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CURSO DE
QUÍMICA FARMACÊUTICA
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
QUÍMICA FARMACÊUTICA
MÓDULO II
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO II
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FIGURA 45 – ESTRUTURA QUÍMICA DO PENTOBARBITAL (A) E DO TIOPENTAL
(B), MOSTRANDO A INFLUÊNCIA DA MODIFICAÇÃO ESTRUTURAL NA AÇÃO
DOS FÁRMACOS
(a) (b)
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Coeficiente de partição – expressa a lipofilicidade relativa das
moléculas.
Coeficiente de ionização – expresso pelo valor de pKa, que traduz o
grau de contribuição relativa de espécies ionizada e não ionizada.
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FIGURA 46
Octanol
Modelo de dois compartimentos, com ênfase para a estrutura do octanol, constituinte da fase
orgânica (com estrutura semelhante a um fosfolipídeo).
FONTE: (Adaptado de BARREIRO e FRAGA, 2008).
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FIGURA 47 – ESTRUTURA DE UM FOSFOLIPÍDIO (UNIDADE QUE FORMA A
BICAMADA LIPÍDICA DA MEMBRANA PLASMÁTICA)
x = Log (Px/PH)
Log Px = Log PH + x
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Podemos exemplificar o emprego desta equação calculando o coeficiente de
partição do paracetamol a partir do benzeno (Figura 48):
OH= -1,67
Benzeno NHCOCH3 = -0,97
Log PH = 2,13
Paracetamol
Log Px = 0,49 (calculado)
Log Px = 0,46 (experimental)
FONTE: (Adaptado de Barreiro e Fraga, 2008).
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como remédio foi muito comum na Antiguidade, período geralmente chamado de
pré‐científico, quando já se verificava a importância da utilização de substâncias
botânicas na forma de óleos, tais como os óleos de oliva, gergelim, rícino, entre
outros, graças a sua facilidade de passagens pelas membranas.
Na Índia da Antiguidade, pode-se encontrar escritos de 3000 anos a.C., que
indicavam a utilização de óleos viscosos para o tratamento de diversas doenças. A
maior utilização desses óleos foi observada principalmente no século V a.C.
Claudius Galeno, médico e filósofo grego (129‐216 d.C), conhecido como o
Pai da Farmácia, foi um importante observador científico dos fenômenos biológicos.
Dos mais de trezentos tratados escritos por Galeno, cerca de cento e cinquenta são
aceitos atualmente, inclusive suas famosas prescrições, conhecidas como
preparações galênicas, que foram reestudadas em 1963 e tiveram a composição
dos seus inúmeros óleos determinados.
Outro fato notório da história é o trabalho de farmacologia de Pedanius
Dioscórides, médico grego militar nascido na Cicília (40‐90 d.C.), que já descrevia
em sua obra “De Materia Medica”, mais de mil remédios entre óleos, beberagens e
unguentos. Dentre seus relatos destaca‐se que Dioscórides já descrevia o uso de
ópio como medicamento e como veneno. Mas somente no século XX é que se
descobririam os componentes farmacologicamente ativos no ópio (Figura 49),
compostos da classe dos alcaloides, como a morfina (de origem natural do ópio),
que por sua vez pode gerar a heroína (derivado sintético obtido por acetilação da
morfina, Figura 50). E podemos destacar que a heroína apresenta atividade
psicotrópica mais elevada pelo maior transporte e maior absorção cerebral, por
apresentar à maior solubilidade em óleo (lipossolubilidade) devido à ocorrência de
grupos hidroxílicos (da morfina) se apresentarem acetilados (Figura 50).
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FIGURA 49 – ESQUEMA DA OBTENÇÃO DA TINTURA DE ÓPIO A PARTIR DA
PAPOULA
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FIGURA 50
Estrutura química da morfina e da heroína, com destaque para os grupos hidroxílicos encontrados na
morfina se apresentarem acetilados na heroína, tornando-a assim mais lipofílica.
FONTE: (NOGUEIRA, 2009).
A maioria dos fármacos são ácidos ou bases fracas (Figura 51). Fármacos
de natureza básica (BH+) podem ser protonados, levando a formação de espécies
catiônicas, enquanto fármacos de natureza ácida (HA) podem ser desprotonados,
levando a formação de espécies aniônicas (A-), como pode ser observado na Figura
52.
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FIGURA 51 – VALORES DE PKA DE ALGUNS FÁRMACOS ÁCIDOS E BÁSICOS
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FIGURA 52 – GRAU DE IONIZAÇÃO E ABSORÇÃO PASSIVA DE BASE E ÁCIDOS
FRACOS
MEIO EXTRACELULAR
+ +
+ -
BH H +B HA H +A
+ + + -
H +B BH H +A HA
MEIO INTRACELULAR
FONTE: (Adaptado de Goodmann & Gilman, 2011).
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pKa = -pH – Log [espécie ionizada]
[espécie não ionizada]
Essas equações podem ser utilizadas para dar uma previsão de como será o
comportamento farmacocinético (absorção, distribuição e excreção) de fármacos,
conhecendo-se previamente o pH dos principais compartimentos biológicos (mucosa
gástrica, pH = 1,0, mucosa intestinal, pH = 5,0 e plasma, pH = 7,4), permitindo em
alguns casos auxiliar na otimização de propriedades físico-químicas de alguns
análogos.
Segue abaixo um exemplo (Figura 53), para melhor compreensão dos
cálculos para determinação da porcentagem de ionização dos fármacos, neste
exemplo ilustramos o comportamento do ácido acetilsalicílico, fármaco de natureza
ácida que apresenta pKa = 3,5, nas mucosas gástrica (pH = 1,0) e intestinal (pH =
5,0).
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FIGURA 53 - GRAU DE IONIZAÇÃO DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS) NA
MUCOSA GÁSTRICA E NA MUCOSA INTESTINAL
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18 COEFICIENTE DE PARTIÇÃO VS COEFICIENTE DE IONIZAÇÃO
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FIGURA 54 – PERFIL COMPARATIVO DE PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
DO METOPROLOL E DO ATENOLOL E SUAS CONTRAINDICAÇÕES
EFEITO ADVERSO
19 METABOLISMO DE FÁRMACOS
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passagem pelos túbulos renais. O metabolismo dos xenobióticos em metabólitos
mais hidrofílicos é essencial para sua eliminação. Na maioria das vezes, o processo
de biotransformação de fármaco leva a perda de sua atividade farmacológica.
Entretanto, alguns sistemas enzimáticos transformam substâncias inativas em
substâncias farmacologicamente ativas ou tóxicas (Figura 55).
O metabolismo ou reações de biotransformação são classificados em dois
tipos (Figura 55):
Reações de fase I ou reações de funcionalização de fármacos
Reações de fase II ou reações de conjugação
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FIGURA 55 – POSSÍVEIS REAÇÕES DE BIOTRANSFORMAÇÃO QUE UM
FÁRMACO PODE SER SUBMETIDO PARA SUA ELIMINAÇÃO DO ORGANISMO
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sistemas enzimáticos envolvidos com as reações de funcionalização de fármacos
estão localizados principalmente no retículo endoplasmático, enquanto os sistemas
enzimáticos envolvidos com o processo de conjugação de fármacos são
predominantemente citosólicos.
As enzimas de fase I possibilitam a introdução de grupos funcionais,
adicionando aos xenobióticos os seguintes grupamentos: -OH, -COOH, -SH, -O- ou
NH2. A adição desses grupos funcionais aumenta um pouco a hidrossolubilidade
desse composto, mas pode alterar profundamente suas propriedades
farmacológicas. Essas reações estão fortemente associadas à inativação dos
fármacos ativos (Figuras 56 e 57).
Já as enzimas de fase II (conjugação) facilitam a eliminação dos fármacos e
a inativação dos metabólitos eletrofílicos potencialmente tóxicos produzidos pela
oxidação. Estas reações produzem metabólitos mais hidrossolúveis com pesos
moleculares maiores, o que facilita sua eliminação (Figuras 56 e 57).
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Outras enzimas
Alcooldesidrogenases Redução dos álcoois
Aldeidodesidrogenases Redução dos aldeídos
NADPH-quinona oxidoredutase Redução das quinonas
FONTE: (Adaptado de GOODMANN & GILMAN, 2010)
Esta reação converte uma molécula muito hidrofóbica em um derivado hidrofílico maior, que é
eliminado na bile.
FONTE: (GOODMAM & GILMAN, 2010).
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19.1 REAÇÕES MEDIADAS PELA FAMÍLIA P-450
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FIGURA 58 – LOCALIZAÇÃO DA CYP NA CÉLULA
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FIGURA 59 – MECANISMO DE MONO-OXIGENAÇÃO CATALISADA PELO
CITOCROMO P-450 (CICLO DO CITOCROMO P-450)
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humanos. Com base na semelhança das sequências dos aminoácidos, estes genes
são agrupados em famílias e subfamílias. Denominadas CYP seguidas de um
número que designa a família, uma letra que designa a subfamília e outro número
para assinalar o gene (p.ex., CYP3A4: família 3, subfamília A e gene número 4).
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As diferentes enzimas da família P-450 podem diferir bastante em
consequência de exposições ambientais e hábitos alimentares aos indutores, ou
devido às variações interindividuais resultantes de diferenças polimórficas
hereditárias dos indivíduos. Assim, portanto, padrões específicos de cada tecido
podem influenciar no processo de biotransformação e na eliminação dos fármacos.
As enzimas da família P-450 mais ativas no metabolismo de fármacos
pertencem às subfamílias: CYP2C, CYP2D e CYP3A, onde a CYP3A4 é a mais
expressa e envolvida no metabolismo de aproximadamente 50% dos fármacos
utilizados na clínica.
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19.2 REAÇÕES DE FASE I
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FIGURA 61 – PROCESSOS MICROSSOMAIS DE BIOTRANSFORMAÇÃO
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as prostaglandinas por ação da prostaglandina desidrogenase, enzima plasmática
responsável pela oxidação do álcool alílico em C-15, produzindo um metabólito
inativo, que sequencialmente sofre redução da insaturação em C-13 e
subsequentemente sofre ação da β-oxidase dando origem ao metabolito hidrofílico
final (Figura 62).
Desidrogenase
Redutase Β-oxidase
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FIGURA 63 – PROCESSO DE X-DEALQUILAÇÃO DE FÁRMACOS
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FIGURA 64 – EXEMPLOS DE BIOTRANSFORMAÇÕES POR HIDRÓLISE
ENZIMÁTICA
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A figura 65 mostra as principais reações não microssomais ocorridas:
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reações de metilação e acetilação, ao contrário das demais, não aumentam a
polaridade do metabólito, apenas contribuem para sua bioinativação.
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FIGURA 67 – EXEMPLOS DE REAÇÃO DE CONJUGAÇÃO COM O ÁCIDO
GLICURÔNICO
FONTE: (KOROLKOVAS,1988).
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b) Sulfatação
Conjugação com sulfato ocorre com álcoois, fenóis e aminas primárias, com
reação do substrato com o PAPS (3 – fosfoadenosina – 5 – fosfosulfato) (Figura 68).
c) Acetilação
Aminas aromáticas são acetiladas pela acetilcoenzima A (Figura 69).
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FIGURA 69 – EXEMPLO DE REAÇÃO DE ACETILAÇÃO
Grupo auxofórico:
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Este grupo também pode ser denominado: ponto farmacofórico, grupamento
secundário ou farmacóforos auxiliares.
Grupo toxicofórico:
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FIGURA 70 – SUBUNIDADES ESTRUTURAIS POTENCIALMENTE
TOXICOFÓRICAS
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Com elucidação do mecanismo molecular em que a função α,α-
dicloroacetamida do cloranfencol causa a inibição suicida de enzimas fisiológicas foi
possível explicar seus efeitos tóxicos e identificar este grupo farmacofórico como
sendo também um grupamento toxicofórico, como podemos observar na Figura 71.
Essa função confere uma grande labilidade ao grupo metílicodiclorado, que por sua
vez, sofre hidroxilação enzimática e subsequente transformação da α-cloridrina
transiente no cloreto de ácido correspondente. Esses intermediários, bastante
reativos, sofre o ataque nucleofílico da lisina (Lys), presente no sítio receptor de
enzimas associadas ao ciclo evolutivo dos micro-organismos e das células do
hospedeiro humano, formando adutos1 fármacos-proteínas ligados de maneira
irreversível, responsável pelo potencial toxicofórico deste antibiótico, de maneira
mecanismo dependente (Figura 71).
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Adultos: complexos, no caso de fármacos com proteínas.
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19.5 METABOLISMO E TOXICIDADE
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FIGURA 72 – METABOLISMO DO PARACETAMOL (METABOLISMO X
TOXICIDADE)
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hidrocarbonetos policíclicos acarretam o acúmulo de pequena quantidade de
intermediários reativos, que se intercalam na molécula de DNA e iniciando o
processo de carcinogênese. A Figura 73 mostra a classificação dos carcinógenos
químicos. Podemos observar que:
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FIGURA 73 – CARCINÓGENOS QUÍMICOS
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Após o já exposto, podemos ressaltar que a ponte entre metabolismo de
xenobióticos e toxicidade é o metabólito reativo intermediário, ou radical livre, capaz
de causar graves danos, como as mutações, que podem levar à perda de
informação e, finalmente, ao câncer. Portanto, cabe chamar a atenção sobre a
responsabilidade do uso de drogas, lícitas ou ilícitas, terapêuticas ou não, pois essas
drogas podem ser bastante prejudiciais ao organismo.
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Alterações do tamanho e conformação;
Alterações da natureza e do grau de substituição;
Alterações na estereoquímica do protótipo.
Os procedimentos de investigação de SAR tradicionais na busca de novos
protótipos são dispendiosos e demorados, por esse motivo, várias tentativas foram e
estão sendo utilizadas para o aprimoramento da técnica. Estas tentativas são
responsáveis pelo nascimento da modelagem molecular, que vem sendo cada dia,
mais empregada e com melhores recursos com o passar do tempo, auxiliando
bastante na redução do tempo de dos custos com estudos de SAR.
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FIGURA 74 – EXEMPLO DE VARIAÇÃO DA CURVA DE RESPOSTA EM FUNÇÃO
DO AUMENTO DA INSERÇÃO DE GRUPAMENTOS METILA
a) b)
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FIGURA 75 – EXEMPLO DA ADIÇÃO DE INSATURAÇÕES AUMENTANDO A
POTÊNCIA (30 VEZES MAIOR) DA MOLÉCULA DE PREDNISONA EM RELAÇÃO
AO SEU PRECURSOR (CORTISOL)
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c) Introdução ou remoção de um sistema de anéis
A adição de sistema de anéis pode ser útil para ser utilizada para produzir
análogos resistentes ao ataque enzimático por meio de impedimento estérico de
acesso da enzima ao grupo funcional necessário para atividade farmacológica
(Figura 78).
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FIGURA 78 – EXEMPLO DE ADIÇÃO DE SISTEMA DE ANÉIS PARA A
PROTEÇÃO DE GRUPO FARMACOFÓRICO
a) Halogênios
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clonidina, feita pelos grupamentos volumosos o,o-cloro, sendo provavelmente
responsável pelo aumento de atividade observado.
b) Grupamento hidroxi
c) Grupamentos básicos
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análogo maior sua solubilidade em água e menor sua probabilidade de ser
transportado pelas membranas.
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FIGURA 81 – FORMAÇÃO DE LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO ENTRE O SÍTIO-
ALVO E O GRUPAMENTO AMINA (A) E FORMAÇÃO DE LIGAÇÃO IÔNICA
ENTRE O SÍTIO-ALVO E OS SAIS DE AMINA
d) Metila
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A introdução de metila a uma substância pode impor restrições estéricas a
este novo análogo, como podemos observar no exemplo da Figura 83, em que o
análogo o-metil da difenidramina não exibe atividade anti-histamínica. Sugere-se
que esse fato se deve a restrições de rotação em torno da valência C-O da cadeia
lateral, imposta pelo grupamento o-metil, impedindo que a molécula adote a
conformação necessária à atividade anti-histamínica. Já no análogo que recebeu o
grupamento metila na posição para sua atividade é 3,7 vezes maior que a
difenidramina.
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A adição de grupamento de ácido carboxíco pode resultar na alteração da
atividade biológica do novo análogo, exemplo da adição de ácido carboxílico ao
fenol (antisséptico), resultando na formação do ácido salicílico (anti-inflamatório)
(Figura 84).
f) Grupamentos de enxofre
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21 MECANISMO DE AÇÃO DE FÁRMACOS
No que diz respeito ao mecanismo de ação dos fármacos, esses podem ser
classificados em estruturalmente inespecíficos e estruturalmente específicos, como
já discutido anteriormente no módulo I. No que diz respeito aos fármacos
estruturalmente específicos, cuja interação com o sítio-receptor se faz essencial
para a geração de resposta biológica
, podemos destacar:
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Os anticolinesterásicos são usados na clínica para a reversão farmacológica
do bloqueio neuromuscular, sendo também empregados em oftalmologia e na
"miastenia gravis".
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21.4 FÁRMACOS QUE INTERAGEM COM RECEPTORES
FIM DO MÓDULO II
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