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“Sei que terei de parar de filmar um dia.


espero parar de viver primeiro.”

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Masnoel Cândido Pinto de Oliveira nasceu no dia 11 de dezembro de 1908 na
de do Porto, filho de uma família burguesUm do norte do país, com origens na pequena fidalguia

Filho de Francisco José de Oliveira, e de Cândida Ferreira Pinto; foi na freguesia


de Lordelo do Ouro, na cidade do Porto que seus pais se casaram. Foi registado
como Manoel, mas a revisão ortográfica da I República mudou-lhe a grafia do
nome para Manuel, mas no final dos anos 70 voltou a assinar Manoel. O pai era
industrial, proprietário de uma Fábrica de passamanarias e malhas, situada na
Rua 9 de julho, á arca d´Água, e um homem empreendedor: foi o primeiro
fabricante de lâmpadas elétricas em Portugal e, na década de 1930, investiu num
empreendimento hidroelétrico, ou seja, era uma família Que cultivava as artes
industriais. Por volta dos seis anos começou a ir ver as fitas de ChaplinE Max
Linder com o pai. E assim começou a paixão à qual se dedicaria até aos 106
anos. Os seus primeiros anos escolares ocorreram no Colégio Universal no
Porto e mais tarde no Colégio Jesuíta de La Guardiã na Galiza, Manoel Oliveira

admitia ter sido sempre um mau estudante.


Pouco inclinado para os estudos, mas dono de uma mente brilhante. Foi no
desporto como atleta profissional que começou a tornar-se célebre, foi atleta do
Sport Club Do Porto, um clube de elite, foi campeão nacional de

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salto à vara e piloto de automóveis. Aprendeu também números de circo, com
o irmão Casimiro, que exibia em festas de beneficência. Manoel Oliveira terá
sido, na sua juventude, um menino rico do Porto, um” dandy” desocupado que
se preocupava com as coisas do corpo e algumas de espírito, integrou as
tertúlias intelectuais que na sua juventude animavam os cafés portuenses e
apaixonou-se pela literatura, muitos dos seus filmes foram adaptações de obras
de grandes escritores.
Aos 20 umos vai para a EscoO de atores fundada no Porto pelo cineasta
italiano Rino Lupo, um dos pioneiros do cinema português de ficção, e
onde participa como figurante no filme do cineasta em “Fátima Milagrosa”
em 1928.

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Começa a filmar o seu primeiro filme “Douro, Faina Fluvial”, inspirado no
filme “Berlim, sinfonia de uma capital de Walter Ruttman”, publicando a
versão muda em 1931.

Em 1933 participa como Ator no filme Cottinelli Telmo, “A Canção de Lisboa”.


Em 1934 estreia a versão sonora de “Douro, Faina Fluvial” que o consagrou
como cineasta.

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Em 1937 conhece Maria Isabel Brandão de Menezes de Almeida Carvalhais,
uma jovem com origens nobres com quem acaba por casar no Porto a 4 de
Dezembro de 1940. Desta relação nasceram quatro filhos: Manuel CAsimiro

Brandão Carvalhais de Oliveira nascido em 1941, José Manuel Brandão


Carvalhais de Oliveira nascido em 1944, Isabel Maria Brandão Carvalhais de
Oliveira nascida em 1947 e Adelaide Maria Brandão Carvalhais de Oliveira
nascida em 1948. Teve também vários netos e bisnetos.

Em 1942 realiza a sua primeira longa metragem, “Aniki-Bobó”, adaptado do


conto Os Meninos Milionários, que devido a controvérsia que gerou em Portugal
só mais tarde se tornou um dos mais populares filmes portugueses. Ainda na
década de quarenta não passaram do papel “Hino da Paz” (documentário),
“Saltimbancos e Clair de Lune” (conto de Guy de Maupassant). Nos anos 50,

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"Angélica", “Pedro e Inez”, “Vilarinho da Furna” (documentário etnográfico sobre
a obra de Jorge Dias), “A Velha Casa”,”De Dois Mil Não Passarás”, “ O Poeta”,
e outros não chegaram a ser realizados devido à falta de apoio financeiro.
Após a longa metragem, Manoel Oliveira Ele decide dedicar-se á familia voltando
ao cinema catorze anos depois com “O Pintor e a Cidade” em 1956, resultado
da sua ida a Alemanha em 1955 com o objectivo de estudar a cor aplicada ao
cinema.

Em 1963, “Acto de Primavera” leva-o a passar 10 dias de cadeia na PIDE devido


a alguns dialogos do filme. Em 1964 o cineasta recebe uma homenagem no
Festival de Locarno na Itàlia e em 1965 a sua obra é passa na Cinemateca de
Henri Langlois em Paris.

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Mais tarde, em 1971, estreia “O Passado e o Presente” que mais uma vez
prémios internacionalmente e polémica em Portugal. Com este filme Manoel
Oliveira inaugura a chamada “Fase Gulbenkian” do cinema português.

É também a partir deste filme que o cineasta dà inicio á Teatralogia dos Amores
Frustrados com “Virgem Mãe”, “Amor de Perdição” e “ Francisca”.
Recebe em 1980 a medalha de ouro pelo CIDALC e em 1985 volta a receber um
prémio, o Leão de Ouro pelo seu filme “Le Soulier de Satin”, no Festival de
Veneza. Em 1987 realiza um documentário “A propósito da Bandeira Nacional”
onde está íncluido uma exposição do pintor Manuel Casimiro de Oliveira, seu
filho. Em 1988 apresentou “Os Canibais” ao Festival de Cannes. Em 1990
apresenta ao Festivsl de Cannes o filme”Non ou Va Glória de Mandar” e graças
ao qual recebeu uma menção especial do júri oficial. Mais tarde, em 1995 a
Sociedade Portuguesa de Autores atribui-lhe o prémio Carreira inserido na
comemoração do centenário do cinema. As homenagens recebidas em Veneza
, em 1991, La Carmo, em 1992, Tóquio, em 1993, São Francisco e Roma, em
1994, que lhe dão um prestigio mundial. Em 1994 participa na “História de Lisboa
"o Wim Wenders.
Participa com Antoine de Baecque, num livro sobre diálogos para os “Cahiers du
Cinéma”. A estação de televisão SIC e a revista Caras e outos orgãos de
comunicação portugueses, atribuem-lhe o prémio de melhor realizador em 1997
e 1999 bem como outros prémios a nível internacional dos festivais mais
prestigiados do mundo como o Festival de Cannes, Festival de Veneza e o
Festival de Montreal.
De volta à literatura portuguesa, Manoel Oliveira parte das cartas e dos sermões
do Padre António Vieira para realizar “Palavra e Utopia”, em 2000.

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Setenta anos depois de “Douro, Faina Fluvial”, Manoel Oliveira regressa á cidade
onde sempre viveu e filma”Porto da Minha Infância”, uma evocação da sua
infancia feita a partir de fotografias e gravuras da época.
“O Principio da Incerteza”, em 2002, marca o reencontro com Agustina Bessa-
Luis, cuja obra “Quintas-feiras por família” descreve a progressiva decadência
da burguesia do Vale do Douro.
Recebeu em 2008 o Prémio Mundial do Humanismo,e o Douturamento honorário
Causa pela Universidade do Algarve.
Em 2009 recebeu nos XIV Globos de Ouro (SIC) um prémio de prestigio e de
homenagem pelo seu trabalho já com 100 anos de idade. Em 2011, recebeu o
doutoramento honoris Causa pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Foi o cineasta mais velho do mundo em actividade, foi também o único no mundo
a percorrer a transição do cinema mudo ao sonoro e do preto-e-branco á cor.
Disse o seguinte numa entrevista ao jornal Diário de Notícias: “Para mim é pior
o sofrimento do que a morte. Pois a morte, é o fim da macacada”. Conseguiu
concretizar o seu último desejo: “continuar a fazer filmes até à morte”.
Manoel de Oliveira faleceu na madrugada do dia 2 de Abril de 2015 às 11h30,
vítima de paragem cardíaca.
Era tratado por muitos como o “Mestre”.

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Técnica e Equipamento

A acção nos seus filmes desenrola-se de forma demasiado lenta, uma vez que
a camara raramente se move. O seu primeiro filme, “Douro, Faina Fluvial”, Foi
filmadocom uma máquina de filmar Kimano, a sua primeira máquina. A produção
deste filme foi suportada financeiramente por Manoel Oliveira e uma curiosidade
resultante deste financiamento foi a forma como ele filmou, em negativo, fazendo
a positivação depois de montado.

“Ás vezes acusam-me de que os meus filmes são muito falados. Ora, falados
são os filmes americanos, e falam sem dizer nada. Ao menos os meus filmes
dizem alguma coisa porque eu escolho textos ricos, bons, profundos, mais
dificeis naturalmente.”, Manoel de Oliveira.

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PORTEFÓLIO

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