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Protocolo de Gestão dos

Centros de Referência da
Assistência Social
Prefeitura Municipal de Curitiba
Fundação de Ação Social
Diretoria de Proteção Social Básica

PROTOCOLO DE GESTÃO

CURITIBA
2012
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
IPPUC - SETOR DE DOCUMENTAÇÃO
Ângela M. Silvia Cherobim – CRB9/601

F981 Fundação de Ação Social


Protocolo de Gestão dos CRAS de Curitiba / Fundação de
Ação Social; coord. de Érika Haruno Hayashida. ___ Curitiba:
FAS, 2012.
132 p.; il.

1. Assistência Social - Política e Governo - Curitiba. 2. Serviço


socioassistencial - Protocolo de Gestão - Curitiba. I. Hayashida,
Érika Haruno. II. Título.

CDD (20.ed.): 363.2


Prefeito
Luciano Ducci

FAS - Fundação de Ação Social


Presidência
Marry Salette Dal-Prá Ducci

Superintendência
Maria de Lourdes Corres Perez San Roman

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Diretoria de Proteção Social Básica
Ana Luiza Suplicy Gonçalves

Diretoria de Geração de Trabalho e


Renda
Deise Sueli De Pietro Caputo

Diretoria de Planejamento
Caroline Arns de Santa Cruz Arruda

Diretoria de Proteção Social Especial


Marcia Terezinha Steil

Diretora de Informações e Gestão de


Benefícios
Denise Ferreira Netto

Diretoria Administrativa
Eva Mereci Kendrick

Diretoria Financeira
Amarildo Blasius
APRESENTAÇÃO

O documento apresentado traça procedimentos para os serviços e ações


complementares desenvolvidos nos Centros de Referência de Assistência Social,
norteando a ação profissional com flexibilidade para o aprimoramento de metodologias
adequadas às singularidades de cada território, atualizando o Protocolo de Gestão dos
CRAS elaborado em 2008, à luz da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.

Hoje podemos afirmar que a equipe da Fundação de Ação de Social - FAS incorporou
as diretrizes do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, atuando sempre com foco na
realidade do território e no atendimento personalizado a cada família a fim de superar
as situações de vulnerabilidade social. Esta afirmação avaliza o orgulho que temos do
profissionalismo com que são atendidas as famílias usuárias da política de assistência
social em Curitiba.

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


A rede de proteção social no município se constitui de 45 CRAS, 10 CREAS (Centros
de Referência Especializados de Assistência Social), 03 Centros POP (Centros de Referência
Especializados para a População de Rua), rede socioassistencial não governamental
e demais serviços do Sistema Único de Assistência Social - SUAS. Na proteção social
básica foram estabelecidos procedimentos comuns a todos os Centros de Referência
da Assistência Social, os espaços físicos foram organizados, as equipes estruturadas e, a
cada ano, foram promovidos encontros entre os profissionais dos CRAS para aprofundar
o conhecimento técnico.

Este documento é o resultado de um trabalho construído a muitas mãos.


Participaram da elaboração do protocolo profissionais da Fundação de Ação Social,
envolvidos com o processo de implantação do SUAS em Curitiba, comprometidos com a
organização técnica na perspectiva da garantia de direitos socioassistenciais ao público
desta política.
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA
AGRADECIMENTO

A todos os profissionais que estão envolvidos com


a consolidação de uma “nova geração” de políticas sociais,
em especial na Proteção Social Básica.

Estas pessoas que atuam com a coragem e a força


de uma nova concepção que norteia novas práticas
profissionais e desbravam, dia a dia, os desafios dos
territórios, tendo em seu horizonte a utopia de um mundo
onde políticas cidadãs efetivem a igualdade entre os povos.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................11

PREMISSAS...................................................................................................................................................13

GESTÃO DE TERRITÓRIO........................................................................................................................19

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA - PAIF..........................24


Atendimento às famílias...........................................................................................................................27
Atendimento Particularizado..................................................................................................................28
Atendimento Coletivo...............................................................................................................................32
Acompanhamento às Famílias...............................................................................................................34

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Acompanhamento Particularizado.......................................................................................................36
Acompanhamento Coletivo....................................................................................................................39

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS........................................42


Grupo de famílias com crianças de zero a seis anos.......................................................................45
Grupo de crianças de seis a 15 anos.....................................................................................................49
Grupo de adolescentes de 15 a 17 anos.............................................................................................52
Grupo de pessoas idosas..........................................................................................................................55

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA


PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E IDOSAS...........................................................................................58
Mapeamento................................................................................................................................................61
Sensibilização / Vinculação......................................................................................................................62
Diagnóstico...................................................................................................................................................62
Operacionalização do PDU......................................................................................................................63
Intervenção no domicílio.........................................................................................................................64
Articulação com a rede de proteção social local.............................................................................66
Desvinculação..............................................................................................................................................67

MONITORAMENTO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL DE


PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA..................................................................................................................68
Mapeamento da rede local e socioassistencial................................................................................70
Articulação da rede....................................................................................................................................72
Monitoramento da Rede de Proteção Social Básica.......................................................................73
AÇÕES PARA INTEGRAÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO........................................................76
Programa Vitrine Social.............................................................................................................................79
Programa Liceus de Ofícios.....................................................................................................................90
Programa Capacitação do Adolescente Aprendiz...........................................................................91

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................................93

ANEXOS..........................................................................................................................................................97
INTRODUÇÃO

A promulgação da Política Nacional de Assistência Social em 2004 iniciou um


processo de reordenamento nas ações de Assistência Social em todo o Brasil, visando à
afirmação desta Política Pública como responsabilidade do Estado e direito do cidadão.

O que dá vida e pode se caracterizar como a força da política de Assistência


Social é a visão desta enquanto política pública de garantia de direitos. O desafio atual
se apresenta na consolidação desta política enquanto sistema único, na busca de sua
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especificidade, na criação de novas metodologias de atendimento baseadas numa forma
qualificada, na ação, na realização de seus programas, projetos e serviços.

A exigência, portanto, refere-se à construção de uma prática pensada, planejada,


intencional que fuja de um ativismo que caracterizou, no passado, as ações sociais. Uma
prática com significados, e para tal:

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


“É fundamental conquistar uma base conceitual no plano das idéias,
que possa empolgar as ações concretas, implementar princípios
éticos, políticos e programáticos, explicitando as visões de mundo,
sociedade, inclusão social e cidadania, subjacentes às concepções
da assistência social como política pública e de garantia de direitos”.
Brasil, 2008, p.15 Capacita SUAS vol2.

Este Protocolo é resultado da Revisão do Protocolo de Gestão dos CRAS de Curitiba,


editado em 2009, a partir da demanda tanto dos profissionais de área por atualização,
quanto da edição por parte do Ministério de Desenvolvimento Social - MDS da Tipificação
Nacional dos Serviços Socioassistenciais.

A Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, normativa federal para


organização dos Serviços de Proteção Social Básica nos CRAS e rede socioassistencial,
estabelece diretrizes de estruturação e organização dos serviços em âmbito nacional,
representando um avanço rumo ao rompimento com os princípios da benesse e do
favor na oferta dos serviços e consolidando a Assistência Social como política pública
de direito.

A Tipificação não exclui, no entanto, a necessidade dos municípios e suas equipes


de adequarem suas ações à realidade dos territórios e das famílias atendidas. Neste
sentido, seguindo-se esse processo de normatização e profissionalização do atendimento,
Curitiba iniciou a discussão para readequar os serviços socioassistenciais conforme as
diretrizes da tipificação, porém de acordo com a realidade do município.
O presente Protocolo prevê a operacionalização dos três serviços socioassisten-
ciais previstos na Tipificação no âmbito da proteção social básica - o Serviço de Proteção
e Atendimento Integral à Família (PAIF), o Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos e o Serviço de Proteção Social Básica em Domicílio para Pessoas com Deficiência
e Idosas. E incorpora as ações de Monitoramento da Rede Socioassistencial e Ações de
Integração ao Mundo do Trabalho, que complementam o atendimento prestado nos
CRAS.

A revisão do Protocolo de Gestão dos CRAS de Curitiba se deu por meio de um


processo, iniciado em setembro de 2011 no V Encontro de CRAS de Curitiba, quando se
começou a pensar os serviços operacionalizados nos CRAS à luz da Tipificação Nacional
de Serviços Socioassistenciais. Até junho de 2012 foi trabalhado em comissões menores,
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divididas por serviços, mas mantendo-se a representação dos núcleos regionais (enten-
da-se assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e coordenadores de CRAS, gerente de
proteção social básica e supervisores de núcleo) e das diretorias de Proteção Social Básica,
Geração de Trabalho e Renda e Planejamento. Quando aconteceu o VI Encontro de CRAS
de Curitiba, com a apresentação dos resultados para cerca de 300 trabalhadores dos
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

CRAS de Curitiba, a discussão sobre os serviços e sua operacionalidade foi aprofundada.

Como resultado desse processo de caminhada coletiva apresentamos esta


publicação, cientes do dinamismo que envolve nossas equipes, as famílias atendidas
e território, e do desafio que isso representa para quem atua na Política de Assistência
Social.

Este protocolo visa registrar o essencial que deve ser garantido a todos que
demandarem o serviço, compartilhando com as equipes a criatividade e a responsabilidade
de “vestir” o essencial com as características e as demandas que o território, as famílias e
a própria equipe identificarem.

A proposta do documento é de clarificar conceitos, instrumentalizar o trabalho


técnico e também estimular as equipes dos CRAS a ir além do que está escrito, na
perspectiva de reinventar práticas profissionais, resignificando a cada dia o trabalho
realizado com as famílias para, assim, resignificar também as questões vivenciadas pela
população atendida.
PREMISSAS

A Política Nacional de Assistência Social prevê a operacionalização das ações


de assistência social na forma de um Sistema Único de Assistência Social - SUAS,
descentralizado e participativo, com unidade de concepção e ação integrada entre os
três entes federativos, sociedade civil organizada e demais políticas sociais e econômicas.

O SUAS tem como principais eixos estruturantes de gestão a matricialidade socio-


familiar e a territorialização. Ambos caracterizam as inovações da política e deixam no
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passado o caldo cultural de visões preconceituosas baseadas num conceito higienista
da sociedade, que marcou por longos anos o trabalho com famílias, mulheres, crianças,
adolescentes e jovens, em especial os pobres. Este conceito equivocado também foi
responsável por segregações territoriais, em voga por muitos anos, e pela desqualificação
de regiões da cidade e de seus moradores.

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Desta forma, para além de se pensar as concepções de família e território, é
necessário realizar as escolhas para os formatos de ação que a sociedade atual necessita
e merece, ou seja, quais proteções necessitam e que métodos serão empreendidos para
que se tenha o alcance desejado.

Nos dias de hoje não há mais espaço para as chamadas regressões conservadoras
na forma de pensar o mundo (concepções), nem na forma de agir no mundo (método),
para os profissionais envolvidos com a política de assistência social. A concepção de
desenvolvimento social instituída exige a profissionalização deste trabalho.

Este desafio está posto para todos nós: profissionais da assistência social, das
instituições públicas nas três esferas de governo e das organizações privadas de caráter
público, que se propõem a promover a garantia de direitos.

A tônica dessa construção é a presença do Estado na vida das famílias e do


território. Uma presença que se materializa por meio da garantia das seguranças
afiançadas, tanto materiais quanto de busca por processos de autonomização, que
cumulativamente desenvolvem protagonismo social e político. (Couto, Yasbek e Rai-
chelis, 2010).

A prática profissional deve se adequar ao território em que se insere, e esta condição


abre inúmeras possibilidades para os profissionais que atuam na assistência social. Esta
prática, que deve ser sempre adequada às características do território e, portanto, sempre
diversa, precisa preservar alguns elementos essenciais. Existem questões que devem ser
garantidas à população que demandar o serviço.
Deste processo participativo de discussão do essencial, iniciado no V Encontro de
CRAS em 2011, que continuou até o VI Encontro de CRAS em 2012 e culminou na edição
deste protocolo, surgiram as premissas para o atendimento na área de proteção social
básica.

As premissas para o trabalho nos CRAS surgiram da constatação que, muito mais do
que estabelecer procedimentos, é preciso igualar entendimentos que embasarão a prática
profissional. Os procedimentos descritos neste protocolo, quando postos em prática se
combinam e se alternam na prática dos profissionais, de forma que as premissas são um
denominador comum que os nivela, que dá a todas as ações uma mesma essência, uma
mesma direção, algo que garante à população o atendimento na perspectiva do Sistema
Único de Assistência Social.
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Em Curitiba, as premissas que fundamentam o trabalho social com as famílias
são:

Autonomia:

“Ninguém é autônomo primeiro para depois decidir. A Autonomia vai


PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

se constituindo na experiência de várias, inúmeras decisões que vão


sendo tomadas. (...) Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém. (...)
A gente vai amadurecendo todo dia, ou não. A autonomia, enquanto
amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser. Não ocorre em
data marcada. É neste sentido que uma pedagogia da autonomia
tem de estar centrada em experiências estimuladoras da decisão e
da responsabilidade, vale dizer, em experiências estimuladoras da
liberdade.” (Paulo Freire, A Pedagogia da Autonomia).

A realização de experiências que estimulem escolhas conscientes para que as


pessoas possam exercer gradativamente sua liberdade e a responsabilidade por suas
decisões proporciona o desenvolvimento da autonomia, definida por Potyara como:

“Ser livre para agir como bem se entender, mas acima de tudo, ser capaz de eleger
valores e crenças, valorá-los e sentir-se responsável por suas decisões e por seus atos.”
(Pereira,2008)

A autonomia não é apenas o fim, mas o princípio que norteia as ações destinadas
à população atendida. Em todos os momentos é necessário reforçar a escolha consciente
dos caminhos a serem trilhados no desenvolvimento do projeto de vida, como forma de
reflexão, reconhecimento (da condição de sujeito da sua história) e responsabilização de
cada pessoa e família atendida nos CRAS. E essa escolha se estende inclusive quanto à
adesão ou não às nossas ações.
Diversidade:

“É a alteridade, ou seja, corresponde àquelas qualidades humanas


que são diferentes das nossas e estranhas aos grupos aos quais
pertencemos, mas que, ainda assim estão presentes em outros
indivíduos ou grupos”. (Montagner,2010)

A diversidade diz respeito aos diferentes valores, crenças, identidades, cultura e


sentimento de pertença das famílias.

Considerar a diversidade é ampliar a visão para as diferentes possibilidades de ser,


sem necessariamente enquadrá-las em padrões valorativos, como “melhor” ou “pior”, por
exemplo.
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Quando inserimos esta “diretriz metodológica/princípio norteador”, reconhecemos
o direito do outro de ser, pensar e valorar diferentemente de nós, instituindo o respeito a
ele e à sua história.

Para respeitar a diversidade é preciso fortalecer a cultura do diálogo, combatendo

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


todas as formas de violência, preconceito, discriminação e estigmatização, negando
posturas prescritivas, adaptativas e modeladoras no trabalho social com as famílias.

Equidade:

“a noção de igualdade só se completa se compartida à noção de


eqüidade. Não basta um padrão universal se este não comportar o
direito à diferença. Não se trata mais de um padrão homogêneo, mas
de um padrão equânime” (Sposati, 1999, p.128). (...) Ou seja, fazendo
uma distribuição desigual para pessoas e grupos sociais desiguais
(mais para quem tem menos) atingiríamos (hipoteticamente) uma
situação de igualdade, em que todos teriam acesso às mesmas coisas,
fossem elas bens e serviços ou oportunidades.”(Escorel, 2009)

O princípio da equidade visa garantir inclusive o da igualdade. Uma vez inserido


numa sociedade desigual, composta por pessoas diferentes, atuar igualmente
reproduz desigualdades. Assim, a equidade assume a configuração de um critério de
justiça, equiparando e adequando o atendimento às necessidades apresentadas por
cada um.

Quando se fala em territorialização do atendimento, falamos também em equi-


dade: ao adequar diretrizes definidas pelo Sistema Único de Assistência Social de acordo
com as demandas apresentadas pelas famílias num determinado território, é possível
equalizar a proteção social básica no município.
Interdisciplinaridade:

“Segundo Japiassu (1976), a característica central da interdisci-


plinaridade consiste no fato de que ela incorpora os resultados de
várias disciplinas. Distingue-se pela intensidade das trocas entre os
especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas, no interior
de um projeto específico de pesquisa ou de ensino (...).

São muitos os desafios para atingir a interdisciplinaridade, dentre


eles destacamos: assumir um paradigma teórico-metodológico
que admita contradições, ambigüidades, conviver com incertezas;
construir uma perspectiva crítica, reflexiva; construir uma visão
16 de realidade que transcenda os limites disciplinares sem perder
a especificidade; conceber o conhecimento científico enquanto
representação do real; estabelecer relação entre conteúdo do
ensino e realidade social escolar; desinstalar-nos de nossas posições
acadêmicas tradicionais, das situações adquiridas e a abrir-nos para
perspectivas e caminhos novos”. (Mafalda Nesi Francischett, 2005)
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

A interdisciplinaridade é uma realidade (vide as equipes compostas por


assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, educadores sociais e administrativos e demais
profissionais que atuam nos CRAS) e sua necessidade uma constatação, reiterada por
praticamente todas as legislações recentes.

Ela deve se compor de uma atuação conjunta visando responder a uma questão
central: a partir da realidade em que se insere, quais conhecimentos e saberes específicos
são necessários para responder às demandas identificadas. Este posicionamento se
diferencia daquele onde a atuação profissional se delimita a partir das definições dispostas
nas descrições de cargos e profissões.

A atuação profissional deve se pautar pela combinação de três fatores principais:


o respeito às atribuições privativas de cada profissional, os princípios éticos que regem a
profissão e a instituição em que se inserem e a capacidade profissional de criar e recriar
a sua prática, tendo em vista as potencialidades e vulnerabilidades a serem trabalhadas
com as famílias atendidas.

Participação:

A participação é uma forma para a população exercer direitos, assumir


responsabilidades e, principalmente, um exercício de protagonismo.

“A participação social está relacionada com a influência e a


participação da população nos espaços e nas organizações da
comunidade e da sociedade, de modo a interferir, de acordo com
suas demandas e expectativas, na vida pública, consolidando as
esferas públicas democráticas. (...)

Neste sentido, a participação social pode se transformar em ampliação das


possibilidades de acesso das famílias usuárias do PAIF ao processo de desenvolvimento
dos seus territórios e em fortalecimento dos mecanismos democráticos da sociedade, ao
mesmo tempo em que empodera e emancipa as famílias.” (Orientações Técnicas sobre
PAIF. MDS.2012).

A participação da população está prevista e instituída na forma de conselhos


e conferências de direitos e de assistência social, todavia, ainda é preciso avançar. A
participação é fundamental no trabalho realizado com famílias, devendo estar sempre
presente nos CRAS, como princípio de organização dos serviços. A legitimação do trabalho 17
desenvolvido no CRAS passa pelo reconhecimento, por parte da população atendida, de
adequação do serviço prestado à demanda identificada no território, ou seja, a população
tem que se reconhecer e reconhecer suas demandas no trabalho desenvolvido pelo CRAS.

O estímulo à participação anda de mãos dadas com a qualificação para tanto.

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Ressalta-se que a qualificação não precede a participação: é um processo continuado,
dialético e dialógico. Assim como a autonomia, participar é condição para qualificar esta
participação, de forma que ampliar os espaços de participação e oferecer meios para
qualificá-la continuadamente é condição para que se efetive esta diretriz metodológica/
princípio norteador.

Intersetorialidade:

A intersetorialidade se materializa por meio da criação de espaços


de comunicação, do aumento da capacidade de negociação e
da disponibilidade de se trabalhar com conflitos. A promoção da
articulação intersetorial no território de abrangência do CRAS é uma
ação coletiva, compartilhada e integrada a objetivos e possibilidades
de outras áreas, tendo por escopo garantir a integralidade do
atendimento aos segmentos sociais em situação de vulnerabilidade
e risco social (O CRAS que temos e o CRAS que queremos. MDS, 2010)

Pensar a integralidade do atendimento significa também pensar a integração


como possibilidade de fechar lacunas, suprir deficiências dos serviços e programas que
deixam a descoberto demandas complexas, muitas vezes limítrofes, para as quais ainda
não há atendimento previsto na organização atual dos serviços. Estas respostas precisam
ser construídas a partir do diálogo, da análise das demandas e das possibilidades de
atendimento de cada política. Todavia, essas possibilidades de atendimento não devem
ser vistas como limitadoras da atuação profissional e sim como pontos de partida para a
criação e estabelecimento de novos acordos, fluxos e procedimentos conjuntos.
Quando se fala em intersetorialidade é preciso considerar a responsabilidade do
órgão gestor para criar condições para que a articulação intersetorial ocorra inclusive
em âmbito local, e também a responsabilidade das equipes do CRAS - em especial o
coordenador - no estabelecimento de relações horizontalizadas, de parceria e diálogo,
a fim de evitar paralelismos, propiciar a complementaridade e convergência das ações
e identificar demandas para outras modalidades de atendimentos, que devem ser
remetidas às demais instâncias de gestão municipal.

18
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA
GESTÃO DE TERRITORIO

“O território não é apenas o conjunto dos sistemas naturais e de


sistemas de coisas sobrepostas. O território tem que ser entendido
como o território usado, não o território em si. O território usado é
o chão mais a identidade. A identidade é o sentimento de pertencer
àquilo que nos pertence. O território é o fundamento do trabalho, o
lugar da residência, das trocas materiais e espirituais e do exercício
19
da vida”. (Santos, 2002, p.10)

A política de assistência social tem como fio condutor de sua gestão a centralidade
na família e a gestão descentralizada e territorializada.

Segundo a NOB/SUAS 2005 (p.16) o território cumpre o papel de orientação na

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


perspectiva do alcance de universalidade de cobertura entre indivíduos e famílias sob
situações de risco e vulnerabilidade social.

Couto, Yasbek e Raichelis (2010) apontam para o potencial inovador da dimensão


territorial na assistência social, o qual incorpora uma noção que ultrapassa a questão
geográfica, ampliando para a concepção de espaço vivido, habitado, que se constrói e se
reconstrói pela interação das pessoas e que em última instância representa a “síntese das
relações sociais” (Couto, 2012. P.51)

O território é compreendido como o terreno onde se manifestam as questões


sociais - o lugar em que as pessoas vivem, trabalham e se relacionam -, um espaço que
interage com as mudanças na medida da ação humana (ações da própria comunidade,
ações do setor privado e do setor público), composto por relações objetivas e subjetivas
das famílias, onde incidem vulnerabilidades e que também contém as potencialidades
para superação gradativa de situações que envolvem a coletividade.

Os CRAS em Curitiba estão localizados em áreas prioritárias, buscando a


capilaridade, a universalização dos serviços, situando-se o mais próximo possível das
pessoas, famílias e comunidades que necessitam da assistência social, oportunizando seu
acesso a este direito.

No entanto, a gestão deste território transcende à demarcação geográfica. A


definição de localização do CRAS é o início de um processo mais amplo. Uma vez instalado
no território, o CRAS passa a ocupar um lugar neste território, um lugar dinâmico,
influenciando e sendo influenciado pela dinâmica e as demandas deste território.
Desta forma, as necessidades e potencialidades do território devem ser a base
sobre a qual se desencadeiam as ações realizadas no CRAS.

Assim, pode-se compreender a gestão de território como o CRAS e a rede


socioassistencial realizando o que o território precisa que seja feito dentro da competência
da assistência social e em interação com as demais políticas setoriais.

A gestão de território garante a efetividade das ações desenvolvidas, pois apesar


de ser um sistema único de assistência social, a operacionalização destas ações deve ser
adequada às situações encontradas no território, pautada na lógica do direito. Esta função
essencial do CRAS materializa e retroalimenta a vigilância social, possibilitando aplicar o
princípio de prevenção e proteção proativa nas ações de assistência social.
20
Diagnóstico

O diagnóstico territorial irá determinar a atuação dos serviços, o público a ser


priorizado, as metodologias de trabalho. Os objetivos e metas devem estar adequados às
necessidades detectadas naquele local.
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Existem diversos indicadores disponíveis para diferentes escalas. No Brasil há


institutos reconhecidos na produção de informações, como o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Instituto
Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES - Paraná), Instituto de
Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC - Curitiba). Ainda existem índices
e outras fontes como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Departamento de
Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) e o Cadastro Único de Programas
Sociais (Cadúnico) que são produtores de informações oficiais as quais podem subsidiar
os diagnósticos de CRAS.

Por outro lado, há informações que apenas se processam na relação com o


território. Nos serviços, projetos e ações da assistência social, incluir o território e se incluir
no território significa levar em conta o espaço onde as pessoas se relacionam, como elas
vivem, como influenciam e são influenciadas pelo local, quem são, quantas são, de onde
vêm, a diversidade de culturas e formações, como veem esse espaço e, sobretudo, quais
as seguranças ou proteções necessárias com as quais podem contar para a superação
gradativa das vulnerabilidades, numa perspectiva da presença do Estado. Um Estado
ativo, presente, que tenha condições de gerir com maior destreza a partir de novos ar-
ranjos, procedimentos integrados, negociações intersetoriais capazes de dinamizar
e coordenar esforços coletivos em torno da formação da cidadania e da melhoria das
condições de vida.

Esse olhar, pode definir as prioridades do trabalho do CRAS ou guiar as ações


existentes como um pano de fundo para que estas possam ter significado para as pessoas
que habitam o lugar, numa perspectiva de que o CRAS passa a integrar esse território,
influenciar suas características, ao mesmo tempo em que é influenciado constante e
conscientemente.

O diagnóstico é também cumulativo, na medida em que se apropria dos diversos


diagnósticos produzidos por outras políticas que se encontram no mesmo território, em
especial a saúde, educação e segurança que têm sistemas de vigilância e já operam com
base em dados territoriais.

Busca Ativa

A busca ativa pressupõe o diagnóstico e é por ele viabilizada, no sentido de


propiciar ao CRAS exercer sua função preventiva e proativa.
21
Conforme disposto no documento Orientações Técnicas: Centro de Referência de
Assistência Social - CRAS (p. 29), a busca ativa refere-se à:

“(...) procura intencional, realizada pela equipe de referência do


CRAS, das ocorrências que influenciam o modo de vida da população

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


em determinado território. Tem como objetivo identificar as situações
de vulnerabilidade e risco social, ampliar o conhecimento e a
compreensão da realidade social, para além dos estudos e estatísticas.
Contribui para o conhecimento da dinâmica do cotidiano das
populações (a realidade vivida pela família, sua cultura e valores, as
relações que estabelece no território e fora dele); os apoios e recursos
existentes, seus vínculos sociais”. (MDS, 2009)

O documento “Orientações Técnicas sobre o PAIF, vol. 1”, amplia o conceito de


busca ativa superando a realização de visita domiciliar ao inserir outras estratégias como
divulgação dos serviços ofertados nos CRAS de diversas formas: envio de correspondências
às famílias, divulgação em locais públicos, ou através de outras unidades e políticas
públicas. Podem ser utilizadas as listagens de beneficiários de programas de transferência
de renda ou programas sociais federais e do município.

Articulação com a Rede Socioassistencial

A gestão do território implica o referenciamento dos demais serviços de proteção


social básica, existentes no território do CRAS, uma vez que são complementares ao
trabalho com famílias. O referenciamento, por sua vez, se dá através:

“do estabelecimento de fluxos de usuários e informações entre o CRAS


e a rede socioassistencial do território, pela Secretaria Municipal
ou do DF; se há reuniões periódicas do coordenador do CRAS com
coordenadores das demais unidades de proteção básica; inserção
de pessoas que mais necessitam nos serviços de proteção básica,
a partir do trabalho social com famílias; acompanhamento, pelos
técnicos de nível superior, por meio de contatos com os orientadores
sociais, da freqüência aos serviços, com identificação de vulnerabi-
lidades e riscos; bem como realização regular e planejada de busca
ativa.” (MDS, 2010)

Ao referenciar os serviços de proteção social básica, executados pela rede so-


cioassistencial, o CRAS garante que as ações realizadas pela rede cumpram o previsto
no Sistema Único de Assistência Social efetivando e garantindo sua organização como
política pública de direito, coibindo práticas que possam se afastar dessa diretriz.

22 Referenciar serviços implica também em monitorar e avaliar sua execução, a


fim de obter informações que subsidiem tomadas de decisão sobre os serviços e ações
conduzidas pelo órgão gestor. Isso permite que ocorram, quando necessário e com
embasamento, interferências nas estratégias e ações em execução. Esta ação será mais
detalhada na descrição da ação “Monitoramento da Rede Socioassistencial de Proteção
Social Básica”
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Articulação Intersetorial

Além do referenciamento dos demais serviços de proteção social básica ao CRAS,


a gestão do território prevê a articulação intersetorial com os demais serviços operacio-
nalizados no território, por considerar que a proteção integral se compõe de um conjunto
de garantias e atendimentos que extrapola a esfera da assistência social.

A articulação intersetorial é uma ação coletiva, que “se materializa por meio da
criação de espaços de comunicação, do aumento da capacidade de negociação e da
disponibilidade em se trabalhar com conflitos” (MDS, 2010)

Sabe-se que a articulação intersetorial não é um acontecimento natural, cuja


adesão é imediata por parte das outras políticas setoriais. É um processo de construção,
deve ser coletivo, compartilhado na esfera local, com respaldo dos gestores municipais
para criar condições que assegurem esta articulação, pactuando compromissos para a
integralidade do atendimento.

A articulação em rede compõe a gestão do território e também se difunde aos


demais serviços executados no CRAS, complementando-os como condição para a inte-
gralidade do atendimento.
SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS
23

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Serviço de Proteção
e Atendimento
Integral à Família
PAIF
1. Descrição

O PAIF consiste no trabalho social com famílias, de caráter preventivo, protetivo e


proativo, contribuindo para sua proteção de forma integral.
Trabalho social com famílias aqui entendido como:

“Conjunto de procedimentos efetuados a partir de pressupostos


éticos, conhecimento teórico-metodológico e técnico-operativo,
com a finalidade de contribuir para a convivência, reconhecimento
de direitos e possibilidades de intervenção na vida social de um
conjunto de pessoas, unidas por laços consanguíneos, afetivos e/
ou de solidariedade - que se constitui em um espaço privilegiado e
insubstituível de proteção e socialização primárias, com o objetivo
de proteger seus direitos, apoiá-las no desempenho da sua função
de proteção e socialização de seus membros, bem como assegurar
o convívio familiar e comunitário, a partir do reconhecimento do
papel do Estado na proteção às famílias e aos seus membros mais
vulneráveis. Tal objetivo materializa-se a partir do desenvolvimento
de ações de caráter “preventivo, protetivo e proativo”, reconhecendo
as famílias e seus membros como sujeitos de direitos e tendo por foco
as potencialidades e vulnerabilidades presentes no seu território de
vivência.” (Orientações Técnicas sobre o PAIF - vol.2, MDS, 2012)
Este serviço é operacionalizado exclusiva e obrigatoriamente nos CRAS e a partir
deste trabalho social com famílias se organizam os demais serviços de proteção básica
no território.

2. Público-alvo

Famílias territorialmente referenciadas ao CRAS, em situação de vulnerabilidade


social decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços públicos, da fragi-
lização de vínculos de pertencimento e sociabilidade.

3. Objetivo Geral
26
Potencializar a função protetiva das famílias e contribuir com a melhoria de sua
qualidade de vida.

4. Objetivos Específicos
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· Fortalecer vínculos familiares e comunitários


· Desenvolver o protagonismo e autonomia
· Promover acessos a direitos sociais e benefícios
· Enfrentar as situações de vulnerabilidade social
· Prevenir a ocorrência de riscos e, ou violações de direitos
· Identificar e estimular as potencialidades das famílias ou territórios
· Afiançar as seguranças de assistência social

5. Atividades

Este serviço subdivide-se em duas atividades fundamentais: o atendimento e o


acompanhamento familiar. Desta forma, o caráter de prevenção e de acesso a direitos
da proteção social básica é reforçado por estas atividades, evidenciando a matricialidade
sociofamiliar no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, preconizada pela
Política Nacional de Assistência Social (PNAS).
Tanto o atendimento como o acompanhamento podem ser realizados por meio
de intervenções particularizadas ou coletivas, dependendo da disponibilidade dos
membros das famílias e principalmente de suas demandas. O foco prioritário do PAIF
recai sobre as ações coletivas considerando que “a inserção da família em atividades
coletivas deve ser priorizada” (Orientações Específicas por serviço/ação do PAIF, s/ data).
Para o atendimento particularizado existem situações específicas e condições em que
deve ser priorizado.
Fluxo Simplificado de Atendimento no PAIF

27

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


5.1. Atendimento às famílias

Objetivo: prestar atendimento às demandas das famílias,


instituindo o vínculo entre elas e o PAIF na garantia de acesso da
população ao SUAS.

Considera-se atendimento a ação imediata de prestação ou oferta de atenção às


famílias pelo PAIF, sendo que consiste necessariamente na inclusão ao serviço e, a partir
dele, na identificação da necessidade ou não de iniciar o processo de acompanhamento,
sendo que esta é considerada a atividade central do serviço.
A partir do atendimento se originam as demais atividades. Todas as famílias que
participam de alguma das ações do PAIF são atendidas.

“O atendimento configura-se como um ato, diferentemente


do acompanhamento, que se configura como um
processo continuado. Obviamente, as famílias que estão
em acompanhamento recebem diversos atendimentos1
(individualizados ou coletivos), mas nem todas as famílias ou
indivíduos que recebem atendimento no CRAS estão sendo
acompanhados pelo PAIF”. (Manual de preenchimento Censo
SUAS 2011 - item 17.3).

1
Para fins de relatório mensal e Censo CRAS todas as intervenções com famílias/ indivíduos devem ser contabiliza-
das como atendimentos, independentemente de estarem ou não em acompanhamento sistemático pelo PAIF.
5.1.1. Atendimento Particularizado

Objetivo: Propiciar atendimento às famílias, conhecendo e


acolhendo suas demandas específicas, com vistas ao acesso
aos direitos e à conquista da cidadania.

Fazem parte do atendimento particularizado quatro principais ações: Recepção


e Acolhida, Atendimento Social, Ação particularizada e Encaminhamentos.

RECEPÇÃO E ACOLHIDA
28

ATENDIMENTO SOCIAL

AÇÃO PARTICULARIZADA
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

ENCAMINHAMENTOS

O atendimento de um ou mais representantes familiares que chegam ao CRAS


trazendo sua solicitação ou demanda é feito, no primeiro momento por um educador que
realiza a recepção e a acolhida, faz as orientações necessárias e preenche o Formulário
de Registro do Atendimento (anexo 02). Em seguida encaminha o(s) usuário(s) para o
atendimento social que será realizado pelo técnico de referência. Quando não se trata de
demanda pertinente às funções do CRAS é realizado o devido encaminhamento.
A recepção se constitui no contato inicial do usuário com o PAIF e a acolhida
consiste na escuta qualificada das necessidades e demandas trazidas pela população.
Não se pode falar em escuta qualificada sem pensar no usuário como sujeito, reconhe-
cendo-o como ser subjetivo que interage com o profissional que o atende. Os dados
objetivos do caso, os fatos e demandas trazidos pelo usuário devem ser considerados,
mas também a subjetividade expressa na relação usuário/profissional, que se estabelece
por meio do nível de comunicação, os sentimentos suscitados, a qualidade do vínculo
que se estabelece desde a chegada do usuário no CRAS.
O conceito de escuta qualificada deriva do conceito de escuta ativa, que “é vista
como um processo mental mais sofisticado que o ouvir, pois demanda mais energia e
disciplina” (Burley, 1995). Mariotti afirma que “dialogar é, antes de tudo, aprender a ouvir.
O outro precisa ser ouvido até o fim daquilo que ele tem a dizer sem que o interrompamos,
seja para concordar, seja para discordar do que ele fala” (2007). A atitude de escuta
pressupõe a crença do profissional no potencial do usuário, naquilo que ele sabe, pensa
e sente em relação à situação que está enfrentando.
Segundo Mariotti a escuta ativa implica no “atendimento dos usuários com res-
ponsividade, presteza, utilizando-se de comunicação clara, simplificada e compreensível”.
Quando o usuário fala e sua fala faz sentido por meio da escuta qualificada, consolida-se
desde o primeiro momento o vínculo com o mesmo, o que amplia a eficácia e a qualidade
das ações.
Segundo as Orientações Específicas por Serviço/Ação do PAIF,

“a acolhida consiste na recepção e escuta qualificada das


necessidades e demandas trazidas pela população, com oferta de
informações sobre serviços, programas, projetos e benefícios da
rede socioassistencial e demais políticas setoriais, bem como sobre
29
defesa de direitos.” (MDS. s/ data).

O Atendimento Social, por sua vez, é o momento em que a escuta qualificada se


concretiza de forma mais aprimorada. A escuta qualificada permite ao técnico particularizar
o atendimento, avaliando a partir do que é expresso e adequando a intervenção. Assim,

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possibilita diferenciar o atendimento, abranger particularidades e subjetividades e abre
espaço para a interdisciplinaridade: a partir da escuta qualificada, é possível perceber
quando é necessário o encontro entre olhares de diferentes categorias sobre uma mesma
realidade para qualificar a atuação sobre ela.
A partir de uma escuta diferenciada sobre a situação trazida pela família, amplia-
-se o universo de informações levantadas. A partir destas informações, é possível ter uma
visão mais ampla da situação da família, realizar um diagnóstico mais preciso acerca da
demanda, identificar demandas ocultas e, assim, oferecer oportunidades que venham a
favorecer toda a família.
Em Curitiba, o atendimento social prevê ainda a concessão de benefícios socioas-
sistenciais, encaminhamento para outros serviços de proteção social básica e ou especial
e ou para as ações complementares (inclusão produtiva), demais serviços setoriais e rede
socioassistencial. No atendimento social é também realizado o registro de informações
sobre as famílias e são elaborados relatórios técnicos. Estes são geralmente solicitados
por Conselhos Tutelares, Varas do Poder Judiciário e outros órgãos do Sistema de Garantia
de Direitos.
Após a recepção, a acolhida inicial e o atendimento social, a ação particularizada
acontece quando se detecta, por parte do técnico responsável, uma situação que exige
uma atenção especial ou mesmo uma suspeita. O profissional deve estar preparado para
escutar além da mensagem verbal, utilizando-se de seus recursos teórico-metodológicos
e técnico-operativos para identificar possíveis situações de risco ou violação de direitos
não declaradas ou semideclaradas. Para tanto poderá ser necessário utilizar-se de mais
de uma entrevista, buscando-se a escuta de todos os membros familiares e ainda a visita
domiciliar que terá a finalidade de identificar outras informações e aprofundar o estudo
técnico, a fim de se avaliar a necessidade de encaminhamento ou acompanhamento
particularizado.
Os encaminhamentos se referem àqueles necessários para atender as demandas
mais urgentes e que, geralmente, motivam a procura inicial do CRAS, pelo usuário. No
entanto, o primeiro encaminhamento a ser realizado diz respeito ao Cadastro Único
cujo preenchimento ou atualização cadastral não é considerada “função própria do
PAIF” (MDS, 2011) Este encaminhamento atende determinação federal de acordo com o
Decreto 6.135/07 do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome em consonância
com as diretrizes da Política Nacional de Assistência Social, sendo considerado prioritário
pois viabiliza a identificação das vulnerabilidades e acesso aos direitos sociais.
Entre outros, os principais encaminhamentos se referem à:
30
· Serviços de Proteção Social Básica: Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos e Serviço de Proteção Social Básica em Domicílio para Pessoas com
Deficiência e Idosos
· Serviços de Proteção Social Especial: CREAS
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· Ações de Inclusão Produtiva e Capacitação Profissional


· Serviços e programas de outras secretarias e órgãos públicos e do Sistema
de Garantia de Direitos (isenção tarifária municipal e intermunicipal,
documentação civil, defensoria pública, entre outros).
· Rede socioassistencial: entidades sociais conveniadas ou não conveniadas

O atendimento particularizado pode atender suficientemente a demanda


apresentada pelo usuário. Se este não for o caso, será necessário o acompanhamento
desta família, que se iniciará pela elaboração do Plano de Acompanhamento Familiar.
Cabe ao técnico e à família, a decisão conjunta quanto à necessidade ou não de
acompanhamento.
Instrumentos Formulários de
Ações Procedimentos Responsável
técnico-operativos registro
Escuta qualificada Entrevista Formulário de Registro Educador
do Atendimento (anexo
Triagem de demanda Reunião de Acolhida 02)
(opcional)
Cadastramento da família CADÚnico
Sala de Espera com
Encaminhamento para vídeo institucional1 Sistema de Informação
Recepção e
CADÚnico (preenchimento
Acolhida
ou atualização quando Formulário de
31
necessário) encaminhamento (anexo
01)
Encaminhamento para
atendimento social

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Outros encaminhamentos

Escuta qualificada Entrevista Formulário de Registro Técnico de


do Atendimento (anexo referência
Orientações e Estudo Social 02)
esclarecimentos sobre
direitos, serviços, Estudo Psicossocial CADÚnico (consulta)
benefícios, programas e
projetos Visita Domiciliar Sistema de Informação

Concessão de benefícios Formulário de


socioassistenciais encaminhamento (anexo
Atendimento 01)
Social Registro de informações

Elaboração de relatórios
técnicos (quando
necessário)

Outros encaminhamentos
Identificação de famílias
que necessitam e ou
desejam participar do
acompanhamento
Instrumentos Formulários de
Ações Procedimentos Responsável
técnico-operativos registro
Identificação de situações Entrevista CadÚnico Técnico de
de violação de direitos referência
Visita Domiciliar Formulário de Registro
Identificação de situações do Atendimento (anexo
de descumprimento 02)
Ação
reiterado de
Particularizada
condicionalidades Sistema de Informação
Relatório Técnico (se
Identificação de situações necessário)
32
que pressupõem sigilo de
informações

CadÚnico Entrevista Formulário de Registro Técnico de nível


do Atendimento (anexo superior e/ou
Outros Serviços de 02) educador
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Proteção Social Básica


Formulário de
Serviços de Proteção Encaminhamento (anexo
Social Especial 01)

Ações de Integração ao Sistema Informatizado


Encaminha- Mundo do Trabalho de Registro de Dados
mentos
Outros Serviços setoriais e
órgãos públicos

Rede Socioassistencial

Atendimento coletivo

Acompanhamento
familiar

5.1.2. Atendimento Coletivo

Objetivo: contribuir para o fortalecimento dos laços comunitários,


o acesso a direitos, o protagonismo, a participação social e a
prevenção a riscos

O atendimento coletivo consiste em encontros previamente organizados, com


objetivos específicos, junto a um conjunto de famílias ou seus representantes, divulgando
informações ou trabalhando temas de interesse da comunidade. São elas:
Oficinas Ações
Informativas Comunitárias

Tem como principais características:


ü O caráter coletivo - ainda que a palavra atendimento geralmente nos remeta
automaticamente ao plano individual, o atendimento coletivo se refere às ações com
várias famílias ou seus representantes, envolvendo em um só momento uma parcela da
população daquele território.
ü O caráter fortemente preventivo - as ações problematizam as incidências de
risco, potencialidades e vulnerabilidades do território e incentivam a expressão dos
saberes e percepções da população sobre seu local de vivência, subsidiando o processo
33
de vigilância social.
ü O caráter informativo - a promoção do vínculo entre o CRAS e a comunidade
por meio da divulgação e esclarecimento dos serviços disponíveis à população bem
como a forma de acesso. Privilegia-se a disseminação de informações na perspectiva dos
direitos de cidadania. Para a realização destas ações é interessante a utilização de recursos

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


audiovisuais como vídeos institucionais, folders, panfletos, etc.
ü O caráter participativo - o estímulo à participação social promove o fortalecimento
dos laços comunitários e o desenvolvimento do protagonismo.
ü O caráter focalizado dos objetivos - o principal diferencial do atendimento
coletivo e acompanhamento coletivo é que o primeiro pretende atingir objetivos
específicos de curto prazo e o acompanhamento coletivo implica necessariamente um
Plano de Acompanhamento Familiar cujos objetivos a serem alcançados envolve curto,
médio e até longo prazo.
ü O caráter independente - toda a população pode ser convidada a participar destas
ações, independente da participação prévia ou posterior no atendimento particularizado
ou acompanhamento, pois elas promovem o conhecimento, o acesso, a comunicação, a
participação social e a prevenção.
A - Público-alvo: Famílias e ou seus representantes que tenham interesse no tema
desenvolvido.
B - Organização: Oficinas com famílias e ações comunitárias no CRAS quando
forem identificadas demandas pontuais, cujos objetivos a serem atingidos sejam de curto
prazo.
C - Duração: De acordo com as demandas identificadas no território ou conforme
agenda institucional.
D - Periodicidade: Mensal ou conforme demanda do território.
E - Formato: Grupos de famílias e seus membros, de acordo com a capacidade e
demanda de atendimento, adequando-se as atividades conforme a faixa etária a ser atendida.
F - Período: conforme planejamento.
G - Procedimentos:
Instrumentos
Ações Procedimentos Registro Responsável
técnico-operativos
Esclarecimento acerca de Reunião Formulário de Equipe técnica
serviços e benefícios Planejamento das
Atividades (anexo 11)
Oficinas Divulgação de vídeos
Informativas institucionais Lista de presença para
reunião (anexo 04)
Memória de Reunião
(anexo 05)

Levantamento de Reunião Formulário de Equipe técnica


demandas * Planejamento das
34 Mobilização da Atividades (anexo 11)
Diagnóstico Social do comunidade
território* Ficha de Avaliação
Celebrações Individual (anexo 06)
Planejamento
Palestras temáticas
Ações
Avaliação
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Comunitárias
Campanhas
educativas

Eventos
institucionais e
intersetoriais

Assembléias

*Esta ação está prevista também em Gestão de Território

5.2. Acompanhamento às Famílias

Objetivo: subsidiar o processo de empoderamento das famílias


por meio da definição conjunta de objetivos a serem atingidos
e o percurso a ser trilhado, visando o acesso a direitos e a
superação de vulnerabilidades

O acompanhamento familiar no âmbito do SUAS é definido como

“o conjunto de intervenções desenvolvidas em serviços continuados,


com objetivos estabelecidos, que possibilitam à família acesso a
um espaço onde possa refletir sobre sua realidade, construir novos
projetos de vida e transformar suas relações - sejam elas familiares
ou comunitárias.”
Por outro lado,

“não é um processo que visa avaliar a família, sua organização


interna, seus modos de vida, sua dinâmica de funcionamento. Ao
contrário, é uma atuação do serviço socioassistencial com foco na
garantia das seguranças afiançadas pela política de assistência
social e na promoção do acesso das famílias aos seus direitos, com
vistas ao fortalecimento da capacidade protetiva da família.” (MDS,
2011)

A análise prévia da situação de vulnerabilidade de uma família, que acontece no


35
atendimento, precede a decisão conjunta de dar início ao processo de acompanhamento
familiar. Nele deverá ser explicitada a corresponsabilidade da família e do poder público
no desenvolvimento do “percurso” a ser percorrido a fim de garantir à família as seguranças
afiançadas pela Política de Assistência Social. Entre os critérios importantes para a
realização do acompanhamento familiar destaca-se o olhar singular e despreconceituo-

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


so para as diversas formações e composições das famílias e suas formas de organização,
e ainda o reconhecimento do papel do Estado no fortalecimento da sua função protetiva.
O acompanhamento familiar consiste no processo continuado de intervenção
técnica junto a famílias que apresentam situações de vulnerabilidades que exigem um
olhar mais atento, para que as situações vivenciadas por estas famílias não se tornem
risco social. Para tanto, devem ser asseguradas a articulação entre serviços setoriais e
informações, a integração entre benefícios, transferências de renda e serviços, e a oferta
qualificada dos serviços socioassistenciais.
Ressalta-se a prerrogativa de uma atitude proativa da equipe profissional que
vai desde a identificação da necessidade de acompanhamento até o delineamento da
intervenção profissional, que irá viabilizar às famílias a atenção integral que o serviço
prevê.
Devem ser priorizadas no acompanhamento do PAIF:
· Famílias encaminhadas ao CRAS pelo CREAS
· Famílias com beneficiários do Programa Bolsa-Família em descumprimento de
condicionalidades
· Famílias em situação de extrema pobreza

Importante destacar que:

São acompanhadas as famílias que aceitam participar do processo


de acompanhamento. O acompanhamento familiar constitui um
direito, portanto, sua participação não deve ser algo imposto pelos
profissionais (MDS, 2012)
Ou seja, a partir da identificação da necessidade de acompanhamento é necessário
trabalhar com a família a importância deste trabalho. Preservar o direito de escolha da
família em se inserir ou não neste processo reforça a autonomia, que deve permear e
direcionar toda a intervenção técnica durante o período de acompanhamento, além
de favorecer a contrapartida e corresponsabilização. A família tem que compreender o
significado do acompanhamento e seus objetivos, de forma que ela possa escolher cons-
cientemente sobre sua adesão ao acompanhamento.
Identificada a necessidade de acompanhamento e o aceite da família, cabe
ao técnico também analisar se é o caso de acompanhamento particularizado, ou seja,
voltado somente a uma família, ou coletivo, dirigido a um grupo de famílias que vivenciam
situações de vulnerabilidades, potencialidades, afinidades, demandas, interesses e
36
características similares.
Destaca-se que as famílias inseridas no Projeto Família Curitibana fazem parte
incondicionalmente das atividades de acompanhamento familiar, conforme descrição
detalhada no “Protocolo de Gestão do Projeto Família Curitibana”.
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

5.2.1. Acompanhamento Particularizado

Objetivo: Proporcionar atenção focalizada a famílias cujas


situações de vulnerabilidade a fragilizam, com vistas a prevenir
risco social ou situação de extrema pobreza.

O acompanhamento particularizado é previsto às famílias em situações de vul-


nerabilidade cujas condições se apresentem desfavoráveis para acompanhamento em
grupo, e que exigem uma intervenção mais focada, prevenindo risco social ou situações
de extrema pobreza:
· Casos em que a família apresenta dificuldade (permanente ou temporária) de
locomoção até o CRAS
· Por necessidade de proteção a algum membro familiar
· Quando a família ou membro familiar, por algum motivo, apresenta impedimento
ou constrangimento para participação em atividades grupais
· Quando a situação demanda sigilo de informações
· Quando os horários disponíveis da família são incompatíveis com as atividades
grupais
· Quando o caso demanda uma atenção rápida com vistas a prevenir situações de
risco

Salienta-se que, uma vez que o foco do trabalho do CRAS reside nas atividades
coletivas, pois “a inserção da família em atividades coletivas deve ser priorizada”
(Orientações Específicas por serviço/ação do PAIF, MDS, s/ data), qualquer uma das
situações indicadas acima pode ser alvo de intervenção técnica de forma a estimular e
viabilizar a participação familiar nas atividades e ações coletivas. No entanto, nesta opção
sempre deverá estar presente o respeito à vontade e à decisão da família.
Algumas situações de vulnerabilidade indicam prioridade do acompanhamento
particularizado, pois requerem a proteção para garantia do direito das famílias:
· Famílias em descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família,
cujos motivos ensejem acompanhamento
· Famílias encaminhadas ao CRAS pelo CREAS após desligamento do Serviço de
Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi)
· Famílias que apresentem histórico de dependência química ou doença mental
· Famílias com situações de vulnerabilidade importantes para o atendimento sem
37
adesão às atividades propostas

São duas as principais ações do acompanhamento particularizado:

Elaboração do Plano de

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Acompanhamento Familiar

Realização de mediações Realização de mediações


periódicas com a família periódicas com os técnicos


A realização de mediações periódicas com a família se inicia com a construção
conjunta da equipe/técnico de referência com a família em foco, do “percurso” a ser
percorrido por meio de aquisições e o acesso a direitos, a fim de alcançar a superação de
situações de vulnerabilidade principalmente daquela(s) que originou(aram) a necessidade
de acompanhamento particularizado. A elaboração do Plano de Acompanhamento
Familiar é inerente ao acompanhamento, ou seja, não se pode pensar em um sem o
outro. Para tanto é necessária a elaboração prévia, sempre em conjunto com a família,
do diagnóstico familiar (item constante no anexo 03). Os encontros periódicos com a
família são sistematizados, bem como são pactuadas as principais aquisições e ações
para superação de vulnerabilidades, sempre com vistas à emancipação e à autonomia.
A realização de mediações periódicas com os técnicos é o monitoramento técnico
interdisciplinar do processo de acompanhamento de determinada família, onde se
procede à análise de dados e informações pela equipe (inclusive intersetorialmente), para
organização da gestão do serviço, e principalmente se avalia a efetividade da intervenção
e estabelecimento de novas metas/compromissos, se a equipe considerar necessário. Os
relatórios mensais e o Censo CRAS ajudam a nortear o alcance dos objetivos propostos.
Este também é um momento de discussão e reflexão da equipe, que oportuniza
a qualificação profissional e o desenvolvimento de potencialidades técnicas na escuta,
leitura das situações e atendimento às demandas apresentadas pelas famílias.

Instrumentos
Ações Procedimentos Registro Responsável
técnico-operativos
Identificação de Entrevista Formulário de Plano Equipe técnica
objetivos específicos de de Acompanhamento interdisciplinar
cada família Reunião Familiar (anexo 03)
Elaboração
do Plano de Elaboração conjunta do Visita Domiciliar
38 Acompanha- Diagnóstico Familiar
mento Familiar e das estratégias
para superação das
vulnerabilidades
apontadas

Intervenções técnicas Entrevista Sistema de informações Técnico de


(atendimentos) junto às Visita Domiciliar referência
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Realização
famílias Formulário de Plano
de mediações
Estudo Social de Acompanhamento
periódicas com
Avaliação conjunta com Familiar (anexo 03)
a família
a família do processo de
acompanhamento

Monitoramento e Reunião Relatórios mensais Coordenador de


avaliação do processo de interdisciplinar Ìndice de CRAS + equipe
acompanhamento Reuniões regionais Desenvolvimento dos técnica
Reunião de gestão CRAS- IDCRAS
Discussão e Sistema de informações
reflexão acerca do
desenvolvimento das
potencialidades da
Realização equipe para leitura das
de mediações situações
periódicas com
os técnicos Avaliação da efetividade
da intervenção

Análise de dados e
informações e seu
encaminhamento

Organização da gestão
do serviço
5.2.2. Acompanhamento Coletivo

Objetivo: Contribuir para o aumento da capacidade de reflexão


crítica acerca das vivências e necessidades das famílias, com
vistas ao desenvolvimento de potencialidades e desenho de
novos projetos de vida na promoção da autonomia.

O acompanhamento coletivo consiste em encontros planejados com um


conjunto de famílias, por meio de seus responsáveis e/ou representantes, para responder
situações de vulnerabilidade com forte incidência no território. Para tanto, é necessário
conhecer bem a realidade do território2 de forma a constituir grupos de famílias com
39
vulnerabilidades, potencialidades, afinidades, demandas, interesses e características
similares,

“tornando-o um processo de compartilhamento de experiências


entre os participantes, de reflexão sobre a realidade, de acesso à

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


informação sobre direitos e construção de projetos de vida que
possibilitem ampliação dos direitos sociais.” (MDS,2011).

Este processo promove o desenvolvimento das habilidades das famílias, de


dar expressão às suas necessidades, aceitar diferenças, lidar com conflitos e produzir
consensos, fortalecendo assim o grupo, as famílias, as relações comunitárias, as redes
de apoio e consequentemente, o território. Para tanto, devem ser consideradas, no
desenvolvimento das atividades, a identidade individual e a identidade coletiva do
grupo.

São três as principais ações do acompanhamento coletivo:



Elaboração do Plano de Elaboração do Plano de
Acompanhamento do Grupo Acompanhamento Familiar

Realização de mediações
periódicas com os técnicos

2
ver Vigilância Social
A elaboração do Plano de Acompanhamento do Grupo acontece da mesma forma
que o Plano de Acompanhamento Familiar: inicialmente é necessário que se proceda ao
diagnóstico. Assim, como o grupo acontece com um conjunto de famílias, o diagnóstico se
refere também ao território onde residem as famílias, com vistas a identificar as situações
de vulnerabilidade e demandas similares, para compor o grupo de acompanhamento
coletivo. Após a formação do grupo, é importante para o seu desenvolvimento a pactua-
ção do seu funcionamento, bem como o estabelecimento de objetivos comuns, ou seja,
o que queremos alcançar juntos? Cada grupo de acompanhamento coletivo tende a ter
“vida própria” onde o grupo se configura de uma forma diferente, pois se define com base
nas características de cada território e suas demandas específicas.
O acompanhamento coletivo não elimina a necessidade do Plano de
40
Acompanhamento Familiar, onde se traçam as metas para cada família, “obedecendo”
as suas especificidades. O trabalho particularizado somado ao coletivo potencializa a
força das ações emancipatórias para a superação de vulnerabilidades e a melhoria da
qualidade de vida destas famílias.
A realização de mediações periódicas com os técnicos refere-se ao
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

monitoramento técnico do processo de acompanhamento desta determinada família,


onde se procede à análise de dados e informações pela equipe (inclusive intersetorial-
mente) para organização da gestão do serviço, e principalmente se avalia a efetividade
da intervenção e estabelecimento de novas metas/compromissos, se assim a equipe
considerar necessário.
A - Público Alvo: Famílias com demandas similares identificadas no território,
priorizando-se:
· Famílias em situação de descumprimento de condicionalidades do Programa
Bolsa-Família, cujos motivos relacionados às situações de vulnerabilidade social
demandem acompanhamento pelo PAIF, conforme avaliação técnica.
· Famílias em situação de extrema pobreza.
· Famílias contrarreferenciadas ao CRAS pelo CREAS, após desligamento do PA-
EFI (com membros familiares egressos de situações de risco, trabalho infantil,
acolhimento institucional e situação de rua).
B - Organização: A partir das demandas similares levantadas com as famílias
atendidas e do objetivo comum a que se propõe, é realizado um planejamento das ações
do grupo.
C - Duração: De acordo com o cronograma definido para atingir os objetivos,
passível de reavaliação.
D - Periodicidade: Semanal ou quinzenal, de acordo com o planejamento.
E - Formato: Grupos de famílias com demandas similares, de acordo com as
possibilidades da unidade.
F - Período: de uma a três horas por encontro
G - Procedimentos:
Instrumentos
Ações Procedimentos Registro Responsável
técnico-operativos

Identificação Planejamento Relatórios Técnico de


de situações de nível superior,
vulnerabilidade no Reunião Listagens de famílias educador
território2
Visitas Domiciliares Lista de presença para
Diagnóstico de território reunião (anexo 04)
Rodas de Conversa
Identificação de famílias Roteiro para Projeto de
com demandas similares Dinâmicas de Grupo Implantação de grupos
(anexo 08 e 09)
Sensibilização da família Contação de
41
Elaboração para participação histórias
do Plano de
Acompanha- Produção de material Outros
mento do Grupo socioeducativo para
utilização no grupo

Pactuação do

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


funcionamento do grupo

Estabelecimento dos
encontros periódicos

Identificação de
objetivos comuns ao
grupo

Identificação de Entrevista Formulário Plano de Equipe técnica


Elaboração
objetivos específicos de Acompanhamento
do Plano de
cada família Reunião Familiar (anexo 03)
Acompanha-
mento Familiar
Diagnóstico familiar Visita Domiciliar

Monitoramento e Reunião Relatórios mensais Coordenador de


avaliação do processo interdisciplinar CRAS, equipe
Ìndice de técnica
Avaliação da efetividade Reunião Desenvolvimento dos
da intervenção intersetorial CRAS
Mediações
periódicas com
Análise de dados e Reuniões regionais
os técnicos
informações e seu
encaminhamento Reunião de gestão

Organização da gestão
do serviço
Serviço de Convivência
e Fortalecimento
de Vínculos
1. Descrição

É o trabalho social realizado por meio de atendimento coletivo com indivíduos,


conforme o ciclo de vida em que se encontram. Complementa o trabalho social com
famílias realizado no PAIF e visa prevenir a ocorrência de situações de risco social. É
organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos seus
usuários: ampliação de trocas culturais e de vivências, desenvolvimento do sentimento de
pertença e de identidade, fortalecimento de vínculos familiares, incentivo à socialização
e à convivência comunitária e acesso a informações sobre direitos e participação cidadã.
Possui caráter preventivo, protetivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos
e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades dos indivíduos.

“As ações socioeducativas no âmbito da Assistência Social promovem


aprendizagens de convívio social. A convivência social é um objetivo
complexo porque envolve várias dimensões: desenvolvimento do
sentido coletivo, da autonomia na vida, do acesso e o usufruto
de serviços básicos, do reconhecimento e participação na vida
pública. Essas dimensões são condição necessária para que crianças,
adolescentes, jovens e adultos alcancem, sobretudo, sentido de per-
tencimento e inclusão social, favorecendo integração a redes de
proteção social que fluem pelas vias do Estado, das famílias e das
comunidades” (Carvalho, 2007)
2. Público-alvo

Crianças de até seis anos e suas famílias, crianças e adolescentes de seis a 15 anos,
adolescentes e jovens de 15 a 17 anos, pessoas idosas em situação de vulnerabilidade
social.

3. Objetivo Geral

Promover o fortalecimento de laços sociais por meio de atividades socioeduca-


tivas, potencializando a capacidade de superação de vulnerabilidades dos indivíduos e
suas famílias.
44
4. Objetivos Específicos

· Ampliar trocas culturais e de vivências


· Desenvolver o sentimento de pertença e de identidade
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

· Fortalecer vínculos familiares


· Incentivar a socialização e a convivência comunitária
· Fortalecer a cultura da solidariedade e participação cidadã

5. Atividades

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é operacionalizado por
meio de grupos organizados conforme os ciclos de vida. As atividades propostas a cada
grupo devem considerar as especificidades de cada ciclo de vida e oportunizar trocas
intergeracionais.

A metodologia de trabalho deve contemplar:


· Escuta
· Valorização/reconhecimento
· Situações de produção coletiva
· Exercício de escolhas
· Tomada de decisão sobre a própria vida e de seu grupo
· Experiência de diálogo na resolução de conflitos e divergências
· Reconhecimento de limites e possibilidades das situações vividas
· Experiência de escolher e decidir coletivamente
· Experiência de aprender e ensinar horizontalmente
· Experiência de reconhecer e nominar suas emoções nas situações vividas
· Experiência de reconhecer e admirar a diferença
Para as atividades com os grupos podem ser utilizados diferentes recursos como
atividades esportivas, lúdicas e culturais, assegurando o direito à convivência e superando
a execução da atividade como ocupação do tempo livre. As atividades devem ser pla-
nejadas visando proporcionar a convivência social, em consonância com as diretrizes
nacionais para os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
O planejamento detalhado das atividades deve ser feito sistematicamente,
levando sempre em conta as características e necessidades de cada grupo. Este
planejamento pode ser alterado a qualquer momento, conforme avaliação da equipe.
Também podem ser organizadas ações em parceria com a rede intersetorial e com a
rede socioassistencial.

45
O acesso do usuário ao serviço é feito pelo PAIF.

5.1. Grupo de famílias com crianças de zero a seis anos

Objetivo: Fortalecer vínculos intrafamiliares e prevenir a

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


ocorrência de situações de risco, em especial a violência
doméstica e o trabalho infantil.

Este serviço deve oportunizar a participação de crianças, acompanhadas de seus


familiares, em atividades socioeducativas que promovam espaços de convivência para
fortalecimento de vínculos e prevenção da ocorrência de situações de risco.

“Pauta-se no reconhecimento da condição peculiar de dependência,


de desenvolvimento desse ciclo de vida e pelo cumprimento dos
direitos das crianças, numa concepção que faz do brincar, da
experiência lúdica e da vivência artística uma forma privilegiada de
expressão, interação e proteção social.” (MDS, 2011)

O serviço é destinado a famílias que apresentarem demanda específica para este


tipo de serviço e pauta-se na concepção de que os ciclos de vida familiar possuem estreita
ligação com os ciclos de vida de desenvolvimento dos seus integrantes. São serviços
em estreita colaboração e integração com as atividades do PAIF (Brasil, 2010 p.4 versão
preliminar).
Segundo orientações do MDS este serviço é destinado às crianças de até seis anos
e deve necessariamente envolver familiares no acompanhamento realizado pelo PAIF.
Difere de qualquer serviço de responsabilidade da política educacional, não devendo
ser ofertado todos os dias para as mesmas crianças, não podendo se caracterizar como
creche ou pré-escola, sendo alinhado ao previsto na matriz proposta pela Tipificação
Nacional de Serviços Socioassistenciais. (Brasil, 2010)
Não se trata de fazer o que é de responsabilidade da educação, mas de correspon-
sabilidade, ou seja, de apoiar as demais políticas públicas naquilo que é de competência
da assistência social (convivência e fortalecimento de vínculos), articulando as ações nos
territórios mais vulneráveis.
Justifica-se o trabalho com crianças e suas famílias no sentido de intervir no
contexto de vulnerabilidades, de prevenir situações de risco, em especial a violência
doméstica e trabalho infantil. Parte-se da concepção de que as famílias, nas suas formas
particulares de configuração e funcionamento, são capazes de se reorganizar frente às
necessidades de mudanças e desafios, e que o apoio das políticas públicas é fundamental
para a prevenção da ocorrência de situações de risco, visando à reorganização familiar
para as demandas de seus membros.
46
Neste serviço se configura de forma mais evidente o caráter de fortalecimento de
vínculos, uma vez que membros de um mesmo núcleo familiar estão presentes no mesmo
tempo e espaço, interagindo numa mesma ação socioeducativa. Deve estar voltado para
o fortalecimento do potencial integrativo e emancipatório de cada família.
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

A - Público-alvo: Crianças de zero a seis anos e suas famílias, prioritariamente:


· Crianças com deficiência, com prioridade para as beneficiárias do BPC
· Crianças cujas famílias são beneficiárias de programas de transferência de renda
· Crianças encaminhadas pelos serviços de proteção social especial: Programa
de Erradicação de Trabalho Infantil (PETI), Serviço de Proteção e Atendimento
Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI, reconduzidas ao convívio familiar
após medida protetiva de acolhimento, outros
· Crianças residentes em territórios com ausência ou precariedade na oferta de
serviços e oportunidades de convívio familiar e comunitário
· Crianças que vivenciam situações de fragilização de vínculos
B - Organização: Atendimento continuado de janeiro a dezembro. Sugestão de
subdivisão por faixa etária das crianças: de zero a dois anos 11 meses e 29 dias, e de três
a seis anos.
C - Duração: Mínima de quatro meses e máxima de um ano, passível de avaliação
de acordo com o plano de ação com a família. O serviço deve ser organizado em horários
que possibilitem a participação dos adultos familiares das crianças.
D - Periodicidade: semanal ou quinzenal
E - Formato: Grupos de crianças e suas famílias em situação de vulnerabilidade
social, com mínimo de 10 e máximo de 20 participantes, incluindo a equipe técnica
· Mínimo de um grupo por CRAS, conforme disponibilidade de recursos
físicos e profissionais dos CRAS
F - Período: de 45 a 90 minutos por encontro
G - Procedimentos:
Equipe
Ação Procedimento Instrumento Registro Responsável
envolvida

Identificação e Busca ativa Formulário Registro Coordenador Coordenador


definição das do Atendimento do CRAS, do CRAS,
famílias, segundo Entrevista (anexo 02) técnico de técnico de
critérios da equipe referência, referência,
técnica dos CRAS, Visita Formulário de educador social educador social
responsáveis pelo Encaminhamento
PAIF Reunião de equipe (anexo 01)

Formação de grupos Contatos


com a Rede
Socioassistencial e 47
Intersetorial

Planejamento Reunião de equipe Roteiro para Equipe Equipe


Implantação de responsável responsável
Estabelecimento Grupos (anexos 8 pelo PAIF e pelo PAIF
de cronograma e 9) pelo SCFV

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


de encontros com
Grupo de as famílias e as
famílias crianças
com
crianças
de zero Acolhimento das Reunião de acolhida Formulário para Técnico de Técnico de
a seis famílias e crianças e Planejamento de referência, referência,
anos orientações para o Reuniões com Atividades (anexo educador social educador social
funcionamento do familiares 11)
grupo

Orientações e
informações sobre
os objetivos do
grupo

Coordenação de Reunião Formulário de Técnico de Técnico de


atividades lúdicas Planejamento de referência, referência
de convivência, Acompanhamento Atividades (anexo educador social
conforme do planejamento 11)
planejamento
Visita no grupo Relatório mensal
Acompanha-
mento das
atividades
desenvolvidas
Equipe
Ação Procedimento Instrumento Registro Responsável
envolvida

Execução de Jogos, brinquedos Relatório Educador social Técnico de


atividades lúdicas e facilitador referência,
de convivência, Contação de Diário de bordo educador social
conforme histórias
planejamento Formulário de
Atendimento Planejamento de
coletivo com os Atividades (anexo
responsáveis 11)

Passeios
48
Eventos

Encaminhamentos Visita Formulário de Educador social Educador social


de casos com Encaminhamento
necessidades (anexo 01)
de intervenção
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

do técnico de
Grupo de referência, quando
famílias necessário
com
crianças Registro de Folha de frequência Educador Técnico de
de zero frequência e de grupo de ação social, referência,
a seis inserção das continuada (anexo técnico de educador social
anos informações no 10) referência ou
sistema administrativo
do CRAS

Avaliação Reuniões com a Formulário de Técnico de Técnico de


(Com base nos equipe avaliação semestral referência, referência,
dados dos relatórios do participante educador educador social
mensais) Reuniões com (anexo 07) social, Equipe
famílias responsável
Relatórios mensais pela execução
do serviço

Compartilhamento Reunião de equipe Memória de reunião Técnico de Coordenador


do resultado Semestral / Anual (anexo 05) referência, do CRAS,
das avaliações Relatórios mensais educador técnico de
de acordo com social, Equipe referência
planejamento responsável
Tabulação de Dados pela execução
do serviço
5.2. Grupo de crianças de seis a 15 anos

Objetivo: Promover ações de convivência e de formação para a


cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia
das crianças e adolescentes.

Tem por foco a constituição de espaço de convivência, a partir dos interesses,


demandas e potencialidades dessa faixa etária. As intervenções devem ser pautadas
em experiências lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, interação,
aprendizagem, sociabilidade e proteção social. Devem ser priorizadas crianças e
adolescentes retirados do trabalho infantil ou submetidos a outras violações, As atividades
49
do serviço contribuem para ressignificar vivências de isolamento e de violação de direitos,
bem como propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e
preventivas de situações de risco social.

A - Público-alvo: Crianças de seis a 15 anos, prioritariamente:

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


· Crianças encaminhadas pelos serviços da proteção social especial: Programa
de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Serviço de Proteção e Atendimento
Especializado a Famílias e Indivíduos, reconduzidas ao convívio familiar após
medida protetiva de acolhimento, outros
· Crianças e adolescentes com deficiência, com prioridade para as beneficiárias
do BPC
· Crianças e adolescentes cujas famílias são beneficiárias de programas de
transferência de renda
· Crianças e adolescentes de famílias com precário acesso a renda e a serviços
públicos.
B - Organização: Atendimento continuado de janeiro a dezembro
Sugestão de subdivisão de faixa etária conforme orientações do MDS na oficina
para apresentação de proposta de reordenamento dos Serviços de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos - SCFV, Brasília, outubro/2012: seis a 12 e 13 a 17 anos, conforme
avaliação da equipe técnica da maturidade dos indivíduos
C - Duração: De acordo com o plano de ação com a família ou enquanto a criança
estiver na faixa etária do serviço
D - Periodicidade: Mínimo de três horas, três vezes por semana
E - Formato:
· Grupos de crianças ou adolescentes em situação de vulnerabilidade social, com
no máximo 20 participantes, casos especiais conforme avaliação da equipe
responsável, com no máximo 25 participantes
· 100% das crianças e adolescentes inseridos no PETI, usuários prioritários e
demais demandas do PAIF
OBSERVAÇÃO: Programas e projetos específicos devem seguir suas normativas
próprias, respeitando o definido na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais e
demais regulamentações do MDS.
G - Procedimentos:

Equipe
Ação Procedimento Instrumento Registro Responsável
envolvida

Identificação Busca ativa Formulário de Coordenador Coordenador


e definição Registro do do CRAS, do CRAS,
das famílias, Entrevista Atendimento técnico de técnico de
segundo critérios (anexo 02) referência, referência,
50 estabelecidos neste Visita educador social educador social
protocolo, com Formulário de
avaliação da equipe Contatos com a rede Encaminhamento
técnica responsável socioassistencial e (anexo 01)
pelo PAIF intersetorial

Formação de grupos
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Planejamento Reunião de equipe Roteiro para Técnico de Técnico de


Implantação de referência, referência,
Estabelecimento Grupos (Anexo 08 educador social educador social
de cronograma e 09)
de encontros com
as famílias e as
Grupo de crianças
crianças
de seis a Acolhimento Reunião de acolhida Formulário de Técnico de Técnico de
15 anos das crianças e Planejamento de referência, referência,
adolescentes para o Reuniões com Atividades (anexo educador social educador social
funcionamento do familiares 11) e facilitador
grupo

Orientações e
informações sobre
os objetivos do
grupo

Coordenação Reunião Formulário de Técnico de Técnico de


de atividades Planejamento de referência, referência,
socioeducativas, Acompanhamento Atividades (anexo educador educador social
conforme do planejamento 11) social,
planejamento facilitador
Visita no grupo Relatório mensal
Acompanhamento
das atividades Reuniões periódicas
desenvolvidas com familiares
Equipe
Ação Procedimento Instrumento Registro Responsável
envolvida

Execução de Jogos, brinquedos Educador Educador social


atividades social,
socioeducativas, Contação de facilitador
conforme histórias
planejamento
Atividades Artísticas
e Culturais

Passeios

Eventos
Encaminhamentos Encaminhamento Formulário de Educador social Educador social 51
de casos com para atendimento Encaminhamento
necessidades social (anexo 01)
de intervenção
do técnico de Visita
referência, quando
necessário

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Registro de Registro de Folha de freqüência Educador Educador
freqüência e informações de grupo de ação social, social, técnico
inserção das continuada (anexo técnico ou de referência
informações no 10) administrativo
Grupo de sistema do CRAS
crianças Avaliação Reuniões com a Ficha de avaliação Técnico de Técnico de
de seis a (Com base nos equipe semestral do referência, referência,
15 anos dados dos relatórios Reuniões com participante (anexo educador educador social
mensais) famílias 07) social e equipe
Relatórios mensais responsável
pela execução
do serviço
Compartilhamento Reunião de equipe Memória de reunião Coordenador Coordenador
do resultado semestral / anual (anexo 05) de CRAS, do CRAS,
das avaliações Relatórios mensais técnico de técnico de
de acordo com referência, referência
planejamento educador social

Tabulação de Dados
Acompanhamento Reuniões com a Relatórios Técnico de Técnico de
do desenvolvimento equipe referência, referência
do grupo, mediação Reuniões com educador social
de conflitos, famílias
desenvolvimento
de atividades
que estimulem o
protagonismo, a
participação cidadã
e o fortalecimento
de vínculos.
5.3. Grupo de adolescentes de 15 a 17 anos

Objetivo: Desenvolver atividades que estimulem a convivência


social, a participação cidadã e uma formação geral para o
mundo do trabalho.

Com foco no fortalecimento da convivência familiar e comunitária, e na contribuição


para o retorno ou permanência dos adolescentes e jovens na escola, as atividades devem
abordar as questões relevantes sobre a juventude, contribuindo para a construção de
novos conhecimentos e formação de atitudes e valores que reflitam no desenvolvimento
integral do jovem. As atividades também devem desenvolver habilidades gerais, tais
52
como a capacidade comunicativa e a inclusão digital de modo a orientar o jovem para a
escolha profissional, bem como realizar ações com foco na convivência social por meio
da arte-cultura e esporte-lazer.

A - Público-alvo: Adolescentes e jovens de 15 a 17 anos, prioritariamente:


PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

· Integrantes de famílias beneficiárias de programas de transferência de renda


· Egressos de medida socioeducativa de internação ou em cumprimento de
outras medidas socioeducativas em meio aberto
· Participantes do PETI
· Egressos ou vinculados a programas de combate à violência e ao abuso e à
exploração sexual
· Oriundos de famílias com perfil de renda de programas de transferência de
renda
· Com deficiência, em especial beneficiários do BPC
· Que se encontram fora da escola
· Oriundos de famílias acompanhadas pelo PAIF
B - Organização: Atendimento continuado de janeiro a dezembro
Sugestão de subdivisão de faixa etária conforme orientações do MDS na
oficina para apresentação de proposta de reordenamento dos serviços SCFV - Brasília,
outubro/2012): seis a 12 e 13 a 17 anos, conforme avaliação da equipe técnica da maturi-
dade dos indivíduos
C - Duração: De acordo com o plano de ação com a família ou enquanto o
adolescente estiver na faixa etária do serviço
D - Periodicidade: Semanal com carga horária mínima de seis horas, podendo ser
dois encontros de três horas ou três encontros de duas horas, ou conforme normativas
específicas do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
E - Formato: Grupos com no mínimo 15 e no máximo 20 participantes
G - Procedimentos
Equipe
Ação Procedimento Instrumento Registro Responsável
envolvida

Identificação Busca ativa Formulário de Coordenador Coordenador


e definição Registro do do CRAS, do CRAS,
das famílias, Entrevista Atendimento técnico, técnico, de
segundo critérios (anexo 02) educador referência,
estabelecidos neste Visita educador
protocolo, com Formulário de social,
avaliação da equipe Contatos com a rede Encaminhamento
técnica responsável socioassistencial e (anexo 01)
pelo PAIF intersetorial

Planejamento Reunião de equipe Roteiro para Técnico de Técnico de 53


Implantação de referência, referência,
Estabelecimento Grupos Projeto educador educador social
de cronograma (Anexo 08 e 09) social,
de encontros com facilitador
as famílias e as
crianças

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Grupo de
adoles-
centes Acolhimento Reunião de acolhida Formulário de Técnico de Técnico de
de 15 a das crianças e Planejamento de referência, referência,
17 anos adolescentes para o Reuniões com Atividades (anexo educador educador e
funcionamento do familiares 11) social, facilitador
grupo facilitador

Orientações e
informações sobre
os objetivos do
grupo

Coordenação Reunião Formulário de Técnico de Técnico de


de atividades Planejamento das referência, referência,
socioeducativas, Acompanhamento Atividades (anexo educador educador social
conforme do planejamento 11) social,
planejamento Relatório mensal facilitador
Visita no grupo
Acompanhamento
das atividades Reuniões periódicas
desenvolvidas com familiares
Equipe
Ação Procedimento Instrumento Registro Responsável
envolvida

Execução de Atividades Artísticas Formulário de Educador social Técnico de


atividades e Culturais Planejamento das e facilitador referência,
socioeducativas, Atividades (anexo educador
conforme Atividades 11) social,
planejamento desportivas facilitador

Acesso a
informações
sobre direitos e
participação cidadã

Jogos, Contação de
histórias
54
Atendimento
coletivo com os
responsáveis

Passeios

Eventos
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Encaminhamentos Encaminhamento Formulário de Educador social Educador social


de casos coma para atendimento Encaminhamento
Grupo de necessidades social (anexo 01)
adoles- de intervenção
do técnico de Visita
centes referência, quando
de 15 a necessário
17 anos
Registro de Registro de Folha de Frequência Educador Educador
freqüência e informações de Grupo de Ação social, social, técnico
inserção das Continuada (anexo técnico de de Referência
informações no 10) referência ou
sistema administrativo
do CRAS

Acompanhamento Técnico de Técnico de


da permanência referência, referência,
e freqüência educador social educador social
das crianças e
adolescentes no
ensino formal
(PROJOVEM)

Avaliação Reuniões de Ficha de avaliação Técnico de Técnico de


(Com base nos equipes semestral do referência, referência,
dados dos relatórios participante (anexo educador educador social
mensais) Reuniões com 07) social,
participantes facilitador
Reuniões com Relatórios mensais e equipe
famílias responsável
pela execução
do serviço
Equipe
Ação Procedimento Instrumento Registro Responsável
envolvida

Compartilhamento Reunião de equipe Memória de reunião Coordenador Coordenador


Grupo de do resultado semestral / anual do CRAS, do CRAS,
adoles- das avaliações Relatórios mensais técnico de técnico de
centes de acordo com referência, referência
de 15 a planejamento educador social
17 anos
Tabulação de Dados

Obs: Projovem Adolescente - Conforme normativa própria.

55
5.4. Grupo de pessoas idosas

Objetivo: Contribuir para o processo de envelhecimento sau-


dável, para o desenvolvimento da autonomia e de sociabi-

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


lidades, o fortalecimento dos vínculos familiares, o convívio
comunitário e para a prevenção de situações de risco social.

O desenvolvimento das atividades deve estar pautado nas características, interesses


e demandas dessa faixa etária e considerar que a vivência em grupo, as experimentações
artísticas, culturais de lazer e a valorização das experiências vividas constituem formas
privilegiadas de expressão, interação e proteção social. Devem incluir vivências que
valorizam suas experiências e que estimulem e potencializem a condição de escolher e
decidir.

A - Público-alvo: pessoas idosas com idade igual ou superior a 60 anos, em


situação de vulnerabilidade social, prioritariamente oriundos de famílias acompanhadas
pelo CRAS
B - Organização: Atendimento continuado
C - Duração: De acordo com o plano de ação com a família
D - Periodicidade: Semanal ou quinzenal, com encontros de no mínimo duas
horas e, no máximo quatro horas
E - Formato: Grupo com no mínimo 15 idosos, definido de acordo com a realidade
local
F - Período: Manhã ou tarde, conforme especificidade de cada grupo, e avaliação
da equipe responsável
G- Procedimentos
Equipe
Ação Procedimento Instrumento Registro Responsável
envolvida

Identificação Busca ativa Formulário de Coordenador Coordenador


e definição Entrevista Registro do do CRAS, do CRAS,
das famílias, Visita Atendimento técnico de técnico de
segundo critérios Contatos com a rede (anexo 02) referência, referência,
estabelecidos neste socioassistencial e Formulário de educador social educador social
protocolo, com intersetorial Encaminhamento
avaliação da equipe (anexo 01)
técnica responsável
pelo PAIF

Formação de grupos
56
Planejamento Reunião de equipe Roteiro para Técnico de Técnico de
Implantação de referência, referência,
Estabelecimento Grupos (anexos 08 educador social educador social
de cronograma e 09)
de encontros com
as famílias e as
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

crianças
Grupo de
pessoas Acolhimento dos Reunião de acolhida Formulário de Técnico de Técnico de
idosas participantes, Reuniões com Planejamento de referência, referência,
e pactuação e familiares Atividades (anexo educador educador social
repactuação do 11) social,
funcionamento do facilitador
grupo

Orientações e
informações sobre
os objetivos do
grupo

Coordenação Reunião Formulário de Técnico de Técnico de


de atividades Acompanhamento Planejamento de referência, referência,
de convivência, do planejamento Atividades (anexo educador educador social
conforme Visita no grupo 11) social,
planejamento Reuniões periódicas Relatório mensal facilitador
com familiares
Acompanhamento
das atividades
desenvolvidas
Equipe
Ação Procedimento Instrumento Registro Responsável
envolvida

Execução de Jogos Formulário de Técnico de Técnico de


atividades de Planejamento de referência, referência,
convivência, Contação de Atividades (anexo educador social educador social
conforme histórias 11) e facilitador
planejamento
Passeios

Atividades manuais
e artes

Atividades artísticas
e culturais
57
Acesso a
informações
sobre direitos e
participação cidadã

Mediação de

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


conflitos

Eventos

Encaminhamentos Encaminhamento Formulário de Educador social Educador social


Grupo de de casos com para atendimento Encaminhamento
pessoas necessidades social (anexo 01
idosas de intervenção Visita
do técnico de
referência, quando
necessário

Registro de Registro de Folha de Frequência Educador Educador


frequência e informações de Grupo de Ação social, social, técnico
inserção das Continuada (anexo facilitador de referência ou
informações no 10) administrativo
sistema do CRAS

Avaliação Reunião de equipe Ficha de avaliação Técnico de Técnico de


(Com base nos semestral do referência, referência,
dados dos relatórios Reunião com participante (anexo educador educador social
mensais) participantes 10) social, e equipe
responsável
Reunião com Relatórios mensais pela execução
familiares do serviço

Compartilhamento Reunião de equipe Memória de Coordenador Coordenador


do resultado semestral / anual Reunião (anexo 05) do CRAS, do CRAS,
das avaliações Relatórios mensais técnico de técnico de
de acordo com referência, referência
planejamento educador social
Tabulação de Dados
Serviço de Proteção
Social Básica no Domicílio
para Pessoas com
Deficiência e Idosas
1. Descrição

O Serviço de Proteção Social Básica no Domicilio para Pessoas com Deficiência


e Idosas caracteriza-se por ser um “serviço-meio”, não continuado, constituído por um
conjunto de ações realizadas por equipe interdisciplinar no domicilio da pessoa com
deficiência ou pessoa idosa, visando a promoção do acesso aos demais serviços socio-
assistenciais, de outras políticas públicas, serviços setoriais e programas especializados.
Conforme a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais - Resolução CNAS
nº 109/2009:

“Visa à garantia de direitos, o desenvolvimento de mecanismos para


inclusão social, a equiparação de oportunidades e a participação
e o desenvolvimento da autonomia das pessoas com deficiência e
pessoas idosas, a partir de necessidades e potencialidades individuais
e sociais, prevenindo situações de risco, exclusão e isolamento.”

Este serviço é referenciado ao CRAS e operacionalizado por equipe interdisciplinar,


por meio de ações planejadas com base na situação vivenciada pelo usuário, identificando
vulnerabilidades e potencialidades individuais, familiares e comunitárias. A intervenção
no domicílio é realizada como forma de oportunizar acesso desta população a serviços
de proteção social, da rede socioassistencial e de outras políticas setoriais.
A sustentabilidade deste serviço está ancorada no desenvolvimento das
capacidades da família e da formação de redes de vizinhança ou comunidade para manter
os avanços alcançados no período de acompanhamento no domicílio.

2. Público-alvo
Pessoas com deficiência e idosas que vivenciam situações de vulnerabilidade
social pela fragilização de vínculos familiares e sociais e pela dificuldade de acesso a bens,
serviços e convivência comunitária.

3. Objetivo Geral

60
Prevenir agravos que possam provocar o rompimento de vínculos familiares e
sociais dos usuários e que podem incidir em situações de risco, exclusão e isolamento de
pessoas com deficiência e idosas submetidas à privação do convívio comunitário, ainda
que residindo com a própria família.

4. Objetivos Específicos:
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

· Estimular a convivência intrafamiliar, social e comunitária.


· Oportunizar acesso a serviços de proteção social, da rede socioassistencial e
serviços setoriais.
· Promover o desenvolvimento de estratégias no contexto familiar para inclusão
social, com foco no respeito e valorização das características peculiares a cada
família, e o reconhecimento das fragilidades e potencialidades presentes no
contexto familiar, numa postura isenta de pré-julgamentos.

5. Atividades

O Serviço compõe-se das seguintes atividades:


· Mapeamento
· Sensibilização/Vinculação
· Diagnóstico
· Operacionalização do Plano de Desenvolvimento do Usuário - PDU
§ - Intervenção no domicilio
§ - Articulação com a rede de proteção social local
· Desvinculação.

Estas atividades devem ser planejadas e executadas de forma compartilhada,


como estratégia de ação intersetorial de proteção e articulação. São realizadas ações
socioassistenciais de fortalecimento de vínculos e potencialidades que contam com
metodologia participativa em todo o processo e com suporte de ações de mobilização
comunitária e acompanhamento familiar orientadas pela Política Nacional de Assistência
Social, de forma a proporcionar oportunidades efetivas de promoção social e inclusão
social da pessoa com deficiência e ou idosa.
O acesso se dá por encaminhamento das equipes do PAIF, inclusive quando
a demanda for oriunda de demais serviços da rede de atendimento a pessoas com
deficiência e idosa e Sistema de Garantia de Direitos.
A estrutura metodológica adotada na formulação do trabalho social junto
às famílias prevê a intersetorialidade e integralidade das ações de proteção social e a
participação da comunidade com articulação da rede de proteção social local.

61
5.1. Mapeamento

Objetivo: Identificar e conhecer o usuário do Serviço de


Proteção Social Básica no Domicilio.

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


O mapeamento é a identificação dos usuários deste serviço, sendo prioritário
para os beneficiários do BPC e de programas de transferência de renda. É realizado nos
CRAS por uma equipe técnica de PAIF e PAEFI que identificam o usuário e confirmam a
necessidade de inserção do mesmo neste serviço.

Formulários de
Ações Procedimentos Instrumentos Responsáveis
registro

Identificação PAIF Cadastro Único Formulário de Registro Coordenação do


e PAEFI - conforme do Atendimento (anexo CRAS e equipe
demanda Sistemas de 02) técnica
informação
Busca ativa Formulário de
Banco de dados Encaminhamento
Procura espontânea da (anexo 01)
Mapeamento e
família Relatórios
identificação da
família
Consulta aos sistemas de Cadastros de
informações identificação das
famílias
Encaminhamento dos
serviços da rede de
atendimento a pessoas
com deficiência e idosos
5.2. Sensibilização / Vinculação

Objetivo: Alcançar a adesão do usuário e de sua família ao


Serviço.

A sensibilização junto à pessoa com deficiência, pessoa idosa e suas famílias


consiste na ação de informar e vincular o usuário ao serviço, despertando o seu interesse
e envolvimento.
Esta etapa consiste em esclarecer o usuário e seus familiares acerca das atividades
que serão desenvolvidas e os objetivos a serem alcançados. Ressalte-se a importância da
corresponsabilização do usuário e de sua família, gerando um movimento na dinâmica
62
familiar com vistas à superação da demanda que gerou a necessidade de intervenção.

Formulários de
Ações Procedimentos Instrumentos Responsáveis
registro

Mobilização da família e Visita domiciliar Formulário de Registro Equipe técnica


PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

da comunidade Entrevista do Atendimento (anexo do CRAS


Reunião 02)
Sensibilização/
Divulgação do serviço Relatórios
vinculação
por meio de informação Formulário de
Família/usuário
e comunicação acessível Encaminhamento
Comunidade
ao usuário (anexo 01)
local: rede
governamental
Orientação e
e não
esclarecimentos sobre
governamental
direitos, serviços,
benefícios, programas e
projetos

5.3. Diagnóstico

Objetivo: Identificar, conhecer e compreender a realidade


social dos usuários, suas família e comunidade, as demandas
prioritárias e respectivas causalidades, bem como os recursos
e potencialidades individuais, familiares e locais, que consti-
tuem reais oportunidades de desenvolvimento.

No diagnóstico é realizado o estudo da situação de vulnerabilidade social e das


potencialidades da pessoa com deficiência e idosa, da dinâmica familiar, da correlação
com a rede e demais políticas públicas. É a etapa de identificar as situações de vulne-
rabilidade e risco relacionadas ao isolamento e fragilização de vínculos familiares e ou
comunitários que as pessoas com deficiência e idosas vivenciam no contexto familiar e
comunitário. Quando identificadas situações de risco a pessoa com deficiência ou idosa
deverá ser encaminhada ao CREAS.
A inserção neste serviço implica inicialmente em realizar o diagnóstico social da
população a ser beneficiada e do território onde vive. O diagnóstico orientará as ações a
serem desenvolvidas, voltadas às necessidades identificados do usuário e às demandas
locais. Deverá ser referência para monitorar os resultados e avaliar o impacto social das
ações junto aos usuários. Quando identificadas situações de risco a pessoa com deficiência
ou idosa deverá ser encaminhada ao CREAS.
O diagnóstico, o registro, a sistematização das situações identificadas e as medidas
a serem tomadas deverão compor o Plano de Desenvolvimento do Usuário - PDU.
63
O PDU é o instrumento de observação, planejamento e acompanhamento das
ações realizadas. Nesta etapa poderão ser definidas estratégias, técnicas e instrumentais
a serem utilizados na execução deste serviço. O PDU complementa o Plano de Ação com
a Família, elaborado quando a família é inserida no Serviço de Proteção e Atendimento
Integral à Família - PAIF.

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Ações Procedimentos Instrumentos Formulários de registro Responsáveis

Identificação de Visita domiciliar Formulário de Registro do Técnico de nível


situações de isolamento Atendimento (anexo 02) superior
e fragilização de vínculos Entrevista
Plano de
Elaboração do PDU Escuta qualificada Acompanhamento
Corresponsabilização da Familiar (anexo 03)
família PDU
Formulário de
Diagnóstico Estudo Social Mapeamento PDU (anexo
Avaliação 12)

Plano de Desenvolvimento
do Usuário - PDU
(anexo 13)

Sistema de informação
Relatório Social

5.4. Operacionalização do PDU

É uma abordagem construtiva conjunta que se compõe de duas ações principais:


Intervenção no Domicílio e Articulação com a Rede de Proteção Social Local.
5.4.1. Intervenção no domicílio

Objetivo: contribuir para a melhoria da qualidade de vida,


exercício da cidadania e inclusão social para prevenção de
situações de risco.

Consiste na execução das ações pactuadas no Plano de Desenvolvimento do


Usuário - PDU que ocorrem tendo como unidade de referência o domicílio do usuário.
Trata-se de intervenção especifica e integral desenvolvendo ações no contexto familiar
extensivas ao comunitário.
As ações são definidas de acordo com o diagnóstico das vulnerabilidades e
64
potencialidades apresentadas pela pessoa com deficiência ou idosa suas famílias.
Assumem diferentes configurações para atender as especificidades de cada situação,
abrangendo orientações, encaminhamentos a bens e serviços socioassistenciais,
desenvolvimento de técnicas para fortalecimento do convívio familiar, grupal e social,
articulação e intervenção integrada com a Proteção Social Especial e demais políticas
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

públicas, monitoramento, avaliação e posterior desvinculação do serviço. Ocorrem


concomitantemente ao acompanhamento realizado pelo PAIF, incluindo ações de apoio,
informação, orientação e encaminhamento com foco na qualidade de vida, exercício da
cidadania e inclusão na vida social, sempre ressaltando o caráter preventivo.
Na intervenção no domicilio a visita domiciliar é um importante instrumento na
operacionalização do serviço. Reúne condições de conhecer e compreender o cotidiano
dos usuários, no âmbito familiar e comunitário.
As visitas domiciliares, segundo Mioto (2001), “têm como objetivo conhecer as
condições (...) em que vivem tais sujeitos e apreender aspectos do cotidiano das suas
relações, aspectos esses que geralmente escapam a entrevistas de gabinete”.
E importante salientar que a visita domiciliar por si só não configura a execução
do Serviço de Proteção Social Básica no Domicilio para Pessoas com Deficiência e
Idosas, e sim que se caracteriza por atenção individualizada e personalizada ao usuário,
e implica em um conjunto de ações planejadas, sistematizadas e realizadas por equipe
multidisciplinar, articulada intersetorialmente, com base no PDU.
Para acompanhamento e monitoramento da intervenção no domicílio estão
previstas mediações periódicas com a família, equipe técnica e com a rede de proteção
local, a fim de possibilitar reflexão e construção conjunta acerca do desenvolvimento das
ações e intervenções a serem realizadas.
No planejamento e desenvolvimento das ações é necessário considerar a sus-
tentabilidade da intervenção, ou seja, que a família aceite e compreenda a importância
de seu papel na manutenção da convivência familiar e comunitária da pessoa com
deficiência e idosa, prevenindo a reincidência das situações que ocasionaram a inclusão
no serviço.
Formulários de
Ações Procedimentos Instrumentos Responsáveis
registro

Integração com o Visita domiciliar Formulário de Registro Equipe técnica e


acompanhamento do de Atendimento (anexo educadores
PAIF Escuta 02)

Orientações/ Entrevista Plano de


encaminhamentos Desenvolvimento do
Reunião Usuário - PDU (anexo
Técnicas de 13)
desenvolvimento do
convívio familiar/grupal Formulário de
e social Encaminhamento
65
Intervenção no (anexo 01)
domicilio Articulação e
intervenção com demais
serviços da rede de
proteção social local

Encaminhamentos

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Atualização/
complementação PDU

Monitoramento e
vigilância

Intervenções técnicas Reunião com Formulário de Registro Coordenador de


junto às pessoas com usuários/famílias de Atendimento (anexo CRAS e equipes.
deficiência e idosos e 02)
suas famílias, Reunião
interdisciplinar Plano de
Avaliação conjunta com Desenvolvimento do
estes usuários Reunião Usuário - PDU (anexo
Mediação com a Intersetorial 13)
equipe técnica, Monitoramento e
familiar e com a avaliação do processo Reuniões Regionais Formulário de
rede Encaminhamento
Avaliação da efetividade Reunião de Gestão (anexo 01)
da intervenção

Análise de dados
e informações e
encaminhamento

Organização da gestão
do serviço
5.4.2. Articulação com a rede de proteção social local

Objetivo: Contribuir, apoiar e ampliar os atendimentos com


foco na integralidade e qualidade do serviço prestado às
pessoas com deficiência e idosas, visando acesso aos bens e
serviços existentes.

Esta ação é indispensável no Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio


para Pessoas com Deficiência e Idosas, considerando que as situações vivenciadas
pelos usuários apresentam diversas demandas com especificidades de atendimentos
essenciais além daqueles de prerrogativa da assistência social, principalmente nas áreas
66
de saúde, educação, trabalho, acessibilidade e mobilidade, programas especializados de
habilitação e reabilitação, entre outros.
A integralidade do atendimento às demandas apresentadas pelos usuários deste
serviço terá sua efetividade à medida que seja oportunizado o acesso e inserção na rede
de proteção social local.
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

A partir da realização do mapeamento da rede de proteção social local, existente


nos CRAS, será realizado o encaminhamento necessário às demandas identificadas nas
intervenções no domicílio, bem como, serão buscadas alternativas de serviços ainda não
disponíveis na rede dos CRAS com o apoio das demais instâncias de gestão das políticas
públicas.
Identificadas as demandas, a equipe do CRAS dará inicio ao processo de articulação
com os setores envolvidos para implementação das ações registradas no PDU e o
estabelecimento de fluxos, incluindo quando necessário a formalização de parcerias com
a rede socioassistencial.
Formulários de
Ações Procedimentos Instrumentos Responsáveis
registro

Mapeamento/ Mapeamento da Plano de Equipe CRAS


identificação da rede rede Desenvolvimento do
Usuário - PDU (anexo
Articulação com a rede Reuniões 13)

Articulação Interlocução com Visitas domiciliares Formulário de


com a Rede de conselhos de políticas conjuntas Encaminhamento
Proteção Social públicas e defesa de (anexo 01)
Local direitos Banco de dados das
entidades
Monitoramento/
vigilância

Estabelecimento de
fluxos
6. Desvinculação

Objetivo: Oportunizar a inclusão social a partir da inserção do


usuário nos demais serviços socioassistenciais e comunitários

A desvinculação consiste no encerramento da intervenção no domicílio


dos usuários a partir da conclusão do PDU. A qual se dará por meio do alcance dos
objetivos e metas inicialmente estabelecidas para a superação de vulnerabilidades e o
desenvolvimento das potencialidades do usuário.
No processo de desvinculação, deverão ser considerados os objetivos e metas
alcançadas, as pendências setoriais, as mediações com a equipe técnica, com a família e
67
com a rede de proteção social local.
Para análise, quando da etapa de desvinculação, observar o cumprimento dos
principais indicadores registrados no PDU, que são:
• O fortalecimento dos vínculos familiares e sociais
• Se houve acesso a serviços socioassistenciais e setoriais

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


• Participação e integração comunitária
• Acesso aos direitos socioassistenciais
É importante ressaltar que a desvinculação do usuário do Serviço de Proteção
Social Básica no Domicilio não caracteriza o desligamento da família dos serviços
prestados pelo CRAS. Ao PAIF caberá a continuidade do trabalho social com a família,
pelo caráter preventivo, protetivo e proativo deste serviço, contribuindo para a proteção
de forma integral da família, bem como encaminhamento aos Serviços de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos, Inserção Produtiva, entre outros.
Poderá também ocorrer desvinculação compulsória por motivos de falecimento
do usuário (pessoa com deficiência e idosa) e mudança de município.

Formulários de
Ações Procedimentos Instrumentos Responsáveis
registro

Mediação e interlocução Reunião com Formulário de Registro Técnico de nível


com outros serviços usuários/famílias do Atendimento (anexo superior e/ou
02) educador
Avaliação conjunta Reunião
com a família acerca da interdisciplinar Plano de
conclusão do PDU Desenvolvimento do
Desvinculação
Reunião Usuário - PDU (anexo
Monitoramento do CRAS Intersetorial 13)

Encaminhamentos Formulário de
Encaminhamento
(anexo 01)
Monitoramento da Rede
Socioassistencial de
Proteção Social Básica
1. Descrição

A Política de Assistência Social por meio de suas legislações estabelece diretrizes e


critérios para a execução de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais
prestados por entidades e organizações de assistência social, visando garantir padrões de
qualidade na prestação de serviços e nas condições de trabalho.
O órgão gestor da assistência social tem como uma de suas diretrizes possibilitar
a organização da prestação dos serviços socioassistenciais, segundo demanda e
necessidades existentes, tendo o CRAS como ponto focal da rede socioassistencial. Este,
por sua vez, tem entre suas atribuições a execução dos serviços e o encaminhamento
da população em vulnerabilidade para atendimento pela rede de proteção social local,
visando à melhoria das condições de vida das famílias, possibilitando o acesso a serviços,
especialmente para as que se encontram em situação de maior vulnerabilidade social.
A ação de monitoramento ou acompanhamento é um processo contínuo de
coleta sistemática de informações, segundo indicadores escolhidos, para fornecer aos
gestores e aos detentores de interesse de uma intervenção de desenvolvimento em
curso, os elementos sobre os progressos realizados, os objetivos atingidos e os recursos
comprometidos.
É importante ressaltar que as entidades ou organizações prestadoras de serviços
da assistência social integram o SUAS, não só como prestadoras complementares de
serviços socioassistenciais mas como cogestoras, por meio dos conselhos de assistência
social e corresponsáveis no atendimento e na defesa e garantia dos direitos sociais dos
usuários da assistência social.
2. Público-alvo

Entidades sociais que compõem a rede local.

3. Objetivo Geral

Organizar e regular as atividades públicas e privadas de assistência social, visando


o atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade e risco social.

4. Objetivos Específicos

70
· Articular a rede local, compreendida como todos os serviços públicos e privados
de um determinado território.
· Fiscalizar e controlar a adequação e qualidade dos serviços socioassistenciais
prestados, bem como funcionamento desta rede.

5. Atividades
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

· Mapeamento da rede local e assistencial


· Articulação da rede
· Monitoramento da Rede de Proteção Social Básica

5.1. Mapeamento da rede local e socioassistencial

Objetivo: Identificar os recursos existentes no território,


visando o atendimento às demandas da população usuária da
assistência social.

O mapeamento caracteriza-se pelo reconhecimento da rede, suas características,


potencialidades, deficiências, funcionamento, ações e os recursos de que ela dispõe,
de acordo com as determinações do SUAS, o que contribuirá para o acompanhamento
sistemático dos serviços oferecidos e avaliação desta rede, bem como a tornará acessível
à comunidade local.
Exemplos de mapeamento da rede:
o Entidades socioassistenciais (atendimento, defesa e garantia de direitos e
assessoramento)
o Entidades conveniadas
o Unidades governamentais
o Entidades sociais parceiras
o Outras redes de apoio
Formulários de
Ações Procedimentos Instrumentos Responsáveis
registro

Reconhecimento das entidades que Visita Formulário Equipe técnica


estão no território, bem como suas de cadastro e do CRAS
ações. Entrevista acompanhamento
de organizações não
Consulta às listagens de entidades Relatórios governamentais
sociais que prestam serviços socio- (anexo 15 - “anexo
assistenciais, por meio de convênios Reunião com a 01”)
com a FAS. equipe
Relatório de
Consulta às relações de entidades Listagens cumprimento de
sociais com registro nos conselhos objeto de entidades
71
municipais vinculados à FAS, Busca ativa conveniadas (anexo
situadas ou atuando na área de 16 - “anexo 02”)
abrangência de cada CRAS, ou seja,
entidades mantenedoras ou execu- Intranet FAS
toras de serviços socioassistenciais.
Sistema de
Levantamento das unidades Equipamentos

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


governamentais que compõem a Urbanos de Curitiba
rede de proteção social. - SEUC e mapas
(IPPUC).
Mapeamento da Levantamento das instituições que
Rede Local e So- desenvolvem serviços em parceria Formulário de
cioassistencial com o CRAS e outras parceiras mapeamento de
potenciais, como associações e redes (anexo 14 -
organizações comunitárias. “anexo 03”)

Sistematização das informações


obtidas, unificando o conjunto de
dados.

Disponibilização de dados para a


Diretoria de Planejamento, com
vistas ao georreferenciamento.

Manutenção e atualização das


informações cadastrais e do
atendimento prestado pela rede
local.

Disponibilização de informações,
legislação e documentação pela
Intranet FAS para manter as equipes
dos CRAS atualizadas e facilitar sua
atuação junto à rede local.
5.2. Articulação da rede

Objetivo: Fortalecer a rede de proteção social local, buscando


superar a fragmentação na operacionalização da Política de
Assistência Social.

A articulação da rede é o processo pelo qual se cria e mantém conexões entre


diferentes organizações, a partir da compreensão do seu funcionamento, dinâmicas e
papel desempenhado, de modo a coordenar interesses distintos e fortalecer os que são
comuns. A articulação da rede de proteção social básica, referenciada aos CRAS, é uma
ação de gestão e consiste no estabelecimento de contatos, alianças, fluxos de informações
72
e encaminhamentos entre o CRAS e as demais unidades de proteção social básica do
território.
A operacionalização da política de assistência social em rede, com base no
território, constitui um dos caminhos para superar a fragmentação em sua prática, tendo
como ponto focal da rede socioassistencial o CRAS, para o desenvolvimento do trabalho
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

social com as famílias.

Formulários de
Ações Procedimentos Instrumentos Responsáveis
registro

Conhecimento do trabalho Visita Agenda Equipe técnica


desenvolvido pela rede de intersetorial do CRAS
proteção social. Entrevista
Lista de presença
Fortalecimento de vínculos entre Reunião (anexo 04)
a equipe do CRAS e a Rede de
Proteção Social, Relatórios Formulário
de cadastro e
Atendimento e orientações Reunião com os acompanhamento
às entidades ou organizações técnicos de organizações
Articulação e da assistência social quanto não
fortalecimento à regularização da questão Eventos governamentais
da Rede documental, para inscrição nos (anexo 15 - “anexo
conselhos e formalização de 01”)
convênios.
Formulário
Planejamento em conjunto com de avaliação
a rede de proteção social local, individual do
para integração das ações e troca participante
de informações pertinentes ao (anexo 06)
trabalho intersetorial desenvolvido
no território. Memória de
reunião (anexo 05)
Formulários de
Ações Procedimentos Instrumentos Responsáveis
registro

Elaboração de agenda das


ações desenvolvidas pelo CRAS
(encontros, debates, seminários,
festividades, campanhas) que
envolvam todas as ações da FAS,
bem como dos parceiros, para
fortalecer a rede e democratizar o
acesso aos usuários.

Definição de responsabilidades
para organização, mobilização de
73
ações conjuntas com a Rede de
Proteção Social local.

Articulação e Orientação das entidades que


fortalecimento compõem a rede socioassistencial
da Rede de proteção social básica, de
acordo com o proposto no Sistema

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Único de Assistência Social.

Publicização das deliberações dos


diferentes fóruns e instâncias do
controle social.

Orientações e repasse de
informações às associações e
organizações comunitárias e
outras lideranças locais, sobre as
ações desenvolvidas no território e
na Política de Assistência Social no
município.

5.3. Monitoramento da Rede de Proteção Social Básica

Objetivo: Garantir o atendimento às demandas da população


no território, conforme previsto na legislação da assistência
social

Cabe ao CRAS o monitoramento da rede de proteção social básica, que visa o


acompanhamento dos procedimentos específicos de acolhimento, inserção, encaminha-
mentos e acompanhamento dos usuários da política de assistência social. Em especial, das
entidades sociais que operacionalizam serviços socioassistenciais por meio de convênios
com o órgão gestor.
O monitoramento acontece de forma articulada ao trabalho de avaliação, sub-
sidiando-o em processos cujos indicadores sinalizem a necessidade de análises mais
aprofundadas. Em conjunto, as atividades de monitoramento e avaliação impactam
diretamente na elaboração e no aprimoramento das ações e programas e, consequente-
mente, no cumprimento de suas metas.
A avaliação tem por finalidade saber se o projeto realmente faz diferença na
vida dos seus beneficiários, a fim de validá-lo, subsidiar o aprimoramento do projeto e
possíveis ampliações, orientando a atuação da equipe que o executa.
Os critérios de avaliação de desempenho de um programa ou projeto são:
· Eficácia - expressa o grau em que o programa realiza o que havia sido proposto,
alcançando suas metas e objetivos.
74
· Eficiência - estabelecido pela menor relação custo/beneficio possível para a
realização das atividades e alcance dos objetivos do programa.
· Efetividade - o grau em que o programa alcança os resultados e impactos
pretendidos junto ao seu público-alvo.
É essencial que este seja um processo participativo entre o CRAS e a rede local,
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

levando em consideração as especificidades de cada esfera envolvida, bem como da terri-


torialidade, abrangendo a publicização dos dados obtidos no monitoramento e avaliação
para todos os envolvidos no processo.
Para operacionalização dos convênios com entidades ou organizações de
assistência social, o órgão gestor dispõe de um fluxo de convênios, que vem organizar
procedimentos desde o protocolo do projeto técnico proposto pela entidade, formaliza-
ção do convênio e cumprimento de objeto.
Formulários de
Ações Procedimentos Instrumentos Responsáveis
registro

Visitas às entidades que Visita Relatório de Equipe técnica


desenvolvem serviços de cumprimento do CRAS
proteção social básica para Entrevista de objeto de
acompanhamento e avaliação entidades
da execução do serviço Reunião conveniadas
socioassistencial desenvolvido. (Anexo 16 - “anexo
Relatórios 02”)
Registro de informações das
demandas encaminhadas para as Reunião com os Sistema Integrado
entidades conveniadas. técnicos de Transferências
Monitora- - SIT (Tribunal de
75
mento dos Registro de informações sobre Legislação Contas do Paraná)
objetos de o cumprimento do objeto vigente:
convênio conveniado. Resolução 28/11 SUAS Web
- TCEPR, Decreto
Acompanhamento da 1644/09, PNAS,
execução das metas e objetivos NOB, Resolução
estabelecidos, do serviço 109/09 e demais

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


socioassistencial e dos resultados resoluções do
alcançados junto ao público alvo, CNAS
registrando esta informação
no relatório bimestral de
cumprimento de objeto do
convênio.
Açoes para Integraçao ao
Mundo do Trabalho
1. Descrição

A Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS - nº 8742/1993, alterada pela Lei nº


12.435/2011, em seu artigo 2º, inciso I, alínea c, estabelece a “Integração ao Mercado de
Trabalho” como um de seus objetivos.
Conforme a Resolução nº 33/2011 - CNAS, que define a Promoção da Integração
ao Mercado de Trabalho no campo da assistência social e estabelece seus requisitos,
“os indivíduos e famílias devem ser atendidos no conjunto de suas vulnerabilidades,
identificadas a partir do processo de integração ao mundo do trabalho”.
A convergência dos serviços socioassistenciais visa o alcance da autonomia por
parte do seu público, e nesta perspectiva, as ações de integração ao mundo do trabalho
qualificam a atuação sobre a questão social na medida em que consideram que “o
trabalho é estruturador de identidades, promove a sociabilidade e possibilita o pertenci-
mento social, constituindo o sujeito na sua totalidade” (Res. 33/2011 - CNAS).
Ao pensar as ações de integração ao mundo do trabalho, pressupõe-se que esta
ação complementa os demais serviços operacionalizados pela assistência social, in-
serindo-se num conjunto de atendimentos voltados à superação das vulnerabilidades
apresentadas pela família.
Estas ações permeiam a autonomia do público-alvo da assistência social, no que
se refere ao seu empoderamento para acessar o mundo do trabalho. Segundo Paulo Frei-
re, empoderamento significa “conquista, avanço e superação por parte daquele que se
empodera (...), e não uma simples doação ou transferência por benevolência.”. (Valoura,
2006)
As ações para integração ao mundo do trabalho no âmbito da assistência social
consistem em estratégias para a travessia inicial da população em situação de vulnerabilida-
de e risco social rumo às políticas de inclusão e desenvolvimento produtivo, contemplando
sua realidade e especificidades na perspectiva da proteção social, de acordo com a
Resolução 33/2011, que valoriza o seu intrínseco caráter mobilizador e vinculante:

“A Promoção da integração ao mercado de trabalho se dá por meio


de um conjunto integrado de ações das diversas políticas públicas,
cabendo à assistência social ofertar ações de proteção social que
viabilizem a promoção do protagonismo, a participação cidadã,
a mediação do acesso ao mundo do trabalho e a mobilização
78
social para construção de estratégias coletivas.”
“a assistência social identifica e recepciona as demandas, é mobili-
zadora, garantidora de direitos e vocalizadora da população em vul-
nerabilidade.”
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Desta forma faz-se necessário entender a mobilização para integração ao mundo


do trabalho além do caráter pontual, divulgador e notificador. Conforme esclarecem
Bernardo Toro e Nisia Werneck (1996): “Mobilizar é convocar vontades para atuar na busca
de um propósito comum, sob uma interpretação e um sentido também compartilhados.”
Sob uma ótica ampliada, a mobilização é evento e também processo, é quantidade
e qualidade, é cotidiano e projeto de futuro. Revela-se como um processo que se sustenta
pela atuação das pessoas em seu dia-a-dia, em seu cotidiano. Só assim as mudanças serão
efetivamente asseguradas em longo prazo. (Toro, Werneck, 1996)
Portanto, a mobilização social é um “processo educativo que promove a
participação (empoderamento) de muitas e diferentes pessoas em torno de um propósito
comum (convergência)”. (Lino, 2012)

2. Objetivo Geral

Desenvolver ações que potencializem a integração do público-alvo da assistência


ao mundo do trabalho.

3. Programas que compõem as ações de integração ao mundo do


trabalho

Em Curitiba as ações de integração ao mundo do trabalho para o público da assistência


social estão organizadas por um conjunto de programas coordenados pela Fundação de Ação
Social (FAS) - Diretoria de Geração de Trabalho e Renda (DGTR), complementares aos serviços
de PSB e PSE. São desenvolvidos junto aos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS):
3.1. Programa Vitrine Social

Objetivo: contribuir para a emancipação de indivíduos e


famílias em situação de vulnerabilidade e risco social, na
perspectiva do fortalecimento da pessoa e desenvolvimento
do comportamento empreendedor, através de estratégias de
vinculação coletiva.

O Programa Vitrine Social proporciona a integração da população atendida na


assistência social ao mundo do trabalho, através do fomento a grupos de produção
artesanal. Mais especificamente, atua para o fortalecimento das pessoas e grupos,
79
estimulando estratégias pessoais e coletivas para o enfrentamento das vulnerabilidades
socioeconômicas.
O programa pauta-se na Metodologia Vitrine Social, caracterizada por método
vivencial e pelo desenvolvimento do comportamento empreendedor de pessoas
em situação de vulnerabilidade social. As atividades buscam o desenvolvimento das

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Características Empreendedoras Pessoais (CEPs), que constituem a base principal dos
indicadores de desenvolvimento pessoal e grupal, mensurados pelas pesquisas CHA -
Conhecimentos, Habilidades e Atitudes, aplicadas em todas as etapas do programa.

Atividades

É desenvolvido em sete etapas:

1. Diagnóstico e Mobilização: estudos de demanda, planejamento, capacitação


interna dos servidores, mobilização social.
Ação/ Equipe
Procedimento Instrumento Registro Responsável
etapa envolvida
Planejamento Grupos de Estudo Apostilas Equipe Equipe - CGR
Operacional para as metodológicas Coordenação
Ações de Integração Reuniões de Geração de
ao Mundo do Formulários e Renda - CGR
Trabalho: Pesquisas relatórios de análise
Equipes
Identificação do Visitas Núcleos
público-alvo para Regionais e
participação no CRAS
Programa Vitrine
Social
80
Previsão de infra-
-estrutura

Elaboração de
material e conteúdo
programático
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Divulgação Busca ativa Formulário de visita Coordenador Coordenador


e convite ao (CRAS) do CRAS do CRAS
público-alvo para Visita domiciliar
participação nas Técnicos e Técnicos e
Diagnos- ações de integração Parceria com a rede educadores educadores
tico e ao mundo do socioassistencial e sociais do CRAS sociais do CRAS
Mobili- trabalho, na intersetorial
zação perspectiva do Agente de de-
fomento a grupos senvolvimento
de produção social
artesanal
Parceiros
envolvidos
Apresentação do Palestra Motiva- Folha de Presença Facilitador Facilitador
Programa Vitrine cional CRAS CRAS
Social Registro Fotográfico
Dinâmica de Coordenador Agente de de-
Apresentação Integração Grupal do CRAS senvolvimento
do Cronograma social
dos Encontros Recurso audiovisual Técnicos e
da 2ª Etapa - educadores
Sensibilização sociais

(para o público- Técnico de


-alvo) geração de
renda

Agente de de-
senvolvimento
social
2. Sensibilização: ações para autoconhecimento, integração, reflexões sobre família,
trabalho, comunidade, empreendedorismo, projeto de vida, atividades artesanais como
meio de expressão dos sonhos, estimula as capacidades de superação das vulnerabilida-
des sociais.

Ação/ Equipe
Procedimento Instrumento Registro Responsável
etapa envolvida
Acolhimento dos Dinâmicas de Documental Agente de de- Agente de de-
participantes dos grupo com o ciclo para encaminhar senvolvimento senvolvimento
grupos de aprendizagem à certificação social
vivencial e estímulo no padrão do Instrutora
Estabelecimento de às CEPs Programa Liceus de da Colcha de Instrutor da 81
vínculos, objetivos e Ofício Retalhos Colcha de
compromissos Atividade-meio: Retalhos
Colcha de Retalhos Ficha de avaliação Facilitador
Desenvolvimento CRAS Facilitador
das Características Perfil de Relação de Alunos CRAS
Empreendedoras conhecimentos Concluintes (RAC)

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Pessoais e habilidades
artesanais Folha de Frequência
Fortalecimento das
potencialidades, Instrumento CHA Colcha de Retalhos
construção coletiva, - Conhecimentos,
Sensibi-
identidade e subje- Habilidades e Formulário
lização
tividade Atitudes das CEPs para registro do
conhecimento
Avaliação das de Técnicas e
Competências, Habilidades
Habilidades e Artesanais
Atitudes com base
nas Características Formulário e
Empreendedoras Relatório de Analise
Pessoais - CEPs. de infra-estrutura
dos CRAS

Registro fotográfico

Formulários CHA
das CEPs.

3. Identidade Cultural e Criatividade: favorece a percepção sobre os costumes,


tradições e valores do meio em que se vive, estimula o sentimento de pertencimen-
to, entendendo o jeito próprio de ser e estar, desenvolve um novo olhar para os
trabalhos artísticos e artesanais, potencializando fluência, flexibilidade, elaboração e
originalidade.
Equipe
Ação/ Etapa Procedimento Instrumento Registro Responsável
Envolvida
Estímulo à Dinâmicas de Folha de Frequência Facilitador Agente de de-
criatividade grupo com o ciclo CRAS senvolvimento
de aprendizagem Caderno Criativo social
Fortalecimento vivencial e estímulo Agente de de-
da identidade às CEPs Formulário de senvolvimento Facilitador
cultural e perten- Registro “A cara de social CRAS
cimento Visitas monitoradas: Curitiba” e “A cara
Identidade Museus, Centro His- do Curitibano” Parceiros
cultural e Avaliação da tórico de Curitiba,
criativi- capacidade Cinemateca Registro fotográfico
dade criativa e inovação
82 Simulação de Formulário CHA da
encomenda “A cara Criatividade
de Curitiba” e “A
cara do curitibano”

Instrumento CHA da
Criatividade
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

4. Desenvolvimento de Habilidades Técnicas: desenvolve conhecimentos


e habilidades técnicas para a produção artesanal, desperta para o planejamento e
organização do trabalho, prepara para a definição de produtos do grupo.

Equipe
Ação/ Etapa Procedimento Instrumento Registro Responsável
Envolvida

Conhecimentos Dinâmicas de Documental Instrutor Facilitador


específicos da grupo com o ciclo para encaminhar da Técnica CRAS
técnica artesanal de aprendizagem à certificação Artesanal Agente de de-
vivencial e estímulo no padrão do senvolvimento
Apresentação da às CEPs Programa Liceus Designer social
linha de produtos de Ofício: Ficha
e conhecimento Cursos de de avaliação, RAC, Facilitador
de tendências de Qualificação Folha de Frequência CRAS
Desenvolvi- mercado Profissional
mento de Caderno Criativo Agente de de-
habilidades Elaboração dos Protótipo que ser- senvolvimento
técnicas produtos dos virá de base para a Registro fotográfico social
grupos criação do produto
a partir de um tema Portifólio Técnico de
Aperfeiçoamento das técnicas geração de
inicial da técnica e Pesquisa sobre o apreendidas renda
dos produtos tema proposto
Linha de produtos
embasada no
protótipo
5. Introdução à Gestão Coletiva: Desenvolve o modelo de negócio a partir dos
conteúdos: gestão financeira, gestão da qualidade, produtividade, competitividade,
necessidade dos clientes, marketing e canais de comercialização, estimula a capacidade
de organização coletiva e identidade de grupo.

Equipe
Ação/ Etapa Procedimento Instrumento Registro Responsável
Envolvida
Desmistificação Dinâmicas de Formulário de Agente de de- Agente de de-
dos conteúdos grupo com o ciclo pesquisa para senvolvimento senvolvimento
apresentados de aprendizagem aperfeiçoamento do social social
vivencial e estímuloproduto
Pesquisa de infra- às CEPs Facilitador Facilitador do 83
estrutura dos Cadastro, CRAS CRAS
locais de produção Pesquisas para formulários e
dos grupos para aperfeiçoamento do relatórios de análise Designer
acompanhamento produto (local e organização
da produção, Instrutor
Desenvolvimento, Tela de modelo de máquinas, estoque

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Introdução confecção, negócios de matéria-prima, Técnico de
à gestão avaliação e estoque de geração de
coletiva aperfeiçoamento Visitas ao grupo produtos e custos) renda
do produto com
vistas às primeiras Instrumento CHA da Tela modelo de
experiências de Gestão negócio do grupo
comercialização
Formulário CHA da
Desenvolvimento Gestão
de planejamento
coletivo Registros
Avaliação da fotográficos
capacidade de
gestão do grupo
6. Vivências de Comercialização e Organização Coletiva: fortalece habilidades
individuais e coletivas dos participantes para geração de produtos e serviços em seu
exercício monitorado de comercialização, favorece a interlocução dos participantes
com outros grupos, projetos e instituições em variados espaços da cidade, estimula a
identidade produtiva.

Ação/ Equipe
Procedimento Instrumento Registro Responsável
etapa envolvida
Experimentação de Dinâmicas de Folha de Presença Agente de de- Agente de de-
comercialização de grupo com o ciclo senvolvimento senvolvimento
produtos de aprendizagem Plano de Ação por social social
84 vivencial e estímulo Grupo
Divulgação às CEPs Facilitador
dos grupos de Relatório de visita CRAS
produção artesanal Visitas aos grupos
e de seus produtos Formulários Designer
Reuniões e capa- e relatórios
Desenvolvimento citações junto aos de análise do Parceiros
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

de parcerias com a grupos comportamento de


rede socioassisten- venda
Vivências cial e intersetorial Visitas monitoradas:
de Comer- lojas, shoppings, Caderno
cialização e Desenvolvimento feiras especiais, Administrativo
Organiza- dos conteúdos: feiras de artesanato
ção feedback, Catálogo de
Coletiva: atendimento ao Pesquisas de campo produtos
cliente, marketing com os grupos
do produto e (produtos, espaços Escalas para
pessoal, estratégias de comercialização, participação em
de venda, controle concorrência, feiras
e organização tendências
do estoque, Livro caixa
administração Reuniões com
de conflitos, parceiros Registros
negociação e fotográficos
mediação, ética, Cursos com
comunicação e parcerias
liderança.

7. Autonomia para o Mundo do Trabalho: Prepara os grupos de produção para


o desligamento do programa, através de ações focadas na busca ativa de oportunidades
e experimentação de atividades associativas, estimula a pró-atividade e o protagonis-
mo para articulação com políticas públicas e privadas de inclusão e desenvolvimento
produtivo.
Equipe
Ação/ Etapa Procedimento Instrumento Registro Responsável
Envolvida

Desenvolvimento Dinâmicas de Folha de Presença Equipe CGR Agente de de-


dos conceitos: grupo com o ciclo senvolvimento
autonomia, de aprendizagem Formulário de Facilitador social
associativismo, vivencial estímulo visita CRAS
formalização, às CEPs
organização Formulários e Designer
coletiva, Encontros entre relatórios de
planejamento as produtoras no análise Instrutora
estratégico, formato de fóruns
trabalho de desenvolvimento Registros Parceiros
democrático, contínuo fotográficos
85
administração
de conflitos, Plano para busca Formulário
comunicação, de locais de Plano para busca
liderança comercialização de locais de
comercialização
Autonomia
Integração entre Reuniões
para o
as produtoras preparatórias

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Mundo do
para trocas de para experiências
Trabalho
experiências sobre coletivas de
seu processo comercialização
de autonomia
e ampliação Visita aos grupos
de estratégias
coletivas Pesquisas de campo

Articulação com Cursos com


outras políticas parcerias
e serviços de
inclusão e
desenvolvimento
produtivo

Fortalecimento de
ações associativas

Todas as etapas do programa são permeadas pelos eixos transversais: Empreende-


dorismo, Criatividade, Gestão, Coletividade, Ética e Autonomia.
O processo é coordenado e acompanhado por equipe interdisciplinar especializada
em empreendedorismo, composta por agentes de desenvolvimento social. A operacio-
nalização é realizada por servidores das unidades da FAS, que se formam facilitadores
através de capacitação para aplicar a Metodologia Vitrine Social. Para tanto, é condição
indispensável à realização deste processo a formação continuada de servidores e parceiros
nesta metodologia.
Ação/ Equipe
Procedimento Instrumento Registro Responsável
etapa envolvida

Monitoramento Grupos de Estudo/ Apostilas dos Equipe CGR Equipe CGR


e Avaliação Trabalho conteúdos progra-
das Ações de máticos por etapas Coordenador
Integração ao Visitas técnicas do CRAS
Mundo do Trabalho Formulário e
Observação Registro de Técnico de
Elaboração de Análise do CHA geração de
instrumentos de Entrevistas - Competências, renda
acompanhamento Habilidades e
e indicadores de Atitudes das Facilitador
cada etapa Características CRAS
86
Empreendedoras
Levantamento de Pessoais nas etapas
Conhecimentos, do Programa:
Habilidades e CHA das CEPS
Atitudes - CHA dos Sensibilização; CHA
participantes da Criatividade; CHA
das CEPs Gestão
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Elaboração e
Monitora- atualização dos Formulário e
mento e conteúdos progra- Relatório de Análise
Avaliação máticos do Público - Alvo
das Ações com Dados de
Identificação, Dados
de Habilidades
e Interesses
Artesanais

Formulário e
Registro de Análise
de Controle de
Participação

Formulário e
Registro de Análise
de Avaliação por
Tema de Atividades
e Conteúdo Progra-
mático

Recursos
audiovisuais
Equipe
Ação Procedimento Instrumento Registro Responsável
envolvida
Estudo para Grupos de Estudo Planos de Ação Equipe Coordenação
Planejamento Pesquisas Cronograma Coordenação Geração de
Metodológico e Reuniões de Geração de Renda
Estratégico do Renda - CGR
Programa Vitrine
Social Outras Coor-
denações

Diretora DGTR

Colaboradores
CRAS
87
Planejamento Reuniões Cronograma de Equipe CGR Equipe
Operacional para as Pesquisas realização Coordenação Coordenação
Ações de Formação Apostilas Plano de Aula de Desenvol de Geração de
Continuada: metodológicas vimento Profis Renda
sional - DPL
Identificação de
perfil do público

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


das capacitações
internas

Formação Elaboração do
Continuada programa das
para capacitações
Equipes Previsão de infra-
da FAS e -estrutura
parceiros
Elaboração de
materiais

Encaminhamentos
para certificação
Mobilização dos Curso Empre- Frequência Equipe CGR Equipe CGR
profissionais endedorismo (cédulas de controle
como Agente de de frequência IMAP)
Apresentação do Mudanças - EAM Avaliação do Curso
Programa Vitrine (controle IMAP)
Social

Alinhamento Con-
ceitual

Subsídios para
apoio ao Programa

(Para profissionais
dos CRAS e técnicos
de geração de
renda)
Equipe
Ação Procedimento Instrumento Registro Responsável
envolvida

Mobilização dos Curso Empreen- Frequência Equipe CGR Equipe CGR


parceiros dedorismo na (cédulas de controle Facilitadores Facilitadores
Comunidade de frequência IMAP) CRAS CRAS
Apresentação do Avaliação do Curso Coordenações
Programa Vitrine (controle IMAP) dos CRAS
Social Técnicos e
educadores
Subsídios para dos CRAS
apoio à divulgação
do Programa.
88
(Para parceiros da
rede local)

Subsídios para Frequência Equipe CGR Equipe CGR


aplicação da Curso Formação (cédulas de controle
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Metodologia Vitri- de Facilitadores de frequência IMAP)


ne Social na Metodologia Avaliação do Curso
Formação
Vitrine Social - 192 (controle IMAP)
Continuada
Alinhamento con- horas
para
ceitual e prático
Equipes
da FAS e
Formação de Facili-
parceiros
tadores

(para profissionais
dos equipamentos
envolvidos)

Alinhamento Con- Briefing da Equipe CGR Equipe CGR


ceitual programação Colaboradores
Atualização da Apresentação e CRAS
proposta do publicação Intranet
Programa Fotos
Apresentação de Seminário Vitrine Frequência
resultados quali- Social (cédulas de controle
-quantitativos de frequência IMAP)
Formação de Avaliação do
Grupos de Trabalho Seminário (controle
(para servidores da IMAP)
FAS e parceiros)
Equipe
Ação Procedimento Instrumento Registro Responsável
envolvida

Estudo de Apresentação e/ Equipe CGR Equipe CGR


temáticas Grupos de Trabalho ou publicação dos Colaboradores
específicas novos conceitos CRAS
Apropriação de Colaboradores
novos conceitos outras
Elaboração de Diretorias
novas propostas
(servidores FAS)

Monitoramento Encontros períó- Frequência Agentes de


e Avaliação dicos (cédulas de controle de- 89
sistemática das de frequência IMAP) Equipe CGR senvolvimento
atividades social
Avaliação do
Orientações Seminário -IMAP
metodológicas

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Trocas de
experiências
Formação
Continuada (facilitadores)
para
Equipes
Treinamento para Oficinas para Frequência Equipe CGR Agentes de
da FAS e
operacionalização Conteúdos (cédulas de controle de-
parceiros senvolvimento
das etapas do Específicos de frequência IMAP)
programa para Avaliação-IMAP social
facilitadores

Orientações Encontros Frequência Equipe CGR Agentes de


sobre a proposta Manual (cédulas de controle de-
metodológica para Orientação de frequência IMAP) senvolvimento
instrutores individual Avaliação -IMAP sociall

Divulgação de Evento de Briefing da Equipe CGR Equipe CGR


resultados Formatura programação
dos Grupos do Equipe DGTR
Integração dos Programa Apresentação e
envolvidos publicação na In- Equipes
(para servidores tranet Núcleos
Encerramento das e participantes Regionais /
atividades do ano do programa e Fotos CRAS
parceiros)
3.2. Programa Liceus de Ofícios

Objetivo: contribuir para a auto-sustentabilidade da população


em situação de vulnerabilidade social mediante a oferta de
cursos gratuitos de qualificação profissional que possibilitem o
acesso ou a permanência das pessoas no mercado de trabalho.

Oferecem 162 diferentes cursos gratuitos de qualificação profissional em 15 áreas,


nos 26 Centros de Qualificação Profissional Liceus de Ofícios e nas três Unidades de Ca-
pacitação Profissional que compõem a rede oficial, e ainda três unidades conveniadas,
parcerias como: Centros de Referências da Assistência Social, igrejas, Centros de Atenção
90
Psicossocial - CAPS, associações, escolas especiais, entre outros.

Atividades

Equipe
Ação Procedimento Instrumento Registro
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

envolvida

Identificação da demanda por Busca ativa Formulário de Coordenação


cursos no território Encaminhamento da Qualificação
Divulgação Profissional e
Encaminhamento dos usuários ao Ficha de Inscrição equipe técnica
Liceu de Ofícios Entrevista para os cursos
Técnicos de
Oferta de Para a oferta de ações de Visita domiciliar Plano de aula Referência
cursos de qualificação profissional no de Geração
qualificação território, o CRAS deverá entrar Reuniões Registro de frequ- de Renda
profissional em contato com o técnico ência dos Núcleos
para a de referência dos programas Encaminhamen- Regionais,
população de de geração de renda para tos Avaliação das
Curitiba solicitar orientações quanto aos habilidades Equipe do
procedimentos necessários, (p. 18 CRAS,
Protocolo de Gestão do Programa Avaliação do curso
Liceus de Ofícios). em geral pela Contratados
população e parceiros
envolvidos.
Relação de cursos
3.3. Programa Capacitação do Adolescente Aprendiz

Objetivo: possibilitar a formação pessoal e a qualificação


profissional de adolescentes de 14 a 18 anos incompletos em
situação de vulnerabilidade social.

O programa é realizado por meio de convênio com instituições sem fins


lucrativos, constituindo-se na aplicação da Lei Nº 10.097/2000 que regulamenta o
trabalho do adolescente na condição de aprendiz para jovens de ambos os sexos de 14
a 18 anos incompletos.
O programa é desenvolvido em duas etapas: 1ª Etapa: Módulo Inicial - 200 horas
91
- preparação para a cultura do mundo do trabalho, 2ª Etapa - Módulo Profissionalizan-
te - as instituições parceiras da FAS buscam formalização de convênios com instituições
público/privadas e empresas para a inserção do adolescente no mercado de trabalho na
condição de aprendiz.

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Atividades

Equipe
Ação Procedimento Instrumento Registro Responsável
envolvida
Identificação da Busca ativa Formulário de Coordenação Diretoria
demanda Atendimento da Qualificação de Geração,
Divulgação Social Profissional e Trabalho e
Inscrição e seleção equipe técnica, renda
dos adolescentes, Entrevista CadÚnico técnicos de
Oferta de
priorizando famílias referência
curso de
em situação de Visita domiciliar Ficha de inscrição de geração
preparação
vulnerabilidade para o programa de renda
para o
social e pessoal. Reuniões dos Núcleos
mercado
Banco de dados Regionais,
de trabalho
Orientação às Encaminhamentos para colocação equipe
para
famílias acerca no mercado de do CRAS,
adoles-
dos critérios do trabalho contratados
centes
programa e parceiros
Inserção dos envolvidos.
Encaminhamento adolescentes nas
das fichas cadastrais empresas
ao Núcleo Regional
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Versão Preliminar. 1ª Ed. Brasília. 2012.
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações
Técnicas sobre o PAIF - Volume 02 - Trabalho Social com Famílias do Serviço
de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF. Versão Preliminar. 1ª Ed.
Brasília. 2012.
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PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

vo000120/Paulo_Freire_e_o_conceito_de_empoderamento.pdf.
ANEXOS
97

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Anexo 01
ENCAMINHAMENTO

Núcleo Regional:_________________ CRAS/Unidade de Atendimento:__________________

ENCAMINHAMENTO

DE:
PARA:

Encaminhamos o (a) Senhor (a):

Para:
98
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Curitiba, _____/_____/_____

___________________________
Responsável
Nº Registro no Conselho:

CONTRA - REFERÊNCIA DO CRAS


DE:
PARA:

• Atendimento realizado no dia: / /


• Serviço ofertado:
• Resumo do procedimento:

Curitiba, _____/_____/_____

____________________________
Responsável
ANEXO 02
FORMULÁRIO DE REGISTRO DO ATENDIMENTO
PFC PBF BPC PETI PCD Nº do Cadastro do CRAS: _____________

Núcleo Regional: Território: CRAS de Referência:

DADOS PESSOAIS
Nome: IVSF:

Data de Nascimento: _____ / _____ / _____ NIS: Código Familiar:

RG: UF: Órgão Emissor: CPF:


Renda do beneficiário: Renda familiar: Trabalho: ( ) Formal ( ) Informal

Nome da Mãe:

Nome do Pai:

Endereço completo: Complemento:

Vila: Bairro:
Anexo 02

Telefone: Ponto de referência:

COMPOSIÇÃO FAMILIAR
Parentesco em Sexo Freqüentando
Nome relação ao NIS Data de a Escola Escolaridade Observação
responsável Nascimento F M Sim Não
99

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


100
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Data Relato do atendimento


Anexo 03
ANEXO 03

PLANO DE ACOMPANHAMENTO FAMILIAR

Núcleo Regional: CRAS/ Unidade de Atendimento:


Responsável Familiar:
Código Familiar Índice de Vulnerabilidade Social e Familiar (IVSF)

SITUAÇÕES IDENTIFICADAS:

Família contrarreferenciada ao CRAS pelo CREAS Família inserida no PETI

Indicação para atuação conjunta com o CREAS. Histórico de dependência química

Membros da família inseridos em SCFV Presença de idoso na família


Presença de pessoa com deficiência
Membros da família inseridos em SPSB em Domicílio
na família
Família beneficiária PBF Família beneficiária BPC
101
Família com beneficiários do PBF em Descumprimento de Condicionalidades
Família que atende aos critérios de elegibilidade para programas de transferência de renda, mas
que não tem o benefício
Outros: _______________________________________________________________________

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


POTENCIALIDADES VULNERABILIDADES

ANÁLISE DIAGNÓSTICA

OBJETIVO CENTRAL DA INTERVENÇÃO

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 03 - Plano de Acompanhamento Familiar.doc


102
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

AÇÃO RESPONSABILIDADES RESULTADOS

(estratégia de intervenção) OBSERVAÇÕES


PRAZO
CRAS FAMÍLIA
Esperados Obtidos

Prazo para reavaliação do Plano de Ação:

Data de elaboração do Plano: _________/________/________ Data de desligamento: _______/________/________


Técnico responsável: _________________________________________________________ Técnico responsável: _________________________________________________________
Assinatura responsável/família: Assinatura responsável/família:

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 03 - Plano de Acompanhamento Familiar.doc


Anexo 04
ANEXO 04

Núcleo Regional:_________________ CRAS/Unidade de Atendimento:_____________________________

LISTA DE PRESENÇA PARA REUNIÃO

DATA: / /

LOCAL:

COORDENADOR DA REUNIÃO:

PAUTA:

103
NOME COMPLETO TELEFONE

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


OBSERVAÇÕES:

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 04 - Lista de presença para reunião.doc


104
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

ANEXO 05
MEMÓRIA DE REUNIÃO

Núcleo Regional:_________________ CRAS/Unidade atendimento:_____________________________

PARTICIPANTES/ÓRGÃO

LOCAL DATA: / /

PAUTA:
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________

ASSUNTOS DISCUTIDOS PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS RESPONSÁVEIS PELAS PROVIDÊNCIAS


Anexo 05

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 05 - Memoria de reunião.doc


Anexo 06
ANEXO
ANEXO
06 06

Núcleo
Núcleo
Regional:_________________
Regional:_________________
CRAS/Unidade
CRAS/Unidade
atendimento:_____________________________
atendimento:_____________________________

FICHA
FICHA
DE AVALIAÇÃO
DE AVALIAÇÃO
INDIVIDUAL
INDIVIDUAL

Data:Data:
___/ ___/___
___/ ___/___ Grupo:
Grupo:
__________________________________
__________________________________

Ação:Ação:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

MARQUE COMCOM
MARQUE X SOBRE AS CARINHAS:
X SOBRE AS CARINHAS:

1 - Gostei
1 - Gostei
das atividades:
das atividades:

   105
2 - Aprendi
2 - Aprendi
coisas
coisas
novas:
novas:

  
3 - A3minha
- A minha
participação
participação
no grupo
no grupo
foi: foi:

  

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


4 - Quando
4 - Quando
eu tive
eudúvidas
tive dúvidas
alguém
alguém
me ajudou:
me ajudou:

  
5 - Ajudei
5 - Ajudei
os outros
os outros
participantes
participantes
do grupo:
do grupo:

  
6 - Vou
6 - aplicar
Vou aplicar
na minha
na minha
vida o
vida
queo eu
queaprendi
eu aprendi
no grupo:
no grupo:

  
OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES
OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES

Nome: (opcional)
Nome: (opcional)

D:\Fluxo\anexos
D:\Fluxo\anexos
finais\ANEXO
finais\ANEXO
06 - Avaliação
06 - Avaliação
Individual
Individual
do Participante.docx
do Participante.docx
Anexo 07
ANEXO 07 07
ANEXO

Núcleo Regional:_________________
Núcleo CRAS/Unidade
Regional:_________________ atendimento:_____________________________
CRAS/Unidade atendimento:_____________________________

FICHA DE AVALIAÇÃO
FICHA SEMESTRAL
DE AVALIAÇÃO DO PARTICIPANTE
SEMESTRAL DO PARTICIPANTE

Data:Data:
___/ ___/___
___/ ___/___ Grupo: __________________________________
Grupo: __________________________________

Período: de __________________________a
Período: ______________________________________
de __________________________a ______________________________________

MARQUE COMCOM
MARQUE X SOBRE AS CARINHAS:
X SOBRE AS CARINHAS:

1 - Gostei das atividades:


1 - Gostei das atividades:

106   
2 - Aprendi coisas
2 - Aprendi novas:
coisas novas:

  
3 - A 3minha participação
- A minha no grupo
participação foi: foi:
no grupo

  
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

4 - Quando eu tive
4 - Quando eudúvidas alguém
tive dúvidas me ajudou:
alguém me ajudou:

  
5 - Ajudei os outros
5 - Ajudei participantes
os outros do grupo:
participantes do grupo:

  
6 - Vou
6 - aplicar na minha
Vou aplicar vida o
na minha queo eu
vida queaprendi no grupo:
eu aprendi no grupo:

  
OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES
OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES

Nome: (opcional)
Nome: (opcional)

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO
D:\Fluxo\anexos 07 - Avaliação
finais\ANEXO semestral
07 - Avaliação do participante.doc
semestral do participante.doc
Anexo 08

ANEXO 08

ROTEIRO PARA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE GRUPOS

IDENTIFICAÇÃO:

Núcleo Regional:
CRAS:
Local onde acontece o grupo:
Endereço:
107
1 – NOME DO PROJETO

O nome pode ser escolhido a partir da população alvo (por exemplo,


Mulheres que fazem, ou Encontro de Famílias, etc.) ou a partir do objetivo a
que se propõe (por exemplo: Grupo Vivendo Melhor, Grupo Fortalecendo
vínculos, etc.). O nome deve ser sugestivo, indicar a “essência” do grupo, e

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


transmitir uma idéia positiva, pois é por ele que se começa a estimular a
participação. Assim como em uma pessoa, o nome gera uma identificação, o
nome de um grupo também é importante para que ele crie uma personalidade
própria.

2 – JUSTIFICATIVA

A justificativa do projeto é construída a partir das seguintes perguntas:


Porque iniciar este grupo? Qual é a demanda (deste território) que está
despertando a necessidade de se criar o grupo? Qual a importância da criação
deste grupo? Qual a relação deste grupo que está sendo criado com os
objetivos do Serviço que ele está ligado? (SCFV ou PAIF)

3 – OBJETIVOS

Os objetivos devem ser separados em OBJETIVO GERAL E


OBJETIVOS ESPECÍFICOS, sempre tendo em mente que objetivo é aquilo que
eu quero alcançar, no caso, com o grupo que está para ser iniciado. Seria a
resposta à pergunta: Para que iniciar e realizar este grupo? O objetivo tem que
ter relação com a demanda que originou o grupo. Por exemplo: se o grande
número de descumprimento de condicionalidades é que desencadeou a
criação do grupo, então o objetivo deve estar atrelado à demanda, que neste
caso seria a diminuição do descumprimento de condicionalidades. Os objetivos
específicos seriam aqueles que apontam para o objetivo geral e que, se forem
alcançados, subsidiarão o alcance do objetivo maior. Um exemplo de objetivo
específico no caso citado, seria: levantar quais os motivos de descumprimento
de condicionalidades em 100% das famílias acompanhadas. Vale ressaltar que
os objetivos sempre devem ser colocados no tempo infinitivo dos verbos.
4 – PÚBLICO ALVO

Este item trata de registrar claramente PARA QUEM é o grupo. Quem


vai ser convidado? O grupo é aberto à participação de quem exatamente? Em
um grupo de mulheres, por exemplo, basta ser mulher para participar? Qual o
recorte desta população que seria o “alvo” do grupo? Por exemplo: mulheres
em situação de violência intrafamiliar.

5 – METODOLOGIA (OPERACIONALIZAÇÃO)

Este item é muito importante e é onde o leitor do projeto encontrará as


principais informações a respeito do grupo. Lendo a metodologia, é preciso que
se “visualize” o grupo acontecendo, perceber sua dinâmica, se há etapas no
108 desenvolvimento do grupo, e se houver, quais seriam elas? A metodologia é a
resposta à questão: Como? O que será feito e de que forma os objetivos serão
atingidos? A fundamentação teórica também compõe este item, pois toda ação
técnica deve pressupor um subsídio teórico-metodológico que irá embasar a
sua intencionalidade. Deve também ser indicado como será feita a avaliação do
grupo. A enumeração e o detalhamento de cada atividade (dinâmicas que
serão usadas, palestras, visitas, passeios, etc.) que se planeja para o
grupo,pode ser incluída neste item ou separada no item
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

OPERACIONALIZAÇÃO.

6 – PERIODICIDADE

De quanto em quanto tempo o grupo irá acontecer? Semanalmente,


quinzenalmente, mensalmente, bimestralmente? É importante salientar que
quanto mais distantes os encontros mais difícil de se consolidar vínculo entre
os participantes, elemento essencial para o funcionamento de qualquer grupo.

7 – PERÍODO

Todo projeto deve indicar o início de sua realização e a data prevista de


término. Isto não significa que, dentro de uma avaliação, este prazo não possa
ser prorrogado ou estendido, porém é importante que se delimite o período de
desenvolvimento do projeto.

8 – RECURSOS

Este item também deve ser separado em RECURSOS HUMANOS E


RECURSOS MATERIAIS (ou FÍSICOS). Delimita-se aqui quais são as pessoas
(com suas funções) que serão responsáveis pelo grupo (coordenação e
execução das atividades) e quais os materiais que se pretende utilizar
(multimídia, filmes, papel para colagem, pintura, quadro branco, flipchart,
cdplayer, etc.), tudo de acordo com o perfil do grupo e com a metodologia a ser
utilizada.
Anexo 09
ANEXO 09
Núcleo Regional:_________________ CRAS/Unidade atendimento:_____________________________

ROTEIRO PARA IMPLANTAÇÃO DE GRUPOS/CURSOS


1 - NOME DO PROJETO:

2 – RESPONSÁVEL:

3 - PARCEIROS:

4 - JUSTIFICATIVA:

109

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


5- OBJETIVOS:

6 - PÚBLICO ALVO:

7 - OPERACIONALIZAÇÃO (descrever a ação):

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 09 - Roteiro para implantação de grupos de ação continuada.doc


110
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Atividade Previsão Previsão Horário Dia da Recursos Disponível Quantidade Equipe


de início de termino Semana necessários Sim Não
(dia e (dia e mês)
mês)

FORMA DE AVALIAÇÃO

Assinatura do Técnico Responsável: ______________________________ Assinatura do Coordenador do CRAS:_________________________


ANEXO 10

FOLHA DE FREQUÊNCIA MENSAL DO GRUPO

Mês:________ Núcleo Regional:_________________ CRAS/Unidade de Atendimento:______________________________

Nome do Grupo:__________________________ Tipo: PAIF SCFV - 0 a 6 SCFV – 6 a 15 SCFV – 15 a 17 Idosos Outros

Responsável: __________________ Local da atividade:_________________ Dia de Funcionamento:_________________ Horário:____________________

Atividade:__________________________ Instrutor:_____________________ Atividade:__________________________ Instrutor:_____________________

Atividade:__________________________ Instrutor:_____________________ Atividade:__________________________ Instrutor:_____________________

REGISTRO DE FREQUÊNCIA DOS PARTICIPANTES


Nº Código Familiar Nomes Data
Anexo 10

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 10 - Folha de frequência de grupo de ação continuada.doc


111

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


112
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

DATA AÇÕES REALIZADAS

OBSERVAÇÕES E PRINCIPAIS FATOS OCORRIDOS

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 10 - Folha de frequência de grupo de ação continuada.doc


Anexo 11
ANEXO 11

Núcleo Regional:_________________ CRAS/Unidade atendimento:_______________________

PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES

Grupo: _______________________________________________________________________________

Ação: ________________________________________________________________________________

Data: ____/ ____/ ____ Horário : ______________ Local:_______________________________________

Responsável: _________________________________________________________________________

OBJETIVOS DA ATIVIDADE:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 113
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

PLANEJAMENTO / DESENVOLVIMENTO
ETAPAS TEMPO DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL MATERIAIS
PREVISTO NECESSÁRIOS

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Preparação

Desenvolvimento

Encaminhamento

Avaliação

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 11 - Planejamento das atividades.doc


114
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

MAPEAMENTO E DIAGNÓSTICO
IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Código Familiar: Data da Entrevista:
Nome:
Data de Nascimento: NIS:
Gênero: Masc. ( ) Fem: ( )
Nome completo da mãe:
Pessoa Idosa: ( ) Pessoa com deficiência: ( )

INFORMAÇÕES DA VIDA DIÁRIA


( ) mora sozinho ( ) mora com: __________________________________________________________________________
Apresenta dependência: ( ) não ( ) sim
( ) em função da condição de idoso ou PcD, recebe cuidados? ( ) não ( ) sim, de quem?___________

RELAÇÕES FAMILIARES - SITUAÇÕES IDENTIFICADAS


( ) existência de conflitos familiares ( ) isolamento ( ) fragilização de vínculos
( ) impossibilidade de cuidados por parte da família. Descreva o motivo:
Qual é o nível de interação do idoso/ PcD com a família? ( ) bom ( ) regular ( ) nenhum
Existe(m) pessoa(s) na família com quem o idoso/PcD apresente maior vinculação? Identifique:
Anexo 12

Quanto tempo é dispensado para os cuidados com o idoso e PcD: _________


Existe indicação para trabalho conjunto com o CREAS?

RELAÇÕES COMUNITÁRIAS - SITUAÇÕES IDENTIFICADAS


(vínculos significativos que determinam as redes de ajuda mútua da família)
( ) amigos ( ) vizinhos ( ) associações comunitárias ( ) organizações religiosas
( ) grupos culturais ( ) equipamentos públicos ( ) outras relações: _______________________________

BREVE RELATO DA SITUAÇÃO

INDICAÇÃO PARA INCLUSÃO NO SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO


( ) NÃO ( )SIM
Anexo 13
ANEXO 13

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO USUÁRIO - PDU

( ) Idoso ( ) Pessoa com Deficiência

Núcleo Regional:______________ CRAS/Unidade de Atendimento:_______________________________

Nome: ________________________________________________ Cód. Familiar: ____________

IDENTIFICAÇÃO DA(S) VULNERABILIDADE(S)

115

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


IDENTIFICAÇÃO DA(S) POTENCIALIDADE(S)

ANÁLISE DIAGNÓSTICA

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 13 - PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO USUÁRIO.doc


116
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Tempo de duração do PDU: _________________ a _____________________


Periodicidade da intervenção: ( ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal

RELATO DA AÇÃO TÉCNICO


AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS DATA
(o que foi realizado, como, resultados obtidos) RESPONSÁVEL

AVALIAÇÃO PARA DESVINCULAÇÃO

DATA: _____/____/________

TÉCNICO RESPONSÁVEL:

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL FAMILIAR:

D:\Fluxo\anexos finais\ANEXO 13 - PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO USUÁRIO.doc


Anexo 14
ANEXO 14
MAPEAMENTO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL E LOCAL

NÚCLEO REGIONAL _______________________________


CRAS DE REFERÊNCIA ________________________________________________

DADOS CADASTRAIS DA ENTIDADE/ORGANIZAÇÃO SOCIAL


Nome
Endereço
Bairro
Telefone 117
E-mail
Presidente
Elaborador
de Projeto

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


DOCUMENTAÇÃO
( ) CNPJ __________________________________________
( ) Estatuto
( ) Alvará de funcionamento
( ) Licença Sanitária
( ) Outros ____________________________________________________________

APRESENTAÇÃO DA ENTIDADE
Histórico

1
Descrição das atividades desenvolvidas

118
Horário de atendimento
Público alvo atendido
Faixa etária atendida
Capacidade de atendimento
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Infraestrutura Ambientes Nº

Recursos Humanos Profissional Nº

Situação do imóvel Próprio Alugado Cedido

Registro nos CMAS COMTIBA CMDPI CMDPcD


Conselhos – Nº

2
FORMALIZAÇÃO DE CONVÊNIOS

Convênio Nº Vigência
Objeto
Recursos - Fundo FMAS FMCA FMAD FMDPI

Valor bimestral R$ Valor anual R$


Público Alvo Criança e Família Idoso Pessoa com
Adolescente Deficiência

Nº de atendidos 119
Faixa etária

Convênio Nº Vigência
Objeto

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Recursos - Fundo FMAS FMCA FMAD FMDPI

Valor bimestral R$ Valor anual R$


Público Alvo Criança e Família Idoso Pessoa com
Adolescente Deficiência

Nº de atendidos
Faixa etária

Convênio Nº Vigência
Objeto
Recursos - Fundo FMAS FMCA FMAD FMDPI

Valor bimestral R$ Valor anual R$


Público Alvo Criança e Família Idoso Pessoa com
Adolescente Deficiência

Nº de atendidos
Faixa etária

3
Anexo 15

ANEXO 01

FORMULÁRIO DE CADASTRO E ACOMPANHAMENTO DE ORGANIZAÇÕES NÃO


GOVERNAMENTAIS
 Cadastro da Entidade  Acompanhamento
1. IDENTIFICAÇÃO

Entidade Mantenedora:

Núcleo Regional:

Responsável legal pelas informações na Entidade Social:

Endereço:

120 CEP:

Fone: E-mail:

Unidade Executora:

Núcleo Regional e CRAS/CREAS de referêncis:

Responsável legal pelas informações na Entidade Social:


PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Endereço:

CEP:

Fone: E-mail:

Público Alvo: Capacidade de atendimento da Executora:

Número de atendidos:

Faixa etária população atendida:

Horário de atendimento:

Possui inscrição em Conselho Municipal? ( ) Sim ( ) Não Qual? ........................................................................

Número da Inscrição: ................................................................................ Validade; até .........................................................................................

2. SERVIÇOS

SERVIÇOS DE ATENDIMENTO DA UNIDADE EXECUTORA:

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

( ) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos ( ) Capacitação Profissional

( ) Ação Complementar ao PAIF ( ) Capacitação do Adolescente Aprendiz

( ) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para PcD e Idosos

( ) Atividades de Geração de Renda

1
ANEXO 01

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE


( ) Serviço Especializado Em Abordagem Social
( ) Serviço de Proteção Social Especial Para Pessoas Com Deficiência, Idosas e Suas Famílias
( ) Ações complementares à População de Rua
( ) Outro: .................................................................................................

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE


Serviço de Acolhimento Institucional
- para crianças, adolescentes e jovens ( ) Casa-Lar ( ) Abrigo Institucional ( ) Família Acolhedora ou Extensa ( ) República
- para adultos e famílias ( ) Abrigo Institucional ( ) Casa de Passagem
- para mulheres em situação de violência ( ) Abrigo Institucional
- para jovens e adultos com deficiência ( ) Residências Inclusivas
- para idosos ( ) Casa-Lar ( ) Abrigo Institucional - Instituições de Longa Permanência ( ) República
121
3. ATENDIMENTO ÀS FAMÍLIAS: ( ) Sim ( ) Não
( ) Entrevista
( ) Atendimento familiar
( ) Visita domiciliar
( ) Trabalho em grupo
( ) Visita da família na entidade
( ) Reuniões

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


( ) Palestras
( ) Outros / especificar: ...................................................................................................

4. RECURSOS HUMANOS

Escolaridade Profissional Nº Contratados Carga horária Total


Ensino superior

Ensino médio

Ensino básico

Voluntário (contínuo)

TOTAL

2
ANEXO 01

Quantidade de profissionais em relação ao número de usuários Qualificação dos profissionais em relação aos tipos de serviços oferecidos
Parcialmente Parcialmente
Adequado Inadequado Adequado Inadequado
Adequado Adequado

Observações:

122
5. ORGANIZAÇÃO INTERNA

Tipo de registro de acompanhamento do público alvo na instituição


( ) Cadastro ( ) Relatório ( ) Prontuário
( ) Lista de freqüência ( ) Outro, especificar ...............................................

Periodicidade dos registros


( ) Diário ( ) Mensal ( ) Bimestral ( ) Outro, especificar .....................................
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

6. DESCRIÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

07. INFORMAÇÃO TÉCNICA ( Informações relevantes que subsidiem a decisão do Conselho):

3
ANEXO 01

08. MANIFESTAÇÃO DO GESTOR QUANTO AO CUMPRIMENTO DO OBJETO DO ANTIGO


123
CONVÊNIO ( Preencher apenas nos casos de Renovação ):

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Assinatura do Gestor do antigo convênio:

Indicar:

Gestor:________________________________________________________CPF:_____________________________Assinatura:___________________________________

Suplente:______________________________________________________CPF:_____________________________Assinatura:____________________________________

Responsável Técnico:___________________________________________CPF:_____________________________Assinatura:____________________________________

Cargo / Profissão :______________________________________________

E-mail:________________________________________________________

Profissional da FAS que realizou a visita: ______________________________________________ Assinatura__________________________________________________

Supervisor do Núcleo Responsável:__________________________________________________Assinatura:__________________________________________________

Observação: Convênios a serem executados em mais de uma Regional, o Gestor, Suplente e Responsável Técnico serão
indicados pela Diretoria

Data: _____/______/_______

Última atualização: 14/08/12

4
Anexo 16 ANEXO 02

RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DE OBJETO DE ENTIDADES CONVENIADAS


(FMAS,FMCA,FMDPI,FAD)

1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

Núcleo Regional da Mantenedora:

Unidade Executora:
Núcleo Regional:
CRAS: CREAS:

Responsável pelas informações na Entidade Social:

Endereço:
Fone: E-mail:
124
1.1. IDENTIFICAÇÃO DO CONVÊNIO

N.º do Convênio: Fundo:

Objeto do Convênio:

Público Alvo:
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Período de referência da avaliação: mês_________________ ao mês _______________________/__________

2. ATENDIMENTO
Metas do Convênio: _________________________ Metas atendidas: __________________________

SERVIÇOS CONVENIADOS:

Serviços Socioassistenciais:

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA


Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
Ação Complementar ao PAIF
Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para PcD e Idosos.
Outro – Especificar:

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE


Serviço Especializado Em Abordagem Social
Serviço de Proteção Social Especial Para Pessoas Com Deficiência, Idosas e Suas Famílias
Ações complementares à População de Rua
Outro – Especificar:
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE
Serviço de Acolhimento Institucional
- para crianças, adolescentes e jovens: Casa-Lar Abrigo Institucional Família Acolhedora ou Extensa República
- para adultos e famílias: Abrigo Institucional Casa de Passagem
- para mulheres em situação de violência: Abrigo Institucional
- para jovens e adultos com deficiência: Residências Inclusivas
- para idosos: Casa-Lar Abrigo Institucional - Instituições de Longa Permanência República
ANEXO 02

Outros Serviços:
Saúde
Educação
Esporte e Lazer
Cultura
Outros – Descrever:_________________________________________

3. AVALIAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE OBJETO

FMAS
As atividades/serviços/manutenção foram totalmente prestados atendendo aos objetivos do convênio
Houve fiscalização “in loco” e foi realizada por técnico de referência
Houve o cumprimento dos objetivos e o atingimento das metas
O documento pertinente ao cumprimento de objetivos foi emitido pela pessoa competente
125
FMCA
Os Equipamentos estão em uso e dentro das finalidades da transferência
As atividades/serviços/manutenção foram totalmente prestados atendendo aos objetivos do convênio
Houve fiscalização “in loco” e foi realizada por técnico de referência
Houve o cumprimento dos objetivos e o atingimento das metas
O documento pertinente ao cumprimento de objetivos foi emitido pela pessoa competente

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


FMAD
Os Equipamentos estão em uso e dentro das finalidades da transferência
Houve fiscalização “in loco” e foi realizada por técnico de referência
Houve o cumprimento dos objetivos e o atingimento das metas
O documento pertinente ao cumprimento de objetivos foi emitido pela pessoa competente
FMDPI
Os Equipamentos estão em uso e dentro das finalidades da transferência
Houve fiscalização “in loco” e foi realizada por técnico de referência
Houve o cumprimento dos objetivos e o atingimento das metas
O documento pertinente ao cumprimento de objetivos foi emitido pela pessoa competente

3.1. JUSTIFICATIVA DOS ITENS IRREGULARES (não assinalados no item 3)

4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS E ANÁLISE TÉCNICA (de acordo com o cronograma e plano de
trabalho do projeto)

5. ORIENTAÇÕES DURANTE A SUPERVISÃO (somente preencher em caso de irregularidades)


Data Orientações Realizadas: Ciência da Entidade:

Responsável Técnico: Assinatura: ___________________


CPF:_______________________________Matrícula______________________Portaria:________________________Emissão______________________________
Profissional da FAS que realizou a visita:______________________________Assinatura: ____________________________
Gestor:___________________________________________________________Assinatura:____________________________________________________________
Supervisor do Núcleo (caso não seja o Gestor):________________________Assinatura:_____________________________________________________________
Data: ____/____/_____
Ultima atualização: 21/11/12
ELABORAÇÃO

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


127
DIRETORIA DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
Ana Luiza Suplicy Gonçalves

DIRETORIA DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA


Deise Sueli De Pietro Caputo

COORDENAÇÃO GERAL
Ana Luiza Suplicy Gonçalves - diretora
Maria Tereza Gonçalves
Érika Haruno Hayashida
Salma Mancebo Corrêa 129
Giovana Hartkopf

COORDENAÇÃO DE APOIO A PROJETOS E SERVIÇOS - DPSB


Maria Aparecida Martins Camatari - coordenadora
Adriana Teixeira Padilha

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


COORDENAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
- DPSB
Maria Vanderléia Garcia - coordenadora
Suzete Aparecida Fanchin
Vania Laura Bara Araujo Furiatti
Celine Pires Durau Andrade
Daniele Cristina Conti Pereira
Luciana Carolina Cleto de Souza

COORDENAÇÃO DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS A FAMÍLIAS


Maria Tereza Gonçalves - coordenadora
Salma Mancebo Corrêa
Érika Haruno Hayashida
Giovana Hartkopf
Niucéia de Fátima Oliveira
Priscila de Albuquerque Maranhão Polatti Veiga

COORDENAÇÃO DE GERAÇÃO DE RENDA


Paula Tavares Araripe - coordenadora
Lilian Gomes brandão dos Reis
Christopher Nascimento Santos
Mariana Duarte de Lima Moser

COORDENAÇÃO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL


Eloá Cecy Barroso Serpa - coordenadora
Elisangela Stupp
Cleusa de Fátima dos Santos
Annelise Ferreira Leite
COMISSÃO DE REVISÃO DO PROTOCOLO
Adriana Teixeira Padilha
Ana Lúcia Pereira Marun
Antonia Maria Druzian Garcia
Cassiane Stinghen Chagas
Celine Pires Durau Andrade
Claudio Roberto Nunes Alberti
Daniele Cristina Conti Pereira
Érika Haruno Hayashida
Gabriela Boin Mori de Oliveira
Giovana Hartkopf
Katia Fontana Zilli
Lourdes Grabowski
Luciana Carolina Cleto de Souza
130 Maria Aparecida Martins Camatari - coordenadora
Maria Sirlei Nedochetko
Maria Tereza Gonçalves - coordenadora
Maria Vanderléia Garcia Santos - coordenadora
Marici Farion
Paula Tavares Araripe - coordenadora
Roberta Scarabelot Camargo
PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA

Rodrigo David Alves de Medeiros


Rosilda Aparecida Fernandes de Araújo
Rosy Oliva
Salma Mancebo Correa
Sheila Paulling Maichszak dos Santos
Suzete Aparecida Fanchin
Tatiana Possa Schafachek
Tatiane Moiano da Silva
Vania Laura Bara Araujo Furiatti

NÚCLEO REGIONAL BAIRRO NOVO


Rosane Maciel - supervisora
Rose Meri Kovalski - gerente de proteção social básica
Equipe

NÚCLEO REGIONAL BOA VISTA


Marici Farion - supervisora
Cintia Cristiane Leitão Dalcuche - gerente de proteção social básica
Equipe

NÚCLEO REGIONAL BOQUEIRÃO


Ramiro Eugênio de Freitas - supervisor
Alessandra Soares de Menezes - gerente de proteção social básica
Equipe

NÚCLEO REGIONAL CAJURU


Ana Lúcia Pereira Marun - supervisora
Equipe
NÚCLEO REGIONAL CIC
Solange Ilivinski - supervisora
Rodrigo David Alves Medeiros - gerente de proteção social básica
Equipe

NÚCLEO REGIONAL MATRIZ


Adriano Mario Guzzoni - supervisor
Nair Araújo Brito de Macedo - gerente de proteção social básica
Equipe

NÚCLEO REGIONAL PINHEIRINHO


Paula Dorothea Scheffer de Oliveira - supervisora
Maria Sirlei Nedochetko - gerente de proteção social básica
Equipe
131
NÚCLEO REGIONAL PORTÃO
Rosely Bittencourt - supervisora
Cassiane Mari Stinghen Chagas - gerente de proteção social básica
Equipe

NÚCLEO REGIONAL SANTA FELICIDADE

PROTOCOLO DE GESTÃO DOS CRAS DE CURITIBA


Cintia Aumann - supervisora
Sueli Therezinha Lorenzon - gerente de proteção social básica
Equipe

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO FAS

REVISÃO
Elizabete Becke Peixoto – jornalista

APOIO GRÁFICO
Claudio Chi Kine Chan
Diagramação, Impressão e Acabamento:

VIA LASER ARTES GRÁFICAS LTDA.


Rua João de Oliveira Franco, 250 - Fanny
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