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Catolicismo Romano

Compilação: Pr. Luan Almeida


“Vós também, como pedras vivas,
sois edificados casa espiritual e
sacerdócio santo, para oferecer
sacrifícios espirituais agradáveis a
Deus por Jesus Cristo”.
1 Pedro 2.5
Catolicismo romano
O catolicismo é uma das mais
expressivas vertentes do cristianismo
e, ainda hoje, congrega a maior
comunidade de cristãos existente no
planeta.
Segundo algumas estatísticas
recentes, cerca de um bilhão de
pessoas professam ser adeptas ao
catolicismo;
O Brasil e o México são os principais
redutos de fiéis.
Catolicismo romano
Segundo o Escritório
Central de Estatística
do Vaticano, o
número de católicos
passou de 1,11 bilhão
em 2005 para 1,27
bilhão ao final de
2014, 17,8% da
população mundial.
Em dez anos, 157
milhões de pessoas
foram batizadas.
Catolicismo romano
O Brasil ainda é a
maior nação
católica do mundo,
mas, na última
década, a Igreja
teve uma redução
da ordem de 1,7
milhão de fieis, um
encolhimento de
12,2%. Em 1970
havia 91,8% de
brasileiros católicos,
em 2010 essa fatia
passou para 64,6%.
História
História
A Igreja Católica menciona o ano
33 d.C. como a data da sua
fundação. Isto vem do fato de
que toda ramificação do
cristianismo costuma ligar a sua
origem à Igreja fundada por
Jesus Cristo. Porém, analisando o
desenvolvimento da organização
eclesiástica e doutrinária da
Igreja Romana, é possível
observar alguns fatos históricos
que nos dão mostra do período
de sua fundação.
História
Nos primeiros séculos da nossa era, havia uma
única comunidade cristã (Mt 18.20; 28.20).
A primeira igreja cristã surgiu em Jerusalém na
casa de Maria, mãe de João Marcos (At 1.13-14;
12.12), provavelmente no local do cenáculo, onde
Jesus instituiu a última ceia (Mc 14.14-16). Após
isso, surgiram igrejas em Samaria, Corinto, Éfeso,
Filipos e outros lugares. Havia unidade na
pluralidade. A unidade era a fé em Cristo, a
pluralidade era composta pelas várias igrejas, até
que alguns eventos contribuíram para a formação
da Igreja Católica.
História
Viveram nos 4 primeiros séculos milhões de Cristãos, entre eles
homens admiráveis conhecidos como "pais da igreja".
Lino viveu no ano 65 Cipriano no ano 247
Cleto no ano 69 Vicente viveu por volta do ano 310
Clemente no ano 95 Silvestre no ano 314
Justino no ano 100 João Crisóstomo no ano 250
Inácio no ano 110 Antão ano 356
Higino no ano 139 Jerônimo, tradutor da Bíblia viveu
Papías no ano 140 no ano 340
Policarpo no ano 155 Genaro e Sebastião ano 384
Irineu viveu no ano 180 Ambrósio no ano 397
Orígenes no ano 220 Agostinho, bispo de Hipona, viveu
no ano 420, etc.
Urbano no ano 223
História
O cristianismo teve continuidade com homens
como Lino, viveu no ano 65; Cleto em 69;
Clemente em 95; Justino em 100; Policarpo, ano
155; Ignácio, ano 110; Irineu, por volta do ano 180;
Papias, ano 140; Cipriano, bispo de Cartago, ano
247; João Crisóstomo, famoso cristão, ano 350 e
outros. Entre eles não havia maior ou menor,
embora Tertuliano, advogado cristão, tenha
acusado o bispo Calixto de "querer ser o bispo dos
bispos" (ano 208).

x
História
O Catolicismo romano começou a tomar forma no
ano 325 quando o imperador romano Constantino,
"convertido" ao cristianismo, convocou o primeiro
concilio das igrejas que foi dirigido por Hosia
Cordova com 318 bispos presentes; esses bispos
eram cristãos; ainda não havia Catolicismo
romano.
Constantino construiu a IGREJA DO SALVADOR
num bairro nobre de Roma, chamado Vaticanus.
Os bispos de então construíram vários palácios ao
redor da "igreja" formando o Vaticano que hoje
existe.
História
A Igreja recebeu o nome de "Católica" somente no
ano 381 no concilio de Constantinopla com o
decreto "CUNCTOS POPULOS" dirigido pelo
imperador romano Teodósio. Devido as alterações
que fez deixou de ser apostólica e não sabemos
como pode ser Romana e Universal ao mesmo
tempo.
Ate o século V não houve "papa" como
conhecemos hoje. Esse tratamento terno começou
a ser aplicado a todos os bispos a partir do ano
304. Naqueles tempos ninguém supunha que
"Pedro foi papa”.
História
Depois do ano 400 as Igrejas viram-se
dominadas por cinco "patriarcas" que
foram os bispos de Antioquia, de
Alexandria, de Jerusalém, de
Constantinopla e de Roma, "útero" que
gerou o papado. As Igrejas que eram
livres começaram a perder autonomia
com o papa Inocêncio I, ano 401, que
dizendo-se "governante das igrejas de
Deus exigia que todas as controvérsias
fossem levadas a ele!”
História
O Papa Leão I, ano 440, impôs mais respeito
prescrevendo "Resistir a sua autoridade seria ir para o
inferno" — Este papa aumentou sua influência
bajulando o imperador Valentiniano III no ano 445,
que cedeu a pretensão dele de exercer autoridade
sobre as igrejas até então nas mãos do Estado. Os
historiadores viram nele "O papado emergindo das
ruínas do império romano que desintegrava herdando
dele o autoritarismo e o latim como língua."
A palavra "Papa" significa pai; até o século V todos os
bispos ocidentais foram chamados assim. Aos poucos
restringiram esse tratamento aos bispos de Roma,
útero que gerou o Papado.
História
O Estado territorial do Vaticano teve origem com o
papa Estevão II, anos 741-752 que instigou Pepino, o
Breve e seu exército a conquistar territórios da Itália e
doa-los a Igreja. Carlos Magno, filho de Pepino
confirmou a doação no ano 774 elevando o
Catolicismo a posição de poder mundial, surgindo o
"SANTO império ROMANO" sob a autoridade do Papa-
Rei; esse império durou 1100 anos (Até 1806).
História
Carlos Magno já velho e arrependido por
doar territórios aos papas, agonizando sofria
horríveis pesadelos e lastimava-se assim:

"Como me justificar diante de Deus pelas


guerras que irão devastar a Itália, pois os
papas são ambiciosos, eis porque se me
apresentam imagens horríveis e
monstruosas que me apavoram; devo
merecer de Deus um severo castigo"
História
O Papa Nicolau I, anos 858-867, foi o primeiro a usar
coroa! Serviu-se de documentos conhecidos como
"PSEUDAS DECRETAIS DE ISIDORO", que surgiram no
ano 857. Estes falsos decretos diziam que os papas
existiam desde Pedro, para reforçar a autoridade dos
papas-reis como sucessores apostólicos.
Foram invenções corruptas e premeditadas cuja
falsidade foi descoberta depois da morte desse papa,
que havia mentido que "tais documentos estiveram
por séculos sob guarda da Igreja". As "Pseudas
decretais de Isidoro" selaram a pretensão do clero
medieval com o sinete da "antiguidade" e o papado
que era recente tornou-se coisa "antiga“.
História
Esses falsos documentos fortaleceram os papas ajudou
o papa Gregório VII, 1073-1085 a decretar o "DIREITO
EXCLUSIVO DE GOVERNAR A IGREJA“.
Em 1304-1305 o rei Filipe IV, da Franca enfrentou o
papa. Devido as perseguições religiosas da igreja e por
cobrarem altos tributos dos franceses, o Rei mandou
um emissário a Roma prender o pontífice e humilhou
o papado ate o chão. Conduzidos para Avinhão, na
Franca, foram tratados como meros instrumentos da
Corte francesa de 1305 a 1377. Nesse período o
Catolicismo teve dois papas, ambos "infalíveis"; um
em Avinhão, na Franca e outro em Roma, proferindo
maldições um contra o outro!
História
Com o papa Gregório IX, ano
1377, a sede da Igreja voltou a
ser unificada no Vaticano e no
século XV demoliram a IGREJA
DO SALVADOR construindo em
seu lugar a Basílica de S. Pedro.
Posteriormente, os papas
envolveram-se em guerras que
resultou na prisão do papa Pio
VII, no ano 1798 por Napoleão
Bonaparte.
História
No ano 1870 o papa Pio IX governava Roma com 10
mil soldados franceses quando a Franca retirou suas
tropas. Victor Emanuelli invadiu a cidade, arrebatando
Roma das mãos dos papas. Humilhados, perderam
Roma e tornaram-se súditos do governo italiano.
Até 1929 o papado esteve confinado no Vaticano;
nesse ano, Pio XI e Mussolini assinaram o Tratado de
Latrão legalizando esse pequeno Estado politico-
religioso que e controlado pela "Cúria romana e
governado por 18 velhos cardeais italianos que por sua
vez controlam a carreira dos bispos e monsenhores". O
papa fica fora dessa pirâmide.
História
O Papado é uma instituição italiana que surgiu das
ruínas do extinto império Romano; sobreviveu fazendo
astutas alianças políticas, pelas fraudes, servindo-se
dos exércitos dos reis subservientes e também
derramando sangue na inquisição. São 266 até hoje.
A igreja dos primeiros séculos abrigou muitos santos
que no entanto, viveram fora da influência do
Vaticano; entendiam que os tais "vigários de Cristo“
eram bem menos santos que aparentavam...
No Brasil os católicos são orientados por 240 bispos
mais conhecidos pela posição política do que pela
religiosidade, estão divididos entre conservadores,
progressistas e não alinhados.
Brasil
História
Chegaram ao Brasil durante o
descobrimento territorial
português e lançou profundas
raízes na sociedade desde o
primeiro momento de interação
portuguesa com os habitantes
indígenas. Durante o período de
colonização, ordens e
congregações religiosas assumem
serviços nas paróquias e dioceses,
a educação nos colégios, a
evangelização do indígena e
inserem-se na vida do país.
História
Frades franciscanos apareceram nas capitanias com
precocidade. As missões propriamente ditas se instalaram
mais tarde: em 1549 seis jesuítas (padres da Companhia de
Jesus) acompanharam o governador-geral Tomé de Sousa,
chefiados pelo padre Manuel da Nóbrega; ficaram famosos
o padre José de Anchieta e o Padre João de Azpilcueta
Navarro. Os carmelitas chegaram em 1580, as missões dos
beneditinos tiveram início em 1581, as dos franciscanos em
1584, as dos oratorianos em 1611, as dos mercedários em
1640, as dos capuchinhos em 1642.
Durante o século XVI e o século XVII, a legislação buscou
certo equilíbrio entre Governo central e Igreja, tentando
administrar os conflitos entre missionários, colonos e
índios.
História
Até meados do século XVIII, o Estado controlou a
atividade eclesiástica na colônia por meio do
padroado. Arcava com o sustento da Igreja e
impedia a entrada no Brasil de outros cultos, em
troca de reconhecimento e obediência.
Em 1707, com as Constituições Primeiras do
Arcebispado da Bahia, elaboradas em uma reunião
em Salvador, a hierarquia da Igreja conquista mais
autonomia. O que não impede, porém, o
agravamento dos conflitos entre colonos e padres,
em torno da escravização dos índios, que
desembocam no fechamento da Companhia de
Jesus pelo Marquês de Pombal em 1759.
História
Em 7 de janeiro de 1890, logo após a proclamação
da República, é decretada a separação entre Igreja
e Estado. A República acaba com o padroado,
reconhece o caráter laico do Estado e garante a
liberdade religiosa. Em regime de pluralismo
religioso e sem a tutela do Estado, as associações e
paróquias passam a editar jornais e revistas para
combater ideias anarquistas, comunistas ou
protestantes.
A partir da década de 1930, o projeto
desenvolvimentista e nacionalista de Getúlio
Vargas influencia a Igreja no sentido de valorização
da identidade cultural brasileira.
História
Em 1952 é criada a Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB), que coordena a ação da Igreja no país. No
final dos anos 50, a Igreja preocupa-se com questões
sociais geradas pelo modelo econômico do país, como a
fome e o desemprego. Em 1960, a Juventude
Universitária Católica (JUC), influenciada pela Revolução
Cubana, declara sua opção pelo socialismo.
Com o Regime Militar de 1964 crescem os conflitos entre
Igreja e Estado. A partir de 1968, com o Ato Institucional
nº 5 (AI-5), há uma ruptura total diante da violenta
repressão - prisões, torturas e assassinatos de estudantes,
operários e padres e perseguições aos bispos, à época,
influenciados pela Teologia da Libertação.
História
Ao longo dos anos 80 e 90, com a
redemocratização da sociedade brasileira e com
alguns de seus ensinamentos fortemente criticados
pela Santa Sé, a Teologia da Libertação perde parte
de sua influência. Nesse período cresce o vigor da
Renovação Carismática Católica, surgida nos EUA.
Em oposição à politização da Teologia da
Libertação, o movimento busca uma renovação em
práticas tradicionais do catolicismo pela ênfase
numa experiência mais pessoal com Deus.
Hoje, a RCC é o grupo mais popular da igreja,
tendo canais de TV e padres reconhecidos
nacionalmente.
Doutrinas
Doutrinas
Para compreendermos as doutrinas
pregadas pelos católicos, precisávamos
compreender sua história e a
importância da figura papal para a
mudança de tantas doutrinas, que
acabaram descaracterizando a ICAR
como igreja cristã. O mesmo pode ser
visto em ordem cronológica, observando
algumas alterações estranhas as
Sagradas Escrituras feitas pelos
primeiros movimentos heréticos, que
influenciaram fortemente os papas,
como veremos nos quadros a seguir:
Doutrinas
Ano 304 d.C.: Os Bispos começaram a ser chamados de papa.
Ano 310 d.C.: Introduzidas orações pelos mortos.
Ano 320 d.C.: começaram a acender velas.
Ano 325 d.C.: Constantino celebra o primeiro concilio das igrejas.
Ano 375 d.C.: Adoração de "santos" (ídolos).
Ano 381 d.C.: A igreja cristã recebe o nome de católica.
Ano 394 d.C.: Culto cristão é substituído pela missa.
Ano 416 d.C.: começaram a batizar crianças recém-nascidas.
Ano 431-432 d.C.: Instituído culto à virgem Maria, mãe de Jesus.
Ano 503 d.C.: Começa a existir o purgatório. Em 593 d.C.: Foi
introduzida sua doutrina.
Doutrinas
Ano 606 d.C.: Supremacia papal.
Ano 709 d.C.: Costume de beijar o pé do papa.
Ano 787-788 d.C.: Adoração/culto às imagens de escultura.
Ano 830-840 d.C.: A Igreja começa a utilizar ramos e a tal "água
benta".
Ano 933-993 d.C.: Instituída a canonização de "santos".
Ano 1090 d.C.: Introduzido o terço.
Ano 1184 d.C.: inquisição. Efetivada posteriormente.
Ano 1190 d.C.: instituída a venda de indulgências.
Doutrinas
Ano 1215 d.C.: Instituída a Transubstanciação.
Ano 1216 d.C.: Instituída a Confissão.
Ano 1316 d.C.: Introduzida a Ave Maria.
Ano 1415 d.C.: O cálice que era da Santa Ceia ficou só para o clero.
Ano 1546 d.C.: Introduzidos livros apócrifos na bíblia. (Tobias, Judite,
Sabedoria, Macabeus I/II, Eclesiástico e Baruque).
Ano 1854 d.C.: Anunciada conceição imaculada da virgem Maria.
Ano 1950 d.C.: Ascensão da virgem Maria.
Catolicismo
x
bíblia
Catolicismo x bíblia
A crença de que no apóstolo Pedro residia o fundamento da Igreja:
A Igreja Católica Romana considera o apóstolo Pedro como a pedra
fundamental sobre a qual Cristo edificou a sua Igreja. Para
fundamentar esse ensino, apela principalmente, para a passagem de
Mateus 16:16-19. Dessa passagem a Igreja Romana deriva o seguinte
raciocínio:
· Pedro é a rocha sobre a qual a Igreja está edificada.
· A Pedro foi dado o poder das chaves, portanto, só ele detém o poder
de abrir a porta do reino dos céus.
· Pedro tornou-se o primeiro bispo de Roma.
· Toda autoridade foi conferida a Pedro até nossos dias, através da
linhagem de bispos e papas, todos vigários de Cristo na Terra.
Catolicismo x bíblia
Partindo desse raciocínio, o padre Miguel Maria
Giambelli põe o versículo 19 de Mateus 16 nos lábios de
Jesus, da seguinte maneira: “Nesta minha Igreja, que é o
reino dos céus aqui na terra, eu te darei também a
plenitude dos poderes executivos, legislativos e
judiciários, de tal maneira que qualquer coisa que tu
decretares, eu a ratificarei lá no Céu, porque tu agirás
em meu nome e com a minha autoridade”. *
Numa simples comparação entre a teologia vaticana e a
Bíblia, a respeito do apóstolo Pedro e sua atuação no
elo da igreja nascente, descobre-se quão absurda é a
interpretação romanista à respeito da pessoa e
ministério desse apóstolo do Senhor.
Catolicismo x bíblia
Mesmo numa despretensiosa análise do assunto, conclui-se que:
· Pedro jamais assumiu no seio do cristianismo nascente a
posição e as funções que a teologia católica romana procura
atribuir-lhe.
O substantivo feminino “petra” designa do grego uma rocha
grande e firme. Já o substantivo masculino “petros” é aplicado
geralmente a pequenos blocos rochosos, móveis, bem como a
pedras pequenas, tais como a pedra de arremesso. Pedro é
“petros” = bloco rochoso e móvel e não “petra” = rocha grande e
firme. Portanto, uma igreja sobre a qual as portas do Inferno não
prevalecerão não poderia repousar sobre Pedro.
· De acordo com a Bíblia, Cristo é a pedra (Dn 2.34; Ef 2.20).
Visão católica da “pedra”
Catolicismo x bíblia
Nestes versículos, “pedra” se
refere a Cristo e não a Pedro
porque no original grego consta
“petra” como vimos acima.
Diz o próprio apóstolo Pedro:
Atos 4.11; Marcos 12:10 e 11;
Romanos 9:33; I Coríntios 10:4 e I
Pedro 2:4;
Em todos estes textos o original
grego que aparece é “petra” e
referindo-se a Jesus.
Catolicismo x bíblia
Da interpretação doutrinária que a Igreja
Católica Romana faz de Mateus 16:16-19,
deriva outro grande erro: o ensino de que
Jesus fez de Pedro o “Príncipe dos
Apóstolos”, pelo que veio a se tornar o
primeiro bispo de Roma, do qual os papas,
no decorrer dos séculos, são legítimos
sucessores.
· Esteve Pedro em Roma alguma vez?
Há uma opinião sobre uma remota
possibilidade de que Pedro tenha estado
em Roma.
Catolicismo x bíblia
Oscar Cullman, teólogo alemão, escreve
”A primeira carta de Pedro... alude em sua
saudação final (5:13) à estada de Pedro
em Roma ao falar de “Babilônia”, como
lugar da comunidade que envia
saudações, pois que a opinião mais
provável é que “Babilônia designa Roma”.
Também Lietzmann, em sua obra Petros
and Paulos in Rome (Pedro e Paulo em
Roma), assim se expressa sobre o
assunto:
Catolicismo x bíblia
“Mais importante, porém, é a debatida afirmação de que Pedro, no
decurso de sua atividade missionária, tenha chegado a Roma e aí
morrido como mártir. Visto que esta questão está intimamente
relacionada com a pretensão romana ao primado, frequentemente
a polêmica confessional influi na discussão. A resposta a ela só
pode ser fruto de pesquisa histórica desinteressada. Como, porém,
ao lado das fontes neotestamentárias, vêm, em consideração,
principalmente testemunhos extra e pós-canônicos da literatura
cristã antiga, e, além disso, documentos litúrgicos posteriores, e
ainda escavações recentes, esta questão não pode ser aqui
discutida em todos os seus pormenores. Queremos apenas lembrar
que, até a Segunda metade do Século II, nenhum documento
afirmava expressamente a estada e martírio de Pedro em Roma”.
Tenha ou não estado em Roma, o fato é que se Pedro foi “papa”, foi
um papa diferente dos demais que apareceram até agora. Senão
vejamos:
· Pedro era financeiramente pobre (Atos 3:6);
· Pedro era casado (Mateus 8:14-15).
· Pedro foi um homem humilde, pelo que não aceitou ser adorado
pelo centurião Cornélio (Atos 10:25-26).
É de estranhar que Pedro, sendo o “Príncipe dos Apóstolos”, como
ensina a teologia vaticana, Tiago e não ele, era o pastor da
comunidade cristã em Jerusalém (Atos 15). Se Pedro tivesse sido
papa, certamente ele não teria aceito a orientação dos líderes da
Igreja quanto à obra missionária (Atos 15:7). Se Pedro tivesse sido
papa, a ordem das “colunas”, conforme Paulo escreve em Gálatas
2:9, seria: “Cefas (Pedro), Tiago e João”, e não Tiago, Cefas e João”.
A própria história do papado é uma viva
demonstração de que os papas jamais
conseguiram provar serem sucessores do
apóstolo Pedro, já que em nada se
assemelham àquele inflamado, mas
humilde, servo do Senhor Jesus Cristo.
Vejamos, por exemplo:
· Os papas são administradores de grandes
fortunas da igreja. O clérigo José Maria
Alegria, da Universidade Gregoriana de
Roma, declarou, no final do ano de 1972,
que o balanço financeiro do Vaticano
dispunha de um ativo de um bilhão de
dólares.
· Os papas são celibatários, isto é, não
se casam, não obstante ensinarem que
o casamento é um sacramento do qual
eles se eximem sem nenhum
fundamento teológico. Pedro era
casado.
· Os papas frequentemente aceitam a
adoração dos homens.
· Os papas se consideram infalíveis nas
suas decisões e decretos. Motivo pelo
qual levou séculos e séculos para voltar
atrás e declarar que Galileu Galilei
estava correto ao afirmar que a Terra
girava em torno do Sol.
Catolicismo x bíblia
A crença na existência do Purgatório:
A ideia do purgatório, por incrível que pareça, tem
suas raízes no Budismo e em outros sistemas
religiosos da antiguidade.
Até a época do papa Gregório I, porém, o Purgatório
não tinha sido oficialmente reconhecido como parte
integrante da doutrina romanista.
Esse papa adicionou o conceito de fogo purificador à
crença, então corrente, de que havia um lugar entre o
Céu e o inferno, para onde eram enviadas as almas
daqueles que não eram tão maus, a ponto de
merecerem o inferno, mas também, não eram tão
bons, a ponto de merecerem o Céu.
Catolicismo x bíblia

“No que concerne a certas faltas leves, deve-se


crer que existe antes do juízo um fogo
purificador, segundo o que afirma aquele que é
a Verdade, dizendo que se alguém tiver
pronunciado uma blasfêmia contra o Espírito
Santo, não lhe será perdoado nem no presente
século nem no século futuro (Mt 12,31).
Também é utilizado o texto apócrifo de II
Macabeus para dar validação a esta doutrina.
Catolicismo x bíblia
"No dia seguinte, Judas e seus companheiros foram tirar os corpos dos mortos,
como era necessário, para depô-los na sepultura ao lado de seus pais. Ora, sob a
túnica de cada um encontraram objetos consagrados aos ídolos de Jânia,
proibidos aos judeus pela lei: todos, pois, reconheceram que fora esta a causa de
sua morte. Bendisseram, pois, a mão do justo juiz, o Senhor, que faz aparecer as
coisas ocultas, e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do
pecado cometido. O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer
transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram
mortos por causa dos pecados. Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém
cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados:
belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se
ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por
eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem
piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um
sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas."
II Macabeus 12. 39-46
Catolicismo x bíblia
A crença na existência do Purgatório:
O Concílio de Trento, realizado de 1545 a 1563 declarou:
“Desde que a Igreja Católica, instruída pelo Espírito Santo
nos sagrados escritos e pela antiga tradição dos Pais, tem
ensinado nos santos concílios, e ultimamente, neste
Concílio Ecumênico, que há Purgatório, e que se almas nele
retidas são assistidas pelos sufrágios das missas, este santo
concílio ordena a todos os bispos que, diligentemente, se
esforcem para que a salutar doutrina concernente ao
Purgatório – transmitida a nós pelos veneráveis pais e
sagrados concílios – seja crida, sustentada, ensinada e
pregada em toda parte pelos fiéis de Cristo. ”
(Seção XXV do Texto do Concílio de Trento).
Catolicismo x bíblia
O Purgatório é, não só uma fábula engenhosamente montada, mas a
sua doutrina se constitui num vergonhoso sacrilégio à honra de Deus,
e num desrespeito à obra perfeita efetuada por Cristo na cruz do
Calvário. Essa doutrina absurda e cruel é totalmente refutável à luz da
Bíblia (Dn 12.2; Mt 25.46; Jo 5.29 e Ap 20.10).
Este disparate provém de um erro da teologia vaticana, segundo o
qual a obra expiatória de Cristo satisfez a pena devida aos pecados
cometidos antes do batismo, e não daqueles que foram cometidos
posteriormente.
Esses lugares não existem, mas rendem lucros para a igreja católica;
ela não abre mão! Nesse aspecto a igreja foi "hábil" dizendo que no
purgatório "os mortos se comunicam com os vivos através das
missas".
Catolicismo x bíblia
A crença de orar pelos mortos:
É de se supor que a prática romanista de interceder pelos
mortos tenha-se gerado da falsa interpretação às seguintes
palavras de Paulo em I Timóteo 2:1, mas também são vistas
nos livros apócrifos, como 2 Mac 12,44s:
“Se ele não esperasse que os mortos que haviam sucumbido
iriam ressuscitar, seria supérfluo e tolo rezar pelos mortos.
Mas, se considerasse que uma belíssima recompensa esta
reservada para os que adormeceram piedosamente, então
era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis porque ele
mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam
morrido, afim de que fossem absolvidos do seu pecado”.
Catolicismo x bíblia
Em comentário a este texto, o Professor católico Felipe
Aquino afirma:
“Neste caso, vemos pessoas que morreram na amizade de
Deus, mas com uma incoerência, que não foi a negação da
fé, já que estavam combatendo no exército do povo de Deus
contra os inimigos da fé. Cometeram uma falta que não foi
mortal.”
A este, pode ser adicionado o ensino de que as missas são
tidas como os principais recursos empregados em benefício
das almas que estão no Purgatório, pois, segundo o ensino
romanista, a missa beneficia não só a alma que sofre no
purgatório, como também acumula méritos àqueles que as
mandam dizer.
Catolicismo x bíblia
Todavia, além da falta de base bíblica para tais
afirmações, a Escritura deixa claro a
impossibilidade de redenção para aqueles que
partiram sem Cristo (Hb 9.27; Jo 3.18; Jo 8:21,
24);
Nada há, nas inspiradas Escrituras que dê
suporte à doutrina católica de se orar pelos
mortos, para ficarem livres de seus pecados.
Há forte evidência disso em muitas passagens.
Se assim fosse possível, Paulo não choraria
pelos seus parentes não convertidos: Rm 9.1-3.
Catolicismo x bíblia
A Tradição Católica e a Bíblia:
Em 1929, o padre Bernhard Conway afirmou:
“A Bíblia não é a única fonte de fé, como Lutero ensinou no Século
XVI, porque, sem a interpretação de um apostolado divino e infalível,
separado da Bíblia, jamais poderemos saber, com certeza, quais são
os livros que constituem as Escrituras inspiradas, ou se as cópias que
possuímos concordam com os originais. A Bíblia em si mesma, não é
mais do que letra morta, esperando por um intérprete divino; ela não
está arranjada de forma sistemática; ela é obscura, e de difícil
entendimento, como São Pedro diz de certas passagens das Cartas de
Paulo; como ela é, está aberta à falsa interpretação. Além disso,
certo número de verdades reveladas têm chegado a nós, somente por
meio da Tradição Divina”. (The Question Box).
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A Tradição Católica e a Bíblia:
No Compêndio do Vaticano II, lê-se o seguinte:
“Não é através da Escritura apenas que a Igreja
deriva sua certeza a respeito de tudo que foi
revelado. Por isso ambas (Escritura e Tradição)
devem ser aceitas e veneradas com igual sentido
de piedade e reverência (pág. 127).
Para a ICAR, a Bíblia não é suficiente em si mesma,
sendo na maioria das vezes, perigosa em “mãos
erradas”, daqueles que não fazem parte do
magistério.
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Desde que muitas inovações
anticristãs começaram a ser aceitas
pela Igreja Romana, esta começou
a ter dificuldades em como
justificá-las à luz das Escrituras.
Como não era possível, em vez de
deixar o paganismo e voltar-se para
a Bíblia, o clero fez exatamente o
contrário: no Concílio de Tolosa,
em 1229, tomaram a medida
extrema de proibir o uso da Bíblia
pelos leigos.
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Até a Reforma Protestante, a Igreja Católica Romana não
havia ainda tomado nenhuma posição no sentido de
conferir à Tradição autoridade igual à da Bíblia Sagrada.
Isto devido a generalizada ignorância do povo a respeito
das Escrituras.
Porém, com o advento da Reforma Protestante no Século
XVI, o valor da Bíblia, como única regra de fé e prática do
cristão, foi exaltado, e a sua mensagem pregada onde
quer que se fizesse sentir a influência desse evento. Como
a maioria dos dogmas da Igreja Romana não tivesse o
apoio da Bíblia, o clero em mais uma demonstração de
rejeição das Escrituras, foi levado a estabelecer a Tradição
como autoridade para apoiar os seus dogmas e enganos.
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Todavia, a Escritura Sagrada (Bíblia) é a Palavra de Deus,
poderosa em si, para admoestar e comunicar a salvação
de Deus ao homem (II Tm 3.16; Jo 17.17; 1 Pe 1.23-25; 2
Pe 1.20-21);
Os católicos afirmam a importância do Magistério e da
Tradição para que se evitem os erros cometidos pelos
“protestantes” (neopentecostais), que “interpretam” a
Bíblia a seu bel prazer. Entretanto, tais grupos não são
protestantes, e seu pecado será cobrado por Deus, assim
como os dos católicos: Ap 22.18-19;
É mister salientar, que para nós, é necessário o uso do
Sola Scriptura, bem como do Tota Scriptura (2 Pe 1.20-21).
Não criamos interpretações. As aceitamos e recebemos.
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Soma-se a esta doutrina, a de que a Bíblia foi
feita pela Igreja Católica:
Afirmam eles:
“Se não fosse a Igreja Católica, não existiria a
Bíblia como a temos hoje, com os 72 livros
canônicos, isto é, inspirados pelo Espírito Santo”.
“Foi a Tradição apostólica que fez a Igreja
discernir que escritos deviam ser enumerados na
lista dos Livros Sagrados”(DV 8; CIC,120).
Segundo os católicos, a Bíblia foi feita em 393, no
Concílio de Hipona, quando foram determinados
os livros que a compunham (46 – AT, 27 – NT).
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Soma-se a esta doutrina, a de que a Bíblia foi
feita pela Igreja Católica:
Tal afirmação é falaciosa, porque os apóstolos já
tinham em mente que seus escritos seriam a
norma de fé da comunidade cristã nascente: 1 Co
14.37; 1 Tm 5.17-18, (Em referência a Lc 10.7); 2
Pe 3.2;
Além disso, tais escritos apostólicos, que eram a
base de fé da vida da igreja (At 2.42) e contavam
com a aprovação dos cristãos, eram lidos durante
o culto e compartilhado entre as igrejas: 1 Ts
5.27; Cl 4.16; Ap 1.3.
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O que a igreja fez, foi somente compilar os
escritos já aceitos e seguidos pelas comunidades
cristãs, rejeitando os apócrifos e heréticos, tão
comuns à época. Não é um mérito da ICAR, mas
do Deus que garante a vivacidade e preservação
de Sua Palavra (Hb 4.12-13). Além deste, ser um
anacronismo.
Por que a Bíblia católica tem 72 livros e a
protestante apenas 66?
A Reforma rejeitou: Tobias, Judite, Sabedoria,
Baruque, Eclesiástico (ou Sirácida), 1 e 2
Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-99
e os capítulos 13 e 14.
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A razão disso foi que no ano 100, aconteceu o “Sínodo” de
Jâmnia, Palestina, que definiu critérios para que um livro
fizesse parte da Bíblia (Tanach):
(1) deveria ter sido escrito na Terra Santa;
(2) escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego;
(3) escrito antes de Esdras (455-428 a.C.);
(4) sem contradição com a Torá (lei de Moisés).
Os livros rejeitados no Cânon Palestiniano estavam presentes
no A.T traduzido para o grego, chamado “Septuaginta”
(Alexandria no Egito, entre 250 e 100 a.C). Versão utilizada
nos tempos de Jesus (Por seu idioma) e posteriormente no
Cânon Alexandrino (Católico).
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Sendo assim, nós protestantes, adotamos o A.T. como se deu
em Jâmnia, pelas seguintes questões:
 Nem Jesus, nem os apóstolos fizeram citações a estes livros.
O que demonstra que esses não eram fonte teológica no
N.T.;
 Os escritores apócrifos não pretendiam ser inspirados:
Prólogo ao Eclesiástico, 1 Macabeus 4.46; 9.27; 2 Macabeus
2.23; 15.38;
 O Senhor Jesus Cristo delimitou a extensão dos livros
canônicos do Antigo Testamento quando acusou os escribas
de serem culpados da morte de todos os profetas que foram
desde Abel até Zacarias (Mt 23.35 e Lc 11.51);
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 Em Lc 24.27, 44, 45, lemos que Cristo reputa como
Escrituras “Lei, Profetas e Salmos” — exatamente a divisão
das Escrituras Hebraicas de então (respectivamente, Tora,
Nᵉvyim e V’Chᵉthuvim), descartando, portanto, os apócrifos
da Septuaginta (e, por extensão, também os da Vulgata,
versão oficial da Igreja Católica e base de suas edições da
Bíblia);
 Por fim, em Romanos 3.1,2, o apóstolo Paulo nos informa
que os oráculos divinos (i.e., as Escrituras) foram confiados
ao povo judeu — o que, evidentemente, pressupõe que
tenham sido escritos em hebraico, deixando de fora
composições em grego, como certos apócrifos.
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A crença em Maria (Mariolatria):
A essência da adoração na Igreja Católica Romana
gira não em torno do Pai, do Filho e do Espírito
Santo, mas da pessoa da Virgem Maria. No
decorrer dos séculos têm sido as mais diferentes e
absurdas crendices, as criadas em torno da
humilde mãe do Salvador, como milagres e
aparições. Imagens chorando etc.
O Concílio Vaticano II decretou: “Os fiéis devem
venerar a memória primeiramente da gloriosa
sempre Virgem Maria, mãe de Deus e de nosso
Senhor Jesus Cristo. ”
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 No Concílio de Éfeso, ano 431
declararam Maria como Mãe de
Deus. Na verdade ela foi mãe do
corpo físico de Jesus.
 No Concílio de Latrão, ano 469,
determinaram que Maria não teve
outros filhos.
 No Concílio de Nicéa, ano 787,
instituíram o Culto à Maria
(hiperdulia) A igreja foi hábil pedindo
a uma mulher, a Imperatriz Irene, que
presidisse o Concílio!
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 O Dogma da "Imaculada Conceição"
foi proclamada em 1854 pelo papa
Pio IX, por conta própria e sem
consultar nenhum Concílio.
 Cem anos depois, em 1950 a Igreja
Católica – Baseando numa lenda, de
15 séculos atrás, o papa Pio XII
proclama a "Assunção de Maria"
Cogitam aumentar o peso de sua
coroa proclamando- a "Rainha dos
Céus, mãe de todas as graças“;
 A imagem de Maria foi adicionada
aos cultos cristãos em 450 d.C.
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 Para incentivar essa devoção os Dominicanos
criaram a "Salve Rainha" no ano 1221 e o
jesuíta João Leunis instituiu a "Congregação
Mariana" em 1563;
 Em 5 de março de 1967 na Capela Sixtina, o
pontífice, ignorando as Sagradas Escrituras,
reafirmou a blasfêmia que desloca Jesus
proclamando: "Vamos a Maria, através dela
chegaremos a Jesus!“;
 A reza "AVE MARIA" vem do ano 1317, foi
escrita e difundida pelo papa João XXII nos anos
de 1316-34.
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 Afonso de Ligório (1696-1787) foi o
principal proponente do Movimento
Mariano. Seu livro “As Glórias de Maria”
tornou-se famoso, influente e amplamente
lido. Neste livro Ligório diz que a Maria foi
entregue a metade do reino de Deus. Que
ela governa o reino da misericórdia,
enquanto Jesus governa o reino da justiça.
Ligório diz que as pessoas devem recorrer a
Maria como Mediadora e buscá-la como
objeto de garantia em resposta às suas
orações. O livro diz ainda que não há
salvação fora de Maria.
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 O Papa Pio IX reinou de 1846 até 1878. Ele
disse que nossa salvação está alicerçada em
Maria. O Papa Bento XV reinou de 1914 até
1922. Ele disse que Maria redimiu a
humanidade junto com Cristo. 1Tm 2.5
 O Catecismo da Igreja Católica diz que Maria
tem um “múnus salvífico” e que “por sua
múltipla intercessão, continua a nos alcançar
o dom da salvação”. At 4.12.
 A doutrina católica diz que Maria foi
preservada do pecado original desde o
primeiro instante de sua concepção
(Catecismo, #491, 492, 508). Lc 1.47.
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 Maria foi virgem, antes, durante e depois do
nascimento de Jesus (Catecismo #3499, 510). A Bíblia
diz: Mt 1:24-25.
 A doutrina católica afirma que por ser a mãe de Jesus
e Jesus sendo Deus, Maria é Mãe de Deus (Catecismo
#963, 971, 2677). Hb 1.1-2; Cl 1.16; Jo 17.5;
 Maria é “Mãe da Igreja” (Catecismo #963, 975). Atos
1.13-14.
 No final de sua vida “Maria foi assunta em corpo e
alma à glória celeste” (Catecismo, #966, 974). Em
495, o papa Gelásio declarou que os homens que
estavam ensinando essa doutrina eram hereges.
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 A doutrina católica diz que as pessoas devem
invocar Maria como Advogada e Mediadora,
pois suas orações contribuem para a nossa
salvação (Catecismo #969). Ela diz que os fiéis
devem confiar em Maria para solucionar os
problemas e atender suas petições (Catecismo
# 2677). Hb 7.25;
 Deus exaltou Maria à glória celestial, como
Rainha do Céu e da Terra, e que devemos
louvá-la com especial devoção (Catecismo 966,
971, 2675). Lucas 11:27-28 (Jeremias 7:17-20;
44:17-28).
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 Adoração a santos e imagens:
 Um dos maiores problemas da doutrina Católica
reside no fato de admitir a introdução nos templos,
capelas e oratórios residenciais, de imagens
conforme aprovação em Concílio. Muito distante
dos ensinos bíblicos.
 Eles afirmam que Deus não proíbe a confecção de
imagens, mas sim de imagens “de ídolos”, ou seja,
de deuses falsos. Para dar base a este argumento,
utilizam textos como: Ex 25,17-22; 37,7-9; 41,18;
1Rs 6,23-29.32; 7,26-29.36; 8,7; 1Cr 28,18-19; 2Cr
3,7.10-14; 5,8; 1Sm 4,4; 2Sm 6,2; Sb 16,5-8; Ez
41,17-21; Hb 9,5.
Catolicismo x bíblia
 Para eles, a condenação divina é somente quanto a
ídolos estranhos ao catolicismo. O ídolo, seria,
portanto:
1 – Algo que substitui o único e verdadeiro Deus;
2 – Que lhes são atribuídos poderes exclusivamente
divinos, e
3 – são-lhe oferecidos sacrifícios devidos ao
verdadeiro Deus. Seria o que os judeus antigos, no
deserto, fizeram com o bezerro de ouro (cf. Ex 32).
 Ainda dizem, que quanto aos santos, não lhes é
permitido “adorar”, mas “venerar”. Algo não muito
diferente no fim das contas.
Catolicismo x bíblia
 Adoração a santos e imagens:
 Dizem os católicos: A imagem é um objeto que
apenas lembra a pessoa ali representada; o ídolo,
por outro lado, “é o ser em si mesmo”. E “A imagem
de um santo tem um significado profundo. Quando
se olha para ela, a imagem nos lembra que a
pessoa, ali representada, é santa, viveu conforme a
vontade de Deus. Então, é um “modelo de vida”
para todos. A imagem lembra também que aquela
pessoa está no céu, isto é, na comunhão plena com
o Senhor; ela goza da chamada “visão beatífica de
Deus” e intercede por nós sem cessar, como reza
uma das orações eucarísticas da Missa”.
Catolicismo x bíblia
 Ainda:

“A intercessão dos santos é algo maravilhoso. Quando nós


precisamos de um favor de uma pessoa importante, mas não
conseguimos chegar até ela, então, procuramos um mediador, um
intercessor, que seja amigo dessa pessoa, para fazer a ela o nosso
pedido. E a pessoa importante a atende por ter intimidade com
nosso intercessor. Ora, fazemos o mesmo com Deus. Não temos
intimidade com Ele como os santos que já estão na Sua glória;
nossos pecados limitam nossa intimidade com o Pai; então, os santos
nos ajudam.”
Catolicismo x bíblia
 O Catecismo da Igreja nos ensina o seguinte
no §956:
“Pelo fato de os habitantes do Céu estarem
unidos mais intimamente com Cristo,
consolidam com mais firmeza na santidade
toda a Igreja. Eles não deixam de interceder
por nós junto ao Pai, apresentando os méritos
que alcançaram na Terra pelo único mediador
de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por
seguinte, pela fraterna solicitude deles, a nossa
fraqueza recebe o mais valioso auxílio”
Catolicismo x bíblia
 O Concílio Ecumênico de Nicéia, no ano 789, que aprovou o uso de
imagens, disse:
 “Na trilha da doutrina divinamente inspirada de nossos santos
padres e da tradição da Igreja Católica, que sabemos ser a
tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda
certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como as
representações da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas,
de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser
colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as
vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos
caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador,
Jesus Cristo, como a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima
mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos.”
Catolicismo x bíblia
 João Damasceno, doutor da Igreja, dizia: “A
beleza e a cor das imagens estimulam minha
oração. É uma festa para os meus olhos,
tanto quanto o espetáculo do campo estimula
meu coração a dar glória a Deus.”
 O que a Bíblia diz?
 Desde o início, no Antigo Testamento, Deus
tem abominado a prática da idolatria ou
adoração de imagens: Ex 20:4;
 É pecado inclinar-se diante de imagens. O que
mais se faz no catolicismo (venerar): Lv 26.1;
Catolicismo x bíblia
 Imagens de santos são malditas por Deus: Dt
4.16. Bem como aqueles que as fazem: Dt
27.15;
 Imagens não se movem (Não tem vida): Is
40.20. O homem faz de um ser inanimado o
seu deus: Is 44.15, 17. Tais coisas são fruto do
embrutecimento do homem: Jr 10.14;
 Imagens são ídolos mudos: Hc 2.14;
 O pecado da idolatria levará os seus
praticantes à condenação eterna: Ap 21.8,
22.15;
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 Quanto a intercessão dos santos mortos:
 A Bíblia diz que eles não participam das coisas
dos vivos, não se inteirando delas, como
assistir, velar ou interceder: Ec 9.6;
 Também não é permitida a comunicação ou
mesmo interferência na salvação: Lc 16.27-
31.
 Os mortos clamam, segundo Ap 6.9-10. Mas
por justiça ante o seu sofrimento e morte
pela causa de Cristo, até que se cumpra o
tempo determinado por Deus (v.11).
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 A crença da transubstanciação do Pão e do Vinho
na Missa:
 Não há um só versículo nas Escrituras que dê apoio
a tese do Concílio de Trento que definiu que o pão e
o vinho usados na missa, ao serem consagrados,
tornam-se ou transubstanciam-se no corpo e no
sangue de Jesus, física e espiritualmente, assim
como Ele está no Céu.
 O corpo de Cristo hoje na terra não é o pão e o
vinho usados na celebração da missa, mas a sua
Igreja, conforme mostram as seguintes passagens
bíblicas: I Co 10:16-17; 12:27; Ef 1:22-23; 4:15-16 e
5:30.
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 Indulgências e penitências:
 Ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC),
o que são as indulgencias:
 “A indulgência é a remissão, diante de Deus,
da pena temporal devida pelos pecados já
perdoados quanto à culpa, (remissão) que o
fiel bem-disposto obtém, em condições
determinadas, pela intervenção da Igreja
que, como dispensadora da redenção,
distribui e aplica por sua autoridade o
tesouro das satisfações (isto é, dos méritos)
de Cristo e dos santos.” (CIC § 1471)
Catolicismo x bíblia
 Indulgências e penitências:
 Segundo o Catecismo, a indulgência não é o
perdão dos pecados, mas sim, a “a
remissão, diante de Deus, da pena temporal
devida pelos pecados já perdoados quanto à
culpa”.
 Para eles, há uma diferença entre culpa
(condenação final) e pena temporal (algo
como consequência de pecado, digamos
assim). As indulgências podem ser: Visita a
um Santuário, uma peregrinação, orações
como o terço, esmolas, jejum, oferta), obras
praticadas para reparação de um erro.
Catolicismo x bíblia
 Indulgências e penitências:
 Além disso, a indulgência acontece “pela
intervenção da Igreja que, como
dispensadora da redenção, distribui e aplica
por sua autoridade o tesouro das satisfações
(isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos”.
 Todavia, segundo a Escritura Sagrada, a
redenção em Cristo abrange todo o peso e
culpa do pecado, pois o sacrifício do Senhor
paga o preço, nos substitui na ira de Deus e
nos justifica, tornando-nos limpos e
inculpáveis perante o Pai (Rm 5.1, 9, 11; Cl
1.14);
Catolicismo x bíblia
 Além disso, as tribulações causadas ou não por um pecado, não são
males a serem evitados ou penitenciados, mas não uma
demonstração do amor e correção do Pai a nós, como parte da
nossa santificação: Hb 12.4-10;
 Todavia, devemos sempre nos lembrar que nada pode nos separar
do amor de Deus ou fazer com que percamos a salvação (cair da
graça): Rm 8.1, 38-39;
 Ao crente, a única coisa que lhe resta, para estar em plena
comunhão com Deus, é o arrependimento e confissão ante Deus
somente: 1 Jo 1.9.
 Ademais, nossas obras são consequência do perdão, não agentes
de remissão: Ef 2.10;
Catolicismo x bíblia
 A crença e o sincretismo religioso:
 O sincretismo religioso se verificou por ocasião da evangelização
dos índios e escravos africanos aportados no Brasil. A tentativa de
identificação das doutrinas católicas com as de outras religiões
originaram aberrações como as vistas no candomblé, por exemplo.
 Assim as seitas africanas: Umbanda; Quimbanda; Candomblé;
Macumba etc; tinham sempre um orixá que corresponderia a um
ídolo do catolicismo. Esses orixás são entidades espirituais que
segundo a crença africana guiam os terrestres. “Ogum” no
Candomblé corresponde a “São Jorge” no catolicismo. “Oxalá” é
“Senhor do Bonfim”, etc.
 A Bíblia nos diz que o Senhor é único e não tolera comparações ou
divisões: Is 42.8.
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 A Salvação:
 Para os católicos, a salvação acontece por meio
de um conjunto de regras e não pode ser
certificada por ninguém. Nem mesmo aos padres.
 Sua expiação é pelo exemplo. A teoria do
exemplo, nega que a justiça de Deus exija castigo
pelo pecado. Ela defende que a morte de Cristo
simplesmente nos provê um “exemplo” de como
devemos confiar em Deus e obedecer-lhe de
modo perfeito, por meio de práticas de imitação
e obras penitenciais, como o batismo e
observação dos sacramentos.
Catolicismo x bíblia
1. Roma ensina que Cristo, tendo comprado a redenção pelo Seu
sangue e morte, entregou-a à ICAR para ser distribuída aos
homens através dos sacramentos;
2. O plano de salvação católico começa pelo batismo. Após o
batismo, uma pessoa é considerada como sendo nascida de novo
e ser parte da Igreja. É dito que a nova vida deve ser norteada e
mantida viva através da confirmação, da Missa, da Penitência e
dos Sacramentos católicos.
3. Eles negam que a salvação seja somente pela graça e somente
pela fé (Ef 2.8-9; Rm 1.16, 17).
Conclusão
 É inegável o abismal distanciamento da doutrina católica com o
que diz a Escritura. A sede pelo poder, a briga por interesses e o
uso indevido do Senhor para tais propósitos os levaram para um
caminho de trevas e perdição, que só foi aclarado com o retorno às
Escrituras proporcionado por providência divina com a reforma
protestante, que levou a crença dos fiéis de volta para os primeiros
séculos, quando a igreja ainda era chamada “Igreja de Deus”.
 Nossa atitude, deve ser a da oração e evangelização, para que
assim como tem sido nos últimos 500 anos, mais e mais católicos
sejam convertidos pelo Espírito Santo.
 Que com esse estudo, possamos mais do que nunca reafirmarmos
os princípios que nos levam à centralidade do Evangelho.
fontes
O Catolicismo romano – Sola Scriptura.tt:
http://solascriptura-tt.org/Seitas/Romanismo/CatolicismoRomano-AAmaral.htm
Catolicismo – Brasil Escola:
http://brasilescola.uol.com.br/religiao/catolicismo.htm
O Catolicismo Romano – Bíblia page:
http://www.bibliapage.com/catolici.html
Catolicismo – Wikipedia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismo
Catolicismo no Brasil – Wikipedia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismo_no_Brasil

*Outras fontes, na barra de anotações no rodapé.

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