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O retorno a bíblia
A bíblia é regra de fé e pratica do cristianismo. A bíblia é central para a civilização
ocidental, fonte das ideias cristãs, mas também influencia sobre a educação e cultura. A
reforma foi um movimento de resgate a importância da Escritura. Durante a idade média
o conceito tradição se tornou de grande importância quanto a interpretação da Escritura.
Os escritores cristãos lidaram com interpretações da bíblia incomuns e fantasiosas.
Muitos pensavam que já que as Escrituras possuem autoridade. Irineu de Lião (130-200)
declara que os hereges interpretam a bíblia de acordo com seus pensamentos e os
ortodoxos a interpretam pelo ensinamento apostólico, ainda dizia que os apóstolos
ensinaram o modo de ler e compreender as Escrituras. Nos séculos 14 e 15 desenvolveu
uma compreensão um tanto diferente de tradição, ela seria uma fonte distinta e separada
de revelação e adição as Escrituras. Os reformadores não tinham problemas com a
interpretação tradicional das Escrituras, apenas apresentavam uma crítica a forma de “
tradição oral” que não estariam acessíveis a todo cristão. Para os teólogos medievais a
VULGATA era as escrituras. No século 12 devido a necessidades da época alguns
teólogos e editores de Paris fazem a versão de Paris, da Vulgata, uma versão tida como
comercial bastante ruim cheias de erros. A edição de 1516 do texto grego do Novo
testamento é geralmente considerada como um marco. Na Idade Média foram produzidas
várias versões um exemplo importante foi a que os eruditos Joao Wycliffe em
Lutterworth. A motivação da tradução foi tanto espiritual quanto política, espiritual
porque os leigos podiam ter acesso as Escrituras e política porque implicava no desafio
que as autoridades tinham no ensino. O movimento humanista contribuiu com diversas
questões eles cobravam um retorno as fontes, línguas originais, métodos de estudo
bíblico, técnicas textuais e o entendimento do contexto do texto. A delimitação das
Escrituras e como ela deve ser interpretada foi ponto diferente entre os reformadores da
teologia medieval e os reformadores. A bíblia deve ser considerada como superior aos
Pais apostólicos, quanto a tradição a autoridade está na palavra de Deus. Os anabatistas
tinham uma visão radical, eles declaravam a tradição não possuía valor algum, já que
crenças e práticas não declaradas na bíblia deveriam ser extintas. Contudo os
reformadores pensavam diferente o termo sola scriptura abrangem dois conceito: os
declarados na bíblia e aqueles que podem ser inferidos de modo sensato pelos que são
declarados. No concilio de Trento em 1546 afirmou uma teoria de duas fontes tradição
oral lado a lado com os textos bíblicos. Uma ênfase fo colocada sobre a igreja como
interprete das Escrituras. Ou seja erroneamente colocaram a ideia de que a autoridade da
Escritura estava na autoridade dos eu interprete, se firmavam em três sentidos tropológico
ou moral, literal e alegórico. Lutero vai contra e declara que na bíblia essas abordagens
não são validas, Zuinglio enfatiza o sentido natural das Escrituras. Os católicos diziam
que as escrituras são difíceis de interpretar por isso Deus havia fornecido um interprete
confiável. Lutero e Zuinglio enfatizam que o crente comum e piedoso é capaz de
compreender a bíblia esse nome Reforma Magistral. Apesar de Lutero posteriormente
achar que nem todos estavam aptos a ler a bíblia.
A doutrina da igreja
A reforma radical possuía a visão de uma igreja alternativa na cultura europeia do século
16. A reforma radical pensava ser um movimento paralelo, o anabatismo mantinha a
disciplina de não se envolverem com qualquer governo secular, eles destacavam cinco
razões: se abster traz cura e comunhão, impedir outros cristãos de caírem, eliminar os
escândalos e a desordem, evitar descrédito fora da congregação e evitar que a gloria do
Senhor seja profanada. O período medieval ainda testemunhou a doutrina firmada em
manobras políticas do papa, criou-se a dicotomia “ o temporal e o espiritual”, sendo que
o clero pertencia tão somente ao mundo espiritual. Lutero sabendo que a igreja estava
mergulhada na corrupção desenvolveu o sacerdócio universal no seu famoso tratado em
1520. Trazendo a afirmação de que no cristianismo não existem profissionais da fé, que
se rotulam mais espirituais e mais íntimos com Deus do que os outros, no entanto nem
todos recebiam assim permissão para serem sacerdotes. Apesar dos cristãos possuírem o
mesmo sacerdócio, contudo exercem funções diferentes, refletindo assim seus dons e
talentos dentro de sua comunidade de fé. Lutero desfaz assim a teoria papal da doutrina
temporal e espiritual, fazendo uma distinção entre dois reinos. Apontando para a teologia
da cruz Lutero enfatiza que a justiça de Deus questiona os padrões do mundo. A justiça
do mundo, reis príncipes e magistrados se dá pelo uso da espada e da lei civil, as mesmas
não possuem autoridade em doutrinas. Em contrapartida o pensamento de Lutero coloca
o cristão atuante em duas esferas éticas diferente, pública e privada, aqui Lutero se opõe
ao pensamento da igreja romana que fazia uma dicotomia sendo que o governo de Deus
está em sua soberania sobre os príncipes e magistrados. A confusa teologia política de
Lutero fica evidente, David C. Steinmetz identificou proveitosamente 5 premissas: a
ética, mas não a moralidade se baseia na doutrina, segundo todos os cristãos tem uma
responsabilidade cívica e social a cumprir podendo cumprir tais responsabilidades
assumirem cargos políticos, a moralidade do sermão do monte se aplica a vida de todos
os cristão mas não necessariamente a todas as decisões que eles tomem se estão em cargos
públicos, quarto o estado foi instituído divinamente a igreja não pode e não deve alcançar
tais propósitos e quinto Deus governa a igreja por meio do evangelho mas o mundo
pecaminoso pela lei. O ponto primordial do qual também Calvino defendia é que qualquer
forma de governo: seja monárquica, aristocracia, ou democracia são competentes para
desenvolver seus ofícios divinamente atribuídos. Já Zuinglio faz um paralelo com as
ideias de Lutero. Primeiro eles acreditavam que os governos somente existiam devido à
queda, os mesmos acreditavam na predestinação de uns e condenação de outros na
comunidade, Deus exerce sua autoridade por meio dos magistrados, os cristãos poderiam
assumir cargos públicos, os dois faziam distinção entre moralidade pública e particular, a
ideia de que o sermão do momento se aplicava apenas na esfera particular e não publica.
Tanto Lutero quanto Zuínglio acreditavam que o evangelho promovia a justiça interior
enquanto isso o estado a justiça exterior, o constrangimento do indivíduo a cumprir a lei.
Bucer também teve papel importante no pensamento político da reforma suas ideias foram
desenvolvidas por Joao Calvino em Genebra em 1541, a ideia original de Calvino era de
que o consistório tinha a capacidade de reter a disciplina eclesiástica. Porem os
magistrados firmaram que eles detinham o direito sobre todos os assuntos temporais.
Sendo assim Calvino aceita um meio termo que seria a indicação para excomunhão tal
ideia foi de pronto aceita pelos magistrados por verem o reconhecimento na sua
autoridade de excomungar. Fica claro a compreensão de Calvino quanto ao
relacionamento igreja e estado, Calvino de forma muito rica atribui dois papeis aos
magistrados, manutenção e ordem política e eclesiástica ensino da sã doutrina tanto
autoridade política quanto eclesiástica devem usar seus recursos para disciplina. Sendo
assim a expressão Genebra de Calvino é enganosa já que Calvino não era um ditador
governando com mão de ferro. A influência de Calvino estava firmada na sua autoridade
como pastor e pregador.