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Dimensionamento dos eixos

Material utilizado e sua condição:

A escolha do material foi o aço SAE 1035 se baseou em sua disponibilidade no


mercado e sua resistência mecânica. Seu tratamento superficial foi o laminado a frio, em
virtude de suas melhores propriedades mecânicas em comparação ao laminado a quente.
A figura abaixo mostra mais informações do material:
Dimensionamento do eixo de entrada:

A partir dos dados do esboço inicial do eixo, é possível realizar o início do


dimensionamento do mesmo. Note que b se refere à distância entre os mancais(7 in) e p
o comprimento total efetivo do eixo(10 in).

Com as dimensões iniciais do eixo mensuradas, foi necessário determinar os


demais elementos de contorno:

Torque médio (Tm) = 265,552 lbf. In

Torque Alternado (Ta) = 0 lbf. In

Força tangencial (Fgt) = 151,73 lbf

Força radial (Fgr) = 51,27 lbf

Onde as duas primeiras variáveis foram retiradas do catálogo do motor


elétrico(anexo tal) e as duas últimas foram encontradas a partir do pré-dimensionamento
do pinhão cônico.

Logo, a partir da determinação de todos elementos de contorno, é necessário


inicialmente a resolução do diagrama do momento fletor proveniente da força tangencial
e radial realizada sobre o eixo a fim de se determinar os pontos críticos.

Como a força tangencial e radial são aplicadas em planos diferentes, foram


construídos dois diagramas, com bases nas duas imagens:
Somando os momentos do ponto A e forças, primeiro do plano x-z, depois no plano y-z:

𝛴𝑀𝐴 = 𝑅2𝑥 ∗ 𝑏 + 𝐹𝑔𝑟 ∗ 𝑝 = 0

𝑅2𝑥 = −73,24 𝑙𝑏𝑓

𝛴𝐹𝑥 = 𝑅1𝑥 + 𝐹𝑔𝑟 + 𝑅2𝑥 = 0

𝑅1𝑥 = 21,97 𝑙𝑏𝑓

𝛴𝑀𝐴 = 𝑅2𝑦 ∗ 𝑏 − 𝐹𝑔𝑡 ∗ 𝑝 = 0

𝑅2𝑦 = 216,75 𝑙𝑏𝑓

𝛴𝐹𝑦 = 𝑅1𝑦 + 𝑅2𝑦 − 𝐹𝑔𝑡 = 0

𝑅1𝑦 = −65,03 𝑙𝑏𝑓

Com isso, é possível, com auxílio da teoria das funções singulares e do software
matlab, construir o diagrama de momento fletor do eixo x-z; y-z; e seu resultante:
Portanto, é possível determinar seus pontos críticos, localizados na imagem
abaixo:

Onde o ponto b é escolhido pelo fato de estar localizado no pico do momento


fletor e o ponto c pela razão de haver um grande concentrador de tensão proveniente da
fixação do pinho cônico.

Para dimensiona-los, foi preciso inicialmente calcular o limite de fadiga corrigido


e posteriormente determinar as concentrações de tensões. Como o eixo irá ser projetado
para vida infinita, seu limite de fadiga não-corrigido (Se’) será metade da tensão última
de tração imagem (40 Kpsi). Os demais parâmetros de correção para o cálculo do mesmo
serão mostrados abaixo:

Efeito de carregamento(Cload) = 1 (1)

Efeito de tamanho(Csize) = 0,869*d^-0,097 (2)


Efeito de superfície( Csurf) = 2,7*(Sut/1000)^-0.265 (3)

Efeito de temperatura (Ctemp) = 1 (4)

Efeito de Confiabilidade (Crealib) = 0,753 (5)

Onde o valor do primeiro se justifica por ser esforço de flexão, o segundo por ser
suposto que o diâmetro do eixo estará no intervalo de 0,3 a 10 polegadas, o terceiro pelo
fato do tratamento de superfície ser o laminado a frio, o quarto pela suposição de que o
sistema de redução projetado não passe de 450 graus e o quinto se justifica pela
confiabilidade de 99,9%.

Logo, a partir do diâmetro como variável de entrada, é possível calcular o limite


de fadiga corrigido para qualquer diâmetro a partir da fórmula:

𝑆𝑒 = 𝐶𝑙𝑜𝑎𝑑 ∗ 𝐶𝑠𝑖𝑧𝑒 ∗ 𝐶𝑠𝑢𝑟𝑓 ∗ 𝐶𝑡𝑒𝑚𝑝 ∗ 𝐶𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑏 ∗ 𝑆𝑒’ (6)

Por fim, é necessário dimensionar o eixo a partir dos pontos críticos:

Primeiramente, o ponto C da imagem x foi escolhido e a iteração final do diâmetro


foi de 1,1 polegada e por conseguinte pôde ser calculado seu limite de fadiga (Se) de
21923 psi . Os fatores de concentração nesse ponto foram considerados tão críticos quanto
a de uma chaveta. Portanto foi considerado Kt=Kts=4. Para o cálculo dos concentradores
de tensão em fadiga, primeiramente foi determinado a sensibilidade ao entalhe a partir da
fórmula:

1
𝑞= (7)
√𝑎
1+
√𝑟

Onde a variável r é referente ao raio de entalhe, ao qual foi considerado 0,01


polegadas, e a variável a é referente a constante de neuber encontrado na imagem da
tabela:
Que para o aço utilizado em questão, com tensão última de tração de 80 Ksi, a
constante te neuber ao quadrado é 0,08.

Portanto, a sensibilidade ao entalhe calculada foi de 0,556. Com isso, foi escolhido
utilizar uma abordagem mais conservadora, considerando a sensibilidade ao entalhe de
flexão (q) de 0,556 equivalente ao da sensibilidade por torção(qs). Logo, seus
concentradores de tensão para fadiga podem ser calculados:

𝐾𝑓 = 1 + 𝑞 ∗ (𝐾𝑡 − 1)(8)

𝐾𝑓𝑠 = 1 + 𝑞𝑠 ∗ (𝐾𝑡𝑠 − 1)(9)

Como ambas as variáveis são iguais, então Kf=Kfs=2,67

Os demais concentradores de tensão média, podem ser igualados aos de fadiga


caso a tensão proveniente do momento de magnitude máxima seja menor que a de
escoamento. No ponto C, o momento calculado no diagrama da figura x foi 333,13 lbf.in
. Como o torque é constante, é possível considerar o momento alternado(MCa) =
momento médio(MCm) = 333,13 lbf.in . Assim , o momento de magnitude máxima é
666,26 e sua tensão pode ser calculada a partir da fórmula:

𝑀𝑚𝑎𝑥 ∗ 𝑐
𝜎= (10)
𝐼
A partir do diâmetro da iteração final (1,1 polegadas) a tensão calculada foi de
5059 psi, substancialmente menor que a tensão de escoamento do material mostrada na
imagem x.

Logo, é possível considerar Kf = Kfm e Kfs = Kfsm

Com todos os fatores de concentração calculado, os momentos, limites de fadiga


calculados, é possível calcular o fator de segurança no ponto c a partir do diâmetro da
iteração final de 1,1 polegadas com a fórmula:

𝑁𝑓_𝑐 = 𝑝𝑖 ∗ 𝑑^3/(16 ∗ (𝑠𝑞𝑟𝑡(4 ∗ (𝐾𝑓 ∗ 𝑀𝐶𝑎)^2 + 3 ∗ (𝐾𝑓𝑠 ∗ 𝑇𝑎)^2)/𝑆𝑒


+ 𝑠𝑞𝑟𝑡(4 ∗ (𝐾𝑓𝑚 ∗ 𝑀𝐶𝑚)^2 + 3 ∗ (𝐾𝑓𝑠𝑚 ∗ 𝑇𝑚)^2)/𝑆𝑢𝑡))

𝑁𝑓𝑐 = 2,42

Embora não esteja acima do coeficiente de segurança estipulado(2,5) foi determinado


que o coeficiente de segurança acima poderia ser aceito por estar abaixo de uma
margem de erro.

Segundamente, o ponto b da imagem x foi escolhido, e a iteração final do diâmetro foi


de 1,25 polegadas. Assim, foi possível calcular o limite de fadiga corrigido(Se) de
21653 psi. Para calcular o concentrador de tensão , é necessário primeiramente consultar
o gráfico de fatores geométricos presente no livro projeto de máquinas, Norton:

A partir das variáveis já determinadas, como raio do entalhe(0,01 pol) diâmetro d do


degrau menor(1,25 pol) e diâmetro D do degrau maior(1,4 pol) foi calculado um
concentrador de tensão Kt de aproximadamente 2,9. Segundo Norton, o fator de
concentração de tensão para torção é menor substancialmente do que o de tensão
calculado anteriormente. Como na literatura do mesmo não foi mostrado nenhum meio
de calcular esse fator de concentração, foi escolhido realizar uma abordagem mais
conservativa, diminuindo para um valor Kts de 2,5.
Como o raio do entalhe se manteve constante em relação ao dimensionamento do ponto
anterior, a sensibilidade do entalhe também se manteve com o valor de 0,556. Portanto,
foi possível calcular os fatores de concentração para fadiga a partir das fórmulas 8 e 9,
resultando num valor de 2,06 para o Kf e de 1,83 para o Kfs.
Para determinar os fatores de concentração média, é necessário primeiramente determinar
o momento no ponto escolhido, que é o momento alternado de pico do diagrama da
imagem x, de 480,47 lbf.in. Como esse momento é igual ao médio, o momento de
magnitude máxima é de 960,94 lbf.in. A partir da fórmula 10, foi calculado uma tensão
de 15728,6 psi , menor que a tensão de escoamento do material, e por conseguinte:
𝐾𝑓 = 𝐾𝑓𝑚 = 2,06
𝐾𝑓𝑠 = 𝐾𝑓𝑠𝑚 = 1,83
Por fim, pode-se encontrar o fator de segurança para a iteração de d = 1,25 no ponto b, a
partir da fórmula proveniente do critério de Goodman:

𝑁𝑓_𝑏 = 𝑝𝑖 ∗ 𝑑^3/(16 ∗ (𝑠𝑞𝑟𝑡(4 ∗ (𝐾𝑓 ∗ 𝑀𝐵𝑎)^2 + 3 ∗ (𝐾𝑓𝑠 ∗ 𝑇𝑎)^2)/𝑆𝑒


+ 𝑠𝑞𝑟𝑡(4 ∗ (𝐾𝑓𝑚 ∗ 𝑀𝐵𝑚)^2 + 3 ∗ (𝐾𝑓𝑠𝑚 ∗ 𝑇𝑚)^2)/𝑆𝑢𝑡))

𝑁𝑓_𝑏 = 3,2

Portanto, os pontos críticos foram devidamente dimensionados com um bom fator


de segurança. Como se poder observar na imagem x, ao longo da direção esquerda do
mancal no eixo , seu diâmetro(1,4 pol) é maior com o intuito de melhorar o encaixe do
rolamento, o que significa que o resto de eixo está com um fator de segurança ainda maior
do que no ponto b, pois é possível ver no diagrama da figura x que ele só decrescer do
ponto b para direção esquerda.

Deflexão do eixo de entrada

A partir do auxílio do software ftool, foi possível determinar a deflexão sofrida


pelo eixo a partir da força resultante entre a força tangencial e radial:
Como é possível ver na figura x, a deflexão máxima sofrida de 0,0023 pelo eixo
é menor que a deflexão de restrição da engrenagem, de 0,0043 e por conseguinte, viável
para o projeto

Dimensionamento do eixo intermediário:

O dimensionamento do eixo intermediário seguiu a mesma linha do eixo de


entrada, inicialmente a determinação de paramêtros no eixo, mostrados na figura x e com
os seguintes elementos de contorno:

Torque médio (Tm) = (265,552*2,5) lbf. In

Torque Alternado (Ta) = 0 lbf. In

Força tangencial da coroa cônica (Fgt) = 60,69 lbf

Força radial da coroa cônica (Fgr) = 20,76 lbf

Força tangencial no pinhão cilíndrico (Ft) = 531 lbf

Força radial no pinhão cilíndrico (Fs) = 247 lbf


Onde as duas primeiras variáveis derivam do motor elétrico, com detalhe no
torque médio, que foi multiplicado por 2,5 em decorrência da redução da velocidade do
eixo em 2,5 e as demais foram obtidas no pré-dimensionamento das engrenagens.

Da mesma maneira que o eixo anterior, houve somatório das forças e dos
momentos em relação mancal A a partir dos esforços das figura x e y:

Logo, as equações encontradas e seus resultados:

𝑅2𝑥 = (1/𝑏) ∗ (𝐹𝑔𝑟 ∗ 𝑝 − 𝐹𝑠 ∗ 𝑞)


𝑅2𝑥 = −137,1 𝑙𝑏𝑓
𝑅1𝑥 = 𝐹𝑔𝑟 − 𝑅2𝑥 − 𝐹𝑠
𝑅1𝑥 = −89,2 𝑙𝑏𝑓
𝑅2𝑦 = (1/𝑏) ∗ (−𝐹𝑔𝑡 ∗ 𝑝 + 𝐹𝑡 ∗ 𝑞)
𝑅2𝑦 = 281,3 𝑙𝑏𝑓
𝑅1𝑦 = −𝐹𝑔𝑡 − 𝑅2𝑦 + 𝐹𝑡
𝑅1𝑦 = 189 𝑙𝑏𝑓

Com o auxílio da teoria das funções singulares e do software matlab, foi possível
construir o diagrama de momento fletor nos eixos x-z e y-z e posteriormente de seu
momento total em um plano à 45 graus dos mesmos:
Portanto, é possível localizar seus pontos críticos na figura x:

Onde ambos os pontos foram escolhidos em virtude de estarem localizados em


momentos perto do pico e em alta concentração de tensão.

Os parâmetros para o cálculo de limite de fadiga corrigido foram os mesmos do


eixo de entrada (1),(2),(3),(4),(5); sendo possível encontra-lo com o diâmetro como
variável de entrada.

Por fim, é possível dimensionar o eixo a partir dos pontos críticos determinados
na figura x.

Primeiro, o ponto crítico q foi escolhido com o diâmetro da iteração final d =


1,9375 e por conseguinte, seu limite de fadiga corrigido a partir da fórmula 6, foi de 20752
psi. Os fatores de concentração Kt e Ks foram considerados iguais a 4, em virtude de
haver uma chaveta para fixar a engrenagem. Como o raio do entalhe é 0.01 in , foi possível
obter os mesmos valores para a sensibilidade ao entalhe e por fim, para concentração de
tensão de fadiga do ponto c do eixo de entrada. Logo, Kf=Kfs=2,67

O momento alternado aplicado no ponto q foi retirado do diagrama da figura x,


tendo um valor de 1567,4 lbf.in, sendo assim, equivalente também ao momento médio. O
momento total foi considerado com o valor de 3134,8 lbf.in. Logo, com ele e o diâmetro
da iteração final, pode-se calcular a tensão proveniente desse momento a partir da fórmula
10 , tendo um valor de 4390,2 psi , valor substancialmente menor que a tensão de
escoamento do material (67 Kpsi). Com isso, é factível que Kf=Kfs=Kfm=Kfsm=2,67.
Com todos os valores determinados, é possível calcular o fator de segurança
proveniente do diâmetro da iteração final (1,9375 in) no ponto q a partir da fórmula para
resistência à fadiga do critério de Goodman:

𝑁𝑓_𝑞 = 𝑝𝑖 ∗ 𝑑^3/(16 ∗ (𝑠𝑞𝑟𝑡(4 ∗ (𝐾𝑓 ∗ 𝑀𝑄𝑎)^2 + 3 ∗ (𝐾𝑓𝑠 ∗ 𝑇𝑎)^2)/𝑆𝑒


+ 𝑠𝑞𝑟𝑡(4 ∗ (𝐾𝑓𝑚 ∗ 𝑀𝑄𝑚)^2 + 3 ∗ (𝐾𝑓𝑠𝑚 ∗ 𝑇𝑚)^2)/𝑆𝑢𝑡))
𝑁𝑓𝑞 = 2,77

Como desse ponto até o mancal A o momento diminui de forma progressiva, é


possível manter o mesmo diâmetro ao longo dessa direção que o fator de segurança só irá
aumentar.

A linha do eixo em sua direita também sofre um momento no pico. No entanto,


seu diâmetro é maior(d=2,54 in) com o objetivo de melhorar o encaixe de ambas as
engrenagens, e portanto, tem uma segurança ainda maior.

Segundo, o ponto p foi escolhido com diâmetro de iteração final de 1.5 in e por
conseguinte seu limite de fadiga corrigido é de. Como da mesma maneira que o ponto q,
há uma concentração de tensão proveniente da chaveta e o raio de entalhe usado também
é 0,01 in. Com isso, a sensibilidade ao entalhe é a mesma e por conseguinte, seus fatores
de concentração são iguais, Logo: Kt=Ks= 4; Kf=Kfs=2,67. Como o momento alternado
aplicado nesse ponto (625,8 lbf.in)é menor que o do o ponto q (1567lbf.in), se torna claro
que sua tensão proveniente do momento máximo no ponto p vai ser menor que a tensão
de escoamento do material, assim como a tensão no ponto q também foi, e portanto, é
factível que os concentradores de tensão médio são iguais aos de fadiga
(Kf=Kfs=Kfm=Kfsm=2,67).

Com todas as variáveis determinadas, é possível calcular o fator de segurança


proveniente do diâmetro da iteração final (1,5 in) no ponto p a partir da fórmula para a
resistência à fadiga do critério de Goodman:

𝑁𝑓_𝑝 = 𝑝𝑖 ∗ 𝑑^3/(16 ∗ (𝑠𝑞𝑟𝑡(4 ∗ (𝐾𝑓 ∗ 𝑀𝑃𝑎)^2 + 3 ∗ (𝐾𝑓𝑠 ∗ 𝑇𝑎)^2)/𝑆𝑒


+ 𝑠𝑞𝑟𝑡(4 ∗ (𝐾𝑓𝑚 ∗ 𝑀𝑃𝑚)^2 + 3 ∗ (𝐾𝑓𝑠𝑚 ∗ 𝑇𝑚)^2)/𝑆𝑢𝑡))
𝑁𝑓𝑝 = 3,1
Como desse ponto até em direção do mancal B momento diminui de forma progressiva,
é possível manter o mesmo diâmetro ao longo dessa direção que o fator de segurança só
irá aumentar.

Deflexão do eixo intermediário:


A partir do auxílio do software ftool, foi possível determinar a deflexão sofrida
pelo eixo a partir das força resultantes entre a força tangencial e radial das duas
engrenagens:

Como é possível ver na figura x, a deflexão máxima sofrida do eixo foi de 0,00095
in, sendo menor que a deflexão de restrição da engrenagem, de 0,0043 e portanto, viável
para o projeto.

Dimensionamento para as chavetas do eixo intermediário:

O dimensionamento da chaveta se baseia no diâmetro do eixo a qual ela está


posicionada. Portanto a partir dos diâmetros dos eixos do pinhão cilíndrico e coroa cônica,
que são 1,9375 e 1,5 in de forma respectiva, pode se dimensionar a chaveta a com a tabela
disponibilizada pelo livro elementos de máquinas, Norton:
Também foi definido na mesma literatura de que o comprimento da chaveta é
igual ao diâmetro do eixo que ela está localizada dividido por 1,5.

O diâmetro do eixo onde está localizado o pinhão cilíndrico é de 1,9375. Sendo


dividido por 1,5 , é possível determinar um comprimento de chaveta de 1,3 in.
Consultando a tabela, é possível afirmar que a largura dessa chaveta é de 0,5 in .

Para a coroa cônica, o diâmetro de seu eixo é de 1,5. Sendo dividido por 1,5 , é
possível determinar um comprimento de chaveta de 1 in. Consultando a tabela, é possível
afirmar que a largura dessa chaveta é de 0,375 in .

Dimensionamento do eixo de saída

Da mesma maneira que o eixo intermediário, o dimensionamento do eixo de saída


seguiu a linha lógica do eixo de entrada.
Assim, variáveis do comprimento do eixo foram determinadas, juntamente com
os demais elementos de contorno:

Torque médio (Tm) = (265,552*2,5*4) lbf. In

Torque Alternado (Ta) = 0 lbf. In

Força tangencial na coroa cilíndrica (Fgt) = 531 lbf

Força radial na coroa cilíndrica (Fgr) = 247 lbf

Onde as duas primeiras variáveis derivam do motor elétrico, com detalhe no


torque médio, que foi multiplicado por 4 em decorrência da redução da velocidade do
eixo em 4 e as demais foram obtidas no pré-dimensionamento das engrenagens.

Logo, a partir da determinação de todos elementos de contorno, é necessário


inicialmente a resolução do diagrama do momento fletor proveniente da força tangencial
e radial realizada sobre o eixo a fim de se determinar os pontos críticos.

Como a força tangencial e radial são aplicadas em planos diferentes, foram


construídos dois diagramas, com bases nas duas imagens:
Somando os momentos do mancal A e forças, primeiro do plano x-z, depois no
plano y-z, é possível determinar as forças de reação nos mancais A(1) e B(2):

𝑅2𝑥 = (1/𝑏) ∗ (𝐹𝑔𝑟 ∗ 𝑝)


𝑅2𝑥 = 185,25 𝑙𝑏𝑓
𝑅1𝑥 = 𝐹𝑔𝑟 − 𝑅2𝑥
𝑅1𝑥 = 61,75 𝑙𝑏𝑓
𝑅2𝑦 = (1/𝑏) ∗ (−𝐹𝑔𝑡 ∗ 𝑝)
𝑅2𝑦 = −398,25 𝑙𝑏𝑓
𝑅1𝑦 = −𝐹𝑔𝑡 − 𝑅2𝑦
𝑅1𝑦 = −132,75 𝑙𝑏𝑓
A partir desses valores, e com auxílio da teoria das funções singulares no software
matlab, foi possível a construção dos diagramas de momento fletor em relação ao eixo x-
z;y-z e seu resultante:
A partir disso, é possível localizar os ponto crítico, ilustrados na figura x:
Onde o ponto p foi escolhido em virtude de estar localizado no momento de pico e com
um concentrador de tensão da chaveta.

A partir do limite não corrigido de fadiga(Se’) já determinado nos


dimensionamentos anteriores, em conjunto com os demais correções determinadas no
eixo de entrada (1),(2),(3),(4) e (5), é possível calcular o limite de fadiga corrigido com a
fórmula (6) e a variável de entrada do diâmetro do eixo.

Logo, é possível dimensionar o eixo a partir dos pontos críticos.

Primeiramente, o ponto p da imagem x foi escolhido e a iteração final do diâmetro


foi de 2 polegadas e por conseguinte pôde ser calculado seu limite de fadiga (Se) de 20608
psi . Os fatores de concentração nesse ponto foram considerados tão críticos quanto a de
uma chaveta. Portanto foi considerado Kt=Kts=4.

Como o raio do entalhe é 0.01 in, foi possível obter os mesmos valores para a
sensibilidade ao entalhe e por fim, para concentração de tensão de fadiga do ponto c do
eixo de entrada. Logo, Kf=Kfs=2,6.

O momento alternado aplicado no ponto q foi retirado do diagrama da figura x,


tendo um valor de 1317,7 lbf.in, sendo assim, equivalente também ao momento médio. O
momento total foi considerado com o valor de 2635,4 lbf.in. Logo, com ele e o diâmetro
da iteração final(2 in), pode-se calcular a tensão proveniente desse momento a partir da
fórmula 10, tendo um valor de 10541,6 psi , valor substancialmente menor que a tensão
de escoamento do material (67 Kpsi). Com isso, é factível que Kf=Kfs=Kfm=Kfsm=2,67.

Com todas as variáveis determinadas, é possível calcular o fator de segurança


proveniente do diâmetro da iteração final (2 in) no ponto p a partir da fórmula para a
resistência à fadiga do critério de Goodman:
𝑁𝑓_𝑝 = 𝑝𝑖 ∗ 𝑑^3/(16 ∗ (𝑠𝑞𝑟𝑡(4 ∗ (𝐾𝑓𝑏 ∗ 𝑀𝐶𝑎)^2 + 3 ∗ (𝐾𝑓𝑠 ∗ 𝑇𝑎)^2)/𝑆𝑒
+ 𝑠𝑞𝑟𝑡(4 ∗ (𝐾𝑓𝑏𝑚 ∗ 𝑀𝐶𝑚)^2 + 3 ∗ (𝐾𝑓𝑠𝑚 ∗ 𝑇𝑚)^2)/𝑆𝑢𝑡))
𝑁𝑓𝑝 = 3
Como desse ponto até em direção do mancal A momento diminui de forma progressiva,
é possível manter o mesmo diâmetro ao longo dessa direção que o fator de segurança só
irá aumentar. Do ponto p até o mancal B há um pico de momento, no entanto, o eixo está
maior que o original para o encaixe da engrenagem e por conseguinte, com um fator de
segurança ainda maior que 3.

Deflexão do eixo de saída


A partir do auxílio do software ftool, foi possível determinar a deflexão sofrida
pelo eixo a partir da força resultante entre a força tangencial e radial das engrenagem:

𝐹𝑟 = √𝐹𝑔𝑡 2 + 𝐹𝑔𝑟 2

𝐹𝑟 = 585,64 𝑙𝑏𝑓

Como é possível ver na figura x, a deflexão máxima sofrida do eixo foi de 0,00057
in, sendo menor que a deflexão de restrição da engrenagem, de 0,0043 e portanto, viável
para o projeto.

Dimensionamento da chaveta do eixo de saída

Partindo do fato de ela estar localizada em eixo de diâmetro de 2 polegadas, ao


dividir esse valor por 1,5 encontra-se o comprimento da chaveta, tendo um valor de 1,33.
A sua largura pode ser consultada na tabela da figura x, possuindo um valor de 0,5
polegada.

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