O QUE É A CIDADE?

A cidade é resultado de diversos agentes

e fatores:
• Estado;
• Setor Privado;
• Dinâmica social;
• Dinâmica econômica;
• Demanda social e ambiental.
MOBILIDADE URBANA
A mobilidade urbana é um dos principais
fatores que:
• Desenvolvimento das cidades
• Influencia os vetores de crescimento;
• Influencia a localização dos assentamentos
habitacionais;

“A natureza dos deslocamentos dentro de uma cidade

depende diretamente da forma como as funções urbanas
se distribuem no território” (DUARTE, 2007)
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
MOBILIDADE URBANA
• É a condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas
e cargas no espaço urbano de um município ou região
metropolitana;
• A forma e condições em que o deslocamento de pessoas ocorre
atualmente é derivada das políticas públicas sobre o tema ao
longo dos anos;
• No Brasil, foi sancionada a lei 12.587/12, que institui as
diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, com
objetivo de promover a integração entre diferentes modos de
transporte e melhoria da acessibilidade e mobilidade de pessoas
em cargas no território urbano.
“Tem por objetivo contribuir para o acesso universal à cidade, o
fomento e a concretização de seus princípios”
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
DEFINIÇÕES
• São modos de transporte urbano:
• Motorizados e não motorizados;
• Classificação dos serviços de transporte:
• Passageiros e cargas;
• Características do serviço:
• Coletivo e individual;
• Natureza do serviço:
• Público e privado
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
SÃO INFRAESTRUTURAS DE MOBILIDADE URBANA
• Vias e demais logradouros públicos;
• Estacionamentos;
• Terminais e estações;
• Pontos de embarque e desembarque de passageiros ou
cargas;
• Sinalizações;
• Equipamentos e instalações;
• Instrumentos de controle, fiscalização, arrecadação de
taxas e tarifas e difusão de informações.
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
DEFINIÇÕES DA LEI:
• Transporte urbano: conjunto dos modos e serviços de
transporte público e privado utilizados para o
deslocamento de pessoas e cargas nas cidades
integrantes da Política Nacional de Mobilidade Urbana;
• Mobilidade urbana: condição em que se realizam os
deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano;
• acessibilidade: facilidade disponibilizada às pessoas que
possibilite a todos autonomia nos deslocamentos
desejados, respeitando-se a legislação em vigor;
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
DEFINIÇÕES DA LEI:
• Modos de transporte motorizado: modalidades que se utilizam
de veículos automotores;
• Modos de transporte não motorizado: modalidades que se
utilizam do esforço humano ou tração animal;
• Transporte público coletivo: serviço público de transporte de
passageiros acessível a toda a população mediante pagamento
individualizado, com itinerários e preços fixados pelo poder
público;
• Transporte privado coletivo: serviço de transporte de passageiros
não aberto ao público para a realização de viagens com
características operacionais exclusivas para cada linha e
demanda;
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
DEFINIÇÕES DA LEI:
• Transporte público individual: serviço remunerado de transporte
de passageiros aberto ao público, por intermédio de veículos de
aluguel, para a realização de viagens individualizadas;
• Transporte urbano de cargas: serviço de transporte de bens,
animais ou mercadorias;
• Transporte motorizado privado: meio motorizado de transporte
de passageiros utilizado para a realização de viagens
individualizadas por intermédio de veículos particulares;
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
DEFINIÇÕES DA LEI:
• Transporte público coletivo intermunicipal de caráter urbano:
serviço de transporte público coletivo entre Municípios que
tenham contiguidade nos seus perímetros urbanos;
• Transporte público coletivo interestadual de caráter urbano:
serviço de transporte público coletivo entre Municípios de
diferentes Estados que mantenham contiguidade nos seus
perímetros urbanos;
• Transporte público coletivo internacional de caráter urbano:
serviço de transporte coletivo entre
• Municípios localizados em regiões de fronteira cujas cidades são
definidas como cidades gêmeas.
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
PRINCÍPIOS:
• Acessibilidade universal;
• Desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas
e ambientais;
• Equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo;
• Eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte
urbano;
• Gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da
política nacional de mobilidade urbana;
• Segurança nos deslocamentos das pessoas;
• Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes
modos e serviços;
• Equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; e
• Eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana.
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
DIRETRIZES:
• Integração com a política de desenvolvimento urbano e respectivas
políticas setoriais de habitação, saneamento básico, planejamento e
gestão do uso do solo no âmbito dos entes federativos;
• Prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os
motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o
transporte individual motorizado;
• Integração entre os modos e serviços de transporte urbano;
• Mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos
deslocamentos de pessoas e cargas na cidade;
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
DIRETRIZES:
• Incentivo ao desenvolvimento científicotecnológico e ao uso de energias
renováveis e menos
• Poluentes;
• Priorização de projetos de transporte público coletivo estruturadores do
território e indutores do
• Desenvolvimento urbano integrado;
• Integração entre as cidades gêmeas localizadas na faixa de fronteira
com outros países sobre a linha divisória internacional.
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
OBJETIVOS:
• Reduzir as desigualdades e promover a inclusão social;
• promover o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais;
• proporcionar melhoria nas condições urbanas da população no
que se refere à acessibilidade e à mobilidade;
• promover o desenvolvimento sustentável com a mitigação dos
custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de
pessoas e cargas nas cidades; e
• consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia da
construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana.
FORMA URBANA, USO DO SOLO E MOBILIDADE
URBANA
A Lei de Uso e Ocupação do Solo:
• Instrumento que permite caracterizar as
funções das zonas da cidade;
• Disciplina as atividades no território urbano;
• Impacta diretamente no deslocamento da
população;
FORMA URBANA, USO DO SOLO E MOBILIDADE
URBANA
Diretrizes para a Lei de Uso e Ocupação:
• Deve estar alinhada com políticas de mobilidade,
diminuindo as necessidades de deslocamento;
• Controle do processo de expansão e crescimento
desordenado;
• Deve privilegiar o adensamento e melhorar a
distribuição das funções urbanas;
• Melhoria da utilização das estruturas já
implantadas.
FORMA URBANA, USO DO SOLO E MOBILIDADE
URBANA
Planos Diretores Municipais:
• Promover a regularização das parcelas informais
da cidade, inserindo na malha urbana e
reduzindo as necessidades de deslocamento;
• Desestimular o zoneamento excessivamente
especializado do território, promovendo usos
mistos e diversificados;
• Promover uma política habitacional voltada à
consolidação das áreas já ocupadas, buscando
melhorias de qualidade
FORMA URBANA, USO DO SOLO E MOBILIDADE
URBANA
Planos Diretores Municipais:
• Prever a implantação de uma rede integrada de
transportes na expansão das áreas urbanas;
• Controlar a implantação de novos polos
geradores de trânsito e áreas pouco adensadas;
• Estimular a distribuição equilibrada de atividades
econômicas, contribuindo para a
sustentabilidade da cidade e região
ESTUDO DE CASO NACIONAL: CURITIBA

• A prática de Planejamento Urbano em Curitiba

baseia-se no princípio que o uso e a ocupação
do solo podem ser induzidos, coibidos e
disciplinados;
• Em 1966, o Plano Diretor da cidade definiu as
bases do tripé de planejamento:
• Transporte;
• Uso do Solo;
• Sistema Viário
ESTUDO DE CASO NACIONAL: CURITIBA

Imagem 1:
Evolução urbana de Curitiba
Fonte: IPPUC
ESTUDO DE CASO NACIONAL: CURITIBA

Imagem 2: Sistema de transporte de Curitiba Fonte: Google imagens

ESTUDO DE CASO NACIONAL: CURITIBA

Imagem 3: Sistema de transporte de Curitiba Fonte: Google imagens

ESTUDO DE CASO NACIONAL: CURITIBA

Imagem 4: Sistema de transporte de Curitiba Fonte: Google imagens

ESTUDO DE CASO NACIONAL: CURITIBA

Imagem 5: Sistema de transporte de Curitiba Fonte: Google imagens

ESTUDO DE CASO NACIONAL: CURITIBA

Imagem 6: Estações tubo de Curitiba Fonte: Google imagens

ESTUDO DE CASO NACIONAL: CURITIBA

Imagem 7:
Evolução urbana de Curitiba
Fonte: IPPUC
ESTUDO DE CASO NACIONAL: CURITIBA
• O sistema de transporte de Curitiba ganhou
destaque nos anos 1970;
• É responsável pela estruturação urbana até
hoje;
• Faz parte da identidade visual e funcional da
cidade;
• Nos últimos 30 anos, foram feitas adaptações
no sistema e no zoneamento, mas a essência
norteadora permanece a mesma;