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PODER CONSTITUINTE

Poder Constituinte é aquele que cria uma Constituição, enquanto os


poderes constituídos são aqueles estabelecidos por ela, ou seja, são aqueles
que resultam de sua criação.

Segundo Emmanuel Sieyès, a titularidade do Poder Constituinte é da


nação. Entretanto, numa leitura atual dessa teoria, há que se concluir que a
titularidade do Poder Constituinte é do povo, pois só este pode determinar a
criação ou modificação de uma Constituição.

O poder constituinte pode ser dividido em originário e derivado.

PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO, DE 1º GRAU OU PRIMÁRIO

É o poder que elabora uma nova Constituição. Estabelece uma nova


ordem jurídica fundamental para o Estado em substituição à anteriormente
existente.

Natureza
Trata-se de um poder de fato, de caráter absoluto, pois não está
condicionado a qualquer limitação de ordem jurídica. É ele que vai estabelecer
a ordem fundamental do Estado. Em tese, pode dispor sobre qualquer assunto,
da forma que melhor entender. Obviamente irá manifestar-se de acordo com os
fatores reais de poder, com as forças políticas dominantes em determinado
momento histórico.
Conforme o art. 17 do Ato das Disposições Transitórias da Constituição,
não é possível alegar a violação de direito adquirido perante dispositivo
emanado do poder constituinte originário, tendo em vista o seu caráter
absoluto, que não encontra qualquer limitação de ordem jurídica.
Espécies:
O poder constituinte material: é o poder de auto-organização do
Estado, resultante das forças políticas dominantes em determinado momento
histórico.
O poder constituinte formal: é o órgão que elabora o novo texto
constitucional.

Características:
O poder constituinte originário é:
a) inicial: pois dá origem a uma nova ordem constitucional, não se
fundando em qualquer outro;
b) ilimitado ou autônomo: já que não está submetido a nenhuma
ordem jurídica, podendo dispor sobre qualquer assunto;
c) incondicionado: Não tem fórmula preestabelecida para sua
manifestação.
d) Permanente: O poder constituinte originário não se esgota após a
elaboração de uma Constituição; subsiste como um poder de fato, como uma
expressão da liberdade humana. Pode se manifestar tanto pela elaboração de
uma nova ordem constitucional, como sob a vestimenta de uma reforma
política.

Bibliografia: Pinho, Rodrigo César Rebello Teoria geral da constituição e


direitos fundamentais – 11. ed. – São Paulo : Saraiva, 2011.

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