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Auditoria Energética
Meta
Como você já deve ter lido na primeira página deste capítulo, o assunto que
abordaremos aqui será sobre Auditoria Energética. Mas você sabe o que isso quer
dizer? Ou melhor, você sabe o que é auditoria?
Figura 1 - Análise
Gostaria de deixar bem claro que, quando digo “eficiência energética”, assim
como fiz no parágrafo acima, quero que você entenda este termo como a relação entre
a produção e o consumo de energia, envolvendo a utilização de uma tecnologia que
requer um menor consumo de energia para realizar a mesma função.
Figura 5 – Lâmpada
Figura 7 - Auditor
E vamos às origens!
Figura 8 – Alfabeto
www.intratecrs.com.br
www.enecel.com.br
proceder às etapas mostradas na figura a seguir. Naturalmente que cabem diversas re-
alimentações entre estas etapas.
Identificar
Quantificar Auditoria
energética
Modificar
Acompanhar
Mãos a obra!
Procedimentos padronizados
Figura 17 – Professor
Multimídia
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Abordagem geral
c) Atuação nos índices com vista a reduzir o consumo energético por meio da
implementação de ações que buscam a utilização racional de energia.
Auditoria Energética
Importante
1 - Resumo Executivo
2 – Empresas (localização, indicadores, descrição básica dos processos)
3 - Estudos energéticos (diagramas, características, estudo das perdas)
3.1 - Sistemas Elétricos
a) Levantamento da carga elétrica instalada
b) Análise das condições de suprimento (qualidade do suprimento, harmônicas,
fator de potência, sistema de transformação)
c) Estudo do Sistema de Distribuição de energia elétrica (desequilíbrios de
corrente, variações de tensão, estado das conexões elétricas)
d) Estudo do Sistema de Iluminação:
(luminometria, análise de sistemas de iluminação, condições de manutenção)
e) Estudo de Motores Elétricos e outros Usos Finais (estudo dos níveis de
carregamento e desempenho, condições de manutenção)
3.2 - Sistemas Térmicos e Mecânicos
a) Estudo do Sistema de ar condicionado e exaustão
(sistema frigorífico, níveis de temperatura medidos e de projeto, distribuição de
ar)
b) Estudo do Sistema de geração e distribuição de vapor (desempenho da
caldeira, perdas térmicas, condições de manutenção e isolamento)
c) Estudo do Sistema de bombeamento e tratamento de água
Auditoria Energética
A figura seguinte mostra um exemplo deste tipo de diagrama, no qual, para uma
potência de entrada de 100kW, as perdas existentes no transformador, cabos de
distribuição e no motor somam 52kW. Com a implementação das medidas de melhoria
da eficiência energética, as perdas se reduzem para 40kW, resultando uma demanda
de 88kW e produzindo a mesma potência de saída da condição originalmente
estudada.
Auditoria Energética
SITUAÇÃO ORIGINAL
48 kW
TC 1
100 kW MI 1
+
cabo
s
24 kW
28 kW
48 kW
88 kW TC 1 + MI 1
cabo
(eficientes)
(eficient
e)
14 kW
16 kW
É fácil perceber que, dos dados acima, apenas uma parte está imediatamente
disponível para o auditor. Diversas informações devem resultar e entrevistas com os
responsáveis pela empresa. Algumas vezes não se dispõe de desenhos atualizados,
daí a necessidade de um levantamento preliminar cuidadoso. Em relação aos
equipamentos, a carência de parâmetros para a contabilização das perdas é
frequentemente um desafio estimulante para o auditor exercer sua criatividade,
improvisando tomadas de sinal e estabelecendo correlações. De um modo geral, em
Auditorias Energéticas, não se exige uma elevada precisão nos levantamentos de
Auditoria Energética
Figura 22 – Analisador de
gases de combustão
Auditoria Energética
Algumas observações
Sazonal
Embora seja razoável que os fatores sazonais não sejam significativos para a
energia consumida em processos industriais, existe uma forte influência da época do
ano sobre o consumo energético para condicionamento ambiental e iluminação. Assim,
existirá grande diferença nas demandas de energia no inverno e no verão em bloco de
escritórios com ar condicionado. Esta variação requer bom senso do auditor para a
adequada interpretação das medidas efetuadas.
valores absolutos são bons indicadores da magnitude das perdas e dos fluxos
energéticos, mas não servem como base de comparação entre indústrias e processos
análogos. Desta forma, com o uso de consumos específicos, pode-se evitar as
influências da variação do volume de produção e estabelecer correlações mostrando
como varia o consumo por unidade de produto conforme se altera o volume de
produção. Os índices de consumo específico permitem estabelecer séries cronológicas
e avaliar a condição de uma empresa em particular, em relação às empresas do
mesmo gênero na região e no exterior, bem como verificar o espaço para
racionalização do uso de energia, a partir da comparação com os níveis teóricos
mínimos. E, não é raro que, o baixo consumo de energéticos, em valores absolutos
para um determinado mês em uma empresa, esteja associado à queda dos níveis de
produção e mascare na verdade um crescimento do consumo por unidade de produto.
termos, a maior complexidade imposta pela análise exergética tem de estar justificada
pela existência de significativos desníveis de temperaturas entre os pontos de geração
e utilização de calor, ou pela presença de processos de conversão de calor em trabalho
ou vice-versa; neste último caso, como ocorre em sistemas com geração de frio para ar
condicionado ou frigorífico. Quando os fluxos de calor não são relevantes, é perda de
tempo ponderar os fluxos por seu valor exergético.
De aplicação imediata,
De aplicação imediata,
Devem estar recursos disponíveis
Alta recursos disponíveis
fortemente justificadas ou apenas
ou apenas treinamento
treinamento
Auditoria Energética
Geralmente menos
Envolvem geralmente
interessantes, pelos Envolvem maiores
investimentos em
Média recursos necessários mudanças de
sistemas ou
ou pelo benefício processos
instrumentação
esperado
Referências Bibliográficas
Boustead, I., Hancock, G. F., Handbook of Industrial Energy Analysis, Ellis Horwood
Publisher, London, 1985
WEC, Energy Terminology (Section 16: Energy Balances and Energy Accounting),
World Energy Conference, Pergamon Press, New York, 1985