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Bibliologia (Professor Pr.

Charles Maciel Vieira) - 12/09/2013


A Bibliologia (isto é, a doutrina da Escritura) exige termos precisos. Em vista do fato destes termos poderem
significar coisas diferentes para pessoas diferentes, vejamos as seguintes definições para alguns dos mais significantes termos
da Bibliologia:

- Inspiração
Refere-se a "o processo pelo qual o Espírito Santo influenciou os escritores
d a s Escrituras para registrarem acuradamente Suas Palavras, o produto sendo a inspirada Palavra
do[próprio] Deus" (Thomas M. Strouse, The Lord God Hath Spoken: A Guide to Bibliology,
VirginiaBeach, V.A: Tabernacle Baptist Theological Press, 1992, p. 38).-

Autógrafos
Referem-se aos escritos originais, tanto do Velho Testamento (VT) como do NovoTestamento
(NT).

Infalibilidade
Refere-se à inabilidade dos autógrafos conterem erros ou errarem.-

Inerrância
Refere-se ao fato de que os autógrafos não têm nenhum erro (R.C. Sproul, Explaining Inerrancy: A
Commentary, Oakland, CA: International Council on Biblical Inerrancy, 1980, p. 25).-

Preservação
Refere-se à Preservação Providencial, [perfeita] até mesmo ao nível de [cada uma ede todas] as palavras
[na realidade, cada letra] dos autógrafos, nos manuscritos (MSS) hebraicos e gregos que sobreviveram e ainda
hoje existem.

Textus Receptus (Texto Recebido, TR)


Refere-se ao NT em grego na edição fundada sobre a tradição coletada por Erasmus [a partir
da 1ª edição, em 1516], depois por Stephens, depois por Beza, e assim chamada após a edição
dos Elzevir, de 1633. A edição de Beza de 1598 é o texto b á s i c o d e o n d e a A l m e i d a d a
R e f o r m a f o i t r a d u z i d a . [ T h e N e w T e s t a m e n t : T h e G r e e k T e x t Underlying the English
Authorized Version of 1611, London: The Trinitarian Bible Society, 1977,480 pp. Esta Sociedade Bíblica
Trinitariana, estabelecida [em Londres] em 1831, tem produzido esta edição em grego, que corresponde
ao "The New Testament in the Original Greek According tothe Text followed in the Authorised Version." de
F.H.A. Scrivener].-

Textus Criticus (Texto Crítico, T.C.)


Refere-se à edição do NT em grego baseada na teoria textual de B.F. Westcott (1825-1901) e F.J.A. Hort (1828-
1892), e é essencialmente manifestado na 26ª4 edição de "The Nestle-Aland Greek New Testament" e na
3ª edição de "The United Bible SocietyGreek New Testament" (UBS-GNT).-

Textus Maioritas (Texto Majoritário, TM) Refere-se à edição do NT Grego baseada nas leituras que são
majoritárias entre os manuscritos (MSS) sobreviventes e ainda hoje existentes
(ZaneH o d g e s e A r t h u r F a r s t a d f o r a m o s e d i t o r e s d e " T h e G r e e k N e w T e s t a m e n t
A c c o r d i n g t o t h e Majority Text", Nashville, Thomas Nelson Publishers, 1982, 810pp). {Por causa da
tão próxima concordância entre o TR e o TM, o Textus Receptus era também chamado de "Texto
Majoritário"a t é 1 9 8 2 , q u a n d o " T h e G r e e k N e w T e s t a m e n t A c c o r d i n g t o t h e M a j o r i t y
T e x t " , d e H o d g e s e Farstad, foi publicado.}-

Crítica Textual
Refere-se à ciência de restaurar o texto original de um antigo escrito, a partir dos manuscritos (MSS)
sobreviventes, ainda hoje existentes.O adequado entendimento destes termos bíblicos é essencial para
se discernir os parâmetros das questões Bibliológicas.
Outros termos e ensinos teológicos:

Pseudoepígrafos – [Pseudo- Falso, que finge ser ou tenta se passar por o que não é, não
verdadeiro, de mentira] [Epigrafo- uma inscrição] Livros de autenticidade evidentemente falsa
(apócrifos)

Protocanônicos – [gr.proto, o que precede] [primeiro Canon] Os livros inspirados, canônicos.


Constam na Biblia Hebraica, católica e protestante.

Deuterocanônicos – [gr. deuteros, segundo, secundário] [segundo Canon] Livros que constam
na bíblia católica mas não na bíblia protestante (Tobias, Judite, Sabedoria de Jesus ben Sirach
ou Eclesiástico, Sabedoria de Salomão, Baruque, I Macabeus, II Macabeus, Acréscimos a
Daniel (A Oração de Azarias, A Canção dos Três Jovens e as histórias de Suzana e de Bel
e do Dragão), Acréscimos a Ester (Ester Grego) ). Conc. de Trento, (1545-1563), aceitou as
obras deuterocanônicas.

Septuaginta

No século III a. C. uma importante colônia judaica vivia no Egito, especificamente em Alexandria, onde
se falava comumente a língua grega. Havia uma necessidade premente de que o povo judeu possuísse
a Bíblia em grego, além da importância que representava para a biblioteca de Alexandria que ainda não
possuía a Bíblia nessa língua.

No reinado do rei egípcio, Ptolomeu Filadelfo II (285-247 a. C.), a pedido de Demétrio Falário, o
bibliotecário do rei, o sumo sacerdote Eleazar, conforme a carta apócrifa de Aristéias, enviou de
Jerusalém setenta e dois sábios, seis representantes para cada uma das doze tribos de Israel, a fim de
realizarem a tradução da Bíblia hebraica para o grego. Aristéias foi um estudioso judeu que morava em
Alexandria na segunda metade do século II antes de Cristo e quis passar por gentio e valido na corte de
Ptolomeu Filadelfo. Conta ainda Aristéias que a tradução foi completada em 72 dias.

A tradução para o grego recebeu o nome de Septuaginta e passou a fazer parte da biblioteca do rei
Ptolomeu Filadelfo em Alexandria.

Vulgata

A Vulgata é a tradução da Bíblia, do grego para o latim, que foi realizada por São Jerônimo a pedido do
papa Dâmaso.

A Septuaginta só contém os livros da Primeira Aliança (Velho Testamento). O Novo Testamento em


grego não é acoplado à Septuaginta, só existindo em separado. Assim, quem quiser possuir a Bíblia
completa, em grego, tem que possuir a Septuaginta e o Novo Testamento em grego. São Jerônimo fez
exatamente isto, traduziu e uniu o Velho e o Novo Testamento numa só obra, do grego para o latim.

Divisão em capítulos e Versículos


A Bíblia Sagrada foi dividida em capítulos no século XIII (entre 1234 e 1242), pelo teólogo Stephen Langhton,
então Bispo de Canterbury, na Inglaterra, e professor da Universidade de Paris, na França.
A divisão do Antigo Testamento em versículos foi estabelecida por estudiosos judeus das Escrituras Sagradas,
chamados de massoretas. Com hábitos monásticos e ascéticos, os massoretas dedicavam suas vidas à recitação
e cópia das Escrituras, bem como à formulação da gramática hebraica e técnicas didáticas de ensino do texto
bíblico. Foram eles que, entre os séculos IX e X, primeiro dividiram o texto hebraico (do Antigo Testamento) em
versículos. Influenciado pelo trabalho dos massoretas no Antigo Testamento, um impressor francês chamado
Robert d´Etiénne, dividiu o Novo Testamento em versículos no ano de 1551. D´Etiénne morava então em Gênova,
na Itália.

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