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TAILLEVANT (1310-1395)
Taillevent constitui uma etapa muito importante na história da nossa Cozinha
De seu verdadeiro nome: Guillaume Tirel, Taillevant nasceu nos anos de 1310 em
Pont-Audemer na Normandia, e morreu por volta de 1395 e foi enterrado no cemitério de
Hennement em Yvlines.
Foi ao serviço da corte francesa que Taillevant fez toda a sua carreira culinária e
talvez militar:
1326-1346: foi moço de cozinha (aprendiz), depois ajudante de cozinheiro em casa de
Jheanne de Evreux
1346-1350: ajudante de cozinha em casa de Filipe VI de Valois
1350-1368: Escudeiro de cozinha (chefe de Cozinha) na casa de Dauphin, o Duc de
Normandia
1368-1371: Mestre de Cozinha e Mestre de Guarnição de Carlos VI
Foi o ultimo cargo de responsabilidade que Tirel teve. Com efeito as
responsabilidades ultrapassaram largamente as de um chefe de cozinha, para fazer
Escanção, a Padaria e a Frutaria. Assegura também a guarda das oferendas, verdadeiro
tesouro, que era exposto no momento dos festins, cuidava do fabrico do pão e da
manipulação do vinho para prever também a adjunção de peixe, pratica corrente nesta
época.
Mas Taillevant, deve a sua celebridade, sobretudo, à sua obra “Le Viandier” pois
ele é o seu autor (contestado). Este primeiro livro manuscrito em francês sobre o
novidade da cozinha, especialmente, a experiência importante acordadas entre molhos e
especiarias. De notar que encontramos neste documento termos ainda hoje actuais:
amanhar, aparelhar...
Os inúmeros índices permitem-nos pensar que Taillevant teria sido alquimista. Pelo
que se encontra no seu livro algumas faltas de ortografia e frases incompreensíveis que
parecem ter sido deixadas por sucessivas edições e reedições.
Ora, os textos alquímicos eram muitas vezes escritos desta forma. Por outro lado,
as armas gravadas na pedra tumular, encontradas no cemitério de Honne-Mont,
representam 3 caldeiras, 3 rosas e ao alto e 3 rosas ao baixo, todos símbolos de
alquimistas.
LA VARENNE
O sobrenome de la Varenne foi posto a dois cozinheiros celebres, separados por
um século.
1. O primeiro Guillaume Foquet, nasceu em Fleche em Sarthe em 1560. começou a sua
aprendizagem na cozinha da Duquesa de Bar, irmã do rei Henrique IV. Depois entrou
ao serviço do rei com funções que passaram largamente as do domínio culinário. Foi
encarregado de múltiplas missões, por vezes frívolas, das quais a mais séria foi a de
controlador dos correios.
2. O segundo, Pierre François, o mais celebre graças à sua obra, foi cozinheiro na casa
de Luis XIV, mas estive 10 anos ao serviço de Luis de Chalon du Bled, Marquês
d’Uxelles e de Caumartin, governador da vila de Chalons sur Saône. Foi certamente o
apogeu da sua carreira.
Este Marquês Duxelles a quem dedicou a sua primeira obra publicada em 1651: “O
cozinheiro Francês” que o tornou celebre. Com esta publicação, La Varenne marca o
inicio de uma serie de obras interrompidas por Taillevant e a renovação da cozinha
francesa.
“O Cozinheiro Francês” conheceu um grande êxito devido à sua apresentação bem
organizada e à suas receitas claras. Esta obra foi reeditada 8 vezes, até 1727 e
traduzida em italiano.
Centro de Documentação para a Restauração / Tradução de Vítor Gomes / CDR / 1994
Histoire de Cuisine et des Cuisiniers / Editions Jacques Lanore 1992
Depois seguiu em 1667 “O Perfeito Confeiteiro” rebatido mais tarde como o nome de
“O Confeiteiro Francês”. Uma outra obra foi-lhe atribuída por Vicaire:
“O Pasteleiro Francês”, a apresentação das receitas ainda é mais detalhada,
especialmente as quantidades e os tempos de confecção. A ultima obra atribuída a La
Varenne é
“O Cozinheiro Metódico”, publicado em 1662, cuja concepção e qualidade inferiores
permitem duvidar da sua paternidade.
La Varenne foi o primeiro o primeiro cozinheiro a baptizar uma receita com o seu próprio
nome.
MASSIALOT (1660-1733)
Dispomos de muito poucas informações de Massialot, mas foi um personagem
importante pelo facto de o seu livro ter marcado a cozinha francesa.
Foi originário de Limousin, onde terá nascido em 1660. Se não possuímos
nenhuma informação da sua aprendizagem, é no entanto reconhecido que Massialot
fazia parte de um grupo de cozinheiros ditos “extras” que não pertenciam a nenhuma
casa, e que se chamavam unicamente para fazer os grandes festins. A estes ocasionais
Massialot dirigia as cozinhas de Monsiuer (irmão do rei), do Duque de Chartres, Duc de
Orleães, do Marquês de Louvois...
Foi em 1691 que Massialot publicou a sua obra: “O Cozinheiro Real e Burgues”,
que foi de seguida traduzido em inglês. E pode parecer surpreendente aparecerem
sobreposições de duas situações sociais diferentes. Para Massialot a cozinha burguesa
é, geralmente, mais simples, mas na altura das grandes manifestações ela pode-se
elevar ao nível da cozinha da nobreza, e se, efectivamente, certas receitas parecem mais
simples, elas estão no entanto muito próximas do bom gosto da Corte.
Este livro parece dirigir-se sobretudo aos profissionais, para quem as quantidades
raramente são precisas. Um índex, cuidadosamente, construído representa um progresso
importante. No seu prefacio Massialot, precisa: “Podemo-nos gabar de , em França,
exportar a cozinha para outras nações...O meu livro pode ser um bom testemunho do que
afirmo.” É verdade que todas as cortes da Europa seguem a cozinha francesa.
A segunda obra: “O Novo Cozinheiro Real e Burgues”, 1712, marca o fim da sua
carreira. A cozinha de Massialot é, especialmente, mais sabia que a de Varenne.
Ela constitui um progresso determinante.
ANTOINE-AUGUSTE PARMENTIER
O nome de Parmentier está estritamente ligado à batata, do qual ele será por
muito tempo o seu inventor. Nascido em Montdidier a 17 de Agosto de 1737, após uma
vida de combate e de obstinação para impor o seu precioso tubérculo, Parmentier morreu
em Paris a 18 de Dezembro de 1813.
Originária da América do Sul onde foi conhecida com a designação de “papas”, a
“patate” é introduzida em Espanha por volta de 1535, e desenvolveu-se em Itália, Suiça e
Alemanha. Em França foi a recusa. O mérito de Parmentier foi de ter imposto a batata
aos franceses.
Centro de Documentação para a Restauração / Tradução de Vítor Gomes / CDR / 1994
Histoire de Cuisine et des Cuisiniers / Editions Jacques Lanore 1992
Nesta época, as carências alimentares eram endémicas. os anos de seca
condenavam a recolha de cerais, e baixavam os alimentos disponíveis. A Academia de
Ciências contribuiu, “para a investigação de uma substancia que pudesse atenuar as
calamidades das carências”. Parmentier foi o premiado.
Depois de ter feito os seus estudos em farmácia, Parmentier entrara na Armada e
fizera carreira. As suas viagens convenceram-no do seu desejo excepcional que
representava a batata e a luta para convencer os outros. Batalha difícil. então este,
astuto, senhor usou hábil estratagema.
O rei Luis XVI, cede-lhe espaço nos Salons e em Grenelle. E as plantações de
batatas cobriram, ostensivamente, os campos guardados de dia. Intrigados por estas
medidas, que só poderiam proteger um tesouro, os parisienses arrancavam estes
legumes durante a noite, na ausência cúmplice dos guardas. Foi a primeira vitória.
Persuadido pela importância deste feculento alimento, o povo pode alimentar-se e
o rei aceita abordar um bouquet de flores de uma recepção, e fez figurar diferentes
preparações de batatas no menu do seu jantar. O efeito de imitação resultou bem e a
batata começava a sua tímida vulgarização e França.
Parmentier experimentou fazer pão a partir de batata, mas esta tentativa foi um
fracasso. Contudo ele não desanimou e publicou os seus estudos em revistas da
especialidade e jornais quotidianos. Lentamente a mensagem passava.
Graças à tenacidade de Parmentier a batata torna-se numa das bases da nossa
alimentação.
ANTONIN CARÊME
Em Julho de 1783, nasceu em Paris, Marie-Antonin Carême, filho mais novo de
uma família numerosa e pobre. Seu pai, trabalhador do estaleiro, compromete Carême a
governar-se sozinho, quando ele tinha dez anos, levando-o à barreira de Maine, onde foi
JOSEPH FAVRE
J. Favre nasceu em Vex, pequena cidade de um cantão (Suíço) de Simplon,
francesa na época. O seu pai magistrado, morreu quando ele tinha 8 anos e a sua família
não pôde financiar os seus estudos de medicina necessários que ele desejava fazer.
Então escolheu a aprendizagem de cozinha.
Foi no Grande Hotel de Sion (Suiça) que J. Favre fez a sua aprendizagem. Depois
entrou como ajudante do Hotel Metrópole de Genebra antes de começar o périplo pela
Europa e nomeadamente Wisbabaden, Londres, Berlin. Mas Paris e a sua grande