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Aula 00
Controle Externo p/ TCM-RJ
Professor: Luiz Airosa
APRESENTAÇÃO
CONTROLE EXTERNO
O último concurso para auditor do TCM-RJ data de 2010. Uma vez que o
lapso temporal é considerável, nos baseamos nos editais mais recentes da
disciplina (para tribunais de contas) a fim de montar este curso.
A tabela abaixo apresenta um RAIO-X de três provas recentes para
tribunais de contas estaduais, o que nos ajuda a visualizar quais tópicos são
mais cobrados.
Provas Recentes
TCM-RJ - TCE-PR - TCE-SC -
Assunto Total
IBFC - Cespe - Cespe -
2016 2016 2016
Competências
Infraconstitucionais dos 1 1 2
Tribunais de Contas
Conceitos de Controle 1 1
Consultas 1
Aula Conteúdo
00 O Controle. Controle Interno x Controle Externo x Controle Social.
Controle Administrativo. Sistemas de Controle Externo.
01 Sistemas de Controle na Administração Pública Federal (arts. 70 a
75 da CF). Tribunais de Contas: funções, natureza jurídica e eficácia
das decisões.
02 Competências constitucionais do Controle Externo. Demais
disposições constitucionais acerca do controle externo. Controle de
constitucionalidade.
03 Competências infraconstitucionais do TCM-RJ. Jurisdição.
04 Organização do TCM-RJ. Processos.
05 Contas: tomada, prestações e tomada de contas especiais.
06 Consultas. Denúncias. Representações.
07 Medidas cautelares. Consultas. Fiscalização.
08 Defesa. Recursos.
*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do Exponencial,
na página do curso.
Sumário
1- O Controle 8
1.1. Definição 8
1.2. Classificações 9
1.2.1.Quanto ao Momento 9
1.2.2.Quanto ao objeto 11
1.2.3.Quanto à posição do órgão controlador 13
2- Controle Externo x Controle Interno x Controle Social 14
2.1. Controle Externo 14
2.2. Controle Interno 17
2.3. Controle Social 18
3- Controle Administrativo 21
4- Sistemas de Controle Externo 23
5. Questões comentadas 29
6- Lista de Questões 40
7- Risco Exponencial 47
8- Gabarito 53
9- Bibliografia 53
1- O Controle
1.1. Definição
Segundo o dicionário Michaelis, controle significa “Ato de dirigir
qualquer serviço, fiscalizando-o e orientando-o do modo mais
conveniente”. Ou seja, podemos entender controle como sendo a fiscalização
de algo para o atingimento de determinado objetivo!
Henri Fayol, um dos maiores teóricos da Administração Clássica, já
defendia o controle como um dos elementos da função administrativa. Para
ele, controlar seria aferir, por meio de padrões, se o desempenho de
determinada atividade estava em consonância com o desejado.
Daqui, tiramos nossa primeira conclusão: para haver controle, é
necessário saber o que se deseja! Pode parecer óbvio, mas muitas empresas
(e gestores públicos) não estabelecem padrões, metas, objetivos etc.
Um dos fundamentos para a necessidade de controle é o conflito de
agência. Nesta situação, uma pessoa (o principal) entrega recursos para outra
(agente) gerenciá-los. Acontece, porém, que muitas vezes o agente utiliza os
recursos de um modo que não atende aos interesses do principal.
Monitora as
atividades
1.2.1.Quanto ao Momento
Temos três momentos em que o controle é exercido:
Prévio ou anterior: como o próprio nome indica, é aquele que ocorre
antes do ato controlado. Possui finalidade preventiva. O TCM-RJ (bem como
qualquer outro tribunal de contas) exerce controle prévio!
Exemplos: medidas cautelares (aquelas que são expedidas antes da
análise do mérito de um processo); e a solicitação de um edital para exame
antes do recebimento das propostas (art. 113, §2º, da Lei 8.666/1993).
Concomitante ou pari passu: aqui o controle ocorre
simultaneamente à execução do ato fiscalizado. Normalmente é provocado
(ou seja, alguém demanda uma análise do órgão de controle).
Exemplos: uma denúncia de um cidadão enquanto uma licitação está
ocorrendo; auditoria em uma obra em construção.
Subsequente ou posterior ou a posteriori: é exercido após a
finalização do ato. Neste tipo de controle, visa-se principalmente à correção
dos atos, podendo, caso constatada alguma irregularidade grave, haver
inclusive sanções.
Os exemplos clássicos são o julgamento das contas dos gestores (CF,
art. 71, inciso II) e a apreciação das contas do(a) Presidente da República (CF,
art. 71, inciso I).
Um esquema para fixarmos melhor:
Quanto ao
Concomitante Durante o ato
momento
Resolução:
Na explicação sobre cada uma das classificações quanto ao momento,
colocamos exemplos de atuação dos tribunais de contas. Portanto, está claro
que o controle externo é exercido no Brasil a priori, de forma concomitante
e a posteriori.
Gabarito: Letra E.
Quanto à posição
do controlador
Externo Interno
Poder Executivo da
CGU
União
Cidadãos
Associações
Controle Estrangeiros
Social
Mídia
Presta contas
Controla
Orgão de Órgão da
estrutura É um tipo de
MESMA
DISTINTA da controle
estrutura da do
do controlado externo
controlado
3- Controle Administrativo
Em suma: atos ilegais devem ser anulados. Atos legais, que sejam
inoportunos ou inconvenientes, deverão ser revogados.
Professor, há diferença na prática? Existe sim. A anulação é como se o
ato nunca houvesse existido. Na revogação o ato existiu, porém, é como se
tivesse sido “retirado” após a decisão revogatória, mas os efeitos pretéritos
permanecem válidos.
Exercido
Sobre
por
Adm. Direta
Contábil
Orçamentária Adm. Indireta
Tribunal de Financeira
Contas Operacional
Patrimonial
Tribunais de Contas
• Órgãos colegiados
• Poder Sancionatório
• Formalismo processual
Controladorias
• Órgãos singulares (unipessoais)
• Função consultiva
• Não costumam impor sanções
Por hoje terminamos a parte teórica. A intenção com a aula de hoje era
conceituar a disciplina, apresentando definições que serão muito úteis ao
longo do curso.
Agora, vamos resolver exercícios!
5. Questões comentadas
23- (ESAF / TCU / 2006) Na maioria dos países onde existe, o sistema de
controle externo é levado a termo ou pelos Tribunais de Contas (Cortes de
Contas) ou pelas Auditorias-Gerais. Nesse contexto, considerando as principais
distinções entre esses dois modelos de controle, assinale a opção que indica a
correta relação entre as colunas:
1) Tribunais de Contas ( ) São órgãos colegiados.
2) Auditorias-Gerais ( ) Podem ter poderes jurisdicionais.
( ) Podem estar integrados ao Poder Judiciário.
a) 1 - 2 - 1 - 2
b) 1 - 1 - 1 - 2
c) 1 - 1 - 2 - 2
d) 2 - 1 - 2 - 1
Em resumo: anulam-se atos ilegais. Se o fato for legal (ou seja, respeita o
ordenamento jurídico vigente) ele poderá ser revogado. Professor, tem
diferença prática entre anular e revogar? Tem sim, caríssimo aluno(a). O
anular possui efeitos retroativos (é como se o ato nunca tivesse existido); o
revogar, por sua vez, costuma manter toda a situação pretérita, apenas
influenciando o pós-revogação.
Gabarito: Letra E
6- Lista de Questões
23- (ESAF / TCU / 2006) Na maioria dos países onde existe, o sistema de
controle externo é levado a termo ou pelos Tribunais de Contas (Cortes de
Contas) ou pelas Auditorias-Gerais. Nesse contexto, considerando as principais
distinções entre esses dois modelos de controle, assinale a opção que indica a
correta relação entre as colunas:
1) Tribunais de Contas ( ) São órgãos colegiados.
2) Auditorias-Gerais ( ) Podem ter poderes jurisdicionais.
( ) Podem estar integrados ao Poder Judiciário.
a) 1 - 2 - 1 - 2
b) 1 - 1 - 1 - 2
c) 1 - 1 - 2 - 2
d) 2 - 1 - 2 - 1
e) 2 - 2 - 2 - 1
7- Risco Exponencial
Conflito de agência
Monitora as
atividades
Quanto ao
Concomitante Durante o ato
momento
Quanto à posição
do controlador
Externo Interno
Poder Executivo da
CGU
União
Controle Social
Cidadãos
Associações
Controle Estrangeiros
Social
Mídia
Presta contas
Controla
Orgão de Órgão da
estrutura É um tipo de
MESMA
DISTINTA da controle
estrutura da do
do controlado externo
controlado
Exercido
Sobre
por
Adm. Direta
Contábil
Orçamentária Adm. Indireta
Tribunal de Financeira
Contas Operacional
Patrimonial
Tribunais de Contas
• Órgãos colegiados
• Poder Sancionatório
• Formalismo processual
Controladorias
• Órgãos singulares (unipessoais)
• Função consultiva
• Não costumam impor sanções
8- Gabarito
1 E 10 Certo 19 D 28 E
2 Certo 11 Certo 20 B 29 Errado
3 Certo 12 A 21 A 30 Certo
4 Errado 13 Errado 22 B 31 Errado
5 Errado 14 Errado 23 B 32 Certo
6 B 15 Certo 24 Errado 33 Errado
7 Errado 16 Certo 25 D - -
8 - 17 Errado 26 B - -
9 Certo 18 D 27 E - -
9- Bibliografia