que o total de e perdidos seja igual ao total
de e ganhos, 2 alumínios (perda de 6 e) se
ligam a 3 oxigênios (ganho de 6 e).
Os compostos iônicos (compostos que
apresentam ligação iônica) são eletricamen-
te neutros, ou seja, a soma total das cargas
3.3. Características dos Compostos
positivas é igual à soma total das cargas ne-
gativas. Iônicos
a) Estado físico: em condições ambientes, são
As ligações iônicas ocorrem, como regra
sólidos, cristalinos, duros e quebradiços. Apre-
geral, entre os elementos que tendem a per-
sentam elevados pontos de fusão e ebulição.
der elétrons e que possuem 1, 2 ou 3 elétrons
na última camada (metais) e os elementos que b) Condução de eletricidade: como sóli-
tendem a ganhar elétrons e que possuem 5, 6 dos, não conduzem eletricidade, pois os íons
ou 7 elétrons na última camada (ametais). encontram-se presos ao retículo cristalino.
Quando fundidos (estado líquido) tornam-se
3.1. Notação ou Fórmula de Lewis bons condutores, já que os íons ficam livres
Esta fórmula representa os elementos para se moverem.
através dos elétrons do último nível (elé- Em solução aquosa, também são bons con-
trons de valência), indicando-os por pontos dutores, pois a água separa os íons do retículo
ou cruzetas. cristalino.
Exemplo:
4. Ligação Covalente
3.2. Estrutura Cristalina dos A ligação covalente ocorre quando os áto-
Compostos Iônicos mos ligados possuem tendência de ganhar elé-
A fórmula NaCl é usada para representar o trons. Não há transferência de elétrons de um
cloreto de sódio e indica a proporção com que átomo para outro, e sim um compartilhamento
os íons participam do retículo cristalino (1 : 1), de elétrons entre eles.
2 2
4.1. Ligação Covalente Normal
Ocorre entre dois átomos que comparti-
lham pares de elétrons. Os átomos partici-
pantes da ligação devem contribuir com um
elétron cada, para a formação de cada par
eletrônico.
Assim, na molécula de hidrogênio (H2),
cuja distribuição eletrônica é 3º) H2O (fórmula molecular da água)
1
1 1 − 23
1 1 3415
1
1 → 6789
8616
1 −
1
falta um elétron para cada átomo de hi-
drogênio para ficar com a camada K comple- 2
4 15 1 66212
1
3 3
5 2 → 789
8626
3 34
4 6
5
ta (dois elétrons).
Os dois átomos de hidrogênio se unem for-
mando um par eletrônico comum a eles
(compartilhamento). Desta forma, cada áto-
mo de hidrogênio adquire a estrutura do gás
nobre Hélio (He).
3
1
3
12 456 17 88 2
12
3
7 3 29 4 88 37 3 39 6
3
4 12 3 3 4
→
81 7
5 2
5. Ligação Metálica
4.3. Anomalias do Octeto É a força que mantém unidos os átomos e
a) BeF2 cátions dos metais.
Teoria do mar de elétrons ou teoria da
nuvem eletrônica
A principal característica dos metais é a
eletropositividade (tendência de doar elé-
trons), assim os elétrons da camada de
valência saem facilmente do átomo e ficam em igualdade de massa com qualquer outro
passeando pelo metal, o átomo que perde material, os metais ocupem menor volume.
elétrons se transforma num cátion, que, em III) Pontos de fusão e ebulição elevados: os
seguida, pode recapturar esses elétrons, vol- metais apresentam elevadas temperatu-
tando a ser átomo neutro. O metal seria um ras de fusão e ebulição, isto acontece por-
aglomerado de átomos neutros e cátions, que a ligação metálica é muito forte.
imersos num mar de elétrons livres que es-
IV)Condutividades térmica e elétrica eleva-
taria funcionando como ligação metálica, man-
tendo unidos os átomos e cátions de metais. das: os metais são bons condutores de ca-
lor e eletricidade pelo fato de possuírem
5.1. Propriedade dos Metais elétrons livres.
I) Brilho metálico: o brilho será tanto mais V) Resistência à tração: os metais resistem
intenso quanto mais polida for a superfí- às forças de alongamentos de suas super-
cie metálica, assim os metais refletem
fícies, o que ocorre também como conse-
muito bem a luz.
qüência da força da ligação metálica.
II) Densidade elevada: os metais são geral-
mente muito densos, isto resulta das estru- VI)Maleabilidade: a propriedade que permi-
turas compactas devido à grande intensi- te a obtenção de lâminas de metais.
dade da força de união entre átomos e VII) Ductibilidade: a propriedade que permite
cátions (ligação metálica), o que faz com que,
a obtenção de fios de metais.
6. Geometria Molecular
Teoria da Repulsão dos Pares Eletrônicos da Camada de Valência (Sidgwick, Powell e
Gillespie) permite prever a geometria de moléculas e íons poliatômicos. Nestas espécies, um
átomo central está rodeado por dois, três, quatro ou mais pares de elétrons (no Ensino Médio
somente estudaremos até 4 pares de e).
Estes pares eletrônicos existentes ao redor do átomo central orientam a geometria da
molécula, prevendo ângulos entre as ligações e determinando a posição de outros átomos
(representados por seus núcleos) em relação ao átomo central.
Exemplos
A teoria
1º) A molécula BeH2
Os pares eletrônicos que envolvem um áto-
mo central, por repulsão, se afastam ao → 2 pares = linear (orientação).
máximo uns dos outros. → os 3 núcleos ficam na
mesma linha = geometria linear.
Assim: 2º) A molécula BF3
os pares eletrônicos existentes ao redor do
átomo central orientam a geometria da
molécula; → 3 pares = triangular (orientação).
quem determina a geometria da molé-
cula é a posição dos núcleos dos átomos
que constituem a molécula.
⇒ 2 pares =
linear.
7º) A molécula HCN
Como o cloro é mais eletronegativo que o
⇒ 2 pares = linear. hidrogênio, ele atrai para mais perto de si o
8º) A molécula SO3 par de elétrons compartilhado, originando a
formação de um dipolo.
O cloro, por ser mais eletronegativo, ad-
⇒ 3 pares = tri- quire uma carga parcial negativa (σ) e o hi-
drogênio uma carga parcial positiva (σ+).
angular.
A formação do dipolo é representada por
1
7. Polaridade de Ligações um vetor mi ( μ ), chamado momento dipolar,
e orientado no sentido do átomo menos para
A polaridade mostra como os elétrons que o mais eletronegativo.
fazem a ligação covalente estão distribuídos
entre os dois átomos que se ligam. Outros exemplos
1−1
1
2345678 23 Molécula apolar
598
5 4
5
− Obs. Todo hidrocarboneto é molécula
apolar.
b) a soma total dos momentos dipolares for
1
1 2
igual a zero μ 12134 = 1 . 9. Forças Intermoleculares
Exemplos As forças intermoleculares são forças de
atração que ocorrem entre as moléculas
(intermoleculares), mantendo-as unidas, e são
bem mais fracas, quando comparadas às for-
ças intramoleculares (ligação iônica e covalen-
te), encontradas entre íons e átomos, que for-
mam a substância. Essas forças atuam princi-
palmente no estado sólido e líquido das subs-
tâncias e são denominadas de forças de Van
der Waals, em homenagem ao físico holandês
que, em 1873, fez a previsão da existência de
tais forças.
São três os tipos de forças intermoleculares
8.2. Molécula Polar que ocorrem entre as moléculas.
Ocorrerá quando tivermos ligações pola-
res e a soma total dos momentos dipolares 9.1. Dipolo Instantâneo Dipolo
1 2
for diferente de zero μ 12134 ≠ 1 . Induzido ou Forças de Dispersão de
London
Esta força ocorre entre moléculas apolares
e é basicamente de natureza elétrica. Numa
molécula apolar como, por exemplo, H2, os
elétrons estão eqüidistantes dos núcleos, mas
Exemplos
Exemplos
HCl → ácido clorídrico
HBr → ácido bromídrico
HCN → ácido cianídrico
H2S → ácido sulfídrico
HI → ácido iodídrico
2.6. Formulação e Nomenclatura Oxiácidos (HxEzOy)
I. Formulação Neste caso, como o mesmo elemento pode
O ácido é formado pelo cátion H+ e ânion formar vários oxiácidos, estabelecemos um
qualquer (Ax-). Portanto, podemos represen- oxiácido padrão a partir do qual daremos
tar sua fórmula da seguinte maneira: nomes aos demais.
1 + 2 1− ⇒ 1 1 2 Oxiácido padrão
Como vemos na tabela acima, todo oxiácido padrão tem terminação ico. Se tivermos um
ácido com:
a) um oxigênio a mais que o padrão, acrescentamos o prefixo per;
b) um oxigênio a menos que o padrão, a terminação muda para oso;
c) dois oxigênios a menos que o padrão, a terminação continua oso e acrescentamos o prefixo
hipo.
Regra quando varia o grau de hidratação
Exemplos
− 12 12345
11112 1 34 2
⎯ ⎯⎯⎯→ 1113 1 4 1 2 2
123456789
325 + 4
11111
6357789
325
− 12
1112345 ⎯ ⎯⎯⎯→ 1 HCNS Ácido tiociânico
+4 Exemplos
1234562378325 11111
d) H3PO3 + H2O →
−
← H3O+ + 1 1 23 2 Observação
123 21 − → fosfito
1 1 23 2− + H2O →
2−
← H3O+ + 111234 1
123453156789
1 1 23 1− → hipofosfito
e) H3PO2 + H2O →
← H3O+ + 1112 1 34 1−
1234531567895
Apesar de esses ânions apresentarem hi-
drogênios, estes não são ionizáveis.
1 2 1 2
Exemplo: 1234 8 534 8 62 34 1 8 72 34
funcional (radical) OH, e sua fórmula geral será:
1
que 5% α < 12 . 2 onde, B é um metal ou NH4+ e y é a carga
do cátion, sendo y ≤ 4.
Os hidróxidos dos metais em geral (exce- Exemplos
ção metais alcalinos e alcalino-terrosos) e Na+OH → NaOH
1
hidróxido de amônio 12 1 32 , por serem 2 Ca2+ OH → Ca(OH)2
de natureza molecular, são bases fracas. Al3+OH → Al(OH)3
Exemplo: 12 1 32 1 45 32 1 2 2
1312345623738 98447
Fe(OH)2 → 27
34123456237984477
131234562373898447
→ 27
Fe(OH)3
341234562379442
7
131234562373897
48
CuOH → 27
341234562379
477
131234562373897
48
Cu(OH) → 27
2
341234562379
4297
4. Sais
4.1. Definição segundo Arrhenius
Os sais são compostos iônicos que possu-
Estado mais comum de oxidação em, pelo menos, um cátion diferente do H+ e
3.6. Nomenclatura das bases um ânion diferente do OH, ou ainda:
a) Quando o elemento (b) forma uma só base São compostos que podem ser formados a
partir da reação de um ácido com uma base
hidróxido de nome do elemento de Arrhenius.
Exemplo Exemplo
NaOH → hidróxido de sódio H2SO4 + Ca(OH)2 → CaSO4 + 2 H2O
Ca(OH)2 → hidróxido de cálcio 4.2. Reação de neutralização
Al(OH)3 → hidróxido de alumínio Os ácidos e as bases reagem entre si, neu-
tralizando-se, e produzindo um sal.
b) Quando o elemento (B) forma duas bases Ácido + Base → Sal + H2O
97
8 37 768
123456237 38
88
8
7 42
747
7 Ex.: HCl + NaOH → NaCl + H2O
132334
123145 21 + 1526 → 123145 226 + 15 1 4
345 67389
Exemplos
176145 22
1332334
+ 1589 → 176 45 89 + 15 4
1
345 67389
21 1
Al(OH)2Br →
→
1212 − 321456278459
571
7
925
3 8459
571282571
7
925
4.4. Fórmula geral
1311+
→ 789
34
5 6 5 6
11+ + 2 2− 3456 232
2 1
4 2−
→ 4
34
Observação: quando x e y (como índices)
forem múltiplos, devem ser simplificados.
Ânions Trivalentes
Antimoniato SbO 3–
4
Antimonito SbO 3–
3
Arseniato AsO 3–
4
Arsenito AsO 3–
3
Borato BO 3–
3
3–
Ferricianeto Fe(CN)6
Ortofosfato PO 3–
4
Ânions Tetravalentes
4–
Ferrocianeto Fe(CN)6
Ortossilicato SiO 4–
4
Observação
Sal hidratado
2−
1 2
4) Os sulfatos 12 1 são solúveis.
Sal que cristaliza com uma ou mais molé- Exceções: Ca2+, Sr2+, Ba2+, Pb2+
culas de água.
1 21
1− −
2
5) Os sulfetos 1 2 34 são insolúveis.
1234 1 ⋅ 65 2 4 → sulfato cúprico penta-
Exceções: os sulfetos de metais alcalinos,
hidratado
de amônio e de metais alcalinoterrosos.
1213 1 ⋅ 6 4 1 5 → cloreto de cálcio di-
hidratado
2−
6) Os carbonatos 12 1 1 2 e fosfatos
2) Os nitratos 112 2−
1 e os acetatos 5. Cotidiano de Ácidos, Ba-
112 133 2 são solúveis.
1
− ses e Sais
3) Os cloretos 112 2 , brometos 1 12 2 e os
− − 5.1. Principais ácidos e seus usos
HF (fluoreto de hidrogênio) → gás HF(aq.)
iodetos I são solúveis. ácido fluorídrico: ácido fraco, possui pro-
Exceções : Ag+, Pb2+, Hg22+ priedades que o tornam extremamente
perigoso; causa queimaduras que são
muito dolorosas e de difícil cicatrização.
33 675 66 89542 4
33
675 66
321
42
1
362
N2O5 + H2O → 2 HNO3
SO3 + H2O → H2SO4
33 1
1
66 33
1
1
66
32 1 65 132 65 óxido ácido + base → sal + H2O
CO2 + 2 NaOH → Na2CO3 + H2O
Exemplos N2O5 + 2 NaOH → 2 NaNO3 + H2O
Fe2O3 → trióxido de diferro SO3 + Ca(OH)2 → CaSO4 + H2O
FeO → monóxido de (mono) ferro
CO2 → dióxido de carbono 6.5. Óxidos Básicos
Cl2O7 → heptóxido de dicloro São óxidos que reagem com água, produ-
zindo uma base, ou reagem com um ácido,
Mn3O4 → tetróxido de trimanganês produzindo sal e água.
6.4. Óxidos ácidos ou anidridos óxido básico + água → base
São óxidos que reagem com a água, pro-
duzindo um ácido, ou reagem com uma base, óxido básico + ácido → sal + água
produzindo sal e água.
Os óxidos ácidos, como são obtidos a par- Exemplos
tir dos ácidos, pela retirada de água, são de-
nominados de anidridos de ácidos. 1212 3 + 4 3 → 7 1234
1 1
1 1 23 2 456789
658 12123 + 4 3 → 124345
1 1
23 3 676789
658
8
66787 8
pleta de materiais orgânicos. Usado na pre- produz euforia; em doses maiores, é utiliza-
paração do gelo-seco, em extintores de incên- do como anestésico na medicina.
dio, em refrigerantes, na refinação do açúcar,
em efeitos especiais para cinema e televisão. NO monóxido de nitrogênio (óxido nítrico)
A grande quantidade de CO2 lançada diaria- É um gás incolor produzido pela reação do
mente na atmosfera está provocando uma nitrogênio com o oxigênio do ar, nos motores de
elevação de temperatura na Terra, é o cha- avião e automóveis aquecidos. É um dos respon-
mado efeito estufa. sáveis pela chuva ácida e formação de neblinas.
É encontrado em pequenas quantidades em hu-
SO2 dióxido de enxofre (anidrido sul- manos, nos quais age como neurotransmissor e
furoso) ajuda a dilatar vasos sangüíneos.
Gás incolor, de odor irritante e sufocante,
NO2 dióxido de nitrogênio
altamente tóxico; tolerância máxima de
5 ppm (partes por milhão) no ar. É um gás escuro, sufocante e tóxico, que
contribui para a cor e o odor da neblina. É
Liberado na queima de combustíveis fós- formado pela oxidação do NO quando expos-
seis (petróleo, carvão), pode originar a chuva
to ao ar: 1 23 1 + 3 2 → 1 23 2 . É utiliza-
ácida, agrava as doenças do aparelho respi- 12 112 11 2
ratório. do na preparação do ácido nítrico e sulfúrico.
Usado na obtenção do ácido sulfúrico, na No estado gasoso, encontra-se em equilí-
preparação de polpa de papel sulfite, refina- brio com seu dímero N2O4.
ção de minérios e metais, agente de branque-
1 33 1 → 3 13
amento de óleos alimentícios, preservativos 123 ← 123
para vinhos e cervejas, desinfetantes, refri- 2345 923
34
267869
6
geração.
No estado sólido, encontramos somente a
SiO2 óxido de silício (sílica) forma N2O4, portanto incolor.
Forma o quartzo, a areia. Usado na fabri-
cação do vidro e de louças, em cosméticos
como abrasivo suave.
3.1 Reações de Deslocamento ou isso faz com que eles tenham grande capaci-
Simples Troca dade de doar elétrons (eletropositividade).
As condições de ocorrências das reações Essa capacidade varia de metal para me-
de deslocamento ou simples troca são: tal. Por meio de observações experimentais,
podemos colocar os principais metais em or-
I. Deslocamento por Metais dem decrescente de eletropositividade. Esta
Os átomos dos metais possuem raios gran- ordem é chamada fila das tensões eletrolíticas
des e elétrons livres na camada de valência; ou fila de reatividade:
Exemplos
Zn + CuCl2 → ZnCl2 + Cu
(Zn mais reativo que Cu)
Fe + 2 HCl → FeCl2 + H2
(Fe mais reativo que H)
Podemos observar, então, que um metal Obs. entendemos por nobreza a carac-
pode doar elétrons para outro metal, desde terística de o metal não apresentar tendência
que seja mais eletropositivo que ele. a tomar parte em reações de deslocamento,
ou seja, a nobreza é o oposto de reatividade.
Com base na fila de reatividade, podemos
prever a ocorrência, ou não, das reações de O HNO3 e H2SO4 concentrados, que são
deslocamento envolvendo metais. Assim, o muito oxidantes, reagem com metais nobres,
metal mais eletropositivo (esquerda) deslo- mas não liberam o gás hidrogênio (H2) pois,
cará (cederá elétrons) qualquer outro metal estando após o H na fila de reatividade, não
menos eletropositivo (direita), caso contrá- poderão deslocá-lo do ácido. Estas reações são
rio, a reação será impossível. mais complexas.
Exemplo
12 + 3456 1 → 789
4 9
7
12
84
47
24
1 23
4) Os sulfatos 12 1 2 são solúveis.
Sais: são todos fixos.
III. Quando Ocorre a Formação de uma
Exceções: Ca2+, Sr2+, Ba2+ e Pb2+. Substância Menos Ionizada
5) Os sulfetos (S2) são insolúveis. 1 2 1 2
Ex.: 123 45 + 6471 45 → 6423 45 + 1 1 2
7334
Exceções: alcalinos, 12 1+ , Ca2+, Sr2+ e Ba2+.
123145678 1931
2 1931
2 287
8
Bases:
56 PV2D-08-QUI-11 Capítulo 05. Reações Químicas