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4) O Senso de obrigação: Há quem se torne O texto é uma breve descrição da triste realidade
ministro, pois depois de ter passado pela família, de muitos vocacionados ao ministério, em
conselho, presbitério e ter feito o curso teológico especial, ao ministério pastoral. Muitos jovens têm
no seminário, sente-se na obrigação de ter que ir buscado cumprir o chamado ministerial
até o fim de seu “chamado”. Sente-se culpado se impulsionado por motivações erradas. Essas
não fizer aquilo que todos esperam dele. É motivações erradas têm levado muitos ministros a
desnecessário dizer que este líder não abandonarem as suas funções, e outros que não
desenvolverá seu ministério com alegria e prazer. desistiram, foram ao fracasso. O fato de
Um velho pregador deu um sábio conselho a um abandonarem seus postos, não quer dizer que
jovem quando indagado sobre sua opinião quanto deixaram a igreja, mas sim, que trocaram o posto
a seguir o ministério: “Se você pode ser feliz fora por algum poste de ídolo.
do ministério, fique fora, mas se veio o solene
chamado, não fuja” Precisamos instruir aos RESUMO:
nossos seminaristas que mesmo que tenham feito
o curso de teologia no Seminário, caso sintam que
não foram chamados ao pastorado, entendam que O texto nos leva a uma reflexão: qual é nossa
o tempo de estudos e de preparação não será motivação para o ministério? Qual é meu
perdido. Poderão ser uma excelente ajuda às verdadeiro foco? Cristo é o centro? O texto aponta
igrejas como pregadores, professores, oficiais e cinco motivações perigosas: (1) estabilidade
líderes. O peso de um sentimento de obrigação financeira em virtude da falta de empregos, o que
não pode levar ninguém ao pastorado. O
torna o ministério uma profissão e não uma
Ministério deve ser obedecido por vocação e não
por obrigação. Alguém pontuou o seguinte: “os vocação ministerial; (2) Status social, uma
ministros sem a convicção do chamado carecem necessidade de dignificação de si mesmo entre os
muitas vezes de coragem e carregam uma carta homens; (3) auto afirmação social; (4) o senso de
de demissão no bolso do paletó. Ao menor sinal obrigação motivada por terceiros e não por uma
de dificuldade, vão-se embora”. vontade nascida do coração do ministro; e (5) falta
de opções, por ver oportunidade cursar uma
faculdade superior, vendo o ministério pastoral
5) Falta de opções: É possível que alguém decida
como algo que sobrou. Essas motivações tornam
ser um pastor, pois depois de tentativas inglórias
de ingressar em alguma outra faculdade, ou por o ministério penoso para o ministro, e as
não ter condições financeiras de custear um curso consequências são graves, pois não tem
em uma universidade, percebeu que poderia fazer motivações cristocêntricas e pautadas no amor ao
um curso de nível superior pago pelo Presbitério e chamado de Deus. Em resumo, Spurgeon fecha
ainda recebendo ajuda de custo de sua Igreja. com chave de ouro quando diz que a motivação
Nossos jovens precisam ver que o candidato ao do ministério pastoral deve ser: “a glória de Deus
ministério, sendo seu chamado imposto por Deus,
não é uma preferência entre outras alternativas, e o bem das almas”.
ou por falta delas. Ele é pastor não por falta de
alternativas, mas porque esta é a única alternativa ALUNO: ANTHONY WILLIAMS S. DA CRUZ