Вы находитесь на странице: 1из 5

RESUMO O PENSAMENTO DA REFORMA

O escolasticismo é provavelmente um dos movimentos intelectuais mais deprezados na


historia humana. Ao ponto da palavra inglesa dunce (tolo) derivar do nome de um dos
grandes escritores escolásticos. A maioria dos livros textos sobre a reforma sentem-se
justificados em desconsiderar o escolasticismo. A palavra escolasticismo é uma invenção
dos escritores humanistas , asiosos por desacredirar o movimento que esse termo
representa. O termo escolásticos era usado pelos humanistas para se referirem também
com desprezo as ideias da idade média.
Como o escolasticismo pode ser definido? Talvez a seguinte definição prática seja útil:
“movimento que medieval que floresceu no período de 1200 a 1500, enfatizou
justificação racional das crenças religiosas e a apresentação sistemática dessas crenças.
Dois temas dominaram esse período “sistematizar e expandir a teologia cristã,
necessidade de demonstrar a racionalidade. A resposta a necessidade do método e sistema
filosófico que deveria ser usado para a expansão e sistematização da teologia, foi o de
Aristóteles. Assim as racionalidades da fé cristã foram demonstradas através das ideias
de Aristóteles. No final do século 15 a universidade de Viena foi fundamental para o
desenvolvimento da Reforma e no século 16 o escolasticismo foi cada vez mais
expandindo sua influência. Havia um contraste entre os reformadores da época enquanto
as obras de Lutero se desenvolviam no meio acadêmico, ´já que o mesmo teve que
dialogar com o escolasticismo, os reformadores suíços eram humanistas engajados em
reformar a vida moral da igreja. Isso mostra as diferenças entre as reformas suíça e de
Witenberg, Zuinglio começou reformando uma cidade (Zurique) Lutero começou
reformando uma universidade.
Para maior compreensão do escolasticismo é preciso distinguir o realismo e nominalismo.
O realismo afirma que existe um conceito universal, já o nominalismo diz que isso é
desnecessário já que o importante é os particulares.
Lutero teve muito contato com o escolasticismo, a teologia da justificação de Lutero entre
1513 e 1514 é claramente de que Deus da graça ao humilde de forma que todo aquele que
se humilha alcança justificação. Já Calvino declara que as ultimas do mérito estão na
vontade de Deus e não ação do homem. Sendo assim cada reformador teve seu
relacionamento distinto sendo Lutero o que mais teve contato com o escolasticismo e
Ulrico Zuínglio o mais humanista.

O retorno a bíblia
A bíblia é regra de fé e pratica do cristianismo. A bíblia é central para a civilização
ocidental, fonte das ideias cristãs, mas também influencia sobre a educação e cultura. A
reforma foi um movimento de resgate a importância da Escritura. Durante a idade média
o conceito tradição se tornou de grande importância quanto a interpretação da Escritura.
Os escritores cristãos lidaram com interpretações da bíblia incomuns e fantasiosas.
Muitos pensavam que já que as Escrituras possuem autoridade. Irineu de Lião (130-200)
declara que os hereges interpretam a bíblia de acordo com seus pensamentos e os
ortodoxos a interpretam pelo ensinamento apostólico, ainda dizia que os apóstolos
ensinaram o modo de ler e compreender as Escrituras. Nos séculos 14 e 15 desenvolveu
uma compreensão um tanto diferente de tradição, ela seria uma fonte distinta e separada
de revelação e adição as Escrituras. Os reformadores não tinham problemas com a
interpretação tradicional das Escrituras, apenas apresentavam uma crítica a forma de “
tradição oral” que não estariam acessíveis a todo cristão. Para os teólogos medievais a
VULGATA era as escrituras. No século 12 devido a necessidades da época alguns
teólogos e editores de Paris fazem a versão de Paris, da Vulgata, uma versão tida como
comercial bastante ruim cheias de erros. A edição de 1516 do texto grego do Novo
testamento é geralmente considerada como um marco. Na Idade Média foram produzidas
várias versões um exemplo importante foi a que os eruditos Joao Wycliffe em
Lutterworth. A motivação da tradução foi tanto espiritual quanto política, espiritual
porque os leigos podiam ter acesso as Escrituras e política porque implicava no desafio
que as autoridades tinham no ensino. O movimento humanista contribuiu com diversas
questões eles cobravam um retorno as fontes, línguas originais, métodos de estudo
bíblico, técnicas textuais e o entendimento do contexto do texto. A delimitação das
Escrituras e como ela deve ser interpretada foi ponto diferente entre os reformadores da
teologia medieval e os reformadores. A bíblia deve ser considerada como superior aos
Pais apostólicos, quanto a tradição a autoridade está na palavra de Deus. Os anabatistas
tinham uma visão radical, eles declaravam a tradição não possuía valor algum, já que
crenças e práticas não declaradas na bíblia deveriam ser extintas. Contudo os
reformadores pensavam diferente o termo sola scriptura abrangem dois conceito: os
declarados na bíblia e aqueles que podem ser inferidos de modo sensato pelos que são
declarados. No concilio de Trento em 1546 afirmou uma teoria de duas fontes tradição
oral lado a lado com os textos bíblicos. Uma ênfase fo colocada sobre a igreja como
interprete das Escrituras. Ou seja erroneamente colocaram a ideia de que a autoridade da
Escritura estava na autoridade dos eu interprete, se firmavam em três sentidos tropológico
ou moral, literal e alegórico. Lutero vai contra e declara que na bíblia essas abordagens
não são validas, Zuinglio enfatiza o sentido natural das Escrituras. Os católicos diziam
que as escrituras são difíceis de interpretar por isso Deus havia fornecido um interprete
confiável. Lutero e Zuinglio enfatizam que o crente comum e piedoso é capaz de
compreender a bíblia esse nome Reforma Magistral. Apesar de Lutero posteriormente
achar que nem todos estavam aptos a ler a bíblia.

A doutrina da igreja

A igreja na Europa fornecia um relato institucional de como acontecia a salvação, não há


salvação fora da igreja. Com isso uma pergunta acompanhou a reforma protestante as
igrejas protestantes podiam oferecer a salvação? A resposta protestante a essa questão,
foi mostrar o que significa ser igreja cristã. Esse assunto encontra no pensamento de
Agostinho o seu triunfo, a doutrina da graça vencendo a doutrina da igreja de Agostinho.
Os reformadores se depararam com concepções rivais sobre igreja, os católicos diziam
que a igreja é uma instituição histórica, já os radicais declaravam que a igreja verdadeira
está no céu e nenhuma igreja merece o nome de igreja de Deus. A controvérsia donatista,
crentes e congregações que haviam negado, caídos mediante ameaça e perseguição. Esses
cristãos não deveriam ter permissão para ordenar bispos ou sacerdotes. Duas questões
foram colocadas primeiro: os donatistas diziam que ao se desviar o bispo estaria desligado
da igreja e não poderia mas ordenar sacerdotes, mas os católicos declaravam se o mesmo
se arrependesse automaticamente estaria restaurado a graça e assim poderia administrar
os sacramentos. Agostinho traz solução a essa questão mencionando a parábola do joio e
do trigo, de como eles crescem juntos, mas que no final serão separados. Agostinho dizia
que o donatismo era defeituoso porque o pecado é um aspecto inevitável da igreja. Os
luteranos possuíam o entendimento de que os cismas não deveriam acontecer, há isso
muitos acreditavam que a alienação da igreja católica era apenas temporária. A natureza
da igreja então não está em um ministro que foi ordenado, mas, onde se prega a palavra
de Deus, crida, confessada e praticada não existem dúvidas que um povo catholic apesar
de haver poucos deve estar ali presente. Para Calvino a igreja possui marcas específicas
a pregação e os sacramentos que devem ser corretamente administrados. Sendo assim
Calvino defini uma base teórica na pessoa de Cristo. Contrário aos radicais Calvino
afirmava que a Escritura mostra uma forma especifica de estrutura e administração.
Quando Calvino morre a igreja protestante já se encontrava tão estruturada quanto a igreja
católica. Outra distinção importante é que Calvino traça é da igreja visível e invisível, ou
seja, a igreja um grupo visível, no entanto comunhão dos santos e a companhia dos eleitos
uma entidade invisível. A igreja visível com a função de incluir tantos os eleitos quanto
os condenados.

O pensamento político da reforma

A reforma radical possuía a visão de uma igreja alternativa na cultura europeia do século
16. A reforma radical pensava ser um movimento paralelo, o anabatismo mantinha a
disciplina de não se envolverem com qualquer governo secular, eles destacavam cinco
razões: se abster traz cura e comunhão, impedir outros cristãos de caírem, eliminar os
escândalos e a desordem, evitar descrédito fora da congregação e evitar que a gloria do
Senhor seja profanada. O período medieval ainda testemunhou a doutrina firmada em
manobras políticas do papa, criou-se a dicotomia “ o temporal e o espiritual”, sendo que
o clero pertencia tão somente ao mundo espiritual. Lutero sabendo que a igreja estava
mergulhada na corrupção desenvolveu o sacerdócio universal no seu famoso tratado em
1520. Trazendo a afirmação de que no cristianismo não existem profissionais da fé, que
se rotulam mais espirituais e mais íntimos com Deus do que os outros, no entanto nem
todos recebiam assim permissão para serem sacerdotes. Apesar dos cristãos possuírem o
mesmo sacerdócio, contudo exercem funções diferentes, refletindo assim seus dons e
talentos dentro de sua comunidade de fé. Lutero desfaz assim a teoria papal da doutrina
temporal e espiritual, fazendo uma distinção entre dois reinos. Apontando para a teologia
da cruz Lutero enfatiza que a justiça de Deus questiona os padrões do mundo. A justiça
do mundo, reis príncipes e magistrados se dá pelo uso da espada e da lei civil, as mesmas
não possuem autoridade em doutrinas. Em contrapartida o pensamento de Lutero coloca
o cristão atuante em duas esferas éticas diferente, pública e privada, aqui Lutero se opõe
ao pensamento da igreja romana que fazia uma dicotomia sendo que o governo de Deus
está em sua soberania sobre os príncipes e magistrados. A confusa teologia política de
Lutero fica evidente, David C. Steinmetz identificou proveitosamente 5 premissas: a
ética, mas não a moralidade se baseia na doutrina, segundo todos os cristãos tem uma
responsabilidade cívica e social a cumprir podendo cumprir tais responsabilidades
assumirem cargos políticos, a moralidade do sermão do monte se aplica a vida de todos
os cristão mas não necessariamente a todas as decisões que eles tomem se estão em cargos
públicos, quarto o estado foi instituído divinamente a igreja não pode e não deve alcançar
tais propósitos e quinto Deus governa a igreja por meio do evangelho mas o mundo
pecaminoso pela lei. O ponto primordial do qual também Calvino defendia é que qualquer
forma de governo: seja monárquica, aristocracia, ou democracia são competentes para
desenvolver seus ofícios divinamente atribuídos. Já Zuinglio faz um paralelo com as
ideias de Lutero. Primeiro eles acreditavam que os governos somente existiam devido à
queda, os mesmos acreditavam na predestinação de uns e condenação de outros na
comunidade, Deus exerce sua autoridade por meio dos magistrados, os cristãos poderiam
assumir cargos públicos, os dois faziam distinção entre moralidade pública e particular, a
ideia de que o sermão do momento se aplicava apenas na esfera particular e não publica.
Tanto Lutero quanto Zuínglio acreditavam que o evangelho promovia a justiça interior
enquanto isso o estado a justiça exterior, o constrangimento do indivíduo a cumprir a lei.
Bucer também teve papel importante no pensamento político da reforma suas ideias foram
desenvolvidas por Joao Calvino em Genebra em 1541, a ideia original de Calvino era de
que o consistório tinha a capacidade de reter a disciplina eclesiástica. Porem os
magistrados firmaram que eles detinham o direito sobre todos os assuntos temporais.
Sendo assim Calvino aceita um meio termo que seria a indicação para excomunhão tal
ideia foi de pronto aceita pelos magistrados por verem o reconhecimento na sua
autoridade de excomungar. Fica claro a compreensão de Calvino quanto ao
relacionamento igreja e estado, Calvino de forma muito rica atribui dois papeis aos
magistrados, manutenção e ordem política e eclesiástica ensino da sã doutrina tanto
autoridade política quanto eclesiástica devem usar seus recursos para disciplina. Sendo
assim a expressão Genebra de Calvino é enganosa já que Calvino não era um ditador
governando com mão de ferro. A influência de Calvino estava firmada na sua autoridade
como pastor e pregador.

A difusão do pensamento da reforma


As três agências responsáveis pela difusão foram pessoas, livros e correspondências.
Utilizando o vernáculo, Lutero publicou seus tratados de 1520 em alemão. Zuinglio fez
questão de publicar suas ideias na sua língua nativa o alemão-suiço e Calvino no seu
francês nativo. Os reformadores compreenderam a importância de anunciar o evangelho
no vernáculo criando assim um maior contato com os indivíduos. A imprensa possui papel
significativo na velocidade e praticidade na difusão da reforma, esse fato explica que
apesar de Lutero nunca ter ido a Inglaterra isso nunca impediu de suas ideias serem
debatidas naquele país. A interação entre os cristão a perseguição imposta pelo regimes
políticos da época fizeram com os cristão buscassem refúgio em cidades protestantes em
seu regresso a sua terra eles levaram os ensinamentos e princípios. O envio de pastores a
congregações reformadas para a França possibilitou o ensino da teologia reformada e
propagação do evangelho naquela região. Em 1559 Jhon Knox retornou para a sua terra
Escócia, depois de estar exilado em Genebra aumentado assim o movimento protestante
no país. O Catecismo alemão hoje conhecido como Catecismo maior trouxe uma análise
detalhada do decálogo do credo apostólico e do pai nosso. Já o Catecismo e menor trouxe
uma linguagem e estilo mais leve, fácil comunicação mais simples, com perguntas e
respostas que possibilitam a memorização. Seguindo assim essa ideia Calvino escreveu
genebrino em francês em 1542 e em latim 1545. Em meio a tudo isso houve uma
necessidade real de se criar uma forma que estabelecesse as ideias da reforma protestante,
assim evitando confusões. É justamente as confissões de fé que vão ser determinante
nesse fator. Firmando assim a reforma protestante a Escritura como tendo autoridade
primária os credos como autoridade secundaria e as confissões como autoridade terciaria.
Vale destacar que cada uma das confissões ligadas a uma região e data especifica
Confissão Gálica 1559 na França, Confissão Escocesa na Escócia em 1560, Confissão
Belga na Baixa Escócia 1561, Os 39 artigos Inglaterra e segunda confissão Helvética,
Suíça ocidental. As institutas de Calvino sua primeira edição no ano de 1536 também são
um marco que deve ser destacado. O material produzido por Calvino foi amplamente
divulgado e lido sendo apreciado em outras obras e constantemente mencionado. Sendo
que em 1576 Edmund Bunny tentou lidar com o estilo difícil de Calvino e as sutilezas de
seus argumentos para benefício de seus alunos.

Вам также может понравиться