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PROPRIEDADES ELÉTRICAS E

TÉRMICAS

Selmo Almeida
Propriedades Elétricas - Conceitos
Propriedades Elétricas → resposta à aplicação de
um Campo Elétrico aos materiais.
Dependem: configuração eletrônica, ligação
química e estrutura e microestrutura.
Corrente Elétrica: movimento de portadores de
carga que ocorre dentro dos materiais pelo Campo
Elétrico externo. (elétrons, buracos eletrônicos, cátions
e ânions).
Resistência Elétrica de um corpo → Voltagem e
corrente elétrica.
Propriedades Elétricas - Conceitos
Resistividade Elétrica (ρ) → independe da
geometria da amostra, mas está relacionada à
Resistência (R). A unidade é: Ohms-metro (Ω-m) =
V.m/A.

• R = Resistência;
• A = Área da seção transversal perpendicular à
direção da corrente;
• L = distância entre os 2 pontos onde a voltagem
é medida.
OBS: Resistência → propriedade do corpo.
Resistividade → propriedade do material, do qual o corpo é
constituído.
Propriedades Elétricas - Resistividade

OBS: O valor de R → depende da configuração da amostra e é


independente da corrente para muitos materiais.
Propriedades Elétricas - Resistividade
Propriedades Elétricas - Resistividade

OBS: Vibrações Térmicas e


ρt = ρ0 + a.T irregularidades da rede cristalina
Propriedades Elétricas - Conceitos
Condutividade Elétrica (σ) → Movimento de cargas
elétricas (elétrons ou íons) de uma posição para outra.
Ou seja, a facilidade com que um corpo é capaz de
conduzir corrente elétrica. A unidade é: (Ohms-metro)-1
(Ω-m)-1 = A/V.m.

σ = n.q.μ

OBS: A → denota tanto a área da seção transversal quanto a


unidade de corrente, o Ampere.
Propriedades Elétricas - Conceitos
Lei de Ohm → determina que a Densidade de
Corrente (J) em um material é diretamente
proporcional ao Campo Elétrico (E) aplicado sobre ele
mesmo.
Condutividade Elétrica - Classificação
Condutividade Elétrica - BANDAS

MODELO DE BANDAS DE ENERGIA ELETRÔNICA NOS SÓLIDOS

Átomos: possuem níveis energéticos.

Níveis Energéticos: camadas (1, 2, 3, 4, etc.) e


subcamadas (s, p, d e f).

Subcamadas: 1, 3, 5 e 7 estados (orbitais). Cada


estado de mais baixa energia é preenchido com 2
elétrons.

Princípio da Exclusão de Pauli: 2 elétrons com


spins opostos por estado.
Condutividade Elétrica - BANDAS
MODELO DE BANDAS DE ENERGIA ELETRÔNICA NOS SÓLIDOS
Conjunto
N átomos

Grandes Distâncias

Níveis de energia e Configuração


eletrônica → átomo isolado
BANDA DE
ENERGIA
Aproximação dos átomos
ELETRÔNICA

Perturbação eletrônica por


elétrons e núcleos adjacentes

Cada átomo distinto se divide em estados


eletrônicos igualmente espaçados no sólido
Condutividade Elétrica - BANDAS
MODELO DE BANDAS DE ENERGIA ELETRÔNICA NOS SÓLIDOS
Gráfico esquemático da energia eletrônica em função da separação
interatômica para um agregado de 12 átomos (N = 12). A
aproximação de cada um dos estados atômicos 1s e 2s divide para
formar uma banda de energia eletrônica (12 estados).
Cada estado de energia é capaz de acomodar dois elétrons, que
devem possuir spins com sentidos opostos.
Condutividade Elétrica - BANDAS
MODELO DE BANDAS DE ENERGIA ELETRÔNICA NOS SÓLIDOS
Condutividade Elétrica - BANDAS
ESTRUTURAS DE BANDAS DE ENERGIA NOS SÓLIDOS
Condutividade Elétrica - BANDAS
ESTRUTURAS DE BANDAS DE ENERGIA NOS SÓLIDOS
ENERGIA DE FERMI, Ef, é uma conseqüência do
caráter estatístico do comportamento dos elétrons e do
Princípio de Exclusão de Pauli.
Metais a T = 0K, Ef → energia máxima dos estados
eletrônicos ocupados.
Semicondutores e Isolantes → Ef tem um valor situado
na faixa de energias do poço de potencial.
Propriedades Elétricas
Condutividade Elétrica

SEMICONDUTORES E
METAIS
ISOLANTES

• é com Energia > Ef • é com Energia < Ef


• Acelerados na • Participam do
presença de Campo processo de consução
Elétrico • BURACOS
• ELÉTRONS LIVRES ELETRÔNICOS
Condutividade Elétrica - METAIS
ESTRUTURAS DE BANDAS DE ENERGIA NOS SÓLIDOS
um elétron torna-se livre quando passa para um estado de
energia disponível e não preenchido acima de Ef (energia
pequena)
Condutividade Elétrica - METAIS
ESTRUTURAS DE BANDAS DE ENERGIA NOS SÓLIDOS
Os elétrons não preenchem todos os estados possíveis da
banda de valência e por isso a condução ocorre na banda de
valência;
No metal, o nível de Fermi esta localizado na banda de
valência.

OBS: Aumento de T nos metais → Condutividade elétrica ?


Condutividade Elétrica - METAIS
EFEITO DA TEMPERATURA
Agitação Térmica reduz o livre percurso médio dos elétrons,
a mobilidade dos mesmos e como conseqüência a
condutividade
Condutividade Elétrica - METAIS
EFEITO DOS DEFEITOS
Defeitos na estrutura cristalina dificultam a mobilidade dos
elétrons, diminuindo a sua condutividade.
Átomos de soluto (intersticiais ou substitucionais) aumentam
a possibilidade de colisões entre os elétrons e o átomos de
soluto.
Defeitos estruturais (discordâncias, contornos de grãos,
deformação plástica, etc.) aumentam o risco de colisões entre
os elétrons e os núcleos dos átomos.
Condutividade Elétrica –
Semicondutores e Isolantes
ESTRUTURAS DE BANDAS DE ENERGIA NOS SÓLIDOS
Um elétron torna-se livre quando salta da banda de valência
para a banda de condução, atravessando o gap de energia. A
energia de excitação é aproximadamente igual à largura da
barreira.
Condutividade Elétrica –
Semicondutores e Isolantes
ESTRUTURAS DE BANDAS DE ENERGIA NOS SÓLIDOS
A diferença entre semicondutores e isolantes está na largura
do gap de energia. Comparada com a largura do gap de
energia dos isolantes, a dos semicondutores é bastante
pequena.
Quando o elétron salta da banda de valência para a banda
de condução são gerados tanto um elétron livre quanto um
buraco eletrônico.

Observação: ↑T nos
semicondutores → ↑
Condutividade elétrica.
Condutividade Elétrica – Semicondutores

Semicondutores

Extrínsecos Intrínsecos

Comportamento elétrico Comportamento elétrico


depende fortemente do tipo depende da estrutura
e da concentração dos eletrônica do material
átomos de impurezas. Sua puro. Sua condutividade
condutividade elétrica elétrica é pequena e varia
varia pouco com a T. muito com a T.

DOPAGEM compostos dos grupos III-V (GaAs,


GaN, InP, InSb – uso militar) e II-VI
(PbS, CdTe, galena) → importância na
Si (95%), Ge, Sn indústria eletrônica
Condutividade Elétrica – Semicondutores

Intrínsecos
Condutividade Elétrica – Semicondutores

Intrínsecos
Condutividade Elétrica – Semicondutores

Extrínsecos – Tipo n
Condutividade Elétrica – Semicondutores

Extrínsecos – Tipo n
Condutividade Elétrica – Semicondutores

Extrínsecos – Tipo p
Condutividade Elétrica – Semicondutores

Extrínsecos – Tipo p
Semicondutores - Exemplos

Dispositivos Eletrônicos

• Transistor;
• Diodos;
• Circuito Integrado;
• LEDs;
• Detectores de infravermelho;
• Células Solares, etc.
Semicondutores - DIODOS

Dispositivos Eletrônicos
Permite a corrente fluir em um sentido e não em outro. É
construído juntando um semicondutor tipo “n” e tipo “p”.
Servem para converter corrente alternada (AC) em corrente
contínua (DC).
n p n p

+ - + -

e- e-

bateria Amperímetro bateria Amperímetro


(sem corrente)

Elétrons (carga negativa) Polaridade invertida

Buracos positivos
Semicondutores - DIODOS

Dispositivos Eletrônicos
O diodo emissor de luz (D.E.L. ou do inglês L.E.D.), é um
diodo no qual a energia produzida, quando elétrons anulam
os ⊕ na junção “p-n”, é liberada sob forma de luz visível;
L.E.D. geralmente são formados por GaAs1-xPx.
O L.E.D. amarelo e verde normalmente possui impurezas
de N. A cor depende da energia da banda de condução.
No fotodiodo, a luz atingindo a junção “p-n”, cria um
número igual de ⊕ e elétrons nos lados opostos da junção “p-
n”. Isto faz com que o diodo atue como uma célula elétrica
(“bateria”), produzindo uma voltagem através dos seus dois
elementos.
Semicondutores - DIODOS
Células Fotovoltaicas: Célula fotovoltaica é semelhante ao
fotodiodo eficiente, que converte energia radiante em energia
elétrica.
Se uma junção “p-n” for irradiada com luz e, desde que a
energia dos fótons exceda o intervalo da banda de valência,
haverá promoção de elétrons para a banda de condução.
Haverá um fluxo de elétrons da região “n” para a região “p”
gerando uma corrente elétrica.
Semicondutores - Célula Fotovoltaica
Semicondutores - TRANSISTORES

Dispositivos Eletrônicos
São usados para detectar ou amplificar sinais
elétricos. Geralmente são cristais de Si “dopados”
de modo a formar três zonas “p-n-p” ou “n-p-n”.

APLICAÇÕES:

• Amplificadores e osciladores em circuitos de rádio,


televisão e em aparelhos de som de alta fidelidade e em
computadores.
• Microprocessadores (componentes eletrônicos) capazes
de interpretar um conjunto de instruções e realizar
operações lógicas e matemáticas.
Semicondutores - TRANSISTORES

Dispositivos Eletrônicos
• Para fazer funcionar o transistor, é necessário aplicar
tensões elétricas diferentes às três regiões.

n p n
Transistor n-p-n
emissor base coletor

p n p
Transistor p-n-p
emissor base coletor

• Ambos funcionam de maneira semelhante, só que a


polaridade das tensões elétricas é invertida: o coletor e a
base são positivos em relação ao emissor.
Semicondutores - Campos de Aplicação

• Indústria de computadores (memórias,


microprocessadores, etc.);
• Indústria aeroespacial;
• Telecomunicações;
• Equipamentos de áudio e vídeo;
• Relógios;
• Na robótica;
• Sistemas industriais de medidas e controles;
• Sistemas de segurança;
• Automóveis;
• Equipamentos médicos,...
Condutividade Elétrica – Material Iônico

Resultado da soma de duas contribuições: a


contribuição eletrônica e a contribuição iônica (mais
importante).

A difusão dos íons dependem da existências de


defeitos puntiformes, principalmente lacunas catiônicas e
aniônicas na rede cristalina.

Em geral, aumentam com a T. A fusão de um


composto iônico aumenta bruscamente condutividade
elétrica, devido a criações de íons.
Condutividade Elétrica – Material Covalente
Elétrons estão fortemente ligados aos átomos, em cuja a
ligação covalente intervêm. Assim, não estão livres para que
possam conduzir eletricidade. Para liberar um elétron capaz
de conduzir é necessário uma grande energia.
Os defeitos cristalinos e a T aumentam a condutividades
elétrica dos polímeros.
Condutividade de vários sólidos
Substância Tipo de Condutividade
Ligação (Ohm/cm)
Ag Metálica 6,3 x 10 5
Cu Metálica 6,0 x 10 5
Na Metálica 2,4 x 10 5
Zn Metálica 1,7 x 10 5
NaCl Iônica 10 -7
Diamante Covalente 10 -14
Quartzo Covalente 10 -14
Propriedades Térmicas - Conceitos

Um condutor de cobre tem seção de 1,5 mm2 e 20 m de


comprimento. Considerando a resistividade do cobre
igual a 1,7 x 10-8 Ω.m, a resistência do condutor vale,
aproximadamente,
A.23 mΩ
B.63 mΩ
C.150 mΩ
D.230 mΩ
E.460 mΩ
Propriedades Térmicas - Conceitos

Resposta de um material a um estímulo térmico (↑ ou


↓ T).

O que acontece?
Variação Dimensional: dilatação térmica
(aquecimento) ou contração (resfriamento);
Calor absorvido ou transmitido;
Transformações de fases.

Capacidade Térmica Molar: quantidade de energia (J)


necessária para aumentar em um grau (K) a temperatura
de um mol de um material. Esta propriedade representa
a capacidade do material de absorver calor do meio
circundante.
Capacidade Térmica

Calor específico: Capacidade térmica por unidade de


massa (J/kg.K).
A Capacidade Térmica Molar pode ser medida a
volume constante (CV) e a pressão constante (CP)
com: CP > CV

OBS: Esta diferença é pequena para a maioria dos materiais


sólidos a T iguais ou abaixo da T ambiente).
Capacidade Térmica
Na maioria dos sólidos, o conteúdo térmico e a energia
vibracional dos átomos estão diretamente relacionados. A
contribuição eletrônica para a capacidade térmica é, em
geral, insignificante, a não ser para T próximas a 0 K.

Energia Vibracional →
consiste de uma série de
ondas elásticas de λ muito
pequeno e freqüências muito
altas, que se propagam
através do material com a
velocidade do som.
Capacidade Térmica
A energia vibracional é quantizada em um retículo
cristalino rígido, e um quantum desta energia é chamado
fônon.
Fônon é análogo ao quantum de radiação
eletromagnética, o fóton.
O espalhamento dos elétrons livres que ocorre durante a
condução elétrica é devido às ondas vibracionais.

Modos normais de progressão da


vibração de diferentes frequências
através de um cristal
Dilatação Térmica
§ A maioria dos materiais sólidos se expande com o
aumento da T e se contrai com a sua diminuição.
§ A variação do comprimento de um sólido com a
temperatura segue a relação:

Onde: l0 e lf são o comprimento inicial e final


T0 e Tf são o comprimento inicial e final
αl é o coeficiente linear de expansão térmica (°C-1)

αl é uma propriedade que representa a capacidade do material de


dilatar-se com o aumento da T.
Dilatação Térmica
Dilatação Térmica
Ação do calor é uma
conseqüência do
aumento de sua energia
interna, que implica em
uma maior amplitude das
vibrações moleculares e,
portanto, uma maior
força de retração,
proporcionando um
afastamento entre seus
átomos ou moléculas.
Dilatação Térmica Linear
Coeficiente de Dilatação: aumento dimensional
característico de cada material e expresso por um fator que
depende de T.

Classificação:
Coeficiente de dilatação volumétrico;
Coeficiente de dilatação superficial;
Coeficiente de dilatação linear (uma
dimensão).
Dilatação Térmica Linear

Onde:
αl → coeficiente linear de
expansão térmica (°C-1)
∆L → Dilatação linear
(mm, cm, m)
L0 → Comprimento inicial
(mm, cm, m)
∆T → variação de T (°C)

α = tg θ
Depende:
• Da força de ligação interatômica
• Da compactação da Estruturas
Dilatação Térmica Linear
Dilatação Térmica Linear
Força de Ligação Atômica X α
Material α (°C-1) x 10-6 T fusão (°C)
Mg 26 650
Al 23 660
Ag 19 961
Fe 13 1536
Pt 9 1769
W 7 2610
WC 5 2850

Força da Ligação → Ponto de Fusão →α


Dilatação Térmica Linear
Fator de Empacotamento X α

Quanto maior o fator de


empacotamento atômico
maior é o coeficiente de
dilatação, pois os átomos
estão mais próximos e
conseqüentemente a
repulsão atômica é
maior.
Condutividade Térmica
Condução Térmica: fenômeno pelo qual o calor é
transportado em um material de região de alta T para
regiões de baixa T (Sinal menos).
Condutividade Térmica: capacidade de um material
conduzir calor. Definida:
Condutividade Térmica - Mecanismos
Condutividade Térmica por elétrons (ke):
- Os elétrons livres que se encontram em regiões
quentes ganham Ec e migram para regiões mais frias. Em
conseqüência de colisões com fônons, parte da Ec dos
elétrons livres é transferida (na forma de energia
vibracional) para os átomos contidos nessas regiões frias,
o que resulta em aumento da T. (> [é livres] → > ke).

Condutividade Térmica por fônons (kf ou kr):


- A condução de calor pode ocorrer também
através de vibrações da rede atômica. O transporte de
energia térmica associada aos fônons se dá na mesma
direção das ondas de vibração.
Condutividade Térmica - Mecanismos
Condutividade Térmica (k) de um material é a soma
da condutividade por elétrons (ke) e a por fônons (kf):

k = ke + kf
Metais

Na condução elétrica, os defeitos de estrutura diminuem o livre


caminho médio do elétrons, diminuindo assim a condutividade
térmica.
Condutividade Térmica - Cerâmicos
Não apresentam elétrons livres → os fônons são os
principais meios de condução térmica:

Irregularidades afetam a condutividade térmica, pois os


defeitos difratam os fônons (ondas) :

Materiais cerâmicos compostos de elementos com peso


atômicos e tamanhos similares apresentam condutividade
térmica maiores que materiais formados elementos
diferentes:
Propriedades Térmicas - Materiais
Propriedades Térmicas - Difusividade
Propriedade que o material possui em difundir
calor no seu interior, ela depende da: condutividade
térmica, capacidade calorífica e da densidade.

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