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As microalgas são, como é referido ao longo do trabalho, a base da vida na Terra e com isso
este trabalho resume os pontos mais fortes das aplicações em que estas podem estar contidas.
O crescimento e desenvolvimento das microalgas é um fator que é regulado pelas fito-
hormonas, apesar da função continuar indefinida.
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Introdução
As microalgas compartilham ancestrais comuns com plantas de porte grande, por essa razão,
ao longo dos anos alguns dos sinais moleculares que eram únicos para as plantas de porte
grande foram encontrados em organismos que estão mais abaixo na cadeia evolutiva como
bactérias, fungos e algas. Alguns desses sinais moleculares que têm sido amplamente
estudados em plantas de grande porte são as fito-hormonas. (Yandu e Jian, 2015)
Atualmente, grãos são usados como alimento para a criação de aves, é questionável por
quanto tempo podemos continuar a nutrir os animais com alimentos que podem ser usados
como comida para as pessoas devido as preocupações com a escassez de alimentos causada
pelo aumento da população. (Yoshihiko, 2009)
Neste artigo de revisão podemos concluir alguns pontos de vista sobre as microalgas, desde
o que elas são até as suas aplicações de eficácia como por exemplo aplicações na indústria
que está neste momento em desenvolvimento exponencial.
Microalgas
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depositadas no fundo do mar, bilhões de anos depois transformaram-se em campos
petrolíferos.
As microalgas formam o início da cadeia alimentar - elas são comidas pelo zooplâncton, que
por sua vez é comido por peixes pequenos, depois por peixes grandes e depois por humanos.
Desta forma, as microalgas formam o atual ambiente global e alimentam os organismos
vivos na Terra. (Yoshihiko, 2009) Os seres humanos utilizam e aproveitam os benefícios
dos recursos produzidos pelas microalgas em 3 áreas biotecnológicas, as quais se verificam
na figura 2.1.
Figura 2.1: Áreas biotecnológicas nas quais as microalgas contribuem. (Yoshihiko, 2009)
Fito-hormonas
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biótico, bem como endógenos que afetam os processos de biossíntese de pigmentos e lípidos.
(Romanenko et al., 2015)
Áreas biotecnológicas
Biotecnologia Vermelha
Um dos desafios que se enfrenta no século XXI é o aumento de vários problemas de saúde.
Muitas das doenças são causadas pelos maus hábitos alimentares das pessoas e para lidar
com essa situação, as pessoas passaram a prestar mais atenção à prevenção de doenças e à
manutenção de uma boa saúde, ao contrário de tomar remédios depois de sofrer das doenças.
(Yoshihiko, 2009)
Aplicação em nutracêuticos
Foi demonstrado cientificamente que alguns alimentos contêm substâncias bioativas que se
dividem entre produtos de nutrição e farmacêuticos. Tais substâncias são chamadas de
nutracêuticos e, como são eficazes para a prevenção de doenças, chamaram a atenção.
(Yoshihiko, 2008)
Nos últimos anos, verificou-se que várias substâncias produzidas por microalgas também
têm funções bioativas. Isso pode ser entendido a partir do fato de que as microalgas foram a
base da cadeia alimentar. Por exemplo, é bem conhecido que sardinha do Pacífico, contém
ácido docosa-hexanoico (DHA), um ácido gordo insaturado também chamado de ômega 3,
que é dito ser eficaz na prevenção da arteriosclerose. No entanto, esses peixes não produzem
DHA, em vez disso, eles ingerem DHA da comida que comem. O DHA no peixe é uma
substância ingerida e concentrada ao longo das etapas da cadeia alimentar. Uma vez que o
DHA é essencial para o desenvolvimento cerebral de crianças, obtido a partir do óleo de
peixe refinado, este tem sido utilizado como um ingrediente alimentar funcional. Nos
últimos anos, foram levantadas preocupações sobre a subida dos preços do óleo de peixe
causados por uma diminuição nas capturas de peixe e da poluição oceânica. Isto levou ao
desenvolvimento de um método para cultivar industrialmente microalgas produtoras de
DHA. (Yoshihiko, 2009)
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Biotecnologia Verde
Os seres humanos estão no topo desta cadeia alimentar. Visto dessa perspetiva, existe uma
grande necessidade social de fornecer alimentos seguros e materiais alimentares numa base
estável.
Enquanto isso, microalgas tóxicas crescem de forma abundante no Pacífico Sul e como as
microalgas formam a base da cadeia alimentar, as toxinas concentram-se nos peixes que as
comem. As pessoas que comem esses peixes às vezes desenvolvem paralisia ou outros
sintomas de intoxicação alimentar. Um exemplo típico de tais toxinas é a ciguatera, apesar
de não ser fatal pode ser persistir ao longo de largos períodos de tempo. Para o azar da
espécie humana, devido ao recente aquecimento global, as microalgas contendo a toxina
ciguatera começaram a mover-se para o norte, aumentando a possibilidade de peixes
contaminados serem capturados em mares próximos à costa do Japão. (Yoshihiko, 2009)
A ideia de usar microalgas como alimento pode ser aplicada para a criação de aves.
Uma vez que as microalgas contêm um bom equilíbrio de açúcar, proteína, gordura e
minerais e são adequadas como alimento para aves e outros animais para carne, a influência
da suplementação de suspensão de microalgas sobre a produtividade de aves foi estudada.
O efeito positivo das microalgas no crescimento e desenvolvimento das aves foi identificado.
O aumento do peso vivo dos frangos de corte foi superior ao controlo em todos os grupos do
início ao fim do estudo. É razoável supor que os suplementos nutricionais como alimento
para aves levam à redistribuição em massa entre partes comestíveis e não comestíveis em
favor do primeiro. (Yoshihiko, 2009)
Biotecnologia Branca
Aplicações em biocombustível
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Os biocombustiv́ eis de microalgas saõ considerados uma alternativa tecnicamente possiv́ el
para atender às demandas dos setores automóvel, de aviaçaõ e energético. Entretanto, os
custos associados aos processos de cultivo e transformaçaõ ainda restringem o ganho de
escala da produçaõ da biomassa e sua conversaõ em biocombustiv́ eis. (Monçaõ et al., 2018)
Uma dificuldade comum à produção de biocombustíveis é que o biocombustível tem que ser
produzido em grandes quantidades e que os preços dos biocombustíveis devem ser baixos.
Como o biocombustível requer instalações de produção maiores do que outras áreas
industriais para microalgas e o custo precisa ser mantido baixo, é necessário pensar sempre
em aumentar a produtividade. (Yoshihiko, 2009)
Quadro 7.1: Eficiência na produção de combustível de microalgas em comparação com óleo de plantas.
Fonte: Yoshihiko, 2009
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de refino e armazenamento, pode ser usada para biodiesel, possibilitando a operação de
veículos a diesel sem que seus motores sejam modificados. (Yoshihiko, 2009)
Conclusão
Como as microalgas são amplamente distribuídas em água salgada e doce e existem cerca
de 100.000 tipos diferentes, acredita-se que existam muitos compostos com atividades
biológicas ainda a serem descobertas. Portanto, microalgas são tesouros promissores para
pesquisadores que procuram substâncias candidatas a medicamentos e ingredientes
funcionais.
Referências Bibliográficas
Monçaõ , F. S., Sartori, M. L., Veloso, R. V. S., Pantoja, L. A., Santos A. S., 2018.
Microalgas e Biocombustíveis: Integraçaõ de Cadeias Produtivas. Revista Virtual de
Química, 10,4.
Romanenko, E. A., Kosakovskaya, I. V., Romanenko, P. A., 2015, Phytohormones of
Microalgae: Biological Role and Involvement in the Regulation of Physiological
Processes. Pt I. Auxins, Abscisic Acid, Ethylene. International Journal on Algae
17(3):275–289
Yandu, L., Jian, X., 2015. Phytohormones in microalgae: a new opportunity for microalgal
biotechnology? Trends in Plant Science, 20, 5, 273-282.
Yoshihiko, S., 2009. Microalgae Pioneering the Future-Application and Utilization.
Quarterly review, 30, 9-21
Yoshihiko, S, 2018. Research and Technology Trend of Nutraceuticals, Science and
Technology Trends Quartely Review No. 28