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Unid.

02 Transformadores de Corrente Clever Pereira / UFMG

UNIDADE 02
TRANSFORMADORES DE CORRENTE

1. Introdução
Transformadores de Instrumentos

de medição
de proteção

Transformadores de Corrente
Funções Básicas

Reduzir a corrente a valores seguros para medição.


Isolar circuito secundário do primário.
Permitir uso de valores de norma.

Núcleo de material ferromagnético

Enrolamento secundário
com Ns espiras

O TC:
Isola o relé do sistema de AT;
Reduz a corrente a valores
compatíveis com o relé;
Permite o uso de valores de
corrente normalizados.
relé
Fig. 1 Transformador de corrente (Fonte: SEL)

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Faixa de operação: (0 k m ) In
1,2 km 2,0

Classes de Exatidão: 0,3 - 0,6 - 1,2 (%)

Faixa de operação: (0 k p ) In
20 kp 50

Classes de Exatidão: 2,5 - 5,0 - 10 (%)

TC de proteção

TC de medição

Fig. 2 Curvas típicas de TCs de proteção e de medição.

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H1 H2

X1 X2

Fig. 3 Símbolos mais comuns utilizados para TCs


Fonte: SEL, ABNT
VDE: Association for Electrical, Electronic & Information Technologies

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Fig. 4 Núcleo e enrolamento secundário de TC


Fonte: Kuhlman Electric Corp.

Fig. 5 TCs de alta tensão (Fontes: SEL, CPE)

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IA IA

IB IB

IC IC

Ic
Ib
Ia Ia Ic
In Ic Ib

Ib Ia

Fig. 6 Conexões mais comuns para TCs (Fonte: SEL)

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2. Aspectos Construtivos

Do ponto de vista construtivo, os TCs são classificados de acordo


com o enrolamento primário, uma vez que o enrolamento
secundário é constituído por uma bobina com possíveis
derivações (taps) ou por múltiplas bobinas ligadas em série e/ou
paralelo, de forma a se obter diferentes relações de
transformação.

Tipos construtivos mais comuns:

Tipo enrolado ou primário enrolado


Enrolamento primário envolve mecanicamente o núcleo do
transformador.
Possuem reatâncias de dispersão do primário e do
secundário não desprezíveis.
Utilizados para relações de transformações inferiores a
200-5.
Utilizados em níveis de tensão até 15 kV, pois possuem
isolação limitada.

Fig. 7 TC do tipo enrolado (Fonte: CPE)

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Tipo barra
Enrolamento primário constituído por uma barra, montada
através do núcleo do transformador.

Fig. 8 TC do tipo barra de baixa tensão (Fonte: CPE)

Fig. 9 TCs do tipo barra de alta tensão (Fonte: CPE)

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Tipo bucha
Núcleo em forma de anel (núcleo toroidal), situado dentro
de uma bucha, através do qual passa um condutor, que
substituirá o enrolamento primário.
Comumente encontrado no interi
disjuntores, transformadores, religadores, etc..

Fig. 10 TCs do tipo bucha (Fonte: CPE)

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Tipo janela
Construção similar ao tipo bucha, sendo que o meio
isolante entre o primário e o secundário é o ar.
Enrolamento primário é o próprio condutor do circuito, que
passa por dentro da janela.

Fig. 11 TCs do tipo janela (Fonte: CPE)

Tipo Núcleo Dividido


TC tipo janela em que parte do núcleo é separável ou
basculante, para facilitar o enlaçamento do condutor
primário.

Fig. 12 TCs do tipo núcleo dividido (Fonte: CPE)

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Tipo com vários enrolamentos primários


TC com vários enrolamentos primários distintos e isolados
separadamente.

Fig. 13 TCs do tipo com vários enrolamentos primários (Fonte: CPE)

Tipo com vários núcleos secundários


TC com vários enrolamentos secundários isolados
separadamente e montados cada um em seu próprio
núcleo, formando um conjunto com um único enrolamento
primário, cuja(s) espira(s) enlaça(m) todos os secundários.

Fig. 14 TCs do tipo com vários núcleos secundários (Fonte: CPE)

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3. Definições e Valores de Norma:


(a) Corrente Primária Nominal (Ipn)
5 - 10 - 15 - 20 - 25 - 30 - 40 - 50 - 60 - 75 - 100 - 125 -
150 - 200 - 250 - 300 - 400 - 500 - 600 - 800 - 1000 - (1)
1200 - 1500 - 2000 - 3000 - 4000 - 5000 - 6000 - 8000

(b) Corrente Secundária Nominal (Isn)


5-2-1
(2)
5/ - 2/ - 1/ para ligações em delta.

(c) Relação de Transformação Nominal (kn ou KTC)

I pn 1 Ns
kn NI kn (3)
I sn NV Np

Figura 15 a seguir apresenta TCs com diversas relações de


transformação nominais.

Fig. 15 Exemplos de relações de transformação de TCs (Fonte: SEL)

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Figura 16 a seguir apresenta a placa de um TC com dois


enrolamentos primários e um enrolamento secundário com
diversos taps.

Fig. 16 Placa de TC (Fonte: SEL)

(d) Relação de Transformação Real (k)

(4)

(e) Fator de Correção de Relação (FCR)

(5)

(f) Erro de Relação ou de Corrente [ i(%)]


(6)

(g) Erro de Ângulo de Fase ( )


(7)

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(h) Carga ou Burden


|Zb| e fp ou |Sb| e fp ( para |Is| = Isn ) (8)

NOTA: a carga (ou burden) de um TC é


formada pela impedância dos medidores
e relés, ligados normalmente em série
no seu secundário, e pela impedância
dos cabos que ligam o TC, que
normalmente fica desabrigado no pátio,
aos medidores, que normalmente ficam
abrigados na casa de relés, em um ou
mais quadros de equipamentos.
Fig. 17 Carga (ou burden) de TC (Fonte: SEL)

4. Simbologia
Os dois pontos (:) deve ser utilizado para exprimir
.
Exemplo: TC 200:1
O hífen (-) deve ser utilizado para
num mesmo TC.
Exemplos: TC 1200-5 A, TC 400-400-5 A (TC com dois
enrolamentos primários), TC 500-5-5 A (TC com dois
enrolamentos secundários)
O símbolo ( ) deve ser utilizado para

Exemplos: A figura 18 a seguir mostra um TC de


relação 300 600 1200-5 A, com seus enrolamentos
primários ligados de forma a fornecer estas relações.

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P1 P1 P1

P2 P2 P2

300 A 600 A 1200 A

Fig. 18 Ligações dos enrolamentos primários de um TC

A barra (/) deve ser utilizada para separar

Exemplos: TC 250/300/400 500/600/800-5 A mostrado


na figura 19 a seguir com dois enrolamentos
primários distintos e um enrolamento secundário com
derivações.

400 A 400 A

250 300 400


0
500 600 800

Fig. 19 TC com dois enrolamentos primários e secundário com taps.

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5. Circuito Equivalente de um TC

Is Rs

Ie
Ia Im

Ra Xm Es Vs Zb

Fig. 20 Circuito equivalente de TC de baixa reatância referido ao


secundário.

6. Diagrama Fasorial de um TC

Es
Es = Zi . Is
Ia i Ia em fase com Es
Is Im atrasada 90
Ie = Ia + Im
Ip / kn = Is + Ie
Ie Ip /kn
Im

Fig. 21 Diagrama fasorial de um TC

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7. Erros de TCs em RPS


(a) Erro de Corrente ou de Relação ( i)
Comportamento Ideal do TC (Sem Erros)

(9)

Para TCs de apenas uma espira no primário

(10)

Com comportamento ideal, o erro de corrente é nulo


pois, para qualquer corrente Ip, a corrente Is vai ser
dada por
(11)

Is
(A)
150

1.000 30.000 Ip (A)


Fig. 22 Comportamento ideal de um TC 1000-5 A

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Comportamento Real do TC (Com Erros)


Pela norma, o erro de corrente é definido por
(12)

Desenvolvendo esta expressão chega-se a


(13)

kn k kn Ip Is
i (%) 100% 100%
k Ip Is
kn . I s Ip Is I p kn
100% 100%
Ip I p / kn (14)
Ie
100%
I p / kn
I a .cos i I m .sen i
100%
I p / kn

(b) Erro de Fase ou de Ângulo de Fase ( )

(15)

(c) Erro Composto ( c)

(16)

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8. Valores de Norma
IEC
Classe de
Exatidão i (%) (min) c (%)

5P +1 + 60 5

10P +1 10

ALF (Accuracy Limit Factor) : 5 10 15 20 30 (até 50)

ANSI
TIPO T ou H TIPO C ou L
10 10
20 20
50 50
10 T 100 10 C 100
200 200
400 400
800 800
10 10
20 20
50 50
2.5 T 100 2.5 C 100
200 200
400 400
800 800

10 C 200
Erro de Tensão Máxima
corrente Induzida no
Secundário para
Baixa Reatância Is = 20 Isn
no Secundário

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ABNT
TIPO A TIPO B
10 10
20 20
5 5
50 50
10 10
A 10 F C 100 B 10 F C 100
15 15
200 200
20 20
400 400
800 800
10 10
20 20
5 5
50 50
10 10
A 2,5 F C 100 B 2,5 F C 100
15 15
200 200
20 20
400 400
800 800

Baixa
B 10 F 20 C 200
reatância no Máxima Tensão
secundário Induzida no
Secundário
para Is = F Isn
Erro de Fator de
corrente sobrecorrente

Exemplo 1: Especificação de TC
A figura 23 a seguir mostra que um TC vai ser utilizado no lado de
alta de um transformador de potência de 100 MVA, 154/35 kV.

100 MVA
154 / 35 kV

SCC3 = 2500 MVA

Fig. 23 Diagrama unifilar do exemplo 1.

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Especificar este TC pelas normas ANSI e ABNT sabendo-se que o


nível máximo de curto circuito no local é de 2500 MVA e que a
impedância total do secundário vale 15 VA, 0,8 ind, na hipótese da
corrente secundária nominal deste TC ser de 5 A.

SOLUÇÃO
Pelas duas normas, ANSI e ABNT, devem ser obedecidos dois
critérios idênticos para se efetuar a especificação de um TC de
proteção:
(a) TC deve funcionar adequadamente em condição normal de
operação (corrente de longa duração), ou seja,
k é um fator de sobrecarga,
onde variável de empresa para
empresa

(b) TC não deve saturar sob condições de falta máxima, ou seja,

A corrente primária do trafo de potência é de

E a corrente de curto máxima é de

Desta forma, considerando k = 1,3, resulta que


I p ( nom TC ) 1,3 I p ( nom trafo ) 1, 3 375 487,5 A
I f (max) 9375
I p ( nom TC ) 468,75 A
20 20

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Consultando a norma resulta que

A carga total ligada ao secundário do TC é de 15 VA (incluindo aí a


resistência no secundário do TC e admitindo corrente secundária
de 5 A). Deste modo a impedância Zi será de
S 15
Zi 0,6
I sn2 52 Zi 0,6 36, 9
i ar cos( 0,8) 36,9

A força eletromotriz máxima induzida no secundário vai ser então


de
Es (max) 20 I s nom Z i 20 5 0,6 60 V 100 V

Logo, será escolhido um TC de baixa resistência no secundário


(mais comum) que pela norma ANSI (ABNT) terá a seguinte
especificação:

TC : 500 5 A ; 25 VA ;
10 C 100 (ANSI)
B 10 F 20 C 100 (ABNT)
Norma ABNT NBR 6856 Transformador de Corrente Especificação

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