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NORMAS LEGAIS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO EM BELO

HORIZONTE: mudanças na ação fiscalizadora do Estado1


Prof. Dr. Allan Kardec Carlos Dias2
Prof. Gisela do Couto Bemfica3

RESUMO
O trabalho apresenta uma análise da legislação relativa à proteção e combate a
incêndio nas etapas de projeto, construção e ocupação das edificações de uso
coletivo no estado de Minas Gerais e, especificamente, em Belo Horizonte.
Palavras-chaves: AVCB. Fiscalização de sistemas de prevenção a incêndio.
Legislação de segurança contra incêndio. Proteção e combate a incêndio.

Abstract
This paper presents an analysis of legislation about fire prevention and combat
related with the stages of design, construction and occupation of buildings for
collective use in Minas Gerais, Brasil, specifically in Belo Horizonte.
Keywords: Fire Prevention and Combat. AVCB. Systems of Fire Prevention.
Legislation of Fire Prevention and Combat.

1 INTRODUÇÃO
As maiores concentrações humanas que caracterizam o espaço urbano e
a vida contemporânea, são condições que aumentam os riscos de incêndio e os
seus impactos.
Assim sendo, as edificações urbanas, em especial, aquelas nas quais há
maior concentração de pessoas, não podem prescindir de um sistema de proteção e
combate a incêndio, aí incluída a capacitação de usuários dessas edificações para
que saibam como atuar na eventualidade de um incêndio.

1
Artigo elaborado a partir da monografia homônima apresentada à Faculdade de Engenharia e Arquitetura da
Universidade FUMEC, como requisito para a conclusão do Curso de Especialização em Engenharia de
Segurança do Trabalho e realizada sob a orientação do prof. Rildo Marcelo Alves.
2
Doutor em Ciência dos Alimentos. Mestre em Agroquímica e Agrobioquimica. Especialista em Ciências
Ambientais. Graduado em Ciências, Biologia, Química.
3
Especialista em Engenharia de Materiais e Segurança do Trabalho. Professora da Escola de Engenharia
Kennedy. E-mail: gisela.bemfica@gmail.com
Não se pode negar que, em praticamente todas as edificações coletivas –
habitacionais, industriais e comerciais – dos centros urbanos são encontrados
extintores e hidrantes. O que é bastante mais raro é que estas edificações
disponham de documentação legal que ateste a eficácia dos equipamentos
existentes, em caso de necessidade.
Os sistemas de certificação, e mais especificamente a Certificação
OHSAS 180014, podem ser um trunfo importante na promoção da conscientização
sobre a necessidade dessa documentação.
Este estudo foi orientado pela questão acerca de qual a legislação
relacionada à prevenção e ao combate a incêndio a ser considerada na atuação do
Engenheiro de Segurança, no estado de Minas Gerais. O objetivo foi o de identificar
e sistematizar - a partir de um histórico - as legislações relacionadas ao assunto no
estado de Minas Gerais e, em especial, no município de Belo Horizonte.
Para isso, realizou-se uma pesquisa qualitativa, de caráter descritivo e
que não requer o uso de técnicas e métodos estatísticos (GIL, 1991).
O trabalho, que se enquadra no estudo das legislações, consistiu de
pesquisa bibliográfica sobre as legislações pertinentes, da Carta Magna de 1988 às
legislações estadual e municipal, tendo por foco os procedimentos de aprovação e
fiscalização dos sistemas de proteção e combate a incêndio em edificações.
Além da presente introdução, o artigo está estruturado em quatro tópicos.
No primeiro aborda-se o tema de incêndio em edificações e medidas preventivas. No
tópico seguinte faz-se um breve histórico do corpo de bombeiros, situando-o nas
constituições federal e do estado de Minas Gerais. São também tratadas as
legislações de Minas Gerais e de Belo Horizonte relacionadas ao foco do trabalho.
No terceiro tópico apresenta-se uma análise da legislação estudada e, por fim, os
achados do estudo são sintetizados no último tópico, que trata das considerações
finais.

2 INCÊNDIO EM EDIFICAÇÕES E MEDIDAS PREVENTIVAS


Os componentes de uma edificação devem satisfazer os requisitos
mínimos de utilização e segurança, dentre os quais a resistência ao fogo. Conforme
4
OHSAS 18001, Occupational Health and Safety Assessment Series, é uma especificação que
fornece às organizações os elementos de um Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no
Trabalho (SST).
exposto por Berto (1991), uma edificação segura contra incêndio pode ser definida
como aquela em que há baixa probabilidade de início de incêndio e na qual, em
caso de incêndio, há alta probabilidade de todos os seus ocupantes sobreviverem.
Em termos estruturais e de compartimentação do edifício, a norma brasileira NBR
14432 (ABNT, 2001) estabelece as condições a serem atendidas para que, em
situação de incêndio, se evite o colapso estrutural.
Os edifícios devem ser projetados de forma que, na ocorrência de
incêndio, seus ocupantes possam permanecer onde estejam, ir para outra parte do
edifício (lugar de segurança relativa), ou sair do edifício sem estarem sujeitos a
condições insalubres, perigosas ou insustentáveis. A exigência de segurança à vida
se aplica para dentro e fora do edifício (CIB W014, 2001, apud BONITESE, 2007).
A probabilidade de maior ocorrência de um incêndio em edificações,
assim como sua intensidade, duração e risco de conflagração estão associados a
(SILVA, 2001):
• atividade desenvolvida no edifício, propriedades térmicas dos materiais
e quantidade de material combustível, o que é tecnicamente
denominado de “carga de incêndio”;
• número de pavimentos, área, compartimentação e condições de
ventilação, ou seja, a “tipologia do edifício”; e
• sistemas de segurança contra incêndio, denominados de “proteção
ativa”.
Assim, para cada tipo de edificação é necessário um plano de segurança
de incêndio compatível com as necessidades que lhes são específicas.
Segundo a NBR – 12693 (ABNT,1993), de acordo como o material
combustível, o fogo divide-se em quatro classes:
• classe A: quando ele ocorre em materiais de fácil combustão com a
propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que
deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.;
• classe B: quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que queimem
somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas,
vernizes, tintas, gasolina, etc.;
• classe C: quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos energizados
como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc;
• classe D: quando o fogo ocorre em elementos pirofóricos como
magnésio, zircônio, titânio, entre outros, que inflamam-se em contato
com o ar ou produzem centelhas - e até explosões - quando
pulverizados e atritados.
Por sua vez, os materiais construtivos podem ser divididos em cinco
grupos, conforme seu desempenho a altas temperaturas (SFPE, 2002, apud
BONITESE, 2007):
• materiais estruturais (Grupo L): capazes de resistir a grandes esforços,
principalmente tração e compressão;
• materiais estruturais e isolamento (Grupo L/I): capazes de resistir
moderadamente a esforços e, em situação de incêndio, constituem
como materiais de resistência ao grupo L;
• materiais de isolamento (Grupo I): que não são destinados a resistir a
esforços. Sua função é apresentar resistência à transmissão de calor a
outros elementos da edificação, ou promover o isolamento dos materiais
pertencentes aos Grupo L ou Grupo M/I;
• materiais estruturais/isolamento/combustível (Grupo L/I/F): que podem
se tornar combustíveis em um incêndio;
• materiais isolamento/combustível (Grupo I/F): que podem se tornar
combustíveis em um incêndio.
A fumaça dos materiais apresenta alto teor de toxidades. Inúmeras
pesquisas demonstram que as principais causas de mortes por toxidade são por
monóxido de carbono (CO) ou cloreto de hidrogênio (HCL), conhecido como ácido
clorídrico, ou por misturas da decomposição térmica de materiais individuais (SFPE,
2002, apud BONITESE, 2007).
Os efeitos fisiológicos da exposição à toxicidade da fumaça e ao calor
podem ocasionar a morte ou efeitos permanentes, tais como:
• prejuízos à visão;
• dores, dificuldade ou danos de trato respiratório causados pela inalação
de gases irritantes e por temperaturas elevadas;
• asfixia por inalação de gases tóxicos, resultando em convulsão e perda
de consciência;
• dores de queimadura na pele e trato respiratório superior, seguidas de
queimaduras, ou hipertermia devido aos efeitos do calor.

2.1 Medidas de segurança contra incêndio


As medidas de segurança contra incêndio podem ser de prevenção ou de
proteção. As medidas de prevenção são aquelas associadas ao elemento precaução
contra o início do incêndio e se destinam, exclusivamente, a prevenir a ocorrência do
início do incêndio. As medidas de proteção - que dividem-se em proteção passiva e
proteção ativa - são destinadas a proteger a vida humana e os bens materiais dos
efeitos nocivos do incêndio já em curso em um edifício. Visam a extinção inicial do
incêndio; a limitação do seu crescimento e propagação no e entre edifícios; a
precaução contra o colapso estrutural; a evacuação segura do edifício; e a rapidez,
eficiência e segurança das operações de combate e resgate (BERTO, 1991).
As medidas de proteção passivas incluem projetos elaborados
corretamente e com utilização de materiais cujas características de ignição sejam
perfeitamente conhecidas. A arquitetura de segurança contra incêndio enquadra-se
nesse tipo de proteção, da mesma forma que o estudo, no projeto de um edifício, da
estrutura, dos elementos constitutivos e dos compartimentos da edificação, quanto
ao seu potencial de limitar ou conter o crescimento do incêndio e de dar proteção
aos seus ocupantes. A análise e o controle das características e quantidade de
materiais combustíveis reunidos tanto no acabamento interno quanto no conteúdo
da edificação também fazem parte das medidas de proteção passiva (BERTO,1991).
A proteção ativa contra incêndio é constituída por meios (equipamentos e
sistemas) que precisam ser acionados, manual ou automaticamente, para
funcionarem em situação de incêndio, visando à rápida detecção do incêndio, ao
alerta dos usuários do edifício e às ações de combate com segurança. Destacam-se
como os principais sistemas de proteção ativa, segundo a Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT):
• NBR – 9441: sistema de detecção e alarme automáticos de incêndio;
• NBR – 10898: sistema de iluminação de emergência;
• NBR – 13434: sinalização de segurança contra incêndio e pânico;
• NBR – 9441: sistema de alarme manual de incêndio (botoeiras);
• NBR – 10897: sistemas de extinção automática de incêndio (chuveiros
automáticos – sprinklers, e outros sistemas especiais de água ou
gases);
• NBR – 5667: sistema de hidrantes;
• NBR – 12693: sistemas de proteção por extintores de incêndio;
• NBR – 11742: portas corta-fogo para saída de emergência;
• NBR – 9077: rotas de fuga;
• NBR – 5419: sistema de proteção contra descargas atmosféricas (pára
raios.);
• NBR – 11715: extintores de incêndio com carga de água;
• NBR – 11861: mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio;
• NBR – 12779: mangueira de incêndio - Inspeção, manutenção e
cuidados;
• NBR–13714: Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a
incêndio;
• NBR – 14276: Brigada de incêndio.
O atendimento a essas normas, juntamente com as instruções técnicas
dos corpos de bombeiros estaduais, são os recursos indicados para assegurar que,
inicialmente, a concepção projetual da edificação apresente potencial preventivo.
Essas regulamentações tem caráter prescritivo e foram definidas por
parâmetros rígidos e requisitos específicos não permitindo soluções alternativas
(ONO, 2007). Conhecê-las é hoje um requisito obrigatório na concepção e
elaboração de projetos de edificações – residenciais ou não residenciais.

3 NORMAS LEGAIS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO


Além dos requisitos a serem considerados na concepção e projeto das
edificações, a segurança quanto ao risco de incêndio dos usuários de edificações
depende do atendimento a requisitos e dispositivos legais. Para isso é imperioso
conhecer os requisitos que precisam ser atendidos após a construção e ocupação
da edificação, tanto quanto à verificação e preservação dos equipamentos de
proteção e combate a incêndio, como quanto às obrigações junto ao Corpo de
Bombeiros, que é o órgão responsável pela aprovação de projetos, vistoria e
fiscalização de edificações no que se refere à proteção e combate a incêndios.
A seguir são sistematizadas as prescrições legais pertinentes, com ênfase
na identificação dos procedimentos, competências e instrumentos relacionados com
a garantia das condições de proteção e combate a incêndio nas edificações urbanas
de Belo Horizonte.
3.1 Um panorama do Corpo de Bombeiros no Brasil
A extinção de incêndios na cidade do Rio de Janeiro esteve a cargo dos
trabalhadores do Arsenal da Marinha. Em fins do século XVIII um Alvará Régio de
12/08/1797 determinou a organização de um Sistema de Combate envolvendo
esses trabalhadores, quando o Arsenal da Marinha tornou-se, então, o primeiro
órgão público responsável pela extinção de incêndio.
Mais de meio século depois o Decreto Imperial nº 1.775, assinado pelo
Imperador Dom Pedro II em 02/07/1856, criou e organizou o Corpo Provisório de
Bombeiros da Corte e, em 1860, o Decreto nº 2.587, de 30/04/1860, tornou definitivo
esse corpo provisório. Com o Decreto nº 8.837, de 17/12/1881, o Corpo de
Bombeiros tornou-se uma organização efetivamente militar, tendo sido também
aprovado o seu regulamento.

3.2 O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais


Em Minas Gerais, a Lei nº 557, de 31/08/1911, constituiu o Corpo de
Bombeiros a partir do contingente de pessoal que integrava a Guarda-Civil. Sua
constituição autônoma deu-se a partir do Decreto–Lei 11.186, de 04/01/1934, que
desvinculou seu quadro de pessoal daquela força pública, situação que perdurou até
1966, quando os oficiais do Corpo de Bombeiros foram integrandos à Polícia Militar
de Minas Gerais pela Lei 4.254, de 25/08/1966. Com a Emenda Constitucional nº 39,
em 02/07/1999, o Art. 98 da Constituição do Estado de Minas Gerais foi modificado
e a corporação foi desvinculada da Polícia Militar e desmilitarizada. A ela foram
atribuídas as competências de coordenar e executar ações de defesa civil,
atividades de prevenção e combate a incêndios, busca e salvamento, perícias de
incêndio, e o estabelecimento das normas relativas à segurança contra incêndios e
outras catástrofes.
Em termos de atribuições, competências, constituição e subordinação do
Corpo de Bombeiros, importa mencionar que ora se esteve diante de uma legislação
de âmbito nacional, ora essa legislação foi estadual. Portanto, o levantamento
relativo ao papel do Poder Público quanto à proteção e combate a incêndios que se
apresenta a seguir abrange as esferas federal, estadual e municipal.

3.3 Legislação no âmbito Federal – Constituição de 1988


Ao estabelecer competências privativas da União, a Constituição da
República Federativa do Brasil de 1988 inclui os corpos de bombeiros militares como
entidades a serem regulamentadas pela União e subordinadas aos governadores. O
Título III - Da Organização do Estado, o inciso XXI do Artigo 22 reconhece, como
competência privativa da União, o estabelecimento de “normas gerais de
organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das
polícias militares e corpos de bombeiros militares”. Ao tratar da defesa do Estado e
das instituições democráticas, o Título V, o § 5º do Artigo 144 estabelece que “aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a
execução de atividades de defesa civil” e o § 6º do mesmo artigo subordina “polícias
militares e corpos de bombeiros militares (...) aos Governadores dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios”.

3.4 Legislação no âmbito Estadual

3.4.1 Constituição do Estado de Minas Gerais de 1989


Uma vez que, constitucionalmente, os corpos de bombeiros subordinam-
se aos governadores, os estados, norteados pelas normas gerais privativas da
União, podem definir, suplementarmente, as competências da corporação. Dessa
forma, o Artigo 142 da Constituição do Estado de Minas Gerais de 1989 estabelece
as atividades do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e o Artigo 143 determina que
a sua organização seja definida em Lei Complementar.
O primeiro dos artigos constitucionais mencionados reconhece a Polícia
Militar e o Corpo e Bombeiros Militar como forças públicas estaduais dotadas de
órgãos permanentes, organizados “com base na hierarquia e disciplina militares,
competindo aos últimos a “prevenção e combate a incêndio, busca e salvamento”.

3.4.2 Emenda Constitucional No 39


Posteriormente, a Emenda Constitucional No 39 de 2/6/1999 atribui ao
Corpo de Bombeiros a competência para estabelecer normas relativas à segurança
contra incêndios, a prevenção e combate a incêndios e a realização de perícias em
caso de sinistro. Essa emenda dá nova redação ao Art. 142 e acrescenta um
parágrafo único ao Art.143. A nova redação do Art. 142 atribui ao Corpo de
Bombeiros Militar a competência para estabelecer normas de proteção e combate a
incêndio, o que resulta em significativo impacto sobre o papel e as condições de
atuação da corporação. Por sua vez, o parágrafo único acrescentado à redação do
Art. 143 reconhece a necessidade de revisão periódica, pelo Poder Executivo, dos
regulamentos disciplinares, com vistas ao seu aprimoramento e atualização.

3.4.3 Lei Complementar nº 54 de 13/12/1999


A organização do Corpo de Bombeiros a que os Art. 143 do texto
constitucional mineiro e Art. 10 da Emenda Constitucional nº 39 se referem, foi
objeto da Lei Complementar nº 54, de 13/12/1999. Essa lei dispõe sobre a
organização básica do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais – CBMMG e seu
Art. 3º estabelece como atribuições da corporação:

I- coordenar e executar as ações de (...) prevenção e combate a incêndio,


perícias de incêndio e explosão em locais de sinistro, (...);
[....]
III- coordenar a elaboração de normas relativas à segurança das pessoas e
dos seus bens contra incêndios e pânico e outras previstas em lei, no
Estado;

As leis complementares relacionadas à regulamentação das atribuições


relativas à prevenção e combate a incêndio são examinadas a seguir.

3.5 Legislação relativa à prevenção e combate a incêndio em Minas Gerais


Para identificar de que forma as competências e atribuições relativas à
prevenção e combate a incêndio são realizadas examinam-se as leis estaduais nº
14.130, de 19/12/2001, os decretos nº 43.805, de 17/05/2004, nº 44.270, de
01/04/2006, e nº 44.746, de 29/02/2008.
A Lei Estadual nº 14.130, no seu Art. 1º, dispõe sobre a prevenção contra
incêndio e pânico no estado de Minas Gerais e estabelece a edificação destinada a
uso coletivo como o tipo de edificação a ser visada/verificada. O Art. 2º define os
procedimentos de análise, aprovação e vistoria, bem como as normas técnicas a
serem atendidas e o Art. 5º torna obrigatória a afixação, em parte externa da
edificação - e portanto acessível -, do Auto de Vistoria e Liberação emitido pelo
Corpo de Bombeiros (AVCB).
Entre 2001 e 2008 esta lei foi sucessivamente especificada por diferentes
decretos estaduais, os quais são analisados a seguir.
O primeiro deles, Decreto nº 43.805, entre outras coisas, delimita mais
claramente as competências do Corpo de Bombeiros quanto às suas atribuições de
proteção contra incêndio; estabelece as responsabilidades da corporação quanto ao
serviço de segurança; e define termos relacionados com o sistema de prevenção e
combate a incêndio, com destaque para o AVCB - Auto de Vistoria do Corpo de
Bombeiro.
De conformidade com esse decreto, “o sistema de prevenção e combate
a incêndio das edificações coletivas é acompanhado pelo Corpo de Bombeiros
desde a fase de projetação”, quando o projeto desse sistema deve ser submetido à
aprovação, “passando pela etapa de vistoria”, quando não só é verificada a
correspondência entre projeto e construção, como também é testado in loco o
efetivo funcionamento do sistema; “para, ao final, o sistema implantado ser
aprovado”, o que se formaliza “com a emissão do AVCB” - Auto de Vistoria do Corpo
de Bombeiro.
Em 2006 esse decreto é substituído pelo de nº 44.270 que, tal como o
anterior, delimita competências, estabelece responsabilidades e define termos
relacionados com o sistema de prevenção e combate a incêndio, em especial, o
AVCB - Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiro. Cumpre destacar duas alterações
resultantes desse decreto: 1- das competências do Corpo de Bombeiro, que passa
então a ter a atribuição de periciar e fiscalizar as edificações5; e 2- da validade do
AVCB, que passa a ser de dois anos6.
Com igual objetivo de regulamentar a Lei nº 14.130, em 2008 é editado o
Decreto Estadual nº 44.746 que amplia o escopo das atribuições do Corpo de
Bombeiro7, reduz de quinze para dez dias úteis o prazo de elaboração da vistoria

5 o
De conformidade com o Art. 4 .
6
Conforme Art. 9º.
7
Conforme o Art. 4º.
para emissão do AVCB8 e aumenta a validade deste documento de dois para três
anos, em locais de reunião de público, e para cinco anos, nas demais ocupações9.

3.6 Compartilhamento de atribuições com o município de Belo Horizonte


Os instrumentos legais acerca do compartilhamento, entre o estado de
Minas Gerais e o município de Belo Horizonte, das atribuições e responsabilidades
relacionadas com o combate a incêndio são anteriores a 1988. Entretanto, como não
foram afetados pela Constituição Estadual de 1989, eles permanecem vigorando.
São eles, a Lei Estadual nº 5.497, de 13/07/1970, e a Resolução Estadual nº 310, de
05/03/1975.
A Lei Estadual nº 5.497 dispõe sobre as atividades das unidades de
Bombeiros da Polícia Militar e autoriza o poder executivo a celebrar convênios com
as prefeituras municipais para a execução dos serviços de bombeiros.
Conforme o seu Art. 4º, “no Município da Capital, a execução dos
serviços previstos no Artigo 1º desta lei, far-se-á pelas Unidades de Bombeiros
sediadas na Capital, cabendo à Prefeitura providenciar legislação própria de
prevenção contra incêndios e explosões, podendo contar com a cooperação do
órgão técnico da Polícia Militar.” O Art.11 estabelece que “o município organizará
legislação própria de prevenção contra fogo, desabamentos, inundações,
atualizando-se se for o caso, sua legislação específica e seu código de obras, tendo
em vista as cláusulas do convênio”. O parágrafo único desse artigo estabelece que
“o Município assegurará, no seu âmbito, a fiscalização das condições dos prédios,
construções e instalações, podendo o órgão técnico da Polícia Militar interditar, se
for o caso, as construções e os prédios sem condições de segurança.”
Como capital do estado, é competência do município de Belo Horizonte
elaborar a legislação de prevenção a incêndio e explosões, contando com a
cooperação do órgão técnico da Polícia Militar.10 Cabe também ao poder público
municipal assegurar a fiscalização das condições dos prédios, construções e
instalações,11 ficando a fiscalização da obediência às normas e a fiscalização dos

8
Conforme § 1º do Art. 8º.
9
Conforme § 4º do Art. 8º.
10
Conforme os artigos 4º e 11.
11
Conforme o Art. 11.
estabelecimentos com vistas à prevenção de incêndio, a cargo do poder público
estadual.12
O desdobramento da Lei Estadual nº 5.497 no âmbito de Belo Horizonte
foi o convênio firmado entre o governo do estado e a prefeitura do município,
conforme a Resolução Estadual nº 310, que estabelece os termos do convênio e fixa
as condições para execução dos serviços de prevenção contra incêndios e
explosões, combate ao fogo, salvamento e socorros em geral, no âmbito do
município.13
Conforme essa resolução, cabe à organização de Bombeiros da PMMG a
execução dos serviços de prevenção contra incêndios e explosões, combate ao
fogo, salvamento e socorros em geral, sendo portanto da alçada estadual. Esses
serviços envolvem a fiscalização da aplicação das normas preventivas de incêndio,
o assessoramento e a assistência à Prefeitura nesse sentido e a vistoria das
instalações de prevenção e combate a incêndio nas edificações.
A aprovação e divulgação das normas técnicas propostas pela PMMG
para a prevenção contra incêndios e explosões é da alçada municipal, assim como a
exigência de cumprimento dos requisitos legais para isso; e o condicionamento da
concessão do “habite-se” à aprovação, pela PMMG, da execução de projeto
preventivo previamente aprovado, consubstanciada pela emissão do certificado de
vistoria da edificação.
Com a desvinculação entre Corpo de Bombeiros e Policia Militar, em
1999, as atribuições dos primeiros tornaram-se específicas, tendo sido definidas em
normas estaduais posteriores.
Em termos do foco deste trabalho, cumpre registrar que, à exceção do
município de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, as prefeituras somente
liberam a edificação e o respectivo “habite-se”, depois de aprovado o projeto de
prevenção e combate a incêndio e emitido o AVCB.
No caso de Belo Horizonte, a legislação municipal atribui ao responsável
técnico (RT) pela execução da edificação, a responsabilidade de que sejam
atendidas as condições mínimas de segurança contra incêndio (hidrante e extintor),
e de que a edificação atenda às normas vigentes pelo período de 5 anos.

12
Conforme os incisos IV e VIII do Art. 8º.
13
A Lei Municipal nº 2060 de 27/04/1972, do município de BH, tratada mais adiante, estabelece, em
termos municipais, as condições para o convênio.
Conforme a legislação estadual, o RT tem a responsabilidade de que o
projeto executado esteja dentro das normas legais, cabendo ao(s) proprietário(s)
e/ou ao responsável pelo uso da edificação a responsabilidade pela manutenção das
condições previstas em projeto ao longo da vida da edificação.

3.7 Legislação no âmbito do município de Belo Horizonte


Como já mencionado, a Lei Estadual nº 5.497 deixa a cargo da prefeitura
da capital do estado a legislação própria de prevenção contra incêndios e
explosões. Para isso, a lei municipal 2.060, de 27/04/1972 - regulamentada pelos
decretos nº 2.912, de 03/08/1976, e nº 6.942, de 22/08/1991 - estabelece as normas
de prevenção e combate a incêndios, condiciona a aprovação de construção de uso
coletivo ao seu atendimento e autoriza a celebração de convênio com o Governo do
Estado de Minas Gerais. Em 1995, a lei municipal nº 6.824, de 6 de janeiro, define
normas adicionais de prevenção e combate a incêndios em estabelecimentos de uso
coletivo e, posteriormente, ambas são modificadas pela lei municipal 9.064, de
17/01/2005 e o decreto nº 11.998, de 21/03/2005, estabelece as condições a serem
seguidas para assegurar responsabilidades pelo atendimento das normas de
prevenção e combate a incêndio.
Da lei nº 2.060 cumpre destacar o Art. 2º que condiciona a concessão do
“habite-se” à vistoria da edificação pelo Corpo de Bombeiros, devidamente
comprovada por certificado expedido por essa corporação. Em 1976 esta lei foi
regulamentada pelo Decreto Municipal nº 2.912, que estabelece que, antes da
instalação do sistema prevenção de incêndio, o seu projeto deve ser apresentado ao
setor próprio do Corpo de Bombeiro, para atestar sua aprovação14.
Em decorrência desta condição, a Prefeitura de Belo Horizonte só aprova
um projeto arquitetônico após a emissão do atestado, que precisa ser anexado ao
projeto arquitetônico da edificação.15
Embora norma legal tenha sido alterada em 1991 pelo decreto nº 6.942,
suas alterações não dizem respeito aos aspectos tratados neste trabalho.
No que se refere ao foco deste trabalho, das normas adicionais
estabelecidas pela lei municipal nº 6.824, destacam-se o condicionamento da

14
Conforme os artigos 31 e 32.
15
Conforme Art. 33.
aprovação do projeto arquitetônico e concessão de alvará de construção à
aprovação, pelo Corpo de Bombeiros, do projeto de prevenção e combate a incêndio
e a exigência da plena execução do mesmo, para concessão de “habite-se”.
A lei municipal nº 9.064, de 2005, introduz modificações tanto na lei nº
2.060 como na lei nº 6.824. O parágrafo único do Art. 1º da lei 9.064 conceitua a
edificação destinada a uso coletivo como “a edificação, cujo fim seja comercial, de
serviço, industrial ou residencial multifamiliar, que se preste à ocupação por
pessoas, em caráter permanente ou temporário”16 e o Art. 2º estabelece que “a
certidão de baixa e “habite-se”, parcial ou total, somente poderá ser concedida após
apresentação de laudo técnico, emitido por profissional legalmente habilitado e com
anotação de responsabilidade técnica, que ateste a eficiência do sistema de
prevenção e combate a incêndio implantado e a sua adequação às normas técnicas
e à legislação vigente.”17
Com isso, a partir de 2005 tanto a aprovação de projetos de arquitetura e
concessão de alvarás de construção, como a concessão de “habite-se” e baixa de
construção deixaram de estar explicitamente condicionados à vistoria pelo Corpo de
Bombeiros. Em seu lugar, o poder público municipal passou a exigir,
expressamente, um “laudo técnico” elaborado por profissional legalmente habilitado
e com a devida anotação da responsabilidade técnica, para atestar a eficiência do
sistema de prevenção e combate a incêndio das edificações.18
Ao estabelecer tais condições, o decreto nº 11.998 deixa de exigir a
manifestação explícita do Corpo de Bombeiros e transfere a agentes da sociedade a
responsabilidade técnica pela eficiência do sistema de prevenção e combate a
incêndio.
A responsabilização de agentes da sociedade se amplia na medida que
inclui a obrigação de renovação periódica do laudo afim de garantir a manutenção
da eficiência do sistema de prevenção e combate a incêndios e pânico e exige que o
responsável pela edificação mantenha atualizado o documento comprobatório dessa
eficiência.

16
Nova redação, porém sem alteração de conteúdo.
17
Alteradas as condições de concessão de certidão de “habite-se” e baixa de construção.
18
Como consta respectivamente , do parágrafo único do Art. 3o. da lei 6.824 e do Art. 2o. da lei
2.060 modificados pela lei 9.064.
É importante notar que não é responsabilidade do profissional que atestou
inicial ou anteriormente tal eficiência a obrigação de fiscalizar o sistema ou de
mantê-lo em perfeitas condições. A manutenção da eficiência do sistema e as
providências para renovação periódica do laudo são atribuições dos proprietários da
edificação, diretamente ou por meio daquele que indicarem como responsável pela
mesma.

4 ANÁLISE
O foco do percurso proposto neste trabalho foi a identificação das
responsabilidades relativas à segurança e prevenção contra incêndios em
edificações de uso coletivo. Partiu-se do reconhecimento, na Carta Magna, da
subordinação da organização dos bombeiros aos governos estaduais e passou-se a
examinar a legislação no âmbito do estado de Minas Gerais. A análise desta
legislação evidencia que até 2006 o AVCB19 da edificação era emitido uma única vez
e tinha validade permanente, desde que mantidas as condições iniciais da
edificação.20 No entanto, essa certificação não assegurava a efetiva eficiência do
sistema de prevenção e combate a incêndio, já que constituía uma iniciativa
voluntária por parte dos síndicos/proprietários da edificação manter em condições os
equipamentos de segurança, uma necessidade pouco reconhecida, certamente
ainda hoje. Com o decreto estadual 44.270, em 2006 o auto de vistoria passa a ter
validade limitada, o que torna obrigatória a atualização da sua validade,
responsabilidade esta atribuída ao responsável pela edificação, sob pena de
aplicação de sanções pelo Corpo de Bombeiros.
No que se refere à legislação municipal de Belo Horizonte, observa-se
uma significativa modificação no ano de 2005, ano de publicação da Lei 9.064,
relativamente às exigências do município para aprovação de projetos e concessão
de “habite-se”, complementarmente à ação fiscalizadora do Corpo de Bombeiros de
Minas Gerais.

19
AVCB- Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.
20
Com o estabelecimento de um prazo de validade, tanto para o AVCB como para os laudos técnicos
mencionados na legislação municipal, é possível garantir que os equipamentos instalados
permaneçam eficientes, já que é obrigatória a vistoria local sempre que se for proceder à
renovação de ambos documentos. No entanto, em termos de divulgação da obrigatoriedade de
renovação, é pouco provável que os responsáveis pelas edificações coletivas do município tenham
ciência disso.
A partir de 2005, a lei é explícita apenas em relação às exigências de
apresentação de anotação de responsabilidade técnica referente ao projeto e de
laudo técnico, atestando a eficiência do sistema de prevenção e combate a incêndio
implantado emitido por profissional legalmente habilitado, com a devida anotação de
responsabilidade técnica. A exigência anterior, de aprovação do projeto de combate
a incêndio pela corporação dos bombeiros bem como a apresentação do AVCB é
retirada do texto legal e, quando muito, pode-se supor estar contida na exigência
genérica de adequação às normas técnicas e à legislação vigente.
Por sua vez, a efetiva segurança contra incêndio se faz por meio de
atividades voltadas a prevenir e evitar o surgimento do fogo, proporcionar sua
extinção e a redução dos seus efeitos até a chegada do Corpo de Bombeiros.
Conforme expõe Berto (1989/1990), trata-se de um objetivo que se impõe durante
todas as etapas envolvidas no processo produtivo e no uso de uma edificação.
A instalação predial deve funcionar conforme as condições de segurança
estabelecidas por lei, mas nada disso tem efetividade se não se souber manusear os
equipamentos de segurança. Nesse sentido, as normas e regulamentações vigentes
no Brasil incluem questões de treinamento e capacitação das pessoas com vistas a
orientar sua ação nos primeiros instantes de um eventual incêndio ou explosão. A
mera existência – ainda que em perfeito estado de uso e conservação21 - de
equipamentos destinados a combater incêndios não é condição suficiente, sendo
necessário haver pessoas capazes de acionar alarmes, de utilizar corretamente os
equipamentos, e de coordenar - sem pânico e tumulto – os procedimentos de
evacuação, se necessários.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise da legislação mais recente evidencia que as atribuições de
fiscalização pelo poder público estadual, representado no caso, pelo Corpo de
Bombeiros, foram desvinculadas da ação direta do poder público municipal com a
alteração do texto legal municipal que substituiu esse condicionamento explícito pela
simples referência à adequação às normas técnicas e legais vigentes.
Embora a legislação municipal não contradiga e nem se oponha à
estadual, a ausência de uma referência explícita à aprovação pelo Corpo de

21
O que significa dizer, que os equipamentos devem atender aos requisitos relacionados com a
manutenção periódica estabelecida pela legislação.
Bombeiros tanto para a fase de projetação da edificação, quanto para a liberação de
sua utilização representam uma “perda de sinergia” na ação do Poder Público que
pode representar uma redução na atuação preventiva do Corpo de Bombeiros e,
mesmo, a subutilização da competência técnica dos seus quadros.
Embora não se possa deixar de considerar o papel de órgãos como o
CREA, é inegável que, com o advento da Lei nº 9.064, o poder público, através do
Corpo de Bombeiros, deixou de contar com dois momentos importantes para sua
ação fiscalizadora, a saber: 1- o momento de aprovação de projetos, para o qual se
exigia a apresentação do projeto de combate a incêndio devidamente aprovado pelo
Corpo de Bombeiros; e 2- o momento de concessão de “habite-se” e alvará de
localização e funcionamento, quando se exigia a apresentação do laudo de vistoria
feito por esta corporação.

REFERÊNCIAS

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12693:


Sistemas de proteção por extintores de incêndio. Rio de Janeiro, 1993.

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Componentes


construtivos estruturais – determinação da resistência ao fogo – NBR 5628. Rio de
Janeiro, 2001.

ABNT - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB24): Normas


Disponível em <http://www.abnt.org.br/m3.asp?cod_pagina=1009> Acesso em
04/12/2009.

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coletivo e autoriza a celebração de convênio com o Governo do Estado de Minas
Gerais.

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alterado pelo Decreto nº 6942, de 22 de Agosto de 1991, que regulamenta a Lei Nº
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BELO HORIZONTE. Lei Municipal nº 6.824, de 6 de Janeiro de 1995 - Define


normas adicionais de prevenção e combate a incêndios em estabelecimentos de uso
coletivo.

BELO HORIZONTE. Decreto Municipal nº 6.942, de 22 de Agosto de 1991 -


Modifica o Decreto n° 2.912, de 03 de agosto de 1976 e revoga o Decreto n° 2.938,
de 24 e setembro de 1976.
BELO HORIZONTE. Lei Municipal nº 9.064, de 17 de Janeiro de 2005 - Altera
dispositivos das Leis nºs 2.060/72, 2.869/78, 6.156/92, 6.824/95, 7.166/96, 8.137/00
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