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O Ensino Coletivo

O ensino coletivo de instrumentos é uma actividade que transcende a prática para a aquisição de
elementos e habilidades musicais. Diversas habilidades extra musicais emergem a partir das aulas
coletivas e, se forem bem orientadas, podem propiciar uma atmosfera agradável não só à aprendizagem
instrumental, mas também ao desenvolvimento de outras habilidades adquiridas somente através da
interação em grupo.

“O ensino de piano em grupo dá aos professores a oportunidade para trabalhar um currículo de


música mais abrangente para mais alunos em menos tempo” (Fisher, 2010).

Para Tourinho (2007), no ensino coletivo de instrumento, as trocas que envolvem o


aprendizado musical ocorrem em meio a observações e interações, influenciadas por hábitos
sociais. Perante isso, o ensino em grupo favorece o processo em variados aspetos:

 Na participação e colaboração dos alunos;


 Permite um melhor aproveitamento do tempo de estudo dos alunos e das ações do
professor;
 Promove a performance por meio da prática musical constante;
 Favorece a percepção musical;
 É mais motivador para os alunos em relação às aulas individuais;
 Apoia o uso de práticas criativas em sala de aula.

O caráter da aula atende não apenas a esta logística, mas apresenta benefícios para o
desenvolvimento do aluno por meio da execução instrumental em grupo, tornando‐se um
interessante recurso didático. Na realidade, ter outra pessoa para observar, trocar experiências e
criar novas referências na aprendizagem, contribui substancialmente para o desenvolvimento no
instrumento em aspetos como o ouvido harmónico, o aperfeiçoamento instrumental, práticas de
acompanhamento e a ampliação de repertório. Nesta perspectiva, SWANWICK (1994), afirma
que o ensino em grupo pode ser considerado uma valiosa estratégia para o ensino instrumental,
além de se transformar em uma importante ferramenta no processo de iniciação e de
democratização do ensino instrumental. CRUVINEL (2005) também realça as vantagens da
utilização da interacção na aprendizagem musical realizada em grupo e aponta para ações
resultantes deste processo como a socialização a cooperação, a motivação, o rendimento e o
ambiente lúdico proporcionado.

(6. SWANWICK, Keith. “Ensino instrumental enquanto ensino de música”. Cadernos de


Estudo: Educação Musical. São Paulo: Atravez, n. 4/5, p.7‐14, 1994.)

.( CRUVINEL, F. M. (2005). Educação musical e transformação social ‐ uma experiência


com ensino coletivo de cordas. Goiânia: Instituto Centro‐Brasileiro de Cultura.)

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