Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
ELETRÔnl[R
~_~TICA_AlJT'DI'o'IAÇÃO
www.sabereletronica.com.br
Associada da:
ANER
Associação Nacional dos Editores de Revistas
Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução
textos e ilustrações desta Revista, bem como a industrialização elou comercialização dos aparelhos ou idéias oriundas
total ou parcial dos
dos textos mencionados, sob pena de sanções legais. As consultas técnicas referentes aos artigos da Revista deverão ser
feitas exclusivamente por cartas. ou e-mail (AlC do Departamento Técnico). São tomados todos os cuidados razoáveis na
preparação do conteúdo desta Revista. mas não assumimos a responsabilidade legal por eventuais erros. principalmente
nas montagens, pois tratam-se de projetos experimentais. Tampouco assumimos a responsabilidade por danos
resultantes de imperícia do montador. Caso haja enganos em texto ou desenho, será publicada errata na primeira
Associação Nacional das Editoras de Publica- oportunidade. Preços e dados publicados em anúncios são por nós aceitos de boa fé, como corretos na data do
ções Técnicas, Dirigidas e Especializadas fechamento da edição. Não assumimos a responsabilidade por alterações nos preços e na disponibilidade dos
www.anatec.org.br produtos ocorridas após o fechamento.
Hands-Free com dsPIC - 30F6014A SY88992L - driver de 4.25Gbps 3.8
Veja nesta edição uma aplicação conhecida como ----
Hands-free ou viva-voz veicular, que permite o uso
do telefone celular dentro de um automóvel. Este Dimmer para LED de alto ,
artigo mostra a utilização do dsPIC30F60 14A, brilho usando KA2 f:(
juntamente com o kit de Como implementar um con- :)I ,/
~ __ 8 Controle de ventilação em
equipamentos eletrônicos AA
____ =:t::t
Amplificadores para sensores de
pressão semicondutores 12 A.O
---- Conheça a Tecnologia DaVinci
____ =-t2.
Medidores de isolamento - Nova geração de
Manutenção preditiva
____ ~ C.
J.J.l. entrada/saída e de placas-mãe.
nos computadores pessoais
52
Especial Optoeletrônica
Confira diversos exemplos de acopladores ópticos, Memória NOR Flash Intel
56
dispositivos cada vez mais utilizados
equipamentos eletrônicos modernos.
2O
chaves ópticas, fibras ópticas, LEDs, LASERs e outros
em
Sensores catalíticos de
gás combustível C. n
___ -u.ll
Isolamento com acopladores ópticos 3.0 Driver de LED branco com
proteção contra sobretemperaura C. O
____ \Ul
A RS-232 no
Framework.net
____ da Microsoft ~ A
t.l!:t
Projetando com lógica programável ZO
LP38856 - Regulador de tensão LDO 3..6. Circuitos para LASER
e cooler semicondutores
76
Editorial
Seção do Leitor
~. Inglês na Eletrônica
ABEE
22
3J 5~2
Acontece a. Medição de Biopotenciais
611
2 I SABER ELETRÔNICA 407 I Dezembro 2006
se,ão do leifoifi\t~~~
IHM de baixo custo com PC - SE 402
"No texto foi comentado sobre o uso da placa LPT Prog Saber. Gostaria de saber
mais informações sobre como adquiri-Ia."
Ronaldo Borges
Universitário
~~ COUlOluntlon:lnl0sbIOQlloadoresdecelular;>
Florianópolis ! SC
A placa LPTPROGSaber foi oferecida na íntegra na edição n0395. Neste artigo você encontrará
todas as informações necessárias para a sua montagem. Esta placa é ideal para estudos com
a porta paralela de um Pc. Uma série de outros artigos foram publicados, demonstrando o uso
de "velhos PCs"em novas idéias. Em todos eles utilizamos a Placa LPT PROG Saber. Na edição
396 foi mostrado como preparar um Contador de Eventos com a ajuda da placa. A edição 398
trouxe o Controle de Motores de Passo também usando a placa. A edição 402, que você já tem,
apresentou a montagem de uma IHM de baixo custo com a placa.
.: •• ."
_Acontece
Conversores ADAM
O processador é indicado para funcionalidades mais A Advantech lança dois novos módulos de transmissão
robustas em microcomputadores corporativos ou sem fio que oferecem .rapidez e baixo custo para conexão R5-
computação gráfica e já foi desenvolvido para fazer 232/422/485 e dispositivos 802.11b da série ADAM wireless.
frente a novas plataformas, como o Microsoft Win- O novo ADAM-4570W possui duas portas seriais e o ADAM-
dows Vista Premium Edition. 4571W uma. Estes equipamentos são de fácil instalação e pos-
O chipset IGP VIA CN800 apresenta um conjunto suem uma antena para rede wireless já incorporada ao produto.
amplo de funcionalidades e melhor aproveitamento Ambos os módulos da Advantech suportam os modos de infra-
da largura de banda, bus VIA V4 ultra-eficiente, estrutura e ad-hoc. Na utilização do modo de infra-estrutura, o
mecanismo de vídeo IGP VIA UniChrome Pro com módulo ADAM se comunica com outros dispositivos da área de
Chromotion CE para melhor apresentação de mídia serviço via acess point. O modo ad-hoc permite aos dispositivos
digital, Duo View+ para apresentação em várias telas se comunicar diretamente numa distância de até 100 metros.
e suporte a interfaces LVD5/DVI. Quando aliado a O ADAM-4570W e o ADAM-4571 W vêm com um software
uma placa gráfica DirectX 9.0 compatível com PCI de configuração para Windows e um utilitário que pode auto-
Express, como as placas aceleradoras de vídeo 53
identificar qualquer disposi-
Graphics Chrome 520, as plataformas permitem tivo 802.11b na rede wireless
que OEMs e integradores de sistemas desenvolvam
local, o que permite o ajuste
desktops corporativos otimizados para Microsoft
e as configurações remotas
Windows Vista Premium Edition. O novo chipset de acordo com as suas neces-
foi desenvolvido aliado ao VIA C7-D, processado r
sidades.
ecológico sem carbono.
ADAM-4570W ADAM-4571W
••
stand by os equipamentos devem
Application Output
ter consumos máximos dentro de
W voe
determinadas faixas conforme sua
AC Adapter/Charger EP-14 3W 9V
aplicação. AC Adapter/Charger EP-16 2.75W 5.5V
Os chips também são dotados AC Adapter/Charger EP-54 2.75W 5.5V
de uma eficiente proteção contra AC Adapter/Charger EP-73 2.28W 5.5V
falhas, como no caso do shutdown AC-DC Power Supply EP-34 30W 12V
térmico. Outro ponto importante Appliance/White Goods EP-48 I.44W 12V
de destaque nos chips dessa linha DVD Player EP-29 IIW 3.3'1, 5'1, = 12V
é a baixa irradiação de interferência DVD Player EP-32 25W 3.3'1, 5 V, 12'1,24 V
(EMI) pelo dissipador de calor. Para Inkjet Printer EP-93 32W 30V
os projtistas que vão trabalhar com LCD MonitorfTV Adapte EP-33 45W 12V
os componentes desta linha é ofere- Set-top Box EP-13 43W 3.3'1,5'1,12'1,18'1,30V
Selecione seu produto de acordo com a aplicação
o que é um Hands-Free? construir seu próprio Hands-Free (figura' Utilizamos para isso uma nota de
1). Todas as informações referentes ao aplicação da empresa Microchip®,
Um Hands-Free ou "Viva-voz vei- projeto, como circuito elétrico, lay-out que descreve a implementação de um
cular" é um equipamento que permite da placa e a lista de máteriais serão Hands-Free empregando o kit de desen-
o uso do telefone celular dentro de um fornecidas. Isso permitirá também que volvimento Mobile Hands-Free Kit.
automóvel, sem que para isso as mãos o leitor empreendedor possa, se este for A placa pode ser vista na figura 2 e
do condutor sejam ocupadas. o caso, produzir e comercializar este suas principais conexões são:
Isso permite que o condutor man- tipo de equipamento.
tenha ambas as mãos ao volante, com
a atenção total ao trânsito. A conver-
sação pode ser mantida, exatamente
como se a mesma ocorresse com um
passageiro dentro do veículo.
Assim, de acordo com a legislação
vigente em cada país, o equipamento
Hands-Free pode oferecer maior segu-
rança e permitir ao usuário maior con-
formidade com as leis de trânsito.
Nossa Proposta
o circuito
A figura 3 apresenta o diagrama de
blocos do circuito. Temos no mesmo
uma entrada DC de 8 VDC a 18 VDC
(fonte de alimentação externa). Esta
entrada é ligada ao bloco regulador de
tensão para 5VDC e 3VDC (exigidos
pelo circuito).
A - Conector para fonte de alimentação O diagrama mostra também o
externa H - Conector de programação padrão IC02
B - Entrada para conexão "digital" com o I-Conector para o microfone
. bloco analógico, formado por amplifi-
aparelho celular J - Conector para o alto-falante cadores para a saída do alto-falante e a
C - Entrada para conexão"analógica"com K - Jumper para seleção de interface de con- entrada do microfone (saída e entrada
o aparelho celular trole (RS-232 ou I'C)
de áudio). -.
0- Jumper para seleção da conexão - ana- L - Chave para reset
lógico/digital M - Jumper para seleção do termistor (carga
O bloco de controle e digitali-
E - Conector para comunicação RS-232 da bateria) zação do sinal é formado pelo CI
F - Chave para seleção da supressão de N - LEOs indicadores para: tensão de alimen- dsPIC30F6014A, além do CODEC
ruídos tação, NS,AEC e bateria em carga
Oki MSM7704-01, que irá realizar a
G - Chave para cancelamento do eco 0- dsPIC30F6014A
acústico P - COOEC Oki MSM7704-01
interface com o telefone celular.
Além destes, pode-se ver a inser-
F2. Placa de desenvolvimento Mobile Hands-Free Kit
ção de uma interface para carga da
bateria do aparelho celular (quando
r----' utilizando conexão digital), formado
I I pelo CI MCP73861.
Montagem
í\
v
DirectFET<l!>
Power MOSFET
• IRF6655 otimizado para potências até 1OOW, 6-80
• IRF6645 otimizado para potências até 100W, 2-40
• Baixa indutância do encapsulamento reduz
o "ringing" e melhora a performance de EM!.
• Outros encapsulamentos disponíveis com
dissipação dos dois lados para maiores
aplicações de maiores potências.
Jm
mmm Internotionol
Fone (11) 3437 7443 Fone (11) 5186-9655
Artimarj
Fax (11) 5186-9678
Rectifier
Fax (11) 3437 7443
bevian@bevian.com.br ipg@rell.com
Amplificadores para
sensores de pressão
Os amplificadores usados normalmente no interfaceamento de sensores de pressão semicon-
dutores têm sido baseados em configurações clássicas de amplificadores para instrumentação.
Essas configurações foram utilizadas pelo fato de serem muito bem conhecidas, além de usarem
componentes padronizados operando de forma satisfatória. O artigo que preparamos é baseado
no Application Note AN 7325 da Freescale (www.freescale.com) apresentando configurações mais
avançadas que podem ser empregadas em projetos modernos.
Newton C. Braga
O para interfaceamento de um
sensor de pressão de tipo
semicondutor deve levar
em conta dois fatos: sua entrada deve
se adaptar ao sinal fornecido pelo
ser feita a conversão.
Outro fato que deve ser ponderado
é a conversão do 1/2 B+ da tensão em
modo comum, que varia normalmente
entre 0,3 e 1,0 V.Os projetos, em geral,
Na figura 1 mostramos um amplifi-
cador típico usado para essa finalidade.
Esse circuito proporciona o ganho,
deslocamento diferencial e conversão
sensor, e a saída deve oscilar entre O visam 0,5 V no nível de pressão zero diferencial para fonte simples que são
e 5 V, faixa normalmente aceita pela e ganho suficiente para produzir uma exigidos para o interfaceamento.
entrada da maioria dos conversores saída de 4,5 V a plena escala. Esse circuito, entretanto, opera
ADC dos microprocessadores (ou O offset de 0,5 V com pressão zero com fonte simétrica.
microcontroladores) com que deve possibilita a operação dos amplifica- Para prover um offset De, que não é
operar. dores operacionais com fonte simples. fornecido pelo circuito anterior, temos
Ganhos de 100 a 250 são geral- Do outro lado, a plena escala de 4,5 V o circuito da figura 2, em que temos
mente necessários, dependendo da mantém a saída dentro da faixa de 5 V uma pequena modificação.
tensão de polarização aplicada ao do ADC, levando em conta as eventu- Nesse circuito, R3 é conectado ao
sensor e da máxima pressão que deve ais tolerâncias dos componentes. pino 14 de Um' o qual fornece uma
ser medida. A faixa de 0,5 a 4,5 V é, então, apro- tensão de offset bufferizada que é
Também é preciso considerar que priada para muitas outras aplicações derivada de R6' Essa tensão estabe-
os sensores são do tipo diferencial e como medidores de pressão do tipo lece uma saída DC para uma entrada
as entradas dos microprocessadores bargraph e monitores de processos. diferencial zero.
Amplificador Específico
para o Sensor
®
Cl
w
STM icroelectron ics cx:
w
S
C)
SOLUÇÕES INTELIGENTES
ARM~
Microcontroladores ARM7. Características da Família STR71X:
M
edidores de isolamento Para a realização de testes de conforme vimos em artigo anterior,
ou megôhmetros são os isolamento um primeiro ponto a ser capacitâncias parasitas exigem que
instrumentos básicos para considerado é a tensão usada. A tensão a corrente se estabilize em um teste
se verificar o estado de de teste para equipamentos comuns é desse tipo.
uma instalação elétrica. Seu uso na dada pela seguinte tabela a seguir. Em um circuito em bom estado
realização de testes preditivos é fun- observa-se claramente o aumento
damental para fornecer informação Tensão AC do Tensão DC da resistência à medida que a
sobre o estado presente e futuro de equipamento (V) de teste (V) capacitância parasita é carregada.
0-100 100 - 250
diversos elementos de uma instalação Lembramos que as medidas devem
440-880 500 -1000
tais como cabos, motores, transforma- 2.300 1000 ou mais ser feitas com uma temperatura do
dores e muito mais. 4.100 e mais 1000 ou mais equipamento ou circuito acima do
O ponto fundamental para se ponto de condensação para se evitar
poder fazer uma previsão do que pode Medidas Rápidas que a umidade condensada junto
ocorrer numa instalação é a coleta de à sujeira venha causar problemas
dados confiáveis e consistentes. Nos testes rápidos o megôhmetro de correntes de fugas. A figura 1
Examinando os dados coletados, o é conectado ao equipamento em teste exibe em um gráfico como varia
profissional competente pode agendar e mantido na condição de medida tipicamente a resistência lida com
um eventual trabalho de reparação e durante pelo menos 60 segundos. o tempo.
manutenção, reduzindo os tempos em Esse tempo é importante para Para equipamentos que operem
que a instalação ficará inoperante atra- garantir que o instrumento alcance com tensões abaixo de 1 000 volts, a
vés de um planejamento cuidadoso de uma condição estável de funcio- resistência de isolamento deve ser de
como tudo deve ser feito. namento. Isso é necessário, pois 1 MO ou maior.
--- .",.
isolamento, como mostra o gráfico
da figura 2. 500
Instalação
o Tempo em minutos 10 min
Envelhecimento boa
Isolamento Depois da
inicial substituição Observe que no isolamento ruim, a
1000 r-tL------1L-----f--,
curva tende 'para um valor mais baixo
500
10 no final do teste.
5 Uma outra forma de se determinar
-. 100
o estado de um isolamento é usando
! 50
o teste do índice de polarização do
j
•!!! 10 Tensão de kV .
dielétrico (PI). Esse teste é impor-
tante quando não existe sujeira e óleo
~ 5
cobrindo o isolamento, uma vez que
Veja que na instalação problemá- eles podem ter um efeito de achata-
tica a resistência varia bastante, caindo mento nas curvas obtidas devido à,
1995 1996 1997 1998 1999 2000
Anos com o aumento da tensão de prova. corrente de fuga que aparece nessas
Isso não acontece com a instalação condições.
Teste por tensão escalonada em bom estado, em que a resistência O índice de polarização é a relação
se mantém praticamente constante entre as leituras feitas duas vezes
Neste teste levantam-se curvas de independentemente da tensão empre- da resistência em função do tempo,
variação da resistência de isolamento gada no teste. uma tomada depois de um minuto
para diversas tensões de prova, nor- de conectado o instrumento e a outra
malmente em passos de 250 V. As depois de 10 minutos.
medidas são tomadas em intervalos Teste de resistência-tempo / Para um isolamento em bom
de 60 segundos aproximadamente, absorção dielétrica estado, a resistência começa baixa e
para haver uniformidade nas curvas depois torna-se alta à medida que a
levantadas. o teste resistência-tempo é inde- corrente capacitiva diminui e a cor-
No teste a resistência final, inde- pendente do tamanho do equipa- rente de absorção também se torna
pendentemente da tensão aplicada, mento e da temperatura. Nele, é com- menor.
deve tender para um mesmo valor. parada a característica de absorção Se a relação entre as medidas esti-
Se a tensão tender para diversos de um isolamento contaminado com ver entre O e 1, teremos um isolamento
patamares, como vemos na figura 3, a característica de um isolamento em perigoso. Entre 1 e 2, temos um isola-
poderemos estar diante de um caso bom estado. mento pobre. Para valores entre 2 e 4
de um sistema com problemas de A tensão de teste é aplicada em teremos um isolamento bom e acima
isolamento. um intervalo de tempo de 10 minutos, de 4 um isolamento excelente.
Nationallnstruments Brasil
ni.brasil@ni.com· ni.com/brasil
..•••.
7NATIONAL
(Ç)2006National lnstruments Corporation. Todos os direitos reservados. CVI, labVrEW, Nationallnstruments, NI e ni.com são "INSTRUMENTS'"
marcas regisrradas da Nationallnstruments. Os outros nomes de produtos e das empresas mencionadas são marcas
registradas e nomes comerciais das respectivas empresas. 6849-501-181
ESPECIAL
Optoeletrônica
A optoeletrônica está ocupando
um espaço cada vez maior nas apli-
cações modernas. Acopladores óp-
ticos, chaves ópticas, fibras ópticas, Monitor de tensão NA-3007, é de um sistema de moni-
LEDs, LASERssão alguns exemplos para rede trifásica toramento para uma rede trifásica,
usando três sensores desse tipo. O
de dispositivos que encontramos
o circuito integrado MID400 da circuito é exibido na figura 2.
emquantidade crescente em to- Fairchild (www.fairchild.com) con- Como podemos observar, cada
dos os equipamentos eletrônicos siste em um monitor optoeletrônico sensor monitora uma das fases e na
modernos. para tensão da rede de energia. saída teremos um pulso se qualquer
Conforme podemos ver pelo das fases for cortada.
Por esse motivo, nessa edição
seu circuito equivalente, ilustrado
preparamos uma seleção de cir- na figura 1, ele consiste de um LED
cuitos e aplicativos baseados em emissor infravermelho (já com um Monitor para
diodo em paralelo e oposição para rede de duas fases
dispositivos ópticos. Em sua maio-
acionamento com CA) e um circuito
ria eles são sugeridos pelos próprios O circuito apresentado na figura 3
amplificador com uma etapa de saída
fabricantes dos dispositivos en- com coletor aberto. é sugerido pela Fairchild consistindo
volvidos. Esse circuito é configurado de tal em um monitor para rede de energia
forma que o transistor NPN de saída se de duas fases.
Alguns projetos podem ser usa-
mantém no corte quando energia está Ele utiliza o acoplador-detector
dos diretamente da forma em que presente na entrada, passando à satu- MID400, sendo capaz de detectar
se encontram e outros podem ser ração quando a energia é cortada. . quando falta uma das fases, mas não
A grande vantagem no uso desse quando faltam as duas. Trata-se de
adaptados ou modificados para
componente está no fato de ser possí- circuito importante para preservar a
fazer parte de projetos mais com- integridade de motores alimentados
vel obter um isolamentocompleto da
plexos ou de outras aplicações. rede que está sendo monitorada. por esse tipo de rede.
Em muitos projetos colocamos Com um resistor de 22 k ohms em Os resistores de derivação da rede
série com o LED de entrada é possível são de 22 k ohms e a saída vai ao nível
links diretos das empresas que sug-
usar o circuito diretamente na rede de baixo quando falta uma das fases da
eriram tais aplicativos, através deles 110/127 V. rede monitorada.
o leitor que domina o inglês poderá A aplicação que damos, sugerida O circuito proporciona um isola-
pela Fairchild em seu Application Note mento de 2 500 Vrms e sua saída é
encontrar informações adicionais
ou ainda vasta documentação so-
bre aplicações semelhantes.
Vcc (S)
Evidentemente, o espaço de que AC 01 R5
10 kQ
dispomos não é suficiente para Input
Vo (6)
abordarmos todas as aplicações
(3)
optoeletrônicas possíveis, mas serve QS
110 V
! POWER
TO .
SYSTEM
circuito são apresentadas na mesma
figura. Evidentemente, mostramos
no diagrama apenas uma das saídas,
mas no coleto r do primeiro acoplador
D2----~--~-+~~------------------~ podemos conseguir uma saída com-
r MiÕ4ÕO- - - - - - - - - •• plementar.
I
Amplificador
L _
óptico de pulsos
.-----------------~~~5V
Controle de potência
com acoplador óptico
.I"IiL:~--+__+Out
O circuito apresentado pela Fair-
child utiliza dois acopladores ópticos
1-411s_1
20V-----j----\ numa configuração que permite con-
Input
trolar a potência aplicada a um motor
através do ajuste da fase do sinal da
rede de energia aplicado ao mesmo.
A vantagem desse circuito está
no duplo isolamento obtido com os
acopladores óptícos, onde a tensão
da rede fica totalmente separada da
pela presença do acoplador óptico que tor. O tipo de acionamento depende tensão que alimenta os circuitos de
chega a milhares de volts. da aplicação, podendo vir de circuitos controle.
O circuito também tem por carac-
terística a rapidez, podendo trabalhar
com pulsos de apenas 4 us de duração, Carga
rQ:~~~~4\
bidas no mesmo diagrama.
O transistor MPS6515 pode ser
substituído por um equivalente de
- ..1..)-,,-.~-+K+-+-"""'----+------'
RD= Vcc1 - 2V
ID
GND
Serial-bus isolado
opticamente
GNO U2
ISOL OS18B20
Detector de Pulsos Ópticos (PARASITIC POWER MODE)
GNO '~---------vr--------~/
SENSING ELEMENT
O circuito apresentado utiliza ISOL
como sensor um fotodiodo PIN e tem
por finalidade detectar pulsos de luz
numa taxa de até 300 kHz.
Sua base em um é um diodo
senso r que aplica seu sinal num tran-
sistor Darlington de baixa potência 100nF
(Moto rola do tipo MPSA13). Tran-
sistores equivalentes ou mesmo um
I
par convencional de baixa potência
na configuração Darlington pode ser
PIN
testado. --+
--+
O circuito tem saída compatível
TIL, devendo ser alimentado por uma
tensão de 5 V. Na figura 15 temos o
circuito sugerido. E
• MlCROS 8-8ITS
• DSPs
• KlTS DESENVOlVIMENTO
• OESIGN HOUSE
• FóRutA DE DISCUSSÃO
Whose
Where
When
As formas que dão título a esta lição costumam causar
bastante confusão em quem lê, escreve ou fala inglês. O
emprego de cada uma dessas formas é o que veremos
nesse artigo, com especial enfoque à sua presença na
documentação técnica de Eletrônica.
Newton C. Braga
Whose (Eu conheço o engenheiro do qual Mr. John has a second world war radio
o osciloscópio não é o que precisa- receiver whose value is inestimable.
Whose é usado para indicar posse. mos)
Esse termo carrega o mesmo signifi-
cado de outros pronomes possessivos The designer works well. Where
aplicados como adjetivos, entre eles: I saw his project
his, her, its. Por exemplo: (O projetista trabalha bem - eu vi Where é utilizado como modifica-
seu projeto) , dor para indicar um lugar numa frase
His multimeter - whose multime- (um local, cidade, país, etc). Quando
ter Usando-se whose ficamos com: .where é empregado, dispensa-se o uso
Her office - whose office da preposição. Podemos comparar ao
The designer iohose project I saw nosso "onde". Vejamos um exemplo:
Tanto whose quanto o sujeito são works well.
usados no início das frases adjetivas (O projetista, do qual eu vi o pro- The lab where he works is very small.
e não podem ser omitidos. Vejamos jeto, trabalha bem) (O laboratório onde ele trabalha é
exemplos mais práticos: muito pequeno)
Uma terceira forma de aplicar o
I know the engineer whose é para modificar pessoas, mas Veja que existem várias formas de
His oscilloscope is not the one we também pode ser usado para modifi- expressarmos a mesma idéia, como:
need car objetos. Veja o seguinte exemplo: • The lab in which he works is very
(Eu conheço o engenheiro - o osci- small
loscópio dele (seu osciloscópio) não é Mr. John has a second world war radio • The lab which he works in is very
o que precisamos) receiver. Its value is inestimable small
(O Sr. [ohn tem um rádio da • The lab that he works is very small
Utilizando-se whose ficamos com: Segunda Guerra Mundial - seu valor • The lab he works in is very small
é inestimável)
I know the engineer whose oscillo- Repare que nas três formas finais,
scope is not the one we need. Usando whose: precisamos usar a preposição IN.
FAÇA A CONEXÃO.
SIMPLESMENTE
A série MIL-SM801 de switches ShAir AccessG Pro A MIL-SM240 1M Series é a linha mais
gerenciados de AP/Bridge: o novo poderosa e flexível de switches de
camada 2 MILAN ponto de acesso gerenciamento
oferece alto sem fio econômico de Camada 2
desempenho e e de classe MILAN.
switching sem bloqueio. empresarial MILAN.
A Transition Networks, líder do setor em qualidade do produto, disponibilidade e suporte, agora oferece os produtos de
switching e sem fio MILAN como um meio para que as escolas simplesmente conectem os dispositivos dos quais precisam.
É um prazer apresentar a nova turma de 2006.
Isolamento
comaco Ia ores
r
o ticos
Existem aplicações em que o isolamento entre dois circuitos é um requisito básico
a ser cumprido. Qual técnica usar para se obter esse isolamento dependerá do tipo
de sinal que deve passar de um circuito para outro. A melhor solução, envolvendo
dispositivos semicondutores, é a que faz uso de acopladores ópticos.
Neste artigo focalizamos algumas possibilidades de utilização desses compo-
nentes, de acordo com o tipo de sinal que deve ser transferido de um circuito para
outro. O artigo foi baseado em informação obtida da Motorola.
Newton C. Braga
grande vantagem no uso o tipo de sinal que será transfe- Assim, dependendo do sinal a ser
LEDmaF~
feixe de radiação infravermelha. sinais de todos os tipos, mas também
De um lado temos um LED emis- escolher dispositivos específicos com
sor infravermelho e do outro um foto-diacs ou fotodisparadores para
: ~an,'&o,
sensor, cujo tipo dependerá da apli- comandos.
cação e do tipo de sinal que deve ser Podemos ainda considerar a uti-
Luz ou IR
transferido. lização de sensores mais sensíveis
Como o emissor está separado do
Construção
receptor, não existindo contato físico
LED Luz
entre ambos, o isolamento elétrico
oulR
(galvânico) é total. Obtém-se, dessa
forma, isolamentos típicos da ordem
de 7 000 volts, dependendo do com-
''';-;--:- r--~
ponente.
FototransistorTer~nais Pulso ou digital Analógico
No projeto de um circuito que
empregue esse componente, deve-se
em primeiro lugar levar em conta
l
ic(AC Sina Wava) = 2,0 mA P-P
É claro que a freqüência máxima IF = IF(DC) + IF(m)
do sinal que pode ser transferido
c) Foto-Darlington d) fotodisparador depende das características do ele-
(DIAC) mento sensor. Alguns recursos como
o uso do terminal de base do elemento
sensor permitem aumentar sua velo- ~+V
cidade de resposta.
I L 4N26
e) Foto-SCR
---.-...,
lógico
.•
f) Fotodisparador
Aplicações
L
consiste no disparo de SCRs, conforme
Modos de Operação mostra a figura 6.
Nesse caso é usado um SCR da
Tendo em conta o uso de acopla- série TIC106 ou MCR106, que possui
dor com um transistor como receptor, uma sensibilidade suficientemente acoplador é energizado, fornecendo
podemos ter configurações para ope- elevada para poder ser disparado assim um sinal de comando TTL ou
ração com pulsos ou ainda no modo diretamente pela corrente do fototran- CMOS ao circuito externo.
linear, conforme é visto na figura 4. sistor do acoplador óptico. O resistor R deve ter seu valor de
N o modo pulsante temos a pre- Esse circuito é ideal para se isolar acordo com a tensão usada na lógica
sença (ou ausência) de sinal no LED a carga de alta tensão ligada à rede (5 V para TTL ou 5 a 12 V para CMOS)
emissor, conforme a entrada esteja no de energia do circuito de controle de modo a se garantir que na excitação
nível alto ou no nível baixo. que dispara o SCR. A tensão de ali- do LED infravermelho tenhamos nível
mentação do acoplador pode ficar lógico alto na saída.
tipicamente entre 5 e 12 V.
O diodo em paralelo com a carga
Entrada será necessário se a carga controlada
de pulso 47 n for indutiva como um relé, solenóide
ou motor. O SCR deverá ser montado
num bom radiador de calor, de acordo
com a corrente da carga controlada.
Uma outra aplicação para o aco-
0-----'2 plador no modo pulsante é a apresen-
LED tada na figura 7.
Nesse circuito temos o interface-
amento de um sinal de alta tensão
com um circuito lógico de controle
ou sensoriamento. Quando a carga
é ativada, o LED infravermelho do
l
mostra o gráfico junto ao diagrama.
tr 10-90-100 ns
Veja que aqui usamos a junção
coletor-base do fototransistor do
acoplador ópico, e um amplificador
operacional alimentado por fonte
simétrica.
N a figura 10 temos um "prolonga-
dor de pulsos". Um pulso de entrada
de 3 fls terá sua duração aumentada .....-----..----.-----0+ 5V
.----1---. Saída
1,2 kQ
3V
Entrada ]
.n, OV
Entrada 2,5V~
Saída I
OV 1 1 1 I 1 I 1I
us o 1 2345678910
I
.J
que, nesse caso, também operam
+ 5V o---,~------,
como transistores comuns.
Temos finalmente na figura
~--f==:;-----.Saída 13 uma configuração que opera
como um amplificador de pulsos,
100 6 6 com um pequeno retardo, é claro,
rt-t---;::::l-6---I1 00 devido à ..ação monoestável da
-+
Set -+ configuração.
Entrada
'+----t- ....•
2
Nesse circuito, um pulso de 2
2 '-I-~:-:-----f"""
V de amplitude e 4 fls de duração
se transforma num pulso de 5 V
de amplitude, sendo portanto
compatível com lógica TTL e
Set
2V / \ CMOS.
Entrada
Saída.
OV=~~
4,6 V
__/ J~'==========~---- _\,-
"-
__
-
us o 2 3 4 5 6 7891011121314151617181920 Acopladores ópticos con-
sistem em soluções ideais para
os casos em que se deseja o
isolamento entre os circuitos.
Isolamentos de milhares de volts
podem ser obtidos com compo-
+5 nentes comuns.
Saída Neste artigo focalizamos algu-
mas aplicações baseadas nos
isoladores ópticos 4N26 e outros
da mesma série, que possuem
foto transistores.
Elas podem servir de refe-
rência para muitas aplicações
Saída práticas que trabalhem tanto com
pulsos para interfaceamento lógi-
cos quanto com sinais analógicos
(áudio e vídeo). E
A RS-232 no
Framework.net
da Microsoft
Nos últimos anos, a Microsoft lançou um ambiente de desenvolvimento e execução
gerenciado chamado Framework Dot Net, normalmente referenciado como .NET. Uma das
vantagens é o gerenciamento automático da memória RAM, ou seja, o Framework verifica
quais informações na memória RAM estão sendo usadas e as libera automaticamente. Em
um ambiente não gerenciado, esta tarefa é realizada pelo programador quando desenvolve
o programa. O programa-exemplo serve para demonstrar o funcionamento da RS-232 no
Framework.Net e está escrito em C#.NET.
Alfonso Pérez
Application.Run(new frmMainO);
Ela executa o código do formulário
Dentro dela é criado o objeto em
m_ CommPort para a porta serial:
"
velocidade na qual se comunicará
a porta.
• DataBit: número de bits usados nas
transmissões. Normalmente, essa
possa ser aberta, aparece uma mensa-
gem indicando, veja a figura 2. " /'
l!l
propriedade é colocada para 8 bits. Rs232 Application ~ 'li -e
z
• Parity: é a paridade do bit, por i
o:
Cannot open the port 4 !
'I
j
~
exemplo. Esta propriedade também :1
pode ser colocada em nenhuma
paridade. •••••••••••••••
O••••• J
K •••••••••• J I
• StopBit: número de bits de parada.
Normalmente colocado para 1 bit,
na maioria das comunicações. --------1_ '
A categoria RS-232 tem mais pro-
Neste programa utilizamos a priedades e funções que podem ser
função Operu), que recebe parâmetros utilizadas de acordo com a finalidade
para abrir a porta. da aplicação onde se necessita da
porta serial. O programa-fonte pode
m_ CommPort.Open( Converto ser baixado do site da revista Saber
Tolnt32(cmbPort.Selectedltem), Eletrônica (www.sabereletronica.
caixas para fontes e filtros de linha. caixas
9600,8, com.br). com tampa e abas de fixação. caixas para
Rs232.DataParity.Parity_None, Para executar esse programa é sensores e iluminação • caixas e
Rs232.DataStop Bit.Stop Bit_1, 1024); necessário ter instalado o framework. acessórios norma din • caixas para sirenes
net, versão 1.x ou superior no compu- e alarmes • caixas para coletor de dados •
caixas para estabilizadores • caixas para
Uma descrição da função seria: tador. Uma versão pode ser baixada sinalizadores • caixas com painel e alça.
do site www.microsoft.com. Este luminárias para barco • automação de
• m_CommPort: é o objeto da cate- programa é escrito em Visual Studio. portões • caixas para controles • caixas
para reatores • caixas para elétrica •
goria RS-232. net (2003), e uma versão também pode
caixas para racks • módulo bcd • telefonia
• Opent): é a função. ser baixada do site da Microsoft. E
www.patola.com.br
Fone: (11) 2193-7500 PATOLA
Tudo em caixa com qualidade e precisão
_ Componentes
LP38856
Regulador de Tensão LDO
o circuito integrado
LP38856-x-x da National Sem i-
conductor (www.national.
com) é um regulador de tensão
de baixa queda de tensão (Low
Drop-Out)
dotado
habilitação.
de alta precisão,
de uma entrada de
O circuito pode ser obtido
com tensões padronizadas
de saída de 0,8 e 1,2V com a
capacidade de manter essas
tensões de saída, mesmo com tensões
A corrente no pino de terra é de
apenas 14 mA para uma saída de 3 A.
A corrente no modo shutdown·é de
apenas 1 J.lA,quando o pino EM está
no nível baixo.
muito baixas de entrada. A precisão para a tensão de saída é
O dispositivo é fabricado em de +/- 1% a 25° C e +/~2% a 0° C.
Newton C. Braga processo CMOS, operando com duas Dentre as aplicações sugeridas
entradas de tensão. A entrada Vbias pelo fabricante, temos as fontes de ali-
proporciona alimentação para a pola- mentação ASIC em desktops, noiebooks,
rização interna e circuitos de controle, placas gráficas, servidores, jogos, set
assim como drive para a porta do top boxes e copiadoras. Outras apli-
transistor de potência NMOS. Vin é a cações incluem fontes para DSPs e
tensão de entrada principal. FPGAs. Na figura 1, mostramos um
O dispositivo exige uma corrente diagrama típico de aplicação. Na
mínima de operação e apresenta uma figura 2 apresentamos a curva de per-
queda de tensão de apenas 240 m V formance deste novo componente.
com uma corrente de carga de 3 A. E
4
<{
LP38856-x.x I-
:J 2
o
o---~~--------------~IN VOUT
V OUTr----.------o o
1N IOUT= 1A
o-----I--------1~------~ BIAS
VB1AS 100
CBIAS Cout
1 ~IF 1o ~IF
O-----r-------r-------~EN ceramic
o
;:-100
V = VOUT +1V
GND ~E 1N
GND ~ -200 C = 10 pF Ceramic
OUT
o t. IOUT / t.t = 3Nps
>
<1
-300
50 ~IS/ DIV
GND
Gigabit) e FC (Fibre Channel) operando na taxa -D MOD+
de 100 Mbps até 4,25 Gbps. SY88992L
DATA
A corrente de modulação é fixada apli-
cando-se uma tensão externa no pino IM_SET.
-D DIN- MOD·
GNO GNO
As características do driver incluem uma opção
ajustável de pico com amplitude e duração 3.3V
I!
m
(j
variável.
O driver pode fornecer correntes de modu-
lação até 25 mA e uma corrente de pico até 35% ! 3.3 V :D ~ :D
da corrente de modulação. XG)Ul ~
O dispositivo é indicado para ser usado
vooo 59 s
G) -t
o
c;> FB
VCC GND
Destaques
• Até 25 mA de corrente de modulação ,------------------0 MOD+
,-----{) MOD-
• Velocidades de 100 Mbps até 4,25 Gbps
• Fácil fixação de corrente de modulação DIN+ 9----:!:--r ........•
,...----f.I
• Invólucro de 3 mm x 3 mm de 16 pinos 1000
DIN_6-=::!i~~c::._----t======i---.J
MLF
LED de /í
o
(www.freescale.com). mostramos como implementar um
s LEDs de alto rendimento estão ficando cada vez mais
controle de brilho para LEDsde alta potência empregando os populares em aplicações de iluminação, substituindo as
microcontroladores da série KA2. Essesmicrocontroladores se lâmpadas halógenas de baixa tensão.
caracterizam pelo seu custo ultrabaixo, consistindo portanto As vantagens do uso de LEDs nessas aplicações se
numa ótima opção de implementação de controles desse tipo tornam evidentes quando consideramos sua durabilidade, menor
em aparelhos de consumo. fragilidade, pois não usam vidros, além da ausência de mercúrio e
necessidade de baixas tensões para funcionar.
No entanto, os LEDs-Lâmpadas são dispositivos não lineares,
com uma característica corrente-tensão que exige o uso de circuitos
limitadores, sendo por isso normalmente excitados por fontes de
corrente constante.
Neste artigo, a Freescale mostra como usar o MC9RS08KA2,
um microcontrolador de baixo custo no controle de brilho de
LEDs,com diferentes níveis de ajuste. As principais características
desse circuito são:
,~":::no~G1
desenvolvida pela Freescale e exibida na
I I PWM Conversor
USB
para PC B:
..•••••••.os BDM
.,....,.
I
.•••••••
.,....,.,..
I
MCU de
controle
EJ
ACMP"
:.
I Feedback
~B-LED
~
lucro de B pinos e componentes
Os quatro principais componentes
nos são: o MOSFET de canal P, o diodo
externos.
Teoria do Controle
Um primeiro bloco a ser analisado
consiste no regulador chaveado, que opera
chaveando a tensão de entrada de modo
a se obter um campo que se expande e
VDD=5V----------------~--~
s!t
1 MCUde
controle
I
I
I
I
I R2
- - _I DIMO
DIM1
Corrente no indutor
10
,, "
"
,,, Tempo
:i+._._._._._.-
T=331!S: : ,,
-',-'-'''' ,,
Saída ,, "
.•.
-•
PMW ••••
,......-
••••
"
-
PMOS
ON OFF ON OFF ON OFF
Tempo
Na figura 5 temos as formas de onda função dos valores dos componentes assim
PWM obtidas pelo circuito. O resistor R4 como a histerese.
assegura que o PMOS está no estado OFF
no intervalo em que o circuito é energi-
zado, evitando assim uma corrente inicial o Controle
alta no LEDantes que a MeU assuma seu O controle de brilho é obtido através
controle. de um simples interruptor de pressão
O ciclo ativo do sistema é determi- (SW) que é usado como interface com o
nado pela tensão de feedback obtida no usuário. Esse controle é feito alterando-se
resistor senso r Rs. Essa tensão é aplicada a corrente no LED através da tensão de
ao comparador de modo a se conseguir referência.
um controle sobre a largura dos pulsos Na figura 7 temos o diagrama da placa
aplicados ao PMOS, de acordo com o de programação para a demonstração de
gráfico mostrado na figura 6. uso do KA2 nessa aplicação.
Note que em um dos pinos temos a O diagrama do dimmer propriamente
tensão do sensor e no outro a tensão de dito é exibido na figura 8. Observe
referência que vai determinar o brilho do o reduzido número de componentes
LED nessa aplicação. Na documentação externos e também a simplicidade que se
www.sabermarketing.com.br
de Freescale, o leitor encontrará detalhes obtém para a aplicação com o uso de um (11) 6195-5330
de como calcular a corrente no LED em microcontrolador de 8 pinos apenas. ~
MC68HC908JB16DW
R2
100
SN74LVC1T4SDBV
R17
R18 2 47
100 O
BDC rese!V
2
BDC BKGD
VCC_USB
T1
MCU_VDD
MCU_VDD J2
SDe resetV
Don't ADDWire
Populate Between
Dont JP1 JP 1 (1-2)
GND populate
C19
J2
2.I:, 1 j.1F
GND
VCC_EXT
J1
3
GND
C21 C22
SDC resst V U3
PP 1 PA2IK2JRST PAOIKO/A+ ACMP 0,1 /-lF -; ~ 47/-lF
~
GND
Q4
NTR4502P
Warm-Whi1e
R24
10 kfl
R25
750Q
DIMO L- __ ---I DIM1
Controle de
Ventilação
em equipamentos
eletrônicos
Com o aumento da quantidade de componentes em um
único chip os problemas de dissipação de calor pioraram,
passando a exigir recursos como a ventilação [orçada. O uso
de "[ans" ou ventoinhas é praticamente comum em todos os
equipamentos eletrônicos que empregam componentes de
alto grau de integração. Como controlar esses ventiladores
c
é um problema importante para o projetista. Abordamos
omputadores pessoais, placas de controle com microcon-
alguns aspectos desse controle neste artigo.
troladores, microprocessadores e DSPs e equipamentos
de telecom são alguns exemplos de equipamentos
que exigem recursos de ventilação forçada através
de uma ventoinha.
No entanto, não basta que qualquer ventoinha seja posicionada
junto ao componente para que o problema seja resolvido. Mais do
que isso, não é qualquer tipo de ventoinha que pode ser utilizada
numa aplicação. Analisemos, portanto, os diversos casos.
o Problema do Calor
Muitos equipamentos modernos utilizam chips que contêm
milhões de transistores, cada qual funcionando como uma
fonte de calor.
a problema nesses casos é que o calor se concentra numa
área muito pequena, precisando ser transferido rapidamente para
o meio ambiente, para que a temperatura desse componente não
ultrapasse os limites permitidos, conforme ilustra a figura I.
Não basta, portanto, fixar ao componente um bom dissipador
calor, pois o próprio fluxo de calor nesse elemento pode não
ser rápido o suficiente para que seja possível se livrar dele de
forma eficiente.
, Y Fluxo de
+---- ---. calor
""'----ll '\............. Ponto de
Temperatura concentração
mais alta de calor
PWM
+~~----------~
IDEAL Controle
( interruptor
TACH ou termostato )
OvO---------------~
TACH
ONTL
OFF I I
I I
ti t2
+vo-------------------------~~------~
Também existem componentes pró-
Driveo---------------+---+ ...•• prios para esse tipo de aplicação, como
o ADM 1032,da Analog Devices, que tem
TACHo-----------------~ uma entrada termostática (THERM) con-
forme vemos na figura 7.
Sensor
GND~ Hall
+v0--------------------------------.------.---~
TACHo----------------------.
:. Pulsos.:
PWM
IDEAL
TACH
TACH
A primeira delas está no fato de que ele podendo levar a falsas indicações de
opera numa faixa dinâmica relativamente velocidade.
estreita. Para um motor de 12 V. por exem- Uma técnica empregada é a que faz
Ventoinha
plo, essa faixa vai de 7 a 12 V. uso de pulsos intervalados mais longos
+V
A segunda desvantagem explica-se que permitam obter o pulso TACH com
TACH8
porque, quando reduzimos a tensão a duração correta, sem ser afetado pelo
PWM, veja a figura 10. ADT PWM
aplicada ao motor, o componente de
7467
controle, no caso o transistor, dissipa O circuito integrado ADT7467, da
mais calor. Em outras palavras, não dimi- Analog Devices, utiliza essa técnica para
PWM I----~>--'
nuímos muito o consumo do sistema ao obter um controle eficiente da velocidade
reduzirmos o consumo do motor. do motor de uma ventoinha, como mostra
Concluindo, deve-se considerar que é a figura 11.
preciso agregar um circuito para fazer esse Analisamos também a possibilidade Conclusão
controle e esse circuito tem um custo. dos pulsos caírem numa faixa audível do Para o controle ideal com maior ren-
espectro, pelo fato de que muitos dos dimento, o uso de PWM de alta freqüência
componentes usados nessa aplicação é o mais recomendado. Além de menor
Controle PWM operam acima de 20 kHz. ruído, maior eficiênciae precisão, o sistema
Chegamos finalmente ao controle mais Um ponto importante desses motores é mais fácil de implementar graças à exis-
utilizado por ser o mais eficiente. Com é que eles possuem o MOSFETde potência tência de componentes próprios.
ele, não temos todos os problemas que embutido, o que elimina,: exigência de Na tabela abaixo resumimos as
encontramos nos outros tipos analisados componentes externos. A operação em vantagens e desvantagens dos diversos
neste artigo. alta freqüência também torna desneces- métodos de controle abordados neste
Na figura 9 temos um circuito típico sário um alongamento de pulsos para se artigo..
de controle de motor utilizado para obter a leitura do puls? tacométrico de E
aplicações PWM, onde a baixa resistência forma precisa.
Rds(on) do MOSFET de potência reduz
praticamente a zero as perdas por calor
nesse componente.
Conforme explicamos, essa téc-
nica tem a desvantagem de alterar os
pulsos produzidos pela saída TACH, Exige um circuito
complexo e caro e,além
disso, apresenta perdas
Linear É silencioso.
de potência elevadas.
A faixa dinâmica não é
+3,3V das maiores.
Conheça a
Newton C. Braga
a
OaVinci
Em seminário realizado em São Paulo, no início tecnologia DaVinci ™ consiste num conjunto de compo-
de outubro, a Texas Instruments apresentou diversos
novos produtos e temologias com destaque para a
Temologia OaVinci. Neste artigo levaremos ao leitor
uma visão geral dessa temolagia, que visa justamente
A nentes que oferecem soluções baseadas em DSPs para a
operação com sinais de vídeo digital.Essa tecnologia inclui
os seguintes elementos:
• Processadores,
• Software,
as aplicações de todos os tipos que usam video digital • Ferramentas de desenvolvimento e kits,
e áudio associados. • Suporte.
cionais como:
• Câmeras fotográficas digitais
• Set top boxes
• Câmeras de vídeo digitais
• PVRs
• DVD-R
• PDAs
• Telefones Celulares com Vídeo
• Sistemas de segurança
• DVDs portáteis
[EJ 2.0
PHY
Connectivity
SB
VYLNQ
EMAC
with
MOIO
System
111111.
00R2 Async EMIFI ATA!
Controller NANOI Compact ~
Os Componentes (16b132b) SmartMedia Rash ~
Existem diversos componentes espe-
cíficos que fazem a linha DaVinci da Texas
NOSSOS PRODUTOS
o
RÜ~kíin Semicondutores. circuitos integrados.
vtltvulas. literatura especializada
indicadores eletrônicos.
o de baterias e pilhas
Catálogo em I-
componentes
interferências.
HF.conoensadores de proteção contra
filtros. bobinas
w
CO-Rom GRÁ TIS
.- I:
E Resistências e trimpots. potenciómetros especiais (lineares e
...J rotatórios). termlstoees e vensto-es
i!
cabos de fibra ôtsca
PCI expresso
e tecnologia
Hipertransporte
~. Parte 1
Já estão no mercado duas novas o PC. o duto PCI em si é um duto do tipo de
tecnologias baseadas nas comunica- topologia partilhada, onde em determinado
ções 'ponto a ponto' ou 'par a par' que o PCI juntamente com o AGP são instante temos apenas um dos cartões PCI
deverão, em um curto prazo, ampliar atualmente dutos de entrada/saída mais conectado ao mestre do duto colocado na
antigos ainda empregados através de seus PS. Em sua forma inicial o duto PCI tinha
sensivelmente as características dos
conectores nas placas-mães dos microcom- 32 linhas operando em 33 MHz, resultando
computadores pessoais em termos
putadores, sendo que sua padronização numa capacidade de transferência de dados
de suas capacidades de comunicação inicial data do início da década de 1990, de 132 MB/s,tendo, no decorrer dos anos,
com o exterior e de processamento época do microprocessador lntel 486. sua velocidade ampliadapara 66 MHzaumen-
gráfico: o PCI Expresso (PCI Express) Para entendermos melhor a inter-relação tando sua capacidade de transferência de
ou PCle que deverá substituir o PCI destes dutos com o conjunto de pastilhas baites (bytes) para 264 MB/s.
convencional e AGP; e a Tecnologia (chipset) utilizado numa placa-mãe, vamos Destacamos que o duto PCI opera com
Hipertransporte (Hypertransport nos reportar à Figura I, onde temos um um mestre de duto, que através de um pro-
diagrama em blocos mostrando a orga- cesso de.arbitragernescolhe em determinado
Technology) que deverá aumentar
nização interna de um microcomputador. instante, qual cartão estará utilizando o duto.
consideravelmente a eficiência das
Nesse diagrama destaca-se o conjunto de Os cartões PCI fazem parte do espaço de
placas-mãe (mother boards). Estas
pastilhas (chipset) dividido em dois setores: endereçamento de memória, utilizado para
novas tecnologias estão sendo pro- a Ponte Norte, PN (North Bridge) e a Ponte selecionar qual cartão se comunica através
postas por consórcios concorrentes, Sul,PS (South Bridge). do duto, tal qual um endereço de memória.
um o PCI-SIG liderado pela Intel e A Ponte Norte, PN, interliga blocos Sendo um duto partilhado, obviamente
outro liderado pela AMO. funcionais que teoricamente até hoje cada cartão acrescido ao duto o sobrecar-
necessitavam de maior velocidade, ou seja, regará em termos de impedâncias e capaci-
a pastilha microprocessadora, a memória tâncias parasitárias,o que limitanormalmente
principal, e a placa gráfica através do duto em cinco o número de cartões que podem
AGP.A PN comunica-se com a Ponte Sul, ser colocados diretamente no duto, ou seja,
PS,através de um duto rápido. o número de fendas onde podemos encaixar
A PS por sua vez comunica-se com os cartões. Como cada cartão opera como
o disco rígido através de um duto ATA um escravo do duto PCI, que é enumerado
(serial ou paralelo) apresentando também quando o computador é reiniciado,não pode
saídas para USB,teclado, ratinho, disquetes ser conectado enquanto o sistema estiver
e dutos IDE, Ethernet, e outros, além operando, ou seja, não pode ser "plugado
naturalmente do duto PCI. a quente".
o PCI-X
Uma atualizaçãodo PCImaterializou-se
na especificação PCl-X,prolongando a vida
útil deste padrão por mais alguns anos.
Essencialmente, esta modernização M/era-
processador
consiste em dobrar a largura do duto PCI J
de 32 para 64 linhas,aumentando sua capa-
Teclado do ratinho
cidade de transmissão paralela, ampliando
FIREWIRE
também seu espaço de endereçamento. USB Discos
rígidos eCOs
Na especificação do PCI-X a taxa básica
de relógio passa para 66 MHz com uma
IDE
Pie J
variedade superior a um relógio em 133
MHz,permitindo que a taxa de transmissão
em baites (bytes) atinja 133 x 8 = 1GB/s.
Nas últimas versões (PCI-X 266) temos
dobrado o bombeamento do duto, sendo
os sinais agora detectados nas bordas de
subida e descida do sinal de relógio.
~HITECH
HITECH Eletronica Indl Comi Ltda
I\MDW.
Força Técnica da Intel no Brasil ARROW BRASIL S/A AVNET DO BRASIL
Rua Cunha Gago 700 - 9 andar R. José Gomes Falcão, 111 - CEP 01139-010 R. Luis Góis, 1205 - CEP 04043-300
Sao Paulo 05421-001 Brazil São Paulo - Brasil Sao Paulo - Brasil
Telefone: 11 2182-4300 Fone: 55 11 3613-9300 Fone: 11 50792150
Email: componentes@hitech.com.br Fax: 55 11 3613-9355 Fax: 11 50792160
email: vendas@arrowbrasil.com.br email: vendas@avnet.com.br
intel"
Memórias
NOR Flash Intel®
A escolha certa para
solucões
, embarcadas
Coréia tem ótimo índice: 27,4%, o lógica, associados à ABEE-SP ou não, que
O Deputado Estadual Antônio
utilizam a "Anotação de Responsabilidade
Japão 21,3%, a Suécia 20,5%, a Ale- Salirn Curiati foi um dos represen- Técnica - ART' devem preencher o código
manha 19%;os EUA apenas 6,5% e tantes da Assembléia Legislativa e 056 ou 56 do formulário. Com essa ação, o
responsável tem o direito de destinar 10% do
o Brasil 13,2%. considerou interessante o evento valor à entidade de classe de sua preferência.
O professor da Politécnica que reuniu uma classe de profissio- Quando estes campos não são preenchidos,
lamenta que o Brasil não tenha nais altamente qualificados. "É uma a contribuição deixa de ser feita. ART em
papel: preencha 056 no campo 21. ART
formado mais engenheiros nos oportunidade para resolver os pro- eletrônica via internet (www.creasp.org.br):
últimos anos, com o que segundo blemas do setor. O ato solene tem preencha 56 no campo 31.
Newton C. Braga
o s sensores catalíticos de
gases combustíveis não
são dispositivos modernos.
Na verdade, eles já tem
sido utilizados por mais de 50 anos,
principalmente como elementos de
samos então a descrever seu princípio
de funcionamento.
Como Funcionam?
mente por serem compostas de vários
tipos de óxidos metálicos.
Muitas vezes essas rochas são
colocadas nos locais onde se deseja
acender uma chama (uma lareira ou
fomo, por exemplo) não apenas com
monitoramento de gás explosivo em Para que uma mistura combustível finalidade decorativa. Sua ação cata-
minas de carvão. (gás combustível + oxigênio) entre em lítica permite acelerar o processo de
Os tipos mais simples empregados combustão, ela deve atingir uma certa combustão, facilitando a queima do
originalmente nas aplicações de detec- temperatura denominada "tempera- combustível.
ção de gases explosivos, consistiam tura de ignição". Alguns metais que são excelentes
de simples fios de platina, que dadas No caso de os gases comuns catalisadores são a platina, o paládio
suas propriedades analisadas a seguir, essa temperatura é algo elevada,
possibilitavam essa detecção. precisando de algo que dê início à
Com o tempo configurações mais reação como a chama de um fósforo.
sofisticadas e precisas foram elabora- Entretanto, na presença de determi-
das, chegando-se às versões modernas nados meios químicos, a ignição pode
como a mostrada na figura 1. ocorrer em temperaturas muito mais
Conforme podemos ver pelo sím- baixas. Esses meios são denominados
bolo interno, trata-se de um sensor catalisadores e o fenômeno é conhe-
simples em que temos apenas um cido como combustão catalítica.
elemento sensível, normalmente um Existem muitos metais e óxidos
fio de um metal, com propriedades desses metais, além de compostos que
que analisaremos posteriormente. possuem essas propriedades.
Para que o leitor entenda melhor Há também rochas vulcânicas que
como esses sensores funcionam, pas- apresentam essas propriedades, justa-
'~----------~"r----------J
Tensão de saída Fatores de Correção
~ Se o elemento sensor receber gás Nessa figura vemos ,!m sensor da Os sensores reagem de maneiras
combustível, sua resistência irá se alte- Sixt Sense, que usa um invólucro de diferentes aos gases. Assim, é impor-
rar desequilibrando a ponte. Com isso, três terminais com o circuito equiva- tante saber como eles reagem aos
passamos a ter uma tensão de saída. lente mostrado ao lado. diversos gases em função do que se
São empregados dois elementos denomina LEL (Lower Explosive Limit),
sensores, sendo um de referência, ou seja, a concentração mínima que
isso para que pequenas variações Venenos e Inibidores pode causar explosão.
ambientais que não representem Dessa forma, os fabricantes dos
necessariamente a presença de um Existem substâncias e vapores que sensores fornecem tabelas de correção
gás, sejam compensadas não afetando podem afetar a sensibilidade do sensor para que os usuários possam saber
o equilíbrio da ponte. de gás, reduzindo-a. Essas substâncias como calibrar seus equipamentos,
A alimentação do circuito pode bloqueiam a ação catalítica do sensor, simplesmente multiplicando a leitura
ser feita de duas formas: por uma impedindo assim que ele detecte a por um certo fator de correção.
fonte de tensão ou por uma fonte de presença de gases num determinado Nessas tabelas normalmente se
corrente constante. A fonte de corrente ambiente. Há dois tipos de substâncias utiliza o gás metano como elemento
constante será preferida se o sensor que podem afetar o funcionamento de de calibração, uma vez que esse gás
tiver de ficar longe do circuito de um sensor de gás desse tipo. tem apenas uma ligação saturada que
processamento. Os venenos são as substâncias que exige que o sensor opere na tempera-
Os sensores comuns, em sua maio- afetam de modo permanente a per- tura mais alta possível, em relação aos
ria, já possuem todos os elementos da formance de um sensor. Eles podem hidrocarbonetos mais comuns.
ponte em seu interior, o que facilita cobrir ou ainda reagir com o material, Por exemplo, um sensor que exija
seu uso, veja a figura 5. criando assim substâncias que afetam uma tensão de 2,5 V na ponte para se
~~-
pode ser complexo. "detectores vivos" de gases explosivos
Fatores que podem influir no ou tóxicos em uma dada atmosfera.
processo são a pressão, umidade, tem- No entanto, a eletrônica oferece
peratura e outros que possam afetar soluções eficientes, modernas e até
a concentração da mistura, os quais mesmo muito mais confiáveis. Os sen-
devem ser considerados. sores catalíticos que vimos constituem
Um caso mais complicado ocorre um bom exemplo.
quando dois ou mais gases combus- É claro que é preciso saber usá-los.
tíveis estão misturados, pois a leitura A tensão deve ser mantida dentro
será afetada e o fator de correção a ser de valores apropriados, a instalação
aplicado não pode ser determinado com deve ser tal que sejam evitadas even-
precisão. Assim, muitos instrumentos tuais substâncias que possam afetar
comerciais que usam esses sensores os resultados e, sobretudo, deve-se
podem indicar a concentração de um observar as características de resposta
gás num ambiente em função de por- para cada gás.
centagem do LEL, mas se o que existir
for uma mistura, o valor apresentado
pode ser totalmente enganoso. E
_ Eletrônica Aplicada
Medição de .
Biopotenciais
o biopotencial é o nível de atividade de um determinado órgão medido
em eletricidade. Através da captação e análise destes sinais (sinais mioelé-
tricos) podemos detectar patologias, verificar diagnósticos, monitorar a
evolução de tratamentos fisioterápicos e eles ainda podem ser utilizados
para comandar e controlar órteses eletromecãnicas-veja neste artigo
um breve histórico do sinal mioelétrico, além de informações sobre os
mecanismos de geração destes sinais e algumas técnicas para auxiliar na
construção de um sistema de aquisição do sinal mioelétrico.
Humberto Rodrigues Lima e
, Anderson Ysaac 8eltrame
A
o longo dos séculos a comu- tricos são captados do corpo de um amplamente utilizada para o estudo
nidade científica descobriu paciente e apresentados na tela de dos biopotenciais do corpo humano.
que o corpo humano é um osciloscópio. Hebert S. Gasser e Essa técnica se tornou fundamental
muito mais complexo do [oseph Erlanger foram os primeiros não só para o entendimento de como
que se imaginava, e a contração mus- a estudar o sinal mioelétrico desse o nosso sistema locomotor funciona,
cular da rã que Galvani presenciou modo e isso rendeu-Ihes o prêmio mas também para o desenvolvimento
durante sua experiência foi uma Nobel em 1944. de ferramentas de controle artificial
evidência clara da relação existente Desde então, a eletromiografia, dos movimentos musculares, esti-
entre a eletricidade e a contração que é o estudo de formá gráfica das mulação elétrica funcional além de
muscular. Já em 1849, Frenchman funções musculares através da capta- reabilitação de pacientes com defici-
Dubois-Reymond conseguiu, através ção do sinal mioelétrico, passou a ser .ência motora.
de um experimento prático, detectar a
presença de um sinal elétrico no exato
momento em que um ser humano rea- -------- Osso
lizava um movimento voluntário com Tendão------------+
um dos braços. Descobriu-se então,
que a contração de um músculo é,
na verdade, o reflexo involuntário da "-+~-tA---....:..:.--- Músculo
Fascículo
passagem de corrente elétrica por suas esquelético
muscular'----.o
fibras musculares, e a esta corrente Fibra
muscular--~-~=~.......:::.::t==~~
foi dado o nome de sinal mioelétrico
(SME). --_ ..•. ------_ ...
No século XX as pesquisas se
intensificaram no estudo da mor-
fologia dos sinais mioelétricos. Tais Retículo
pesquisas levaram ao surgimento da sarcoplasmático---,:Q-1:"'!
?-----=»--- Núcleos
eletromiografia (EMG), onde através
de um tubo de raios catódicos e ele-
Filamentos -===;:.~~~; _Miofibrilas
trodos específicos, os sinais mioelé-
Fl. Estrutura do músculo esquelético
Músculo
Um músculo pode ser simplificado
Dendritos ---...----""\
':s).
- le:
"'-\)<
Corpúsculos
Terminações
nervosas~
do axõnio ~Yt-
- _ o', // de Nlsel
como sendo um aglomerado de fibras, Corpo :.-; r; e> J
denominadas fibras musculares, que celular'----- -_."
:... . ( '---)<, /
I '\ Axõnio
__
> r- ::. Nucléolo Impulsol \
por sua vez são compostas por cente-
nas de miofibrilas (figura 1). .,''; /
_
)\"
Núcleo
Corpo Nucléolo
Neurofibrilar ceIUlar~)
/'
Quando um potencial de ação pro-
_ Axõnio
veniente do sinal mioelétrico chegar Núcleo da----- Mielina Núcleo~ Núcleo
sobre a miofibrila, a permeabilidade célula de Schwam I. da
1;
-""""'Colateral
da membrana do retículo sarcoplas- lmpufso] ( Corpusculos ~\
célula de
Nódulos Schwam
mático (figura 1) se altera e passa a
absorver o cálcio presente no meio
de Ranvier
b:' NI", §
externo para dentro do citoplasma. a) ) Nódulos
de Ranvier
Uma vez dentro, o cálcio reage com as
proteínas actina e mio sina, formando Terminações _-"t_"---!.- __ --'/
um complexo capaz de fazer os dois nervosas do axônio
F2. Neurônios: a) motor e b) sensorial.
filamentos, grosso e fino, deslizarem
um sobre o outro, constituindo assim
Neurõnio motor
a contração muscular. Terminal
Fenda do axônio r----Fenda
Neurônio sináPtica~ subneural
De um modo geral, o sistema ner-
voso vale-se de neurônios para" con-
Acetilcolina~ <, .1iiiii>----Sarcolema
receptor
trolar" nossas atividades diárias. Um
Neurônio (figura 2) é formado basica-
Fibra
mente por um corpo celular, composto
muscular
pelo citoplasma, núcleo e organelas;
por dentritos, que são processos celu- F3.Terminação nervosa enervada em uma fibra muscular.
lares curtos e bastante ramificados,
responsáveis pelo recebimento de
informações, e finalmente pelo axônio, Secção do corte---~
responsável por receber e/ou transmi- da medula espinhal
Parte de uma
tir informações para outros neurônios.
fibra muscular
Isso permite a comunicação entre a
complexa rede neural que compõe o
sistema nervoso.
Basicamente existem dois tipos de Nervo
Músculo
neurônios: o neurônio aferente (figura espinhal
2b), que conduz informações senso-
riais para dentro do sistema nervoso. l+----- Fibra nervosa
Formação do
~-~( Neurônio Músculo
Potencial de Ação
<:.- ....
•••••. •
O processo de formação do poten-
cial de ação se desenvolve em três
I .: Ao próximo
neurônio
determinado órgão. Para cada tipo
específico, temos sinais característicos.
W"
.~.
Os batimentos de um coração, a ativi-
dade cerebral, a flexão de um músculo
e um piscar de olhos, por exemplo,
podem ser captados por aparelhos
~ eletrônicos.
\< Veja na figura 9 as formas de onda
.J
r captadas de (a) batimento cardíaco
normal; (b) paciente normal com os
\AOprÓXimO
neurônio
olhos abertos; (c) flexão do músculo de
um bíceps; (d) movimentos dos olhos
F8. Diagrama de um Neurônio
da esquerda para a direita.
ou farmacológico, dentre outros, ela vel visualizar claramente a ocorrência Para captar e mensurar tais sinais
sofre uma alteração abrupta na sua de cada uma das três fases que com- (sinal mioelétrico) com o intuito de
permeabilidade seletiva e permite põem a transmissão de um impulso apenas monitorá-lo, ou mesmo para
a entrada rápida de íons Na+ numa nervoso: o repouso, despolarização e utilizá-lo em órteses, toma-se neces-
velocidade muito maior que a saída a repolarização. sária uma interface entre o corpo e
de K+,fazendo com que o potencial Analogamente, podemos até o instrumento eletrônico para tratar
elétrico no interior da célula mude mesmo comparar os equipamentos este sinal, que chamamos de eletrodos.
subitamente de negativo para positivo eletrônicos a tecidos biológicos. Nos Existem sensores como esse de diver-
em milésimos de segundo. tecidos são os íons que fazem o sos tipos, que vão desde um simples
Assim que o valor de tensão atingir transporte da informação, e nos equi- pedaço de metal passando por outros
o nível crítico, que é conhecido como pamentos eletrônicos são os elétrons. nobres corno o ouro, até eletrodos
ponto limiar, a membrana gerará o De mesma maneira, nos tecidos são as conhecidos como ativos, que possuem
chamado potencial de ação. Nesta membranas celulares que regulam o um circuito de amplificação local.
condição a célula se encontra com processo, e nos equipamentos eletrô- Obviamente, o que os diferencia é a
mais cargas positivas em seu interior, e nicos são os semicondutores. qualidade e fidelidade com que eles
mais cargas negativas em seu exterior, captam o sinal mioelétrico.
tomando-se, portanto, eletricamente Veja na próxima edição algumas
positiva. Este processo denomina-se Captura do sinal mioelétrico características dos principais tipos de
despolarização. eletrodos, além de fontes de ruídos e
De acordo com o exposto, enten- os aspectos necessários para aumentar
Repolarização demos que os biopotenciais repre- a fidelidade do sinal mioelétrico. E
Após a despolarização total, a célula
volta a ficar impermeável ao íon Na+e
a)
através das bombas de potássio e sódio,
o potencial elétrico retoma ao valor 1mvI
negativo, tomando a célula apta a trans-
1 sec
mitir outro potencial de ação. A esta b)
etapa damos o nome de repolarização.
1'00 uvI
Dessa maneira, os impulsos elétricos
se propagam (figura 8), de neurônio a c) 1 sec
neurônio, até chegar ao músculo que
deve se contrair. Lá o potencial de ação 0,5 mvI
percorre as fibras musculares, desenca-
~~~, ..•.
circuito apresentado é suge- levar a falhas. Para se evitar danos comparador duplo com dreno aberto,
Eletrônicos
www.holtek.com
RaMIrf.CiN FAGORi.t
memórias Triacs Padrão
FRaM Triacs de Gate Digital
--:lnhanced
Memórias não volatil Triacs de Alta Comutação
Memória Paralela
Memória Seria I (2 wires) família FM24XXX SCRs de Gate Sensível
Memória Seria I SPI família FM25XXX
Diacs
Altíssima Velocidade
de Escrita e Gravação Número ilimitado Baixo consumo
(100 vezes mais rápida) de Gravações (1 trilhão) de energia (3-Volts)
~-
VRS51 L3074 baseado na
arquitetura 8051 (40MIPs) com memória ~-
integrada de 8KB (memória não volátil), 64KB de
--:?~
memória de programa Flash, 4KB de memória de '"
.~
programa ou de dados mais 256Bytes de SRAM. T0202-3 T0126 T0220 F
Ideal para aplicações que exigem velocidade de
processamento (40MHz) e alta performance, isto devido a grande
A ~
disponibilidade de periféricos em sua arquitetura que incluem dispositivos de
controle e comunicação externa como as interface SPI e 12(; e duas UARTs, T0220AB 0035 miniMELF
proporcionando ao projetista soluções rápidas e precisas na aquisição de dados.
www.fagorelectronica.es
www.ramtron.com
Rua Belo Horizonte, 102 - Belenzinho - São Paulo - SP - Brasil - CEP 03052-040
Tel.: (11) 6693-6428 I Fax: (11) 6693-8805
www.cikaeletronica.com/vendas@cikaeletronica.com
_ Projetos
Projetando com
Lógica Programável
Diversos projetos empregando Lógica Programável foram demonstra-
dos em artigos anteriores. Desta vez, de uma forma didática, será visto
como desenvolver um projeto com esta tecnologia.
Augusto Einsfeldt
L oglca Programável, em para largura de pulso. Este pequeno Já as quatro entradas digitais
poucas palavras, é um cir- dispositivo converte o estado de podem ser vistas como 4 bits, repre-
cuito integrado cuja inter- quatro entradas digitais em um sinal sentando um valor entre O e 15. Como
conexão interna pode ser com largura de pulso variável, con- o contador precisa pelo menos contar
configurada de forma a funcionar forme a combinação das entradas. É uma vez (quando todas as entradas
exatamente como um circuito eletrô- um circuito útil quando se tem um estão em zero) pode-se usar um
nico convencional de lógica digital. microcontrolador com apenas um somador para adicionar 1 às entra-
Para obter esta configuração da pino de entrada disponível e pre- das, e assim permitir que o contador
interconexão usa-se uma ferramenta cisa-se testar o estado de muito mais parta de zero e avance uma contagem
de software que examina um texto sinais. quando as entradas estão em zero,
ou esquema onde o circuito desejado Seu funcionamento é simples. Um chegando em 16 contagens quando as
foi descrito, compilando-o e gerando oscilador externo fornecerá um sinal entradas estão todas em um.
um arquivo final com o padrão de alternado cujos ciclos serão contados Dois comparadores, um para
configuração. até igualar-se com a combinação do detectar quando o contador está em
Hoje em dia o uso de esquemas é estado das entradas digitais. Um sinal zero, e outro para quando ele chega
cada vez menos freqüente, por causa de saída fica no estado 1 no início da ao valor esperado vão controlar o
da dificuldade de manutenção e docu- contagem e vai para zero quando a estado da saída. Finalmente, o ciclo
mentação. O mais comum é empregar comparação for igual. Se o oscilador total- soma dos tempos em um e em
uma linguagem de descrição de cir- for de uma freqüência muito alta pre- zero da saída - pode ser constante e
cuitos (em inglês HDL - Hardware cisará ser dividido antes do contador determinado pelo limite final do con-
Description Language) editada em para ficar nos limites desejados para tador antes deste voltar a zero.
arquivos de texto comuns. As lingua- a largura do pulso de saída. Neste Desta descrição resulta um dia-
gens mais usadas são o VERILOG exemplo, o oscilador será de 50 MHz grama de blocos mostrado na figura 1.
e o VHDL. Mas, o escolhido para e a largura de pulso de saída deverá Neste momento pode ser iniciado
estudo e utilização de projetos foi o variar entre 1 milissegundo para todas o trabalho de implementação do cir-
VHDL por ser mais formal e fácil de as entradas em zero até 16 milissegun- cuito em um componente de lógica
documentar. dos para todas as entradas em um, programável, empregando linguagem
resultando num passo de 1 milisse- VHDL para descrevê-lo. Este processo
gundo entre cada estado adjacente. será explicado passo a passo (apesar
Um Projeto Para uma resolução de contagem de já ser conhecido de muitos leitores),
de 1 milissegundo emprega-se um visando esclarecer as dúvidas que
Vamos desenvolver um exemplo clock de 1kHz. Isso implica em um freqüentemente surgem em projetos
para demonstrar todos os processos divisor por 50.000 para permitir o uso deste tipo. A ferramenta de progra-
do projeto: um codificador binário do oscilador de 50 MHz. mação utilizada aqui será a versão
-•
50.000 Oa 19
Pack) de 44 pinos. Assim, a janela do
Soma
1
Comparador
=
Comparador
zero
ISE WebPack onde são especificados
os detalhes do projeto fica conforme
ilustrado na figura 2a.
-
4 entradas
Ainda em fase de criação do
I
SET projeto algumas janelas adicionais
RESET
F/íplFlop
exigem alguma atenção. Numa delas -º-----.
RS - deve-se escolher o tipo de arquivo
que será criado inicialmente. Para este
F1. Diagrama de Blocos
projeto, escrito em VHDL, escolhe-se
_....
rSMod ••
1'II:Odc-g..y
F...ar
O"'C' ""'*"'"
••.•• O"O;"Ao.Iar
c...au:u-...-2CPlD1
-
••••
G.nnI~
cuoo
o tipo "VHQL Module" e dá-se um
&.r"-la>dtIcador
RST
SoWA outra janela, exibida na figura 2b, são
000
~ ~~ ~ol
Il
~ninSTOsfo~~ic;
criação dos projetos
34 OiTO:;n ST[LLOGICi
in STtU.OGICi
como o VHDL funciona.
I
35 EII.'T1 :
30
37 ~ : ~~~g:t~~gi
3. end codiflcadori
"
40
41
arch;t~ctur~ 5~ha •••
ioral of codificador +s
42
Açoes possíveis com
o arquivo selecionado "
44 VHDL
"
end 5~ha •••i oral i
40
47
BOXl : Estrutura de um arquivo VHDL Para que a operação pudesse maneira de descrever empregada pelo
ser convertida em um circuito equi- projetista.
library IEEE; valente, seria preciso a ferramenta Além da descrição do circuito no
use IEEE.STD_LOGIC1164.ALL;
use IEEE.STD_LOGICARITH.ALL; projetar um circuito de matemática ARCHITECTURE também são indi-
use IEEE.STD_LOGICUNSIGNED. em ponto flutuante e, apesar de não cados os sinais internos usados no
ALL; ser impossível, atualmente tal façanha circuito e outros módulos adicionados
está além do que se espera do VHDL como componentes. Estes componen-
entity codificador is
Port ( CLK50 : in STD_LOGIC; e das ferramentas de programação. tes são outras ENTITYes de outros
RST : in STD_LOGIC; Um outro detalhe é que no VHDL arquivos VHDL sendo usados no
SAlDA: out STD_LOGIC; não importa se as letras são maiús- circuito do projeto da mesma maneira
ENTO : in STD_LOGIC; culas ou minúsculas. O sinal DADOS que incluímos um circuito integrado
ENT1 : in STD_LOGIC;
ENT2 : in STD_LOGIC; é o mesmo se escrito como Dados ou de função complexa numa placa de
ENT3 : in STD_LOGIC); dados. circuito impresso.
end codificador; As bibliotecas aqui empregadas Tanto os sinais quanto os compo-
são as mais básicas e incluem algu- nentes devem ser declarados entre a
architecture Behavioral of codifi-
mas operações matemáticas. A parte linha do ARCHITECTURE e a linha
cador is
ENTITY atribui um nome ao circuito do BEGIN.
begin descrito e indica os sinais de entrada e Os sinais são os fios que interligam
saída (listados entre os parênteses de as portas lógicas e funções complexas.
end Behavioral;
PORT). Em ARCHITECTURE a des- Eles são declarados de acordo com o
crição do comportamento do circuito tipo e as variações existentes, sepa-
fica escrita entre o BEGIN e o END. radas em duas famílias: escalares e
crição para Circuitos Integrados de Antes do nome do circuito (idêntico compostos. Veja o Box 2.
Muito Alta Velocidade. Cada arquivo ao usado em ENTITY) uma outra O tipo STD_LOGIC é o mais
deve conter uma certa estrutura de palavra serve para documentar o tipo comum para representar os sinais
informações identificando, basica- de descrição empregado. Neste caso, digitais nos circuitos. Ele pode assu-
mente, as bibliotecas (que descrevem que foi gerado automaticamente pela mir diversos estados diferentes além
as operações lógicas para cada função ferramenta ISE Webpack, o tipo dado dos convencionais O, 1 e Z (tri-state
da linguagem), os sinais que entram e foi BEHAVIORAL (comportamental). ou alta-impedância) como X e -. O X
saem do circuito e a arquitetura onde Qualquer nome pode ser usado, mas significa "desconhecido", usado em
está a descrição do funcionamento do deve-se escolher um que sugira à simulações para indicar que o estado
circuito. No arquivo estas três partes
são chamadas de LIBRARY,ENTITY BOX2 : Tipos de sinais
e ARCHITECTURE. Veja o exemplo
Tipos escalares:
no Boxl. - Bit, Boolean, Integer, Real, stdIoqic, enumerated
Convém neste ponto salientar
um aspecto importante: algumas type bit is ('O',' 1');
type boalean is (false, true);
declarações e operações possíveis em
type integer is range O to 103;
VHDL não são sintetizáveis, isto é, - se não especificar o range: assume 32 bits
não podem resultar em um circuito type real is range -31.5 to 47.2;
eletrônico correspondente. Algumas - útil apenas para Simulação. Não é sintetizável
type stdIoqlc is ('U','X','O','l ','Z','W','L','H','-');
por dificuldades técnicas e outras
. - também existe o std_ulogic mas este é menos usado
porque não tem natureza concreta. type my_type is (RST, LOAD, FETCH, SHIFT);
Por exemplo, a declaração "after 10 - este é o tipo enumerated (ideal para máquinas de estado)
ns" pode ser usada em simulações,
Tipos compostos:
mas é impossível a ferramenta poder
- VECTOR
determinar que o circuito resultante bitvector e stdIoqic.vector são tipos compostos pré-definidos
em um FPGA vai aguardar exata- ex: signal teste: stdloqic.vector (3 downto O);
mente 10 nanossegundos para atuar - ARRAY
ex: type memo is array (7 downto O) of integer range O to 9;
(as diferenças de fabricação e tecnolo-
Isto resulta numa memória de 8 posições de 4 bits.
gia impedem estabelecer este tipo de - AGGREGATE
resultado). Um outro exemplo é usar ex: status (3 downto O) <= (cy,z,n,dado(O));
um número REAL para uma operação Isto reúne 4 bits em um barramento único.
matemática.
Adaptador USB2
Adaptador de vídeo
serial
-
A L'VI I
Apoio Técnico
Eletrônico
Caixa Postal 79306
Completa linhade displays seriais
de baixo custo, de texto, gráficos
e com touch-screen
Processa dores com
grande capacidade
CEP: 25501-970
São João de Meriti - RJ
Tel: (21) 2756-1013 r:r
~....J
TATO Equipamentos Eletrônicos
Transformando idéias em realidade
pedidos@alvapoio.com.br
Tel(11)5506-5335 - www.tato.ind.br
R$ 45,90
Autor(es): Alessandro Ferreira da Cunha
~
~
~.
Autor: Daniel Rodrigues
Autor: Antonio M. Cipelli, Cruz
--
deSousa
Waldir J_Sandrini e
_ Circuitos Práticos
Circuitos para
lasers e coolers
semicondutores
Os diodos LASER e os "coolers" semicondutores, com base no efeito Peltier,
possuem características elétricas bastante semelhantes. Ambos se comportam
como diodos semicondutores de alta corrente, exigindo a alimentação por
fontes de corrente constantes. Eventuais controles de potência podem serelabo-
rados com circuitos PWM ou ainda por um reostato 'etetrõntco. Neste artigo
reunimos 4 circuitos sugeridos pela Burr-Brown que agora é a uma empresa
que faz parte do grupo Texas Instruments (www.ti.com).
Newton C. Braga
.::c
V+
5V
5V -
J:
VOPA_
5V -J:
(2)Bypass capacitors on 01, 02 and U3 are not shown.
3 IN+
6
8
C3 U3
200 k.Q
4,7nF INA155
22,2 k.Q
~ Oriver Linear para TEC Da mesma forma que nos circuitos Oriver Linear de TEC - 2
anteriores, há um resistor de shunt
O circuito apresentado na figura em série com o dispositivo de refri- O circuito ilustrado na figura 9
7 serve para a excitação de um cooler geração, o qual é usado para fornecer fornece correntes de +1,5 A e-I A a
semicondutor com uma corrente de o sinal de controle que .realimenta o um TEC e utiliza um amplificador de
+/- 2 A. circuito. pequenos sinais, que pode operar com
O circuito opera com uma fonte O circuito foi projetado para ali- fonte simples de 5 V.
simples de 5 V excitando o transdu- mentar TECs de 1 a 2 ohms, operando A etapa de potência que alimenta
tor refrigerador com uma corrente com uma fonte de alimentação de 5 V. diretamente o cooler (TEC),entretanto,
constante. Uma de suas características A corrente no elemento refrigerador é alimentada com uma tensão de 3,3
é a montagem dos transistores em será de 2A. V. O modo de operação do cooler é em
ponte de modo a se obter uma con- Na figura 8 temos um gráfico que corrente constante com uma configu-
figuração BTL que inverte o sentido mostra a eficiência do circuito com ração em ponte (BTL).
da corrente. diversos tipos de TEC na faixa de A tensão de entrada Vin é ampli-
Veja que o dispositivo usado resistências indicada. ficada por um amplificador operacio-
tem um circuito equivalente a dois naI (VI) R-R CMOS do tipo INA155,
diodos em paralelo e em oposição, que é especialmente projetado para
100 VOPA~ .•.5V
daí sua alimentação poder ser feita vs=+ 5V
aplicações em instrumentação. O
com correntes circulando em ambos 80 amplificador V3 tem por finalidade
~
os sentidos. '- 60 sensoriar a corrente no elemento de
~
r::
O circuito apresentado tem um .!! 40 refrigeração, fornecendo o sinal de
~
offset de entrada de metade da tensão li controle para VI.
de alimentação, ou seja, +/- 2,5 V,o que O circuito está calculado para
permite que os amplificadores oscilem uma corrente de 1 A, mas os valores
O 1,0 2,0 3,0
nos dois sentidos da alimentação utili- dos componentes podem ser altera-
zando-se assim uma fonte simples. dos para outras correntes. Para isso,
5V
-
J:
VOPA_
5V J:
(2)Bypass capacitors on 01, 02 and U3 are not shown.
3 IN+
6
C3 U3
200kQ
4.7nF INA155
22,2 kn
Vo A
5kQ
C2
10 nF
Vin/Iout = Av x R4
onde Av é o ganho em VN.
sob==
Schurter + OKW do Brasil
Fabricante
Na figura 10 temos a curva de cor-
OKW Gehâusesysterne GmbH, Alemanha
rente de saída para tensão de entrada
para TECs de diferentes resistências.
3,0
.t;; 10TEC VOPA= + 5V
Vs=+ 5 V
.....2.0 I.••••.
~
1-~
~ 1.0
à O-
1.5mE~~r',
<,
20 íC
fd
K1,0
1"- t--
-2 O
~3,0 -2.0 -1,0 O 1,0 2,0 3.0
V,N(V)
- - - -
- Vs _
-2,5V.J:
+ Vs _
+2,5V.J:
+ VOPA _ - VOPA _
+ VOPA
V+
3 IN+
6
C3 U3
4,7nF 200kQ
INA155
TECN o LOG IA
VELOCIDADE
~I