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“Ao qual nossos pais não quiseram

obedecer, antes o rejeitaram e, em


seu coração, se tornaram ao Egito.”
At 7.39
Sempre haverá dificuldades na
vida daquele que caminha com Deus,
mas nunca se deve perder a fé no
cumprimento de suas promessas,
porque Ele é sumamente fiel!
I – OS ESPIAS
II – MURMURAÇÃO E FÉ
III – COLHENDO FRUTOS
AMARGOS
• EXPLICAR porque Deus enviou espias até
Cananã;
• MOSTRAR que a murmuração evidencia a
falta de fé;
• COMPREENDER que frutos amargos são
colhidos em decorrência da desobediência e
falta de fé.
Querido(a) professor(a), as lições desta revista possuem um elo que
as interligam, pois tratam de temas sequenciais do livro de Números. De
modo que será confuso para um aluno compreender a lição atual se ele não
tiver conhecimento das anteriores. Se ficarem muito calados durante a aula,
procure mobilizá-los, estimulando-os a perguntarem, opinarem, etc. Sempre
motive seus alunos para que não faltem à próxima aula e convidem os
ausentes. Essas lições são importantíssimas para o crescimento da fé em
Deus, pois trazem valiosas orientações que se adequam perfeitamente ao
nosso dia a dia, pois retratam a angustiante trajetória do povo de Deus pelo
deserto.
Na aula anterior foi abordado o tema da presença de Deus, fazendo
assim uma ponte para essa lição cujo foco é o futuro, pois não é razoável
pensar em ser feliz no futuro, se no presente, não se caminhar com o
Senhor. Faça as seguintes indagações aos alunos: “Como vocês veem o
futuro?” “O que esperam dele?” “Como encará-lo?” Aguarde as respostas
e ouça-os com atenção. Você se surpreenderá com a forma de pensar dos
alunos e isso o ajudará a conhecê-los melhor. Em seguida, diga-lhes que,
certamente, os filhos de Israel enfrentaram esses mesmos
questionamentos acerca do futuro, mas não souberam equacioná-los e
não tiveram fé!
Números 13.26-33
26 E caminharam, e vieram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação dos
filhos de Israel no deserto de Parã, a Cades, e, tornando, deram-lhes conta a
eles e a toda a congregação; e mostraram-lhes o fruto da terra.
27 E contaram-lhe e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e,
verdadeiramente, mana leite e mel, e este é o fruto.
28 O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, fortes e
mui grandes; e também ali vimos os filhos de Anaque.
29 Os amalequitas habitam na terra do Sul; e os heteus, e os jebuseus, e os
amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam ao pé do mar e pela
ribeira do Jordão.
30 Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Subamos
animosamente e possuamo-la em herança; porque, certamente,
prevaleceremos contra ela.
31 Porém os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir
contra aquele povo, porque é mais forte do que nós.
32 E infamaram a terra, que tinham espiado, perante os filhos de Israel,
dizendo: A terra, pelo meio da qual passamos a espiar, é terra que consome os
seus moradores; e todo o povo que vimos no meio dela são homens de grande
estatura.
33 Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e
éramos aos nossos olhos como gafanhotos e assim também éramos aos seus
olhos.
Números 14.1,2
1 Então, levantou-se toda a congregação, e alçaram a sua voz; e o povo
chorou naquela mesma noite.
2 E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e
toda a congregação lhe disse: Ah! Se morrêramos na terra do Egito! Ou,
ah! Se morrêramos neste deserto!
Israel já desfrutava de extraordinários milagres de Deus.
Eram aquecidos nas noites frias do deserto, pelo calor de uma
gigantesca coluna resplandecente, e durante o dia, logo pela
manhã, colhiam um pão maravilhoso que caía diariamente do céu
— o maná. Quando o sol, naquela região árida, ia esquentando, os
israelitas não eram incomodados, porque havia uma cortina
térmica (a nuvem da presença de Deus) que os protegia (Sl 121.5).
A caminhada do povo de Deus, em qualquer época, sob quaisquer
contingências, apresenta-se, sobretudo, como uma jornada de fé.
Deus lhes dava mantimento, conforto e proteção, porém
requeria deles (como requer da Igreja) uma atitude de fé. Eles
precisavam enxergar o futuro através dos olhos do Altíssimo e
deveriam acreditar que “aquilo que Deus diz é verdade”. Diante
disso, o Senhor determinou que Moises enviasse espias à Terra
Prometida. Os israelitas seriam postos à prova! É deste ponto que,
hoje, prossegue a saga do povo de Deus no deserto..
1. O fim da jornada.
Em Números 13, Deus acena para o fim da caminhada. Espias deveriam ser
enviados para analisar o extraordinário presente de Deus — a Terra da
Promissão. Doze homens, representando suas tribos, deveriam subir à
Canaã (v. 17). As conquistas dadas pelo Senhor ao seu povo sempre são
representadas por “subidas”. É interessante o fato de que Deus tenha se
ocupado em fazer com que os filhos de Israel declarassem o desejo de
conquistar a promessa, por Ele anunciada. Eles precisavam somente dizer:
Que linda e abençoada terra, meu Senhor.
Os espias eram representantes de todos que saíram do Egito. Eles tinham
sobre si o compromisso de comunicar aos hebreus o que estava além do
rio Jordão. A terra que mana leite e mel estava muito próxima e poucos
instantes separavam os ex-escravos da maior conquista de suas vidas. O
Senhor lhes daria mais que um lugar para habitarem, sobretudo lhes
outorgaria dignidade enquanto indivíduos e nação. A promessa feita,
ainda, ao patriarca Abraão, o amigo de Deus, estava plenamente em vigor,
não obstante os séculos decorridos.
2. O tempo da alegria.
Deus não escolheu um tempo qualquer para essa visita in locu tão especial.
Está escrito que era o tempo das “primícias das uvas” (Nm 13.20). Um
período que simbolizava tudo de bom, o tempo de sublime alegria, porque
estava acontecendo uma colheita muito grande, de excelentes frutos. As
pessoas de Canaã estavam tão felizes que, possivelmente, nem
desconfiavam da verdadeira intenção daqueles doze homens que
atravessavam seu território. Aquele tempo de alegria em Canaã prenunciava
uma vitória maiúscula para os hebreus, recompensa das mãos do Senhor,
prometida há mais de quatro séculos. Moisés pediu que eles olhassem tudo,
analisassem minuciosamente e, por fim, enfatizou: “[…] esforçai-vos e tomai
do fruto da terra [...]” (Nm 13.20). Essa seria a prova incontestável de que o
Senhor falara a verdade quanto ao potencial agrícola daquela região.
3. A antessala da vitória.
Quando os representantes dos filhos de Israel foram enviados à Canaã, eles
estavam vivendo na antessala da vitória. Possivelmente havia uma grande
expectativa do povo pelos desdobramentos sociais e políticos a partir daquela
expedição missionária. Os espias passaram 40 dias transitando na Terra
Prometida, observando tudo que tinha sido determinado por Moisés. No fim
do período, trouxeram alguns frutos da Terra Prometida e tudo era
esplendidamente bom. Deus nunca se equivoca em nenhum de seus
conceitos! Provavelmente os israelitas estavam com muita esperança ao
perceberem os espias chegando com um gigantesco cacho de uvas (além das
romãs e figos). Mas, logo que os viajantes abriram a boca, o que era alegre
expectativa transformou-se num inacreditável tormento emocional.
Os doze saíram de Cades-Barnéia onde o povo estava acampado, e foram
até Hebrom ao sul da terra de Canaã; dali foram até o extremo norte,
uma localidade chamada Reobe, pelo caminho próximo do litoral do mar
Mediterrâneo, e voltaram outra vez para Hebrom atravessando as
montanhas e o vale do rio Jordão, finalmente regressando a Cades-
Barnéia por outro caminho, o vale de Escol (Cacho), onde obtiveram um
cacho de uvas excepcional para levar como amostra ao povo, bem como
romãs e figos. Este vale ainda é notável por suas uvas! Levaram quarenta
dias para ir e voltar.
1. A vista humana.
Os espias que voltaram de Canaã dirigiram-se aos seus líderes e ao povo,
levando consigo a prova da bênção de Deus: o fruto da terra. Então confirmaram
que, de fato, da Terra Prometida manava leite e mel — a expressão não tinha
sido nenhum exagero de Deus e a prova disso era o fruto (Nm 13.26,27). Em
seguida, porém, afirmaram que as cidades eram muito bem protegidas e os
moradores podiam ser considerados gigantes (Nm 13.28,29). Um verdadeiro
terror!
O olhar humano dos representantes das dez tribos trouxe consequências
terríveis para a história do povo de Deus. Um desespero abateu-se
imediatamente sobre os descendentes de Isaque. No dia a dia da vida, inúmeros
medos solapam a mente humana, como foi mencionado pelo apóstolo Paulo (2
Co 7.5), entretanto isso não pode obstruir a visão daqueles cujos corações estão
firmados em Deus (Sl 108.1).
2. A visão da fé.
No meio dos doze espias havia dois homens de fé: Josué e Calebe. Eles não
viviam segundo o que viam, mas eram guiados pela fé. Logo quando os dez
espias começaram a desanimar o povo, Calebe levantou-se e proferiu palavras
de fé e exortação. Ele compreendia, como Martin Luther King, que “mesmo as
noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande
realização”. Ele sabia que Deus poderia fazer, num movimento, o que os homens
passariam meses e anos para realizar. Josué e Calebe, com ímpeto, refutaram
instantaneamente os outros companheiros de viagem, pois estes haviam dito
que os cananitas eram mais fortes do que eles e, que, por tal motivo, Israel não
deveria conquistar a Terra Prometida (Nm 13.30).
3. O poder do desânimo.
O discurso negativo dos dez espias adentrou o coração dos hebreus a ponto
de fazer com que esqueceu-se das promessas do Senhor. O povo,
subitamente, esqueceu-se do Deus que deu um filho a Abraão na sua
velhice, através de uma mulher estéril. Esqueceram-se daquEle que trouxe
as dez pragas ao Egito e os tirou com mão forte e braço estendido das
garras de Faraó. Nenhuma imagem, palavra, teoria, ou discurso seria mais
eloquente do que o poder do desânimo disseminado pelos espias
incrédulos. Está escrito que toda a congregação chorou naquela mesma
noite (Nm 14.1). O projeto de Deus, dado e confirmado para várias
gerações de crentes fiéis, estava, agora, fulminado no coração daqueles ex-
escravos, por causa de uma única abordagem pessimista de um grupo de
dez homens infiéis.
Quando sentimos medo e perdemos nossa fé, tendemos a
exagerar as dificuldades e os problemas. Mas se nos voltarmos a
Deus, que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo
quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera
em nós (Efésios 3:20), as dificuldades e problemas serão vistos
com os olhos da fé, e teremos coragem de enfrentá-los pois, com
este Poder, venceremos.
1. O povo volta ao Egito.
O momento mais decisivo e alegre do povo transformou-se no pior de todos
os pesadelos, pois segundo Atos 7.39 eles voltaram ao Egito em seus corações.
Anelaram a escravidão, o pecado, as festas pagãs, e abandonaram ao Senhor.
Eles preferiram os ídolos egípcios e apostataram da fé. “E diziam uns aos
outros: Levantemos um capitão e voltemos ao Egito” (Nm 14.4). Nesse
momento, Moisés e Arão caíram de joelhos diante de todo o povo, ao passo
que Josué e Calebe rasgaram suas vestes e tentaram animar o povo a confiar
em Deus; porém, ao contrário, todos tencionaram apedrejá-los, o que só não
aconteceu porque Deus manifestou a sua glória (Nm 14.5-10). Uma cena
incrível! Como pessoas alcançadas pela bondade maravilhosa de Deus foram
tão ingratas e incrédulas? Não acontece isso, porventura, muitas vezes em
nossos dias?
2. O povo é reprovado.
Os mais de seiscentos mil homens adultos daquela geração foram, então,
reprovados pelo Senhor: não entrariam na Terra Prometida. A promessa
que repousava sobre eles passou para a geração seguinte. Eles não eram
dignos de herdar a bênção divina, pois viram a glória do Senhor e os sinais
realizados no Egito e no deserto, mas mesmo assim rejeitaram Deus por
dez vezes e não obedeceram à voz do Eterno.
As pessoas que um dia participaram dos banquetes espirituais e se fizeram
participantes do Espírito Santo e, depois, decidiram apostatar da fé,
correm o risco de não serem mais admitidas por Deus. Esse risco não só é
real, como também é impreterível (Hb 6.4-6).
3. Quarenta dias se tornam em quarenta anos.
Deus demonstrou indignação pela falta de confiança dos israelitas, por
isso Ele transformou 40 dias de desânimo e falta de fé em 40 anos de
caminhada pelo deserto (Nm 14.33,34). Um ensinamento que o povo
de Israel jamais esqueceria. Deus estava mostrando que a dúvida em
relação à sua Palavra traria sérias consequências. Nunca perca a fé,
jamais murmure, olhe para o futuro com esperança e sempre creia no
poder de Deus. Se o povo for obediente, a vitória será certa, mas se
apostatar da fé, e voltar ao Egito, atrairá para si uma dor e vergonha
que nunca serão esquecidas.
A punição foi proporcional ao crime: os dez espias, que fizeram o povo
murmurar contra Moisés, morreram de praga perante o SENHOR; o
povo foi condenado a vagar pelo deserto por quarenta anos, o número
de dias que os espias percorreram Canaã; os que pecaram, os de vinte
anos para cima, morreram no deserto (pois era isso que temiam em
sua incredulidade), impedidos de entrar na terra prometida (Hebreus
3:17-19). Mas Calebe e Josué, que mostraram a sua fé, bem como os
filhos do povo, que pensavam seriam escravizados, iriam entrar na
terra.
A geração que saiu do Egito tinha, de fato, enormes
dificuldades para conquistar os “gigantes” de Canaã; mas,
quaisquer que fossem os obstáculos, Deus lhe introduziria,
como prometido, naquela boa terra. Os hebreus só
precisavam crer e obedecer, porém preferiram a rebeldia em
seus corações. Por isso, morreram e foram enterrados em
sepulturas no deserto. Poderia ter sido diferente, pois “o justo
viverá da fé”.
1. Conforme a lição, ao determinar o envio de espias, o que Deus estava indicando?
Deus estava indicando o fim da caminhada.
2. Segundo Números 13.20, em que momento Deus comissionou os espias?
No tempo das primícias das uvas.
3. Identifique pelo menos uma passagem bíblica que demonstre a fé e obediência de
Calebe.
Números 13.30.
4. Qual referência bíblica afirma que os hebreus voltaram ao Egito em seus corações?
Atos 7.39.
5. Qual a lição que Deus ensinou ao transformar 40 dias de desânimo dos espias em 40 anos
de caminhada no deserto?
Se o povo for obediente, a vitória será certa, mas se apostatar da fé, e voltar ao Egito, atrairá
para si dor e vergonha que nunca serão esquecidas.

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