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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 05
1.1 CONCEITO DE CONTABILIDADE ...................................................................... 06
1.1.1 Funções da Contabilidade ................................................................................ 06
1.2 APLICAÇÃO E CAMPO DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE .......................... 06
1.3 USUÁRIOS DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ................................................ 07
1.4 OS PROFISSIONAIS DA ÁREA CONTÁBIL ....................................................... 08
1.5 PILARES DA CONTABILIDADE ......................................................................... 09
1.6 TÉCNICAS CONTÁBEIS..................................................................................... 09
2 PATRIMÔNIO ........................................................................................................ 10
2.1 ASPECTOS QUALITATIVO E QUANTITATIVO DO PATRIMÔNIO ................... 10
2.2 COMPONENTES DO PATRIMÔNIO .................................................................. 11
2.2.1 Bens ................................................................................................................. 11
2.2.2 Direitos ............................................................................................................. 11
2.2.3 Obrigações ....................................................................................................... 12
2.3 ESTRUTURA E EQUAÇÃO PATRIMONIAL ....................................................... 12
2.4 SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL ................................................................. 13
2.4.1 Resumo das Situações Líquidas Patrimoniais Possíveis ................................. 14
2.5 CLASSIFICAÇÃO DOS COMPONENTES PATRIMONAIS ................................ 15
2.5.1 Estrutura do Balanço Patrimonial ..................................................................... 16
2.5.2 Formação e variações do Patrimônio ............................................................... 16
2.5.3 Aspectos na constituição de uma Empresa...................................................... 17
2.6 ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS................................................................. 18
3 SISTEMAS DE CONTAS E ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL .................................. 19
3.1 CONTAS ............................................................................................................. 19
3.1.1 Classificação das Contas ................................................................................. 19
3.1.2 Natureza e saldo das contas ............................................................................ 20
3.1.3 Plano de Contas ............................................................................................... 20
3.2 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL ............................................................................. 24
3.2.1 Métodos de escrituração .................................................................................. 27
3.2.2 Razonetes ........................................................................................................ 28
3.2.3 Lançamentos e Fórmulas das Partidas Dobradas............................................ 30
3.2.4 Débito e Crédito ............................................................................................... 32
2
1 INTRODUÇÃO
1
Instituto Brasileiro de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras.
7
De acordo com Ribeiro (2010, p. 4), atualmente, tem sido considerado como
técnicas contábeis as seguintes temáticas:
♦ Escrituração: consiste no registro em livros próprios de todos os Fatos
Administrativos que ocorrem no dia-a-dia das empresas;
♦ Demonstrações Contábeis: são os quadros técnicos que apresentam dados
extraídos dos registros contábeis da empresa.
♦ Auditoria: consiste na verificação da exatidão dos dados contidos nas
demonstrações financeiras; e
♦ Análise de Balanços: consiste no exame e interpretação dos dados nas
demonstrações financeiras.
10
2 PATRIMÔNIO
ATIVO PASSIVO
(EXIGÍVEL)
BENS Obrigações para com
Terceiros
e
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
DIREITOS
Parte dos Sócios
2.2.1 Bens
Para Ribeiro (2010, p. 8), entende-se por Bens as coisas úteis, capazes de
satisfazer às necessidades humanas, ou seja, qualquer coisa que possa satisfazer
uma necessidade do homem e que seja suscetível de avaliação econômica (preço).
Os bens se classificam em:
a) Tangíveis - que têm existência física. Exemplo: automóvel, dinheiro, casa, etc.
b) Intangíveis - são os chamados bens abstratos ou imateriais, não têm existência
física. Exemplo: marcas e patentes, direitos autorais, etc.
2.2.2 Direitos
2.2.3 Obrigações
De acordo com Ribeiro (2010, p. 8), obrigações são bens que se encontram
sob nossa posse, mas o domínio sobre eles é exercido por terceiros. Aparecem no
patrimônio como valores a pagar. Exemplo: duplicatas a pagar, títulos a pagar, etc.
Outras obrigações exigíveis são com o governo; impostos a recolher - com as
financeiras; financiamentos a pagar - com o INSS e FGTS; encargos sociais a
recolher - com o locador do prédio; aluguéis a pagar.
ATIVO PASSIVO + PL
Substituindo os termos bens e direitos por ativo, obrigações com terceiros por
passivo, e capital próprio por patrimônio líquido, podermos afirmar que:
SL ou PL = A – P
Já sabemos que os bens, os direitos e as obrigações que compõem o
patrimônio devem ser avaliados em moeda (aspecto quantitativo). Assim, somando
os valores dos bens e dos direitos, teremos o total do Ativo. Da mesma forma,
somando os valores das obrigações, teremos o total do Passivo.
Ao final de um período, quando comparamos os valores do Ativo com os do
Passivo, podemos obter três situações:
a) A > P essa situação nos proporciona uma situação líquida positiva, pois os
valores componentes do Ativo permitem solver as obrigações e ainda apresentam
saldo. Essa diferença positiva é lançada contabilmente como Lucro do Exercício,
no grupo contábil do Patrimônio Líquido;
Equação Patrimonial A = P + PL
b) A < P essa situação nos proporciona uma situação líquida negativa, pois os
valores componentes do Ativo NÃO são suficientes para cobrir as obrigações.
Essa diferença negativa é lançada como Prejuízo do Exercício, no grupo contábil
do Patrimônio Líquido. Quando ocorre essa situação, contabilmente dizemos que
a empresa apresenta um Passivo a Descoberto.
Equação Patrimonial A = P - PL
c) A = P essa situação nos proporciona uma situação líquida nula, pois os valores
do Ativo cobrem tão somente o montante das obrigações.
Equação Patrimonial A = P
14
Situação
ATIVO PASSIVO
> ⇒ Líquida
Bens + Direitos Obrigações
Positiva
Situação
ATIVO PASSIVO
< ⇒ Líquida
Bens + Direitos Obrigações
Negativa
Situação
ATIVO PASSIVO
= ⇒ Líquida
Bens + Direitos Obrigações
Nula
Neste caso significa que a empresa demonstra ter recursos para honrar seus
compromissos e ainda resta uma quantia positiva de R$ 60.000,00. É uma situação
confortável.
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Caixa (Dinheiro) 50.000,00 Capital Social 50.000,00
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Caixa (Dinheiro) 40.000,00 Capital Social 50.000,00
Móveis e Utensílios 10.000,00
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Caixa (Dinheiro) 40.000,00 Duplicatas a Pagar 5.000,00
Móveis e Utensílios 10.000,00 Capital Social 50.000,00
Estoques 5.000,00
3.1 CONTAS
Nível 4: Subcontas que evidenciem o tipo de registro contabilizado, como por exemplo:
Nível 1 – Ativo, Nível 2 - Ativo Circulante, Nível 3 - Bancos Conta Movimento, e Nível 4 -
Banco A.
Abaixo, segue um exemplo bem simples de uma estrutura de plano de contas
em 4 níveis:
1 ATIVO
1.2.4.02 Softwares
1.2.4.99 (-) Amortização Acumulada
2 PASSIVO
2.1 CIRCULANTE
2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher
2.1.1.01 Simples a Recolher
2.1.1.02 INSS
2.1.1.03 FGTS
2.1.2 Contas a Pagar
2.1.2.01 Fornecedores
2.1.2.02 Outras Contas
2.1.3 Empréstimos Bancários
2.1.3.01 Banco A - Operação X
2.2 NÃO CIRCULANTE
2.2.1 Empréstimos Bancários
2.2.1.01 Banco A - Operação X
3 CUSTOS E DESPESAS
4 RECEITAS
3.2.2 Razonetes
Razonete
Balanço Patrimonial Título da Conta
Ativo Passivo Débitos Créditos
Exemplo:
Caixa
1.000,00
Caixa
200,00
Fornecedores
2.000,00
Fornecedores
300,00
30
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
QUADRO-AUXILIAR DE ESCRITURAÇÃO
Exemplo:
SALDOS
CONTAS
DEVEDORES CREDORES
Caixa 60.000
Duplicatas a receber 9.000
Mercadorias 78.000
Imóveis 50.000
Móveis e utensílios 31.000
Fornecedores 58.000
Capital 170.000
TOTAL 228.000 228.000
Exemplo:
Receitas 3.500,00
(-) Despesas (1.500,00)
(=) Resultado 2.000,00
Exemplo:
Receitas de Serviços
3.500
SALDOS
CONTAS
DEVEDORES CREDORES
Caixa 10.000
Móveis e Utensílios 3.000
Contas a Pagar 5.000
Capital - 6.000
Impostos 1.000 -
Aluguéis Passivos 500 -
Receita de Serviços - 3.500
TOTAL 14.500 14.500
37
D – Resultado do Exercício
C – Aluguéis Passivos ........................................................ 500,00
D – Resultado do Exercício
C – Reservas de Lucros ..................................................... 2.000,00
D – Receita de Serviços
C – Resultado do Exercício ................................................ 3.500,00
Contabilização no livro-diário:
D – Caixa
Quando um sócio ingressa numa sociedade comercial ele deve contribuir para
os fundos sociais. Ao prometer pagar determinada quantia o sócio está
subscrevendo uma parte do capital social. Na medida em que for pagando o que
subscreveu, diz-se que ele está integralizando a sua participação societária.
O sócio da sociedade limitada e o sócio comanditário da sociedade em
comandita simples respondem pelas obrigações sociais até o total do capital social
não integralizado, mesmo que um sócio já tenha integralizado totalmente a sua
parte, poderá ser responsabilizado pelas obrigações sociais dentro do limite que o
seu sócio não integralizou, tendo o direito de ação de regresso.
Contabilização no Livro-diário:
Contabilização no livro-diário:
Contabilização no livro-diário:
D – Compra de Mercadorias
C – Caixa ............................................................................ 20.000,00
As despesas acessórias que alteram o valor das compras são o valor do frete
e do seguro quando correm por conta do comprador. Estas despesas geralmente
vêm destacadas no corpo da Nota Fiscal e devem integrar o custo das mercadorias.
43
D – Compra de Mercadorias
C – Caixa ............................................................................ 90.000,00
Contabilização no livro-diário:
D – Fornecedores
C – Abatimentos sobre Compras ........................................ 5.000,00
Contabilização no livro-diário:
Contabilização no livro-diário:
D – Compras de Mercadorias
C – Caixa ............................................................................ 50.000,00
a) Inventário Periódico
b) Inventário Permanente
a) PEPS ou FIFO
A sigla PEPS também é conhecida por FIFO (First In, First Out). Esse método
considera que a primeira mercadoria que entrou no estoque é a primeira que vai sair
na ocasião da venda. Adotando-se esse critério para valoração dos estoques, a
empresa atribuirá às mercadorias estocadas os custos mais recentes (Ribeiro, 2011,
p. 74).
O processo do PEPS no estabelecimento de preço de material entregue
baseia-se na hipótese de que o material sai primeiramente do lote mais antigo que
estiver em mãos, devendo ter preço baseado no custo que tal lote entrou em
estoque. O uso do fluxo PEPS admitido do material tem a vantagem de fazer
aparecer o saldo final, conforme consta das fichas de estoque, igual ao do balanço
final. As saídas são normalmente avaliadas por preços mais antigos e dão origem a
um Custo de Mercadorias Vendidas - CMV relativamente baixo, a uma Receita com
Mercadorias - RCM relativamente alto e, portanto, a um lucro líquido
comparativamente alto também, originando maior carga fiscal.
Para melhor visualização, veja algumas operações referentes ao mês de
fevereiro de x1, realizadas pelo método PEPS, considerando que os produtos são
portas de cedro tamanho 2,00 x 0,80 m e não havia estoque inicial na empresa.
46
Exemplo:
1. Em 5 de fev, adquiriu do fornecedor Pereira Ltda. 100 portas por R$ 100,00 cada,
conforme NF n° 7.002.
2. Em 8 de fev, vendeu ao cliente Depósito Osni Ltda. 20 portas, conforme NF n°
101.
3. Em 10 de fev, adquiriu do fornecedor Pereira Ltda. 50 portas por R$ 113,00 cada,
conforme NF n° 8.592.
4. Em 19 de fev, adquiriu do fornecedor Pereira Ltda. 50 portas por R$ 159,00 cada,
conforme NF n° 9.721.
5. Em 20 de fev, devolveu ao fornecedor Pereira Ltda. 10 portas, conforme NF n°
115.
6. Em 27 de fev, vendeu ao cliente Taboão S/A 140 portas, conforme NF n° 102.
7. Em 28 de fev, recebeu em devolução, do cliente Taboão S/A, 5 portas, conforme
NFE n° 142.
Observações:
b) UEPS ou LIFO
A sigla UEPS também é conhecida por LIFO (Last In, First Out). Nesse
método, a mercadoria a ser dada baixa será que entrou no estoque por último. O
método raciocina da seguinte maneira: as unidades que por último foram adquiridas,
são as primeiras a serem vendidas. Com isso, o CMV obtido pelo UEPS reflete o
valor das mercadorias compradas mais recentemente e o Estoque Final retrata o
valor das mercadorias compradas mais antigamente.
Para melhor visualização, veja as sete operações apresentadas anteriormente
pelo método UEPS.
48
Observação:
Observação:
22.010,00/190 = 115,8421
Resumo:
Resultados:
PEPS
Compras .................................................................. R$ 22.010,00
( - ) Estoque Final..................................................... R$ 5.565,00
( = ) Custo das Mercadorias Vendidas ..................... R$ 16.445,00
Vendas ..................................................................... R$ 34.840,00
( - ) Custo ................................................................. R$ 16.445,00
Lucro ........................................................................ R$ 18.395,00
UEPS
Compras .................................................................. R$ 22.010,00
( - ) Estoque Final..................................................... R$ 3.500,00
( = ) Custo das Mercadorias Vendidas ..................... R$ 18.510,00
Vendas ..................................................................... R$ 34.840,00
( - ) Custo ................................................................. R$ 18.510,00
Lucro ........................................................................ R$ 16.330,00
Custo Médio
Compras .................................................................. R$ 22.010,00
( - ) Estoque Final..................................................... R$ 4.095,00
( = ) Custo das Mercadorias Vendidas ..................... R$ 17.915,00
Vendas ..................................................................... R$ 34.840,00
( - ) Custo ................................................................. R$ 17.918,00
Lucro ........................................................................ R$ 16.922,00
a) Vendas à Vista
52
D – Caixa
C – Venda de Mercadorias ................................................. 5.000,00
b) Vendas a prazo
D – Caixa
C – Cliente ou Duplicatas a Receber .................................. 5.000,00
Contabilização no livro-diário:
D – Caixa
C – Venda de Mercadorias ................................................. 8.000,00
D – Vendas Anuladas
C – Caixa ............................................................................ 3.000,00
Imobilizado:
a) ICMS
D – Caixa
C – Vendas de Mercadorias ............................................... 900,00
Contabilização no livro-diário:
D – ICMS a Recuperar
C – ICMS a Recolher .......................................................... 11,00
b) IPI
Caso o montante do IPI sobre as Vendas seja menor que o IPI sobre as
Compras, a diferença significa saldo a compensar no período fiscal seguinte, que
deve ficar registrado no Ativo Circulante.
Assim, é o saldo credor da conta passiva IPI a Recolher que deve ser
transferido para crédito da conta ativa IPI a Recuperar.
A transferência é sempre da conta que apresenta saldo menor para conta que
apresenta saldo maior.
Contabilização no livro-diário:
D – IPI a Recuperar
C – IPI a Recolher .............................................................. 200,00
Contabilização no livro-diário:
D – Caixa
C – Receita de Serviços ..................................................... 5.000,00
No final do mês ou do ano, deve ser calculado o valor do ISS incidente sobre
as receitas do período (lançamento anterior). Consideremos uma alíquota de 5%.
5.000,00 x 5% = 250,00
Apropriação no livro-diário:
D – ISS
C – ISS a Recolher (5%)..................................................... 250,00
Base de Cálculo
Base de Cálculo
D – Aluguéis a Receber
C – Aluguéis Ativos ............................................................. 20.000,00
Contabilização dos ajustes nos saldos das contas ICMS, PIS e COFINS:
D – ICMS a Recolher
C – ICMS a Recuperar........................................................ 90.000,00
62
D – PIS/PASEP a Recolher
C – PIS/PASEP a Recuperar .............................................. 8.415,00
D – COFINS a Recolher
C – COFINS a Recuperar ................................................... 38.760,00
D – Caixa
C – Vendas ......................................................................... 50.000,00
D – Vendas Anuladas
C – Caixa ............................................................................ 5.000,00
D – ICMS a Recuperar
C – ICMS sobre Vendas ..................................................... 900,00
D – Clientes
C – Vendas ......................................................................... 5.000,00
D – Vendas Anuladas
C – Clientes ........................................................................ 1.000,00
D – ICMS a Recuperar
C – ICMS sobre Vendas ..................................................... 120,00
D – Estoque de Mercadorias
C – Custo das Mercadorias Vendidas ................................ 750,00
Por este sistema, após cada operação de venda efetuada, a conta Estoque de
Mercadorias apresentará o estoque atualizado, a conta Vendas de Mercadorias
representará o valor bruto das vendas e a conta Custo das Mercadorias Vendidas
registrará o custo das vendas a cada operação.
Exemplo:
Primeira Fórmula:
CMV = EI + (C – CA) – EF
Onde:
Segunda Fórmula:
Onde:
CMV = EI + (C – CA) – EF
CMV = 50.000 + (170.000 – 8.000) – 120.000
CMV = 50.000 + 162.000 – 120.000
CMV = 212.000 – 120.000
CMV = 92.000
D – Compras Anuladas
C – Custo das Mercadorias Vendidas ................................ 8.000,00
D – Venda de Mercadorias
C – Resultado da Conta Mercadorias ................................. 320.000,00
Exemplo:
D – RCM
C – CMV ............................................................................. 300.000,00
D – Vendas de Mercadorias
C – RCM ............................................................................. 500.000,00
D – RCM
C – Lucro Bruto do Exercício .............................................. 97.000,00
3) Apurar no razão, o saldo da conta RCM e transferir o seu saldo para a conta
Lucro sobre Vendas ou Prejuízos sobre Vendas.
73
7.1 INVESTIMENTOS
Exemplo:
2) Pela integralização:
D – Subscrições de Ações
C – Bancos Conta Movimento ............................................ 10.000,00
Exemplo:
Lançamento no livro-diário:
II - sociedades controladas.
III - sociedades integrantes do conglomerado econômico financeiro.
IV - sociedades que estejam sob controle comum.
As instituições que detenham investimentos que não possam mais ser
avaliados pelo método da equivalência patrimonial devem considerar o valor contábil
do investimento na data-base 31 de dezembro de 2008, incluindo o ágio ou o
deságio não amortizado, como novo valor de custo para fins de mensuração futura e
de determinação do seu valor recuperável. e contabilizar, em contrapartida desses
investimentos, os dividendos recebidos por conta de lucros que já tiverem sido
reconhecidos por equivalência patrimonial.
O valor do investimento será apurado mediante a aplicação da porcentagem
de participação da sociedade investidora no capital social da sociedade investida,
sobre o valor do patrimônio líquido desta, diminuído dos resultados não realizados,
observando-se o seguinte (art. 387 do RIR/99):
a) o patrimônio líquido da sociedade investida será determinado com base em
balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado na mesma data do
balanço do contribuinte ou até dois meses, no máximo, antes dessa data com
observância da lei comercial, inclusive quanto à dedução das participações nos
resultados e da provisão para o Imposto de Renda.
b) se os critérios contábeis adotados pela investida (coligada e controlada) e pela
investidora não forem uniformes, o contribuinte deverá fazer no balanço ou
balancete da coligada ou controlada os ajustes necessários para eliminar as
diferenças relevantes decorrentes da diversidade de critérios.
c) o balanço ou balancete da investida (coligada ou controlada) levantado em data
anterior à do balanço da investida deverá ser ajustado para registrar os efeitos
relevantes de fatos extraordinários ocorridos no período.
d) o prazo de dois meses, mencionado acima, aplica-se aos balanços ou balancetes
de verificação das sociedades de que a coligada ou controlada participe, direta ou
indiretamente, com investimentos relevantes que devam ser avaliados pelo valor de
patrimônio líquido para registrar os efeitos relevantes de fatos extraordinários
ocorridos no período.
79
Exemplo:
D – Computadores e Periféricos
C – Caixa ............................................................................ 2.000,00
7.3 INTANGÍVEL
Intangíveis são direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido.
Para Ribeiro (2011, p. 197), o intangível é composto por contas
representativas de bens incorpóreos (imateriais), que apesar de ter existência física,
representam direitos, como é caso dos direitos autorais e das marca e patentes.
Exemplo:
D – Marcas e Patentes
C – Bancos conta Movimento ............................................. 5.000,00
7.4 DEPRECIAÇÃO
As Instruções Normativas SRF nºs 162/98 e 130/99 fixam o prazo de vida útil
e a taxa de depreciação de vários outros bens, lista que não será reproduzida aqui
em virtude de sua grande extensão.
Contabilização:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo prático:
D – Depreciação
C – Depreciação Acumulada .............................................. 4.000,00
Coeficientes:
Exemplo:
• Bem: Máquina
• Taxa Normal: 10% ao ano
• Taxa para uso em: 2 turnos - 1,5 x 10% = 15% ao ano
3 turnos - 2,0 x 10% = 20% ao ano
Exemplo:
Máquinas R$ 5.700.000,00
(-) Depreciação Acumulada R$ (700.000,00)
(=) Custo ou Valor Contábil do Bem R$ 5.000.000,00
83
Exemplo:
Máquina usada:
Adquirida em: 28-06-X3
Primeira instalação: 02-06-X1
Prazos:
a) Metade do prazo de vida útil: 5 anos (metade de dez anos)
b) Restante do prazo de vida útil: 8 anos
Prazo a ser utilizado: 8 anos
Taxa = 100/8 anos = 12,5% a.a.
Há casos em que, mesmo ao término de sua vida útil para a empresa, o bem
depreciado apresenta um determinado valor de revenda no mercado. Esse valor é
denominado valor residual.
Se a pessoa jurídica o desejar e for possível estimar o valor residual do bem,
a quota de depreciação pode ser ajustada para levá-lo em consideração:
Quota de Depreciação = (Custo do bem (-) Valor residual) / Vida útil do bem
Exemplo:
7.5 AMORTIZAÇÃO
• Marcas e patentes.
• Fórmulas ou processos de fabricação, direitos autorais, autorização ou
concessões.
• Ponto comercial.
• Benfeitorias em prédios de terceiros.
• Custo de projetos técnicos.
86
Contabilização:
Exemplo:
Despesas Pré-Operacionais
Saldo da Conta: R$ 120.000,00
Início da Amortização: 10 de abril de 20X0
Prazo da Amortização: 5 anos
Percentual de Amortização: 20% a.a.
Exemplo prático:
D – Amortização
C – Amortização Acumulada .............................................. 2.000,00
7.6 EXAUSTÃO
Exemplo:
Exemplo:
5 ha x 100 / 80 ha = 6,25%
Dando sequência ao exemplo, admitindo-se que a empresa apresente os
seguintes dados:
Valor contábil da floresta em 31 de dezembro: R$ 400.000,00
Exaustão acumulada até 31 de dezembro: R$ 100.000,00
Cálculo da quota de exaustão: 400.000,00 x 6,25% = 25.000,00.
Exemplo:
D - Salários
C – Salários a Pagar ........................................................... 1.000,00
D – Salários a Pagar
C – Contribuições de Previdência a Recolher .................... 80,00
D – Encargos Sociais
C – Contribuições de Previdência a Recolher .................... 268,00
D – Encargos Sociais
C – FGTS a Recolher ......................................................... 80,00
92
D – Salários a Pagar
C – Caixa ............................................................................ 920,00
Exemplo:
D – Adiantamento Salarial
C – Banco conta Movimento/Caixa ..................................... 15.000,00
D – Salários a Pagar
C – Adiantamento Salarial .................................................. R$ 15.000,00
93
Exemplo:
D – Adiantamento de Férias
C – INSS a Recolher........................................................... 110,00
D – INSS
C – INSS a Recolher........................................................... 144,00
D – FGTS
C – FGTS a Recolher ......................................................... 42,50
95
Exemplo:
Exemplo:
Contabilização da aplicação:
Contabilização do resgate:
D – IRRF a Recuperar
C – Banco conta Movimento ............................................... 40,00
Exemplo:
Contabilização
Exemplo:
Exemplo:
D – Duplicatas Descontadas
C – Banco conta Movimento ............................................... 20.000,00
Exemplo:
9.5 FACTORING
Exemplos:
10 PROVISÕES
Exemplo:
Até 1996, eram dedutíveis como despesa, para fins de apuração do lucro real,
as importâncias necessárias à formação de provisão para créditos de liquidação
duvidosa. Entretanto, desde o ano de 1997, a sistemática de provisão constituída
com base em percentual aplicável sobre o total dos créditos a receber foi substituída
pelo regime de dedução direta de perdas ocorridas no recebimento de créditos,
conforme o disposto na Lei nº 9.430/96, arts. 9º a 14.
Constituição da Provisão:
Reversão da Provisão:
Exemplo:
D – Provisão de Férias
C – Caixa
D – Provisão de Férias
C – Bancos conta Movimento
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
D – 13º salário
C – Provisão de 13º salário ................................................ 1.000,00
D – INSS a Recolher
C – Caixa/Bancos ............................................................... 4.158,00
D – FGTS a Recolher
C – Caixa/Bancos ............................................................... 880,00
11 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Disponibilidades Impostos e Contribuições a Recolher
Caixa INSS
Bancos Conta Movimento FGTS
Contas a Receber Contas a Pagar
Clientes Fornecedores
Duplicatas a Receber Outras contas
(-) Duplicatas Descontadas Empréstimos Bancários
Estoques Banco A - Operação X
Estoque de Mercadorias
Despesas do Exercício Seguinte NÃO CIRCULANTE
Empréstimos Bancários
NÃO CIRCULANTE Banco A - Operação X
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Contas a Receber PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Clientes Capital Social
INVESTIMENTOS Capital Social Subscrito
Participações Societárias Capital Social a Realizar
IMOBILIZADO Reservas
Terrenos Reservas de Capital
Construções e Benfeitorias Reservas de Lucros
Máquinas e Ferramentas Prejuízos Acumulados
Veículos Prejuízos Acumulados de Exercícios
Móveis Anteriores
(-) Depreciação Acumulada Prejuízos do Exercício Atual
(-) Amortização Acumulada
INTANGÍVEL
Marcas
Softwares
(-) Amortização Acumulada
113
Na conta de capital social, as ações devem figurar somente pelo seu valor
nominal, o excedente, ou seja, a diferença positiva entre o preço pago pelos
acionistas e o seu valor nominal, deve ser registrada em conta de reserva de capital
específica (ágio na emissão de ações).
A título de exemplo, vamos supor que uma companhia possua ações no valor
nominal de R$ 1,00 e realize um aumento de capital no valor de 50.000 ações ao
preço unitário de R$ 1,30.
Dessa forma teríamos o total de R$ 65.000,00 (1,30 x 50.000) de
integralização de capital, dos quais R$ 50.000,00 a título de capital social, tendo em
vista o valor nominal de R$ 1,00 por ação e R$ 15.000,00 a título de ágio na
emissão dessas ações.
A contabilização seria da seguinte forma:
D – Capital
C – Reservas de Capital (Alienação de partes beneficiárias) . 10.000,00
constituir a reserva caso este limite seja atingido, cuja observância é, pois,
facultativa.
Exemplo:
Contabilização:
D – Lucros Acumulados
C – Reserva de lucros – Reserva Legal ............................... ..... 510,00
Exemplo:
Lucro líquido do exercício R$ 12.000,00
118
Contabilização:
D – Lucros Acumulados
C – Reserva de lucros – Reserva Estatutária ....................... ..... 969,00
D – Lucros Acumulados
C – Reserva de lucros – Reserva para Contingência ........... ..... 500,00
D – Lucros Acumulados
C – Reserva de lucros – Reserva de incentivos fiscais ........ ..... 2.000,00
D – Lucros Acumulados
C – Reserva de lucros – Reserva de Retenção de Lucros ... ..... 2.000,00
De acordo com o art. 197 (já com as modificações da Lei n.º 10.303/2001 e
11.638/2007), no exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado
nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro
líquido do exercício, a assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de
administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.
Para se apurar o valor da constituição da reserva de lucros a realizar, deve-se
utilizar a fórmula:
Reserva de lucros a realizar
(+) Lucro Líquido do Exercício
(-) Ganhos com equivalência patrimonial
(-) Lucros nas vendas de longo prazo
(=) Parcela realizada do lucro líquido do exercício
Exemplo:
Reserva de lucros a realizar
(+) Lucro Líquido do Exercício 16.500
(-) Ganhos com equivalência patrimonial (5.000)
(-) Lucros nas vendas de longo prazo (7.000)
(=) Parcela realizada do lucro líquido do exercício 4.500
D – Lucros Acumulados
C – Reserva de lucros –Reserva de Lucros a realizar..... 2.500,00
D – Ações em Tesouraria
C – Caixa ou Bancos .............................................................. 2.500,00
122
EXERCÍCIO EXERCÍCIO
DESCRIÇÃO
ATUAL R$ ANTERIOR R$
1. Saldo no Início do Período
2. Ajustes de Exercícios Anteriores
3. Saldo Ajustado
4. Lucro ou Prejuízo do Exercício
5. Reversão de Reservas
6. Saldo a Disposição
7. Destinação do Exercício
• Reserva Legal
• Reserva Estatutária
• Reserva para Contingência
• Outras Reservas
• Dividendos Obrigatórios
• Juros sobre o Capital Próprio
8. Saldo no Fim do Exercício
Saldo em 31.12.X1
Ajustes de Exercícios
Anteriores:
Efeitos de mudança de
critérios contábeis
Retificação de erros de
exercícios anteriores
Aumento de Capital:
com lucros e reservas
por subscrição realizada
Reversões de Reservas:
de contingências
de lucros a realizar
Lucro Líquido do Exercício:
Proposta da Administração
de Destinação do Lucro:
Transf.s para reservas
Reserva legal
Reserva estatutária
Saldo em 31.12.X2
126
Método Direto
DESCRIÇÃO x1 x2
Método Indireto
12.1 TRANSFORMAÇÃO
12.2 INCORPORAÇÃO
12.3 FUSÃO
A fusão é a operação pela qual se unem uma ou mais sociedade para formar
uma nova sociedade, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.
131
Na fusão, todos os sócios das extintas entrarão com seus valores ativos e
passivos.
Contabilmente, para proceder à fusão, devem ser tomadas as seguintes
providências:
• Levantar o Balanço Patrimonial das sociedades a serem extintas, apurando a
situação real de cada estabelecimento.
• Encerrar os livros da sociedade em extinção, transferindo os valores para a nova
empresa sucessora.
• Providenciar a abertura dos livros da nova sociedade.
12.4 CISÃO
REFERÊNCIAS
NEVES, Silvério. Contabilidade Básica. 14ª Edição, São Paulo: Editora Frase,
2011.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 11ª Edição. São Paulo: Atlas, 2011.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil. 17ª Edição. São Paulo:
Editora Saraiva, 2011.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral Fácil. 6ª Edição Atualizada. São Paulo:
Editora Saraiva, 2010.
SÁ, Antônio Lopes de. Fundamentos da contabilidade geral. Curitiba: Juruá, 2005.