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TIPOS DE CONHECIMENTOS

• Empírico • Filosófico
Conhecimento adquirido de modo espontâneo, Adquirido a partir da reflexão. Habilita o ser
sem nenhum experimento comprovado. humano a ver melhor o sentido da vida concreta.
Habilita o ser humano a encontrar a melhor
• Teológico maneira de estabelecer o relacionamento
humano.
Conhecimento adquirido através da crença divina.
A Ética nasce do conhecimento filosófico!
• Científico
Conhecimento comprovado, testado,
experimentado.

ÉTICA

Ética é o estudo filosófico da moralidade, e esta é o conjunto de normas comportamentais socialmente


aceitas por determinado grupo. A ética está presente em todas as raças. Ela é um conjunto de regras, princípios
ou maneira de pensar e expressar. Ética é uma palavra de origem grega com duas traduções possíveis: costume
e propriedade de caráter.

DIREITO

Busca estabelecer as regras de uma sociedade. Delimitada pelas fronteiras do Estado. As leis têm uma
base territorial, elas valem apenas para aquela área geográfica onde uma determinada população ou seus
delegados vivem.

MORAL

O termo moral é derivado do latim mores, que significa relativo aos costumes. A moralidade pode ser
definida como a aquisição do modo de ser conseguido pela apropriação ou por níveis de apropriação, onde se
encontram o caráter, os sentimentos e os costumes.

VALORES MORAIS

Valores morais são conceitos que adquirimos ao longo da vida com base nos ensinamentos que
recebemos de nossos pais e da comunidade na qual estamos inseridos. Tais conceitos norteiam nossa forma de
ver o mundo e de agir em sociedade, impondo limites ao nosso comportamento, uma vez que muitas vezes tais

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valores entram em conflito com nossos desejos e estabelecem limites para nossas ações. Nesse sentido, se
diferem das normas jurídicas apenas pelo fato de que não possuem uma sanção clara e explícita, mas apenas no
plano interno de cada indivíduo.

O QUE É SER ÉTICO?

Ser Ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. É estar tranqüilo com a
consciência pessoal. "É cumprir com os valores da sociedade em que vive, ou seja, onde mora, trabalha, estuda,
etc." Ética é tudo que envolve integridade, é ser honesto em qualquer situação, é ter coragem para assumir seus
erros e decisões, ser tolerante e flexível, é ser humilde. Todo ser ético reflete sobre suas ações, pensa se fez o
bem ou o mal para o seu próximo. É ter a consciência “limpa".

O Que é Ética Profissional? atividade profissional fora da área que você gosta
não quer dizer que você não tenha deveres e
obrigações a cumprir como profissional.
Ética Profissional é uma reflexão sobre as ações
realizadas no exercício de uma profissão.

Um profissional deve saber diferenciar a


Ética da moral e do direito. A moral estabelece Como é ser um Profissional Ético?
regras para garantir a ordem independente de
fronteiras geográficas. O direito estabelece as regras Ser um profissional ético nada mais é do que
de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do ser profissional mesmo nos momentos mais
Estado. As leis têm uma base territorial, valendo inoportunos. Para ser uma pessoa ética, devemos
apenas para aquele lugar. Pessoas afirmam que em seguir um conjunto de valores. Ser ético é proceder
alguns pontos elas podem gerar conflitos. O sem prejudicar os outros. Algumas das
desacato civil ocorre quando argumentos morais características básicas de como ser um profissional
impedem que uma pessoa acate certas leis. As ético é ser bom, correto, justo e adequado. Além de
vezes as propostas da ética podem parecer justas ser individual, qualquer decisão ética tem por trás
ou injustas. Ética é diferente da moral e do direito valores fundamentais. Eis algumas das principais:
porque não estabelece regras concretas. A Ética
profissional se inicia com a reflexão. Quando 1. Ser honesto em qualquer situação - é a virtude
escolhemos a nossa profissão, passamos a ter dos negócios.
deveres profissionais obrigatórios. Os jovens quando
2. Ter coragem para assumir as decisões - mesmo
escolhem sua carreira, escolhem pelo dinheiro e não
que seja contra a opinião alheia.
pelos deveres e valores. Ao completar a formação, a
pessoa faz um juramento, que significa seu 3. Ser tolerante e flexível - deve-se conhecer para
comprometimento profissional. Isso caracteriza o depois julgar as pessoas.
aspecto moral da ética profissional. Mesmo quando 4. Ser íntegro - agir de acordo com os princípios do
você exerce uma carreira remunerada, não está código de ética profissional de enfermagem.
isento das obrigações daquela carreira.
5. Ser humilde - só assim conseguimos reconhecer
Sabemos que existem vários tipos de ÉTICA: o sucesso individual.
ética social, do trabalho, familiar, profissional. Ética
profissional é refletir sobre as ações realizadas no
exercício de uma profissão e deve ser iniciada antes
da prática profissional. Se você já iniciou a sua

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BIOÉTICA

A bioética busca proteger a vida humana, restabelecer a saúde, favorecer ótimas condições ecológicas,
ambientais, para os indivíduos e a coletividade. (LEPARGNEUR, 2002).

Os Quatro Princípios da Bioética: JUSTIÇA

Este princípio obriga a distribuição justa, eqüitativa e


BENEFICÊNCIA
universal dos benefícios dos serviços de saúde.
Juramento de Hipócrates: “aplicarei os regimes para
o bem dos doentes, segundo o meu saber e a minha
NÃO MALEFICÊNCIA
decisão, e nunca para prejudicar ou fazer o mal a
quem quer que seja”.
O profissional tem o dever de não intencionalmente,
não causar o mal ou danos ao seu paciente,
considerados por muitos como o princípio
AUTONOMIA
fundamental da tradição hipocrática da ética médica.
Diz respeito à capacidade que tem a racionalidade
humana de fazer leis para si mesmo. Significa a
capacidade de a pessoa governar a si mesma, ou
auto governar-se, escolher, dividir, avaliar, sem
restrições internas ou externas. O causar dano,
cuidar da saúde.

ANOTAÇÕES:

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VALORES ÉTICOS

Hoje em dia pode-se perceber a luta inglória Da mesma forma, quando levamos o carro,
travada pelos valores éticos contra os interesses ou um eletrodoméstico para conserto, por exemplo,
egoístas dos cidadãos. Infelizmente esse problema quase sempre ficamos na dúvida se não estamos
só se resolverá quando a educação tomar para si sendo vítimas de comportamentos não éticos, como
essa responsabilidade. a substituição de peças desnecessárias, defeitos
“fabricados” etc. Quando somos atendidos por um
Talvez sem refletir muito a esse respeito, os vendedor falante que nos oferece vantagens, fica
pais são os primeiros a dar exemplos de violação sempre a dúvida. Seria possível o milagre?
dos princípios éticos que deveriam nortear as ações
do homem de bem. Se um internauta é desonesto e gosta de
uma mensagem que encontra divulgada em um site,
Um ponto bastante crítico é a questão dos e passa a divulgá-la como se fosse sua. Mas se for
direitos autorais: A pirataria de CDs, vídeos, ideias e honesto repassará a mensagem preservando os
outros produtos é assustadora. A aquisição de peças créditos a quem de direito. Como podemos perceber
em oficinas de “desmanche” de automóveis o problema não é do meio de comunicação, mas do
roubados, mesmo sabendo disso, por custar mais indivíduo.
barato, ou de outra mercadoria produzida por meios
ilícitos, também são formas de alimentar a agressão Ambos os indivíduos são filhos de alguém,
aos princípios da ética. foram alunos de alguém, conviveram com alguém
que foi o responsável pela sua educação. Quando a
Geralmente o indivíduo que comete essas criança respira os valores éticos em seu lar,
faltas alega que não pode ser responsabilizado por dificilmente os desprezará quando jovem ou adulto,
isso, pois não foi ele que roubou o carro, nem fez as mas se não percebe essas noções de honradez na
cópias ilegais. infância, raramente as respeitará mais tarde.

Por isso eu pergunto: Aquele que não pratica o mal, Se quisermos ter os direitos respeitados,
mas se aproveita do mal praticado por outrem, é tão respeitemos os alheios. Façamos aos outros
culpado como este? somente o que gostaríamos que nos fizessem, e
para garantir novas gerações, éticas, passemos
É como se o tivessem praticado. Aproveitar o exemplos de honestidade, honradez, sempre
mal é participar dele. Talvez não fosse capaz de lembrando que a vida não acaba no túmulo, e que
praticá-lo, mas, desde que, achando o feito, dele tira nossas ações seguirão conosco, como testemunhas
partido, é que o aprova, é o que teria praticado, se silenciosas, aplaudindo-nos ou reprovando-nos.
pudesse, ou fosse mais ousado, ou quem sabe
menos covarde.

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PRECONCEITO

O preconceito é uma idéia ou uma opinião Portanto, em seu significado profundo e


negativa sobre um grupo de pessoas ou sobre atual, tolerância é aceitar a diversidade e combater
determinado assunto, formada de modo precipitado, todas as formas de opressão e de desigualdades
sem conhecimento profundo e reflexão necessária. O sociais. Em síntese, tolerância é a atitude de
preconceito leva à discriminação, à exclusão e à solidariedade entre indivíduos, grupos, povos,
violência. nações e, também, dos seres humanos para com a
natureza em geral.
A discriminação é o tratamento desigual às
pessoas com direitos iguais, negando a elas as
mesmas oportunidades. Uma discriminação pode ser
sofrida por minorias étnicas, religiosas, grupos de Tipos de Preconceitos
tradições nacionais e culturais. Muitas vezes também
é dirigida a idosos, mulheres, pessoas pobres, • Social
deficientes e de diferentes orientações sexuais.
• Étnico – Racial
O pensamento preconceituoso e as atitudes • Estético ou Bullying
de discriminação revelam e acentuam as
• Em relação à sexualidade
desigualdades entre as pessoas. E, por isso,
combater o preconceito e a discriminação é ajudar a • Intolerância Religiosa
construir uma sociedade democrática e igualitária,
• Contra a Mulher
em que a felicidade coletiva seja uma realidade
possível.

A Constituição Federal, a lei máxima em


nosso país, afirma que todos somos iguais perante a
Preconceito Social
lei, não sendo admitidos preconceitos de origem,
A “criminalização da pobreza” é um tipo de
raça, sexo, cor, idade, ou quaisquer outras formas de
preconceito social muito forte no Brasil e é
discriminação.
alimentado por programas de TV, jornais, revistas e
por muitos adultos.
Também existem princípios éticos para
prevenir a discriminação. A Declaração Universal dos
Direitos Humanos (1948) dispõe que “toda pessoa
tem todos os direitos e liberdades (...), sem distinção
alguma de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião
política ou de qualquer outra índole, origem nacional
ou social, posição econômica, nascimento ou
qualquer outra condição.”

A Declaração de Princípios sobre a


Tolerância (1995) define o significado de tolerância
como respeito, aceitação e apreço da riqueza e da
diversidade das culturas de nosso mundo, de nossos
modos de expressão e de nossas maneiras de
exprimir nossa qualidade de seres humanos. E é
também não tolerar a injustiça social.

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A LEI E A INTOLERÂNCIA

“Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - Construir uma sociedade livre, justa e
solidária; II - Garantir o desenvolvimento nacional; III – Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais; IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação”. (Constituição Federal/art. 3o.) “A criança e o adolescente têm
o direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho...” (ECA/art.53) A Lei 7716/89 define os preconceitos como crime e determina como
punição prisão de 1 a 3 anos, multa e indenização por danos morais.

Preconceito Étnico-Racial é discriminado quando tenta conseguir vaga no


mercado de trabalho. Anúncios como: “procura-se
Uma outra forma bem comum de expressão moça ou rapaz de boa aparência”, na verdade
de intolerância é o preconceito racial e que na servem de mecanismo para não aceitar pessoas
sociedade brasileira está relacionada quase sempre “diferentes” no ambiente de trabalho.
à cor da pele da pessoa. Muita gente, por ser negro,

A LEI E A INTOLERÂNCIA

Diz a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 4º que a República Federativa do Brasil rege-se nas suas
relações internacionais pelos seguintes princípios: VIII – repúdio ao racismo;O artigo 5º da Constituição dispõe
que a prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão; A lei 7.716/89,
em seu artigo 20, menciona que praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia,
religião ou procedência nacional está sujeito a uma pena de reclusão de um a três anos, além de pagamento de
multa. A lei prevê que o crime de racismo é inafiançável, não sendo possível o pagamento de fiança para livrar-
se da pena; é imprescritível, não há prazo para a punição do infrator, podendo ocorrer a qualquer tempo.

Preconceito Estético ou Bullying no conceito. As vítimas sentem angústia, vergonha,


exclusão e sensação de impotência. O “BULLYING”
A palavra inglesa “bullying” pode ser É UMA FORMA VIOLENTA DE INTOLERÂNCIA.
compreendida como uma brincadeira maldosa Em pesquisa realizada em 11 escolas na cidade do
praticada de forma repetitiva e intencional por Rio deJaneiro, em 2002, com aproximadamente seis
crianças e adolescentes no ambiente escolar,com o mil alunos de quinta a oitava séries, constatou-se
intuito de amedrontar, difamar, discriminar e excluir que 40,5% desses alunos admitiram ter estado
colegas. Apelidos que zombam de aspectos diretamente envolvidos ematos de Bullying (Apraia).
físicos,empurrões, tapas e ofensas se enquadram

ANOTAÇÕES:

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A LEI E A INTOLERÂNCIA

Não há no Brasil lei específica em relação à prática do “bullying”, mas podem ser aplicadas sanções genéricas
previstas na legislação. A criança ou adolescente que pratica o “bullying” comete uma infração prevista no ECA -
Estatuto da Criança e do Adolescente. O infrator pode ser punido com medidas sócio- educativas Também prevê
o Decreto-lei 2848/40 (Código Penal, o artigo 140) que a ofensa pode ser punida com prisão de um a seis meses
ou multa.

Preconceito em Relação à Sexualidade “boiola” e outros. As piadas sobre homossexuais


quase sempre revelam atitude de preconceito.A TV
A intolerância quanto à orientação sexual é já divulgou, no Brasil, agressões bárbaras contra
manifestada por atos conhecidos como homofobia, homossexuais, algumas provocando até a morte, por
que podem ser insultos verbais, como chamar o parte de grupos de jovens com mentalidade machista
homossexual de “bichinha”, “viadinho”, “sapatão”, e, portanto,conservadora.

Dinamarca, Holanda, Noruega, Espanha, Bélgica, Suécia, Suíça, Reino Unido, França e Alemanha
legalizaram a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Além desses países europeus, alguns estados
norte-americanos também têm legislação específica sobre o tema.

Todos os seres humanos têm direito à orientação sexual, o direito à informação e educação
autonomia e à autodeterminação no exercício da sobre a sexualidade e o direito à atenção da saúde
sexualidade, que inclui o direito ao prazer físico, sexual e reprodutiva para a manutenção do bem-
sexual e emocional, o direito à liberdade na estar físico, mental e social.

A LEI E A INTOLERÂNCIA

A Constituição Federal estabeleceu a igualdade entre homens e mulheres proibindo qualquer discriminação
baseada em sexo ou em orientação sexual e prega a liberdade das pessoas, de ambos os sexos, agirem como
quiserem em relação ao seu comportamento sexual. Sob o ponto de vista penal, a homofobia pode constituir um
crime, prevendo o código penal uma pena de detenção de três meses a um ano, além de multa para quem
cometer esses atos. Se houver violência física, o agressor também responderá pela agressão e a pena pode ser
de até oito anos de cadeia, em determinados casos.

Intolerância Religiosa primeira condição para a tolerância e o diálogo entre


as religiões é a aceitação de que existem muitas
Na história da humanidade, muitos formas culturais éticas de expressar a crença em um
genocídios e guerras foram justificadas em nome de Deus e que, por isso,nenhuma delas pode se colocar
crença religiosa, algumas vezes ocultando interesses como a única verdadeira.
econômicos e políticos de dominação.Ainda hoje, em
todo mundo, milhões de pessoas sofrem “As divergências de opinião não devem significar
discriminação e violência devido à intolerância hostilidade.” “Como a abelha que colhe o mel de
religiosa de outros grupos.No Brasil também diversas flores, a pessoa sábia aceita a essência
presenciamos ou temos notícias de atos de das diversas escrituras e vê somente o bem em
intolerância entre as diversas correntes religiosas.A todas as religiões.” Mahatma Gandhi.

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A LEI E A INTOLERÂNCIA

O artigo 5º da Constituição Federal dispõe que é inviolável a liberdade de consciência e de crença e que ninguém
será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política A lei determina uma
pena de reclusão de um a três anos, além de multa para os crimes relacionados ao preconceito religioso. Se o
crime for cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza a pena
aumenta para dois a cinco anos de reclusão, além da multa. Poderá ocorrer também a proibição das respectivas
transmissões radiofônicas ou televisivas.

Contra a Mulher convivência igualitária. Também no Brasil a mulher


foi – e muitas vezes ainda é - vítima da discriminação
Uma das mais antigas e cruéis formas de e da violência. A cultura machista vê a mulher como
discriminação é contra a mulher. As histórias de objeto de prazer, dona de casa, mãe e responsável
muitas culturas mostram claramente como os pela criação dos filhos. A mulher é um ser humano
homens organizaram a vida familiar e social do ponto integral com suas próprias potencialidades.
de vista masculino e negaram à mulher a

“A DISCRIMINAÇÃO CONTRA A MULHER, PORQUE NEGA OU LIMITA SUA IGUALDADE DE DIREITOS COM
O HOMEM, É FUNDAMENTALMENTE INJUSTA E CONSTITUI UMA OFENSA À DIGNIDADE HUMANA”.
DECLARAÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO CONTRA A MULHER, ONU, 1967.

A LEI E A INTOLERÂNCIA

A Constituição Federal não admite discriminação entre homens e mulheres. (art. 5º). A lei também prevê regras
para evitar a discriminação, como também para proporcionar a participação das mulheres nos atos em sociedade.
(art.7º). Exemplo: É proibido que ocorra diferença no pagamento de salários entre homens e mulheres que
exerçam a mesma função.

ANOTAÇÕES:

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RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO

Seja qual for à área de trabalho, temos Qualidade da Relação entre Usuários e
constatado que os pedidos formulados pelos nossos Profissionais
pacientes se situam na esfera relacional. Assim,
entendemos que quaisquer que sejam as condições Eficiência, gentileza, interesse e atenção;
em que se desenvolve a prestação de cuidados, as Boa Comunicação;
nossas posturas profissionais devem ocorrer com o
propósito central de promover, fomentar e manter Compreensão das necessidades dos usuários;
aos usuários de nossos serviços os direitos inerentes Informações aos usuários quanto aos
às pessoas. Em última análise, oferecer cuidados diagnósticos, tratamento e encaminhamento;
efetivos apenas do ponto de vista técnico, sem
prestar atenção à pessoa, além de constituir uma Privacidade no atendimento.
negação do respeito que lhe assiste, é prova de
insuficiência na prestação de cuidados de qualidade.

Sabemos que o caminho para a Sugestões de Conduta para uma


humanização da assistência é longo, pois requer Comunicação Relacionamento.
mudança pessoal no modo de encarar a doença e o
doente, melhor qualificação profissional, ensino mais
• Seja simpático – coloque-se no lugar do outro,
seguro, supervisão por profissional qualificado, e
perceba os sentimentos mesmo que pareçam
outros fatores. Entretanto, acreditamos que estamos
intensos, destrutivos ou anormais, sem perder a
contribuindo para que alguns profissionais repensem
sua própria identidade.
seus valores, suas atitudes, e que com estes
princípios façam alguma coisa para humanizar a
• Seja claro – Verifique se o outro entendeu o que
assistência.
você transmitiu.

• Aproveite as divergências – confronte com as


Requisitos para Bom Relacionamento
ideias e não com as pessoas.
Confiança;
• Desarme-se emocionalmente.
Integração Grupal;
• Avalie-se de forma contínua – para possibilitar o
Cooperação.
crescimento da competência interpessoal; seja
flexível, reconheça suas falhas e seus avanços.

Valorização do Trabalhador e Motivação


Profissional

Respeito;
Reconhecimento;
Motivação;
Realização;
Satisfação.

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ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

Quando as pessoas se comunicam, elas relativos a atitudes não compreendidas ou reações


expressam através de palavras, movimentos, não esperadas.
inflexão da voz, expressões da voz e a utilização dos
espaços. Esses elementos podem agir em harmonia
para expandir a mensagem ou torna-la conflitante
com outra, de forma a contradizer e confundir. Comunicação Eficaz

Um bom relacionamento interpessoal é


É aquela que tenta diminuir conflitos, mal
construído através da comunicação. Nos serviços de
entendidos e atingir objetivos definidos para a
saúde é imprescindível saber lidar com as pessoas.
solução de problemas detectados na interação com
A todo o momento, pelos corredores, nas alas de
as pessoas.
internamento, na emergência, surgem conflitos

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL

Conceito de Responsabilidade É importar-se com o paciente, através do


exercício de Beneficência onde a autonomia deve
É o dever jurídico de responder pelos ser respeitada. É importar-se com a sociedade, com
próprios atos ou de outrem, sempre que estes violem o coletivo.
os direitos de terceiros protegidos por lei e de reparar
danos. É importar-se com sua profissão, através de
um conjunto de obrigações importantes entre os
Michaelis Moderno Dicionário Brasileiro companheiros da equipe. É importar-se com a
proteção da natureza.

Portanto, responsabilidade significa assumir


suas próprias atitudes antes que te acusem. Mostra
o que se deve fazer de acordo com o sentimento da
sociedade, como determina o dever moral e a ética.

Noções de Responsabilidade em Bioética

Na bioética, devemos ter autonomia, já que


com ela que vamos decidir o quem pode ou não ser
livre das responsabilidades a serem desenvolvidas e
desempenhadas pelo paciente.

Responsabilidade profissional são


obrigações profissionais dos trabalhadores da área
de saúde e incluindo sociedade e meio ambiente. É
importar-se consigo mesmo, para cumprir o princípio
de moralidade e verdade em busca da satisfação
pessoal.

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RESPONSABILIDADE CÍVIL

NEGLIGÊNCIA IMPERÍCIA

• É a falta de observância do dever de cuidado, por • Caracteriza-se pela falta de aptidão ou habilidade
omissão. (Pablo Stolze Gagliano). específica para realização de uma atividade
técnica ou científica.
• É a inércia psíquica, a indiferença do agente que
podendo tomar as devidas cautelas exigíveis não • Consiste na falta de conhecimento técnico, no
o faz por displicência ou preguiça mental. (Júlio exercício de arte ou profissão, não tomando o
Fabrinne Mirabete). agente em consideração o que sabe ou deveria
saber. (Taka Oguisso).

IMPRUDÊNCIA
CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
• Caracteriza-se pela atuação contra as regras
básicas de cautela, ou seja, resolve ART 186. - Aquele que por ação, ou omissão
desnecessariamente enfrentar o perigo. voluntária, negligência ou imprudência violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
• É a atitude em que o agente atua com moral, comete ato ilícito.
precipitação, inconsideração, afoiteza ou sem
cautelas ou precaução, não se detendo do bom
senso, nem diante da possibilidade de causar um
acidente ou dano em alguém (Taka Oguisso).

ATITUDE PROFISSIONAL

Conjunto de Competências do Profissional no Mundo Globalizado.

Conhecimentos querer e a ação. Atitude profissional calcada em


valores e na ética. É o “Saber ser / Saber
Informações adquiridas através de estudos ou pela conviver ou o “Querer fazer / Como Fazer”
experiência que uma pessoa utiliza de conceitos,
teorias, fatos, fórmulas. É o “Saber”.
Trabalhar em Equipe

Habilidades O homem é um ser social por natureza. A pessoa


humana necessita da vida social, porque ninguém é
• É a capacidade de realizar uma tarefa ou um auto-suficiente. Por isso, temos a tendência natural
conjunto de tarefas em conformidade com que nos impulsiona à nos associar, com o fim de
determinados padrões exigidos por um protocolo. alcançar objetivos que excedem as capacidades
É a aplicabilidade do saber, é a relação entre a individuais. A família e a cidade são sociedades que
teoria e a prática. É o “Saber fazer”. diretamente correspondem à natureza do homem, e
outras ações com fins econômicos, culturais,
• Atitudes ou Comportamentos - comportamento esportivos, etc.; expressam também a necessidade
manifesto que envolve habilidade e traços de do homem de viver em sociedade.
personalidade, diretamente relacionado com o

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ANOTAÇÕES:

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CÓDIGO DE ÉTICA DOS TÉCNICOS EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

SUMÁRIO

CAPÍTULO I
Dos princípios fundamentais

CAPÍTULO II
Do exercício profissional

Seção I – Dos Deveres


Seção II – Dos Direitos
Seção III – Das Proibições
Seção IV – Dos Honorários Profissionais
Seção V – Dos Trabalhos Científicos e da Publicidade

CAPÍTULO III
Das relações profissionais

Seção I – Com Outros Profissionais


Seção II – Com as Instituições Empregadoras e Outras
Seção III – Com Entidades da Categoria e demais Organizações da Classe Trabalhadora

CAPÍTULO IV
Das penalidades

CAPÍTULO V
Das disposições gerais
JURAMENTO DO TÉCNICO EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

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CAPÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1°. O Técnico em Nutrição e Dietética deve ter Art. 3°. O Técnico em Nutrição e Dietética deve agir
como princípio básico de sua atuação o bem-estar de modo criterioso e transformador, considerando os
do indivíduo e da coletividade, empenhando-se na padrões sócio-culturais do meio em que estiver
promoção da saúde, cumprindo e fazendo cumprir a atuando, observando a legislação e respeitando os
legislação, normas e preceitos referentes à saúde. direitos do indivíduo, sendo-lhe vedada a prática de
discriminação de qualquer natureza.
Art. 2°. O Técnico em Nutrição e Dietética dever
estar, continuamente, atualizando e ampliando seus Art. 4°. Técnico em Nutrição e Dietética deve pautar
conhecimentos técnicos e científicos, visando ao a sua atuação profissional na análise crítica da
bem público e à efetiva prestação de serviços aos realidade política, social e econômica do País, tendo
indivíduos e à coletividade. por princípio básico o bem estar da coletividade,
cumprindo e fazendo cumprir a legislação, normas e
preceitos sanitários em vigor.

CAPÍTULO II

DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL

Seção I – Dos Deveres interesse social, segundo recomendações do


nutricionista;
Art. 5°. São deveres do Técnico em Nutrição e
Dietética: V – Prestar serviços profissionais, sem finalidades
lucrativas, em situações de calamidade, de
I – Cumprir os preceitos éticos contidos neste Código emergência pública e de relevante interesse social;
de Ética;
VI - Atualizar e ampliar seus conhecimentos técnicos,
II – Declinar sempre, no exercício da profissão, além visando o bem público e a efetiva prestação de
da assinatura, o título, o número de seu registro serviço à comunidade;
profissional e a referência ao Conselho Regional de
Nutricionistas que conferiu a inscrição; VII – Atender com civilidade os representantes dos
Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas,
III - Assumir responsabilidade somente por quando no exercício de suas funções, fornecendo as
atividades que lhe competem pelas características informações e dados solicitados;
de seu histórico escolar, considerados, em cada
caso, os conteúdos das disciplinas que contribuem VIII – Dar ciência, ao CRN de sua jurisdição, de atos
para sua formação profissional, respeitados como atentatórios a qualquer dos dispositivos deste
limites máximos as atribuições que lhe forem Código.
deferidas no registro profissional concedido pelo
Conselho Regional de Nutricionistas;

IV – Divulgar e propagar os conhecimentos básicos


de Alimentação e Nutrição, prestando
esclarecimentos com finalidade educativa e de

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Seção II – Dos Direitos VI – Ser conivente, ainda que a título de
solidariedade, com crime, contravenção penal ou ato
Art. 6°. São direitos do Técnico em Nutrição e que infrinja postulado ético profissional;
Dietética:
VII – Tornar-se cúmplice, por conivência ou omissão,
I – A garantia e defesa de suas atribuições e em situação em que haja:
prerrogativas, conforme estabelecido em normas
próprias e específicas e nos princípios inscritos neste a) exercício ilegal da profissão;
Código; b) desrespeito ao técnico e/ou à profissão;
c) desrespeito ao nutricionista;
II – O desagravo público por ofensa que atinja a sua
d) erro técnico ou infração ética.
honra profissional;

III – Opinar em assuntos básicos de Alimentação e VIII – Valer-se de sua profissão para divulgar e/ou
Nutrição, desde que compatíveis com sua formação permitir a divulgação, em quaisquer meios de
escolar; comunicação, de marcas de produtos ou nomes de
empresas, ligadas às atividades de Alimentação e
IV – Prestar serviços profissionais, gratuitamente, a Nutrição;
instituições de reconhecida benemerência social,
respeitadas as normas de regulamentação da IX – Exercer atribuições ou atividades não
profissão e ocupação. compatíveis com as atribuições que lhe tenham sido
deferidas por ocasião do registro profissional ;

X – Prolongar, desnecessariamente, a prestação de


Seção III – Das Proibições serviços profissionais;

Art. 7°. É vedado ao Técnico em Nutrição e XI – Valer-se da posição ocupada em entidades de


Dietética: classe, assim como em órgãos públicos e privados,
para obter vantagens pessoais, quer diretamente,
I – Deixar de cumprir, no prazo determinado e sem quer por intermédio ou interferência de terceiros;
justificativa, as normas emanadas dos Conselhos
Federal e Regionais de Nutricionistas e de atender XII – Atribuir seus insucessos a terceiros e a
suas requisições administrativas, intimações ou circunstâncias ocasionais, exceto nos casos em que
convocações; isso possa ser devidamente comprovado;

II – Usar título que não possua ou que lhe seja XIII – Posicionar-se contrariamente a movimentos
conferido por instituição não reconhecida por legítimos da sua categoria, com a finalidade de obter
autoridade competente; vantagens;

III – Receber comissão, remuneração ou vantagens XIV– Exercer suas atividades profissionais quando
que não correspondam a serviços efetivamente portador de doenças infecto-contagiosas; Revogado
prestados; pela Resolução CFN-N°389/2006.

IV – Permitir a utilização do seu nome ou título por XV – Exercer atribuições e funções para as quais
estabelecimento ou instituição onde não exerça, não esteja habilitado.
pessoal e efetivamente, função própria da sua
profissão;

V – Permitir a interferência de pessoas leigas em


seus trabalhos profissionais;

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Seção IV – Dos Honorários Profissionais atuação, desde que observados os preceitos da
Ética em Pesquisa e Legislação pertinente.
Art. 8°. O Técnico em Nutrição e Dietética,
empregado ou autônomo, deverá ter remuneração Art. 10. O Técnico em Nutrição e Dietética poderá
que corresponda à efetiva retribuição pecuniária divulgar e participar na divulgação e publicação de
pelos serviços prestados, observados os padrões e trabalhos, desde que observadas as normas próprias
níveis salariais em vigor, quando da prestação de editadas pelo Conselho Federal de Nutricionistas e
seus serviços profissionais, exceto quando se tratar pelo Conselho Regional de Nutricionistas a que
de trabalho voluntário ou filantrópico. esteja jurisdicionado.

Seção V – Dos Trabalhos Científicos e da


Publicidade

Art. 9°. O Técnico em Nutrição e Dietética poderá


participar de pesquisas relacionadas à sua área de

CAPÍTULO III

DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS

Seção I – Com Outros Profissionais V – Ser solidário com os outros profissionais, sem
contudo eximir-se de denunciar atos que contrariem
Art. 11. Em suas relações com outros profissionais o este Código ou a legislação e normas vigentes;
Técnico em Nutrição e Dietética deverá:
VI – Respeitar a hierarquia técnico-administrativa em
I – Empenhar-se em elevar o seu próprio conceito, sua área de atuação.
os seus padrões de trabalho e competência,
procurando manter a confiança dos membros da
equipe e do público em geral;
Art. 12. É vedado ao Técnico em Nutrição e
II – Basear sua atuação no respeito mútuo, na Dietética:
liberdade e independência profissional de cada um,
buscando sempre garantir a unidade de ação na I – Permitir que trabalho por ele executado seja
realização de suas atividades, em benefício do assinado por outro profissional, ou assinar trabalhos
indivíduo e da coletividade; que não executou;

III – Identificar as atividades inerentes às outras II – Pleitear para si ou para outrem, emprego, cargo
categorias, encaminhando o assunto ao nutricionista ou função que esteja sendo exercido por colega,
responsável para adoção das providências que bem como praticar outros atos de concorrência
couber; desleal;

IV – Resguardar o caráter confidencial das III – Criticar de modo depreciativo, publicamente ou


informações recebidas, salvo nos casos previstos na diante de terceiros, a atuação profissional de
legislação; colegas, outros profissionais ou de serviços a que
esteja vinculado;

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IV – Aceitar emprego, cargo ou função, deixado por II – Agenciar, aliciar ou desviar, para instituição de
colega que tenha sido demitido ou exonerado em qualquer natureza, usuário com quem se tenha
represália a atitude de defesa da ética profissional, relacionado em virtude de sua função em instituição
ou de movimentos legítimos da categoria, salvo após pública.
anuência do CRN a que esteja jurisdicionado;

V – Receber ou pagar remuneração ou comissão,


por intercâmbio de clientes e fornecedores. Seção III – Com Entidades da Categoria e demais
Organizações da Classe Trabalhadora

Art. 15. O Técnico em Nutrição e Dietética deve


Seção II – Com as Instituições Empregadoras e defender a dignidade profissional, participando e
Outras apoiando as atividades promovidas pelas entidades
representativas da categoria que tenham por
Art. 13. São deveres do Técnico em Nutrição e finalidade:
Dietética:
I – O aprimoramento técnico-científico;
I – Atuar, na instituição a que presta seus serviços,
mantendo uma posição crítica e transformadora, II – A melhoria das condições de trabalho;
visando ao desenvolvimento da própria instituição,
da coletividade e de cada indivíduo; III – A garantia dos direitos profissionais e
trabalhistas.
II – Manter sigilo sobre fatos e informações de que
tenha conhecimento no exercício de sua atividade
profissional e exigir o mesmo comportamento do Art. 16. O Técnico em Nutrição e Dietética poderá
pessoal sob sua supervisão, exceto nos casos participar de movimentos reivindicatórios de
previstos na legislação e naqueles em que o silêncio interesse da categoria desde que:
implique prejuízo, ou ponha em risco a saúde do
indivíduo ou da coletividade; I – Não sejam interrompidos os serviços essenciais e
de urgência;
III – Manter incólume a sua independência
profissional, recusando-se a cumprir atos que II – Haja prévia comunicação aos usuários ou
contrariem a ética e o desempenho efetivo do seu clientes de seus serviços e à instituição em que
trabalho, e, em casos de coação, dar conhecimento trabalha.
do fato ao CRN ao qual esteja jurisdicionado;

IV – Denunciar ao CRN a que esteja jurisdicionado


falhas nos regulamentos, normas e programas da
instituição em que trabalhar, quando os mesmos
ferirem princípios e diretrizes contidos neste Código
ou na legislação vigente.

Art. 14. É vedado ao Técnico em Nutrição e


Dietética:

I – Prevalecer-se do cargo ocupado para


desrespeitar a dignidade de subordinados e para
induzir outros a infringirem qualquer dispositivo deste
Código ou legislação vigente;

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CAPÍTULO IV

Das Penalidades

Art. 17. Aos infratores deste Código de Ética do 84.444, de 30 janeiro de 1980, obedecidas, em cada
Técnico em Nutrição e Dietética serão aplicadas as caso, as normas impostas pelos parágrafos 1° a 4°
penalidades previstas no art. 20 da Lei n° 6.583, de dos mesmos artigos.
20 de outubro de 1978, e no art. 53 do Decreto n°

CAPÍTULO V

Das Disposições Gerais

Art. 18. Os casos omissos neste Código serão a) por iniciativa própria;
resolvidos pelo Conselho Federal de Nutricionistas.
b) mediante proposta de quaisquer dos Conselhos
Regionais de Nutricionistas subscrita por pelo menos
Art. 19. Este Código poderá ser alterado pelo
2/3 (dois terços) dos membros de qualquer destes;
Conselho Federal de Nutricionistas:

Brasília, 3 de fevereiro de 2004.

ROSANE MARIA NASCIMENTO DA SILVA


Presidente do CFN Secretária do CFN
CRN-1/0191 CRN-5/0424
FÁTIMA CHRISTINA DE CASTRO SANTANA
Secretária do CFN
CRN-5/0424

JURAMENTO DO TÉCNICO EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

“Prometo exercer com lealdade e dedicação as funções de TÉCNICO EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA,


respeitando em qualquer circunstância a Ética Profissional, em benefício da saúde do homem, sem
discriminação de qualquer natureza”.

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ANOTAÇÕES:

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