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Nesta aula vamos tratar das OPERAÇÕES COM MERCADORIAS. Tendo em vista a
relevância deste assunto, vou dividi-lo em duas etapas. Nesta Aula 2, vamos trabalhar com as
operações de Aquisição (Compras). Na Aula 3, vou falar das operações de Vendas. Isto
significa uma pequena alteração da proposta inicial, mas acredito que será mais produtivo para
vocês.
Este tópico é bastante solicitado em concursos da área fiscal. Por que isto acontece?
Basta olharmos os fatos que acontecem no nosso dia a dia e veremos diversas lojas, não é
mesmo? Pois bem, estas lojas compram e vendem mercadorias, tornando-se sujeitas a
incidência de diversos tributos e contribuições. Como fiscalizar estas empresas sem conhecer
como as operações são contabilizadas e registradas. Naturalmente encontramos muito mais
empresas do ramo comercial do que do ramo de serviço e/ou de indústria. Desta forma, é
razoável que a cobrança em prova seja feita de forma preponderante em operações com
mercadorias.
Inicialmente, algumas definições são importantes para o correto entendimento das operações.
1. INTRODUÇÃO E DEFINIÇÕES
A expressão MERCADORIAS, na contabilidade, é utilizada para se designar os bens
adquiridos por um estabelecimento comercial para serem revendidos. Se o estabelecimento for
industrial as expressões mais utilizadas são MATÉRIAS-PRIMAS, INSUMOS, etc.. Temos que
lembrar que uma indústria não adquire matéria-prima para revender e sim para industrializar,
ou seja, para transforma-la. Aí sim, vende os chamados produtos, que é o resultado da
transformação daquelas matérias-primas.
Se o objeto social da empresa é a compra e venda de mercadorias, é natural que a sua
principal fonte de RECEITA, seja exatamente a transferência da propriedade destas
mercadorias a terceiros. Qual a atividade de uma lanchonete? Vender sanduíche,
Refrigerante, etc. Logo, ao vender refrigerante, a lanchonete estará transferindo a propriedade
de um bem seu (o refrigerante) a terceiros, obtendo, assim, uma RECEITA, normalmente
registrada como RECEITA BRUTA DE VENDAS ou VENDAS DE MERCADORIAS ou
VENDAS. Se a lanchonete aufere uma RECEITA, ele deve ter tido algum custo. O refrigerante
não sai de graça para ela. Este “custo” é normalmente chamado de CUSTO DAS
MERCADORIAS VENDIDAS.
Quando a empresa adquire mercadorias, temos um fato meramente permutativo, ou seja, a
operação não afeta resultado. Quando ocorre a alienação desta mercadoria, é necessário
verificar o resultado apurado na transação. Por isso o reconhecimento do CUSTO DAS
MERCADORIAS VENDIDAS.
A aquisição de mercadorias é chamada de COMPRAS.
Memória de Cálculo:
$
Valor da Nota Fiscal 400.000,00
ICMS (20%)- incluído no preço 80.000,00
PIS (2%) – incluído no preço 8.000,00
COFINS (8%) – incluído no preço 32.000,00
Valor líquido da mercadoria 280.000,00
Quando a empresa adquire as mercadorias para revenda, “dentro” de seu valor estão
embutidos os tributos que têm como fato gerador o faturamento e/ou a circulação de
mercadorias, como é o caso do PIS, da COFINS e do ICMS.
Se estes tributos estão regidos pelo regime não-cumulativo, significa dizer que eles podem ser
compensados com os valores que serão devidos quando da venda das mercadorias. Pessoal,
não se esqueçam que a empresa será sujeito passivo desses tributos quando da ocorrência do
fato gerador, que será o FATURAMENTO (no caso do PIS e da COFINS) ou a CIRCULAÇÃO
DA MERCADORIA (no caso do ICMS).
O que precisamos saber, então? Quais os valores desses tributos que incidiram sobre a
operação. Na tabela acima, percebemos que em $ 400.000,00 do preço de compra, $
80.000,00 se referem ao ICMS que o vendedor irá recolher ao Estado, $ 8.000,00 ao PIS e
32.000,00 a COFINS, sendo que estas duas contribuições deverão ser recolhidas aos cofres
da União.. Para o adquirente, esses tributos, em função do princípio da não cumulatividade,
representam um adiantamento do que será devido quando da venda deste estoque. Logo,
estes valores pagos na aquisição das mercadorias significam um direito da empresa contra o
ESTADO e a UNIÃO, devendo ser reconhecido na escrituração contábil, através de contas
próprias, que podem ser chamadas de C/C ICMS (ou ICMS a RECUPERAR), C/C PIS (ou PIS
a RECUPERAR) e C/C COFINS (ou COFINS a RECUPERAR). Significando direitos para a
empresa, são contas de ATIVO.
Estas contas (ICMS a RECUPERAR - PIS a RECUPERAR - COFINS a RECUPERAR) têm o
seguinte funcionamento:
Quando da aquisição das mercadorias, são DEBITADAS pelo valor embutido no preço.
Quando do encerramento do período de apuração do imposto, são CREDITADAS para a
transferência de seu saldo para as contas do passivo, ICMS a RECOLHER, PIS a RECOLHER
e COFINS a RECOLHER.
1 – COMPRA À VISTA
DIVERSOS
a CAIXA
MERCADORIAS $ 280.000,00
ICMS A RECUPERAR $ 80.000,00
PIS A RECUPERAR $ 8.000,00
COFINS A RECUPERAR $ 32.000,00 $ 400.000,00
3 – COMPRA A PRAZO
DIVERSOS
a FORNECEDORES
MERCADORIAS $ 280.000,00
ICMS A RECUPERAR $ 80.000,00
PIS A RECUPERAR $ 8.000,00
COFINS A RECUPERAR $ 32.000,00 $ 400.000,00
Não se esqueçam que, até a data de hoje, não houve cobrança da nãocumulatividade do Pis e
da Cofins em provas da área fiscal. Caso não seja cobrado, os valores destas contribuições
são acrescidos ao valor de aquisição da mercadoria, por não serem recuperáveis. Se não são
recuperáveis, são custos. Vocês já pararam para reparar que quando nós compramos uma
camisa em uma loja, por R$ 80,00, neste valor está incluído, por exemplo, o valor do ICMS? E
que não nos preocupamos em identificar este valor? Por que? Porque ele não é recuperável
para nós e desta forma, o que interessa é o valor efetivamente pago.
Obs.: Muitas empresas costumam usar uma única conta para substituir as contas A
RECUPERAR e A RECOLHER. Esta conta é chamada de CONTA CORRENTE (C/C ICMS,
C/C PIS e C/C COFINS). A C/C é DEBITADA pelo valor incidente nas operações de aquisição
de mercadorias e CREDITADA pelo valor incidente nas operações de venda de mercadorias.
Assim, no final do período de apuração do imposto, essa conta poderá apresentar saldo
devedor ou saldo credor.
- Saldo DEVEDOR apurado na C/C indica que a empresa tem um DIREITO de crédito contra a
FAZENDA PÚBLICA a ser compensado nos períodos-base subseqüentes.
- Saldo CREDOR indica o valor a ser recolhido, sendo, portanto, uma OBRIGAÇÃO da
empresa junto a FAZENDA PÚBLICA.
Podemos concluir que se a C/C apresentar saldo DEVEDOR, sendo um direito da empresa, a
mesma deverá ser classificada no ativo. Porém, se a conta apresentar saldo CREDOR, sendo
uma obrigação da empresa, a mesma deverá ser classificada no PASSIVO.
Memória de Cálculo:
$
Valor da aquisição sem IPI 1.000.000,00
IPI s/ compra (20%) - não incluso no preço da mercadoria 200.000,00
Valor total da nota 1.200.000,00
ICMS s/ compra (20%) - incluso no preço da mercadoria 200.000,00
PIS s/ compra (2,0%) - incluso no preço da mercadoria 20.000,00
COFINS s/ compra (8,0%) - incluso no preço da mercadoria 80.000,00
Valor líquido da mercadoria 700.000,00
Obs. Como o IPI é recuperável neste exemplo, seu valor não entra na base de cálculo do ICMS
(artigo 155, § 2º, inciso XI da Constituição Federal) e do PIS (artigo 66, § 3º, da Instrução
Normativa nº 247/2002) e da COFINS (artigo 8º, § 3º, da Instrução Normativa nº 404/2004).
Mais uma vez, pessoal, não se esqueçam que a não-cumulatividade do PIS e da COFINS não
tem sido cobrado em prova na área fiscal. Logo, se não houver alguma sinalização, considere
o PIS e COFINS como cumulativos e desta forma, não teremos as Contas de PIS a Recuperar
e COFINS a RECUPERAR e seus valores serão acrescido ao valor de aquisição das
mercadorias.
Memória de Cálculo:
$
Valor da aquisição sem o IPI 100.000,00
IPI s/ compra (30%) – cobrado destacadamente 30.000,00
ICMS s/ compra (20%) – incluído no preço 26.000,00
PIS s/ compra (2,0%) – incluído no preço 2.600,00
COFINS s/ compra (8,0%) – incluído no preço 10.400,00
Valor total da nota 130.000,00
Obs. Como o IPI não é recuperável neste exemplo, e o produto não se destina a
comercialização ou a industrialização, seu valor integra a base de cálculo do ICMS (artigo 155,
§ 2º, inciso XI da Constituição Federal) e por interpretação ao disposto nos artigos 66, § 3º da
Instrução Normativa nº 247/2002 e 8º, § 3º da Instrução Normativa nº 404/2004, também
integra a base de cálculo do PIS e da COFINS.
CUIDADO
Obs.: 1) Apesar da máquina ter sido adquirida para integrar o ativo permanente da empresa, o
ICMS será recuperável, uma vez que a Lei Complementar n° 87/96 ?(conhecida como Lei
Kandir) implantou esta sistemática, ou seja, a aquisição de bens incorporados ao ativo
permanente também dá direito à compensação do ICMS incidente na aquisição. É importante
observar que, apesar da possibilidade de compensação estabelecida pela Lei Complementar nº
87/96, a Lei Complementar nº 102/2000 determinou que a compensação destes créditos seja
efetuada a razão de um quarenta e oito avos por mês, a partir do mês em que ocorrer a
entrada no estabelecimento.
2) Quanto ao PIS e a COFINS, a legislação permite a utilização dos créditos a máquinas e
equipamentos adquiridos para utilização na fabricação de produtos destinados à venda e a
outros bens incorporados ao ativo imobilizado. A utilização dos créditos será feita a partir da
depreciação dos ativos que lhe deram origem, podendo, opcionalmente, utilizar os créditos a
razão de um quarenta e oito avos por mÊs, também, obedecidos determinados critérios
estabelecidos na legislação..
Memória de Cálculo:
$
Valor da compra, sem IPI 400.000,00
IPI s/ compra (30%) – cobrado destacadamente 120.000,00
ICMS s/ compra (20%) – incluído no preço 80.000,00
PIS s/ compra (2,0%) – incluído no preço 10.400,00
COFINS s/ compra (8,0%) – incluído no preço 41.600,00
Valor total da nota 520.000,00
Valor líquido da mercadoria 388.000,00
Obs. Como o IPI não é recuperável neste exemplo, porém o produto é destinado a
comercialização, seu valor não entra na base de cálculo do ICMS (artigo 155, § 2º, inciso XI da
Constituição Federal). Porém, integra a base de cálculo do PIS e da COFINS, tendo em vista o
disposto nos artigos 66, § 3º, da Instrução Normativa nº 247/2002 e 8º, § 3º, da Instrução
Normativa nº 404/2004..
CONTABILIZAÇÃO
DIVERSOS
a CAIXA
MERCADORIAS $ 388.000,00
ICMS A RECUPERAR $ 80.000,00
PIS A RECUPERAR $ 10.400,00
COFINS A RECUPERAR $ 41.600,00 $ 520.000,00
a) Estoque de Mercadorias
a Fornecedores 1.815,00
b) Diversos
a Fornecedores
Estoque de Mercadorias 1.355,00
Contas Correntes - ICMS 245,00
Contas Correntes - IPI 165,00
Despesa de Frete 50,00 1.815,00
c) Diversos
a Fornecedores
Estoque de Mercadorias 1.570,00
Contas Correntes - ICMS 245,00 1.815,00
d) Diversos
a Fornecedores
Estoque de Mercadorias 1.405,00
Contas Correntes - ICMS 245,00
Contas Correntes - IPI 165,00 1.815,00
e) Diversos
a Fornecedores
Compra de Mercadorias 1.570,00
Contas Correntes - ICMS 245,00 1.815,00
Solução:
A empresa adquirente não é contribuinte do IPI (vejam no enunciado que é uma empresa
Comercial). Desta forma, o IPI não é recuperável, devendo ser acrescido ao custo de aquisição
da mercadoria. O valor da despesa com frete e seguro também deve ser acrescido ao custo de
aquisição. Sendo assim:
Valor da Nota Fiscal – R$ 1.815,00
ICMS Recuperável – (R$ 245,00)
Valor da Mercadoria – R$ 1.570,00
ICMS a Recuperar
a Duplicatas a Pagar
pelo valor do ICMS s/ a compra 1.800,00
IPI a Recuperar
a Duplicatas a Pagar
pelo valor do IPI s/ a compra 600,00
b) Mercadorias
a Duplicatas a Pagar
pelo preço de compra 13.200,00
ICMS a Recuperar
a Mercadorias
pelo valor do ICMS s/ a compra 1.800,00
Mercadorias
a Duplicatas a Pagar
pelo valor do IPI s/ a compra 600,00
c) Mercadorias
a Duplicatas a Pagar
pelo preço de compra 13.200,00
Mercadorias
a ICMS a Recuperar
pelo valor do ICMS s/ a compra 1.800,00
Mercadorias
a IPI a Recolher
pelo valor do IPI s/ a compra 600,00
d) Mercadorias
a Duplicatas a Pagar
pelo preço de compra 15.000,00
ICMS a Recuperar
a Mercadorias
pelo valor do ICMS s/ a compra 1.800,00
Mercadorias
a Duplicatas a Pagar
pelo valor do IPI s/ a compra 600,00
e) Mercadorias
a Duplicatas a Pagar
pelo preço de compra 15.000,00
ICMS a Recuperar
a Mercadorias
pelo valor do ICMS s/ a compra 1.800,00
IPI a Recuperar
a Mercadorias
pelo valor do IPI s/ a compra 600,00
Solução:
A empresa adquirente não é contribuinte do IPI (vejam no enunciado que a aquisição é
destinada para revenda, portanto empresa Comercial). Assim, o IPI não é recuperável. Nesta
questão, devemos verificar se o IPI está incluído no preço unitário de $ 30,00 ou se deverá ser
calculado a parte.
Conforme comentado na introdução teórica, o IPI é um tributo por fora, ou seja, cobrado
destacadamente do adquirente (item 1.1.2) Logo, o valor da nota fiscal poderá ser
demonstrado da seguinte forma:
Ao resolver a questão, que de forma proposital, para confundir o candidato, foi elaborada com
lançamentos de Primeira Fórmula, vocês podem desprezar as opções que apresentem a conta
IPI a Recuperar. Conforme vimos, este tributo não é recuperável. Logo, as letras “a” e “e” são
descartadas, assim como a letra “c” que tem a conta IPI a Recolher. Ora, quem tem IPI a
Recolher é o vendedor e não o adquirente.
Conseguimos reduzir as opções para as letras “b” e “d”. Ao efetuarmos a contabilização, a
conta “Mercadorias” tem que ter o saldo de $ 13.800,00 e a conta ICMS a Recuperar o saldo
de $ 1.800,00. Esta opção é a letra D
Gabarito – D
03- (AFRF 2003/ESAF) - A empresa Comércio Industrial Ltda. comprou 250 latas de tinta ao
custo unitário de R$ 120,00, tributadas com IPI de 5% e ICMS de 12%. Pagou entrada de 20%
e aceitou duas duplicatas mensais de igual valor. A tinta adquirida foi contabilizada conforme
sua natureza contábil funcional, com a seguinte destinação:
- 50 latas para consumo interno;
- 100 latas para revender; e
- 100 latas para usar como matéria-prima.
Após efetuar o competente lançamento contábil, é correto afirmar que, com essa operação, os
estoques da empresa sofreram aumento no valor de
a) R$ 31.500,00
b) R$ 30.000,00
c) R$ 28.020,00
d) R$ 27.900,00
e) R$ 26.500,00
Solução:
Nesta questão, temos a mesma empresa adquirindo produtos para Consumo (IPI e ICMS não
são recuperáveis), para Revenda (o IPI não é Recuperável, mas o ICMS é Recuperável) e para
Industrialização (o IPI e o ICMS são Recuperáveis). O segredo da questão é identificar os
valores dos impostos nas três operações e separar aqueles que são recuperáveis.
Desta forma, podemos separar as operações da seguinte forma:
- 100 latas para usar como matéria-prima –
• Valor Unitário – R$ 120,00
• IPI não incluído no preço (5% x R$ 120,00) - R$ 6,00
• Valor Total de cada Produto – R$ 126,00
• ICMS incluso no preço (12% x R$ 120,00) – R$ 14,40
• Neste caso, tanto o IPI quanto o ICMS são recuperáveis e assim, o valor que será
registrado no estoque, por produto, é igual a R$ 105,60 (R$ 126,00 – R$ 6,00 – R$
14,40).
• Como são 100 unidades, o valor total é igual a R$ 10.560,00
- 100 latas para revender –
• Valor Unitário – R$ 120,00
• IPI não incluído no preço (5% x R$ 120,00) - R$ 6,00
• Valor Total de cada Produto – R$ 126,00
• ICMS incluso no preço (12% x R$ 120,00) – R$ 14,40
• Neste caso, apenas o ICMS é recuperável e assim, o valor que será registrado no
estoque, por unidade, é igual a R$ 111,60 (R$ 126,00 – R$14,40).
• Como são 100 unidades, o valor total é igual a R$ 11.160,00
- 50 latas para consumo interno
• Valor Unitário – R$ 120,00
• IPI não incluído no preço (5% x R$ 120,00) - R$ 6,00
• Valor Total de cada Produto – R$ 126,00
• ICMS incluso no preço (12% x R$ 126,00) – R$ 15,12 (repare que neste caso o valor do
IPI foi incluído na base de cálculo do ICMS, pois o produto não será destinado a
comercialização ou a industrialização – CF/88, art 155, § 2º, inciso XI)
• Neste caso, nem o ICMS nem o IPI são recuperáveis, e assim, o valor que será
registrado no estoque, por unidade, é igual a R$ 126,00.
• Como são 50 unidades, o valor total é igual a R$ 6.300,00
O valor total a ser lançado nos estoques é igual a R$ 28.020,00 (R$ 10.560,00 + R$ 11.160,00
+ R$ 6.300,00).
Gabarito – C
b) Produtos Prontos
Produto X
a Mercadorias para Revenda
Produto X
Pela aquisição de 8 unidades para revenda 400,00
d) Diversos
a Fornecedores
Indústria X
Mercadorias para Revenda 320,00
Produto X
Pela aquisição de 8 unidades para revenda
Contas Correntes ICMS 80,00 400,00
e) Diversos
a Fornecedores
Indústria X
Mercadorias para Revenda 400,00
Produto X
08 - Uma empresa contribuinte do ICMS, mas não do IPI, deve registrar como custo das
mercadorias adquiridas para revenda, quando cobrados esses impostos:
a) incluindo o IPI e excluindo do ICMS
b) incluindo o ICMS e excluindo o IPI
c) incluindo o ICMS e o IPI
d) excluindo o ICMS e o IPI
e) excluindo o ICMS e IPI, mas incluindo o ICMS relativo a revenda
Solução: Fizemos várias destas questões acima. Quando o imposto não é recuperável, ele é
incluído no preço. E quando podemos compensar seu valor, devemos destaca-lo do preço.
Neste exemplo, apenas o ICMS é recuperável, logo somente ele deve ser excluído do custo de
aquisição.
Gabarito – A
O registro contábil desta aquisição foi corretamente feito pela Cia Comercial P. assim:
a) Estoque de Mercadorias
a Fornecedores 4.422
10 - A Cia Comercial que é contribuinte do ICMS, mas não é do IPI, comprou à vista, para
revender 200 liqüidificadores ao preço unitário de $ 300,00, com incidência de IPI à alíquota de
20% e de ICMS à alíquota de 17%. Para registrar a operação, o contador deverá fazer o
seguinte lançamento:
a) Diversos
a Caixa
Mercadorias $ 49.800,00
C/C de ICMS $ 10.200,00 $ 60.000,00
b) Diversos
a Caixa
Mercadorias $ 37.800,00
C/C de IPI $ 12.000,00
C/C de ICMS $ 10.200,00 $ 60.000,00
c) Diversos
a Caixa
Mercadorias $ 60.000,00
C/C de IPI $ 12.000,00 $ 72.000,00
d) Diversos
a Caixa
Mercadorias $ 72.000,00
C/C de ICMS $ 10.200,00 $ 82.200,00
e) Diversos
a Caixa
Mercadorias $ 61.800,00
C/C de ICMS $ 10.200,00 $ 72.000,00
Solução:
Aí pessoal, mais uma questão bastante parecida com as demais. A empresa adquirente não é
contribuinte do IPI (informação do problema). Assim, o IPI não é recuperável. Nesta questão,
devemos verificar se o IPI está incluído no preço unitário de $ 300,00 ou se deverá ser
calculado a parte. Já comentamos que o IPI é um tributo “por fora”, ou seja, cobrado
destacadamente do adquirente.
Logo, o valor da nota fiscal poderá ser demonstrado da seguinte forma:
11- (AFRE MG/ESAF 2005) Ao efetuar, diretamente da fábrica, uma compra, a prazo, de 200
latas de tinta, de 18 litros cada uma, ao preço unitário de R$ 35,00, sofrendo incidência de IPI a
8% e ICMS a 12%, destinando essa tinta para revender ao preço de R$ 54,00 cada unidade, a
empresa deverá lançar a débito da conta estoques de mercadorias o valor de
a) R$ 7.560,00
b) R$ 7.000,00
c) R$ 6.720,00
d) R$ 6.652,80
e) R$ 6.160,00
Solução:
Questão bastante recente, e bastante parecida com as que já fizemos. A empresa adquirente
não é contribuinte do IPI (aquisição do produto para revenda). Assim, o IPI não é recuperável.
Nesta questão, devemos verificar se o IPI está incluído no preço unitário de R$ 35,00 ou se
deverá ser calculado a parte. Já comentamos que o IPI é um tributo “por fora”, ou seja, cobrado
destacadamente do adquirente.
Logo, o valor da nota fiscal poderá ser demonstrado da seguinte forma:
- 200 Latas x $ 35,00 = $ 7.000,00
- IPI – (8% x $ 7.000,00) = $ 560,00
- Total da Nota Fiscal - $ 7.560,00,00
- ICMS incluso no Preço (12% x $ 7.000,00) = $ 840,00
b)
D Mercadorias R$ 9.300
D Despesa de ICMS R$ 1.700
C Bancos R$ 11.000
c)
D Mercadorias R$ 8.300
D Despesa com IPI R$ 1.000
D ICMS a Recuperar R$ 1.700
C Bancos R$ 11.000
d)
D Mercadorias R$ 8.300
D Despesa com IPI R$ 1.000
D Despesa com ICMS R$ 1.700
C Bancos R$ 11.000
e)
D Mercadorias R$ 11.000
C Bancos R$ 11.000
Solução:
Apesar de muito parecida com as anteriores, esta foi mais fácil. Já houve o cálculo do IPI ($
1.000,00) e a informação de que ele não estava incluído nos $ 10.000,00. O valor do ICMS
também já foi informado e as geladeiras são para revenda. Logo, o IPI não é recuperável mas
o ICMS é.
- Geladeiras = $ 10.000,00
- IPI = $ 1.000,00
- Total da Nota Fiscal - $ 11.000,00
- ICMS incluso no Preço = $ 1.700,00