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Editorial

.Ii Editora Saber ltda .


Diretores
Hélio Fittipaldi
Thereza Mozzato Ciampi Fittipaldi

ELETRÔnl[R
~_~TICA_AlJT'DI'o'IAÇÃO

www.sabereletronica.com.br

Editor e Diretor Responsável


Hélio Fittipaldi
Chegamos ao final de 2006 e mais uma vez a
Diretor Técnico
Newton C. Braga Revista Saber Eletrônica traz ao leitor um Especial:o
Redação
de Optoeletrônica. O objetivo é levar até você infor-
Laiz Zanetti, Sérgio Vieira, Viviane Bulbow
Auxiliar de Redação maçôes sobre o que há de mais atual no mercado e
Claudia Tozetto
suas principais características. A exemplo do Espe-
Conselho Editorial
João Antonio Zuffo, Newton C. Braga cial de Sensores, trazemos uma seleção de diversos tipos de dispositivos
Colaboradores
Anderson Ysaac Beltrame, Augusto Einsfeldt,
optoeletrônicos, como acopladores ópticos, chaves ópticas, fibras ópticas,
Humberto Rodrigues l.lrna.Joáo Antonio LEDs, LASERsde diversos fabricantes.
Zuffo, Márcio José Soares, Newton C. Braga
Designers
Diego M. Gomes,
Luiz Fernando Almeida,
Veja ainda mais detalhes sobre uma aplicação Hands-Free (viva-voz)
Jonas R.Alves com a utilização de dsPIC. É o Hands-Free que permite o uso do telefone
Produção
Yassari Gonçalo celular dentro de um automóvel, sem que seja necessária a útilização das
mãos do condutor. O artigo traz até você as informações necessárias para
VENDAS DE PUBLICIDADE
Gerente de Negócios da Mídia que possa construir seu próprio Hands-Free.
Paulo S.Galante
Publicidade
André Zanferrari, Já que os LEDs também estão em foco e devem substituir as lâmpadas
Carla de C. Assis,
Ricardo Nunes Souza convencionais no futuro, trazemos o artigo"Dimmer para LED de alto brilho
com KA2':que mostra como implementar um controle de brilho para LEDs
PARA ANUNCIAR: (11) 6195-5339 de alta potência. Veja ain~a sensores catalíticos de gás combustível, medi-
publicidade@editorasaber.com.br
Capa dores de isolamento e circuitos para LASERs e coolers semicondutores, e
Arquivo Ed. Saber / Divulgação LG
muito mais.
Impressão
PROL Editora Gráfica Ltda.
Distribuição Aos leitores, um muito obrigado por mais este ano de parceria. Que
Brasil: DINAP
Portugal: Logista Portugal te!.: 121-9267 800 todos tenham um num feliz e produtivo 2007. A Revista Saber Eletrônica,

ASSINATURAS com certeza, trará muitas novidades!


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fone: (11) 6195-5335 / fax: (11) 6198-3366
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estoque), solicite pelo site ou pelo tel, 6195-5330,
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ções Técnicas, Dirigidas e Especializadas fechamento da edição. Não assumimos a responsabilidade por alterações nos preços e na disponibilidade dos
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Hands-Free com dsPIC - 30F6014A SY88992L - driver de 4.25Gbps 3.8
Veja nesta edição uma aplicação conhecida como ----
Hands-free ou viva-voz veicular, que permite o uso
do telefone celular dentro de um automóvel. Este Dimmer para LED de alto ,
artigo mostra a utilização do dsPIC30F60 14A, brilho usando KA2 f:(
juntamente com o kit de Como implementar um con- :)I ,/

desenvolvimento Móbile trole de brilho para LEDs de alta

Hands-Free Kit. potência empregando os micro-


controladores da série KA2.

~ __ 8 Controle de ventilação em
equipamentos eletrônicos AA
____ =:t::t
Amplificadores para sensores de
pressão semicondutores 12 A.O
---- Conheça a Tecnologia DaVinci
____ =-t2.
Medidores de isolamento - Nova geração de
Manutenção preditiva
____ ~ C.
J.J.l. entrada/saída e de placas-mãe.
nos computadores pessoais
52
Especial Optoeletrônica
Confira diversos exemplos de acopladores ópticos, Memória NOR Flash Intel
56
dispositivos cada vez mais utilizados
equipamentos eletrônicos modernos.
2O
chaves ópticas, fibras ópticas, LEDs, LASERs e outros
em
Sensores catalíticos de
gás combustível C. n
___ -u.ll
Isolamento com acopladores ópticos 3.0 Driver de LED branco com
proteção contra sobretemperaura C. O
____ \Ul
A RS-232 no
Framework.net
____ da Microsoft ~ A
t.l!:t
Projetando com lógica programável ZO
LP38856 - Regulador de tensão LDO 3..6. Circuitos para LASER
e cooler semicondutores
76
Editorial

Seção do Leitor
~. Inglês na Eletrônica

ABEE
22
3J 5~2
Acontece a. Medição de Biopotenciais
611
2 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006
se,ão do leifoifi\t~~~
IHM de baixo custo com PC - SE 402

"No texto foi comentado sobre o uso da placa LPT Prog Saber. Gostaria de saber
mais informações sobre como adquiri-Ia."
Ronaldo Borges
Universitário
~~ COUlOluntlon:lnl0sbIOQlloadoresdecelular;>
Florianópolis ! SC

A placa LPTPROGSaber foi oferecida na íntegra na edição n0395. Neste artigo você encontrará
todas as informações necessárias para a sua montagem. Esta placa é ideal para estudos com
a porta paralela de um Pc. Uma série de outros artigos foram publicados, demonstrando o uso
de "velhos PCs"em novas idéias. Em todos eles utilizamos a Placa LPT PROG Saber. Na edição
396 foi mostrado como preparar um Contador de Eventos com a ajuda da placa. A edição 398
trouxe o Controle de Motores de Passo também usando a placa. A edição 402, que você já tem,
apresentou a montagem de uma IHM de baixo custo com a placa.

Saber Eletrônica n° 402


Oisplay de Mensagens
Publicitárias - SE 386
"Qual é o programa C ++ utilizado para
Por dentro do OVO - Na figura abaixo é possível acompanhar compilar este programa?"

SE 369 a ilustração de um refletor parabólico, a Oanilo Neves


exata posição do microfone e a medida Gerente - ABC Austrália
"O que diferencia a saída de vídeo necessária para ampliar seu alcance. São Paulo! SP
comum única (que vai para o televi-
sor) das demais que funcionam no A maioria dos programas desenvolvi-
sistema direto RGB? dos pelo autor Márcio José Soares
Oaniel Baldin publicados em nosso site, costuma ter
Gerente - Eletrônica Áudio e em seu arquivo principal um cabeçalho
Vídeo descrevendo algumas informações que
Cascavel! PR servem basicamente para relatar as
ferramentas utilizadas pelo autor no
Na entrada comum, o RGB modula o projeto, além de outras que elejulgar ne-
sinal de RFpara ser captado num ca- cessárias.A informação que você precisa
nallivre de UHF. Na saída RGB temos está descrita no cabeçalho do programa
os sinais de vídeo puros (com menor principal do display. O compilador usado
distorção) para os circuitos de TI/. para a execução do projeto foi o Hitec
Indutímetro PICC versão 8.02 (http://www.htsoft.
com/products/picccompiler.php).
Transnew - SE 86 "Quero comprar um instrumento Este compilador é específico para uso
deste tipo que já vem com Multímetro, com microcontroladores PIC.O Turbo C
"No artigo foi descrito que sons dis- de 2 a 20 H. Que tipo de bobinas eu não serve para esta aplicação. Lembra-
tantes, como conversas, poderiam poderia medir?" mos que não é necessário recompilar o
ser ouvidas. Para tanto, o microfone Sérgio Motta de Souza código-fonte,pois o pacote oferecido em
deveria ser montado no foco de um Técnico em Eletrônica nosso site traz o arquivo HEXnecessário
refletor parabólico (p. 63). Como eu Nova Friburgo ! RJ para a gravação.
deveria fazer esta ligação? O que é
exatamente um refletor parabólico? Um indutímetro mede a indutância de
Como posso ampliar o alcance nesta qualquer dispositivo que a possua, não Envie seus comentários, críticas e sugestões
para a.leitor.sabereletronica@editorasaber.
configuração?" importando se ele é uma bobina, um com.br.
Miguel Nunes - Estagiário relé, um motor, solenóide, etc. Para os As mensagens devem ter nome completo,
ocupação, empresa e/ou instituição a que per-
STIL Soluções Eletrônicas tipos comuns a faixa medida varia entre
tence, cidade e Estado. Por motivo de espaço, os
Gravataí I RS poucos microhenry até mais de 7 henry. textos podem ser editados por nossa equipe .

.: •• ."
_Acontece

Texas lança novas soluções para banda larga Phihong apresenta


nova estratégia
A Texas Instruments acaba de de gerenciamento de qualidade IP como
para o Brasil
anunciar o lançamento de cinco novas TR-069 e o sistema proprietário PIQUA.
soluções DSL baseadas na próxima Dados apresentados pela Texas A Phihong PWM Brasil
geração de produtos para esta área, uti- mostram que a América Latina adicio- anuncia o desmembramento
lizando a arquitetura "UR8 Residential nou mais de três milhões de assinantes de SU(lS operações no país. A
Gateway". A nova família possui plata- DSL, sendo Brasil e México os países da partir de agora, a operação
forma aberta, escalável, de múltiplos liderança. Dados recentes indicam que da FIC Brasil terá nova gestão
processadores - o que possibilita aos somente no Brasil são realizados cerca de definida por sua controladora
fabricantes desenvolver produtos dife- 2,5 acessos a cada 100 habitantes. Hoje a taiwanesa. O objetivo é inten-
renciados - com múltiplas tecnologias Texas possui cerca de 30% do mercado sificar o foco de investimentos
para redes residenciais sob os padrões mundial de DSL. e atividades na operação da
ADSL, ADSL2/2+ e VDSL2. Para o diretor comercial da Texas Phihong PWM Brasil. As
De acordo com o engenheiro de para a América do Sul, Antonio Motta, instalações industriais da
vendas e aplicações da Divisão de a empresa possui grande potencial de Phihong PWM Brasil no Vale
Semicondutores da Texas, Nuncio crescimento neste setor. "Quanto mais da Eletrônica, em Santa Rita
Perrella, a família traz processador a renda per capita brasileira subir, mais do Sapucaí-MG, ocupam uma
avançado para Gateway Multimedia, acessos serão realizados", explica. So- área de 25 mil m- e empre-
CPU de alto desempenho, avançada mente a taxa média de crescimento ADSL gam mais de 2,3 mil pessoas.
arquitetura de software, interoperabi- no Brasil gira em torno de 74,2% por ano. A. empresa fabrica placas
lidade e extenso conjunto de interfaces "Acreditamos que o país feche o ano com eletrônicas, fontes para PCs,
para implementação das soluções de um número de mais de 4,2 milhões de no-breaks, acessórios para
home networking. "Na verdade, trata-se assinantes ADSL", diz Motta. celulares (carregadores e bat-
de um portal para prover tecnologias: Segundo a empresa, as amostras das erias), e iniciou; recentemente,
VOIP, de dados, IPTY, e outros", de- cinco novas soluções xDSL já estão dis- a fabricação do set-top boxes. A
staca. poníveis aos clientes, mas devem chegar empresa planeja faturar US$
Ainda segundo Nuncio, cada dis- ao consumidor final no primeiro semestre 100 milhões em 2006.
positivo da família UR8 possui suporte de 2007.

Freescale e Siemens VDe anunciam


vencedores de concurso
,
o projeto de um Break-Light In- dade na indústria automobilística,
teligente, desenvolvido por Gabriel benefícios práticos e contribuição A VIA Technologies, Inc. anuncia
Calin, foi eleito o melhor entre 201 para o desenvolvimento tec- o novo chipset IGP para mídia digital
trabalhos inscritos no concurso "Idéias nológico do país. Além do prêmio VIA CN800. Trata-se de uma solução
Originais e Projetos para Eletrônica de R$ 10 mil, o vencedor ganhou altamente integrada que oferece su-
Embarcada", promovido pela Fre- uma viagem à matriz da Freescale porte à memória PeI Express e DDR2.
escale Semicondutores e pela Siemens no Texas, EUA. Além disso, o novo chipset tem uma
VDO para estimular a criação e o O segundo lugar ficou para série de funcionalidades como placa
desenvolvimento de novas aplicações Ariangelo Hauer Dias, com o pro- gráfica IGP VIA UniChrome Pro com
em tecnologia automotiva. jeto de Controle Inteligente para hardware para execução de MPEG-2 e
Para a criação dos trabalhos, en- Ar Condicionado usando lógica saída Duo View+ para dois monitores.
genheiros, técnicos e estudantes (de fuzzy. Alexandre Victor Casella,
nível técnico, superior em tecnologia terceiro colocado, apresentou
e graduação)
Mecatrônica
de Eletroeletrônica
receberam um kit de
desenvolvimento contendo um micro-
controlador de 8 bits da família HCS08
da Freescale.
e o Sinalizado r de Pneu Desbal-
anceado, João Paulo da Silva foi
o quarto com um Controla dor de
Sono e Wesley Padinha Santos, o
quinto, com o projeto de um Acel-
y. CN800
0636CD TAIWAN
Uma comissão de profissionais e erador Estático. Alexandre Victor
2JA1007141 © ~
autoridades da área julgou os projetos Casella foi o vencedor do Prêmio G

por seu grau de inovação, aplicabili- Inteligência e Rapidez.

4 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


Acontece _

HP implanta solução para gerenciamento Cisco Brasil tem novo


de qualidade de serviços CiPRS presidente
A HP anuncia a primeira e seus clientes. No caso de de- Pedro Ripper é o novo presidente da Cisco, no
implantação de sua plataforma tecção de qualquer degradação Brasil. O executivo, que ocupava o cargo de diretor-
HP OpenView Service Quality potencial no SLA, a plataforma geral de Telecomunicações da empresa, terá como
Manager (SQM) no Brasil para dispara alarmes, notificações um dos desafios ampliar a liderança nos atuais seg-
monitoramento em tempo e pode até dar comandos mentos da companhia, como Enterprise, Commercial,
real da qualidade de serviços. de alterações na cobrança Service Providers e Public Sector. O executivo também
A solução, que foi implemen- compatíveis com eventuais colocará em prática a nova estratégia da Cisco para
tada com sucesso na TIM Bra- penalidades de violação no se posicionar no segmento de mercado residencial.
sil, tomou-se parte essencial da 5LA. Além disso, pode emitir "Isso será feito de diversas formas. As aquisições
estratégia da operadora para relatórios periódicos sobre vio- de empresas como Linksys e Scientific-Atlanta fazem
garantir a oferta do melhor lações nos serviços e 5LA. parte dessa estratégia e o crescimento da empresa
nível de serviços baseados em "À medida que o mercado nesse segmento deve ter um aumento significativo
GPRS do mercado. caminha em direção ao IM5 nos próximos anos", afirma Ripper.
Com base nos coletores e à convergência das redes, é Ripper aposta suas fichas em três tendências
de informações compatíveis imperativo que as operadoras para impulsionar o crescimento da companhia.
com praticamente todos os abandonem as práticas con- "A primeira diz respeito ao desenvolvimento da
elementos e aplicações da vencionais de gerenciamento Banda Larga e à evolução das ofertas de vídeo,
rede do mercado, o software de redes baseado em elemen- dois dos grandes vetores de novos investimentos
HP Open View SQM permite o tos em favor de uma admin- no setor de Telecomunicações, no qual a Cisco é a
monitoramento em tempo real istração mais abrangente, empresa melhor posicionada na oferta de soluções
de todos os componentes da in- orientada para a qualidade fim-a-fim", diz.
fra-estrutura da operadora e a dos serviços e que opere em Além disso, a consolidação da Telefonia IP como
comparação com SLAs (Service diferentes redes de acesso", realidade no mercado brasileiro possibilita a aposta
Levei Agreements) previamente diz Claudio Rangel, gerente do na chamada Comunicação IP e a terceira é a área
definidos - estabelecidos inter- segmento de telecomunicações de Public Sector, estratégica, segundo o novo presi-
namente ou entre a operadora na HP Brasil. dente, para o crescimento da Cisco no Brasil.

Conversores ADAM

O processador é indicado para funcionalidades mais A Advantech lança dois novos módulos de transmissão
robustas em microcomputadores corporativos ou sem fio que oferecem .rapidez e baixo custo para conexão R5-
computação gráfica e já foi desenvolvido para fazer 232/422/485 e dispositivos 802.11b da série ADAM wireless.
frente a novas plataformas, como o Microsoft Win- O novo ADAM-4570W possui duas portas seriais e o ADAM-
dows Vista Premium Edition. 4571W uma. Estes equipamentos são de fácil instalação e pos-
O chipset IGP VIA CN800 apresenta um conjunto suem uma antena para rede wireless já incorporada ao produto.
amplo de funcionalidades e melhor aproveitamento Ambos os módulos da Advantech suportam os modos de infra-
da largura de banda, bus VIA V4 ultra-eficiente, estrutura e ad-hoc. Na utilização do modo de infra-estrutura, o
mecanismo de vídeo IGP VIA UniChrome Pro com módulo ADAM se comunica com outros dispositivos da área de
Chromotion CE para melhor apresentação de mídia serviço via acess point. O modo ad-hoc permite aos dispositivos
digital, Duo View+ para apresentação em várias telas se comunicar diretamente numa distância de até 100 metros.
e suporte a interfaces LVD5/DVI. Quando aliado a O ADAM-4570W e o ADAM-4571 W vêm com um software
uma placa gráfica DirectX 9.0 compatível com PCI de configuração para Windows e um utilitário que pode auto-
Express, como as placas aceleradoras de vídeo 53
identificar qualquer disposi-
Graphics Chrome 520, as plataformas permitem tivo 802.11b na rede wireless
que OEMs e integradores de sistemas desenvolvam
local, o que permite o ajuste
desktops corporativos otimizados para Microsoft
e as configurações remotas
Windows Vista Premium Edition. O novo chipset de acordo com as suas neces-
foi desenvolvido aliado ao VIA C7-D, processado r
sidades.
ecológico sem carbono.
ADAM-4570W ADAM-4571W

Dezembro 2006 I SABERELETRÔNICA 407 I 5


_Acontece

Siemens terá distribuição da Cireen Network


A Green Network, distribuidora apesar de atuar no mercado mundial 2007. "Sem dúvida, a Green contri-
nacional de hardware para redes e co- de intemet banda larga e wireless há buirá muito para esse crescimento"
municação de dados, fechou parceria anos, a consolidação da empresa no declara Moura.
com a Siemens Home and Office Equi- Brasil se deu apenas a partir do início "Após uma reestruturação no
pamentos de Comunicação para a com- deste ano. "Devido à projeção nacional início deste ano, decidimos associar
ercialização de toda a linha WLAN da que a Green Network possui, contamos a empresa "a parceiros capazes de
empresa composta pelo Access Point com sua estrutura para desempenhar agregar valor ao nosso negócio e
Gigaset SE551; os acessórios Gigaset um papel importante na distribuição creio que, devido à nossa competên-
PC Card 108, Gigaset USB Stick 108 e dos nossos produtos em todo o país e cia técnica e comercial, estamos
Gigaset USB Adapter 108; o roteador consolidar ainda mais nossa marca", atingindo nossos objetivos", afirma
Ethemet SpeedStream 5450 com quatro afirma. André Passoni, diretor de market-
portas; e o ATA SpeedStream 3610 para Embora seja cedo para definir ing e tecnologia da Green Network,
realização de chamadas via VoIP. números, o executivo afirma que a que recentemente também anunciou
Segundo Élcio de Moura, diretor Siemens espera aumentar cerca de 18% parcerias com fornecedores como a
de marketing e vendas da Siemens, do faturamento desta linha durante Bosch Security.

A Fluke Corporation anuncia o lança- Windows CE e lentes permutáveis op-


mento dos Termovisores Ti50 e Ti55 IR cionais. Os termovisores possuem um A Aerocomm lança o
FlexCam com resolução de 320 x 240 pix- range de temperatura de até 600 ºC e AC4490, módulo de RF
els, alta sensibilidade térmica e o maior uma taxa de captura de imagem de 60 para transmissão de dados,
display de LCO disponível. O Ti50 e o Hz que mostra a temperatura do alvo que proporciona maior
Ti55 são indicados para técnicos avan- em tempo real. velocidade e mobilidade.
çados e termógrafos profissionais que O Ti55 possui ferramentas de Fácil de ser adicionado ao
trabalham em ambientes infravermelhos análise na própria câmera incluindo projeto, o novo produto
exigentes, onde uma maior resolução e zoam digital de 2x, 4x, 8x, pontos e está disponível em duas
sensibilidade térmica são necessárias. caixas da tela móveis, isotermas, de- potências: 200 m W e 1000
A tecnologia das câmeras Ti5X com- tecção automática de pontos quentes m W e suporta várias con-
bina poderosas análises e software para e frios e capacidade-de comentários figurações RF. O AC4490
gerar relatórios com funções, detectores melhorada para facilitar a análise também é compatível com
tipo microbolômetro sem refrigeração em campo. Tanto o Fluke Ti50 quanto. tensões de entrada de 3V e
320 x 240, alta sensibilidade térmica na o Ti55 já vêm com o software Fluke 5V. O Kit completo possui
indústria (0,05 °C NETO para o Ti55 e SmartView, solução para análise, ger- fonte, cabos, antenas, soft-
:-::;0,07
°C NETO para o Ti50), interface enciamento e relatórios. wares e placas de testes.
O recurso de loopback fa-
cilita os teste de alcance de
transmissão e o software
de configuração oferece
emuladores e editores EE-
PROM. A novidade está
sendo comercializada no
Brasil pela PI Componen-
tes.

6 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


Acontece _

Power Integrations lança nova família


de conversores AC/DC
Novos componentes possuem tecnologia Eco Smart

o diretor de vendas para as


Américas da Power Integrations,
[ames Harrington esteve recente-
mente no Brasil para participar
de um seminário organizado
pela empresa no país e apresentar
uma nova tecnologia de circuitos
integrados que possibilita a ela-
boração de projetos de fontes de
alimentação e conversoresAC/DC
eficientes e compactos.
A característica Eco Smart
tem como principal destaque o
consumo extremamente baixo
na ausência de carga, nos proje-
tos de menos de 300 mW até 50
mW. Com ela, é possível alcançar
uma redução de até 50 compo-
nentes externos O distribuidor
desses componentes no Brasil é
a Hitech. Caroline Jabur, diretora comercial da Hitech e James Harrington, diretor de vendas para
Outra característica é a alta as Américas da Power Integrations
eficiência no modo standby, para
projetos de menos de 1 W de potên-
cia de entrada. A solução inclui cido um amplo suporte técnico que vai realização de projetos otimizados para
ainda todos os circuitos básicos desde PI Facts (Fast Application Cus- uma ampla linha de produtos, como
necessários para a implementação tomer Technical Support), passando amplificadores de áudio, eletroeletrô-
de uma fonte. por softwares, reference designs até nicos, carregadores de baterias e adap-
Também é importante ressaltar a possibilidadé de se ter um contacto tadores, telefones sem fio, gravadores
que esses produtos se enquadram direto com engenheiros da empresa em digitais de vídeo, DVDs, modems de
nas regulamentações de uso eficiente caso de dúvidas. alta velocidade, laptops, iluminação
de energia que vigoram em diversas A grande linha de circuitos inte- por LED, alimentação de PCs, set-top
partes do mundo como, por exem- grados da nova família permite a boxes, entre outros.
plo, nos Estados Unidos, em que em

••
stand by os equipamentos devem
Application Output
ter consumos máximos dentro de
W voe
determinadas faixas conforme sua
AC Adapter/Charger EP-14 3W 9V
aplicação. AC Adapter/Charger EP-16 2.75W 5.5V
Os chips também são dotados AC Adapter/Charger EP-54 2.75W 5.5V
de uma eficiente proteção contra AC Adapter/Charger EP-73 2.28W 5.5V
falhas, como no caso do shutdown AC-DC Power Supply EP-34 30W 12V
térmico. Outro ponto importante Appliance/White Goods EP-48 I.44W 12V
de destaque nos chips dessa linha DVD Player EP-29 IIW 3.3'1, 5'1, = 12V
é a baixa irradiação de interferência DVD Player EP-32 25W 3.3'1, 5 V, 12'1,24 V
(EMI) pelo dissipador de calor. Para Inkjet Printer EP-93 32W 30V
os projtistas que vão trabalhar com LCD MonitorfTV Adapte EP-33 45W 12V
os componentes desta linha é ofere- Set-top Box EP-13 43W 3.3'1,5'1,12'1,18'1,30V
Selecione seu produto de acordo com a aplicação

Dezembro 2006 I SABER ElETRÔNICA 407 I 7


_ Microcontroladores

Hands-Free com dsPIC


30F.6014A Microchip
Na edição anterior, tratamos um
pouco sobre a utilização em apli-
cações práticas dos Processadores
de Sinais, mais especificamente do
dsPIC® Microchip®. Nesta edição,
trataremos da aplicação conhe-
cida como Hands-Free (viva-voz)
utilizando-o dsPIC30F60 74A, jun-
temente com o kit de desenvolvi-
mento Mobile Hands-Free Kit.

Márcio José Soares

o que é um Hands-Free? construir seu próprio Hands-Free (figura' Utilizamos para isso uma nota de
1). Todas as informações referentes ao aplicação da empresa Microchip®,
Um Hands-Free ou "Viva-voz vei- projeto, como circuito elétrico, lay-out que descreve a implementação de um
cular" é um equipamento que permite da placa e a lista de máteriais serão Hands-Free empregando o kit de desen-
o uso do telefone celular dentro de um fornecidas. Isso permitirá também que volvimento Mobile Hands-Free Kit.
automóvel, sem que para isso as mãos o leitor empreendedor possa, se este for A placa pode ser vista na figura 2 e
do condutor sejam ocupadas. o caso, produzir e comercializar este suas principais conexões são:
Isso permite que o condutor man- tipo de equipamento.
tenha ambas as mãos ao volante, com
a atenção total ao trânsito. A conver-
sação pode ser mantida, exatamente
como se a mesma ocorresse com um
passageiro dentro do veículo.
Assim, de acordo com a legislação
vigente em cada país, o equipamento
Hands-Free pode oferecer maior segu-
rança e permitir ao usuário maior con-
formidade com as leis de trânsito.

Nossa Proposta

Nossa proposta é trazer até o leitor


informações que permitam ao mesmo
Fl. Projeto Hands-Free

B I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


Conforme comentado anterior-
mente, mesmo que o leitor Dão dispo-
nha deste kit, o mesmo poderá montar
seu protótipo, pois os documentos ofe-
recidos possuem todas as informações
necessárias para viabilizar esta mon-
tagem. Em nosso site o leitor poderá
encontrar um pacote completo para
download com todos estes dados.

o circuito
A figura 3 apresenta o diagrama de
blocos do circuito. Temos no mesmo
uma entrada DC de 8 VDC a 18 VDC
(fonte de alimentação externa). Esta
entrada é ligada ao bloco regulador de
tensão para 5VDC e 3VDC (exigidos
pelo circuito).
A - Conector para fonte de alimentação O diagrama mostra também o
externa H - Conector de programação padrão IC02
B - Entrada para conexão "digital" com o I-Conector para o microfone
. bloco analógico, formado por amplifi-
aparelho celular J - Conector para o alto-falante cadores para a saída do alto-falante e a
C - Entrada para conexão"analógica"com K - Jumper para seleção de interface de con- entrada do microfone (saída e entrada
o aparelho celular trole (RS-232 ou I'C)
de áudio). -.
0- Jumper para seleção da conexão - ana- L - Chave para reset
lógico/digital M - Jumper para seleção do termistor (carga
O bloco de controle e digitali-
E - Conector para comunicação RS-232 da bateria) zação do sinal é formado pelo CI
F - Chave para seleção da supressão de N - LEOs indicadores para: tensão de alimen- dsPIC30F6014A, além do CODEC
ruídos tação, NS,AEC e bateria em carga
Oki MSM7704-01, que irá realizar a
G - Chave para cancelamento do eco 0- dsPIC30F6014A
acústico P - COOEC Oki MSM7704-01
interface com o telefone celular.
Além destes, pode-se ver a inser-
F2. Placa de desenvolvimento Mobile Hands-Free Kit
ção de uma interface para carga da
bateria do aparelho celular (quando
r----' utilizando conexão digital), formado
I I pelo CI MCP73861.

I A solução adotada é simples e

onnector I muito funcional. Além de todos os


requisitos necessários como alimenta-
f Boltom I
ção, controle e interface, ela também
Side I
fornece filtros contra transientes gera-
dos em ambientes veiculares.
Por uma questão de espaço, não
iremos inserir os circuitos referentes
a este projeto em nossas páginas. Os
mesmos estão disponíveis para doum-
I~~
I load em nosso site, dentro do pacote
I Cellular comentado anteriormente.
:_Ph~_ O leitor notará que o mesmo foi
dividido em cinco partes, a saber:
- HF _A UDIO.PDF - Contém a
parte "analógica" do circuito, com a
Microphone entrada e saída de áudio
- HF _CONECTORES.PDF -

. ... .. ".. . ... . - . Demonstra o CODEC e sua ligação

Dezembro 2006 I SABER ELETRÔNICA 407 I 9


_ Microcontroladores

aos conectores dedicados a ligação


com o aparelho celular
- HF _CPU.PDF - Circuito que
demonstra as ligações pertinentes ao
dsPIC30F6014A
- HF _FONTE.PDF - Mostra o
circuito da fonte e do carregador de
bateria
- HF_RS232.PDF - Circuito Auxi-
liar que permite a ligação de um PC
ao equipamento

Montagem

o circuito em questão não é reco-


mendado ao leitor iniciante, devido
a sua complexidade. A montagem
do mesmo pode ser feita a partir do
lay-out da placa de circuito impresso
oferecida no pacote. Alertamos o
leitor apenas para o fato da mesma
possuir duas faces e que a maioria dos
F4. Vista geral da montagem
componentes utilizados estão no for-
mato SMD. Essa solução foi adotada
visando obter o melhor custo/benefí- cimentos necessários sobre o uso de - Descrição do programa
cio possível. tais ferramentas. Se este não for o seu - Dicas para teste e uso
Porém, o leitor realmente interes- caso, recomendamos a leitura atenta - Esquemas elétricos completos
sado em montar um protótipo poderá dos manuais de operação dos softwa- - Desenhos dos Lay-outs da placa
adquirir todos os componentes neces- res envolvidos, oferecidos no site do - Lista de materiais
sários no formato que melhor lhe con- fabricante (Microchip®).
vier e de acordo com as ferramentas O programa faz uso da biblioteca
que ele possui em sua bancada. Speech Recognition Library, e esta Conclusão
também está presente nó pacote ofe-
recido para download. A montagem de um equipamento
o Programa A única entrada prevista na placa como 0 proposto neste artigo pode
para a gravação do programa é uma atender até ao leitor estudante, que
o programa foi inserido em nosso entrada padrão ICD2 (In Circuit poderá apresentar este tipo de mon-
site para doumload, dentro do pacote Debugger) Microchip®. Sendo assim, tagem como seu projeto de conclusão
já comentado. O mesmo foi desen- é necessário que o leitor possua esta de curso (TCC). Ele também atende ao
volvido na Linguagem C, com o uso ferramenta para realizar a gravação nosso leitor hobista "avançado", que
do compilador C Microchip®. Este do dsPIC na placa. poderá demonstrar a amigos e fami-
compilador pode ser obtido através liares (e também a si mesmo) todos
do site da Microchip® ou mesmo os seus conhecimentos ao concluir
através de um de seus distribuidores Teste e uso uma montagem deste nível. O leitor
e o mesmo necessita da IDE (Integrated "empreendedor" tem também nesta
Development Environment) MPLAB Para testar o seu protótipo, suge- montagem uma excelente dica para
para o correto funcionamento. rimos a leitura atenta do documento iniciar ou implementar um produto
Não entraremos nos detalhes de HFK Ilser's Cuide V 1.0, também pre- para seu negócio. Esperamos ter
instalação e uso do compilador ou sente no pacote oferecido para down- contribuído com todos de alguma
mesmo da IDE MPLAB, pois acre- load em nosso site. Este documento maneira. Boa montagem e até a pró-
ditamos que o leitor que se propõe a possui muitas informações como: xima!
montar um circuito como o demons- - Funcionamento básico do cir- E
trado neste artigo possui os conhe- cuito

10 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


-
SOLUÇAO IR EM AUDIO CLASSE O COM
,

lHO 0.01%, 2 CANAIS DE 100W E SEM A


NECESSIDADE DE DISSIPADOR
Os Componentes IR Para Áudio Classe D Possuem Alta Performance e Geram Redução do Tamanho do Projeto
Half-Bridge
MOSFET
Adjustable dead-time
generation

í\
v

IRS20124S,driver de alta tensão


para áudio classe D:
• Desenvolvido especialmente para aplicações
de áudio classe D
• Dead time programável integrado aumenta
performance do THD
• Sensoriamento de corrente bi-direcional
"lossless" integrado, aumenta eficiência e
simplifica o projeto.
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• CI de alta tensão com tecnologia de 200V.

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Power MOSFET
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o "ringing" e melhora a performance de EM!.
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dissipação dos dois lados para maiores
aplicações de maiores potências.

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_ Instrumentação

Amplificadores para
sensores de pressão
Os amplificadores usados normalmente no interfaceamento de sensores de pressão semicon-
dutores têm sido baseados em configurações clássicas de amplificadores para instrumentação.
Essas configurações foram utilizadas pelo fato de serem muito bem conhecidas, além de usarem
componentes padronizados operando de forma satisfatória. O artigo que preparamos é baseado
no Application Note AN 7325 da Freescale (www.freescale.com) apresentando configurações mais
avançadas que podem ser empregadas em projetos modernos.

Newton C. Braga

projeto de um amplificador simples (single-end), devendo então o Amplificador Clássico

O para interfaceamento de um
sensor de pressão de tipo
semicondutor deve levar
em conta dois fatos: sua entrada deve
se adaptar ao sinal fornecido pelo
ser feita a conversão.
Outro fato que deve ser ponderado
é a conversão do 1/2 B+ da tensão em
modo comum, que varia normalmente
entre 0,3 e 1,0 V.Os projetos, em geral,
Na figura 1 mostramos um amplifi-
cador típico usado para essa finalidade.
Esse circuito proporciona o ganho,
deslocamento diferencial e conversão
sensor, e a saída deve oscilar entre O visam 0,5 V no nível de pressão zero diferencial para fonte simples que são
e 5 V, faixa normalmente aceita pela e ganho suficiente para produzir uma exigidos para o interfaceamento.
entrada da maioria dos conversores saída de 4,5 V a plena escala. Esse circuito, entretanto, opera
ADC dos microprocessadores (ou O offset de 0,5 V com pressão zero com fonte simétrica.
microcontroladores) com que deve possibilita a operação dos amplifica- Para prover um offset De, que não é
operar. dores operacionais com fonte simples. fornecido pelo circuito anterior, temos
Ganhos de 100 a 250 são geral- Do outro lado, a plena escala de 4,5 V o circuito da figura 2, em que temos
mente necessários, dependendo da mantém a saída dentro da faixa de 5 V uma pequena modificação.
tensão de polarização aplicada ao do ADC, levando em conta as eventu- Nesse circuito, R3 é conectado ao
sensor e da máxima pressão que deve ais tolerâncias dos componentes. pino 14 de Um' o qual fornece uma
ser medida. A faixa de 0,5 a 4,5 V é, então, apro- tensão de offset bufferizada que é
Também é preciso considerar que priada para muitas outras aplicações derivada de R6' Essa tensão estabe-
os sensores são do tipo diferencial e como medidores de pressão do tipo lece uma saída DC para uma entrada
as entradas dos microprocessadores bargraph e monitores de processos. diferencial zero.

12 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


Com RIO de 240 ohms, o ganho é
fixado no valor nominal de 125, pro-
porcionando uma abertura de 4,0 V de
plena escala para 32 mV de entrada do
sensor. Fixando-se a tensão de offset
em 0,75 V, isso resulta numa saída de
0,75 V a 4,75 V, o que é compatível
com as entradas A/D de micropro-
cessadores.
Esse circuito opera razoavelmente
bem, mas tem algumas limitações
quando elaborado com componentes
discretos. Primeiramente, ele tem
um número relativamente grande
de resistores que devem estar muito
bem casados. Falhas nesse casamento
degradam a rejeição em modo comum
e a tolerância inicial com a tensão de
offset na pressão zero.
Alem disso, ele emprega dois
amplificadores e um único elo de
ganho, o que traz problemas de esta- liI
bilidade. Outros problemas também
podem ser citados devido a esse
número elevado de componentes
discretos.

Amplificador Específico
para o Sensor

As limitações encontradas nas


configurações clássicas sugerem que a
utilização de configurações específicas GNO>---" 3
sejam melhores. Uma dessas configu-
rações é ilustrada na figura 3.
Ela usa um amplificador operacio-
XOCR1
nal quádruplo e diversos resistores MPX2000 Series
para amplificar e fornecer o desloca- Sensor de pressão
mento de nível para o sinal de saída
do sensor.
A maior parte da amplificação é
feita por U1N que é montado como um
amplificador diferencial. Essa etapa é
isolada da saída negativa do sensor
por U1B• A finalidade de U1B é impedir
a corrente de realimentação que flui ~----------------------------------EI
através de R, e R6 pelo sensor. mesma tensão. Isso deixa 4,0 V através V no pino 14. Similarmente, 4,0 V no
Na pressão zero, a tensão entre os de ~ +~ que tem uma resistência total pino 10, implica em 4,0 V no pino 9
pinos 2 e 4 do sensor é zero. de 1 k ohms. e a queda através de R2 é 8,0 V - 4,0
Para entender como a mudança de Como nenhuma corrente flui V = 4,0 V. Novamente, 4,0 V através
nível ocorre, assuma que o cursor de através de R4' isso também produz de R2 implica numa queda igual em
R9 esteja aterrado. Com 4,0 V no pino aproximadamente 4 V através de R4. R1 e a tensão no pino 8, será 4,0 V
12, o pino 13 também estará com essa Somando-se os 4,0 + 4,0 V temos 8,0 -~Ov. ~

Dezembro 2006 I SABERELETRÔNICA 407 I 13


_ Instrumentação

Para isso, vamos inicialmente


supor que a tensão de saída do
divisor R3' R, seja zero e assumir
também que a impedância do divisor
~~-~----~r----_~---_oTP2
+8,OV é somada a R6' dando algo como R6
U2 = 12,4 k.
MC78L Se a tensão em modo comum nos
08ACP
pinos 2 e 4 do sensor é 4 V, então o
pino 2 de U2A e pino 6 de U2B estarão
R6 também em 4,0 V. Isso coloca 4,0 V
R8 7,SkQ através de R6 produzindo uma cor-
1,S k.Q
RS
120' rente de 323 ~A - 100 ohms provoca
D>-------
uma queda de 32 m V através de R4
que soma aos 4,0 V do pino 2.
A tensão de saída no pino l-U2A
é, portanto, 4,032 V. Isso coloca 4,032
14 - 4,0 V através de R2 produzindo
XOCR1 3
uma corrente de 43 !-lA. A mesma
Rg MPX2000
Series R3 corrente fluindo através de R1 nova-
200 Sensor de pressão 820
mente produz uma queda de tensão
Zero Cal. de 4,0 V! que fixa a saída em zero.
Substituindo a saída por um
valor diferente de zero, vemos que
a tensão de saída para pressão zero,
é igual à tensão de saída do divisor
R3-RS' Para que essa tensão de saída
DC seja independente da tensão em

~ Na prática, a saída de UIC não vai Mini-Amp Para Sensor


totalmente à terra, e a tensão injetada
por Rs no cursor de R9 é aproxima- Podemos melhorar ainda mais um
damente transladada para um offset amplificador para sensores desse tipo,
DC empregando a configuração exibida
O ganho é dado, aproximada- na figura 4.
mente, por R/Rs(R/R2 +1), que leva ao Esse circuito usa um amplificador
resultado final de 125. Cascateando os operacional duplo para fazer a ampli-
ganhos de U1A e UIC, usando equações ficação e o deslocamento dos níveis
comuns para amplificadores opera- dos sinais do sensor. Analisemos
cionais, pode-se obter o resultado seu funcionamento de uma forma
exato. simples.

14 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


modo comum do sensor, é necessário R, em 0,5 V, temos como resultado Com eles, uma precisão de +/- 5%
satisfazer a condição de que R/R2 = final uma faixa de saída de 0,5 a 4,5 na conversão de press ão em tensão
R/R4, onde R6 inclui a impedância V, que é semelhante aos circuitos pode ser obtida na faixa de tempe-
do divisor. anteriores. raturas de O a 50° C.Uma calibração
O ganho pode ser determinado Esse circuito realiza as mesmas por software poderá melhorar ainda
assumindo-se uma saída diferencial funções dos outros dois anteriores, mais esses números, eliminando a
para o sensor e realizando-se os utilizando muito menos componen- necessidade de um trimmer analó-
mesmos cálculos. Para fazer isso, tes e tendo menor custo. Na maioria gico.
assuma 100 mV na saída diferencial, dos casos, é a melhor escolha para
o que coloca o pino 2 do U2A em 3,95 um amplificador de interfaceamento
V, e o pino 6 de U2B em 4,05 V. Então, para sensores desse tipo. Conclusão
3,95 V é aplicado a R6 gerando 319 As diferenças de performance
flA. entre as três topologias que vimos Apesar .de as configurações clás-
Essa corrente, fluindo através de são muito pequenas. A precisão é sicas de amplificadores para instru-
R4, produz uma queda de tensão de muito mais dependente da quali- mentação poderem ser utilizadas
32,9 V, colocando o pino 1 de U2A em dade dos resistores e amplificado- neste tipo de aplicação, elas não
3950 mV + 31,9 mV = 3982 mV. res montados do que do circuito consistem na melhor escolha quando
Essa tensão sobre uma corrente escolhido. se deseja menor custo e melhor per-
de 91 flA, que flui através de RJ" Com a escolha de resistores de formance.
A tensão de saída é então 4,05 V + 1% em lugar de 5% pode-se obter Os circuitos que mostramos são
(91 flA sobre 93,1 kohms) = 12,5 V. ótima performance para as três topo- . exemplos do que pode ser feito, che-
Dividindo 12,5 V pela entrada de logias. Os circuitos foram sugeridos gando-se à configuração da figura 4,
100 m V, temos um ganho de 125, para serem usados com sensores que é a melhor, quando se pretende
o que abre a escala até 4 V que é a MPX2000 da Freescale e o amplifi- obter o melhor desempenho com o
saída do sensor. Fixando o divisor R3' cador operacional MC33274. menor custo. E

®
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Interfaces: CAN, use, HOLC, Smartcard.


Medidores de
isolamento
Manutenção preditiva
o princípio de funcionamento dos medidores de isolamento
consiste de um tema bastante extenso e de grande importância
para a manutenção de qualquer tipo de instalação elétrica em boas
condições. Neste artigo, vamos tratar da manutenção preditiva, um
ponto de extrema importância para as instalaçôes modernas.

Newton C. Braga '.

M
edidores de isolamento Para a realização de testes de conforme vimos em artigo anterior,
ou megôhmetros são os isolamento um primeiro ponto a ser capacitâncias parasitas exigem que
instrumentos básicos para considerado é a tensão usada. A tensão a corrente se estabilize em um teste
se verificar o estado de de teste para equipamentos comuns é desse tipo.
uma instalação elétrica. Seu uso na dada pela seguinte tabela a seguir. Em um circuito em bom estado
realização de testes preditivos é fun- observa-se claramente o aumento
damental para fornecer informação Tensão AC do Tensão DC da resistência à medida que a
sobre o estado presente e futuro de equipamento (V) de teste (V) capacitância parasita é carregada.
0-100 100 - 250
diversos elementos de uma instalação Lembramos que as medidas devem
440-880 500 -1000
tais como cabos, motores, transforma- 2.300 1000 ou mais ser feitas com uma temperatura do
dores e muito mais. 4.100 e mais 1000 ou mais equipamento ou circuito acima do
O ponto fundamental para se ponto de condensação para se evitar
poder fazer uma previsão do que pode Medidas Rápidas que a umidade condensada junto
ocorrer numa instalação é a coleta de à sujeira venha causar problemas
dados confiáveis e consistentes. Nos testes rápidos o megôhmetro de correntes de fugas. A figura 1
Examinando os dados coletados, o é conectado ao equipamento em teste exibe em um gráfico como varia
profissional competente pode agendar e mantido na condição de medida tipicamente a resistência lida com
um eventual trabalho de reparação e durante pelo menos 60 segundos. o tempo.
manutenção, reduzindo os tempos em Esse tempo é importante para Para equipamentos que operem
que a instalação ficará inoperante atra- garantir que o instrumento alcance com tensões abaixo de 1 000 volts, a
vés de um planejamento cuidadoso de uma condição estável de funcio- resistência de isolamento deve ser de
como tudo deve ser feito. namento. Isso é necessário, pois 1 MO ou maior.

16 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


r(~1
Resistência
(MO) Valor registrado
sendo anotada a cada 10 segundos
até o primeiro minuto e, depois, em
intervalos de 1 minuto até o final do
teste.
Os valores anotados são colocados
num gráfico através do qual pode ser
o 60 Tempo feita a avaliação do estado do isola-
(segundos) mento. Na figura 5 temos um exemplo
o Tempo (segundos) 60 de curvas de um isolamento em bom
Para equipamentos especificados estado e de um isolamento em condi-
para tensões acima de 1 000 V,a resis- ções insatisfatórias.
tência de isolamento esperada deve Na figura 4 apresentamos um grá-
aumentar de 1 megohms para para fico em que exemplificamos o caso de
cada 1 000 volts de tensão aplicada. uma instalação em bom estado de iso-
Nos testes acumulados durante lamento e uma outra que não está.
um certo período de tempo pode-
se constatar variações bruscas de
resistência devido a problemas de
1000

--- .",.
isolamento, como mostra o gráfico
da figura 2. 500

Instalação
o Tempo em minutos 10 min
Envelhecimento boa
Isolamento Depois da
inicial substituição Observe que no isolamento ruim, a
1000 r-tL------1L-----f--,
curva tende 'para um valor mais baixo
500
10 no final do teste.
5 Uma outra forma de se determinar
-. 100
o estado de um isolamento é usando
! 50
o teste do índice de polarização do
j
•!!! 10 Tensão de kV .
dielétrico (PI). Esse teste é impor-
tante quando não existe sujeira e óleo
~ 5
cobrindo o isolamento, uma vez que
Veja que na instalação problemá- eles podem ter um efeito de achata-
tica a resistência varia bastante, caindo mento nas curvas obtidas devido à,
1995 1996 1997 1998 1999 2000
Anos com o aumento da tensão de prova. corrente de fuga que aparece nessas
Isso não acontece com a instalação condições.
Teste por tensão escalonada em bom estado, em que a resistência O índice de polarização é a relação
se mantém praticamente constante entre as leituras feitas duas vezes
Neste teste levantam-se curvas de independentemente da tensão empre- da resistência em função do tempo,
variação da resistência de isolamento gada no teste. uma tomada depois de um minuto
para diversas tensões de prova, nor- de conectado o instrumento e a outra
malmente em passos de 250 V. As depois de 10 minutos.
medidas são tomadas em intervalos Teste de resistência-tempo / Para um isolamento em bom
de 60 segundos aproximadamente, absorção dielétrica estado, a resistência começa baixa e
para haver uniformidade nas curvas depois torna-se alta à medida que a
levantadas. o teste resistência-tempo é inde- corrente capacitiva diminui e a cor-
No teste a resistência final, inde- pendente do tamanho do equipa- rente de absorção também se torna
pendentemente da tensão aplicada, mento e da temperatura. Nele, é com- menor.
deve tender para um mesmo valor. parada a característica de absorção Se a relação entre as medidas esti-
Se a tensão tender para diversos de um isolamento contaminado com ver entre O e 1, teremos um isolamento
patamares, como vemos na figura 3, a característica de um isolamento em perigoso. Entre 1 e 2, temos um isola-
poderemos estar diante de um caso bom estado. mento pobre. Para valores entre 2 e 4
de um sistema com problemas de A tensão de teste é aplicada em teremos um isolamento bom e acima
isolamento. um intervalo de tempo de 10 minutos, de 4 um isolamento excelente.

Dezembro 2006 I SABER ELETRÔNICA 407 I 17


_ Instrumentação

~ Teste de conexões em Teste de transformadores


geradores, transformadores,
motores e fiação Para o teste de transformadores,
temos as seguintes opções:
Os procedimentos previamente No teste de transformadores mono-
descritos podem ser usados no teste fásicos, teste inicialmente cada enro-
desses equipamentos para efeito de lamento e depois cada enrolamento
manutenção preditiva. em relação à terra. Também podem
ser testados um enrolamento de cada
a) Geradores e Motores vez com os outros aterrados.
No teste de geradores, motores Para transformadores trifásicos, Onde:
e outros equipamentos semelhantes proceda da mesma forma e para R = resistência em megohms para
é importante separar os diversos determinar o isolamento mínimo use cada 305 metros de cabos. Baseado
enrolamentos. Os enrolamentos não as seguintes fórmulas: em um teste de 500 V, aplicado por 1
testados devem ser devidamente ater- minuto a 15,6° C de temperatura.
rados para que o isolamento entre eles Tipo de Fórmula indicada
Transformador K = constante dielétrica do material
também seja comprovado.
Monofásico R=CxE/k
N a figura 6 observamos como usado como isolante. Por exemplo,
Trifásico estrela R = C x Epp / k
realizar o teste de isolamento entre os Trifásico delta R= Cx Epp / k Polietlleno Termoplástico = 50 000;
enrolamentos de um motor. Polietile:r:o composto = 30 000.
Onde:
k - raiz quadrada do número de D = diâmetro externo do isolamento
kVA do condutor para um condutor sim-
R - resistência mínima em um ples. Para cabos D = d + 2c + 2b
minuto de medida para 500 V, em d = Diâmetro do condutor
megohms c = Espessura do isolamento do
C - Constante para medidas a 20° C condutor
(conforme tabela abaixo) b = espessura da capa externa de
E - faixa de tensões do enrolamento isolamento
kVA - capacidade do enrolamento
sob teste. Para unidades de 3 fases, Por exemplo, para um cabo de 305
aproximadamente a raiz cúbica de metros de bitola 6 AWG, com isola-
kVA do equivalente monofásico. mento de borracha natural resistente
Veja que nesse teste, todos os ao calor, com 0,125 mm de isolamento
enrolamentos estão desconectados Tabela para constante C: e uma constante K de 10560, para log
de qualquer outro circuito. Meça a 10 (D/d) = 3,939 Mohms, a resistência
resistência entre os enrolamentos e Tipo de Transformador 60 Hz de isolamento mínimo que deve ser
entre os enrolamentos e o terra. Tipos a óleo 1,5 esperada para um condutor simples
Tipo sem tanque de óleo 30 é de 3 939 MO.
A tabela a seguir, sugerida pela
Tipos com conteúdo seco 30
Fluke, indica as resistências mínimas
que devem ser medidas nestes testes Teste de fiação
como função da tensão de trabalho e instalações a cabo Conclusão
do motor.
Os cabos devem ser mantidos des- A medida do isolamento é algo que
Faixa de Tensões Resistência Min. conectados dos circuitos. Eles devem emprega uma tecnologia muito bem
de Operação (V) Permitida (Ohms) estabelecida, a qual deve ser utilizada
ser testados uns em relação aos outros,
0-208 100000 conforme ilustra a figura 7. para se ter certeza sobre a qualidade
208-240 200000 de uma instalação, máquina ou outro
A IPCEA (Insulated Power Cable
240-600 300000
600-1000 1M Engineers Association) sugere a seguinte equipamento.
1000-2400 2M fórmula para determinar os valores O que vimos é a parte básica sobre
2400-5000 3M mínimos de resistências de isolamento as medidas de isolamento, com mate-
para efeitos de testes. rial da Fluke. Oportunamente, volta-
Esses valores são para uma tempe- remos a tratar desse importante tema
ratura de 40° C. R = K x log 10 (D/d) da instrumentação eletrônica. E

18 I SABER ElETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


Múltiplos Padrões de Comunicação
Uma Plataforma de Testes
D~

Teste as Tecnologias Atuais e Emergentes de RF


com uma Arquitetura Definida por Software
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hardware modular e flexível que possa ser reconfigurado e definido
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RF Up to 6.6 GHz,20 MHz RTB
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ou personalizado . Audio Analyzers Up to 24 bits. 500 kS/s
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De DC à RF,os instrumentos modulares da Nationallnstruments potencializam as RF.relays
medições desde a prototipagem até a produção. Multifunction 110 Analog 110,digital 110,
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Nationallnstruments Brasil
ni.brasil@ni.com· ni.com/brasil
..•••.
7NATIONAL
(Ç)2006National lnstruments Corporation. Todos os direitos reservados. CVI, labVrEW, Nationallnstruments, NI e ni.com são "INSTRUMENTS'"
marcas regisrradas da Nationallnstruments. Os outros nomes de produtos e das empresas mencionadas são marcas
registradas e nomes comerciais das respectivas empresas. 6849-501-181
ESPECIAL

Optoeletrônica
A optoeletrônica está ocupando
um espaço cada vez maior nas apli-
cações modernas. Acopladores óp-
ticos, chaves ópticas, fibras ópticas, Monitor de tensão NA-3007, é de um sistema de moni-
LEDs, LASERssão alguns exemplos para rede trifásica toramento para uma rede trifásica,
usando três sensores desse tipo. O
de dispositivos que encontramos
o circuito integrado MID400 da circuito é exibido na figura 2.
emquantidade crescente em to- Fairchild (www.fairchild.com) con- Como podemos observar, cada
dos os equipamentos eletrônicos siste em um monitor optoeletrônico sensor monitora uma das fases e na
modernos. para tensão da rede de energia. saída teremos um pulso se qualquer
Conforme podemos ver pelo das fases for cortada.
Por esse motivo, nessa edição
seu circuito equivalente, ilustrado
preparamos uma seleção de cir- na figura 1, ele consiste de um LED
cuitos e aplicativos baseados em emissor infravermelho (já com um Monitor para
diodo em paralelo e oposição para rede de duas fases
dispositivos ópticos. Em sua maio-
acionamento com CA) e um circuito
ria eles são sugeridos pelos próprios O circuito apresentado na figura 3
amplificador com uma etapa de saída
fabricantes dos dispositivos en- com coletor aberto. é sugerido pela Fairchild consistindo
volvidos. Esse circuito é configurado de tal em um monitor para rede de energia
forma que o transistor NPN de saída se de duas fases.
Alguns projetos podem ser usa-
mantém no corte quando energia está Ele utiliza o acoplador-detector
dos diretamente da forma em que presente na entrada, passando à satu- MID400, sendo capaz de detectar
se encontram e outros podem ser ração quando a energia é cortada. . quando falta uma das fases, mas não
A grande vantagem no uso desse quando faltam as duas. Trata-se de
adaptados ou modificados para
componente está no fato de ser possí- circuito importante para preservar a
fazer parte de projetos mais com- integridade de motores alimentados
vel obter um isolamentocompleto da
plexos ou de outras aplicações. rede que está sendo monitorada. por esse tipo de rede.
Em muitos projetos colocamos Com um resistor de 22 k ohms em Os resistores de derivação da rede
série com o LED de entrada é possível são de 22 k ohms e a saída vai ao nível
links diretos das empresas que sug-
usar o circuito diretamente na rede de baixo quando falta uma das fases da
eriram tais aplicativos, através deles 110/127 V. rede monitorada.
o leitor que domina o inglês poderá A aplicação que damos, sugerida O circuito proporciona um isola-
pela Fairchild em seu Application Note mento de 2 500 Vrms e sua saída é
encontrar informações adicionais
ou ainda vasta documentação so-
bre aplicações semelhantes.
Vcc (S)
Evidentemente, o espaço de que AC 01 R5
10 kQ
dispomos não é suficiente para Input
Vo (6)
abordarmos todas as aplicações
(3)
optoeletrônicas possíveis, mas serve QS

para dar uma idéia ao leitor da im-


portância desse setor na eletrônica
moderna.
(7) GNO (5)
--------------------
Newton C. Braga ~----~----+---~--------~--o

20 I SABER ElETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


compatível com lógica TIL, podendo o resistor de carga na saída do acionamento, conforme podemos ver
também ser usada uma etapa para circuito é de 3,3 k ohms tipicamente, pelo diagrama, é do tipo com coletor
acionar um relé. uma vez que o transistor interno de aberto.
O circuito equivalente do MID400
é dado na figura 4, para que o leitor
01--.--------------------------------------.01 POWER veja a sua pinagem.
~ ~ ro Observe a presença de dois LEDs
03 03 SYSTEM
em- contrafase para acionamento do
+5Vcc circuito com corrente alternada.
IMiõ4"oõ-Ã - - - - - - - -~
I
Flip-flop com
acopladores ópticos
L _

A Motorola, em seu Application


IMiõ4"oÕ-B - - - - - - - -~ Note AN571A, sugere muitos circuitos
I Output utilizando acopladores ópticos como o
4N26. Um deles, que achamos muito
interessante, é o flip-flop mostrado
L _
na figura 5.
rMiõ4"oõ-c - - - - - - - - •• A principal característica desse
. circuito é justamente o isolamento que
I
obtemos da fonte de sinal excitador,
pois não existe contato elétrico entre o
L---~~~------------GRD circuito de controle e o flip-flop.
L _

Outra característica importante é


sua saída de 5 V,compatível, portanto
com a tecnologia TIL.
D1--~--~~----------------------· As formas de onda obtidas neste
v!
NEUTRAL
110

110 V
! POWER
TO .
SYSTEM
circuito são apresentadas na mesma
figura. Evidentemente, mostramos
no diagrama apenas uma das saídas,
mas no coleto r do primeiro acoplador
D2----~--~-+~~------------------~ podemos conseguir uma saída com-
r MiÕ4ÕO- - - - - - - - - •• plementar.
I

Amplificador
L _
óptico de pulsos

Em seu Application Note AN571A


a Motorola sugere diversas aplica-
ções para o acoplador óptico 4N26.
Uma delas é a de um amplificador de
pulsos, ilustrada na figura 6.
Observe que é possível obter
Vo (6)
.I"'IL~-o pulsos compatíveis com lógica TTL
Q8
com 5 V de amplitude a partir de
pulsos de 2 V de amplitude, consegui-
dos de outra lógica desde que tenham
uma capacidade de fornecer corrente
de pelo menos 15 mA.
GND (5) A grande vantagem desse circuito
está no isolamento proporcionado

Dezembro 2006 I SABER ELETRÔNICA 407 I 21


_ ESPECIAL

lógicos TTL ou CMOS, ou outras con-


r---+-----o +5V
figurações como, por exemplo, com-
paradores de tensão e amplificadores
.------.Output operacionais .
Hir-+----, O circuito utiliza um TRIAC
comum cuja capacidade de corrente
e tensão dependem da carga contro-
6 5 5 6 lada. Da mesma forma, o resistor de 51
100 Q 1 - - - - - - - - - - - - 1 100 Q
k ohms foi dimensionado para a rede
S~-+ : "'~Reset de 110 V (120 V), passível de ser alte-
In~-+ 1 ••. 1 Input
rado para operação na rede de 220 V.
1 1
2 1----- -------1 2 O elemento de disparo é um SBS
4N26 4 4N26
4 (Silicon Bilateral Switch), podendo
eventualmente ser substituído por um
Re
100 Q
DIAC, caso em que as características
Set 2V~ de disparo devem ser consideradas
Input OV -------------- para ser obtido o acionamento pelo
4.5V / \ acoplador óptico, com possíveis alte-
~~ ~ rações do resistor.
0.5V '-----
Reset 20 v--/--r--",,\ Observe que o acionamento é feito
em onda completa graças à presença
Input
OVI
,....-.,.-.,.-..,........,.-..,.-..,...-..,...--=--=-~~~-,,-I
I I I I I I I I I I I I I I I I I
L-
I I da ponte de diodos.
t(~lS) O 234 567 891011121314151617181920

.-----------------~~~5V
Controle de potência
com acoplador óptico
.I"IiL:~--+__+Out
O circuito apresentado pela Fair-
child utiliza dois acopladores ópticos
1-411s_1
20V-----j----\ numa configuração que permite con-
Input
trolar a potência aplicada a um motor
através do ajuste da fase do sinal da
rede de energia aplicado ao mesmo.
A vantagem desse circuito está
no duplo isolamento obtido com os
acopladores óptícos, onde a tensão
da rede fica totalmente separada da
pela presença do acoplador óptico que tor. O tipo de acionamento depende tensão que alimenta os circuitos de
chega a milhares de volts. da aplicação, podendo vir de circuitos controle.
O circuito também tem por carac-
terística a rapidez, podendo trabalhar
com pulsos de apenas 4 us de duração, Carga

como atestam as formas de onda exi-

rQ:~~~~4\
bidas no mesmo diagrama.
O transistor MPS6515 pode ser
substituído por um equivalente de
- ..1..)-,,-.~-+K+-+-"""'----+------'

comutação como o 2N2222. 120 Vac

Chave óptica de potência

Mostramos na figura 7 uma chave


óptica de potência usando um isola-
dor óptico comum como fototransis-
1
~--------~PS25D2 /'
:-r~
••• 1
+

22 I SABER ElETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


ESPECIAL

Para que o leitor tenha uma idéia


de como essa configuração funciona,
AC LlNE
partimos de seu diagrama de blocos
mostrado na figura 8.
Por esse diagrama, observamos que
o circuito conta inicialmente com um
senso r de passagem por zero (zero-
crossing sensor) que percebe quando
a tensão da rede de energia passa por
zero na mudança de cada semiciclo.
O sinal obtido nesse circuito passa
por um acoplador óptico lógico, pois
utiliza como sensor um opto dispa-
rador lógico. Veja que esse circuito
é alimentado por um retificador de
onda completa de modo a sensoriar 115 Vac
Vc
tanto o semiciclo positivo quanto o
negativo da rede de energia.
O sinal do isolador óptico lógico .l
passa por um transistor inversor de
modo a servir para excitar um osci-
lador que produz pulsos com largura
variável. Esse oscilador é baseado num
555 na configuração mono estável.
O circuito vai então gerar um
pulso cujo ciclo ativo corresponderá
3 Vto
justamente à fração de cada semiciclo C1
que deverá ser aplicada ao TRIAC Vcc 0,22,llF:I:,
LM555
de controle. No esquema temos o
potenciômetro de controle da potência
aplicada à carga.
A saída do 555 excita diretamente 2
TRIGGER
um outro acoplador óptico, o MOC3023
que utiliza um opto-diac como sensor,
sendo por esse motivo o componente
ideal para o disparo de um TRIAC.
H11L 1
Observe que esse acoplador pro-
porciona um outro isolamento entre
o circuito de controle e o circuito de características do TRIAC utilizado. O Assim, partindo da configuração
carga, ou seja, o motor cuja potência projeto original é feito para uma rede exibida na figura 10, que é a mais
deve ser controlada. de 110 V, mas alterações em alguns comum, temos uma velocidade máxima
Repare também que o opto-diac é componentes .possibilitarão sua ope- em torno de 8 kHz. Essa limitação de
excitado quando os pulsos de saída ração numa rede de 220 V/240 V. velocidade deve-se principalmente às
do 555 vão ao nível baixo. características do fototransistor usado
Esses pormenores podem ser no acoplador óptico.
observados diretamente no circuito Mais velocidade para O problema é que esse compo-
final ilustrado na figura 9. acopladores ópticos nente tem uma área de junção da base
Veja que as características desse muito grande e uma região de base
circuito o tornam praticamente inde- Em seu App. Note 5 a Vishay (www. muito fina, o que torna sua capacitân-
pendente da tensão Vcc de alimenta- vishay.com) mostra como é possível cia elevada, da ordem de 25 pF. Essa
ção do setor de controle. Essa tensão aumentar a velocidade de um acopla- capacitância, devido ao efeito Miller,
pode ficar tipicamente entre 5 e 15 V. dor óptico, mantendo as caracterís- se multiplica e o resultado é uma
Por outro lado, a potência do ticas de isolamento que esse tipo de sensível diminuição da velocidade de
motor controlado depende apenas das componente pode proporcionar. resposta do dispositivo.

24 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


o volume da junção também é numa velocidade maior do que o pro- O circuito é visto na figura 12,
responsável pelo armazenamento de cesso normal de recombinação. utilizando dois amplificadores ope-
carga que torna o dispositivo lento. Entretanto, quando o resistor é racionais convencionais mais o aco-
Em visto disso, na excitação por usado, a sensibilidade do fototran- plador IL300.
um circuito como esse em que temos sistor é diminuída, o que exige a
uma corrente de 8,1 mA no elemento utilização de uma corrente 'maior de
emissor, o resistor usado em série com excitação para o LED. Elo de corrente 4-20 mA
o LED (para uma fonte de sinais TIL) Isso é conseguido com o uso de
é da ordem de 430 ohms e a velocidade um transistor adicional para excitar A Vishay sugere em seu documento
não é das maiores, como vimos. o acoplador, conforme observamos 80123 um loop de corrente para senso-
Uma forma de se aumentar a velo- no circuito. res que fornece uma saída de 4 a 20 mA
cidade de resposta de um circuito com Evidentemente, a corrente maior para tensões de entrada de 1 a 5 V.
um acoplador óptico é a apresentada exigida pelo circuito deve ser consi- Trata-se de sistema empregado
na figura 11. derada nas aplicações, mas, em geral, no interfaceamento de sensores na
Esse circuito reduz os dois efeitos não afeta muito um projeto, pois os indústria, com a vantagem de que o
que causam a diminuição da veloci- dispositivos normalmente operam com uso de um acoplador linear IL300 isola
dade, e consiste simplesmente em se pulsos rápidos de curta duração. completamente o circuito sensor da
acrescentar um resistor entre a base No diagrama ainda, temos a fór- linha de dados.
e o emissor do transistor sensor do mula que permite calcular o resistor A etapa do sensor consiste em um
acoplador óptico. em série com o LED em função da amplificador com feedback óptico do
Esse resistor tem por finalidade corrente de excitação e de Vcc1. tipo OP90, excitando o lED através de
diminuir a constante de tempo do cir- um transistor PNP de uso geral, que
cuito que corresponde à capacitância pode ser substituído pelo BC558.
de entrada do transistor (Cob) e ajuda Amplificador óptico linear O IL300 da Vishay consiste em
a remover as cargas armazenadas um acoplador óptico linear duplo no
Um recurso importante para se sentido de que os sensores possuem
isolar circuitos consiste no uso de aco- fontes de corrente constante em para-
plador óptico. No entanto, se o sinal lelo, de modo a linearizar sua curva
que deve ser isolado não puder sofrer de resposta.
deformações e precisar aparecer "do O sinal de um dos receptores ópti-
outro lado" de forma íntegra, teremos cos é usado para realimentar o circuito
um problema. Os acopladores comuns amplificador do sensor para excitar o
não fornecem essa característica com LED de forma linear.
facilidade. No receptor temos um amplifica-
A Vishay apresenta como suges- dor operacional de precisão, tendo
tão para resolver esse problema um sido escolhido para essa aplicação
amplificador óptico que faz uso de pelo fato de operar com fonte simples.
um acoplador óptico linear do tipo O tipo LM10 da National torna-se
IL300, que pode ser utilizado de forma ideal para essa aplicação, operando
bastante eficiente para se obter sinais como fonte de corrente para a linha de
amplificador linearmente. transmissão de dados analógicos.
Vcc1

RD= Vcc1 - 2V
ID

GND

Dezembro 2006 1 SABER ELETRÔNICA 407 1 25


ESPECIAL

A entrada desse amplificador é


alimentada pelos sinais do setor K2
do acoplador óptico linear. Veja a Isolated Line
figura 13.

Serial-bus isolado
opticamente

A Maxim (www.maxim-ic.com) Sensor Input Output


sugere em seu Applícatíon Note 3754 10

o circuito da figura 14 como interface


Sensor Connection
serial isolada para microcontroladores
e um elemento sensor.
Eleé indicado para aplicações médi-
cas e industriais que exijam um isola-
mento de pelo menos 2 500 Vac para 5V
ISOLATION BARRIER
operação segura tanto para pacientes
quanto operadores de equipamentos. C1 1CT 1CT
O circuito possui dois tipos de 0,33 ~l~ ,....1-_1...----.
VCCFS
isolamento em relação à linha de
transmissão para o sensor. GN01
5V
O primeiro deles é proporcionado GN02
por um transformador com relação SO
de espiras de 1 para 1 e que tem por
U1
finalidade proporcionar a alimentação MAX845
do circuito remoto.
O segundo faz uso de um acopla-
dor óptico servindo para receber o
sinal sensoriado remotamente.
Observe que a comunicação se faz
por um condutor único mais o retomo,
que consiste em um terra completa-
mente isolado do sistema.

GNO U2
ISOL OS18B20
Detector de Pulsos Ópticos (PARASITIC POWER MODE)

GNO '~---------vr--------~/
SENSING ELEMENT
O circuito apresentado utiliza ISOL
como sensor um fotodiodo PIN e tem
por finalidade detectar pulsos de luz
numa taxa de até 300 kHz.
Sua base em um é um diodo
senso r que aplica seu sinal num tran-
sistor Darlington de baixa potência 100nF
(Moto rola do tipo MPSA13). Tran-
sistores equivalentes ou mesmo um
I
par convencional de baixa potência
na configuração Darlington pode ser
PIN
testado. --+
--+
O circuito tem saída compatível
TIL, devendo ser alimentado por uma
tensão de 5 V. Na figura 15 temos o
circuito sugerido. E

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_ Inglês na Eletrônica

Whose
Where
When
As formas que dão título a esta lição costumam causar
bastante confusão em quem lê, escreve ou fala inglês. O
emprego de cada uma dessas formas é o que veremos
nesse artigo, com especial enfoque à sua presença na
documentação técnica de Eletrônica.

Newton C. Braga

Whose (Eu conheço o engenheiro do qual Mr. John has a second world war radio
o osciloscópio não é o que precisa- receiver whose value is inestimable.
Whose é usado para indicar posse. mos)
Esse termo carrega o mesmo signifi-
cado de outros pronomes possessivos The designer works well. Where
aplicados como adjetivos, entre eles: I saw his project
his, her, its. Por exemplo: (O projetista trabalha bem - eu vi Where é utilizado como modifica-
seu projeto) , dor para indicar um lugar numa frase
His multimeter - whose multime- (um local, cidade, país, etc). Quando
ter Usando-se whose ficamos com: .where é empregado, dispensa-se o uso
Her office - whose office da preposição. Podemos comparar ao
The designer iohose project I saw nosso "onde". Vejamos um exemplo:
Tanto whose quanto o sujeito são works well.
usados no início das frases adjetivas (O projetista, do qual eu vi o pro- The lab where he works is very small.
e não podem ser omitidos. Vejamos jeto, trabalha bem) (O laboratório onde ele trabalha é
exemplos mais práticos: muito pequeno)
Uma terceira forma de aplicar o
I know the engineer whose é para modificar pessoas, mas Veja que existem várias formas de
His oscilloscope is not the one we também pode ser usado para modifi- expressarmos a mesma idéia, como:
need car objetos. Veja o seguinte exemplo: • The lab in which he works is very
(Eu conheço o engenheiro - o osci- small
loscópio dele (seu osciloscópio) não é Mr. John has a second world war radio • The lab which he works in is very
o que precisamos) receiver. Its value is inestimable small
(O Sr. [ohn tem um rádio da • The lab that he works is very small
Utilizando-se whose ficamos com: Segunda Guerra Mundial - seu valor • The lab he works in is very small
é inestimável)
I know the engineer whose oscillo- Repare que nas três formas finais,
scope is not the one we need. Usando whose: precisamos usar a preposição IN.

28 I SABER ElETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


When N a documentação técnica pode- • We use that for both a person and a
mos ter alguns exemplos do uso thing/idea.
When é utilizado para modificar dessas formas. Na Internet, por exem- • Whose is a possessive pronoun.
uma frase com uma variável de plo, encontramos o seguinte texto que • Where (relatioe adverb) refers to
tempo. Podemos comparar ao nosso resume muito bem esta lição: places E
"quando".
Vejamos o seguinte exemplo: • We use who for a person, and which
for a thing or an idea.
FIZ never forget the day when I
designed that circuito
(Eu nunca esquecerei o dia em que
(quando) projetei aquele circuito)
iFraEluz'inElo
Veja que também temos outras
Usamos who para uma pessoa, e
formas de expressar tempo numa
frase sem usar o tohen, como: which para um objeto ou idéia.
Empregamos that tanto para pes-
• 1'/1 never forget the day on which I
designed that circuito soas como coisaslidéias
• 1'/1 never forget the day that I designed Whose é um pronome possessivo
that circuit
• 1'/1 never forget the day I designed that
Where (adverbio relativo) refere-se
circuito a lugares.

Observe a diferença entre on which


e in which nos dois casos analisados.

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_ Desenvolvimento

Isolamento
comaco Ia ores
r
o ticos
Existem aplicações em que o isolamento entre dois circuitos é um requisito básico
a ser cumprido. Qual técnica usar para se obter esse isolamento dependerá do tipo
de sinal que deve passar de um circuito para outro. A melhor solução, envolvendo
dispositivos semicondutores, é a que faz uso de acopladores ópticos.
Neste artigo focalizamos algumas possibilidades de utilização desses compo-
nentes, de acordo com o tipo de sinal que deve ser transferido de um circuito para
outro. O artigo foi baseado em informação obtida da Motorola.

Newton C. Braga

grande vantagem no uso o tipo de sinal que será transfe- Assim, dependendo do sinal a ser

A dos acopladores ópticos na


transferência de sinais de
um circuito para outro está
no isolamento galvânico. Conforme
mostra a figura 1, o sinal é transferido
rido, podendo ser desde um simples
comando até sinais analógicos ou digi-
tais, conforme ilustra a figura 2.
transferido, deveremos tomar cui-
dado ao considerar as características
do di~positivo emissor e também o
'receptor.
Podemos usar um acoplador com
de um circuito a outro através de um um fotodiodo ou fototransistor para
Símbolo

LEDmaF~
feixe de radiação infravermelha. sinais de todos os tipos, mas também
De um lado temos um LED emis- escolher dispositivos específicos com
sor infravermelho e do outro um foto-diacs ou fotodisparadores para
: ~an,'&o,
sensor, cujo tipo dependerá da apli- comandos.
cação e do tipo de sinal que deve ser Podemos ainda considerar a uti-
Luz ou IR
transferido. lização de sensores mais sensíveis
Como o emissor está separado do
Construção
receptor, não existindo contato físico
LED Luz
entre ambos, o isolamento elétrico
oulR
(galvânico) é total. Obtém-se, dessa
forma, isolamentos típicos da ordem
de 7 000 volts, dependendo do com-
''';-;--:- r--~
ponente.
FototransistorTer~nais Pulso ou digital Analógico
No projeto de um circuito que
empregue esse componente, deve-se
em primeiro lugar levar em conta

30 I SABER ElETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


como foto-Darlingtons. Na figura 3 No modo linear o diodo emissor é
temos representados alguns desses polarizado de modo a conduzir uma !:odUlação IF(DC)
dispositivos. I Vcc
corrente de certa intensidade, por
11,0 I1F 47 n ....-.º- = 10 V
exemplo, metade da corrente nominal.
Com o sinal de entrada sendo um sinal
4 corrente
-+ 1 constante
I F(m)~ 5
IC = 1F'l
~
senoidal, a corrente no diodo varia
entre O e o máximo, conforme exibe
a figura 5.
Essa modalidade de operação 0-----'2
a) Fotodiodo b) Fototransistor então permite que o acoplador óptico Saída
seja usado na transferência de sinais
analógicos (áudio ou vídeo) de um IC(DC) = 2,0 mA
circuito para outro.

l
ic(AC Sina Wava) = 2,0 mA P-P
É claro que a freqüência máxima IF = IF(DC) + IF(m)
do sinal que pode ser transferido
c) Foto-Darlington d) fotodisparador depende das características do ele-
(DIAC) mento sensor. Alguns recursos como
o uso do terminal de base do elemento
sensor permitem aumentar sua velo- ~+V
cidade de resposta.
I L 4N26

e) Foto-SCR

---.-...,
lógico

.•
f) Fotodisparador
Aplicações

Uma primeira aplicação prática


para o acoplador no modo pulsante

L
consiste no disparo de SCRs, conforme
Modos de Operação mostra a figura 6.
Nesse caso é usado um SCR da
Tendo em conta o uso de acopla- série TIC106 ou MCR106, que possui
dor com um transistor como receptor, uma sensibilidade suficientemente acoplador é energizado, fornecendo
podemos ter configurações para ope- elevada para poder ser disparado assim um sinal de comando TTL ou
ração com pulsos ou ainda no modo diretamente pela corrente do fototran- CMOS ao circuito externo.
linear, conforme é visto na figura 4. sistor do acoplador óptico. O resistor R deve ter seu valor de
N o modo pulsante temos a pre- Esse circuito é ideal para se isolar acordo com a tensão usada na lógica
sença (ou ausência) de sinal no LED a carga de alta tensão ligada à rede (5 V para TTL ou 5 a 12 V para CMOS)
emissor, conforme a entrada esteja no de energia do circuito de controle de modo a se garantir que na excitação
nível alto ou no nível baixo. que dispara o SCR. A tensão de ali- do LED infravermelho tenhamos nível
mentação do acoplador pode ficar lógico alto na saída.
tipicamente entre 5 e 12 V.
O diodo em paralelo com a carga
Entrada será necessário se a carga controlada
de pulso 47 n for indutiva como um relé, solenóide
ou motor. O SCR deverá ser montado
num bom radiador de calor, de acordo
com a corrente da carga controlada.
Uma outra aplicação para o aco-
0-----'2 plador no modo pulsante é a apresen-
LED tada na figura 7.
Nesse circuito temos o interface-
amento de um sinal de alta tensão
com um circuito lógico de controle
ou sensoriamento. Quando a carga
é ativada, o LED infravermelho do

Dezembro 2006 I SABER ElETRÔNICA 407 I 31


_ Desenvolvimento

) Para acoplar sinais de áudio entre


dois circuitos que devem ser isola-
dos, temos o circuito mostrado na
figura 8.
A corrente de modulação nesse
circuito deve ter um pico de 5 rrtA, de
forma a se obter oscilações entre O e
10 mA no LED emissor do acoplador
óptico.
O amplificador operacional na
saída está calculado para obter um
ganho de tensão igual a Ia, dado pelo
resistor de realimentação de 100 k
ohms. Esse resistor pode ser alterado
para outros ganhos. Observamos que
o amplificador operacional deve ser
alimentado por fonte simétrica.
Outra aplicação interessante para
acoplamento de pulsos de alta velo-
cidade é a vista na figura 9, em que o
1-- 47 +6

elemento sensor do acoplador óptico


é usado como fotodiodo para se obter
muito maior velocidade de resposta. 141,0~s~1
Pulso 3 V-r---l 2
Nesse circuito, o tempo de comuta-
de entrada O--.J L-
ção que é normalmente da ordem de 2
O,6V-~ 1Ll
a 3 fls se reduz para 100 ns, conforme
O~;~ x..

l
mostra o gráfico junto ao diagrama.
tr 10-90-100 ns
Veja que aqui usamos a junção
coletor-base do fototransistor do
acoplador ópico, e um amplificador
operacional alimentado por fonte
simétrica.
N a figura 10 temos um "prolonga-
dor de pulsos". Um pulso de entrada
de 3 fls terá sua duração aumentada .....-----..----.-----0+ 5V

em 0,7 x R x C, de acordo com o gráfico 4,7kn


na mesma figura.
O que temos nessa configuração
é, na realidade, um multivibrador 4N26
mono estável feito com um transistor Entrada ~ 1
PW=O,7RC
IF=15mA Saída
externo e o próprio foto transistor
PWin =3~. PWout = 0,7 RC + PWmin
interno ao acoplador ópico.
Para se obter um disparador de
(minimum) .Fl, 2 PWmin = PWin + 6 us
Vo(Low) = 0,2 V
Schmitt com um transistor externo Entrada
Vo(High) = 5,0 V (for R ~,7 k)
apenas, podemos utilizar a configu-
ração exibida na figura 11.
Observe a utilização de um resis-
tor de 100 k ohms entre a base do Esses componentes podem ser altera- dois acopladores ópticos e saída com-
foto transistor e o terra do circuito de dos, dependendo do comportamento patível com lógica TIL e CMOS de 5
modo a se aumentar sua velocidade desejado para o circuito. V.As curvas de comportamento desse
de resposta. Na figura 12 temos uma outra apli- circuito são dadas na mesma figura.
A constante de tempo desse cir- cação interessante para acopladores Observe que as realimentações do
cuito é dada pelo resistor de 27 k ohms ópticos em circuitos de isolamento. circuito são feitas pelas bases dos foto-
em paralelo com o capacitor de 51 pF. Trata-se de um flíp-flop R-S com transistores internos aos acopladores

32 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


1-- ...•..-0+ 12 V

.----1---. Saída

1,2 kQ

3V
Entrada ]
.n, OV
Entrada 2,5V~
Saída I
OV 1 1 1 I 1 I 1I
us o 1 2345678910
I

.J
que, nesse caso, também operam
+ 5V o---,~------,
como transistores comuns.
Temos finalmente na figura
~--f==:;-----.Saída 13 uma configuração que opera
como um amplificador de pulsos,
100 6 6 com um pequeno retardo, é claro,
rt-t---;::::l-6---I1 00 devido à ..ação monoestável da
-+
Set -+ configuração.
Entrada
'+----t- ....•
2
Nesse circuito, um pulso de 2
2 '-I-~:-:-----f"""
V de amplitude e 4 fls de duração
se transforma num pulso de 5 V
de amplitude, sendo portanto
compatível com lógica TTL e
Set
2V / \ CMOS.
Entrada

Saída.
OV=~~
4,6 V
__/ J~'==========~---- _\,-
"-
__

Reset 0,6V----' 20V---~ Conclusão


Entrada O V-""I'I-'-""'-I ""1'1-'-1""'-1
'"';I-rl-rl '"';1-r1-r"1
'"';I--r-'II 1 1 1 1 1 I

-
us o 2 3 4 5 6 7891011121314151617181920 Acopladores ópticos con-
sistem em soluções ideais para
os casos em que se deseja o
isolamento entre os circuitos.
Isolamentos de milhares de volts
podem ser obtidos com compo-
+5 nentes comuns.
Saída Neste artigo focalizamos algu-
mas aplicações baseadas nos
isoladores ópticos 4N26 e outros
da mesma série, que possuem
foto transistores.
Elas podem servir de refe-
rência para muitas aplicações
Saída práticas que trabalhem tanto com
pulsos para interfaceamento lógi-
cos quanto com sinais analógicos
(áudio e vídeo). E

Dezembro 2006 1 SABER ElETRÔNICA 407 I 33


_ Desenvolvimento

A RS-232 no
Framework.net
da Microsoft
Nos últimos anos, a Microsoft lançou um ambiente de desenvolvimento e execução
gerenciado chamado Framework Dot Net, normalmente referenciado como .NET. Uma das
vantagens é o gerenciamento automático da memória RAM, ou seja, o Framework verifica
quais informações na memória RAM estão sendo usadas e as libera automaticamente. Em
um ambiente não gerenciado, esta tarefa é realizada pelo programador quando desenvolve
o programa. O programa-exemplo serve para demonstrar o funcionamento da RS-232 no
Framework.Net e está escrito em C#.NET.

Alfonso Pérez

porta serial é um meio de a função Paíru), sendo esse o ponto de frmMain_LoadO;

A comunicação muito empre-


gado para interligar equipa-
mentos em quase todas as
áreas eletrônicas (indústria, medicina,
comércio, etc.). A idéia deste programa
entrada para a aplicação. Dentro dessa
função é chamada a função estática:

Application.Run(new frmMainO);
Ela executa o código do formulário
Dentro dela é criado o objeto em
m_ CommPort para a porta serial:

m_ CommPort = new Rs2320;


é mostrar como se pode abrir e fechar frmMain. Depois de criar os compo-
a porta serial no framework.net. Para nentes visuais, é chamada a função: Assim, o programa é mostrado
essa finalidade é utilizada uma classe no display do computador, conforme
denominada RS-232, escrita em C#.net ilustra a figura 1.
pela Microsoft. Ela contém proprieda- Existem dois métodos principais
~ Rs232 Applicdtion rJ§(g)
des e métodos usados para controlar e da categoria RS-232:
gerenciar a porta serial. Na programa- Open(); que é usado para abrir a porta.
ção C#.net, propriedades são variáveis Closet): que é usado para fechar a
e métodos são funções. porta.
O programa tem uma caixa de
lista conhecida como cmbPor para Status:
Open(int Port, int BaudRate, int
selecionar a porta que se deseja abrir, e DataBit,
também um botão para abrir e fechar a DataParity Parity, DataStopBit Stop-
porta. O programa começa chamando Bit, int BufferSize);

34 I SABER ElETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


Coloque seus Projetos
em CAIXAS e
Este método também é utilizado • Convert.Tolnt32(cmbPort.Selec- GABINETES ~
para abrir a porta, podendo espe- tedItem): Este parâmetro é a porta de Qualidade '
cificar diretamente os principais selecionada na categoria lista cmb-
parâmetros. Porto Aqui é chamada a função
Convert.Tolnt320 para fazer a con-
Write(byte[] Buffer); versão de string para inteiro, porque
os itens caixa lista cmbport são do
Este grava uma determinada quan- tipo string.
tidade de bytes para a porta. • 9600 é a velocidade de transmissão
da porta em Baud.
Write(string Buffer): ·8 é o número de bits usado na
transmissão.
Aqui é gravado um string (texto) • Rs232.DataParity.Parity _None:
para a porta. Este é um valor definido na catego-
Read(int Bytes2Read); ria RS-232, indicando que nenhuma
paridade será utilizada.
Este lê uma quantidade de bits no • Rs232.DataStopBit.StopBit_1: Este
bulfer da porta. é um valor definido na categoria
RS-232, indicando que um bit de
As principais propriedades da parada (stop) será usado nas comu-
categoria RS-232 são: nicações.
• 1024: É o número de bytes usado no ,
• Port: é o número da porta selecio- bulfer de entrada e saída da porta
nada. serial. ~
• BaudRate: recebe a quantidade de i
~
bauds (bits por segundo), ou seja a Caso a porta de comunicação não N

"
velocidade na qual se comunicará
a porta.
• DataBit: número de bits usados nas
transmissões. Normalmente, essa
possa ser aberta, aparece uma mensa-
gem indicando, veja a figura 2. " /'
l!l
propriedade é colocada para 8 bits. Rs232 Application ~ 'li -e
z
• Parity: é a paridade do bit, por i
o:
Cannot open the port 4 !
'I
j
~
exemplo. Esta propriedade também :1
pode ser colocada em nenhuma
paridade. •••••••••••••••
O••••• J
K •••••••••• J I
• StopBit: número de bits de parada.
Normalmente colocado para 1 bit,
na maioria das comunicações. --------1_ '
A categoria RS-232 tem mais pro-
Neste programa utilizamos a priedades e funções que podem ser
função Operu), que recebe parâmetros utilizadas de acordo com a finalidade
para abrir a porta. da aplicação onde se necessita da
porta serial. O programa-fonte pode
m_ CommPort.Open( Converto ser baixado do site da revista Saber
Tolnt32(cmbPort.Selectedltem), Eletrônica (www.sabereletronica.
caixas para fontes e filtros de linha. caixas
9600,8, com.br). com tampa e abas de fixação. caixas para
Rs232.DataParity.Parity_None, Para executar esse programa é sensores e iluminação • caixas e
Rs232.DataStop Bit.Stop Bit_1, 1024); necessário ter instalado o framework. acessórios norma din • caixas para sirenes
net, versão 1.x ou superior no compu- e alarmes • caixas para coletor de dados •
caixas para estabilizadores • caixas para
Uma descrição da função seria: tador. Uma versão pode ser baixada sinalizadores • caixas com painel e alça.
do site www.microsoft.com. Este luminárias para barco • automação de
• m_CommPort: é o objeto da cate- programa é escrito em Visual Studio. portões • caixas para controles • caixas
para reatores • caixas para elétrica •
goria RS-232. net (2003), e uma versão também pode
caixas para racks • módulo bcd • telefonia
• Opent): é a função. ser baixada do site da Microsoft. E
www.patola.com.br
Fone: (11) 2193-7500 PATOLA
Tudo em caixa com qualidade e precisão
_ Componentes

LP38856
Regulador de Tensão LDO
o circuito integrado
LP38856-x-x da National Sem i-
conductor (www.national.
com) é um regulador de tensão
de baixa queda de tensão (Low
Drop-Out)
dotado
habilitação.
de alta precisão,
de uma entrada de
O circuito pode ser obtido
com tensões padronizadas
de saída de 0,8 e 1,2V com a
capacidade de manter essas
tensões de saída, mesmo com tensões
A corrente no pino de terra é de
apenas 14 mA para uma saída de 3 A.
A corrente no modo shutdown·é de
apenas 1 J.lA,quando o pino EM está
no nível baixo.
muito baixas de entrada. A precisão para a tensão de saída é
O dispositivo é fabricado em de +/- 1% a 25° C e +/~2% a 0° C.
Newton C. Braga processo CMOS, operando com duas Dentre as aplicações sugeridas
entradas de tensão. A entrada Vbias pelo fabricante, temos as fontes de ali-
proporciona alimentação para a pola- mentação ASIC em desktops, noiebooks,
rização interna e circuitos de controle, placas gráficas, servidores, jogos, set
assim como drive para a porta do top boxes e copiadoras. Outras apli-
transistor de potência NMOS. Vin é a cações incluem fontes para DSPs e
tensão de entrada principal. FPGAs. Na figura 1, mostramos um
O dispositivo exige uma corrente diagrama típico de aplicação. Na
mínima de operação e apresenta uma figura 2 apresentamos a curva de per-
queda de tensão de apenas 240 m V formance deste novo componente.
com uma corrente de carga de 3 A. E

4
<{

LP38856-x.x I-
:J 2
o
o---~~--------------~IN VOUT
V OUTr----.------o o
1N IOUT= 1A

o-----I--------1~------~ BIAS
VB1AS 100
CBIAS Cout
1 ~IF 1o ~IF
O-----r-------r-------~EN ceramic
o

;:-100
V = VOUT +1V
GND ~E 1N
GND ~ -200 C = 10 pF Ceramic
OUT
o t. IOUT / t.t = 3Nps
>
<1
-300
50 ~IS/ DIV

36 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


São Paulo (Matriz) Tel.: (I 1)5683-5706
BAHIA Te!.: (71) 3356-1287 PARANÁ Te!.: (41) 3357-3370
CAMPINAS Te!.: (19) 3227-9814 RIO DE JANEIRO Te!.: (21) 3872-3227
GOIÁS Te!.: (62) 3092-1565 RIO GRANDE DO SUL Te!.: (51) 3362-3652
MINAS GERAIS Te!.: (31) 3384-9476 SANTA CATARINA Te!.: (47) 3435-0439
\N"\N'\N'. nle"'o ''''ex. COnl. br
_ Componentes

driver de 4,25 Gbps


Newton C. Braga

circuito integrado SY88992L da

O Micrel (www.micrel.com) consiste


de um driver VCSEL de baixo con-
sumo com alimentação simples de
3,3 V, indicado para aplicações em comunica-
ções de dados como Ethernet, GbE (Ethernet
vi
mz
.... ----- ...

GND
Gigabit) e FC (Fibre Channel) operando na taxa -D MOD+
de 100 Mbps até 4,25 Gbps. SY88992L
DATA
A corrente de modulação é fixada apli-
cando-se uma tensão externa no pino IM_SET.
-D DIN- MOD·

GNO GNO
As características do driver incluem uma opção
ajustável de pico com amplitude e duração 3.3V
I!
m
(j
variável.
O driver pode fornecer correntes de modu-
lação até 25 mA e uma corrente de pico até 35% ! 3.3 V :D ~ :D
da corrente de modulação. XG)Ul ~
O dispositivo é indicado para ser usado
vooo 59 s
G) -t
o
c;> FB

com o Transceiver Óptico da Micrel MIC3001, NC VMPO


que permite o controle de modulação e cor-
GNDD GNOA
rente de polarização, monitoramento, PPC 3.3 V
MIC3001
(Automatic Power Contrai), além de compen- RSIN VOOA
sação de temperatura. -t
VIN VLD-
Na figura 1temos um diagrama de aplica- x
o ;;!
ção típica desse componente. Pequena CLK o ~
tD
~ x < ~ ~ VLD+
interface ~ r
C "O :D-O
O diagrama de blocos desse componente é para » m !:j z x3 z
compu1ador
mostrado na figura 2.

VCC GND
Destaques
• Até 25 mA de corrente de modulação ,------------------0 MOD+
,-----{) MOD-
• Velocidades de 100 Mbps até 4,25 Gbps
• Fácil fixação de corrente de modulação DIN+ 9----:!:--r ........•
,...----f.I
• Invólucro de 3 mm x 3 mm de 16 pinos 1000
DIN_6-=::!i~~c::._----t======i---.J
MLF

Aplicações: LAN Multivelocidade, SAN até


4,25 Gbps, Ethernet, GbE, FC, SFF,Módulos
SFP E IEN IM/SET

38 I SABERElETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


Dimmer para

LED de /í

Os LEDs de alto brilho estão se tornando a solução


natural para problemas de iluminação de baixa e média
potências, pelas suas características de durabilidade efi-
ciência. Neste artigo, baseado em material da Freescale

o
(www.freescale.com). mostramos como implementar um
s LEDs de alto rendimento estão ficando cada vez mais
controle de brilho para LEDsde alta potência empregando os populares em aplicações de iluminação, substituindo as
microcontroladores da série KA2. Essesmicrocontroladores se lâmpadas halógenas de baixa tensão.
caracterizam pelo seu custo ultrabaixo, consistindo portanto As vantagens do uso de LEDs nessas aplicações se
numa ótima opção de implementação de controles desse tipo tornam evidentes quando consideramos sua durabilidade, menor
em aparelhos de consumo. fragilidade, pois não usam vidros, além da ausência de mercúrio e
necessidade de baixas tensões para funcionar.
No entanto, os LEDs-Lâmpadas são dispositivos não lineares,
com uma característica corrente-tensão que exige o uso de circuitos
limitadores, sendo por isso normalmente excitados por fontes de
corrente constante.
Neste artigo, a Freescale mostra como usar o MC9RS08KA2,
um microcontrolador de baixo custo no controle de brilho de
LEDs,com diferentes níveis de ajuste. As principais características
desse circuito são:

• Excitação direta de LEDs de alto brilho até 350 mA.


• Converso r tipo buck para regular a tensão, de modo a casar o
circuito com LEDs de diferentes tensões de operação.
• Até 80% de eficiência.
• Freqüência PWM gerada internamente. ~

Dezembro 2006 I SABER ELETRÔNICA 407 I 39


noxas tecnolog.ias
implementação do hardware do controle
------------ ...•
de brilho para LEDs, partindo da placa
: RS08KA2 I

,~":::no~G1
desenvolvida pela Freescale e exibida na
I I PWM Conversor

PWM I"" DeIDe


figura 3.
O sistema consta de um KA2 em invó-

USB
para PC B:
..•••••••.os BDM
.,....,.
I

.•••••••
.,....,.,..
I
MCU de
controle
EJ
ACMP"
:.
I Feedback
~B-LED
~
lucro de B pinos e componentes
Os quatro principais componentes
nos são: o MOSFET de canal P, o diodo
externos.

schottky, o indutor e o capacito r que são


usados na regulagem da tensão.
exter-

O KA2 é utilizado como um con-


I ~ Ajuste de ~ trolador PWM de modo a controlar a
11
I
PortaGPIO
I I referência intensidade do LED de alto brilho. Um
conversor simples DC-DC do tipo buck
I I
diminui a tensão de entrada de 5 V, de
II JI
maneira a se obter uma saída de corrente
regulada para excitação do LED. A fonte
• Controle por feedback da corrente contrai num indutor (L), conforme ilustra aberta de projeto BDM (background debug
através do LED, usando um resistor a figura 2. mode) permite aos usuários programar a
sensor. memória ffash do microcontrolador e ter
• Controle de brilho por um único as aplicações de debug via conexão ·USB.
botão. O diagrama funcional do sistema é então
Na figura I temos o diagrama de apresentado na figura 4.
bloco desse controle. VIN~~ RL
Conforme podemos ver, a base do pro- ~
jeto é um microcontrolador MC9RSOBKA2, Controle PWM
de custo extremamente baixo, com poucos Um conversor step-down (buck) DC-DC
pinos, o que o torna ideal para aplicações Ao fechar o interruptor, a corrente de freqüência fixa é implementado com o KA2
de consumo, brinquedos, e até controle em L carrega o capacito r e cria um campo . O KA2 controla um MOSFET de potência
de LEDs. que se expande. Quando o interruptor é que comuta a corrente principal com um
Esse dispositivo contém módulos padro- aberto (SW1),0 campo se contrai gerando mínimo de componentes externos.
nizados on-chip, incluindo uma CPU RSOBno uma tensão que se soma à do capacito r, O dispositivo PMOS liga e desliga,
cerne, sendo esta muito pequena e eficiente. e com isso aparece na carg,a.A tensão na comutando a corrente a partir do comando
Além disso, temos uma RAM de 62 bytes, carga (RL) é portanto, maior que a tensão do módulo timer do MCU e a freqüência é
2 kbytes de memória FLASH, um módulo de entrada. fixada em torno de 30 kHz.
timer de B bits, interrupção de teclado e um É possível ainda operar com essa Com base nas informações obtidas de
comparador analógico. O dispositivo está configuração no sentido de se obter uma um sensor, a saída do comparador ajusta
disponível em invólucros de 6 e B pinos. tensão mais baixa (buck converter), o que o ciclo ativo do PWM gerado pela MCU
No artigo anterior desta Revista em é aproveitado no projeto descrito. Nessa em um elo fechado. Isso leva o LED a ser
que abordamos um controle remoto com configuração aproveita-se a energia arma- alimentado por uma corrente constante.
o KA2, o leitor tem mais informações zenada no campo magnético do indutor Veja que, pelo uso de um transistor
sobre essa série de microcontroladores. para regular a corrente na carga, quando PMOS, ele conduz a corrente quando
Poderá acessá-Ias também diretamente no ela estiver drenando corrente e a chave a saída PWM da MCU do KA2 está no
site da Freescale. SW1 se encontrar aberta. nível baixo.
A partir dessas informações, vamos A partir disso, podemos analisar a
analisar a implementação do dimmer com
o KA2.

Teoria do Controle
Um primeiro bloco a ser analisado
consiste no regulador chaveado, que opera
chaveando a tensão de entrada de modo
a se obter um campo que se expande e
VDD=5V----------------~--~

s!t
1 MCUde
controle
I
I
I
I
I R2
- - _I DIMO
DIM1

Corrente no indutor
10

,, "
"
,,, Tempo

:i+._._._._._.-
T=331!S: : ,,
-',-'-'''' ,,
Saída ,, "
.•.
-•
PMW ••••
,......-
••••
"
-
PMOS
ON OFF ON OFF ON OFF

Tempo

Na figura 5 temos as formas de onda função dos valores dos componentes assim
PWM obtidas pelo circuito. O resistor R4 como a histerese.
assegura que o PMOS está no estado OFF
no intervalo em que o circuito é energi-
zado, evitando assim uma corrente inicial o Controle
alta no LEDantes que a MeU assuma seu O controle de brilho é obtido através
controle. de um simples interruptor de pressão
O ciclo ativo do sistema é determi- (SW) que é usado como interface com o
nado pela tensão de feedback obtida no usuário. Esse controle é feito alterando-se
resistor senso r Rs. Essa tensão é aplicada a corrente no LED através da tensão de
ao comparador de modo a se conseguir referência.
um controle sobre a largura dos pulsos Na figura 7 temos o diagrama da placa
aplicados ao PMOS, de acordo com o de programação para a demonstração de
gráfico mostrado na figura 6. uso do KA2 nessa aplicação.
Note que em um dos pinos temos a O diagrama do dimmer propriamente
tensão do sensor e no outro a tensão de dito é exibido na figura 8. Observe
referência que vai determinar o brilho do o reduzido número de componentes
LED nessa aplicação. Na documentação externos e também a simplicidade que se
www.sabermarketing.com.br
de Freescale, o leitor encontrará detalhes obtém para a aplicação com o uso de um (11) 6195-5330
de como calcular a corrente no LED em microcontrolador de 8 pinos apenas. ~

Dezembro 2006 I SABER ELETRÔNICA 407 I 41


novas tecnolog,ias
L2
D2 2 R10
1NS819 1mH 1 MO
Vpp HW
U8
1 SWCOL DRCOL 8
2 SWEMIT SENSE t-'7--_'-+--r'---,
.---+-"'13 CAP VCC 6 1 C18
GND CAMPARE S J! 1j.1F
MC 34063 AD Don't GND
Populate U1
R6
/RST VSS ~--4+-+=~+~
PTAO OSC1 1-7--=7-':+'
PTA1 OSC2 t-=---"'-'~:.J
R20
PTA2 VREG I-Z-----+--+
7Skn
PTA3 -----+--+--'
VDD •..••...
',-='-'-'-.!C.!...~ PTEO PTDOI-:;--;LnE.,.D"G...,R""E"E_N+-+-_---'
.r-:-'=-~ PTE2 PTD1I-L---===-.:...:..==--+-+----'+i._+"'<I
PTA4 PTD2
PTAS PTD31-"'- ----'
BDM IN OUT PTA6 PTD41--"'L!..!...-'----'='-'-'=----,
t---..::....:.----'-'1 "I PTA7 PTE1...,...,.==-:.:.:...::.;
~ PTDS PTE3/D+ I--'=~'-.---+-+--,
x--J.§. PTC1 PTE4ID- I-'-"'-"'----+--+--+---,,-~
x--!§. !IRQ PTCO

MC68HC908JB16DW
R2
100

1 VCCA VCCB 6 GND


.--------1 GND DIR S BDM DVR
BDM in ou! 3 A B 4

SN74LVC1T4SDBV

R17

R18 2 47
100 O
BDC rese!V
2
BDC BKGD

VCC_USB
T1

MCU_VDD
MCU_VDD J2

SDe resetV

Don't ADDWire
Populate Between
Dont JP1 JP 1 (1-2)
GND populate
C19
J2
2.I:, 1 j.1F

GND
VCC_EXT
J1
3

GND

42 I SABERELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


novas tecnolog.ias

C21 C22
SDC resst V U3
PP 1 PA2IK2JRST PAOIKO/A+ ACMP 0,1 /-lF -; ~ 47/-lF

~
GND
Q4
NTR4502P

Warm-Whi1e

R24
10 kfl

R25
750Q
DIMO L- __ ---I DIM1

~ Implementação do Software obtendo-se uma forma de onda conforme


Saída
O software é implementado para ter ilustra a figura 9. Observe que a relação
WM Período =
um loop principal monitorando a tensão entre os tempos ON e OFF é alterada
(S/W overhead + PWM on)
no resisto r senso r em série com o LED nessa programação. + PWMOFF
e, em sua função, gerar um sinal PWM No site da Revista Saber Eletrônica em :.--------.:
I I

controlado para a operação do comutador (www.sabereletronica.com.br) temos


De-De. a listagem do programa usado.
o timer do PWM é conseguido a partir E
dos períodos de overflow do módulo timer,
Newton C. Braga

Controle de
Ventilação
em equipamentos
eletrônicos
Com o aumento da quantidade de componentes em um
único chip os problemas de dissipação de calor pioraram,
passando a exigir recursos como a ventilação [orçada. O uso
de "[ans" ou ventoinhas é praticamente comum em todos os
equipamentos eletrônicos que empregam componentes de
alto grau de integração. Como controlar esses ventiladores

c
é um problema importante para o projetista. Abordamos
omputadores pessoais, placas de controle com microcon-
alguns aspectos desse controle neste artigo.
troladores, microprocessadores e DSPs e equipamentos
de telecom são alguns exemplos de equipamentos
que exigem recursos de ventilação forçada através
de uma ventoinha.
No entanto, não basta que qualquer ventoinha seja posicionada
junto ao componente para que o problema seja resolvido. Mais do
que isso, não é qualquer tipo de ventoinha que pode ser utilizada
numa aplicação. Analisemos, portanto, os diversos casos.

o Problema do Calor
Muitos equipamentos modernos utilizam chips que contêm
milhões de transistores, cada qual funcionando como uma
fonte de calor.
a problema nesses casos é que o calor se concentra numa
área muito pequena, precisando ser transferido rapidamente para
o meio ambiente, para que a temperatura desse componente não
ultrapasse os limites permitidos, conforme ilustra a figura I.
Não basta, portanto, fixar ao componente um bom dissipador
calor, pois o próprio fluxo de calor nesse elemento pode não
ser rápido o suficiente para que seja possível se livrar dele de
forma eficiente.

44 I SABERElETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


novas tecnolog,ias
\i! Componente

, Y Fluxo de
+---- ---. calor
""'----ll '\............. Ponto de

Temperatura concentração
mais alta de calor

Diversos equipamentos modernos,


principalmente os de pequenas dimensões,
necessitam fazer uso de ventoinhas para
ajudar a remover esse calor de forma
eficiente. Na figura 2, o aspecto de uma
ventoinha de computador.
A ventilação forçada é um meio bas-
tante eficiente, uma vez que as correntes
de convecção, que normalmente são
aproveitadas nos dissipadores comuns sem
ventilação, são lentas, bem menos velozes Além disso, rodando em um regime - modulação de largura de pulso.
que um fluxo forçado. mais suave, o motor da ventoinha terá uma Apesar de somente o motor de 4 fios
No entanto, o uso de um ventilador tem vida mais longa. ter uma entrada PWM, todos os tipos
algumas desvantagens. A primeira delas é Na prática, encontramos 3 tipos podem ser controlados com a utilização
que ele consiste numa fonte de ruído que diferentes de ventoinhas, e em função dessa tecnologia.
pode afetar o próprio funcionamento de disso, deve ser planejado o sistema de No ventilador de 2 fios pode-se con-
circuitos próximos. O segundo ponto a controle. Existem ventoinhas de 2, 3 e trolar diretamente a largura dos pulsos de
ser considerado, e que é importante nos 4 fios. tensão do fio de alimentação. Como nesse
equipamentos alimentados por bateria, é Uma ventoinha de dois fios ou dois motor não temos uma saída taco métrica
que o ventilador consome energia. terminais tem um fio de alimentação e que permita medir sua velocidade, não é
Finalmente, temos que ponderar que a um terminal de terra.A ventoinha de três possível usar esse sinal para realimentar
ventoinha é um componente mecânico e, fios, conforme mostra a figura 3, possui o circuito de controle visto que o motor
em visto disso, sujeito a falhas. Um ponto um terminal adicional tacométrico (TAC). está rodando. Trata-se, portanto, de um
a mais com que se preocupar no funcio- Já a ventoinha de 4 terminais, além dos controle de velocidade em laço aberto
namento de um equipamento. terminais de alimentação (positivo e ou "open loop", o que pode ser aplicado
terra), dispõe de uma saída tacométrica e nesse tipo de motor.
um terminal PWM. Para o motor de três fios, como existe
Controlando a Velocidade O terminal PWM é especialmente o terminal tacométrico, o sinal obtido nele
A quantidade de calor gerada por importante para o controle de velocidade pode ser usado para medir a velocidade
um chip depende das suas condições de de forma eficiente, usando essa técnica de do motor da ventoinha e com isso utilizar
funcionamento, não sendo constante. esse sinal para realimentar o circuito de
Isso significa que não é preciso fazer controle. Consiste, então, de um controle
com que um sistema de ventilação fique por laço fechado ou com realimentação
permanentemente operando em sua (feed-back) .
velocidade máxima. Veja, entretanto, que, quando o motor
Se pudermos, em determinados é alimentado por uma tensão contínua, o
momentos, reduzir sua velocidade, sinal tacométrico se apresenta com uma
teremos menos consumo de energia e forma de onda quadrada pura.
também menos ruído. Por esse motivo, Mas, se o motor for alimentado por
a possibilidade de agregar um controle pulsos,como em um controle PWM,o sinal
inteligente de velocidade a uma ventoinha taco métrico sofrerá uma alteração pelo
é algo que deve ser levado em conta em fato de poder ser produzido justamente
um projeto. nos instante em que não há tensão na ~

Dezembro 2006 I SABER ELETRÔNICA 407 I 45


novas tecnolog,ias
determinada, observe a figura 6.

PWM
+~~----------~
IDEAL Controle
( interruptor
TACH ou termostato )
OvO---------------~
TACH
ONTL
OFF I I
I I

ti t2
+vo-------------------------~~------~
Também existem componentes pró-
Driveo---------------+---+ ...•• prios para esse tipo de aplicação, como
o ADM 1032,da Analog Devices, que tem
TACHo-----------------~ uma entrada termostática (THERM) con-
forme vemos na figura 7.

Sensor
GND~ Hall

+v0--------------------------------.------.---~

TACHo----------------------.

Essa entrada levaa um comparador de


Sensor janela, que produz uma saída de controle
GND~
Hall quando a temperatura sai de uma deter-
minada faixa.A grande vantagem do uso
desse tipo de circuito é que ele possui
uma histerese que pode ser programada,
~ entrada. Esse sinal poderá então se apre- trolados em velocidades maiores que 20 impedindo o "ligae desliga" quando a tem-
sentar conforme exibe a figura 4. kHz de modo que o sinal de comutação peratura está próxima do limiar.
Isso significa que podem ocorrer caia acima da faixa audível. O grande problema desse controle
falhas de informação sobre a velocidade, Na figura 5 temos a estrutura básica está no-fato de que quando o ventilador
que devem ser corrigidas com o uso de dos controles normalmente empregados entra em funcionamento, isso é ouvido
circuitos apropriados. para os motores de 3 e-4 fios. facilmente por nós, e quando ele desliga,
Muitos fabricantes de componentes temos também essa percepção, pois o
como, por exemplo, a Analog Devices, ouvido já estava acostumado com seu
de onde conseguimos uma boa literatura Os Controles Práticos barulho.
sobre o assunto, possuem em suas linhasde É claro que. numa aplicação em que Um outro tipo de controle que pode
produtos componentes capazes de fazer a não haja o problema de consumo e que ser utilizado nos sistemas com ventoinha
compensação desse efeito com a obtenção seja muito mais importante economizar é o linear. Ele faz a tensão aplicada a um
de uma leitura de velocidade correta. Um em circuitos, a adoção da velocidade motor de ventoinha variar dentro de uma
deles é oADT7460 que tem uma estrutura máxima, sem controle, é a indicada. faixa de valores, conforme a temperatura
própria para esse tipo de aplicação. A forma mais simples de se ter um do componente que deve ser refrigerado.
Esse componente exige um circuito controle da operação de um sistema Na figura 8 temos um circuito típico
que periodicamente ligao motor de forma de ventilação forçada é através de um para essa finalidade, que faz uso de um
direta, por um tempo suficiente, para que simples termostato que ligue e desligue amplificador opercional e um transistor
passa ser obtido o sinal tacométrico sem o motor. O sistema on/off liga então a de média potência.
deformações, e então ele é usado para ventoinha quando a temperatura supera Esse circuito tem diversas desvanta-
controlar a velocidade. um determinado valor e desligaquando cai gens, se bem que a variação da velocidade
Os motores nesses circuitos são con- abaixo de outro valor,dentro de uma faixa seja suave, não gerando ruídos.

46 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


Em 1939, surgiu a primeira iniciativa concreta em Educação a
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:. Pulsos.:

PWM

IDEAL
TACH

TACH

A primeira delas está no fato de que ele podendo levar a falsas indicações de
opera numa faixa dinâmica relativamente velocidade.
estreita. Para um motor de 12 V. por exem- Uma técnica empregada é a que faz
Ventoinha
plo, essa faixa vai de 7 a 12 V. uso de pulsos intervalados mais longos
+V
A segunda desvantagem explica-se que permitam obter o pulso TACH com
TACH8
porque, quando reduzimos a tensão a duração correta, sem ser afetado pelo
PWM, veja a figura 10. ADT PWM
aplicada ao motor, o componente de
7467
controle, no caso o transistor, dissipa O circuito integrado ADT7467, da
mais calor. Em outras palavras, não dimi- Analog Devices, utiliza essa técnica para
PWM I----~>--'
nuímos muito o consumo do sistema ao obter um controle eficiente da velocidade
reduzirmos o consumo do motor. do motor de uma ventoinha, como mostra
Concluindo, deve-se considerar que é a figura 11.
preciso agregar um circuito para fazer esse Analisamos também a possibilidade Conclusão
controle e esse circuito tem um custo. dos pulsos caírem numa faixa audível do Para o controle ideal com maior ren-
espectro, pelo fato de que muitos dos dimento, o uso de PWM de alta freqüência
componentes usados nessa aplicação é o mais recomendado. Além de menor
Controle PWM operam acima de 20 kHz. ruído, maior eficiênciae precisão, o sistema
Chegamos finalmente ao controle mais Um ponto importante desses motores é mais fácil de implementar graças à exis-
utilizado por ser o mais eficiente. Com é que eles possuem o MOSFETde potência tência de componentes próprios.
ele, não temos todos os problemas que embutido, o que elimina,: exigência de Na tabela abaixo resumimos as
encontramos nos outros tipos analisados componentes externos. A operação em vantagens e desvantagens dos diversos
neste artigo. alta freqüência também torna desneces- métodos de controle abordados neste
Na figura 9 temos um circuito típico sário um alongamento de pulsos para se artigo..
de controle de motor utilizado para obter a leitura do puls? tacométrico de E
aplicações PWM, onde a baixa resistência forma precisa.
Rds(on) do MOSFET de potência reduz
praticamente a zero as perdas por calor
nesse componente.
Conforme explicamos, essa téc-
nica tem a desvantagem de alterar os
pulsos produzidos pela saída TACH, Exige um circuito
complexo e caro e,além
disso, apresenta perdas
Linear É silencioso.
de potência elevadas.
A faixa dinâmica não é
+3,3V das maiores.

É eficiente com uma O ruído de comutação


10 kQ PWM de Baixa Freqüência
faixa dinâmica boa. pode incomodar.
(tip)
O mais eficiente, com
Deve usar ventoinhas
PWM de Alta Freqüência baixo nível de ruído e
de 4 fios.
PWM boa faixa dinâmica.

48 I SABER ElETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


g,ias

Conheça a
Newton C. Braga

a
OaVinci
Em seminário realizado em São Paulo, no início tecnologia DaVinci ™ consiste num conjunto de compo-
de outubro, a Texas Instruments apresentou diversos
novos produtos e temologias com destaque para a
Temologia OaVinci. Neste artigo levaremos ao leitor
uma visão geral dessa temolagia, que visa justamente
A nentes que oferecem soluções baseadas em DSPs para a
operação com sinais de vídeo digital.Essa tecnologia inclui
os seguintes elementos:
• Processadores,
• Software,
as aplicações de todos os tipos que usam video digital • Ferramentas de desenvolvimento e kits,
e áudio associados. • Suporte.

Os componentes dessa tecnologia são baseados em DSPs espe-


cialmente dimensionados para operar com sinais de vídeo digital e
com o áudio que o acompanha.
Os processadores dessa tecnologia são escaláveis, contendo
DSPs programáveis e soes baseados em DSPs (sistema num único
chip), cernes DSPs,aceleradores, periféricos e processadores ARM®
otimizados para casar com requisitos de preço e performance, além
de desempenho em uma ampla faixa de preços de equipamentos que
devam trabalhar com vídeo digital.
O software é interoperável,otimizadopara pronta produção de codecs
de áudio e vídeo e aceleradores integrados, construídos em sistemas
configuráveis, e apresentados através de Plls publicados dentro de
sistemas operacionais populares, como o Linux,para implementação
rápida de software.
As ferramentas de desenvolvimento e kits consistem em kits de
desenvolvimento, projetos de referência e um meio integrado de
desenvolvimento de fácil compreensão ARM®DSP para acelerar o
projeto e desenvolvimento.
Finalmente,o suporte conta com a integração do sistema, soluções
de hardware e software fornecidas pelos membros terceirizados da
Texas Instruments que tenham conhecimento da tecnologia DaVinci
e experiência em áudio e vídeo de modo a ajudar o desenvolvedor
a chegar rapidamente ao mercado. ~

Dezembro 2006 I SABER ElETRÔNICA 407 I 49


novas tecnolog.ias
~ o que se pode desenvolver?
Usando os componentes da tecno-
logia DaVinci assim como os elementos
adicionais disponíveis, o desenvolvedor
pode criar uma série muito grande de POWER
produtos tradicionais e outros não tradi- MANAGEMENT

cionais como:
• Câmeras fotográficas digitais
• Set top boxes
• Câmeras de vídeo digitais
• PVRs
• DVD-R
• PDAs
• Telefones Celulares com Vídeo
• Sistemas de segurança
• DVDs portáteis

Na figura I temos um exemplo de


câmara fotográfica digitaldesenvolvidacom
a tecnologia DaVinci.
No entanto, além das aplicações tra- DM644316
Front End
dicionais que podem incorporar a nova
ARM OSP I
,----c-c-O-eo-ntro-I-Ie-.r Resizer
tecnologia também destacamos outras não Subsystem Subsystem
tradicionais interessantes.
Video Interface I Histogram/3A
I Preview
Dentre elas podemos citar as seguin-
tes: ARM926EJ-S C64x+ TM OSP Back End
• Refrigeradores com televisores incor- 300- MHz 600 - MHz
On-Screen Video 1ObOAC
CPU Core
porados Oisplay Enc 1ObOAC
• Sistemas portáteis com vídeo digital (OSO) (VENC) 10b OAC
10b OAC
• Impressoras com vídeo
• Equipamentos de fitness e ginástica
• Automatismos Switched Central R
• Instrumentos de uso médico
• Agendas e PDAs

Na figura 2 temos um exemplo de apli-


cativo desse tipo. Um vídeo digital portátil
B
Peripherals

[EJ 2.0
PHY
Connectivity

SB
VYLNQ
EMAC
with
MOIO
System

que permite selecionar o melhor ângulo de


visão de uma partida de futebol. Seriallnterfaces Program/Oata Storage

111111.
00R2 Async EMIFI ATA!
Controller NANOI Compact ~
Os Componentes (16b132b) SmartMedia Rash ~
Existem diversos componentes espe-
cíficos que fazem a linha DaVinci da Texas

Instruments para processamento de vídeo áudio e vídeo.


digital. Assim, no primeiro bloco observamos
Nosso destaque é o codificador e que esse componente contém um hos-
decodificador de vídeo TMS 320M6446. pedeiro ARM habilitado para operar em
O diagrama de blocos desse componente Linux.Amemória coche de dados é de 8 kB,
é ilustrado na figura 3. a cache de instruções é de 16 kB e além
Conforme podemos ver, ele contém disso,ele possui uma memória RAMde 16
todos os blocos necessários à implemen- kB,tudo isso operando a 300 MHz.
tação de um codificador-decodificador de O DSP desse componente é um

50 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


novas tecnolog.ias
operando em 54 MHz, para sinais RGB,
NTSC/PAL entrelaçado e progressivo.
A entrada de vídeo tem interface CCDI Os componentes da
CMOS de 16 bits em 75 MHz.
Como recursos adicionais,esse
tem ainda OSD (On Screen Display) com
bloco
tecnologia Oavinci
capacidade de piaure in piaure.
Destaca-se anda a memória de pro- são baseados em
cessador com até 256 MB e 133 MHz de
c/ock, e interfaces de armazenamento
disco rígido e EMIF.
para
OSPs especialmente
As interfaces seriais incluem a porta de
áudio serial, UART, PC, SPI, PWM e cao dimensionados para
Como recursos de conectividade avançada,
o dispositivo conta ainda com Ethernet operar com sinais de
MAC, 10/100 e USB 2.0.
TMS329C64x+, otimizado para operação
com sinais de vídeo, operando numa veloci-
vídeo digital e áudio.
dade de 600 MHz, com aceleração de vídeo, Conclusão
decodificação MPEG-2 e MPEG-4 além de Pelo que demos como amostra, os dis-
80 kB de memória SRAM cache, até 64 kB positivos da tecnologia DaVINCI contêm
de memória LID SRAM e muito mais. todos os elementos para o desenvolvi- avançadas de alto desempenho, a um custo
O dispositivo conta ainda com um sub- mento de projetos que façam uso de vídeo reduzido. Os leitores interessados em mais
sistema de processamento de vídeo (VPSS) digital com um mínimo de componentes informações sobre essa nova tecnologia
com saída de vídeo integrada RGB888 externos. devem acessar o site da Texas Instruments
com 75 Hz, BTU657, e 4 DACs de 10 bits Com isso é possível obter aplicações em www.ti.com. E

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Nova geração de entrada/saída e de


placas-mãe nos computadores pessoais:

PCI expresso
e tecnologia
Hipertransporte
~. Parte 1
Já estão no mercado duas novas o PC. o duto PCI em si é um duto do tipo de
tecnologias baseadas nas comunica- topologia partilhada, onde em determinado
ções 'ponto a ponto' ou 'par a par' que o PCI juntamente com o AGP são instante temos apenas um dos cartões PCI
deverão, em um curto prazo, ampliar atualmente dutos de entrada/saída mais conectado ao mestre do duto colocado na
antigos ainda empregados através de seus PS. Em sua forma inicial o duto PCI tinha
sensivelmente as características dos
conectores nas placas-mães dos microcom- 32 linhas operando em 33 MHz, resultando
computadores pessoais em termos
putadores, sendo que sua padronização numa capacidade de transferência de dados
de suas capacidades de comunicação inicial data do início da década de 1990, de 132 MB/s,tendo, no decorrer dos anos,
com o exterior e de processamento época do microprocessador lntel 486. sua velocidade ampliadapara 66 MHzaumen-
gráfico: o PCI Expresso (PCI Express) Para entendermos melhor a inter-relação tando sua capacidade de transferência de
ou PCle que deverá substituir o PCI destes dutos com o conjunto de pastilhas baites (bytes) para 264 MB/s.
convencional e AGP; e a Tecnologia (chipset) utilizado numa placa-mãe, vamos Destacamos que o duto PCI opera com
Hipertransporte (Hypertransport nos reportar à Figura I, onde temos um um mestre de duto, que através de um pro-
diagrama em blocos mostrando a orga- cesso de.arbitragernescolhe em determinado
Technology) que deverá aumentar
nização interna de um microcomputador. instante, qual cartão estará utilizando o duto.
consideravelmente a eficiência das
Nesse diagrama destaca-se o conjunto de Os cartões PCI fazem parte do espaço de
placas-mãe (mother boards). Estas
pastilhas (chipset) dividido em dois setores: endereçamento de memória, utilizado para
novas tecnologias estão sendo pro- a Ponte Norte, PN (North Bridge) e a Ponte selecionar qual cartão se comunica através
postas por consórcios concorrentes, Sul,PS (South Bridge). do duto, tal qual um endereço de memória.
um o PCI-SIG liderado pela Intel e A Ponte Norte, PN, interliga blocos Sendo um duto partilhado, obviamente
outro liderado pela AMO. funcionais que teoricamente até hoje cada cartão acrescido ao duto o sobrecar-
necessitavam de maior velocidade, ou seja, regará em termos de impedâncias e capaci-
a pastilha microprocessadora, a memória tâncias parasitárias,o que limitanormalmente
principal, e a placa gráfica através do duto em cinco o número de cartões que podem
AGP.A PN comunica-se com a Ponte Sul, ser colocados diretamente no duto, ou seja,
PS,através de um duto rápido. o número de fendas onde podemos encaixar
A PS por sua vez comunica-se com os cartões. Como cada cartão opera como
o disco rígido através de um duto ATA um escravo do duto PCI, que é enumerado
(serial ou paralelo) apresentando também quando o computador é reiniciado,não pode
saídas para USB,teclado, ratinho, disquetes ser conectado enquanto o sistema estiver
e dutos IDE, Ethernet, e outros, além operando, ou seja, não pode ser "plugado
naturalmente do duto PCI. a quente".

52 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


A rigor, quando consideramos um Estas melhorias embora ampliem con- dade, dentro do jargão de PCI Expresso, é
sistema de processamento, podemos dizer sideravelmente a faixapassante, encarecem denominada de enlace (/ink). .
que existem duas categorias de pares de bastante o sistema, ampliando também o De forma análoga a uma rede de comu-
tráfego: na primeira temos o tráfego de ruído por linhas cruzadas, uma vez que o nicação de dados, a central comutadora
dados e endereços. Na segunda temos o número de linhas "émaior. roteia o tráfego do duto, estabelecendo
tráfego de comandos e de leitura/escrita. as conexões ponto a ponto entre dois
Nessa segunda categoria, o tráfego dispositivos comunicantes num sistema.
de comando transporta informações o PCI Expresso Nessa linha,a UCP no comando pode
de configuração e de controle para o conversar com qualquer dispositivo PCle,
particular dispositivo, permitindo que a o PCI Expresso, também conhecido discando o endereço de tal dispositivo,
Unidade Central de Processamento, UCP como 3a.geração EIS,3 GES(3G/O),embora abrindo um enlace ou canal de comunica-
(CPU), controle a forma como o disposi- retrocompatível em termos de aplicativos ção privado e direto com ele, via central
tivo PCI manipula os dados e os permuta e sistema operacional com o PCI conven- de comutação.
com o resto do sistema. Dependendo da cional, está sendo considerado uma nova Dentro da filosofia colocada, a central
arquitetura podemos ter dutos de dados geração de PCI, por mudar radicalmente de comutação inteligente pode introduzir
e de endereços independentes. No caso a forma de comunicação de seus cartões conceitos como Qualidade de Serviço
do duto PCI temos multiplexagem entre com o duto do sistema de processamento, QdS (QoS), podendo priorizar pacotes
dados e endereços, o que o torna mais utilizando ao invés da topologia de duto de tal forma que a fluição de pacotes em
lento. partilhado, uma topologia de duto ponto tempo real,como exemplo,fluxos de vídeo
Nas especificações mais modernas do a ponto, com uma central comutadora e áudio podem ter prioridade sobre outros
duto PCI,um pequeno conjunto de linhas conforme mostra a Figura 2. pacotes que não sejam críticos em termos
denominado duto de faixa lateral (side-band Visto que esta Central Comutadora . de tempo. Em outro exemplo, podemos
bus) é destinado a transferir certo tipo de atua como uma central telefônica parti- ter menor número de molduras perdidas
comando de tráfego, aumentando deste lhada, é implementada uma topologia de e menor latência de áudio em programas
modo o número de linhas e pinos. Nestas duto de comunicação ponto a ponto que de gravação digital.
especificações modernas existe também substitui a antiga topologia de duto parti- A retrocompatibilidade do PCle com o
um método denominado de "Mensagem de lhado, permitindo que todos os cartões PCI convencional em termos de sistema
Sinalde Interrupção", MSI,colocado dentro possam se comunicar entre si. Em outras operacional e aplicativos é um dos pontos
de um espaço de mensagem especial cha- palavras, agora os dispositivos podem altos dessa nova especificação. Tal retro-
mado como uma interrupção. Este espaço arbitrar coletivamente entre si mesmos o compatibilidade pode ser melhor compre-
de mensagens opera como um quadro de uso do duto, sendo que cada dispositivo no endida dentro do conceito de redes e das
notas, no qual a UCP escreve mensagens sistema dispõe de acesso direto e exclusivo sete camadas de protocolos-rede definidos
de interrupção lidas pelo dispositivo. à central comutadora, tal como ocorre pelo modelo de Interconexão de Sistemas
com o sistema telefônico. Esta possibili- Abertos, ISA(OS~.

o PCI-X
Uma atualizaçãodo PCImaterializou-se
na especificação PCl-X,prolongando a vida
útil deste padrão por mais alguns anos.
Essencialmente, esta modernização M/era-
processador
consiste em dobrar a largura do duto PCI J
de 32 para 64 linhas,aumentando sua capa-
Teclado do ratinho
cidade de transmissão paralela, ampliando
FIREWIRE
também seu espaço de endereçamento. USB Discos
rígidos eCOs
Na especificação do PCI-X a taxa básica
de relógio passa para 66 MHz com uma
IDE
Pie J
variedade superior a um relógio em 133
MHz,permitindo que a taxa de transmissão
em baites (bytes) atinja 133 x 8 = 1GB/s.
Nas últimas versões (PCI-X 266) temos
dobrado o bombeamento do duto, sendo
os sinais agora detectados nas bordas de
subida e descida do sinal de relógio.

Dezembro 2006 I SABER ELETRÔNICA 407 I 53


Como cada faixa tem apenas 8 linhas,
normalmente são necessários poucos pinos
Tecladodo ratinho Dutodo sistema
para a transmissão de dados. Na medida
FIREWIRE +- ~ que se necessite maior faixa passante, o
U~+---- •• Central e número de faixas num enlace é ampliado.
I
I
Comutadors
Nessa linha de modularidade podemos ter
AC3.-----~~~~~1 enlaces de xl,x2,x4,x8,xI6 e x32.
Duto pele
Cada faixaindividual tem a capacidade
de transmissão de 2,5 Gb/s, ou seja, 312,5
MB/s em cada direção. Em comparação
com o PCI-X, no caso de x8, temos uma
velocidade de transferência do PCle de 2,5
GB/s. Por exemplo, cartões gráficos nVidia
de x 16, devem ser colocados em fendas
o PCle tal como o PCI convencional Estrutura Física com conectores ligados a pelo menos 16
implementa as quatro camadas da pilha faixas. Hoje, estes cartões operam numa
ISA, que especificam aspectos físicos da O tráfego na especificação do PCle flui velocidade 4,0 GB/s substituindo comple-
transmissão, ou seja, desde nível e carac- serialmente em faixas (/anes) bidirecionais tamente o duto AGPx8 de 2,128 GB/s.
terísticas de impedâncias dos sinais até um como se estivéssemos numa rodovia. Concluindo,a grande alteração introdu-
nível mais alto de interface carga-armaze- Como já dissemos, no processo de zida pela especificação PCle ainda demo-
namento, onde a logicionaria (software) comunicação é estabelecido um enlace rará algum témpo até que seja adotada em
utiliza para enviar e receber informações (link) de comunicação. Cada enlace pode larga escála, mas sua presença será cada
via duto PCL Os delineadores do PCle ser constituído de uma ou mais faixas, vez mais sentida, levando inclusiveà modi-
tiveram o cuidado de deixar inalterado sendo cada faixa capaz de transmitir um ficação do fator de forma da placa-mãe,
este modelo de memória plana baseado em baite de cada vez em ambas as direções. tendo sido proposto pela Intel o formato
carga-armazenamento, de tal forma que o Estacomunicação duplex pleno (full-duplex) BTX no lugar do clássico ATX. A própria
legado de aplicações que irá comunicar-se é possível porque cada faixa é composta Intel colocou no mercado o conjunto de
via PCle ainda poderá executar operações por um par de sinais:envie e receba. pastilhas (chipset) série 900, cujo objetivo é
de escrita e leitura em endereços específi- No processo de transmissão de paco- possibilitar uma ponte de utilização entre o
cos, de forma totalmente transparente. tes compostos de múltiplos baites, estes PCI convencional e o PCI expresso.
No PCle as duas camadas seguintes devem ser decompostos em uma série' A AMD através do Hipertransporte
abaixo todavia,interpretarão as requisições de baites, transmitidos serialmente em desenvolveu sistema de comunicação
de leitura ou escrita e as converterão em rápida sucessão. O terminal de recepção equivalente ao PCle, porém agora em nível
pacotes, dependurando informações de deve coletá-Ios e remontá-I~s num pacote de pastilhas de circuitos integrados,assunto
controle de fluxo e roteamento, bem como completo, numa ação suficientemente que será abordado em próximo artigo. E
informações de Código de Redundância rápida, o que requer certa capacidade de Prof. Dr. João Antonio Zuffo é coordenador
Cíclica, CRC, dispondo-as numa moldura processamento local. Na Figura 3 temos geral do Laboratório de Sistemas Integráveis,
Professor Titular da Escola Politécnica da USP.
((rame) e enviando-as a seus destinos. ilustrados enlaces com urna faixa e com
Autor da série de livros "A Sociedade e a Eco-
Desta forma, para a aplicaçãotudo se passa quatro faixas de tráfego.
nomia no Novo Milênio" - Editora Manole.
como se estivesse lendo e escrevendo
diretamente em um endereço da memória,
quando se comunica com um dispositivo,
embora por trás tenhamos protocolos de
rede totalmente diferentes.
Na especificação do PCle, se bem
que utilizem o mesmo duto, são também
logicamente divididos, o tráfego devido
Enlace de 4 faixas x4
a endereços e dados que são montados
num pacote com uma secção de ende-
reços e um bloco de dados e o tráfego
devido a comandos, e escrita e leitura que
são montados num pacote de comando,
generalizando o conceito de Mensagens
de Sinaisde Interrupção, MSL

54 I SABER ELETRÔNICA 403 I Agosto 2006


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A nalistas estimam Que os seg-


mentos de mercado de memó-
ria Flash NOR para soluções
embarcadas alcançarão US$2 a US$3
Principais tecnologias

A Intel" oferece uma grande varie-


Algumas aplicações têm vida longa
no mercado e necessitam de um forne-
cedor Que garanta um prazo estendido
em seus roadmaps. Por isso a Intel"
dade de soluções de memórias Flash,
bilhões até o final de 2006. Como líder projetadas para as mais diversas neces- estendeu o roadmap de memórias Flash
da indústria de memórias não voláteis, sidades de soluções embarcadas. Todas NOR Intel" para o segmento de mercado
a Intel" continua com seu compromisso as famílias de memória Flash NOR Intel" embarcado até 2012, reforçando o
com o mercado de tecnologia embar- projetadas para aplicações embarcadas compromisso da empresa em continuar
cada, segmento Que abrange uma larga são produzidas com litografia de 130 nm fornecendo insumos aos segmentos Que
escala de dispositivos de eletrônica de desde 2005. Com desempenho elevado, desenvolvem e produzem soluções para
consumo, aplicações industriais, PCs e esta tecnologia tem confiabilidade com- o mercado de produtos embarcados.
comunicações cabeadas, com a introdu- provada e por isso, as memórias Flash
ção de novos produtos e novas memó- NOR Intel" são a escolha certa para Escolha Intel" para suas
rias Flash NOR para estes segmentos. aplicações embarcadas. aplicações embarca das
Além disso, o compromisso da lntel" Memórias Flash Intel" fornecem um
continua incluindo investimentos em nível adicional de segurança de dados, A variedade de produtos do portifólio
tecnologia, o Que permite o desenvolvi- protegendo blocos de memória indivi- Intel permite Que se escolha a memória
mento de memórias de alto desempenho dualmente contra gravação de dados Flash correta dependendo da aplicação,
e alta densidade a um preço por bit mais acidentais ou ataque de vírus, assim contando com padrões comprovados de
atrativo. como blocos destinados para gravação Qualidade e alta confiabilidade aliados ao
A Intel" conta ainda com memórias de dados uma única vez, chamados de compromisso de suporte e fornecimento
Flash NOR,para o mercado de celulares e OTP (One- Time Programmable), Que em alto volume.
dispositivos móveis, onde são fabricadas são destinados para armazenamento de
litografia de até 65 nm e com capacidade chaves criptografadas, senhas e outras Memória StrataFlash"
de até 1Gb. O mercado de memórias informações não violáveis. Intel" (P30/P33)
Flash NAND de alta capacidade está
sendo explorado pela Intel e vem avan- o compromisso lntel" A tarnília P30/P33 é uma das memó-
çando rapidamente no mercado. Com o rias Que possui o mais baixo custo
foco em mercado de consumo, disposi- O compromisso Intel" é mais uma das por bit dentro da solução de Memória
tivos removíveis de armazenamento de vantagens Que levam o desenvolvedor Flash NOR Intel". É fabricada dentro do
dados e instrumentos computacionais, a perceber Que fez a escolha certa por processo litográfico de última geração
essa memória tem capacidade de 2Gb memórias Flash Intel". Este compromisso com 130 nm. Ela está disponível em
a 16Gb, fabricada com litografia de 90 garante a longevidade para o roadmap diversas opções de encapsulamento,
nm e 72 nm. de memórias Flash lntel". com densidades entre 64 Mb e 512Mb,

56 I SABERELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


garantindo alta flexibilidade na escolha, Memórias NOR Flash lntel" para aplicações embarcadas
possuindo múltiplos modos de leitura
Intel StrataFlash" Intel" Serial Intel" Embedded Intel" Advanced
de alto desempenho e várias opções Características Embedded Memory Flash Memory Flash Memory Boot Block Flash
de segurança, além da possibilidade da (P30/P33) (S33) 03 v. D} Memory(C3}
escolha da tensão de alimentação que Organização
pode ser de 1,8 V ou 3 V. X8 •
A família Strateflash" é baseada na
X16 • • •
tecnologia MLC (Multi-Level Ce/~,a qual
Serial
Densidade

potencializa o desempenho e a confiabi- 16Mb • •
lidade das operações. 32Mb • • •
64Mb • • •
Memória Serial Flash lntel" S33 128Mb • •
256Mb •
A família de memórias Serial Intel"
512Mb
Pacote (Pb e Pb-free)

Flash S33 tem tamanho reduzido em TSOP • • •
seu encapsulamento, oferecendo um Easy BGA • • •
número menor de pinos se comparada às
Quad+ •
memórias Flash com interface paralela,
VFBGA •
soe •
o que permite aos desenvolvedores Performance
simplificar o projeto da placa e reduzir
o custo. Ela é fornecida com encapsula-
mento, pin-oute instruções compatíveis
Burst Mode
PageMode
Factory Programming



.- •
Tensão
com o padrão oferecido atualmente no
1,8 V Vcc •
mercado. 3,0 V Vee • • • •
Com elevada freqüência de clock 1,8 V lIa • •
(68 MHz) para leitura, buffer para pro- 3 Vila
Segurança
• • • •
gramação e segurança, a S33 é indicada
para demanda do mercado de consumo
Bloek I Seetor Loeking • • • •
e sistemas embarcados em geral. Esta
OTPIProtection • • • •
Register
família está disponível em densidades
de 16 Mb a 64 Mb.
que impeçam que os mesmos sejam embarcada, O que amplia as opções ao
Memória Intel" Embedded corrompidos a qualquer instante, além cliente. Com isso, são desenvolvidas cada
Flash J3 v. O do bloqueio individual de blocos. vez mais memórias de alto desempenho
e densidade com um grande diferencial:
A memória embarcada lntel" J3 v. O Conclusão o preço, ainda mais competitivo.
oferece escalabilidade em densidades E
de 32 Mb a 128 Mb. Ela oferece uma o desenvolvimento de uma plata-
paginação com 8 ou 4 palavras para forma embedded exige um perfeito
Newsletters tntel"
acesso rápido de leitura, e caracterís- "casamento" entre os componentes
ticas de segurança que permitem que utilizados. A confiabilidade do sistema www.intel.com/go/flash
os desenvolvedores protejam todo um dependerá muito disso. O uso das
bloco da memória Flash Intel", temporá- memórias Intel" FLASH
ria ou permanentemente (OTP). permitirá ao desenvolve-
dor maior tranqüilidade
Memória lntel" Advanced 800t na sua aplicação e um
810ck Flash «(3) ganho mais significativo
à empresa.
As memórias C3 Intel" estão dispo- Os investimentos da
níveis com densidades de 16 Mb e 32 Intel estão permitindo
Mb, e são usadas extensamente quando a introdução de novos
a escolha visa projetos simplificados. produtos e novas memó-
A C3 permite proteção em tempo real rias Flash NOR para o
dos dados armazenados e recursos segmento de tecnologia
Seja associado da ABEE-SP
Informativo ABEE-SP N°23 - Dezembro/06 www.abee-sp.com Quanto maior o número de associados maior será
'---- --- nossa representação na Câmara Especializada de
Engenharia Elétrica do CREA-SP.Hoje, a ABEE-SP
conta com dois conselheiros na câmara.
Não há taxa de inscrição. A contribuição anual é
de apenas R$ 60,00 para Associado Individual e
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especiais na aquisição de normas, livros, assinatura
de revistas e jornais, participação em cursos e
palestras, adesão ao plano de saúde, convênios

Presidente com advogados, dentistas, farmácias, entre outros.


Preencha a ficha de inscrição disponível no site
www.abee-sp.com e envie pelo endereço eletrônico
abeesp@abee-sp.com

Engenheiro Eletricista João Oliva


CREASP 0600914179
Presidente
, Telecom:
expánsão sem qualidade
De acordo com o engenheiro Ruy
Bottesi, desde o mês de maio de 2005 as
Estamos cumprindo agenda de Cigré no Brasil" realizado no Hotel Telecomunicações no Brasil avançaram
intensas atividades nestes primeiros Glória/R]. Na ocasião, a ABEE-SP apenas no plano quantitativo (no tamanho
meses dos nossos primeiros 50 anos. A recebeu uma edição especial e uma da rede), mas a qualidade do serviço
ABEE-SPfoi homenageada em Jantar da dedicatória autografada pelo coor- telefônico (fixo e celular) apresenta
AO-Unifei de São Paulo, realizado no denador Eng. Eletricista Jerzy Z.L. problemas.
Instituto de Engenharia. A AD-Unifei é Lepecki. Agradecemos o convite e O engenheiro acredita que faltam re-
uma associação dos diplomados pelo In- ao presidente do CIGRÉ Brasil cursos orçamentários para que a Anatel
stituto de Eletrotécnica de ItajubálMG, Eng. Eletricista Paulo César Vaz Es- fiscalize as empresas de telecomunicações.
tradicional Escola de Engenharia Elétrica meraldo. ' Ele também aponta uma descontinuidade
fundada em 1913, hoje Universidade Associados: Estamos convo- da política de gestão em função da troca
Federal de ltajubá. Com muito orgulho cando através de Edital mem- anual de presidentes empossados politi-
fomos condecorados pelo nosso "Jubi- bros daABEE-SP para represen- camente pelo Ministério das Comunica-
leu de Ouro". Nossos agradecimentos tarem a entidade na Câmara de ções. A manutenção de tarifas elevadas,
à entidade e ao reitor Eng. Eletricista Engenharia Elétrica do CREA- equivalentes a países de primeiro mundo,
José Maria Venturelli. SP. Mais detalhes sobre esse assunto em telefonia celular e fixa, que é hoje da
Promovemos em parceria com a veja o site www.abee-sp.com ordem de US$ 20/mês é outro problema
empresa Highlight o workshop "Nova É desejo detodos nós, Diretores apontado pelo engenheiro.
Tecnologia para Automação de Pro- e Conselheiros, fazer chegar a todos Botessi, que é Diretor Executivo da
jetos de Cabeamento Estruturado e os profissionais da engenharia elétri- Associação dos Engenheiros de Teleco-
Instalações Elétricas". Cerca de 400 ca, registrados e ativos no CREASp, municações, acredita que o Governo
profissionais estiveram presentes no o importante papel associativo que Federal perdeu nos últimos anos sua ca-
auditório do Instituto de Engenharia, desempenhamos, somos mais de 67 pacidade de promover o aprimoramento
com o patrocínio da Unimed Paulistana mil profissionais, dentre Engenheiros, do modelo das telecomunicações no
e apoio da Vono. Tecnólogos e Técnicos, esperamos Brasil, deixando o país em desvantagem
Marcamos presença no lançamento porvocê,"AABEE ÉA ENERGIA tecnológica em relação aos demais países
do livro de 35 anos "A História do OA ENGENHARIA". emergentes. "Resta ao setor a esperança
de mudanças significativas a partir de
2007", comentou.
ABEE-SP é reconhecida
pela sociedade
ABEE-SP
Filiada à FAEASP

Em evento realizado na Assem- China e da índia, exemplos de países


DIRETORIA
bléia Legislativa do Estado de São que investiram na formação desses Gestão 2004/2007
Paulo, a ABEE-SP foi reconhecida profissionais.
Presidente: Eng.João Batista Serroni de Oliva
por diversas entidades pelos rele- Já Aderbal de Arruda Penteado, Vice-presidente: Eng. Victor Vasconcelos
vantes serviços prestados à comu- comissário geral da Comissão de 1º Secretário: Eng. Silvio Antunes
2º Secretário: Eng. Alexandre Ferraz Naumoff
nidade. Na oportunidade, personali- Serviços Públicos de Energia de lºTesoureiro: Eng.Odécio B.de Louredo Filho
dades lembraram também os atuais São Paulo, afirma que este é um 2ºTesoureiro: Eng.José Antonio Bueno
Diretor Social: Eng. Duílio Moreira Leite
desafios no ensino da engenharia, bom momento para refletir sobre Diretor s/ pasta: Eng. Aramis Araúz Guerra
no setor energético e nas Teleco- as pessoas que participaram e par-
CONSELHO CONSULTIVO
municações. ticipam daABEE e também sobre as Eng. Antônio Soares Pereto, Eng. Kleber
José Roberto Cardoso, vice- próximas gerações que terão este Rezende Castilho, Eng.João Bellizia Filho,
Eng. Amaldo A. S.Tassinari, Eng. Arnaldo Pereira
diretor da Escola Politécnica da importantíssimo papel."É uma opor-
~ Silva e Eng. Paulo E.Q. M. Barreto
Universidade de São Paulo, consi- tunidade para se traçar caminhos
dera que aABEE-SP se transformou para o futuro", comentou. CONSELHO FISCAL
Eng. Fernando Batista Blessa, Eng. Luiz Carlos
em um agente incentivador para os Aderbal ressaltou que a meta Alcantara e Eng. Walfredo Schmidt
estudantes de engenharia de todo dos agentes da CSPE é a melhoria
CONSELHEIRO.S SUPLENTES
o país. Para o professor o desafio da qualidade sem aumento do preço Engenheiros José Luiz Pegorim, Gregório Bittar
é grande: nutrir todo o Brasil de da energia elétrica e a redução dos Ivanoff, Marcelo Peral Rangel, Márcio Antonio
Figueiredo, João Chaebo Gadum Neto, Arnaldo
engenheiros altamente capacitados custos da concessionária sem pre- Osse, Adriano Fidalgo dos Reis,Geraldo
e, assim, retomar o crescimento. juízo da qualidade. Ainda é preciso Francisco Burani e Alexandre César Rodrigues
da Silva
Ele lembra que a Ásia tem se manter equilibrada a oferta e a
desenvolvido muito. Os países demanda de energia, maximizando Publicação da Associação Brasileira de
Engenheiros Eletricistas - Seção São Paulo
daquele continente investem na o benefício público.
Rua Dr. Tirso Martins, 100 - cj.505 - V. Mariana
formação de engenheiros especia- No Estado de São Paulo são 14 CEP 04120-050 - São Paulo - SP
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lizados e bem preparados para os concessionáriás na distribuição de
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mercados interno e externo. Os energia e 13 milhões e quinhentos abeesp@abee-sp.com
percentuais de novas graduações em mil consumidores; nos últimos 12
engenharia e ciências tecnológicas meses a demanda aumentou em Colabore com a ABEE-SP via ART
no mundo em 2000 apontam que a 4,7%. OS profissionais de qualquer área tecno-

Coréia tem ótimo índice: 27,4%, o lógica, associados à ABEE-SP ou não, que
O Deputado Estadual Antônio
utilizam a "Anotação de Responsabilidade
Japão 21,3%, a Suécia 20,5%, a Ale- Salirn Curiati foi um dos represen- Técnica - ART' devem preencher o código
manha 19%;os EUA apenas 6,5% e tantes da Assembléia Legislativa e 056 ou 56 do formulário. Com essa ação, o
responsável tem o direito de destinar 10% do
o Brasil 13,2%. considerou interessante o evento valor à entidade de classe de sua preferência.
O professor da Politécnica que reuniu uma classe de profissio- Quando estes campos não são preenchidos,

lamenta que o Brasil não tenha nais altamente qualificados. "É uma a contribuição deixa de ser feita. ART em
papel: preencha 056 no campo 21. ART
formado mais engenheiros nos oportunidade para resolver os pro- eletrônica via internet (www.creasp.org.br):
últimos anos, com o que segundo blemas do setor. O ato solene tem preencha 56 no campo 31.

ele, estaríamos participando não só caráter de confraternização entre


do mercado interno, mas do norte- os convidados e serve para promo-
americano, por exemplo. Os Estados ver o entendimento da categoria",
Unidos importam engenheiros da comenta o deputado.
_ Sensores

Sensores catalíticos de'


ás com ustíve
Os sensores catalíticos de bolhas (ou contas) são dispositivos usados
numa infinidade de aplicações práticas para detectar vazamentos ou a
presença de gases combustíveis. Não é preciso lembrar o que tais sensores
representam para a segurança, principalmente diante da possibilidade de se
estar em uma atmosfera explosiva. Neste artigo vamos analisar de uma ma-
neira mais profunda o princípio de iuncionamento desse tipo de sensor.

Newton C. Braga

o s sensores catalíticos de
gases combustíveis não
são dispositivos modernos.
Na verdade, eles já tem
sido utilizados por mais de 50 anos,
principalmente como elementos de
samos então a descrever seu princípio
de funcionamento.

Como Funcionam?
mente por serem compostas de vários
tipos de óxidos metálicos.
Muitas vezes essas rochas são
colocadas nos locais onde se deseja
acender uma chama (uma lareira ou
fomo, por exemplo) não apenas com
monitoramento de gás explosivo em Para que uma mistura combustível finalidade decorativa. Sua ação cata-
minas de carvão. (gás combustível + oxigênio) entre em lítica permite acelerar o processo de
Os tipos mais simples empregados combustão, ela deve atingir uma certa combustão, facilitando a queima do
originalmente nas aplicações de detec- temperatura denominada "tempera- combustível.
ção de gases explosivos, consistiam tura de ignição". Alguns metais que são excelentes
de simples fios de platina, que dadas No caso de os gases comuns catalisadores são a platina, o paládio
suas propriedades analisadas a seguir, essa temperatura é algo elevada,
possibilitavam essa detecção. precisando de algo que dê início à
Com o tempo configurações mais reação como a chama de um fósforo.
sofisticadas e precisas foram elabora- Entretanto, na presença de determi-
das, chegando-se às versões modernas nados meios químicos, a ignição pode
como a mostrada na figura 1. ocorrer em temperaturas muito mais
Conforme podemos ver pelo sím- baixas. Esses meios são denominados
bolo interno, trata-se de um sensor catalisadores e o fenômeno é conhe-
simples em que temos apenas um cido como combustão catalítica.
elemento sensível, normalmente um Existem muitos metais e óxidos
fio de um metal, com propriedades desses metais, além de compostos que
que analisaremos posteriormente. possuem essas propriedades.
Para que o leitor entenda melhor Há também rochas vulcânicas que
como esses sensores funcionam, pas- apresentam essas propriedades, justa-

60 I SABERELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


e o tório. É por esse motivo que os
conversores catalíticos dos automó-
veis são tratados com compostos de
Entrada --_/
platina, pois isso ajuda a queimar o Saída
excedente de gases combustíveis que
saem pelo escapamento e poderiam Bolinhas ------/
ser lançados na atmosfera. Na figura 2
ilustramos um conversor catalítico. A • Tipo de pelotas

As bolinhas (pellets) que existem


nesse conversor são cobertas de pla-
tina para se obter sua ação.
Ao atravessar a estrutura indicada, Entrada
Salda
o que restar da mistura combustível do
veículo que ainda não foi queimada, Rede monolftica
sofre uma combustão suave pela ação tipo "ninho de abelha"
catalítica da platina, não sendo por- B • Monolítlco

tanto lançada na atmosfera.


Isso acontece porque uma molé-
Cobertura
cula de gás combustível oxida-se na
Catalisador--~ catalisadora
superfície do catalisador a uma tem-
peratura muito mais baixa do que a se
necessita normalmente para conseguir
isso na atmosfera livre.
No caso dos sensores leva-se em
conta que, quando um material tem
sua temperatura aumentada, sua
resistência também aumenta. Os
materiais possuem então o que se 1a2mm
denomina de Coeficiente de Tempera- '--_.>---j I----j •......•
_---' •••
--- Aquecedor
tura ou C, que é maior para materiais
como a platina.
Assim, se uma combustão cata- ável, permite a fabricação de finos fios No entanto, os sensores usam uma
lítica ocorre quando um gás entra que podem ser processados de modo configuração um pouco mais sofisti-
em contato com esses materiais, sua a formar pequenas contas ou bolinhas cada e também mais eficiente. A idéia
temperatura sobe e com isso pode-se sensoras, conforme exibe a figura 3. básica está no circuito apresentada
detectar a presença do combustível. Pelo que explicamos, o leitor já na figura 4.
A platina é um dos materiais que deve ter percebido que para operar, o Conforme podemos notar, trata-
tem o maior coeficiente de tempera- filamento de platina que serve como se de uma Ponte de Wheatstone
tura e além disso uma excelente ação sensor deve estar aquecido. onde uma fonte de tensão externa é
catalítica, sendo portanto o preferido Então, trata-se de um sensor que utilizada para aquecer em série dois
para fazer os sensores. Ademais, a deve ser alimentado por uma fonte elementos sensores. Um deles serve
platina tem uma característica de externa precisa, que o leve a uma de referência e o outro é o sensor
aumento da resistência que é pratica- temperatura que ele necessita para propriamente dito.
mente linear entre 500 ºC e 1 000 0c, atuar no início da faixa. Para os tipos comuns, a tensão
que é justamente a faixa de tempera- aplicada está tipicamente entre 2,0 V
tura de um sensor desse tipo. e 3,5 V e a temperatura dos elemen-
Veja então que, como se obtém o Circuito Sensor tos deverá ficar entre 400 ºC e 500 ºC
uma variação linear da resistência quando em funcionamento.
em função da temperatura e essa Uma forma simples de se usar Na ausência de gases combus-
variação depende da concentração de o senso r seria alimentá-Io com a tíveis no ambiente, as resistências
gás, temos um meio bastante eficiente corrente que levasse o elemento de apresentadas pelos dois elementos
de conversão da concentração de gás platina à temperatura de funciona- sensores serão as mesmas e a ponte
num sinal elétrico, com precisão. mento, e depois monitorar a corrente estará equilibrada. A tensão de saída
Finalmente, a platina por ser male- circulante. será nula.

Dezembro 2006 I SABER ELETRÔNICA 407 I 61


_ Sensores

a ação catalítica do sensor. Esses


efeitos podem ser, em alguns casos}
cumulativos e permanentes.
Elemento
A substância mais comum que
sensível
Valores causa esse problema é o silicone e
típicos
seus derivados. Sprays, cremes, fluidos
R1 = 1 kQ
Elemento não
para limpeza, e cremes para mãos são
R2=1kQ
sensível R2 = 1 kQ
alguns exemplos de substâncias que
(referência) RV1 =2000 contêm silicone.
Temos ainda os inibidores que são
substâncias que impedem o funcio-
namento dos sensores, mas apenas
~--------~"~--------~/ enquanto estão presentes no ambiente.
Saída Exemplos desses inibidores são os
compostos haligenados. Dependendo
do local em que o sensor for usado,
poderá ser necessário colocar filtros
que impeçam que essas substâncias
afetem seu funcionamento.
Além desses fatores, existem
outros que podem colocar em risco o
funcionámento do sensor. Um deles
é a possibilidade de interrupção do
sensor pela exposição a uma con-
centração excessiva 'de gases, calor
demasiado ou eventualmente alguns
processos de oxidação que possam
Sensível ocorrer na superfície do elemento.
(+ve)

'~----------~"r----------J
Tensão de saída Fatores de Correção

~ Se o elemento sensor receber gás Nessa figura vemos ,!m sensor da Os sensores reagem de maneiras
combustível, sua resistência irá se alte- Sixt Sense, que usa um invólucro de diferentes aos gases. Assim, é impor-
rar desequilibrando a ponte. Com isso, três terminais com o circuito equiva- tante saber como eles reagem aos
passamos a ter uma tensão de saída. lente mostrado ao lado. diversos gases em função do que se
São empregados dois elementos denomina LEL (Lower Explosive Limit),
sensores, sendo um de referência, ou seja, a concentração mínima que
isso para que pequenas variações Venenos e Inibidores pode causar explosão.
ambientais que não representem Dessa forma, os fabricantes dos
necessariamente a presença de um Existem substâncias e vapores que sensores fornecem tabelas de correção
gás, sejam compensadas não afetando podem afetar a sensibilidade do sensor para que os usuários possam saber
o equilíbrio da ponte. de gás, reduzindo-a. Essas substâncias como calibrar seus equipamentos,
A alimentação do circuito pode bloqueiam a ação catalítica do sensor, simplesmente multiplicando a leitura
ser feita de duas formas: por uma impedindo assim que ele detecte a por um certo fator de correção.
fonte de tensão ou por uma fonte de presença de gases num determinado Nessas tabelas normalmente se
corrente constante. A fonte de corrente ambiente. Há dois tipos de substâncias utiliza o gás metano como elemento
constante será preferida se o sensor que podem afetar o funcionamento de de calibração, uma vez que esse gás
tiver de ficar longe do circuito de um sensor de gás desse tipo. tem apenas uma ligação saturada que
processamento. Os venenos são as substâncias que exige que o sensor opere na tempera-
Os sensores comuns, em sua maio- afetam de modo permanente a per- tura mais alta possível, em relação aos
ria, já possuem todos os elementos da formance de um sensor. Eles podem hidrocarbonetos mais comuns.
ponte em seu interior, o que facilita cobrir ou ainda reagir com o material, Por exemplo, um sensor que exija
seu uso, veja a figura 5. criando assim substâncias que afetam uma tensão de 2,5 V na ponte para se

62 I SABERElETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


obter um bom sinal com o metano, Características
operará satisfatoriamente com apenas
2,3 V na detecção do butano. Isso sig- Os sensores catalíticos de gás não
nifica que um sensor ajustado para lei- são dispositivos rápidos. Muito pelo
tura de butano, poderá não funcionar contrário, eles precisam de tempo
bem em presença de metano. para absorver o gás e ter sua tempe-
A seguir, urna tabela de correção ratura elevada até um valor estável
dada corno exemplo para sensores que forneça um sinal de saída para
comuns: o circuito.
Para que o leitor tenha uma idéia
das características principais desses
Gás Leitura(%) sensores, tomamos como exemplo um
Metano 100 tipo de difusão catalítica:
Prooano 60
n - Butano 60
Faixa de temperaturas: -400 C a
n - Pentano 50
n - Hexano 45 - +600 C
Metanol 100 Tempo de resposta: 10 a 15 segun-
Etanol 70 dos para 90% da leitura
Alcool isooropílico 60 Precisão: +/-5%
Acetona 60 Taxa de repetição: 2%
Tolueno 45
Desvio: 5 a 10% por ano
Tempo esperado de vida: até 3 anos,
dependendo da aplicação.
É preciso também considerar que
urna combustão só ocorre quando três
condições são satisfeitas: Conclusão

a) Deve haver urna mistura com- Foi-se o tempo em que se deixava


bustível uma gaiola com um canário num local
b) Oxigênio deve estar presente em que poderia haver a presença de
c) Precisa haver urna fonte de gases explosivos, corno numa mina de
ignição. carvão. A sensibilidade da avezinha
permitia que aI}tes de todos percebes-
Se bem que essa exigência seja sem isso, parando de cantar.
básica, na prática o processo em que Até mesmo peixinhos em aquários
acontece a ignição de urna mistura foram usados em alguns casos como CopII"'U

~~-
pode ser complexo. "detectores vivos" de gases explosivos
Fatores que podem influir no ou tóxicos em uma dada atmosfera.
processo são a pressão, umidade, tem- No entanto, a eletrônica oferece
peratura e outros que possam afetar soluções eficientes, modernas e até
a concentração da mistura, os quais mesmo muito mais confiáveis. Os sen-
devem ser considerados. sores catalíticos que vimos constituem
Um caso mais complicado ocorre um bom exemplo.
quando dois ou mais gases combus- É claro que é preciso saber usá-los.
tíveis estão misturados, pois a leitura A tensão deve ser mantida dentro
será afetada e o fator de correção a ser de valores apropriados, a instalação
aplicado não pode ser determinado com deve ser tal que sejam evitadas even-
precisão. Assim, muitos instrumentos tuais substâncias que possam afetar
comerciais que usam esses sensores os resultados e, sobretudo, deve-se
podem indicar a concentração de um observar as características de resposta
gás num ambiente em função de por- para cada gás.
centagem do LEL, mas se o que existir
for uma mistura, o valor apresentado
pode ser totalmente enganoso. E
_ Eletrônica Aplicada

Medição de .
Biopotenciais
o biopotencial é o nível de atividade de um determinado órgão medido
em eletricidade. Através da captação e análise destes sinais (sinais mioelé-
tricos) podemos detectar patologias, verificar diagnósticos, monitorar a
evolução de tratamentos fisioterápicos e eles ainda podem ser utilizados
para comandar e controlar órteses eletromecãnicas-veja neste artigo
um breve histórico do sinal mioelétrico, além de informações sobre os
mecanismos de geração destes sinais e algumas técnicas para auxiliar na
construção de um sistema de aquisição do sinal mioelétrico.
Humberto Rodrigues Lima e
, Anderson Ysaac 8eltrame

A
o longo dos séculos a comu- tricos são captados do corpo de um amplamente utilizada para o estudo
nidade científica descobriu paciente e apresentados na tela de dos biopotenciais do corpo humano.
que o corpo humano é um osciloscópio. Hebert S. Gasser e Essa técnica se tornou fundamental
muito mais complexo do [oseph Erlanger foram os primeiros não só para o entendimento de como
que se imaginava, e a contração mus- a estudar o sinal mioelétrico desse o nosso sistema locomotor funciona,
cular da rã que Galvani presenciou modo e isso rendeu-Ihes o prêmio mas também para o desenvolvimento
durante sua experiência foi uma Nobel em 1944. de ferramentas de controle artificial
evidência clara da relação existente Desde então, a eletromiografia, dos movimentos musculares, esti-
entre a eletricidade e a contração que é o estudo de formá gráfica das mulação elétrica funcional além de
muscular. Já em 1849, Frenchman funções musculares através da capta- reabilitação de pacientes com defici-
Dubois-Reymond conseguiu, através ção do sinal mioelétrico, passou a ser .ência motora.
de um experimento prático, detectar a
presença de um sinal elétrico no exato
momento em que um ser humano rea- -------- Osso
lizava um movimento voluntário com Tendão------------+
um dos braços. Descobriu-se então,
que a contração de um músculo é,
na verdade, o reflexo involuntário da "-+~-tA---....:..:.--- Músculo
Fascículo
passagem de corrente elétrica por suas esquelético
muscular'----.o
fibras musculares, e a esta corrente Fibra
muscular--~-~=~.......:::.::t==~~
foi dado o nome de sinal mioelétrico
(SME). --_ ..•. ------_ ...
No século XX as pesquisas se
intensificaram no estudo da mor-
fologia dos sinais mioelétricos. Tais Retículo
pesquisas levaram ao surgimento da sarcoplasmático---,:Q-1:"'!
?-----=»--- Núcleos
eletromiografia (EMG), onde através
de um tubo de raios catódicos e ele-
Filamentos -===;:.~~~; _Miofibrilas
trodos específicos, os sinais mioelé-
Fl. Estrutura do músculo esquelético

64 I SABERElETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


Sistema Motor

Músculo
Um músculo pode ser simplificado
Dendritos ---...----""\
':s).
- le:
"'-\)<
Corpúsculos
Terminações
nervosas~
do axõnio ~Yt-
- _ o', // de Nlsel
como sendo um aglomerado de fibras, Corpo :.-; r; e> J
denominadas fibras musculares, que celular'----- -_."
:... . ( '---)<, /
I '\ Axõnio
__
> r- ::. Nucléolo Impulsol \
por sua vez são compostas por cente-
nas de miofibrilas (figura 1). .,''; /
_
)\"
Núcleo
Corpo Nucléolo
Neurofibrilar ceIUlar~)
/'
Quando um potencial de ação pro-
_ Axõnio
veniente do sinal mioelétrico chegar Núcleo da----- Mielina Núcleo~ Núcleo
sobre a miofibrila, a permeabilidade célula de Schwam I. da

1;
-""""'Colateral
da membrana do retículo sarcoplas- lmpufso] ( Corpusculos ~\
célula de
Nódulos Schwam
mático (figura 1) se altera e passa a
absorver o cálcio presente no meio
de Ranvier
b:' NI", §
externo para dentro do citoplasma. a) ) Nódulos
de Ranvier
Uma vez dentro, o cálcio reage com as
proteínas actina e mio sina, formando Terminações _-"t_"---!.- __ --'/
um complexo capaz de fazer os dois nervosas do axônio
F2. Neurônios: a) motor e b) sensorial.
filamentos, grosso e fino, deslizarem
um sobre o outro, constituindo assim
Neurõnio motor
a contração muscular. Terminal
Fenda do axônio r----Fenda
Neurônio sináPtica~ subneural
De um modo geral, o sistema ner-
voso vale-se de neurônios para" con-
Acetilcolina~ <, .1iiiii>----Sarcolema
receptor
trolar" nossas atividades diárias. Um
Neurônio (figura 2) é formado basica-
Fibra
mente por um corpo celular, composto
muscular
pelo citoplasma, núcleo e organelas;
por dentritos, que são processos celu- F3.Terminação nervosa enervada em uma fibra muscular.
lares curtos e bastante ramificados,
responsáveis pelo recebimento de
informações, e finalmente pelo axônio, Secção do corte---~
responsável por receber e/ou transmi- da medula espinhal
Parte de uma
tir informações para outros neurônios.
fibra muscular
Isso permite a comunicação entre a
complexa rede neural que compõe o
sistema nervoso.
Basicamente existem dois tipos de Nervo
Músculo
neurônios: o neurônio aferente (figura espinhal
2b), que conduz informações senso-
riais para dentro do sistema nervoso. l+----- Fibra nervosa

O neurônio eferente (figura 2a), é F4. Unidade motora


responsável por enviar os comandos
do sistema nervoso para as unidades nervoso vindo do axônio, liberam um este neurônio (figura 3 e 4). Trata-se
motoras, promovendo assim o movi- neurotransmissor (acetilcolina) que de uma unidade funcional completa.
mento desejado. desencadeará o processo de contração Um impulso enviado pelo sistema
do músculo associado. nervoso central chega até a unidade
Junção Neuromuscular motora pela medula espinhal. Nela
É uma região onde as fibras muscu- Unidade Motora é retransmitido através fibra nervosa
lares são enervadas pelas terminações Esta é a menor unidade muscular até o músculo ou grupo muscular
nervosas do axônio. Funciona como controlável. É composta por um neu- associado, para que nele seja então
uma espécie de acoplamento quí- rônio, suas junções neuromusculares executada a contração que promoverá
mico, que ao receberem um impulso e as fibras musculares enervadas por o movimento.

Dezembro 2006 I SABERElETRÔNICA 407 I 65


_ Eletrônica Aplicada

Formação do
~-~( Neurônio Músculo
Potencial de Ação

<:.- ....
•••••. •
O processo de formação do poten-
cial de ação se desenvolve em três

)l'~:( etapas básicas. São elas: repouso,


despolarização e repolarização.
( J
\ 'C...
Repouso
F5. Exemplo de sinal mioelétrico
Em repouso, uma célula nervosa
Um desejo voluntário (comando) Por sua vez, esta realiza o movimento (ou muscular) chega a ficar polarizada
de fechar a mão, por exemplo, envolve desejado pelo cérebro. Fica, portanto, negativamente com um potencial elé-
uma seqüência ordenada de disparos evidente a complexidade da execução trico da ordem de -70 m V. Isso acon-
de sinais mioelétricos, que se origi- de uma simples tarefa pelo sistema tece porque a permeabilidade seletiva
nam dentro do nosso sistema nervoso nervoso central, como se locomover da membrana celular a determinados
central, viajam através dos neurônios da sala até a cozinha e levar um copo tipos de íons, promove um fluxo de
até as terminações nervosas dos axô- de água até a boca. íons K+de dentro para fora da célula, a
nios, onde se acoplam aos grupos ponto de proporcionar uma diferença
musculares através das junções neu- de concentração intra e extracelular de
romusculares, Para que daí então Mecânica dos Biopotenciais íons K+, que justifique o surgimento
efetivamente ocorra, de forma, inten- desta tensãó negativa. .
sidade, direção, seqüência e sentido Os potenciais de ação gerados pelo Devido a existência de bombas de
controlado, a contração de cada um corpo humano se originam através de sódio e potássio ao longo da mem-
dos músculos responsáveis pelo ato uma reação eletroquímica que ocorre brana celular, bem como, por causa
de fechar a mão. Para que tudo isto em células do tipo excitáveL Elas pos- das diferentes taxas 'de permeabili-
aconteça, é necessário a ocorrência do suem uma membrana celular com per- dade da membrana celular ao K+,Na+e
que os pesquisadores definiram como meabilidade seletiva, deixando passar CI', e também, à existência de gradien-
potencial de ação. de um lado para outro da membrana, tes quimicos e elétricos, a célula em
somente determinados tipos de íons, questão atinge o equilíbrio de fluxo de
Potencial de Ação como por exemplo, o sódio (Na"), íons entre os meios intra e extracelu-
Estes potenciais são reações eletro- o potássio (K+)e o cloro (CI'). Uma lares, tal que o potencial negativo da
químicas responsáveis pela propaga- vez que íons são partículas carrega- ordem de -70 m V se mantém estável, e
ção dos sinais nervosos ao longo dos das eletricamente, ocor~em também dependente quase que unicamente da
neurônios, e também pela contração modificações no campo elétrico da concentração intracelular de K+.
dos músculos. Eles podem ser des- célula. Note na figura 6 as diferentes
critos como sendo variações muito concentrações de cada um destes íons, Despolarização
rápidas do potencial elétrico interno e dentro e fora da célula. No momento em que a célula
externo da membrana de uma célula, recebe um estímulo, que pode ser
e estão sempre associados com um físico (calor, frio, pressão), químico
processo biomecânico e/ou atividade (ácidos/bases), fótico (luz), elétrico
cerebral. De maneira mais simples,
podemos definir o potencial de ação
como sendo um a tensão elétrica +60
S'
(figura 5) que aparece entre dois g +40 Despolarização
pontos (intra e extracelular) de uma
~'" +20
fibra nervosa e/ou muscular quando ~ OI_+-I--l~ _
da ocorrência de algum estímulo.
~ -20
O potencial de ação ocorre ao
1i! -40
longo das fibras nervosas até chegar às
terminações nervosas de um axônio,
lá elas são transferidas através da
<~
~- -60I
-80
'~=-3:::~;::;::::::=
_
O~--~----~2----~--~4
junção neuromuscular para as fibras
Tempo (ms)
musculares onde nestas, se encarrega
de promover a contração do músculo.
F6. Fluxo de íons

66 I SABERELETRÔNICA407 I Dezembro 2006


sentam o nível de atividade de um

I .: Ao próximo
neurônio
determinado órgão. Para cada tipo
específico, temos sinais característicos.

W"
.~.
Os batimentos de um coração, a ativi-
dade cerebral, a flexão de um músculo
e um piscar de olhos, por exemplo,
podem ser captados por aparelhos
~ eletrônicos.
\< Veja na figura 9 as formas de onda

.J
r captadas de (a) batimento cardíaco
normal; (b) paciente normal com os
\AOprÓXimO
neurônio
olhos abertos; (c) flexão do músculo de
um bíceps; (d) movimentos dos olhos
F8. Diagrama de um Neurônio
da esquerda para a direita.
ou farmacológico, dentre outros, ela vel visualizar claramente a ocorrência Para captar e mensurar tais sinais
sofre uma alteração abrupta na sua de cada uma das três fases que com- (sinal mioelétrico) com o intuito de
permeabilidade seletiva e permite põem a transmissão de um impulso apenas monitorá-lo, ou mesmo para
a entrada rápida de íons Na+ numa nervoso: o repouso, despolarização e utilizá-lo em órteses, toma-se neces-
velocidade muito maior que a saída a repolarização. sária uma interface entre o corpo e
de K+,fazendo com que o potencial Analogamente, podemos até o instrumento eletrônico para tratar
elétrico no interior da célula mude mesmo comparar os equipamentos este sinal, que chamamos de eletrodos.
subitamente de negativo para positivo eletrônicos a tecidos biológicos. Nos Existem sensores como esse de diver-
em milésimos de segundo. tecidos são os íons que fazem o sos tipos, que vão desde um simples
Assim que o valor de tensão atingir transporte da informação, e nos equi- pedaço de metal passando por outros
o nível crítico, que é conhecido como pamentos eletrônicos são os elétrons. nobres corno o ouro, até eletrodos
ponto limiar, a membrana gerará o De mesma maneira, nos tecidos são as conhecidos como ativos, que possuem
chamado potencial de ação. Nesta membranas celulares que regulam o um circuito de amplificação local.
condição a célula se encontra com processo, e nos equipamentos eletrô- Obviamente, o que os diferencia é a
mais cargas positivas em seu interior, e nicos são os semicondutores. qualidade e fidelidade com que eles
mais cargas negativas em seu exterior, captam o sinal mioelétrico.
tomando-se, portanto, eletricamente Veja na próxima edição algumas
positiva. Este processo denomina-se Captura do sinal mioelétrico características dos principais tipos de
despolarização. eletrodos, além de fontes de ruídos e
De acordo com o exposto, enten- os aspectos necessários para aumentar
Repolarização demos que os biopotenciais repre- a fidelidade do sinal mioelétrico. E
Após a despolarização total, a célula
volta a ficar impermeável ao íon Na+e
a)
através das bombas de potássio e sódio,
o potencial elétrico retoma ao valor 1mvI
negativo, tomando a célula apta a trans-
1 sec
mitir outro potencial de ação. A esta b)
etapa damos o nome de repolarização.
1'00 uvI
Dessa maneira, os impulsos elétricos
se propagam (figura 8), de neurônio a c) 1 sec
neurônio, até chegar ao músculo que
deve se contrair. Lá o potencial de ação 0,5 mvI
percorre as fibras musculares, desenca-
~~~, ..•.

deando reações químicas responsáveis


1 sec
pela contração do mesmo.
d)
Dependendo do tipo de neurô-
nio, a velocidade de propagação do
impulso elétrico chega a atingir 150
0,5 -l
m/s. Na figura 7 temos um gráfico de
6 sec
mVem função do tempo, onde é possí-
F9. Formas de onda de biopotenciais

Dezembro 2006 I SABERELETRÔNICA 407 I 67


_ Circuitos Práticos

Driver de LED branco com


pr teção contra
obretemperatura
Newton C. Braga

circuito apresentado é suge- levar a falhas. Para se evitar danos comparador duplo com dreno aberto,

O rido pela Maxim (www.


maxim.com) consistindo
de um excitador para LEDs
de alta potência, com uma proteção
contra temperatura excessiva, circuito
em operação contínua devem existir
mecanismos de proteção a exemplo
do circuito sugerido na figura 1.
a circuito mostrado consiste numa
bomba de carga (ICI) projetada para
dotado de referência interna (IC2).
a comparador A é configurado
para colocar EN ao terra quando
Vtherm cai abaixo da tensão interna de
1,2 V de referência. Isso ocorre quando
aberto ou curto-circuito. fornecer corrente para até 8 LEDs o termistor R, estiver quente.
Atualmente, os LEDs de alta brancos (WLEDs) em aplicações como a comparador Bé configurado com
potência são empregados numa flashes de câmeras. Ligando-se todos os uma linha aberta a prova de falhas
ampla gama de aplicações, incluindo 8 drivers em paralelo, é possível forne- que leva EN ao nível baixo quando a
a substituição de lâmpadas incandes- cer até 480 mA a um módulo Luxeaon conexão do termistor for interrompida.
centes comuns. Sua alta performance, Star de alta potência (1 W). Nesse caso, Vtherm é colocado no nível
rendimento e vida prolongada fazem ICI entra no modo shutdown alto por x, fazendo com que o compa-
esse tipo de dispositivo ideal para quando se detecta uma condição de rador B coloque EN ao terra.
aplicações de todos os tipos. dreno aberto. a diviso r resistivo formado por
Como ocorre em todos os disposi- Um circuito compacto de shutdown R, e R4 fixa as tensões de transição, e
tivos, uma temperatura excessiva na técmico pode ser implementado com o resistor R, com o termistor, fixa o
junção reduz sua vida útil podendo um termistor usado como sensor e um limiar do shutdown térmico. E

68 I SABERELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


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_ Projetos

Projetando com
Lógica Programável
Diversos projetos empregando Lógica Programável foram demonstra-
dos em artigos anteriores. Desta vez, de uma forma didática, será visto
como desenvolver um projeto com esta tecnologia.

Augusto Einsfeldt

L oglca Programável, em para largura de pulso. Este pequeno Já as quatro entradas digitais
poucas palavras, é um cir- dispositivo converte o estado de podem ser vistas como 4 bits, repre-
cuito integrado cuja inter- quatro entradas digitais em um sinal sentando um valor entre O e 15. Como
conexão interna pode ser com largura de pulso variável, con- o contador precisa pelo menos contar
configurada de forma a funcionar forme a combinação das entradas. É uma vez (quando todas as entradas
exatamente como um circuito eletrô- um circuito útil quando se tem um estão em zero) pode-se usar um
nico convencional de lógica digital. microcontrolador com apenas um somador para adicionar 1 às entra-
Para obter esta configuração da pino de entrada disponível e pre- das, e assim permitir que o contador
interconexão usa-se uma ferramenta cisa-se testar o estado de muito mais parta de zero e avance uma contagem
de software que examina um texto sinais. quando as entradas estão em zero,
ou esquema onde o circuito desejado Seu funcionamento é simples. Um chegando em 16 contagens quando as
foi descrito, compilando-o e gerando oscilador externo fornecerá um sinal entradas estão todas em um.
um arquivo final com o padrão de alternado cujos ciclos serão contados Dois comparadores, um para
configuração. até igualar-se com a combinação do detectar quando o contador está em
Hoje em dia o uso de esquemas é estado das entradas digitais. Um sinal zero, e outro para quando ele chega
cada vez menos freqüente, por causa de saída fica no estado 1 no início da ao valor esperado vão controlar o
da dificuldade de manutenção e docu- contagem e vai para zero quando a estado da saída. Finalmente, o ciclo
mentação. O mais comum é empregar comparação for igual. Se o oscilador total- soma dos tempos em um e em
uma linguagem de descrição de cir- for de uma freqüência muito alta pre- zero da saída - pode ser constante e
cuitos (em inglês HDL - Hardware cisará ser dividido antes do contador determinado pelo limite final do con-
Description Language) editada em para ficar nos limites desejados para tador antes deste voltar a zero.
arquivos de texto comuns. As lingua- a largura do pulso de saída. Neste Desta descrição resulta um dia-
gens mais usadas são o VERILOG exemplo, o oscilador será de 50 MHz grama de blocos mostrado na figura 1.
e o VHDL. Mas, o escolhido para e a largura de pulso de saída deverá Neste momento pode ser iniciado
estudo e utilização de projetos foi o variar entre 1 milissegundo para todas o trabalho de implementação do cir-
VHDL por ser mais formal e fácil de as entradas em zero até 16 milissegun- cuito em um componente de lógica
documentar. dos para todas as entradas em um, programável, empregando linguagem
resultando num passo de 1 milisse- VHDL para descrevê-lo. Este processo
gundo entre cada estado adjacente. será explicado passo a passo (apesar
Um Projeto Para uma resolução de contagem de já ser conhecido de muitos leitores),
de 1 milissegundo emprega-se um visando esclarecer as dúvidas que
Vamos desenvolver um exemplo clock de 1kHz. Isso implica em um freqüentemente surgem em projetos
para demonstrar todos os processos divisor por 50.000 para permitir o uso deste tipo. A ferramenta de progra-
do projeto: um codificador binário do oscilador de 50 MHz. mação utilizada aqui será a versão

70 I SABERELETRÔNICA407 I Dezembro 2006


8.2 do ISE Webpack da Xilinx, embora deverá ser usado e outras opções.
volvido e se for usado um recurso
possam ser usadas outras versões Todas as opções e detalhes podem ser
presente apenas em FPGAs da famí-
mais antigas com mínimas diferenças alterados depois do desenvolvimento.
lia Virtex-5 não será possível tentar
na visualização do programa. Por exemplo, se a estimativa inicial
alterar o dispositivo para um CPLD
Executando a ferramenta ISEdeve- ou mesmo FPGA que não tenha as
era empregar um CPLD de 72 macro-
mos criar um novo projeto escolhendo células em encapsulamento PLCC44
mesmas características. A ferramenta
um nome e uma pasta (diretório), pode-se depois mudar para um
até permite isso, mas, no momento
onde serão armazenados os arquivos FPGA Spartan-3 em encapsulamento
de ímplementar e gerar o arquivo de
de trabalho. Durante a criação é pre- TQl44. Naturalmente, tais mudanças
programação ocorrerão erros e alertas
ciso escolher qual o dispositivo que devido às incompatibilidades.
dependem de como o projeto é desen-
Para este projeto vamos empregar
inicialmente um CPLD de 64 macrocé-
lulas, o XC2C64A-7VQ44C,em encap-
I 50MHz :
Divisar Contador
sulamento VQFP (Very thin Quad Flat

-•
50.000 Oa 19
Pack) de 44 pinos. Assim, a janela do

Soma
1
Comparador
=
Comparador
zero
ISE WebPack onde são especificados
os detalhes do projeto fica conforme
ilustrado na figura 2a.
-
4 entradas
Ainda em fase de criação do
I
SET projeto algumas janelas adicionais
RESET
F/íplFlop
exigem alguma atenção. Numa delas -º-----.
RS - deve-se escolher o tipo de arquivo
que será criado inicialmente. Para este
F1. Diagrama de Blocos
projeto, escrito em VHDL, escolhe-se

_....
rSMod ••

1'II:Odc-g..y
F...ar
O"'C' ""'*"'"
••.•• O"O;"Ao.Iar

c...au:u-...-2CPlD1
-
••••

G.nnI~

cuoo
o tipo "VHQL Module" e dá-se um
&.r"-la>dtIcador

~~~I~==~---------------------- nome ao arquivo a ser criado que aqui


será chamado de "Codificador". Em 158

RST
SoWA outra janela, exibida na figura 2b, são
000

T~StuceT~ HOL ENTI indicados os sinais de entrada e saída


~TggI XSTNHOlNGfoo} erra
SiJIr.JIIo' lSé~r,'HOI..N~
do circuito no CPLD. Neste caso são
quatro entradas dos sinais a serem
codificados, uma entrada para o clock
de 50 MHz, uma entrada de reset e
uma saída do sinal resultado.
. ..•. " .• " " " ,,_ ." .dQJ x No final a ferramenta apresenta um
~ fie Edt VIew Project 5cuce Proces5 wr.dow ~ ..::..1m x
Ufo.p X)()K> I êlll;iW" B rn IdJIUÁ II?IUc>,•• I·'~'"T'''''" .• ':JU O ~ Ir! " I elU ~ I@ll:l X I'" 0 UQ
'-I
arquivo de texto, na zona de edição,
(>1

UOOI!I'01t1#'lti?tI1t9tIU'-'cl "g~I,.~~"~91 com toda a estrutura de um projeto


-. Oepcndenc;ies:
:iJ ~! 15 .- Rev-i si en r em VHDL onde a descrição funcional
10 --Created
Revi:510n 0.01 - Flle:
17 -- Addltlonal CO'III"ents:
as
18 deve ser feita. Veja a figura 3.
librill"y IEEE;
Arquivos relacionados "
2
zz
1 use IEEE.STOJ.OGIU-l64.ALLj
STOJ.OGlc....ARITH.ALl;
use IEEE.
Embora a ferramenta facilite o
23 IEEE. STOJ-OGlc...UNSIG"ED. 4.LLj
com o projeto use
24
Z5 ---- library declara'l:ion if
lnc;~nt the follOW1n\l
trabalho criando a estrutura de texto
instilTlt14tlng
,O --.- any '1(,1,0)( pr1l11itlVCS 1" this cede,
--libr.,-y 27
28 -·u~~
UHISIMi
U"'I5IM.\'Coepon~nt:s.al1i de um arquivo VHDL é importante
-.:"""""ltlt-Lii~J ,O
" h ~ntity codificador
conhecer esta estrutura para saber
31 Port ( ClKSO : Editor de textos para
in STOJ.OCdCõ

~ ~~ ~ol

Il
~ninSTOsfo~~ic;
criação dos projetos
34 OiTO:;n ST[LLOGICi
in STtU.OGICi
como o VHDL funciona.
I
35 EII.'T1 :
30
37 ~ : ~~~g:t~~gi
3. end codiflcadori

"
40
41
arch;t~ctur~ 5~ha •••
ioral of codificador +s

42
Açoes possíveis com
o arquivo selecionado "
44 VHDL
"
end 5~ha •••i oral i
40
47

Esta linguagem emprega arquivos


scexcee : "ta1.lnc:!l..1.nqISE 'rexe Ed.ico= ee eea.e codl.tJ.cac1or.vhc1".
de texto para descrever o comporta-
Console com as mensagens
mento de um circuito lógico. O nome
gerada pela ferramenta VHDL é a sigla para VHSIC Hardware
Description Language que em por-
------------------------------ tuguês significa Linguagem de Des-
F3. Janela principal do ISE WebPack 8.2i e suas zonas de trabalho

Dezembro 2006 I SABER ELETRÔNICA 407 I 71


_ Projetos

BOXl : Estrutura de um arquivo VHDL Para que a operação pudesse maneira de descrever empregada pelo
ser convertida em um circuito equi- projetista.
library IEEE; valente, seria preciso a ferramenta Além da descrição do circuito no
use IEEE.STD_LOGIC1164.ALL;
use IEEE.STD_LOGICARITH.ALL; projetar um circuito de matemática ARCHITECTURE também são indi-
use IEEE.STD_LOGICUNSIGNED. em ponto flutuante e, apesar de não cados os sinais internos usados no
ALL; ser impossível, atualmente tal façanha circuito e outros módulos adicionados
está além do que se espera do VHDL como componentes. Estes componen-
entity codificador is
Port ( CLK50 : in STD_LOGIC; e das ferramentas de programação. tes são outras ENTITYes de outros
RST : in STD_LOGIC; Um outro detalhe é que no VHDL arquivos VHDL sendo usados no
SAlDA: out STD_LOGIC; não importa se as letras são maiús- circuito do projeto da mesma maneira
ENTO : in STD_LOGIC; culas ou minúsculas. O sinal DADOS que incluímos um circuito integrado
ENT1 : in STD_LOGIC;
ENT2 : in STD_LOGIC; é o mesmo se escrito como Dados ou de função complexa numa placa de
ENT3 : in STD_LOGIC); dados. circuito impresso.
end codificador; As bibliotecas aqui empregadas Tanto os sinais quanto os compo-
são as mais básicas e incluem algu- nentes devem ser declarados entre a
architecture Behavioral of codifi-
mas operações matemáticas. A parte linha do ARCHITECTURE e a linha
cador is
ENTITY atribui um nome ao circuito do BEGIN.
begin descrito e indica os sinais de entrada e Os sinais são os fios que interligam
saída (listados entre os parênteses de as portas lógicas e funções complexas.
end Behavioral;
PORT). Em ARCHITECTURE a des- Eles são declarados de acordo com o
crição do comportamento do circuito tipo e as variações existentes, sepa-
fica escrita entre o BEGIN e o END. radas em duas famílias: escalares e
crição para Circuitos Integrados de Antes do nome do circuito (idêntico compostos. Veja o Box 2.
Muito Alta Velocidade. Cada arquivo ao usado em ENTITY) uma outra O tipo STD_LOGIC é o mais
deve conter uma certa estrutura de palavra serve para documentar o tipo comum para representar os sinais
informações identificando, basica- de descrição empregado. Neste caso, digitais nos circuitos. Ele pode assu-
mente, as bibliotecas (que descrevem que foi gerado automaticamente pela mir diversos estados diferentes além
as operações lógicas para cada função ferramenta ISE Webpack, o tipo dado dos convencionais O, 1 e Z (tri-state
da linguagem), os sinais que entram e foi BEHAVIORAL (comportamental). ou alta-impedância) como X e -. O X
saem do circuito e a arquitetura onde Qualquer nome pode ser usado, mas significa "desconhecido", usado em
está a descrição do funcionamento do deve-se escolher um que sugira à simulações para indicar que o estado
circuito. No arquivo estas três partes
são chamadas de LIBRARY,ENTITY BOX2 : Tipos de sinais
e ARCHITECTURE. Veja o exemplo
Tipos escalares:
no Boxl. - Bit, Boolean, Integer, Real, stdIoqic, enumerated
Convém neste ponto salientar
um aspecto importante: algumas type bit is ('O',' 1');
type boalean is (false, true);
declarações e operações possíveis em
type integer is range O to 103;
VHDL não são sintetizáveis, isto é, - se não especificar o range: assume 32 bits
não podem resultar em um circuito type real is range -31.5 to 47.2;
eletrônico correspondente. Algumas - útil apenas para Simulação. Não é sintetizável
type stdIoqlc is ('U','X','O','l ','Z','W','L','H','-');
por dificuldades técnicas e outras
. - também existe o std_ulogic mas este é menos usado
porque não tem natureza concreta. type my_type is (RST, LOAD, FETCH, SHIFT);
Por exemplo, a declaração "after 10 - este é o tipo enumerated (ideal para máquinas de estado)
ns" pode ser usada em simulações,
Tipos compostos:
mas é impossível a ferramenta poder
- VECTOR
determinar que o circuito resultante bitvector e stdIoqic.vector são tipos compostos pré-definidos
em um FPGA vai aguardar exata- ex: signal teste: stdloqic.vector (3 downto O);
mente 10 nanossegundos para atuar - ARRAY
ex: type memo is array (7 downto O) of integer range O to 9;
(as diferenças de fabricação e tecnolo-
Isto resulta numa memória de 8 posições de 4 bits.
gia impedem estabelecer este tipo de - AGGREGATE
resultado). Um outro exemplo é usar ex: status (3 downto O) <= (cy,z,n,dado(O));
um número REAL para uma operação Isto reúne 4 bits em um barramento único.
matemática.

72 I SABERELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


inicial de um sinal não é conhecido declarados com expressões diferentes, nomeada. Na atribuição posicional
pelo sistema, enquanto - significa mesmo que resultem em barramentos cada sinal assume o bit correspon-
"não importa", usado para dizer à do mesmo tipo e tamanho, ao serem dente à sua ordem expressa, como em:
ferramenta que o estado de um deter- interconectados teriam os sinais status(7 downto O)<= (cy,z,n,'O','O','O'
minado sinal ou bit de um barramento trocados de lugar fazendo o bit 7 ,'O',dados(O»; significando que o sinal
não fará diferença numa comparação. de um ligar no bit O do outro e vice- CY vai ser o bit 7 de STATUS, o sinal
Veja no Box 2 como todos os sinais versa. Sinais tipo barramento (vetor) Z vai ser o bit 6, o sinal N vai ser o bit
de entrada e saída de nosso projeto recebem um valor usando aspas para 5, quatro bits permanentemente em O
estão usando este tipo. Sinais de um delimitação: "0000" ou "0101" ou nas posições 4,3,2 e 1; e o bit zero do
único bit recebem um valor (estado) mesmo "OOZO-I-I". barramento DADOS será o bit O de
usando uma apóstrofe para delimi- STATUS. Se o sinal STATUS já havia
tação: 'O'para zero, '1' para um e 'Z' Importante: Numa declaração em sido declarado como (7 downto O),
VHDL onde mais de um sinalesteja
para tri-state. contendo portanto 8 bits, ele pode
sendo empregado todos devem ter
Usa-se o STD_LOGIC_ VECTOR o mesmo tipo, do contrário um erro aparecer na declaração de agregado
para sinais em barramentos. Um será gerado na hora de implementar como: status <= (cy,z,n, '0','0','0','0',
barramento de 8 bits seria decla- o projeto. dadostül):
rado como, por exemplo: DADOS : Na atribuição nomeada é permi-
std_Iogic_vector (7 downto 0); Entre Um tipo composto muito impor- tido indicar em que bit cada sinal será
os parênteses é indicado o intervalo tante de ser estudado é o AGGRE- conectado, como em: status <= (7=>cy,
de bits do barramento. De 7 até O GATE (agregado). Este tipo é uma 6=>z, 5=>n, O=>dados(O), others=>'O');
representa 8 bits. Embora o inter- formalidade para dizer à ferramenta Aqui cada bit do barramento recebe
valo pudesse ser expresso diferente quais sinais e em que ordem eles com- . uma atribuição e a palavra reservada
como (O to 7) recomenda-se manter a põem um barramento. Para agregar OTHERS diz à ferramenta que todos
expressão (7 downto O) que é a mais sinais num barramento usam-se dois os bits não mencionados devem rece-
comum. Dois sinais que tenham sido tipos de atribuição: posicional ou ber o estado.fixo 'O'.

Catálogos de esquemas e de Novidades!!!


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Dezembro 2006 I SABERELETRÔNICA 407 I 73


_ Projetos

BOX3 : Operações lógicas e aritméticas de 5 bits; 2) o contador também precisa


ter a mesma largura da entrada após
Operadores Lógicos a soma para poder comparar correta-
- and, or, nand, nor, xor, not, xnor
mente e para poder passar do valor da
Operações lógicas com array (vetores): entrada antes de voltar a zero.
- os arrays devem ser do mesmo tipo Observando o diagrama de blocos
- os arrays devem ter o mesmo tamanho fica claro que os resultados das com-
parações são sinais internos inde-
Operadores Relacionais
- =, /=, <, <=, >, >= pendentes e assim criamos mais dois
(igual, diferente, menor, menor/igual, maior, maior/igual) sinais igualz e igualcomp ..
- Operadores relacionais sempre retornam o tipo Boolean Primeiro é preciso compor o sinal
ENTRADA para montar os 5 bits,
Operações relacionais com arrays (vetores):
- os arrays devem ser do mesmo tipo
incluindo os quatro das entradas do
- os arrays podem ter o tamanho diferente (não recomendável) circuito. Depois usa-se a função con-
dicional WHEN para fazer os com-
Operadores aritméticos paradores. Esta função funciona do
-+,-,*,/,abs,**
(soma, subtração, multip., divisão, absoluto, exponenciação)
seguinte modo: um sinal receberá um
- Somente + . e * são sintetizáveis valor caso o teste seja verdadeiro ou um
- A largura de um somador será a largura do resultado sem considerar outro se for falso. A função WHEN é
estornos (overflow) usada em lógica combinacional.
- A largura de um multiplicador será a soma das larguras dos operandos
Este pró grama em VHDL está no
Box 4. Véja que a soma com 1 necessá-
ria em nosso projeto é feita na própria
declaração da função WHEN. Este uso
é prático num caso como este, mas se
Operações o resultado da soma fosse necessário em outra parte do
circuito seria preciso criar um outro sinal intermediário
Agora, antes de iniciar a descrição em VHDL do nosso para ele. No Box 4 aparece também um comentário inserido
projeto, é preciso conhecer quais as operações podem ser no texto do VHDL. Os comentários são sempre precedidos
feitas com os sinais. por dois hífens (--) e no editor do ISE Webpack a linha toda
A operação <= é usada para dizer que o sinal à esquerda vai ficar na cor "verde.
receberá (ou será conectado) ao resultado da expressão à Nesta primeira parte desta série de artigos vimos uma
direita. Uma importante operação é a concatenação que, introdução ao VHDL e a forma de usar este conhecimento
similar ao AGGREGATE, serve para reunir sinais e formar para elaborar a descrição de um pedaço do circuito do
um barramento. Esta operação emprega o sinal &. Por nosso projeto. Na próxima parte iremos aprender como
exemplo: status(3 downto O) <= cy & z & n & dados(O); descrever contadores, divisores de clock e outras funções
siginifica que os sinais cy, z, n e dados(O) serão montados no seqüenciais, executar uma simulação no ISE Webpack e
barramento STATUS do bit 3 ao bit O.Tanto a concatenação "avançar um pouco mais na implementação prática. E
como o agregado permitem atribuir sinais num barramento
dentro de um intervalo restrito, menor que a largura total do
barramento completo. Exemplo: status (7 downto 6) <= CY
& Z; mesmo que STATUS seja um barramento de 8 bits -, BOX4: Primeira parte do programa em VHDL
As demais operações estão indicadas no Box 3.
architecture Behavioral of codificador is
Apenas algumas operações matemáticas entre tipos signal entrada, contador: std.Ioqic.vector (4 downto O);
diferentes como INTEGER e STD _LOGIC_ VECTOR são signal igualz,igualcomp : std.Ioqic:
permitidas, porque as bibliotecas contêm métodos que
fazem a conversão de tipos. Por isso para somar 1 com um begin
-- parte combinacional
vetor pode-se usar: soma(3 downto O) <= soma+ 1; em vez
entrada <= 'O' & Ent3 & Ent2 & Ent1 & EntO;
de exigir: soma(3 downto O) <= soma+"OOOl";. igualz <= '1' when contador="OOOOO" else 'O';
Então, de volta ao projeto deste artigo, já é possível igualcomp <= '1' when contador=(entrada+ 1) else 'O';
escrever alguma coisa em VHDL. Vamos declarar os sinais
internos ENTRADA e CONTADOR como barramentos end Behavioral;
binários de 5 bits por causa de duas coisas: 1) os 4 bits de
entrada serão somados com 1 e isso pode resultar num valor

74 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


Sistema CDMA - Uma introdução à telefonia móvel digital
A tendência dos padrões de comunicação celular (GSM,entre outros) é convergir para COMAdevido a características como
flexibilidade na quantidade de usuários por canal, alta taxa de transmissão de dados e a robustez do sistema.
Com exemplos didáticos, o livro descreve como os sinais de voz ou dados são codificados pelo sistema COMA,desde o proto-
colo 15-95 até sua evolução para a terceira geração (1xEV-OO).Aborda espalhamento espectral, codificação, canal lógico,
controle de potência, troca de mensagens entre estação e telefone, técnicas e parãmetros de controle de handoff, sucep-
tividade à clonagem, bloqueio, capacidade de rede e transferência de dados.

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Fontes de Circuitos & Soluções - Eletrõnica Básica para


Alimentação Vol. 5 Mecatrõnica
Autor: Newton C. Braga Autor: Newton C. Braga Autor: Newton C_Braga

Descargas Autornacão Aplicada - Eletromagnetismo -


Atmosféricas - Uma Descrição e lrnplemen- Fundamentos e
Abordagem de tação de Sistemas Aplicações
Engenharia seouenctaís com PLC's Autor: Willian César
Autor: Silvério Visacro Marcelo Georgini Mariano

Redes GSm, GPRS, EDGE e Microcontrolador Eletrônica -


UMTS - Evolução a 8051 com Linguagem Eletricidade -
Caminho da Terceira C - Prático e Didático Corrente Continua
Geração Autor: José Eduardo
Autor: Deys E. C.
Nicolosi e ROdrigo B- Aiub e Enio Filoni
Autor: José Umberto
Sverzut Bronzeri

~
~

Teoria e Microcontroladores Praticando Eletricidade


Desenvolvimento de ARM7 (Philips - - Circuitos e Correntes
Projetos de Circuitos LPC213xj - O poder dos Continuas
32 Bits - Teoria e prática
Eletrônicos Autor: Eduardo Cesar A.

~.
Autor: Daniel Rodrigues
Autor: Antonio M. Cipelli, Cruz

--
deSousa
Waldir J_Sandrini e
_ Circuitos Práticos

Circuitos para
lasers e coolers
semicondutores
Os diodos LASER e os "coolers" semicondutores, com base no efeito Peltier,
possuem características elétricas bastante semelhantes. Ambos se comportam
como diodos semicondutores de alta corrente, exigindo a alimentação por
fontes de corrente constantes. Eventuais controles de potência podem serelabo-
rados com circuitos PWM ou ainda por um reostato 'etetrõntco. Neste artigo
reunimos 4 circuitos sugeridos pela Burr-Brown que agora é a uma empresa
que faz parte do grupo Texas Instruments (www.ti.com).

Newton C. Braga

o s diodos LASER nada mais


são do que dispositivos semi-
condutores dotados de uma
cavidade óptica ressonante
e espelhamento apropriado que apre-
sentam o efeito da inversão da popu-
"retira" o calor de um dos lados do
material transportando-o para o outro.
Temos então uma face do dispositivo
que esfria e a outra que se aquece.
Com a circulação constante de
uma corrente atravésdo dispositivo,
constante para sua alimentação,
dotadas de configurações bastante
semelhantes àquelas utilizadas na
alimentação dos diodos LASER.

lação de átomos excitados, os quais, ao o calor pode ser retirado de um lado


Fonte de
devolverem os elétrons para os níveis do dispositivo e dissipado do outro, corrente
originais de energia, produzem a radia- colocando-se nesse local um radiador Vcc constante
ção que caracteriza o LASER. apropriado.
Diodo
Conforme mostra a figura 1, esses Dispositivos desse tipo têm sido LASER
dispositivos se comportam como empregados tanto na refrigeração de
diodos comuns, mas precisam de uma circuitos eletrônicos, montados dire-
corrente intensa para operar. tamente sobre componentes de alta
Essa corrente deve ser controlada potência como microprocessadores e
para que não ocorra a sobrecarga do microcontroladores, quanto em apli- Dispositivopeltier\ ~dO
dispositivo, o que exige o emprego de cações de consumo tais como geladei- Ladofrio _ quente
dispositivo especial. ras de uso automotivo ou alimentadas -++tt-~Calor
Os dispositivos refrigeradores por baterias ou painéis solares. Fonte de
(coolers) semicondutores se baseiam Os dispositivos de efeito Peltier ou corrente
Thermoelectric Coolers (TEC), se com- Vcc constante
no efeito Peltier, observe a figura 2. =-+
Quando uma corrente circula atra- portam como diodos semicondutores Radiadorde calor
vés de uma junção semicondutora, ela exigindo, portanto, fontes de corrente

76 I SABERElETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


trolada por tensão e se caracteriza pela
C1
possibilidade de alimentar um diodo
120pF
2 + LASER de baixíssimo ruído, podendo
10k.Q Q1 também ser usado como controle de
FTZ869
potência PWM.
6
Observe que o circuito necessita de
tensões de 5 V simétricas para o ampli-
ficador operacional e também 3,3 V para
o diodo LASER propriamente dito.
O circuito usa um amplificador
NOTE: Bypass capacitors are not shown operacional OPA227 de nível muito
baixo de ruído, excitando um transis-
tor de potência. Esse transistor dissi-
A seguir, baseados no Application pará uma potência da ordem de 1,5
Report SBEAOOl da Burr-Brown, leva- ~3,0 W com uma alimentação de 3,3 V O
~ 2,0'1----+--+--=_1"""'''---1
mos ao leitor cinco circuitos práticos, f> 1,O'I--~"""=--+---I----I gráfico da figura 6 exibe a dissipação
sendo três para excitação de Coolers
de modo linear e dois para a excitação
O'~--~--~----~--~ em função da tensão de entrada com
alimentação de 3,3 V
de diodos LASER,
g 2,0'.---...,...--or----.,,--~

Driver Para Diodo Laser - 1


~ 1,01---+-----:=-11"""'---+---1
.9
°O~--~--~~--~--~
1,0 1,5 2,0
~3,
~2,
f>1,
I---..
-- ---
r--

o circuito ilustrado na figura 3 VIN(V)


serve para alimentar um diodo LASER
com sinal ou ainda excitá-lo direta- O transistor empregado no projeto
mente. Ele se baseia numa bomba de vem em invólucro SOT-223, caso em
corrente de Howland com um transis- que a montagem é feita de tal modo
tor que serve como amplificador. que a maior parte do calor gerado é -2,0 -1,5 -1,0 o
O circuito é baseado em um ampli- dissipado pelas trilhas de cobre da VIN(V)
ficador operacional CMOS OPA350, placa de circuito impresso. Evidente-
que através de um circuito de reali- mente, transistores de características Da mesma forma que no circuito
mentação sensoria a corrente no diodo equivalentes P9dem ser utilizados. anterior, o fator de escala, ou seja, a
LASER de modo a proporcionar seu relação entre a tensão de entrada (Vin)
controle. O circuito mede a queda de e a corrente de saída (Vout), podem
tensão no resistor de shunt (Rshunt) Driver Para Diodo Laser - 2 ser alterados. A fórmula empregada
que é ligado em série com o diodo pode ser:
LASER. O circuito exibido na figura 5
O fator de escala nesse circuito é de consiste numa fonte de corrente con- Vin/Vout = (R/R2) x Rshunt
1 V, que corresponde a uma corrente
de 1 A. Outros fatores de escala podem
ser usados de acordo com as caracte-
r-------,+
rísticas do diodo LASER. O fator de
escala V in/Iout pode ser calculado
pela seguinte fórmula: .::c
~Vs
3,3 V

Vin/Vout = (R/R4) x Rshunt ::1.


e nesse circuito ~ = R3 e R2 = R4

Na figura 4 temos um gráfico que


v- --
.::c
V-
5 V

apresenta a corrente de saída em v..:h


função da potência dissipada pelo
transistor, para uma tensão de alimen-
tação de 3,3 V NOTE: Bypass capacittors are not shown
-_

.::c
V+

5V

Dezembro 2006 I SABERELETRÔNICA 407 I 77


_ Circuitos Práticos

.i!.PA NOTES: (1)Optional use one dual opamp OPA2363


Vs ~_

5V -
J:
VOPA_

5V -J:
(2)Bypass capacitors on 01, 02 and U3 are not shown.

3 IN+
6
8
C3 U3
200 k.Q
4,7nF INA155
22,2 k.Q

~ Oriver Linear para TEC Da mesma forma que nos circuitos Oriver Linear de TEC - 2
anteriores, há um resistor de shunt
O circuito apresentado na figura em série com o dispositivo de refri- O circuito ilustrado na figura 9
7 serve para a excitação de um cooler geração, o qual é usado para fornecer fornece correntes de +1,5 A e-I A a
semicondutor com uma corrente de o sinal de controle que .realimenta o um TEC e utiliza um amplificador de
+/- 2 A. circuito. pequenos sinais, que pode operar com
O circuito opera com uma fonte O circuito foi projetado para ali- fonte simples de 5 V.
simples de 5 V excitando o transdu- mentar TECs de 1 a 2 ohms, operando A etapa de potência que alimenta
tor refrigerador com uma corrente com uma fonte de alimentação de 5 V. diretamente o cooler (TEC),entretanto,
constante. Uma de suas características A corrente no elemento refrigerador é alimentada com uma tensão de 3,3
é a montagem dos transistores em será de 2A. V. O modo de operação do cooler é em
ponte de modo a se obter uma con- Na figura 8 temos um gráfico que corrente constante com uma configu-
figuração BTL que inverte o sentido mostra a eficiência do circuito com ração em ponte (BTL).
da corrente. diversos tipos de TEC na faixa de A tensão de entrada Vin é ampli-
Veja que o dispositivo usado resistências indicada. ficada por um amplificador operacio-
tem um circuito equivalente a dois naI (VI) R-R CMOS do tipo INA155,
diodos em paralelo e em oposição, que é especialmente projetado para
100 VOPA~ .•.5V
daí sua alimentação poder ser feita vs=+ 5V
aplicações em instrumentação. O
com correntes circulando em ambos 80 amplificador V3 tem por finalidade
~
os sentidos. '- 60 sensoriar a corrente no elemento de
~
r::
O circuito apresentado tem um .!! 40 refrigeração, fornecendo o sinal de
~
offset de entrada de metade da tensão li controle para VI.
de alimentação, ou seja, +/- 2,5 V,o que O circuito está calculado para
permite que os amplificadores oscilem uma corrente de 1 A, mas os valores
O 1,0 2,0 3,0
nos dois sentidos da alimentação utili- dos componentes podem ser altera-
zando-se assim uma fonte simples. dos para outras correntes. Para isso,

78 I SA8ER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


,,;aPA
-
NOTES: (1)Optional use one dual opamp OPA2353
Vs ~_

5V
-
J:
VOPA_

5V J:
(2)Bypass capacitors on 01, 02 and U3 are not shown.

3 IN+
6

C3 U3
200kQ
4.7nF INA155

22,2 kn

Vo A
5kQ
C2
10 nF

basta alterar o fator de escala usando


a fórmula:

Vin/Iout = Av x R4
onde Av é o ganho em VN.
sob==
Schurter + OKW do Brasil

Fabricante
Na figura 10 temos a curva de cor-
OKW Gehâusesysterne GmbH, Alemanha
rente de saída para tensão de entrada
para TECs de diferentes resistências.

3,0
.t;; 10TEC VOPA= + 5V
Vs=+ 5 V
.....2.0 I.••••.
~
1-~
~ 1.0
à O-
1.5mE~~r',
<,
20 íC
fd
K1,0
1"- t--
-2 O
~3,0 -2.0 -1,0 O 1,0 2,0 3.0
V,N(V)

Note que enquanto a alimentação


do circuito de controle é feita com 5 V,
a alimentação do circuito de potência
é efetuada com 3,3 V. ~

Dezembro 2006 I SABERElETRÔNICA 407 I 79


_ Circuitos Práticos

?-VS ?+VS ?+VOPA ?-VOPA


....:. ....:. ....:. ....:. NOTES:(1)Optionaluse one dualopampOPA2353

- - - -
- Vs _

-2,5V.J:
+ Vs _

+2,5V.J:
+ VOPA _ - VOPA _

+ 2,5 V .J: - 2,5 V .J: 1~ ~


(2)Bypasscapacitorson 01, 02 and U3 are not shown.

+ VOPA

V+
3 IN+
6

C3 U3
4,7nF 200kQ
INA155

uma tensão de offset não é necessária elementos é diretamente dependente


para levar o amplificador a ter saídas da tensão de controle aplicada à
4,0"'---'--"---"---:-:-'--'---' percorrendo ambas as polaridades. entrada.
3,0•.......•
,ISj,::--+--1--+-.;..,...-I
Um circuito de transposição de nível Na figura 12 temos um gráfico
é exigido para interfacear circuitos em que exibimos a potência dissi-
~2,0j---:;;;~""""d~+--k._d:=--1
Q. alimentados por tensão simples. pada pelos transistores para diversas
1,0,t---++-+-'\r-!-I/--+-t---1 Nesse circuito temos um ampli- tensões de entrada e com TECs de
ficador operacional CMOS R-R, que resistências entre 1 e 2 ohms.
Ol~~-~~~~--~~ contém uma etapa de potência simples
-3,0 -2,0 -1,0 O 1,0 2,0 3,0
V,N(V) em classe B, excitando um circuito
em ponte com quatro transistores de Conclusão
potência.
~ Driver Linear de TEC - 3 O circuito- possui uma etapa que Diodos LASER e TECs (Coolers
sensoria a corrente na carga de modo Semicondutores) exigem corrente
Temos finalmente na figura 11 um a fornecer um sinal de controle para constante na sua alimentação.
driver linear para cooler semicondutor as etapas de potência. O cálculo da Nas aplicações mais críticas, essa
capaz de fornecer uma corrente de corrente na carga ou fator de escala é corrente deve ter um controle abso-
+/- 2,5 A com resistências de carga de feito da mesma forma que vimos nos luto, exigindo circuitos apropriados.
1 a2ohms. circuitos anteriores. Os circuitos que vimos neste artigo são
O circuito opera com uma fonte Da mesma maneira que nos cir- exemplos que podem ser aproveitados
simétrica de +/- 2,5 A, fornecendo ao cuitos anteriores, a corrente nos em projetos práticos.
cooler uma corrente constante, o que elementos TEC pode ser controlada Mais informações podem ser
é altamente desejável na alimentação na mesma faixa a partir do sinal de obtidas no site da própria empresa
desse tipo de dispositivo. entrada. no Application Note que detalha esses
Usando-se uma fonte simétrica, Observe que a corrente nesses e outros circuitos. E

80 I SABERELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006


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TECN o LOG IA

VELOCIDADE

Tecnologia com responsabilidade

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