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Discussão
Saiba mais...
São autores da Apostila:
Bruna Senra
Cristiane de Oliveira Costa
Flávia Requeijo
Giovanni C. Alves
Marcelo Augusto do Amaral Ferreira
Taysa Bassallo da Silva
Sandra Benítez Herrera
Materiais
40 minutos
Ensino
Fundamental
e Médio
Conteúdo
Terra: “Um grande imã no espaço”
A estrutura interna do nosso planeta é composta pelas seguintes
camadas: (figura 1)
1.Crosta Terrestre: continental e oceânica, tem, em média, de 30 a 40
km de espessura.
2. Manto: superior e inferior. Formado por rochas pesadas tipo silicáticas
Dicas:
ocupando 80% do volume terrestre.
- A agulha de costura deve ser
3. Núcleo Externo (líquido viscoso): encontra-se entre 2.900 e 5.000 km
grande e pode ser encontrada
de profundidade e formado por metais como ferro e níquel em altíssimas
em lojas de bazares ou
temperaturas.
armarinhos.
4. Núcleo Interno (sólido): é composto primariamente por ferro e um
- O imã pode ser encontrado em
pouco de níquel. Sua temperatura está em torno de 4.500 °C e é submetido
lojas de materiais eletrônicos,
a uma pressão aproximadamente de 3.600.000 vezes a pressão atmosférica
auto-falantes e sucatas de
ao nível do mar.
material elétrico.
- O pires deve ser pequeno.
Declinação Magnética
A direção para onde a ponta da agulha da bússola aponta é o Norte
Magnético. Está direção não está situada exatamente no Polo Norte
Geográfico, dessa forma, o desvio ou ângulo formado entre o Norte
Geográfico e o Norte Magnético é chamado de declinação magnética
(Figura 4). Este ângulo δ é expresso em graus e, por convenção, é contado
positivamente do Norte para o Leste, e negativamente do Norte para o
Oeste. No Rio de Janeiro, por exemplo, o ângulo de declinação é de
aproximadamente -22°. Isto indica que a agulha da bússola está deslocada
22° para Oeste em relação ao polo Norte Geográfico (Figura 5).
A declinação magnética pode variar de um lugar para o outro e também
com o tempo. Por isso, os mapas que indicam a declinação magnética de
uma região têm que ser refeitos a cada cinco anos.
Acre -10
Alagoas -22
Amapá -19
Amazonas -15
Bahia -23
Ceará -21
Distrito Federal -21
Espírito Santo -23
Goiás -21
Maranhão -21
Mato Grosso -17
Mato Grosso do Sul -17
Minas Gerais -22
Pará -20
Paraíba -22
Paraná -19
Pernambuco -22
Piauí -22
Rio de Janeiro -22
Rio Grande do Norte -22
Rio Grande do Sul -14
Rondônia -13
Roraima -15
Santa Catarina -19
São Paulo -21
Sergipe -23
Tocantins -21
Figura 11 – Encaixando o
contrapeso no mostrador.
A etapa seguinte na construção de nossa bússola é verificar na Tabela I
a declinação magnética (ângulo δ) correspondente ao seu Estado (local).
De posse do disco de declinação magnética (em anexo), trace uma reta
a partir do centro do disco até o ângulo correspondente (ver Figura 12).
Lembramos que se o valor do ângulo for negativo ele estará à esquerda
do polo Norte (direção oeste); caso seja positivo o ângulo se encontrará a
direita (direção leste).
Figura 12 – Determinação da
8 Declinação Magnética.
Depois de traçar a reta, recorte o círculo tracejado (ver Figura 13).
Discussão
Série de documentários em
forma de curso a distância do
Observatório Nacional sobre
magnetismo terrestre.
http://www.youtube.com/wat-
ch?v=OHVqH7BoXC0
Referências Bibliográficas
Atlas Visual da Ciência: Universo. Editora Sol 90, Buenos Aires 2007.
CARVALHO, Edilson Alves de; ARAÚJO, Paulo César de. Leituras cartográficas
e interpretações estatísticas I: geografia. Natal, RN.EDUFRN. c2008. 248 p.
Materiais
Modelo do relógio de Sol, cola e tesoura.
40 minutos
Ensino Fund. II
Ensino Médio
Conceitos
Abordados
Movimento diário aparente do Sol, movimento da Terra.
Conteúdo
Os movimentos aparentes do Sol estão diretamente relacionados à
nossa organização do tempo e do nosso calendário. O movimento diário
do Sol, que proporciona uma a alternância claridade-escuridão deve ter
orientado a vida social até mesmo dos mais primitivos seres humanos.
O chamado movimento anual do Sol está relacionado às mudanças que
ocorrem no ambiente devido às estações do ano. Há milhares de anos os
homens observaram essas relações e construíram calendários baseados
nesse movimento. O intervalo de tempo que compreende um ciclo
completo das estações do ano é chamado Ano Solar.
É possível perceber os movimentos diário e anual do Sol observando
as sombras projetadas por objetos (NUNCA olhe diretamente para o Sol,
pois isso pode trazer danos à sua visão). O gnômon vertical é um exemplo
de um instrumento que é utilizado para verificar o movimento do Sol. Ele
é um dos mais simples e antigos instrumentos astronômicos. Consiste em
uma haste fixada verticalmente no solo, onde se mede a sombra por ela
projetada.
Quando o Sol nasce e se põe, a sombra do gnômon é grande e aponta
para o lado oposto à posição do Sol. Ao meio-dia solar, quando o Sol
atinge sua máxima altura no céu, a sombra do gnômon é mínima. Assim
percebemos o movimento diário do Sol.
Para percebermos o movimento anual do Sol, observamos a sombra do
gnômon sempre no mesmo horário, ao longo do ano. Há milhares de anos
os homens verificaram que a o tamanho da sombra de um gnômon ao
meio dia solar era maior na estação com menos horas de Sol (inverno) que
na estação com mais horas de Sol (verão). 13
De fato, você pode perceber o movimento anual do Sol observando
como a incidência de luz solar vai variando ao longo do tempo nos cômodos
da sua casa, ou da sala de aula. Você vai perceber que há épocas do ano
em que o Sol incide diretamente sobre algum cômodo e outras em que isso
não acontece.
Mas o que causa esses chamados “movimentos aparentes” do Sol? Você
já deve imaginar que o movimento diário do Sol é causado pela rotação
da Terra. Vemos o Sol surgir do lado leste do horizonte e se pôr do lado
oeste porque nosso planeta gira de oeste para leste ao redor de um eixo
imaginário que passa pelos polos sul e norte terrestres.
O movimento anual do Sol decorre das estações do ano. As estações
do ano acontecem por causa do movimento de translação combinado com
o fato do eixo da Terra estar inclinado um ângulo de 23,5° com respeito à
reta normal a eclíptica, e o eixo apontar sempre para a mesma direção.
Baseado no movimento do Sol nós vamos confeccionar um relógio de
Sol em que a sombra nos informará as horas. Na atividade relógio de Sol
humano é possível encontrar mais informações sobre o movimento do Sol.
Montagem
Recorte o gnômon mostrado no canto inferior esquerdo do molde do
relógio como na Figura 1.
Figura 3 – Dobrando o
14 gnômon
Corte as linhas pontilhadas do relógio de Sol (ver Figuras 4 e 5).
Não corte a linha tracejada!
Atenção!
Linha Pontilhada
Linha Tracejada
Dobre cada lado da rampa ao longo da linha que é mais próxima de sua
latitude Figura 8.
Para encontrar sua latitude local você pode utilizar o site do IBGE ou,
caso esteja em uma capital brasileira, a Tabela I;
Cole as rampas dobradas atrás do papel dobrado para que o lado escrito
“rampa” fique na vertical ( ver Figuras 9, 10 e 11);
Aponte seu relógio de Sol para o Norte ou Sul . Para determinar a direção
Norte e Sul você pode construir a bússola da Atividade I desta apostila.
Discussão
Saiba mais...
Sugestões de Leitura
O tempo que o tempo tem: por que o ano tem 12 meses e outras
curiosidades sobre o calendário. Autores: Alexandre Cherman e Fernando
Vieira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.
Referências Bibliográficas
Materiais
Tapete com marcações (a ser confeccionado previamente e enviado
junto ao Astrokit), gabaritos, barbante, latinhas (de achocolatado 200 g,
por exemplo), E.V.A, régua, transferidor, caneta e prego.
40 minutos
Ensino Fund. II
Ensino Médio
Conceitos
Abordados
Movimento aparente do Sol, equinócios/solstícios e geografia.
Conteúdo
Devido ao movimento de rotação da Terra, vemos o Sol percorrer
diariamente uma trajetória no céu. Ele nasce perto do ponto leste e se
põe perto do ponto cardeal oeste. Como este é um movimento periódico,
é possível utilizá-lo para marcar o tempo. A forma mais simples é fincar ao
chão uma haste (ou gnômon) e observar o deslocamento da sombra da
mesma. Ao fazer isso é possível perceber que a sombra da haste será maior
nas primeiras horas do dia, reduzirá gradualmente até chegar ao menor
comprimento ao meio dia e voltará a crescer até o momento do Sol se pôr.
Se colocarmos um mostrador junto à haste, de modo a marcar a direção da
menor sombra ao meio dia temos um relógio de Sol.
Mas a hora medida pelo relógio de Sol nem sempre será igual a dos nossos
relógios. Dependendo da época do ano, a hora indicada pelo relógio solar
poderá ser mais adiantada e, em outras, mais atrasada que a hora oficial.
Isso ocorre porque essa trajetória do Sol tem algumas pequenas diferenças
ao longo do ano. Duas vezes ao ano o Sol irá nascer exatamente do ponto
leste e se pôr exatamente no ponto oeste. Nesses dias o Sol permanecerá
o mesmo tempo (12h) abaixo do horizonte e acima do mesmo. São os dias
em que ocorrem os chamados Equinócios (dias e noites iguais). Mas nos
outros dias teremos dias mais longos ou noites mais longas. Para corrigir
esta diferença é utilizada a Equação do tempo. 21
Porque uma “noite”
pode ser maior que a outra?
Sabemos que a Terra gira em torno de seu próprio eixo, dando origem
à sucessão de dias e noites. E gira em torno do Sol dando uma volta
completa em um ano. Mas esse eixo sob o qual a Terra gira em torno do
Sol não é perpendicular ao plano da órbita da Terra. Ele faz um ângulo de
aproximadamente 23° com relação a essa perpendicular. Por consequência
dessa inclinação e o fato do eixo de rotação apontar sempre para a mesma
direção, os dias são mais longos que as noites em dezembro para habitantes
do hemisfério Sul e as noites serão maiores no hemisfério Norte. dezembro,
portanto, é o nosso verão. Para o pessoal do hemisfério Norte é o inverno.
Seis meses depois ocorrerá o oposto: No hemisfério Sul é inverno e no
Norte é verão.
Observando da Terra, veremos em dia de equinócio o Sol nascer no ponto
leste. A partir deste dia veremos ele nascer cada dia mais afastado deste
ponto até chegar a um ponto de máximo afastamento, que chamaremos
de Solstício (Sol parado). A partir do ponto de solstício, o Sol começará
a nascer, cada dia mais próximo do ponto leste novamente até chegar a
um novo equinócio. Em seguida começará a se afastar em sentido oposto
ao do primeiro solstício, chegando novamente a um ponto de máximo
afastamento (segundo solstício).
Os equinócios e solstícios marcam o inicio de cada estação do ano. No
caso do hemisfério Sul, o solstício de verão que ocorre em aproximadamente
em 21 de dezembro, quando teremos o maior dia do ano e a menor noite
(Sol mais tempo acima do horizonte). Já em aproximadamente 20 de junho
ocorre o solstício de inverno (Sol ficará mais tempo abaixo do horizonte, e
sua trajetória será passará mais baixa pelo no céu). Em aproximadamente 20
de março e 21 de setembro ocorrem os equinócios de outono e primavera,
respectivamente. Para entender melhor observe a figura a seguir:
O relógio de Sol pode ser feito de diversas formas, mas o que será
apresentado nesta atividade tem algo de particular: o gnômon será uma
22 pessoa! É o relógio analêmico.
Relógio Analêmico:
Figura 2: elipse
Montagem
Para realizar a montagem do relógio teremos que construir o relógio no
formato de uma elipse. E para determinar os ângulos horários teremos que
contar com a ajuda de um programa ao qual forneceremos a latitude local,
o valor do semi-eixo maior da nossa elipse, para assim determinarmos o
Lembre-se que a lista do
ângulo horário. O software utilizado foi o RSA – Versão 3.0, desenvolvido
material necessário para
com base na apostila “Relógio de Sol Analêmico”, do Prof. Francisco de
montagem desta atividade
Borja López de Prado, sob a orientação do Prof. Marcelo de O. Souza, e
está na página 25.
programado por Márlon C. R. Pessanha e Jorge André F. Machado.
Como exemplo construímos o relógio humano para a cidade do Rio
de Janeiro. Foram introduzidos no programa a latitude do Rio de Janeiro
(22°53’41”) e um comprimento do eixo-maior de 1,50 m e o programa nos
retornou os seguintes parâmetros:
Horário do Segmento de
Ângulo Horário
Relógio de Sol reta S(m)
12 h 0,0 ° 0,580
11 h | 13 h 34,6 ° 0,681
10 h | 14 h 56,0 ° 0,900
09 h | 15 h 68,7 ° 1,134
08 h | 16 h 77,3 ° 1,328
07 h | 17 h 84,0 ° 1,455
06 h | 18 h 90,0 ° 1,500
05 h | 17 h 96,0 ° 1,455
Por exemplo:
Corte os barbantes de acordo com o tamanho indicado no gabarito e
amarreos a suas respectivas latinhas (deixando um espaço).
A latinha de número 5 estará ligada a um barbante de 1,455 m, a latinha
de número 9 estará ligada a um barbante de 1,134 m.
25
Construção do Tapete (Gnômon):
Montagem:
Determine a direção Norte - Sul (para isso você pode utilizar a Atividade I).
Coloque o molde dos ângulos ao chão na direção Norte-Sul, como o marcador
12 apontando para o Sul e fixe o prego no centro da elipse como mostra a
Figura 6:
Figura 6 – Molde com os ângulos horários (pedir para Edilene marcar o sul)
Execução
No tapete terão marcações dos meses do ano. A pessoa deve colocar
os pés sobre o mês atual e a sua sombra será projetada sobre um dos
barbantes que representará a hora (ver Figura 9).
Saiba mais...
Rev. Bras. Ensino Fís. [online]. 2013, vol.35, n.2, p. 1-12. ISSN 1806-1117.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1806-11172013000200018.
Acesso em 03 fevereiro 2015.
Materiais
Tubo do tipo para guardar banner, elástico do tipo para prender dinheiro,
1 pedaço de papel cartão ou pedaço de cartolina preta, estilete, alfinete,
régua, tesoura e papel milimetrado.
120 minutos
Ensino Fund. II
Ensino Médio
Conceitos
Abordados
Regra de três, semelhança de triângulos, câmara escura, direções
cardeais, ângulos alternos- internos e medições.
Conteúdo
Para realizar a observação do Sol será necessário a construção de uma
câmara escura. Pois, como sabemos não podemos olhar diretamente para
o Sol.
Câmara escura
Análise quantitativa
Figura 5 – Anteparo de folha milimetrada Figura 6 – Anteparo e tampa preta com furo
Execução
- Após montar o experimento, leve os alunos para um lugar aberto, de onde
seja possível observar o sol. O ideal é que o mesmo não esteja muito baixo
(nem se pondo, nem nascendo), nem muito alto (próximo do meio-dia).
- Apoiando o tubo no ombro, o aparato deve ser apontado para o sol, e
você deve se posicionar de costas para o astro (Figura 10). De maneira que
o furo fique apontado para o sol e você veja a imagem no papel milimetrado
pela “janela” (quadrado recortado).
Cientista Brasileiro:
http://exame.abril.com.br/
Figura 11 – Encontrando a
tecnologia/noticias/cientista
menor sombra I
-brasileiro-ajuda-a-calcular-dia-
metro-do-sol
http://veja.abril.com.br/noticia/
ciencia/cientista-brasileiro-aju-
da-a-calcular-diametro-do-sol-
com-precisao
Sol:
Figura 12 – Encontrando a
http://portaldoprofessor.mec.
menor sombra II
gov.br/fichaTecnicaAula.
html?aula=32100
http://www.zenite.nu/
http://sistema-solar.info/mos/
view/Caracter%C3%ADsti-
cas_do_Sol/
http://www.suapesquisa.com/
sol/
Figura 13 – A menor sombra
http://educacao.uol.com.br/
encontrada
disciplinas/geografia/sol-carac-
teristicas-da-estrela.htm
A Figura 14 mostra a imagem que você encontrará do sol. Após visualizar
a imagem faça a medida do diâmetro.
Discussão
Comparar os erros obtidos pelos alunos.
35
Referências Bibliográficas
36
Desenhando as órbitas dos
planetas e dos cometas
Materiais
Papel ou folha milimetrada, lápis, régua, barbante, tesoura, alfinetes
marcadores e tesoura.
40 minutos
Ensino Fund. I e II
Ensino Médio
Conceitos
Abordados
Astronomia, órbitas planetárias e geometria.
Conteúdo
Desde dos tempos pré-históricos já se sabe que o homem fazia
especulações sobre a natureza do Universo. Assim durante toda a
Antiguidade e a Idade Média acreditou-se que os planetas e o Sol giravam
em torno da Terra. Esse é o chamado de Modelo Geocêntrico.
No início do século XVI, Nicolau Copérnico (1473-1543) lendo sobre a
hipótese heliocêntrica proposta (embora nunca aceita) muito tempo antes
por Aristarco de Samos (310-230 a C.) achou que esse modelo era mais
razoável do que o modelo geocêntrico.
No novo Modelo Heliocêntrico proposto por Copérnico os planetas
possuiam órbitas circulares ao redor do Sol. Assim, conseguia-se dar
explicações mais simples e naturais para os fenômenos observados,
porém, Copérnico não conseguia prever as posições dos planetas de forma
correta, nem conseguia provar que a Terra estava em movimento.
Johannes Kepler (1571-1630) utilizando dados mais precisos conseguiu
determinar a órbita da Terra e de Marte. No ínicio tentou ajustar um círculo
a órbita de Marte, mas após várias tentativa descobriu que a melhor órbita
que descrevia o movimento dos planetas era é a elíptica, com o Sol em um
dos focos. Assim, consegue elaborar as três leis sobre o movimento dos
planetas (as Leis de Kepler).
A primeira Lei de Kepler nos diz que: Todo planeta descreve uma órbita
elíptica ao redor do Sol, estando este num dos focos da elipse. 37
Descrição da Elipse
Uma elipse é composta por dois focos F e F’, um semi-eixo maior “a” e
um semi-eixo menor “b”. A soma das distâncias de um ponto qualquer sob
a curva aos dois focos é constante. Sendo P um ponto sobre a elipse, como
mostra a Figura 1, então: FP+F’P=2a
Figura 1: Elipse
Resposta:
As órbitas dos planetas devem ser normalmente são menos achatadas,
muito próxima a círculos.
O valor de “e” deve ser próximo de 0. Dê uma olhada na Tabela I. 39
Execução
Nesta atividade vamos conhecer como são as órbitas de planetas e
cometas. Ao final desta atividade você será capaz de desenhar as órbitas
dos planetas e cometas ao redor do Sol, ou seja, o caminho que planetas
e cometas fazem no espaço. Usaremos as excentricidades conhecidas das
respectivas órbitas.
Como as órbitas dos planetas são elipses, você professor também
poderá explorar com seus alunos as propriedades da elipse e do círculo.
Deixando claro para os mesmos que o círculo é uma elipse degenerada, ou
Lembre-se que a lista seja, uma elipse em que a distância entre os dois focos é igual a zero.
do material necessário para Assim, poderão mostrar também que as órbitas de planetas e cometas
montagem desta atividade são diferentes. Os planetas apresentam órbitas muito próximas de círculos
está na página 41. e os cometas apresentam órbitas mais alongadas.
á?
Vamos l
12 13 14
Resposta:
Kepler teve mais dificuldade ao ajustar a órbita circular a Marte, pois, a
excentricidade é maior que a da Terra. Para ajustar a órbita circular à Terra,
ele somente teve que deslocar o Sol um pouco do centro. Mas ao tentar
fazer esse mesmo ajuste para órbita de Marte ele não consegue.
Saiba mais...
Figura 2:http://www.mundoeducacao.com/fisihca/primeira-lei-kepler.htm
Figura 7:http://www.prof2000.pt/users/angelof/af16/ts_sistema_solar/
big_images/ss_big195.png
Referências Bibliográficas
44
Entendendo o porquê
das estações do ano
Materiais
Bola de isopor 30 mm, massinha de modelar, tampinha de garrafa pet, 1
clipe, 1 extensão, 1 bocal com plug macho, 1 lâmpada 150W/127V, 1 caixa
para suporte, um palito de madeira, transferidor, folha de papel e canetas.
* Esta atividade deverá ser divi-
da na construção do sistema Sol-
Terra e outra etapa na discussão
sobre as estações do ano.
100 minutos
Ensino Fund.I e II
Ensino Médio
Conceitos
Abordados
Astronomia: estações do ano, dia e noite, movimento de translação da
Terra.
Conteúdo
Com o crescer das civilizações, o homem foi capaz de verificar que as
condições meteorológicas que o envolviam variavam num ciclo bem de-
finido, interpondo períodos agradáveis entre aqueles que apresentam
condições de mais calor de quente ou frio, ou mais o menos chuvas, por
exemplo.
Os antigos associaram essas épocas (Estações do Ano) com algumas
particularidades, tais como:
a) verificando que o tamanho da sombra de um pilar ao meio-dia era
maior na estação com menos horas de Sol (inverno) do que na estação com
mais horas de Sol (verão);
b) as estrelas visíveis no inverno diferiam daquelas observáveis no verão;
c) enchentes de rios ou secas, épocas de plantio ou colheita, comporta-
mento de plantas e animais estavam intimamente relacionadas com essas
épocas.
Para entendermos como acontecem as estações do ano, se faz necessá-
rio desmistificar alguns conceitos. Sabemos que a Terra possui movimento
de rotação, que seu eixo de rotação está inclinado de 23,43° com relação à
perpendicular à Eclíptica e que esse eixo é fixo (sempre apontando para o
mesmo lado). Sabemos também que a Terra realiza movimento de transla-
ção ao redor do Sol e que sua órbita é elíptica. Mas como relacionar cada
um desses eventos com as estações do ano? 45
Diante desses conhecimentos, vários questionamentos podem aparecer:
Será que somente o movimento de translação explica o fenômeno?
O formato da órbita da Terra em torno do Sol pode justificar esse fenômeno?
Será que o formato da órbita da Terra faz com que em determinada épo-
ca do ano a Terra esteja mas próxima do Sol? Será que isso influência no
aumento da temperatura? Mas não vemos alteração no tamanho do Sol,
será que isso quer dizer algo?
Por que no Natal na Lapônia (onde vive o Papai Noel) cai neve e aqui no
Brasil as temperaturas estão mais altas?
Esta atividade irá levá-los a pensar um pouco sobre essas e outras ques-
tões, e ao final pretende ajudá-los a compreender um pouco mais os fato-
res que realmente causam as estações do ano.
Montagem
I. Para deixar o clipe com o ângulo de 23,5°, pegue uma folha e trace
com auxílio de um transferidor o ângulo de 23,5° como na Figura 1.
III. Fixe o clipe na bolinha como Figura 4. Utilize a massinha para fixar
o conjunto clipe - bolinha - palito na tampinha. Para que o conjunto tenha
estabilidade.
Figura 4 – Representação da
Terra com o seu eixo
Figura 5 – Montagem da
lâmpada sobre a caixa
Discussão
Como responder as questões levantadas no início:
Saiba mais...
Referências Bibliográficas