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Introdução à Probabilidade e à Estatı́stica

Prof. Kayo Douglas

Universidade Federal do ABC

03 de julho de 2017

Organização:

Prof. Kayo Douglas Aulão IPE


Docentes

1. Vladmir Perchine
2. Alejandra Rada
3. Ignat Fialkovsky
4. Roberto Venegeroles
5. Carlos da Silva Santos
6. Ailton Paulo
7. Leandro Alexandre
8. Edson Iwaki
9. Thomas Logan Ritchie
10. Antonio Sérgio Munhoz

Prof. Kayo Douglas Aulão IPE


Conteúdo

1. Análise Combinatória
2. Elementos de Probabilidade
3. Espaços Equiprováveis
4. Probabilidade Condicional

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Princı́pio Multiplicativo

Quando queremos contar quantas ordens ou grupos com


elementos de um conjunto A E de um conjunto B, devemos
fazer o produto das quantidades respectivas a cada conjunto

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Exemplo

Um campeonato de futebol será realizado entre as escolas de


uma região. O fornecedor de uniformes da competição mandou
um catálogo para a organização do evento, com 6 modelos de
camiseta e 4 de bermuda. Quantos uniformes diferentes
podem ser criados?

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Exemplo

Resolução: Podemos fazer organizar em pares da forma


(C,B), onde C representa a Camiseta e B a Bermuda, então
terı́amos:
(1, 1)(1, 2)(1, 3), (1, 4)
(2, 1)(2, 2)(2, 3), (2, 4)
(3, 1)(3, 2)(3, 3), (3, 4)
(4, 1)(4, 2)(4, 3), (4, 4)
(5, 1)(5, 2)(5, 3), (5, 4)
(6, 1)(6, 2)(6, 3), (6, 4)
ou seja, 24 formas diferentes. Mas também podemos fazer o
produto:
6 · 4 = 24

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Princı́pio Aditivo

Quando queremos contar quantas ordens ou grupos com


elementos de um conjunto A OU de um conjunto B, devemos
fazer a soma das quantidades respectivas a cada conjunto

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Exmeplo

Faz 40o em uma cidade do ABC Paulista (vcs tão ligados que
não é SBC) e Marina resolve tomar um sorvete. Quando chega
à sorveteria, verifica que existem 32 opções de sorvetes em
massa, 42 opções de picolé e 12 de
gelinho/geladinho/sacolé/suco congelado. Quantas opções
diferentes Marina tem?

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Exmeplo

Basta realizar a soma:

32 + 42 + 12 = 86 opções

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Arranjos

Quando queremos ver de quantas formas diferentes podemos


Ordenar k dados a partir de um conjunto de n elementos (com
repetição)
AR n,k = nk

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Exemplo

Quantas senhas diferentes podemos configurar para um


cadeado de 6 dı́gitos?

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Exemplo

Resolução: basta aplicar o Princı́pio Multiplicativo

10 · 10 · 10 · 10 · 10 · 10 = 106

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Arranjos

Quando queremos ver de quantas formas diferentes podemos


Ordenar k dados a partir de um conjunto de n elementos (Sem
Repetição)
n!
An,k =
(n − k)!

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Exemplo

Uma agência de Viagens que possui pacotes para 12 paı́ses.


Se uma promoção permite que o cliente construa um roteiro
(uma sequência) passando por 4 desses paı́ses de forma que
não se possa visitar duas vezes o mesmo paı́s, quantos
roteiros diferentes é possı́vel organizar?

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Exemplo

Resolução: para o primeiro paı́s, qualquer uma das 12 opções


é válida, enquanto o segundo paı́s pode ser qualquer um dos
outros 11. Para o terceiro paı́s temos 10 opções (já que duas
não podem ocorrer) e sobram 9 para o quarto. Logo, temos

12! 12!
12 · 11 · 10 · 9 = = opções
8! (12 − 4)!

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Permutações

Quando queremos ver de quantas formas podemos rearranjar


uma sequência com n valores

Pn = n!

Obs: Uma permutação nada mais é que um arranjo em que o


número de elementos a reordenar (k) é igual ao número de
elementos iniciais (n), ou seja, reordenamos todos os
elementos do conjunto

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Exemplo:

Suponha que em uma sala de aula tenhamos 6 carteiras em


um fileira, aonde querem sentar 3 meni- nos e 3 meninas.
1. De quantas maneiras diferentes as crianças podem sentar
na fileira?
2. E se os 3 meninos quiserem ficar juntos e as 3 meninas
quiserem ficar juntas? (ou seja, os 3 meninos em
sequência e as 3 meninas em sequência, não importando
qual dos grupos vem primeiro) De quantas maneiras eles
poderiam sentar?
3. E se apenas os 3 meninos quiserem ficar juntos?
4. E se as crianças quiserem se sentar alternando meninas e
meninos? (não importando se começamos a fileira com
meninas ou meninos)

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Anagramas

Quando queremos calcular a quantidade de anagramas de


uma palavra com n letras que não se repetem

ANn = n!

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Anagramas

Quando queremos calcular a quantidade de anagramas de


uma palavra de n letras, composta das letras l1 , l2 , l3 , . . . , lk em
que cada letra li se repete ti vezes
n!
ANRt1 ,t2 ,...,tk =
t1 !t2 !t3 ! . . . tk !

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Anagramas

Ex: A palavra NADA tem

(1 + 1 + 2)! 4!
ANR1,1,2 = =
1!1!2! 2!
anagramas

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Anagramas

Ex: A palavra CONTINENTE tem

(1 + 1 + 3 + 2 + 1 + 2)! 10!
ANR1,1,3,2,1,2 = =
1!1!3!2!1!2! 3!2!2!
anagramas

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Combinações

Quando queremos ver quantos conjuntos de k elementos


diferentes podemos obter a partir de um conjunto de n
elementos  
n n!
Cn,k = =
k k!(n − k)!

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Combinações

Exemplo: Uma pessoa quer vender três DVDs da sua coleção


que conta com 15 filmes de Drama, 13 de Comédia e 6 de
Aventura. Quantas escolhas existem se ela quiser vender dois
DVDs de um gênero e mais um, de outro?

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Número de soluções inteiras Positivas

O Número de Soluções Inteiras Positivas da equação


x1 + x2 + x3 + . . . + xr = n é dado por:
 
n−1
SPn,r =
r −1

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Número de soluções inteiras Positivas

Exemplo: Temos 10 vagas de monitores para 6 disciplinas, e


precisamos decidir quantos monitores vão atuar em cada
disciplina. Quantas opções de distribuição de vagas temos, se
nenhuma disciplina pode ficar sem pelo menos um monitor?

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Número de soluções inteiras Não-Negativas

O Número de Soluções Inteiras Não-negativas da equação


x1 + x2 + x3 + . . . + xr = n é:
 
n+r −1
SNn,r =
r −1

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Número de soluções inteiras Não-Negativas

Exemplo: De quantas formas diferentes podemos distribuir 15


bolinhas em 4 caixas?

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Número de soluções inteiras Não-Negativas

Exemplo: Temos 37 mil reais que devem ser aplicados entre 4


carteiras diferentes. Cada aplicação deve ser feita em múltiplos
de mil reais, e os investimentos mı́nimos que podem ser feitos
são de 2,2,3 e 8 mil reais. Quantas estratégias de aplicação
diferentes existem se uma aplicação tiver que ser feita em cada
carteira?

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Experimento Aleatório

Definição: Um experimento Aleatório é um teste que


realizamos sem que possamos conhecer ou controlar seu
resultado. Alguns tipos de experimento aleatório são:
1. Lançamos um dado e vemos a face virada para cima;
2. Pegamos uma carta em um baralho e vemos o valor e o
naipe;
3. Pegamos uma bola em uma urna e vemos sua cor;
4. Medimos a temperatura em uma determinada cidade;
5. Calculamos a probabilidade de chuver em uma
determinada região;
6. Calculamos a velocidade de uma cabra
7. Medimos a altura de um Pato

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Espaço Amostral

Definição: Chamamos de Espaço Amostral o conjunto de


todos os resultados possı́veis de um experimento

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Espaço Amostral - Exemplos

I Lançamos um dado e vemos a face virada para cima


S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
I Pegamos uma carta em um baralho e vemos o valor e o
naipe
S = {(v , n)/v = A, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, J, Q, K ; n =
paus,espadas,copas,ouros}
I Pegamos uma bola em uma urna e vemos sua cor
S = { vermelho, amarelo, azul, verde, branco, preto etc. }
I Medimos a temperatura em uma determinada cidade (em
o C)

S = [−273.15, +∞)

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Espaço Amostral - Exemplos

I Calculamos a probabilidade de chover em uma


determinada região
S = [0, 1]
I Calculamos a velocidade de uma cabra (em m/s)
S = [0, ∞)
I Medimos a altura de um Pato (em cm)
S = (0, ∞)

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Espaço Equiprovável

Definição: Chamamos de Espaço Equiprovável um espaço


amostral onde cada elemento tem a mesma probabilidade de
acontecer Ex:
1. A face de cima, ao lançarmos um dado;
2. Uma carta escolhida ao acaso num baralho;
3. Uma bola sorteada em uma caixa;

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Evento

Definição: Chamamos de Evento um subconjunto de Ω,


normalmente seguindo alguma condição:
Ex: se queremos saber apenas dos resultados pares no
lançamento do dado:

E = {2, 4, 6}

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Intersecção

Definição: Chamamos de Intersecção de eventos o


subconjunto de Ω no qual cada elemento pertence a todos os
eventos em questão

A ∩ B = {x ∈ Ω tal que x ∈ A E x ∈ B}

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União

Definição: Chamamos de União de eventos o subconjunto de


Ω no qual cada elemento pertence a pelo menos um dos
eventos em questão

A ∪ B = {x ∈ Ω tal que x ∈ A OU x ∈ B}

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Exclusão Mútua

Definição: Dizemos que dois eventos são mutuamente


excludentes (ou exclusivos) quando a intersecção entre eles é
vazia, ou seja, eles não podem ocorrer ao mesmo tempo.
Ex:
1. Um número não pode ser par e ı́mpar ao mesmo tempo;
2. Uma moeda, ao ser lançada, não pode dar cara e coroa;
3. ao lançar bolas numa cesta, um jogador não pode acertar
duas vezes em dez e acertar três vezes em dez;

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Probabilidade

Def 1:Quando repetimos um experimento n vezes a


probabilidade de um evento E acontecer é dada pela
proporção entre a quantidade n(E) de vezes que esperamos
que esse evento ocorra nesses n lançamentos. Dessa forma

n(E)
P(E) = lim
n→∞ n
Essa definição é chamada Definição Frequentista de
probabilidade

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Probabilidade

Def 2:Probabilidade é uma função que leva do espaço amostral


(S ou Ω) ao intervalo [0, 1] que respeita os seguintes axiomas:
1. 0 ≤ P(E) ≤ 1
2. P(Ω) = 1
3. Quando os eventos E1 , E2 , E3 · · · são mutuamente
exclusivos dois a dois:

[ ∞
X
P( Ei ) = P(Ei )
i=1 i=1

Essa definição é chamada Definição Axiomática de


probabilidade

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Independência

Dizemos que dois eventos são independentes quando, saber


que um deles ocorre não altera a probabilidade de o outro
acontecer, isto é:
E e F são independentes ⇔ (E) = P(E|F ) e
P(F ) = P(F |E). também podemos dizer que são independetes
se, e somente se:

P(E ∩ F ) = P(E) · P(F )

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Exemplo

Ao lançarmos dois dados, considere os seguintes eventos:


E - O primeiro dado da 4
F - A soma dos dados é 7
Esses dois eventos são independentes?

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Probabilidade Condicional

Quando queremos saber a probabilidade de um evento A


sabendo que um evento B aconteceu, isto é, a probabilidade
de A tal que B:
P(A ∩ B)
P(A|B) =
P(B)
ou
|A ∩ B|
P(A|B) =
|B|
em espaços equiprováveis

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Ex 3

Seja o lançamento de dois dados honestos. Qual é a


probabilidade condicional de que pelo menos um deles caia no
6 se os dados caı́rem em números diferentes?

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Ex 3

R: Considere Nd o evento onde os dois números são diferentes


e 16 o evento de ao menos um deles ser 6

P(16 ∩ Nd ) |16 ∩ Nd |
P(16 |Nd ) = =
P(Nd ) |Nd |

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Ex 3

R:
16 = {(1, 6); (2, 6); (3, 6); (4, 6); (5, 6); (6, 6);
(6, 5); (6, 4); (6, 3); (6, 2); (6, 1)}
Nd = {(x, y )|x, y = 1, 2, 3, 4, 5, 6; x 6= y}

16 ∩ Nd = {(1, 6); (2, 6); (3, 6); (4, 6); (5, 6);
(6, 5); (6, 4); (6, 3); (6, 2); (6, 1)}

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Teorema de Bayes

Quando queremos saber P(B|A) a partir de P(A|B)

P(A ∩ B) P(B) · P(A|B)


P(B|A) = =
P(A) P(A)

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Teorema de Bayes

Resultado 1:
P(A ∩ B) = P(A|B) · P(B)

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Teorema de Bayes

Resultado 2:

P(A) = P(B) · P(A|B) + P(B C ) · P(A|B C )

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Ex 4

Sabe-se que um ”soro da verdade”, quando aplicado a um


suspeito, é 90% eficaz quando a pessoa é culpada 99% eficaz
quando é inocente. Um suspeito é retirado de um grupo de
onde 95% delas jamais cometeram qualquer crime. Se o soro
indica ”culpado”, qual a probabilidade de o suspeito ser
inocente?

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Ex 4

Tomando C o evento no qual o suspeito é culpado, I inocente e


A o evento onde o teste aponta um suspeito como culpado.
R:O exercı́cio nos dá:
1. P(I) = 95%
2. P(C) = 5%
3. P(A|I) = 1%
4. P(A|C) = 90%

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Ex 4

R:Dessa forma
P(I) · P(A|I)
P(I|A) =
P(I) · P(A|I) + P(C) · P(A|C)

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Ex 4

R:
0.95 · 0.01
P(I|A) =
0.95 · 0.01 + 0.05 · 0.9

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Exemplo

Suponha que E e F sejam eventos para os quais P(E) = 0.4,


P(F ) = 0.3 e P(E ∩ F ) = 0.2. Calcule:
1. P(E ∩ F )
2. P(E ∪ F )
3. P(F C )
4. P(E C )
5. P(E ∩ F C )
6. P(E C ∪ F )
7. P(E C ∪ F C )
8. P(E C ∩ F C )

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Exemplo

Um grupo de 20 homens e 20 mulheres é dividido


aleatoriamente
√ em 2n grupos de 20 pessoas. Use a fórmula de
n
Stirling n! ≈ 2πn e para estimar a probabilidade de ambos
os grupos possuı́rem o mesmo número de homens

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Exemplo

Você pede ao seu vizinho regar uma planta enquanto você


está viajando. Sem água, a planta morrerá com probabilidade
0,8; e com água, com 0,15. Você tem 90% de certeza de que o
vizinho se lembrará de regar a planta.
1. Qual a probabilidade que a planta estará viva quando você
voltar?
2. Se a planta estiver morta quando você voltar, qual a
probabilidade de que seu vizinho tenha se esquecido de
regá-la?

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Exemplo

No depósito de uma fábrica de chocolates temos caixas de


bombons de 2 tipos:
Tipo A Essas caixas contém 60% de bombons recheados
Tipo B Essas caixas contém 30% de bombons recheados
Também sabemos que 100 das 300 caixas são do tipo A
enquanto que as restantes são do tipo B e que a única coisa
que distingue as caixas é a composição. Se eu pegar uma
dessas caixas e tirar um bombom de dentro, determine a
probabilidade que essa seja uma caixa do tipo A se
(a) O bombom for recheado
(b) O bombom não for recheado

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