Вы находитесь на странице: 1из 2

Todas as doutrinas políticas prometem o bem-estar do povo, ou o que as esquerdas

chamam de ‘justiça social’, conceito que ninguém consegue definir com clareza. Aliás,
nem Marx nem seus seguidores jamais explicaram o funcionamento de uma sociedade
socialista. Porém, Ludwig Von Mises, economista e professor austríaco, em seu livro
‘Socialismo’, publicado em 1922, previu com acerto que o socialismo, se levado às suas
últimas consequências, não poderia funcionar, isto é, satisfazer a sua promessa de
prover o verdadeiro bem-estar da sociedade. Isto porque, com o planejamento
centralizado em lugar de um sistema de preços livremente estabelecidos pelo
mercado, não poderia contar com esta ferramenta – os preços livres – indispensável
para que os agentes econômicos possam determinar, com a menor margem de erro
possível, o que produzir, em que quantidades e momentos. Somente uma economia
de livre mercado, com a mínima intervenção do governo, oferece as condições para
maximizar-se a produção e o consumo, mantendo elevada a taxa de emprego. Além
disso, uma economia sadia para funcionar bem requer um sistema político assentado
num arcabouço legal (constituição) que limite o poder de legislar dos políticos e da
burocracia do Estado, e defenda os direitos fundamentais dos cidadãos, como o direito
à vida, à propriedade privada, enfim, assegure a liberdade individual, vedando
qualquer tipo de privilégio a quem quer que seja. Trata-se de um sistema em que
prevaleça o governo da lei e não a lei do governo. Este corpo de leis fundamentais
deve conter apenas os artigos que tratem destas questões fundamentais, deixando
para a legislação ordinária outros detalhes de organização da sociedade. Mas a
Constituição deve impedir também que a legislação ordinária conceda quaisquer
privilégios a pessoas, grupos ou empresas.

Na Inglaterra, outro professor austríaco, ex-aluno e colaborador de Von Mises em


Viena, Friedrich Hayek, que receberia o prêmio Nobel de Economia de 1974, publicou
em 1944 seu livro ‘O caminho da servidão’, confirmando a previsão de Mises de que o
socialismo, mesmo moderado, acabaria levando a sociedade que o adotasse à tirania e
ao fracasso econômico e social. O que se confirmou após quase trinta anos de governo
socialista do Partido Trabalhista inglês, que estatizou a economia, produzindo inflação,
alto desemprego e sucateamento da indústria britânica, até que o governo liberal do
Partido Conservador, com Margaret Thatcher no poder, restaurasse a economia e o
emprego. Na União Soviética, desde 1917, o socialismo já havia sido implantado à
custa de umas 50 milhões de vidas. O nacional-socialismo (ou nazismo) na Alemanha
resultou na Segunda Grande Guerra, com 44 milhões de mortos, aí incluído o
extermínio de 6 milhões de judeus. Isto é o socialismo real. Veja-se também Cuba,
Albânia e Coréia do Norte, que proporcionam literalmente a fome de seus povos.
No Brasil as esquerdas vêm há décadas se preparando para implantar o socialismo,
através do lento processo gramsciano de doutrinação nas escolas públicas de todos os
níveis e através da imprensa. Seria o socialismo tardio, pois o fracasso desse sistema
político como forma de distribuição de riqueza está mais do que comprovado. As
esquerdas argumentam que o capitalismo, e mais recentemente o neoliberalismo
adotado no governo FHC levaram à elevada concentração da renda e da riqueza. Ora o
Brasil nunca adotou o regime democrático de livre mercado capitalista, e somente as
privatizações do governo FHC não são suficiente para caracterizá-lo como liberal.
Continuamos no sistema mercantilista da colonização portuguesa, com o velho Estado
patrimonialista e cartorial de sempre, onde o desenfreado empreguismo com
nepotismo levou este país a ter uma das mais altas cargas tributárias do mundo,
concentrada numa minoria da sociedade, que se destina a satisfazer os ganhos
exorbitantes e as gordas aposentadorias da alta burocracia, e nada beneficia os
cidadãos contribuintes ou não. Estes, por não terem, em sua maioria, acesso ao ensino
básico, nem ao saneamento nem à saúde pública, não se podem habilitar a bons
empregos, com remuneração condigna, e se mantêm na condição de “excluídos” da
economia monetária, na pobreza ou mesmo na miséria. A implantação do socialismo
não vai alterar essas causas. Vai mantê-las, distribuindo a pouca riqueza entre os
militantes dos partidos socialistas então aboletados nos cargos públicos, formando a
nova Nomenklatura. As massas pobres continuarão iludidas por promessas vazias,
como em Cuba.
O capitalismo não divide a riqueza de forma igualitária, isto é verdade, porem o
socialismo distribui a pobreza de forma igualitária. O maior exemplo que temos hoje
em dia de um país socialista, é a Coreia do Norte, onde seu líder vive bem, com seus
luxos e prazeres atendidos, e a população inteira daquele país vive na miséria,
passando fome, mas isso tudo pelo maldito socialismo, que pega a miséria e a divide
de forma igualitária.
O comunismo prega que o estado controle TODAS as propriedades, quando falo
de propriedades não estou falando apenas de casas, mas de comidas, roupas,
sapatos e tudo que é material. Além disso, o comunismo impede qualquer pessoa
de comercializar e controla toda a distribuição de tudo, ele impede as pessoas de
terem empresas e estatiza todos os meios de produção e serviços públicos. No
comunismo todos são servos do estado, para que? Só para serem um monte de
clones, serem iguais, ou seja, você vai ter exatamente as mesmas roupas, a
mesma comida, a mesma casa e tudo igual a todo mundo. Historicamente o
comunismo matou mais que o nazismo, 10x mais. O comunismo é a organização
social menos liberal que existe.

Вам также может понравиться