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Conclusões de auditoria à Câmara de Vizela remetidas ao Ministério Público

Os indícios de irregularidades reportam a situações alegadamente ocorridas em 2009 e 2010.

LUSA

11 de Setembro de 2018, 17:56

FotoPAULO RICCA

A Câmara de Vizela vai remeter para o Ministério Público as conclusões de uma auditoria que
mandou realizar às contas da autarquia, por alegados indícios de irregularidades, disse nesta
terça-feira à Lusa o presidente Vitor Hugo Salgado.
Em causa está, segundo o autarca, a utilização "sucessiva e reiterada" de "mecanismos de
fraccionamento da despesa e de fragmentação das empresas", levantando "sérias dúvidas
sobre a legalidade e até indiciam um conjunto de questões".
Vítor Hugo Salgado explicou à Lusa que os indícios de irregularidades reportam a situações
alegadamente ocorridas em 2009 e 2010, quando foram contratadas várias empresas para a
realização de obras no concelho, nomeadamente cerca de 10,5 milhões de euros na rede
viária.
"Verifica-se um custo de dez milhões de euros em obras em estradas e não se vê nada de
significativo. Isso é preocupante", assinalou.
Mais do que os indícios de ilegalidades, o presidente da câmara diz estar preocupado com o
impacto que aquelas situações tiveram "na economia local e nas condições financeiras da
câmara municipal".
Referiu que a autarquia teve de suportar cerca de 1,2 milhões de euros de juros de mora pagos
a empresas e cerca de 2,5 milhões de euros "associados à contratação de empréstimos para
liquidar essa dívida".
Lamentou também que um concelho criado há apenas 20 anos tenha sido "objecto de uma
claustrofobia financeira", provocada, acentuou, "por um conjunto de decisões tomadas de
ânimo leve e que indiciam crimes preocupantes".
Vítor Hugo Salgado foi vice-presidente da Câmara de Vizela no anterior mandato, acabando por
sair, em 2016, em ruptura com o presidente Dinis Costa (PS). Em 2017, liderou uma lista
independente que ganhou as eleições autárquicas naquele município, assumindo a chefia do
executivo.
O actual presidente da autarquia recordou nesta terça-feira à Lusa que, no anterior mandato,
pediu por três vezes ao então chefe do executivo a realização de uma auditoria, para perceber
o que motivava os desequilíbrios já então verificados, o que foi sempre recusado.
Segundo o autarca, a auditoria, que disse confirmar os indícios "que eram de certa forma
previsíveis", concluiu que uma empresa terá recebido em duplicado um pagamento de 31,7 mil
euros, em Fevereiro de 2017, por juros de mora, contrariando a indicação dos serviços jurídicos
do município.
Auditoria da Federação aponta fuga para o Benfica ou Liga

18 julho 2018 - 16:00

Sábado avança que diretor de Tecnologia da FPF refere que documento que chegou à
instituição e à Liga não é igual ao divulgado pelo blogue mercadodebenfica

Foto: Francisco Paraíso

A Sábado avança que uma auditoria forense feita pelo diretor de tecnologia da Federação
Portuguesa de Futebol, Hugo Freitas, concluiu que a fuga de informação dos contratos dos
jogadores Facundo Ferreyra e Nicolás Castillo, publicados pelo blogue
"mercadodebenficapolvo", não teve origem na instituição. O documento descreve dois
pormenores, os quais aponta para a Liga e o próprio Benfica como a origem das fugas de
informação. "A comparação entre o ficheiro existente no site mercadodebenfica e a versão
enviada pela Liga para a FPF dita que não são o mesmo ficheiro", escreveu Hugo Freitas.
De acordo com a auditoria, "a Federação Portuguesa de Futebol não recebe directamente" do
Benfica os contratos. Estes são "enviado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional por email
para uma conta da FPS". Porém, sublinhou Hugo Freitas, os mesmos são remetidos
comprimidos, mas "com uma password fraca". Ainda por cima, a palavra-passe de acesso "é
enviada para para os serviços da FPF de forma pouco segura", dando como exemplo uma troca
de mensagens no Facebook, na qual alguém da Liga avisa o seu intelocutor na Federação que
irá enviar documentos com "processos de jogadores", divulgando nessa mesma mensagem a
passaword de desincriptação dos ficheiros. Isto, segundo o director de tecnologia da FPF, "é
uma prática completamente inaceitável e que revela um profundo desrespeito pela criticidade
da informação e por todas as entidades envolvidas que se vêem agora envolvidas em
suspeição".

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